O documento resume o capítulo 8 do livro de Daniel. Ele descreve a visão de Daniel sobre a queda dos Impérios Persa e Grego e a ascensão do "chifre pequeno", Antíoco Epifânio. A visão simboliza esses eventos históricos através de figuras de animais. O documento também discute a divisão do Império Grego após a morte de Alexandre, o Grande.
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5. •O capítulo 8 pertence a segunda parte do livro de Daniel (término da parte em aramaico).
•Neste capítulo é relatado a queda dos Impérios: Medo-persa e Grego-macedônico, representados, agora, pelas figuras de um bode e um carneiro. Ênfase para o imperialismo de Antíoco IV Epífanes. Paralelo com capítulos 2 e 7.
•Visão em um livro apocalíptico tem um sentido artificial, um modo velado de tratar de um assunto delicado (crítica ao imperialismo).
INTRODUÇÃO
6. I – A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PERSA E A ASCENSÃO DO IMPÉRIO GREGO
7. I – A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PERSA E A ASCENSÃO DO IMPÉRIO GREGO
•“Apareceu-me, a mim, Daniel” (8.1). Daniel passa de intérprete para receptor de visões.
•O caráter das visões moral e espiritual Vs material e político????
•Há uma repetição do predito na visão do capítulo 7 sobre o segundo e o terceiro impérios.
8. I – A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PERSA E A ASCENSÃO DO IMPÉRIO GREGO
•A visão de Daniel retratava ascensão e queda dos dois impérios que aparecem na visão como o carneiro e como o bode (figuras mitológicas).
•O carneiro da visão era forte e tinha dois chifres, um maior que o outro (8.3): símbolo da aliança imperial dos medos e dos persas, o chifre maior (Dn 8.20).
•Os reis persas utilizavam um emblema com a cabeça de carneiro em ouro sobre a cabeça.
9. I – A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PERSA E A ASCENSÃO DO IMPÉRIO GREGO
•“Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente e para o norte, e para o meio dia” (Dn 8.4). O Império Persa que se expandiu em três direções:
1.Do leste para o oeste (Babilônia, Síria e Ásia Menor);
2.Tanto no norte (Armênia);
3.Como no sul (Egito e Etiópia).
•Na cultura persa, a figura do carneiro era muito popular. Seus chifres são símbolos do poder de domínio e autoridade do carneiro para defender seu rebanho.
10. I – A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PERSA E A ASCENSÃO DO IMPÉRIO GREGO
•“Eis que um bode vinha do ocidente sobre a terra, mas sem tocar no chão” (8.5). Bode com chifre entre os olhos, uma espécie de unicórnio.
•Figura de Alexandre, o Grande, que surgiu com força incrível e com grande mobilidade para conquistar o mundo.
11. I – A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO PERSA E A ASCENSÃO DO IMPÉRIO GREGO
•Quebrou os dois chifres do carneiro (Dn 8.6-7):
•Em 334 a.C., Alexandre cruzou o estreito de Dardanelos e derrotou os sátrapas;
•Pouco tempo depois, venceu Dario III na batalha de Issos (333 a.C.);
•Em 331, venceu o grosso das forças medo- persas na famosa batalha de Gaugamela.
•Em apenas treze anos Alexandre conquistou todo o mundo conhecido de sua época.
13. II. A DIVISÃO DO IMPÉRIO GREGO
•“Aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos” (8.5): Império Grego, que liderado por Alexandre, o Grande, que suplantava tudo e agiam com muita rapidez.
•“Mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada” (8.8).
•Alexandre, quando estava no auge de sua glória militar e política, inesperadamente morre no ano 323 a.C.
14. II. A DIVISÃO DO IMPÉRIO GREGO
•“E subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu” (8.8).
•Surgem “quatro pontas notáveis no lugar da “ponta (chifre) notável”: os quatro principais generais de Alexandre:
•Casandro couberam a Macedônia e a Grécia, no ocidente.
•Lisímaco governou a Trácia e a Bitínia, no norte.
•Ptolomeu governou a Palestina, a Arábia e o Egito, no sul.
•Selêuco governou a Síria e a Babilônia, no oriente.
15. II. A DIVISÃO DO IMPÉRIO GREGO
•Os quatro chifres que surgem em lugar do chifre notável são representados pelas quatro cabeças do leopardo de Dn 7.6.
•Houve muita disputa entre as “quatro cabeças”, em especial, entre duas delas: surgimento do “chifre pequeno”.
16. II. A DIVISÃO DO IMPÉRIO GREGO
“Dividido, o império perdeu a sua universalidade, e a unidade passou a ser garantida apenas pela cultura grega, comum aos quatro.”
(STORNIOLO, 1994, p. 75)
18. III. A ASCENSÃO E QUEDA DO “CHIFRE PEQUENO”
•“E de uma delas saiu uma ponta (chifre) mui pequena, a qual cresceu...” (8.9): “o chifre pequeno” que surge de um dos quatro chifres do bode é Antíoco Epifânio IV (família dos selêucidas – Síria - 175 a 167 a.C.). Ver também Dn 7.8.
•Esta “ponta pequena” cresceu muito, especialmente direcionada para a “terra formosa” (Judá).
19. III. A ASCENSÃO E QUEDA DO “CHIFRE PEQUENO”
•Os versículos 10 e 11 falam de suas ações ultrajantes: profanação do santuário de Israel (entronização de uma estátua de Zeus-Júpiter e sacrifício de porco) e tentativa de acabar com o “sacrifício contínuo” dos judeus.
•Por essas ações, dentre outras, ele é tido com uma figura do anticristo (Ap 13.2). Ver tipologia.
•A visão se cumpriria no “tempo do fim” (8.19): uma época escatológica ou apocalíptica para o povo de Israel?
20. III. A ASCENSÃO E QUEDA DO “CHIFRE PEQUENO”
•“Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora?”; “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (8.14).
•Tempo da perseguição de Antíoco Epifânio e resistência dos judeus (171 a 165 a. C.)
•A interpretação da visão é obrigatória num apocalipse: Gabriel, anjo intérprete (figura típica do gênero apocalipse).
21. III. A ASCENSÃO E QUEDA DO “CHIFRE PEQUENO”
•O anjo esclarece que se trata de uma visão sobre o tempo final (fim da ira 8.17-19).
•“Sem ninguém fazer nada, ele será destruído”: 1) morte por depressão (1 Mc 6); 2) infecção interna fatal (2 Mc 9).
•Virá o Reino de Deus: vinda do messias (Jesus que anunciou o Reino de Deus).
•Os apocalipses são livros de intensa crítica política.
23. •A visão de Daniel demonstra como os medo- persas, que pareciam indestrutíveis são derrotados pelo império grego-macedônico com Alexandre, o Grande, “o chifre nótável”.
•O grande Império Grego também teve seu fim.
•O imperialismo não prevalece contra o Reio de Deus.
•De forma geral, demonstra o controle de Deus sobre a história da humanidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL, Elienai. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
CAZELLES, H. História Política de Israel, desde as origens até Alexandre Magno. São Paulo: Paulus, 1986.
COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Vol. 4. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
DONNER, H. História de Israel e dos Povos Vizinhos. vol. 2, 4ª Edição. São Paulo: Sinodal e EST, 2006.
LIÇÕES BÍBLICAS. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. 4º Trimestre de 2014. Rio de janeiro: CPAD, 2014.
25. MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: o reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. NOTH, Martin. História de Israel. Barcelona: Ediciones Garriga, 1966. GILBERTO, Antonio. Daniel & Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. LOPES, Hernandes Dias. Daniel: um homem amado no céu. São Paulo: Hagnos, 2005. PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, f. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
26. RÖMER, T. A chamada História Deuteronomista. Petrópolis: Vozes, 2008. STORNIOLO, Ivo. Como ler o Livro de Daniel: reino de Deus X imperialismo. São Paulo: Paulus, 1994. VON RAD, G. Teologia do Antigo Testamento. vol. 1-2, São Paulo: ASTE, 1974. ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
27. ESCOLA BIBLICA DOMINICAL NA WEBTV
Comentários: Ev. Natalino das Neves
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