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Francisco de Assis de Souza Filho
 Introdução;
 Aquisição de dados pluviométricos;
 Homogeneidade e Preenchimento de falhas;
 Precipitação Média na Bacia;
 Estatística das Precipitações: comportamento médio, padrões de variação
sazonal, interanual e plurianual;.
 Análise de frequência de chuvas;
 Curvas de Intensidade-Duração-Frequência (IDF) e Desagregação da chuva
diária em horária;
 Hietograma e Relação Precipitação-Área.
• Estimativa de Precipitação média e máxima em bacia hidrográfica.
• Risco de Falha do Sistema
- Avaliação de séries temporais de precipitação;
- Chuva de projeto;
.
• Hidrometeorológico
- Precipitação Máxima Provável (PMP)
• Análise Estatística de Séries de Precipitação
- Análise de Frequência
- Curvas Intensidade-Duração-Frequência
• As variáveis hidrológicas são aleatórias pois não seguem uma
lei de certeza;
• Assim sendo, uma variável hidrológica qualquer tem uma
certa freqüência ou probabilidade de ocorrência que está
associada a um tempo médio;
• Risco;
• Incerteza.
• Funceme
• ANA - hidroweb
• Detecção de erros grosseiros e pontos atípicos
- Dias inexistentes
- Valores anormais de precipitação
• Preenchimento de Falha
- Problemas com os aparelhos de registro ou com o operador do
posto
- Utilizar para totais mensais e anuais, não é recomendável o
preenchimento de chuvas diárias
• Hogeneidade dos dados.
Xs=exp(Xmed+Kn,a Sx)
Xl=exp(Xmed-Kn,a Sx)
KN,a=0,10=-3,62201+6,28446N1/4- 2,49835N1/2 +0,491436 N3/4 – 0,037911N
Naghettine e Pinto (2007-pag 270)
Chow et all (1988-pag 403)
Xs=exp(Xmed+Kn,a Sx)
Xl=exp(Xmed-Kn,a Sx)
KN,a=0,10=-3,62201+6,28446N1/4- 2,49835N1/2 +0,491436 N3/4 – 0,037911N
Naghettine e Pinto (2007-pag 270)
Chow et all (1988-pag)
• Método da Ponderação Regional;
• Regressão linear;
• Regressão linear com peso R;
• Vetor regional
• Método da Ponderação Regional;
• Regressão linear;
• Regressão linear com peso R;
• Vetor regional
• Dentre um grupo de postos, são selecionados pelo menos três que possuam
no mínimo dez anos de dados. Os postos escolhidos devem estar numa região
climatológica semelhante ao posto a ser preenchido.
• Levar em conta os registros pluviométricos de três estações vizinhas
onde:
Px – precipitação ausente que necessita ser preenchida
PA, PB, PC – precipitação postos vizinhos








 C
C
x
B
B
x
A
A
x
x P.
P
P
P.
P
P
P.
P
P
3
1
P
• Na regressão linear simples, as precipitações do posto com falhas e de um ou
mais postos vizinhos são correlacionadas.
• As estimativas dos dois parâmetros da regressão podem ser obtidos com
auxílio de planilha do Excel: ao plotar os dados de precipitação dos dois postos
no tempo e adicionar uma linha de tendência, a equação da regressão linear é
automaticamente gerada
Onde
y : precipitação estimada do posto Y;
a,b : constantes da regressão linear;
x : precipitação do posto a ser correlacionado.
A regressão linear pode ser múltipla.
y = 0,896x + 20,267
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
0,000 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 300,000
Pici x Aeroporto
Exemplo Planilha
• Este método consiste em estabelecer regressões lineares entre o posto a ser
preenchido e cada um dos postos vizinhos. De cada uma das regressões
efetuadas, obtém-se o coeficiente de correlação “r”, e estabelecem-se fatores
de peso para cada posto.
: fator de peso entre os postos ;
: o coeficiente de correlação entre os postos citados;
N : número total de postos considerados.
Após calculados todos os fatores de peso, cuja soma deve ser sempre 1, o
valor a ser preenchido no posto Y é dado por:
• Mudança do aparelho;
• Mudança do método de observação;
• Mudança na inclinação da reta.
Precipitaçãoanualacumulada
1935
1940
1945
1950 Mo
1955
1960
1965
1970
1975
Ma
Precipitação média das estações da região (acumulada)
Pa – Ajustadas atuais
Po – Dados a serem corrigidos
Ma – Declividade atual
Mo – Declividade anterior
Dados de chuva sem problemas de consistência
Discutem-se, a seguir, alguns
casos típicos relativos à aplicação
da análise de dupla massa em que
são identificados, por diferentes
razões, problemas de consistência
dos dados.
Dados de chuva sem problemas de consistência
Discutem-se, a seguir, alguns
casos típicos relativos à aplicação
da análise de dupla massa em que
são identificados, por diferentes
razões, problemas de consistência
dos dados.
b) mudança na declividade,
determinando duas ou mais retas.
Constitui o exemplo típico
derivado da presença de erros
sistemáticos, mudança nas
condições de observação ou a
existência de uma causa física real,
como alterações climáticas no
local provocadas pela presença de
reservatórios artificiais.
Para se considerar a existência de
mudança na declividade, é prática
comum exigir a ocorrência de pelo
menos cinco pontos sucessivos
alinhados segundo a nova
tendência. Para corrigir os valores
correspondentes ao posto sob
análise, existem duas
possibilidades: corrigir os valores
mais antigos para a situação atual
ou corrigir os valores mais
recentes para a condição antiga.
A escolha da alternativa de correção
depende das causas que provocaram a
mudança da declividade. Por exemplo,
se foram detectados erros no período
mais recente, a correção deverá ser
realizada no sentido de preservar a
tendência antiga. Os valores deverão
ser acumulados a partir do período
para o qual se deseja manter a
tendência da reta. Os valores
inconsistentes podem ser corrigidos de
acordo com a seguinte expressão:
c
c i o i
o
M
P = P + (P - P)
M
Onde:
Po = a precipitação acumulada ajustada à tendência desejada.
Pi = valor da ordenada correspondente a interseção das duas tendências
Mc = coeficiente angular da tendência desejada.
Mo = coeficiente angular da tendência a corrigir.
c) Alinhamento dos pontos em retas
paralelas:
O alinhamento dos pontos segundo
retas paralelas caracteriza a existência
de erros de transcrição de um ou mais
dados. Pode, ainda, decorrer da
presença de anos extremos em uma
das séries plotadas. Como exemplo, a
figura ao lado é construída a título de
visualização deste caso. A ocorrência
de alinhamentos segundo duas ou mais
retas aproximadamente horizontais (ou
verticais) pode ser a evidência da
comparação de postos com diferentes
regimes pluviométricos.
d) Distribuição errática dos pontos:
A distribuição errática dos pontos é
geralmente resultado da comparação
de postos com diferentes regimes
pluviométricos, sendo incorreta toda
associação que se deseje fazer entre os
dados dos postos plotados. Uma vez
finalizada a análise de consistência,
pode ser necessária a revisão dos
valores previamente preenchidos. O
preenchimento das séries é uma tarefa
que deve ser efetuada antes da análise
de consistência, para evitar distorções
no gráfico de dupla massa. Quando
neste gráfico forem observadas
modificações de tendências, o
preenchimento deverá ser revisado.
• Chuva não é uniforme
• Altura média precipitada
• Metodologias
- Aritmético
- Isoietas
- Thiessen
• Maior simplicidade
• Restrições:
- Postos uniformemente distribuídos
- Relevo plano
- Valores próximos da média
100
90
92 88
85 80 80
78 77
70
69
70
60
• Procedimento
1. Traçar Isoietas
2. Para cada par sucessivo, calcular a altura média precipitada
3. Planimetrar área entre isoietas
4.
onde:
hi = valor da isoieta da origem i
Ai = área entre isoietas sucessivas
A = área total
 
A
2
A.hh
h
i1ii 

100
90
92 88
85 80 80
78 77
70
69
70
60
• Visão Geral
- Os aparelhos não precisam estar uniformemente distribuídos;
- Cada posto – ponderado por sua área de influência.
• Metodologia
- Unir os postos por retas;
- Traçar as mediatrizes dessas retas – formando polígonos;
- Lados do polígono – limites da área de influência de cada posto
.


i
ii
A
A.P
P
65,0
48,8
71,6
57,1
60,0
39,1 117,3
75,7
127,0
65,0
48,8
71,6
57,1
60,0
39,1 117,3
75,7
127,0
65,0
48,8
71,6
57,1
60,0
39,1 117,3
75,7
127,0
• Estatística
• Variável aleatória: não possui um explicação determinista da sua ocorrência
• População: é o universo de possibilidades de ocorrência de uma variável
aleatória.
• Amostra: é a quantidade de resultados que me permite estimar as estatísticas
da população.
• Amostra representativa: as estatísticas da amostras devem ser
representativas da população. O número de anos de uma amostra de valores é
importante, mas não significa tudo.
• Valores independentes: os valores da amostra não devem apresentar
correlação entre si.
• População - Sinônimo de espaço amostral,
descreve o conjunto completo de todos os
valores representativos de um determinado
processo aleatório.
• Amostra - Qualquer subconjunto da
população.
• Parâmetros - Quantidades que são descritivas da população em um
modelo estatístico. Normalmente, as letras gregas são usadas para denotar
parâmetros estatísticos.
• Estatística amostral (ou simplesmente estatística): quantidades
calculadas com base em observações da amostra.
• Amostra, Universo e População
• Pergunta: Será que a amostra é representativa do universo?
Para responder, deve-se verificar as características amostrais e compará-las com as
características universais.
Exemplo: 0 X
• Frequência
• Probabilidade : A probabilidade é a chance de ocorrência de uma variável.
• Variável Estacionária: uma variável é estacionária quando as suas estatísticas
não variam com o tempo e Não- Estacionária no caso contrário.
• Hidrologia estocástica: trata da estatística temporal. Conceitos de
probabilidade para avaliar a variabilidade temporal de uma variável aleatória.
• Frequência
• Probabilidade : A probabilidade é a chance de ocorrência de uma variável.
• Variável Estacionária: uma variável é estacionária quando as suas estatísticas
não variam com o tempo e Não- Estacionária no caso contrário.
• Hidrologia estocástica: trata da estatística temporal. Conceitos de
probabilidade para avaliar a variabilidade temporal de uma variável aleatória.
A estatística é baseada na análise da série de dados observados ao longo do
tempo;
Os estudos estatísticos dessas séries tem aplicações das mais diversas, tais
como:
• O comportamento climático e hidrológico regionais (série de valores médios);
• Projetos agrícolas (séries de valores mínimos);
• Projetos de obras hidráulicas (série de vazões máximas).
• Agrupamento em classes de frequência
• Definir o nº de classes (N)
nN 
• Definir a amplitude de cada classe (ac)
N
A
classesden
globalamplitude
a G
c 


• Agrupamento em classes de frequência
• Definir o nº de classes (N)
nN 
• Definir a amplitude de cada classe (ac)
N
A
classesden
globalamplitude
a G
c 


Calcular o histograma da precipitação total anual do posto de Fortaleza.
• Valor Central
• Dispersão
• Assimetria
• Achatamento
• Média Aritmética
• Média Geométrica
• Média Harmônica
• Mediana
• Moda
Dispersão Assimetria
xxmo xmd
(a) Positively Skewed, x>0
fx(x)
x
xmd xmo
x
(c) Negatively skewed, x<0
fx(x)
x
xxmo=xmd
(b) Symmetric, x=0
fx(x)
x
x
(a) Uni-modal distribution
fx(x)
x
(b) Bi-modal distribution
fx(x)
Comparar a estatística descritiva do total anual de precipitação do posto
pluviométrico de Fortaleza e de Quixeramobim utilizando a planilha Excel.
• Os processos hidrológicos são aleatórios, logo, podem serem inferidos por
uma lei de probabilidade.
• As leis de probabilidade são funções contínuas usadas para a estimativa de
um dado evento hidrológico e precisam ser previamente ajustadas.
• O ajustamento consiste na verificação da representatividade da lei da
probabilidade em relação as frequências de ocorrência do processo hidrológico.
• Calcular o ponto médio de cada classe;
• Frequência absoluta;
• Frequência relativa;
• Frequência relativa acumulada.
.
Função densidade de probabilidade Função distribuição acumulada
P
Tr
1
1P1

Tr
1
P 
PMAX PREC.
O período de Tempo de médio
(medido em anos) em que
determinado evento deve ser
igualado ou superado pelo menos
uma vez
F
Tr
1

• A frequência é o número de vezes que um evento pode se repetir;
• Em hidrologia a frequência de um evento está associada a magnitude do
evento.
• O tempo médio em que um certo valor da variável pode voltar a ocorrer é
denominado tempo de retorno.
• O período de retorno, ou tempo de recorrência, é o inverso da probabilidade
excedente:
)(
1
xXP
T


Distribuição de Frequência acumulada
Onde:
m = ordem do evento;
n = n° de dados.
ordem P(mm) ordem P(mm)
1910 P(1910) 1 Pmáx 1/(n+1) 1 Pmín. 1/(n+1)
1911 P(1911) 2 . 2/(n+1) 2 . 2/(n+1)
1912 P(1912) 3 . 3/(n+1) 3 . 3/(n+1)
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
n P(n) n Pmín. n/(n+1) n Pmáx n/(n+1)
Rol crescente
Ano P (mm) F(X >= x)
Rol decrescente
F(X <= x)
Ver Exemplo
Calcular a função distribuição acumulada da precipitação total anual do posto
de Fortaleza.
O risco de uma obra falhar uma ou mais vezes ao longo de sua vida útil é igual a:
n
T
R 






1
11
Onde:
T = Período de Retorno (em anos);
n = É a vida útil da obra (em anos);
R = É o risco.
1. Calcular o risco de falha durante a vida útil de um bueiro que foi calculado
para um período de retorno de 5 anos, sabendo que a vida útil do mesmo é
de 30 anos.
2. Calcule o risco de falha de uma barragem nos próximos 50 anos sabendo o
vertedouro foi dimensionado para um período de retorno de 1000 anos.
Ajuste gráfico aos pontos das equações de posição de locação ou plotagem
1n
m
)Qq(P m


12,0n
44,0m
)Qq(P



Normal
Gumbel
Onde m é ordem dos valores (decrescente) da amostra
N é o tamanho da amostra.
MODIFICAR PARA
PRECIPITAÇÃO EM FORTALEZA
A vazão média tem chance de 10% de ser maior que 27 m3/s em um ano
qualquer ou com risco de 10 anos
Gama 3- Log Pearson
Normal, Log-Normal
Todas as distribuições C=0,4
Todas as distribuições
Gumbel e GEV a=0,44
Ver Naghettini e Pinto(2007-302)
 Precipitações e Vazões Medias
▪ Normal (simétrica e utilizada para vazões médias ou precipitações médias)
▪ Gama
 Máximas
▪ Extremos
✓ Gumbel (Extremo tipo I)
▪ Pearson
✓ Pearson Tipo III
✓ Log Pearson Tipo III (Padrao nos EUA)
▪ Log-Normal
Função Densidade de Probabilidade
Gauss
Gamma
Gumbel







 

2
2
2
)(
2
1
),;(




x
exf





 


 



x
exxf 1
)(
1
),;(
 )(
)(
),;(






x
ex
exf
1. Máxima Verossemelhança
2. Método dos Momentos
3. Método dos L-Momentos (LM)
4. Generalized Maximum Likelihood (GML)
• rth-ordem do produto-momento de X sobre qualquer ponto de referência X =
x0 é definido, para o caso contínuo, como
ao passo que para o caso discreto,
onde E [X] é um operador esperança matematica.
Na prática, os primeiros três momentos (r = 1, 2, 3) são utilizados para descrever
a tendência central, variabilidade e assimetria.
         
r r r
o o x o x
- -
E X x = x x f x dx= x x dF x
 
 
   
   
     
1
K
r r
o k o x k
k=
E X x = x x p x  
  
Dois tipos de produto-momento são comumente utilizados:
- Momentos-bruto: μr'= E [Xr] rth-ordem momento sobre a origem;
- Momentos centrais: μr = E [(X - μx)r] = rth-ordem momento central.
Relações entre os dois tipos de produto-momentos são:
 
0
1
r
i i '
r,i x r ir
i=
= μμ C   0
r
' i
r,ir x r i
i=
μ = μC  
onde Cn,x = coeficiente binomial = n! / (x! (n-x)!)
As principais desvantagens do produto-momentos são:
(1)Estimativa da observação da amostra é sensível à presença de outliers;
(2)A precisão das amostras do produto-momentos se deteriora rapidamente
com o aumento da ordem dos momentos.
• Qui- Quadrado (c2)
• Kolmogorov-Smirnov (KS)
Naghettini e Pinto (2007-pag270-Cap7.4)
Chow et all (1988-pag 367)
• Forma Geral para as funções de frequência (Chow)
• Tipos de Distribuição
– Valores Médios
• Distribuição de Gauss
• Distribuição Gamma
– Valores Extremos
• Gumbel
xkxx 
Fórmula Geral da Função de
Frequencia (Chow)
xTKxx 
Distribuição de Extremos Tipo I: Gumbel







 )]
1
([5772.0
6
Tr
Tr
LNLNKT

)]}
6
5572,0(exp[exp{1
1
TK
Tr



Fórmula Geral da Função de Frequencia (Chow)
Distibuição de Extremos tipo III: Log-Pearson
Probabilidade
de
excedência
xTKxx 
Tr
1
p  )5.00()
1
(
2/1
2






 p
p
LNw
32
2
001308.0189269.0432788.11
10328.0802853.0515517.2
www
ww
wz



      5
3
1
16
3
1
1 432232
kT zkkzkzzkzzK 
 
  snn
xxn
C
n
i
i
s
21
1
3



Coeficiente de assimetriaOnde k = Cs/6
• Altura
• Duração
• Intensidade
• Frequência
- Método California
- Método de Kimbal
n
m
F 
1

n
m
F
Para um dado Tr  Pmax = 100mm
Mas dado 2 chuvas de 100mm qual é a mais perigosa?
(Inundações, romper barragens, etc.)
100mm em 4 horas – 25mm/h
ou
100mm em 1 hora – 100mm/h
Então não é só a altura que interessa mas também a intensidade.
)duração(
)altura(
d
h
i 
0
50
100
150
200
250
0 10 20 30 40 50 60 70
Duração (minutos)
Intensidade(mm/hora)
i (TR=10)
i (TR=20)
1
10
100
1000
1 10 100
Duração (minutos)
Intensidade(mm/hora)
i (TR=10)
i (TR=100)
IDF Fortaleza
Análise das Precipitações no Pluviográfo
5, 10, 15, 30 e 60 minutos e
1,2,4,6,12,18,24 horas
IDF máxima precipitação em Chicago
• Uma curva IDF não é uma evolução temporal da chuva dentro de uma
tempestade.
• Curvas IDF são frequentemente formuladas com a equação de Horner
c
m
T
bD
aT
Di
)(
)(


Em geral, é usual, em Hidrologia, empregar-se equações do tipo:
A equação de Chuva para Fortaleza é
n
m
Bt
KT
i
)( 

61,0
18,0
)8(
99,506


t
Tr
i
Onde:
i = intensidade da chuva;
K, m, B e n são parâmetros a
determinar;
t = duração da chuva;
T = período de retorno em anos.
São Paulo Curitiba Fortaleza
Onde: t = min; Tr = anos, i = mm/h
Para cidades que não tenham suas equações de chuva intensa:
• Outros Métodos: Otto Pfafstetter
Taborga Torrigo
)22(
T7,3462
1,025
0,172
r


t
i )20(
T1239
0,74
0,15
r


t
i
)8(
T99,506
0,61
0,18
r


t
i
Otto Pfafstetter apresenta gráficos em escala bilogarítmica, associando a
altura da precipitação (P) com seu período de retorno (T) e duração ( t ) que
utiliza a seguinte fórmula.
  t.c1log.bt.a. 





 

T
B
TP
onde a, b, e c são valores característicos de cada posto e  e  são função da
duração ( t ).
Chuvas Intensas – Pluviógrafos
• Número limitado de pluviógrafos.
• Notadamente em bacias pequenas.
• Este método prescinde de registros e pluviógrafos, sendo suficiente os
dados obtidos pluviômetros.
Chuvas máximas diárias anuais
observadas em Várzea Alegre
no período de 1913/1972.
Para cada posto do
THIESSEN.
Passo 1. PMAX
para cada ano
Passo 2. Ajustar uma distribuição de probabilidade
Passo 3. PMAX associada a cada Tr (PMAX de 1 dia)
TR = 100 anos, P = 154,4mm
TR = 200 anos, P = 164,7mm
TR = 500 anos, P = 178,2mm
TR = 1000 anos, P = 186,2mm
Passo 4. Precipitação máxima diária na bacia.
Pondera precipitação máxima de cada posto por seu peso no THIESSEN.
Passo 5. Conversão de Pmax(1dia)  Pmax(24h)
P24h = 1,1 P1dia
Passo 6. Conversão de P24h  P1h
a) Isozonas
b) Tabela – Valores de R
P1h = R x P24h
Passo 7. (Caso tenha usado só 1 posto)
Onde:
Pa = precipitação média sobre a bacia;
Po = precipitação no centro de gravidade da bacia, tomada igual a
precipitação em Várzea Alegre;
w = constante que depende do local (0,22 para região NE do Brasil);
A = área da bacia hidrográfica (71,8 km2);
Ao = área base na qual Pa = P0 (Linsley  25km2).
    
Pa
ESPACIAL
oP
PONTUAL MAXMAX PP 









Oo
a
A
A
logW1
P
P
9,0
P
P
o
a

Passo 7. (Continuação)
Passo 8.
Determinação das precipitações intensas para durações entre 1 e 24 horas para
os Tr citados.
Hietogramas de tipos de tempestades típicas
1 quantil 3 quantil2 quantil 4 quantil
Distribuições temporais para as tormentas quartil, associadas à probabilidade de ocorrência.
Onde P é o total de chuva, td é a duração, r é um parâmetro que indica o
tempo em que ocorre a precipitação máxima (0,4-0,5) e im é a intensidade de
chuva máxima.
i) Divide-se a duração da chuva (td) em N intervalos com duração
ii) Para cada intervalo de tempo calcula-se a intensidade média da chuva no
intervalo utilizando-se a IDF
com j variando de 1 até N
iii) Calcula-se o total de chuva em cada intervalo
N
t
t d

 n
m
Btj
KTr
tji

 )(
))1(()()( tjPtjPtjP 
iv) Este é uma sequência em ordem decrescente por construção. Posiciona-se
estes valores no hietograma cabendo ao maior valor a posição central o
segundo maior a sua esquerda, o terceiro maior a sua direita e assim
sucessivamente como mostra a figura ao lado.
The alternating block hyetograph model
Curva de fator de redução de área estabelecida pelo Weather Bureau
Com:
P = chuva média sobre a área A, em mm/h
P0 = chuva no epicentro da tempestade , em mm/h
A = área da bacia em km2
K e m = parâmetros que variam com a duração, para um
certo tipo de tormenta.
m
-kA
oP = P e
    
Pa
ESPACIAL
oP
PONTUAL MAXMAX PP 









Oo
a
A
A
logW1
P
P
Onde:
Pa = precipitação média sobre a bacia;
Po = precipitação no centro de gravidade da bacia, tomada igual a
precipitação em Várzea Alegre;
w = constante que depende do local (0,22 para região NE do Brasil);
A = área da bacia hidrográfica (71,8 km2);
Ao = área base na qual Pa = P0 (Linsley  25km2).
9,0
P
P
o
a

Figura. Comparação entre relações
altura-área para alguns países:
Estados Unidos da América (USA)
para 30 minutos e 1 hora, Inglaterra
(UK) para 30 minutos e 1 hora,
França para 30 minutos, Noruega
(Oslo) para 30 minutos, Iugoslávia
(Zagreb) para 1 hora e Suécia (Lund)
para 30 minutos e 1 hora
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Precipitação

  • 1. Francisco de Assis de Souza Filho
  • 2.  Introdução;  Aquisição de dados pluviométricos;  Homogeneidade e Preenchimento de falhas;  Precipitação Média na Bacia;  Estatística das Precipitações: comportamento médio, padrões de variação sazonal, interanual e plurianual;.
  • 3.  Análise de frequência de chuvas;  Curvas de Intensidade-Duração-Frequência (IDF) e Desagregação da chuva diária em horária;  Hietograma e Relação Precipitação-Área.
  • 4.
  • 5.
  • 6. • Estimativa de Precipitação média e máxima em bacia hidrográfica. • Risco de Falha do Sistema - Avaliação de séries temporais de precipitação; - Chuva de projeto; .
  • 7. • Hidrometeorológico - Precipitação Máxima Provável (PMP) • Análise Estatística de Séries de Precipitação - Análise de Frequência - Curvas Intensidade-Duração-Frequência
  • 8.
  • 9.
  • 10. • As variáveis hidrológicas são aleatórias pois não seguem uma lei de certeza; • Assim sendo, uma variável hidrológica qualquer tem uma certa freqüência ou probabilidade de ocorrência que está associada a um tempo médio;
  • 12.
  • 13. • Funceme • ANA - hidroweb
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. • Detecção de erros grosseiros e pontos atípicos - Dias inexistentes - Valores anormais de precipitação • Preenchimento de Falha - Problemas com os aparelhos de registro ou com o operador do posto - Utilizar para totais mensais e anuais, não é recomendável o preenchimento de chuvas diárias • Hogeneidade dos dados.
  • 21. Xs=exp(Xmed+Kn,a Sx) Xl=exp(Xmed-Kn,a Sx) KN,a=0,10=-3,62201+6,28446N1/4- 2,49835N1/2 +0,491436 N3/4 – 0,037911N Naghettine e Pinto (2007-pag 270) Chow et all (1988-pag 403)
  • 22. Xs=exp(Xmed+Kn,a Sx) Xl=exp(Xmed-Kn,a Sx) KN,a=0,10=-3,62201+6,28446N1/4- 2,49835N1/2 +0,491436 N3/4 – 0,037911N Naghettine e Pinto (2007-pag 270) Chow et all (1988-pag)
  • 23. • Método da Ponderação Regional; • Regressão linear; • Regressão linear com peso R; • Vetor regional
  • 24. • Método da Ponderação Regional; • Regressão linear; • Regressão linear com peso R; • Vetor regional
  • 25. • Dentre um grupo de postos, são selecionados pelo menos três que possuam no mínimo dez anos de dados. Os postos escolhidos devem estar numa região climatológica semelhante ao posto a ser preenchido. • Levar em conta os registros pluviométricos de três estações vizinhas onde: Px – precipitação ausente que necessita ser preenchida PA, PB, PC – precipitação postos vizinhos          C C x B B x A A x x P. P P P. P P P. P P 3 1 P
  • 26. • Na regressão linear simples, as precipitações do posto com falhas e de um ou mais postos vizinhos são correlacionadas. • As estimativas dos dois parâmetros da regressão podem ser obtidos com auxílio de planilha do Excel: ao plotar os dados de precipitação dos dois postos no tempo e adicionar uma linha de tendência, a equação da regressão linear é automaticamente gerada Onde y : precipitação estimada do posto Y; a,b : constantes da regressão linear; x : precipitação do posto a ser correlacionado. A regressão linear pode ser múltipla. y = 0,896x + 20,267 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 0,000 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 300,000 Pici x Aeroporto Exemplo Planilha
  • 27. • Este método consiste em estabelecer regressões lineares entre o posto a ser preenchido e cada um dos postos vizinhos. De cada uma das regressões efetuadas, obtém-se o coeficiente de correlação “r”, e estabelecem-se fatores de peso para cada posto. : fator de peso entre os postos ; : o coeficiente de correlação entre os postos citados; N : número total de postos considerados. Após calculados todos os fatores de peso, cuja soma deve ser sempre 1, o valor a ser preenchido no posto Y é dado por:
  • 28. • Mudança do aparelho; • Mudança do método de observação; • Mudança na inclinação da reta.
  • 29. Precipitaçãoanualacumulada 1935 1940 1945 1950 Mo 1955 1960 1965 1970 1975 Ma Precipitação média das estações da região (acumulada) Pa – Ajustadas atuais Po – Dados a serem corrigidos Ma – Declividade atual Mo – Declividade anterior
  • 30. Dados de chuva sem problemas de consistência Discutem-se, a seguir, alguns casos típicos relativos à aplicação da análise de dupla massa em que são identificados, por diferentes razões, problemas de consistência dos dados.
  • 31. Dados de chuva sem problemas de consistência Discutem-se, a seguir, alguns casos típicos relativos à aplicação da análise de dupla massa em que são identificados, por diferentes razões, problemas de consistência dos dados.
  • 32. b) mudança na declividade, determinando duas ou mais retas. Constitui o exemplo típico derivado da presença de erros sistemáticos, mudança nas condições de observação ou a existência de uma causa física real, como alterações climáticas no local provocadas pela presença de reservatórios artificiais.
  • 33. Para se considerar a existência de mudança na declividade, é prática comum exigir a ocorrência de pelo menos cinco pontos sucessivos alinhados segundo a nova tendência. Para corrigir os valores correspondentes ao posto sob análise, existem duas possibilidades: corrigir os valores mais antigos para a situação atual ou corrigir os valores mais recentes para a condição antiga.
  • 34. A escolha da alternativa de correção depende das causas que provocaram a mudança da declividade. Por exemplo, se foram detectados erros no período mais recente, a correção deverá ser realizada no sentido de preservar a tendência antiga. Os valores deverão ser acumulados a partir do período para o qual se deseja manter a tendência da reta. Os valores inconsistentes podem ser corrigidos de acordo com a seguinte expressão: c c i o i o M P = P + (P - P) M Onde: Po = a precipitação acumulada ajustada à tendência desejada. Pi = valor da ordenada correspondente a interseção das duas tendências Mc = coeficiente angular da tendência desejada. Mo = coeficiente angular da tendência a corrigir.
  • 35. c) Alinhamento dos pontos em retas paralelas: O alinhamento dos pontos segundo retas paralelas caracteriza a existência de erros de transcrição de um ou mais dados. Pode, ainda, decorrer da presença de anos extremos em uma das séries plotadas. Como exemplo, a figura ao lado é construída a título de visualização deste caso. A ocorrência de alinhamentos segundo duas ou mais retas aproximadamente horizontais (ou verticais) pode ser a evidência da comparação de postos com diferentes regimes pluviométricos.
  • 36. d) Distribuição errática dos pontos: A distribuição errática dos pontos é geralmente resultado da comparação de postos com diferentes regimes pluviométricos, sendo incorreta toda associação que se deseje fazer entre os dados dos postos plotados. Uma vez finalizada a análise de consistência, pode ser necessária a revisão dos valores previamente preenchidos. O preenchimento das séries é uma tarefa que deve ser efetuada antes da análise de consistência, para evitar distorções no gráfico de dupla massa. Quando neste gráfico forem observadas modificações de tendências, o preenchimento deverá ser revisado.
  • 37.
  • 38. • Chuva não é uniforme • Altura média precipitada • Metodologias - Aritmético - Isoietas - Thiessen
  • 39. • Maior simplicidade • Restrições: - Postos uniformemente distribuídos - Relevo plano - Valores próximos da média 100 90 92 88 85 80 80 78 77 70 69 70 60
  • 40. • Procedimento 1. Traçar Isoietas 2. Para cada par sucessivo, calcular a altura média precipitada 3. Planimetrar área entre isoietas 4. onde: hi = valor da isoieta da origem i Ai = área entre isoietas sucessivas A = área total   A 2 A.hh h i1ii   100 90 92 88 85 80 80 78 77 70 69 70 60
  • 41. • Visão Geral - Os aparelhos não precisam estar uniformemente distribuídos; - Cada posto – ponderado por sua área de influência. • Metodologia - Unir os postos por retas; - Traçar as mediatrizes dessas retas – formando polígonos; - Lados do polígono – limites da área de influência de cada posto .   i ii A A.P P
  • 45.
  • 46. • Estatística • Variável aleatória: não possui um explicação determinista da sua ocorrência • População: é o universo de possibilidades de ocorrência de uma variável aleatória. • Amostra: é a quantidade de resultados que me permite estimar as estatísticas da população. • Amostra representativa: as estatísticas da amostras devem ser representativas da população. O número de anos de uma amostra de valores é importante, mas não significa tudo. • Valores independentes: os valores da amostra não devem apresentar correlação entre si.
  • 47. • População - Sinônimo de espaço amostral, descreve o conjunto completo de todos os valores representativos de um determinado processo aleatório. • Amostra - Qualquer subconjunto da população. • Parâmetros - Quantidades que são descritivas da população em um modelo estatístico. Normalmente, as letras gregas são usadas para denotar parâmetros estatísticos. • Estatística amostral (ou simplesmente estatística): quantidades calculadas com base em observações da amostra.
  • 48. • Amostra, Universo e População • Pergunta: Será que a amostra é representativa do universo? Para responder, deve-se verificar as características amostrais e compará-las com as características universais. Exemplo: 0 X
  • 49. • Frequência • Probabilidade : A probabilidade é a chance de ocorrência de uma variável. • Variável Estacionária: uma variável é estacionária quando as suas estatísticas não variam com o tempo e Não- Estacionária no caso contrário. • Hidrologia estocástica: trata da estatística temporal. Conceitos de probabilidade para avaliar a variabilidade temporal de uma variável aleatória.
  • 50. • Frequência • Probabilidade : A probabilidade é a chance de ocorrência de uma variável. • Variável Estacionária: uma variável é estacionária quando as suas estatísticas não variam com o tempo e Não- Estacionária no caso contrário. • Hidrologia estocástica: trata da estatística temporal. Conceitos de probabilidade para avaliar a variabilidade temporal de uma variável aleatória.
  • 51. A estatística é baseada na análise da série de dados observados ao longo do tempo; Os estudos estatísticos dessas séries tem aplicações das mais diversas, tais como: • O comportamento climático e hidrológico regionais (série de valores médios); • Projetos agrícolas (séries de valores mínimos); • Projetos de obras hidráulicas (série de vazões máximas).
  • 52.
  • 53. • Agrupamento em classes de frequência • Definir o nº de classes (N) nN  • Definir a amplitude de cada classe (ac) N A classesden globalamplitude a G c   
  • 54. • Agrupamento em classes de frequência • Definir o nº de classes (N) nN  • Definir a amplitude de cada classe (ac) N A classesden globalamplitude a G c   
  • 55. Calcular o histograma da precipitação total anual do posto de Fortaleza.
  • 56.
  • 57. • Valor Central • Dispersão • Assimetria • Achatamento
  • 58. • Média Aritmética • Média Geométrica • Média Harmônica • Mediana • Moda
  • 59.
  • 61. xxmo xmd (a) Positively Skewed, x>0 fx(x) x xmd xmo x (c) Negatively skewed, x<0 fx(x) x xxmo=xmd (b) Symmetric, x=0 fx(x) x
  • 62. x (a) Uni-modal distribution fx(x) x (b) Bi-modal distribution fx(x)
  • 63.
  • 64. Comparar a estatística descritiva do total anual de precipitação do posto pluviométrico de Fortaleza e de Quixeramobim utilizando a planilha Excel.
  • 65.
  • 66. • Os processos hidrológicos são aleatórios, logo, podem serem inferidos por uma lei de probabilidade. • As leis de probabilidade são funções contínuas usadas para a estimativa de um dado evento hidrológico e precisam ser previamente ajustadas. • O ajustamento consiste na verificação da representatividade da lei da probabilidade em relação as frequências de ocorrência do processo hidrológico.
  • 67. • Calcular o ponto médio de cada classe; • Frequência absoluta; • Frequência relativa; • Frequência relativa acumulada. .
  • 68. Função densidade de probabilidade Função distribuição acumulada
  • 69. P Tr 1 1P1  Tr 1 P  PMAX PREC. O período de Tempo de médio (medido em anos) em que determinado evento deve ser igualado ou superado pelo menos uma vez F Tr 1 
  • 70. • A frequência é o número de vezes que um evento pode se repetir; • Em hidrologia a frequência de um evento está associada a magnitude do evento.
  • 71. • O tempo médio em que um certo valor da variável pode voltar a ocorrer é denominado tempo de retorno. • O período de retorno, ou tempo de recorrência, é o inverso da probabilidade excedente: )( 1 xXP T  
  • 72. Distribuição de Frequência acumulada Onde: m = ordem do evento; n = n° de dados.
  • 73. ordem P(mm) ordem P(mm) 1910 P(1910) 1 Pmáx 1/(n+1) 1 Pmín. 1/(n+1) 1911 P(1911) 2 . 2/(n+1) 2 . 2/(n+1) 1912 P(1912) 3 . 3/(n+1) 3 . 3/(n+1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . n P(n) n Pmín. n/(n+1) n Pmáx n/(n+1) Rol crescente Ano P (mm) F(X >= x) Rol decrescente F(X <= x) Ver Exemplo
  • 74. Calcular a função distribuição acumulada da precipitação total anual do posto de Fortaleza.
  • 75. O risco de uma obra falhar uma ou mais vezes ao longo de sua vida útil é igual a: n T R        1 11 Onde: T = Período de Retorno (em anos); n = É a vida útil da obra (em anos); R = É o risco.
  • 76.
  • 77. 1. Calcular o risco de falha durante a vida útil de um bueiro que foi calculado para um período de retorno de 5 anos, sabendo que a vida útil do mesmo é de 30 anos. 2. Calcule o risco de falha de uma barragem nos próximos 50 anos sabendo o vertedouro foi dimensionado para um período de retorno de 1000 anos.
  • 78. Ajuste gráfico aos pontos das equações de posição de locação ou plotagem 1n m )Qq(P m   12,0n 44,0m )Qq(P    Normal Gumbel Onde m é ordem dos valores (decrescente) da amostra N é o tamanho da amostra.
  • 79. MODIFICAR PARA PRECIPITAÇÃO EM FORTALEZA A vazão média tem chance de 10% de ser maior que 27 m3/s em um ano qualquer ou com risco de 10 anos
  • 80. Gama 3- Log Pearson Normal, Log-Normal Todas as distribuições C=0,4 Todas as distribuições Gumbel e GEV a=0,44 Ver Naghettini e Pinto(2007-302)
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.  Precipitações e Vazões Medias ▪ Normal (simétrica e utilizada para vazões médias ou precipitações médias) ▪ Gama  Máximas ▪ Extremos ✓ Gumbel (Extremo tipo I) ▪ Pearson ✓ Pearson Tipo III ✓ Log Pearson Tipo III (Padrao nos EUA) ▪ Log-Normal
  • 87. Função Densidade de Probabilidade Gauss Gamma Gumbel           2 2 2 )( 2 1 ),;(     x exf               x exxf 1 )( 1 ),;(  )( )( ),;(       x ex exf
  • 88.
  • 89. 1. Máxima Verossemelhança 2. Método dos Momentos 3. Método dos L-Momentos (LM) 4. Generalized Maximum Likelihood (GML)
  • 90. • rth-ordem do produto-momento de X sobre qualquer ponto de referência X = x0 é definido, para o caso contínuo, como ao passo que para o caso discreto, onde E [X] é um operador esperança matematica. Na prática, os primeiros três momentos (r = 1, 2, 3) são utilizados para descrever a tendência central, variabilidade e assimetria.           r r r o o x o x - - E X x = x x f x dx= x x dF x                   1 K r r o k o x k k= E X x = x x p x     
  • 91. Dois tipos de produto-momento são comumente utilizados: - Momentos-bruto: μr'= E [Xr] rth-ordem momento sobre a origem; - Momentos centrais: μr = E [(X - μx)r] = rth-ordem momento central. Relações entre os dois tipos de produto-momentos são:   0 1 r i i ' r,i x r ir i= = μμ C   0 r ' i r,ir x r i i= μ = μC   onde Cn,x = coeficiente binomial = n! / (x! (n-x)!) As principais desvantagens do produto-momentos são: (1)Estimativa da observação da amostra é sensível à presença de outliers; (2)A precisão das amostras do produto-momentos se deteriora rapidamente com o aumento da ordem dos momentos.
  • 92.
  • 93. • Qui- Quadrado (c2) • Kolmogorov-Smirnov (KS) Naghettini e Pinto (2007-pag270-Cap7.4) Chow et all (1988-pag 367)
  • 94. • Forma Geral para as funções de frequência (Chow) • Tipos de Distribuição – Valores Médios • Distribuição de Gauss • Distribuição Gamma – Valores Extremos • Gumbel xkxx 
  • 95. Fórmula Geral da Função de Frequencia (Chow) xTKxx  Distribuição de Extremos Tipo I: Gumbel         )] 1 ([5772.0 6 Tr Tr LNLNKT  )]} 6 5572,0(exp[exp{1 1 TK Tr   
  • 96. Fórmula Geral da Função de Frequencia (Chow) Distibuição de Extremos tipo III: Log-Pearson Probabilidade de excedência xTKxx  Tr 1 p  )5.00() 1 ( 2/1 2        p p LNw 32 2 001308.0189269.0432788.11 10328.0802853.0515517.2 www ww wz          5 3 1 16 3 1 1 432232 kT zkkzkzzkzzK      snn xxn C n i i s 21 1 3    Coeficiente de assimetriaOnde k = Cs/6
  • 97.
  • 98. • Altura • Duração • Intensidade • Frequência - Método California - Método de Kimbal n m F  1  n m F
  • 99. Para um dado Tr  Pmax = 100mm Mas dado 2 chuvas de 100mm qual é a mais perigosa? (Inundações, romper barragens, etc.) 100mm em 4 horas – 25mm/h ou 100mm em 1 hora – 100mm/h Então não é só a altura que interessa mas também a intensidade. )duração( )altura( d h i 
  • 100.
  • 101.
  • 102. 0 50 100 150 200 250 0 10 20 30 40 50 60 70 Duração (minutos) Intensidade(mm/hora) i (TR=10) i (TR=20) 1 10 100 1000 1 10 100 Duração (minutos) Intensidade(mm/hora) i (TR=10) i (TR=100) IDF Fortaleza Análise das Precipitações no Pluviográfo 5, 10, 15, 30 e 60 minutos e 1,2,4,6,12,18,24 horas IDF máxima precipitação em Chicago
  • 103. • Uma curva IDF não é uma evolução temporal da chuva dentro de uma tempestade. • Curvas IDF são frequentemente formuladas com a equação de Horner c m T bD aT Di )( )(  
  • 104. Em geral, é usual, em Hidrologia, empregar-se equações do tipo: A equação de Chuva para Fortaleza é n m Bt KT i )(   61,0 18,0 )8( 99,506   t Tr i Onde: i = intensidade da chuva; K, m, B e n são parâmetros a determinar; t = duração da chuva; T = período de retorno em anos.
  • 105. São Paulo Curitiba Fortaleza Onde: t = min; Tr = anos, i = mm/h Para cidades que não tenham suas equações de chuva intensa: • Outros Métodos: Otto Pfafstetter Taborga Torrigo )22( T7,3462 1,025 0,172 r   t i )20( T1239 0,74 0,15 r   t i )8( T99,506 0,61 0,18 r   t i
  • 106. Otto Pfafstetter apresenta gráficos em escala bilogarítmica, associando a altura da precipitação (P) com seu período de retorno (T) e duração ( t ) que utiliza a seguinte fórmula.   t.c1log.bt.a.          T B TP onde a, b, e c são valores característicos de cada posto e  e  são função da duração ( t ).
  • 107. Chuvas Intensas – Pluviógrafos • Número limitado de pluviógrafos. • Notadamente em bacias pequenas. • Este método prescinde de registros e pluviógrafos, sendo suficiente os dados obtidos pluviômetros.
  • 108. Chuvas máximas diárias anuais observadas em Várzea Alegre no período de 1913/1972. Para cada posto do THIESSEN. Passo 1. PMAX para cada ano
  • 109. Passo 2. Ajustar uma distribuição de probabilidade
  • 110. Passo 3. PMAX associada a cada Tr (PMAX de 1 dia) TR = 100 anos, P = 154,4mm TR = 200 anos, P = 164,7mm TR = 500 anos, P = 178,2mm TR = 1000 anos, P = 186,2mm Passo 4. Precipitação máxima diária na bacia. Pondera precipitação máxima de cada posto por seu peso no THIESSEN.
  • 111. Passo 5. Conversão de Pmax(1dia)  Pmax(24h) P24h = 1,1 P1dia Passo 6. Conversão de P24h  P1h a) Isozonas b) Tabela – Valores de R P1h = R x P24h
  • 112. Passo 7. (Caso tenha usado só 1 posto) Onde: Pa = precipitação média sobre a bacia; Po = precipitação no centro de gravidade da bacia, tomada igual a precipitação em Várzea Alegre; w = constante que depende do local (0,22 para região NE do Brasil); A = área da bacia hidrográfica (71,8 km2); Ao = área base na qual Pa = P0 (Linsley  25km2).      Pa ESPACIAL oP PONTUAL MAXMAX PP           Oo a A A logW1 P P 9,0 P P o a 
  • 113. Passo 7. (Continuação) Passo 8. Determinação das precipitações intensas para durações entre 1 e 24 horas para os Tr citados.
  • 114.
  • 115.
  • 116.
  • 117.
  • 118. Hietogramas de tipos de tempestades típicas
  • 119.
  • 120. 1 quantil 3 quantil2 quantil 4 quantil Distribuições temporais para as tormentas quartil, associadas à probabilidade de ocorrência.
  • 121. Onde P é o total de chuva, td é a duração, r é um parâmetro que indica o tempo em que ocorre a precipitação máxima (0,4-0,5) e im é a intensidade de chuva máxima.
  • 122. i) Divide-se a duração da chuva (td) em N intervalos com duração ii) Para cada intervalo de tempo calcula-se a intensidade média da chuva no intervalo utilizando-se a IDF com j variando de 1 até N iii) Calcula-se o total de chuva em cada intervalo N t t d   n m Btj KTr tji   )( ))1(()()( tjPtjPtjP 
  • 123. iv) Este é uma sequência em ordem decrescente por construção. Posiciona-se estes valores no hietograma cabendo ao maior valor a posição central o segundo maior a sua esquerda, o terceiro maior a sua direita e assim sucessivamente como mostra a figura ao lado.
  • 124. The alternating block hyetograph model
  • 125. Curva de fator de redução de área estabelecida pelo Weather Bureau Com: P = chuva média sobre a área A, em mm/h P0 = chuva no epicentro da tempestade , em mm/h A = área da bacia em km2 K e m = parâmetros que variam com a duração, para um certo tipo de tormenta. m -kA oP = P e
  • 126.      Pa ESPACIAL oP PONTUAL MAXMAX PP           Oo a A A logW1 P P Onde: Pa = precipitação média sobre a bacia; Po = precipitação no centro de gravidade da bacia, tomada igual a precipitação em Várzea Alegre; w = constante que depende do local (0,22 para região NE do Brasil); A = área da bacia hidrográfica (71,8 km2); Ao = área base na qual Pa = P0 (Linsley  25km2). 9,0 P P o a 
  • 127. Figura. Comparação entre relações altura-área para alguns países: Estados Unidos da América (USA) para 30 minutos e 1 hora, Inglaterra (UK) para 30 minutos e 1 hora, França para 30 minutos, Noruega (Oslo) para 30 minutos, Iugoslávia (Zagreb) para 1 hora e Suécia (Lund) para 30 minutos e 1 hora