Este documento discute métodos para prever enchentes com base em dados históricos. Primeiro, apresenta conceitos como cheia de projeto e período de retorno. Em seguida, descreve quatro classes de métodos para determinar a cheia de projeto: fórmulas empíricas, métodos estatísticos, método racional e métodos chuva x deflúvio. Dois métodos estatísticos são detalhados: o Método de Foster e o Método de Gumbel.
O documento apresenta 11 exercícios sobre hidrologia aplicada referentes aos capítulos 1 a 11. Os exercícios abordam tópicos como cálculo de vazões, precipitação, evaporação, caracterização de bacias hidrográficas e sistemas de abastecimento de água.
O documento discute os conceitos fundamentais de precipitação atmosférica e pluviometria, incluindo as formas de precipitação, fatores que afetam a precipitação, classificação de precipitações, medição de precipitação usando pluviômetros e pluviógrafos, e conceitos como intensidade, frequência e período de retorno de precipitações.
O documento discute os processos de infiltração e escoamento de água no solo, definindo termos como capacidade de infiltração, zona de saturação e não saturação. Apresenta equações empíricas e físicas para modelar a infiltração e fatores que a afetam, como tipo de solo, umidade, vegetação e compactação.
O documento discute estatísticas hidrológicas como média, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação para analisar variabilidade temporal de vazão e precipitação. Também apresenta curva de permanência para analisar frequência de vazões em rios.
O documento discute o escoamento superficial, definindo-o como o deslocamento das águas na superfície da Terra após a chuva. Explica os tipos de escoamento, o processo no ciclo hidrológico, fatores que afetam a geração de escoamento e a formação do hidrograma.
1. O documento apresenta um curso online sobre obras hídricas para o concurso de Auditor do TCDF em 2012 ministrado pelo professor Reynaldo Lopes. 2. O curso consiste em três aulas abordando conceitos básicos de hidrologia, barragens e aproveitamento hidrelétrico. 3. A aula demonstrativa apresenta exercícios sobre ciclo hidrológico, bacias hidrográficas e conceitos relacionados.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Danilo Max
O documento descreve diferentes métodos para representar o regime de vazões de um rio, incluindo hidrogramas, curvas de permanência e diagramas de massa. Explica como esses métodos podem ser usados para caracterizar o regime de vazões de um rio e estimar os efeitos da regularização por reservatórios.
O documento apresenta 11 exercícios sobre hidrologia aplicada referentes aos capítulos 1 a 11. Os exercícios abordam tópicos como cálculo de vazões, precipitação, evaporação, caracterização de bacias hidrográficas e sistemas de abastecimento de água.
O documento discute os conceitos fundamentais de precipitação atmosférica e pluviometria, incluindo as formas de precipitação, fatores que afetam a precipitação, classificação de precipitações, medição de precipitação usando pluviômetros e pluviógrafos, e conceitos como intensidade, frequência e período de retorno de precipitações.
O documento discute os processos de infiltração e escoamento de água no solo, definindo termos como capacidade de infiltração, zona de saturação e não saturação. Apresenta equações empíricas e físicas para modelar a infiltração e fatores que a afetam, como tipo de solo, umidade, vegetação e compactação.
O documento discute estatísticas hidrológicas como média, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação para analisar variabilidade temporal de vazão e precipitação. Também apresenta curva de permanência para analisar frequência de vazões em rios.
O documento discute o escoamento superficial, definindo-o como o deslocamento das águas na superfície da Terra após a chuva. Explica os tipos de escoamento, o processo no ciclo hidrológico, fatores que afetam a geração de escoamento e a formação do hidrograma.
1. O documento apresenta um curso online sobre obras hídricas para o concurso de Auditor do TCDF em 2012 ministrado pelo professor Reynaldo Lopes. 2. O curso consiste em três aulas abordando conceitos básicos de hidrologia, barragens e aproveitamento hidrelétrico. 3. A aula demonstrativa apresenta exercícios sobre ciclo hidrológico, bacias hidrográficas e conceitos relacionados.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Danilo Max
O documento descreve diferentes métodos para representar o regime de vazões de um rio, incluindo hidrogramas, curvas de permanência e diagramas de massa. Explica como esses métodos podem ser usados para caracterizar o regime de vazões de um rio e estimar os efeitos da regularização por reservatórios.
O documento discute técnicas para minimizar os impactos negativos de sistemas de drenagem de águas pluviais. Ele aborda tipos de poluição da água, do solo e do ar relacionados a esses sistemas e a importância da saúde pública para prevenir doenças.
O documento descreve os passos para dimensionar um aterro sanitário para duas cidades. Para a cidade de 40.000 habitantes, calcula o volume de lixo gerado por dia e por 10 anos de vida útil do aterro, dimensiona as dimensões da trincheira e calcula o volume de argila necessário. Para a cidade de 100.000 habitantes, repete os cálculos para 15 anos de vida útil.
O documento descreve os métodos para calcular a perda de carga em tubulações circulares, apresentando:
1) A fórmula universal para perda de carga em função de variáveis como comprimento, diâmetro, vazão e fator de atrito;
2) Os regimes de escoamento (laminar, transição, turbulento liso, misto e rugoso) e como calcular o fator de atrito para cada um;
3) Algoritmos para três problemas típicos de cálculo de perda de carga, resolvendo para vazão, diferença
O documento discute estatísticas hidrológicas como média, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação utilizadas para analisar variabilidade temporal de vazão e precipitação. Também apresenta curva de permanência, que relaciona vazão e frequência, auxiliando na análise do comportamento hidrológico de rios.
O documento discute análise granulométrica de solos, incluindo objetivos, métodos de análise como peneiramento e sedimentação, equipamentos, categorias granulométricas segundo a ABNT, coeficientes de uniformidade e curvatura, e um exemplo de aplicação sobre suscetibilidade de solo a impacto de óleo.
O documento descreve os principais conceitos e parâmetros relacionados à drenagem superficial urbana, incluindo micro drenagem. Aborda tópicos como área de drenagem, intensidade de chuva, coeficiente de escoamento, dimensionamento de sarjetas e bocas de lobo. Fornece padrões adotados pela empresa de saneamento local para projetos de drenagem.
O documento discute as instalações prediais de esgoto sanitário, descrevendo suas principais partes constituintes e recomendações para projeto e dimensionamento, incluindo ramais de descarga e esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletores prediais, desconectores, ramais de ventilação, caixas de inspeção e gordura.
Primeira parte do módulo de Regularização de Vazões, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
Este documento apresenta um conjunto de exercícios sobre mecânica dos solos com o objetivo de auxiliar no ensino e aprendizado do tema. Está organizado em dez capítulos abordando propriedades de solos, classificação, permeabilidade, distribuição de pressões, compressibilidade, resistência ao cisalhamento, empuxos de terras, estabilidade de taludes e capacidade de carga superficial. Inclui também símbolos e fórmulas úteis para resolução dos exercícios.
Este documento apresenta um resumo do curso de Hidrologia, abordando conceitos como ciclo hidrológico, balanço hídrico, disponibilidade de água no mundo e no Brasil, estresse hídrico e introdução geral à hidrologia.
Módulo de Precipitação, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
O documento define dispositivos hidráulicos e objetivos do curso de Hidráulica II. Ele descreve três tipos de medidores de vazão e explica como calcular a vazão através deles usando equações de continuidade e Bernoulli. O documento também classifica e explica como calcular a vazão através de orifícios, bocais e tubos curtos usando coeficientes de vazão, velocidade e contração.
1. O documento discute condutos livres ou canais, especificamente movimento uniforme em canais.
2. É apresentada a definição de condutos livres e tipos de movimento em canais, como movimento permanente e uniforme.
3. Fórmulas para carga específica, velocidade média, distribuição de velocidades, área e perímetro molhados são explicadas.
O documento discute o tema da hidrologia e precipitação. Aborda conceitos como bacia hidrográfica, balanço hídrico e tipos de precipitação. Explica a circulação atmosférica e como afeta os padrões de precipitação. Também descreve métodos de medição de chuva como pluviômetros, pluviógrafos, radares e satélites.
O documento descreve principais ensaios de laboratório para caracterização de solos, incluindo: (1) granulometria, que mede a textura dos grãos do solo através de peneiramento ou sedimentação; (2) determinação da umidade do solo usando métodos de secagem em estufa, frigideira ou Speedy; (3) curva granulométrica, que relaciona porcentagens de material por dimensão de grão.
O documento descreve um curso introdutório sobre planejamento e operação de lavra minerária a céu aberto e subterrânea. O curso aborda tópicos como conceitos de planejamento, fases do planejamento de mina, modelos geológicos e econômicos, determinação dos limites da cava e razão de extração de minério e estéril.
Este documento descreve as características de uma bacia hidrográfica. Uma bacia hidrográfica é definida como a área drenada por um curso de água ou sistema de cursos de água, onde todos os fluxos de água convergem para uma única saída. O documento lista várias características geométricas, topográficas e hidrológicas de uma bacia, incluindo sua área, forma, densidade de drenagem, altitude média, solo, vegetação e tempo de concentração.
Aula 2 componentes sistema predial de esgotoClaudio Santos
O documento descreve os principais componentes do sistema predial de esgotos sanitários, incluindo aparelhos sanitários, ramais de descarga e esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação, subcoletor e coletor predial. Também discute a localização correta dos aparelhos sanitários e as características e funções dos diferentes componentes do sistema de esgoto.
O documento discute o dimensionamento dos componentes do sistema de esgoto sanitário residencial, incluindo ramais de descarga, ramais de esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletor predial e sistema de ventilação. Ele fornece tabelas com unidades de contribuição de Hunter para diferentes aparelhos sanitários e diâmetros nominais mínimos para cada componente com base no somatório das unidades. Declividades mínimas e distâncias máximas entre componentes também são especificadas.
O vídeo explica sobre altimetria topográfica, que determina as curvas de nível entre pontos e alturas utilizando uma superfície de referência. Apresenta as divisões da altimetria, métodos de levantamento de dados e equipamentos, e plantas produzidas como a planialtimétrica cadastral.
Este documento apresenta os resultados de uma simulação numérica do desempenho de um impactador inercial em cascata com oito estágios para a amostragem de aerossóis. A simulação avaliou o escoamento e a trajetória de partículas nos primeiros quatro estágios do impactador. Os resultados forneceram informações sobre a eficiência de coleta, zonas de recirculação e áreas de deposição indesejadas, que serão usadas no projeto de futuros impactadores em cascata.
O documento discute métodos estatísticos para prever a probabilidade de eventos hidrológicos extremos como precipitação e cheias com base em séries históricas de dados. Ele explica como analisar distribuições de frequência de valores anuais totais e máximos usando leis de probabilidade como a curva normal de Gauss para estimar eventos raros com diferentes períodos de retorno.
O documento discute técnicas para minimizar os impactos negativos de sistemas de drenagem de águas pluviais. Ele aborda tipos de poluição da água, do solo e do ar relacionados a esses sistemas e a importância da saúde pública para prevenir doenças.
O documento descreve os passos para dimensionar um aterro sanitário para duas cidades. Para a cidade de 40.000 habitantes, calcula o volume de lixo gerado por dia e por 10 anos de vida útil do aterro, dimensiona as dimensões da trincheira e calcula o volume de argila necessário. Para a cidade de 100.000 habitantes, repete os cálculos para 15 anos de vida útil.
O documento descreve os métodos para calcular a perda de carga em tubulações circulares, apresentando:
1) A fórmula universal para perda de carga em função de variáveis como comprimento, diâmetro, vazão e fator de atrito;
2) Os regimes de escoamento (laminar, transição, turbulento liso, misto e rugoso) e como calcular o fator de atrito para cada um;
3) Algoritmos para três problemas típicos de cálculo de perda de carga, resolvendo para vazão, diferença
O documento discute estatísticas hidrológicas como média, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação utilizadas para analisar variabilidade temporal de vazão e precipitação. Também apresenta curva de permanência, que relaciona vazão e frequência, auxiliando na análise do comportamento hidrológico de rios.
O documento discute análise granulométrica de solos, incluindo objetivos, métodos de análise como peneiramento e sedimentação, equipamentos, categorias granulométricas segundo a ABNT, coeficientes de uniformidade e curvatura, e um exemplo de aplicação sobre suscetibilidade de solo a impacto de óleo.
O documento descreve os principais conceitos e parâmetros relacionados à drenagem superficial urbana, incluindo micro drenagem. Aborda tópicos como área de drenagem, intensidade de chuva, coeficiente de escoamento, dimensionamento de sarjetas e bocas de lobo. Fornece padrões adotados pela empresa de saneamento local para projetos de drenagem.
O documento discute as instalações prediais de esgoto sanitário, descrevendo suas principais partes constituintes e recomendações para projeto e dimensionamento, incluindo ramais de descarga e esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletores prediais, desconectores, ramais de ventilação, caixas de inspeção e gordura.
Primeira parte do módulo de Regularização de Vazões, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
Este documento apresenta um conjunto de exercícios sobre mecânica dos solos com o objetivo de auxiliar no ensino e aprendizado do tema. Está organizado em dez capítulos abordando propriedades de solos, classificação, permeabilidade, distribuição de pressões, compressibilidade, resistência ao cisalhamento, empuxos de terras, estabilidade de taludes e capacidade de carga superficial. Inclui também símbolos e fórmulas úteis para resolução dos exercícios.
Este documento apresenta um resumo do curso de Hidrologia, abordando conceitos como ciclo hidrológico, balanço hídrico, disponibilidade de água no mundo e no Brasil, estresse hídrico e introdução geral à hidrologia.
Módulo de Precipitação, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
O documento define dispositivos hidráulicos e objetivos do curso de Hidráulica II. Ele descreve três tipos de medidores de vazão e explica como calcular a vazão através deles usando equações de continuidade e Bernoulli. O documento também classifica e explica como calcular a vazão através de orifícios, bocais e tubos curtos usando coeficientes de vazão, velocidade e contração.
1. O documento discute condutos livres ou canais, especificamente movimento uniforme em canais.
2. É apresentada a definição de condutos livres e tipos de movimento em canais, como movimento permanente e uniforme.
3. Fórmulas para carga específica, velocidade média, distribuição de velocidades, área e perímetro molhados são explicadas.
O documento discute o tema da hidrologia e precipitação. Aborda conceitos como bacia hidrográfica, balanço hídrico e tipos de precipitação. Explica a circulação atmosférica e como afeta os padrões de precipitação. Também descreve métodos de medição de chuva como pluviômetros, pluviógrafos, radares e satélites.
O documento descreve principais ensaios de laboratório para caracterização de solos, incluindo: (1) granulometria, que mede a textura dos grãos do solo através de peneiramento ou sedimentação; (2) determinação da umidade do solo usando métodos de secagem em estufa, frigideira ou Speedy; (3) curva granulométrica, que relaciona porcentagens de material por dimensão de grão.
O documento descreve um curso introdutório sobre planejamento e operação de lavra minerária a céu aberto e subterrânea. O curso aborda tópicos como conceitos de planejamento, fases do planejamento de mina, modelos geológicos e econômicos, determinação dos limites da cava e razão de extração de minério e estéril.
Este documento descreve as características de uma bacia hidrográfica. Uma bacia hidrográfica é definida como a área drenada por um curso de água ou sistema de cursos de água, onde todos os fluxos de água convergem para uma única saída. O documento lista várias características geométricas, topográficas e hidrológicas de uma bacia, incluindo sua área, forma, densidade de drenagem, altitude média, solo, vegetação e tempo de concentração.
Aula 2 componentes sistema predial de esgotoClaudio Santos
O documento descreve os principais componentes do sistema predial de esgotos sanitários, incluindo aparelhos sanitários, ramais de descarga e esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação, subcoletor e coletor predial. Também discute a localização correta dos aparelhos sanitários e as características e funções dos diferentes componentes do sistema de esgoto.
O documento discute o dimensionamento dos componentes do sistema de esgoto sanitário residencial, incluindo ramais de descarga, ramais de esgoto, tubos de queda, subcoletores, coletor predial e sistema de ventilação. Ele fornece tabelas com unidades de contribuição de Hunter para diferentes aparelhos sanitários e diâmetros nominais mínimos para cada componente com base no somatório das unidades. Declividades mínimas e distâncias máximas entre componentes também são especificadas.
O vídeo explica sobre altimetria topográfica, que determina as curvas de nível entre pontos e alturas utilizando uma superfície de referência. Apresenta as divisões da altimetria, métodos de levantamento de dados e equipamentos, e plantas produzidas como a planialtimétrica cadastral.
Este documento apresenta os resultados de uma simulação numérica do desempenho de um impactador inercial em cascata com oito estágios para a amostragem de aerossóis. A simulação avaliou o escoamento e a trajetória de partículas nos primeiros quatro estágios do impactador. Os resultados forneceram informações sobre a eficiência de coleta, zonas de recirculação e áreas de deposição indesejadas, que serão usadas no projeto de futuros impactadores em cascata.
O documento discute métodos estatísticos para prever a probabilidade de eventos hidrológicos extremos como precipitação e cheias com base em séries históricas de dados. Ele explica como analisar distribuições de frequência de valores anuais totais e máximos usando leis de probabilidade como a curva normal de Gauss para estimar eventos raros com diferentes períodos de retorno.
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdfDboraAlvim1
O documento discute modelos matemáticos de dispersão de poluentes na atmosfera. Ele explica que os modelos descrevem processos de difusão turbulenta e transporte na atmosfera e dependem de condições meteorológicas e da relação espacial entre fontes e receptores. Os modelos mais comuns são modelos gaussianos, que calculam concentrações usando taxas de emissão, altura de liberação, velocidade do vento e estabilidade atmosférica.
O documento descreve o método racional para cálculo de vazão de pico, definindo suas hipóteses, fórmulas e parâmetros como coeficiente de escoamento, intensidade de chuva e tempo de concentração. Inclui exemplos ilustrativos sobre o cálculo da vazão para bacias com diferentes graus de desenvolvimento.
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de PoluentesDboraAlvim1
O documento discute modelos matemáticos para modelagem da dispersão de poluentes na atmosfera. Apresenta os principais tipos de modelos, como modelos gaussianos, numéricos e estatísticos. Detalha também o modelo de pluma gaussiana, que descreve a concentração de poluentes em função da distância da fonte com uma curva em forma de sino.
O documento apresenta o conceito de hidrograma unitário sintético e o método do SCS para sua estimativa. Discute as etapas de cálculo do hidrograma triangular sintético do SCS, incluindo o tempo de concentração e o cálculo da vazão de pico. Apresenta diversas fórmulas empíricas para estimativa do tempo de concentração. Por fim, exemplifica os cálculos para um caso prático de aplicação do método.
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...joaoambiente
MSc Thesis Environmental Engineering Mestrado Tese Engenharia do Ambiente
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema Aquífero Almádena-Odeáxere (Algarve – Portugal)
Previsão de tendência utilizando curvas
Previsão de tendência utilizando modelos de suavização (ajustamento)
Previsão de Sazonalidade utilizando modelos de suavização
Previsão de Sazonalidade utilizando o modelo de decomposição
Outliers
Controle do sistema de previsão
1. Modelos climáticos representam matematicamente o sistema terrestre, porém têm limitações devido a processos físicos pouco compreendidos, gerando incertezas.
2. É necessário desenvolver modelos mais integrados e análises com múltiplos modelos para melhor entender as incertezas.
3. Downscaling permite representar processos climáticos em escalas regionais, úteis para estudos de impactos considerando cenários do IPCC.
Este documento discute métodos para estimar escoamento superficial em bacias hidrográficas. Apresenta o Método Racional, que estima vazão máxima, e o Método do Hidrograma Unitário, que estima a distribuição do escoamento ao longo do tempo. Realiza também exercícios práticos aplicando estes métodos.
Este documento analisa a percolação de água em uma barragem de terra pequena utilizando o programa SEEP/W. Após modelar a geometria e propriedades dos solos da barragem no programa, são gerados resultados como vetores de fluxo, linhas equipotenciais, vazões, poro-pressão e gradiente hidráulico. A análise indica que não há risco de piping ou instabilidade na barragem devido à percolação.
Este documento descreve um estudo sobre o diâmetro econômico de tubulações de recalque usando a fórmula de Bresse. O estudo variou parâmetros como vazão, desnível e extensão em 36 casos para determinar a constante K. Isso permitiu caracterizar uma faixa de variação para K, melhorando a precisão do método tradicional.
O documento discute modelos chuva-vazão, incluindo sua introdução, classificação e alguns modelos conceituais. Aborda hidrogramas unitários, separação de escoamento superficial e subterrâneo, e como obter um hidrograma de projeto a partir de um hidrograma unitário usando o princípio da convolução.
Este documento apresenta um estudo sobre a variabilidade temporal do fluxo de CO2 e temperatura do ar em uma área de pastagem no município de Serra Talhada, PE. Foram analisados dados coletados entre janeiro e setembro de 2012 por uma estação meteorológica. A krigagem foi utilizada para estimar os dados faltantes e comparada com o método de preenchimento de lacunas. Os resultados indicaram que a krigagem teve bom desempenho para representar a variação temporal das variáveis, podendo ser usada quando há pou
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaluancaio_aguas
Este documento apresenta o projeto de um sistema de abastecimento de água para a cidade de Madre de Deus de Minas, MG. Inclui o estudo populacional, cálculo de vazões, escolha do manancial, concepção do sistema e projeto de seus elementos. O sistema inclui captação, gradeamento, desarenadores, duas estações elevatórias e uma estação de tratamento de água com coagulação, floculação, decantação e filtração. O objetivo é fornecer água tratada para a população estimada em 20
O documento discute o escoamento superficial, mencionando os principais fatores que influenciam no escoamento como intensidade e duração da precipitação, permeabilidade do solo, declividade e área da bacia. Também apresenta métodos para estimar grandezas hidrológicas como vazão, tempo de concentração e coeficiente de escoamento.
Dimensionamento de aterros sanitários em valasJupira Silva
Este documento descreve o desenvolvimento de um sistema de apoio computacional para dimensionar aterros sanitários em valas para municípios de pequeno porte. O sistema inclui módulos para dimensionar estruturas como valas, canais de drenagem de águas pluviais e percolados, e estimar custos de implantação e operação.
O documento discute conceitos fundamentais de hidrologia de superfície como bacias hidrográficas, tempo de concentração, declividade, vazão e método racional para estimar vazões de pico. Inclui exemplos numéricos de cálculos de tempo de concentração, declividade e vazão.
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...ISPG-CHOKWE CRTT
Este documento resume um estudo sobre a eficiência de irrigação por sulcos para a cultura do tomate em três áreas no Regadio de Chókwè, Moçambique. O estudo avaliou parâmetros como a textura do solo, declividade, taxa de infiltração, necessidade de água das plantas e eficiência do sistema de irrigação. O objetivo geral foi avaliar a eficiência da irrigação por sulcos e propor soluções para melhorar o desempenho do sistema.
Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...Elias Galvan
Este documento descreve uma pesquisa que avalia o desempenho do modelo WRF na previsão da pressão atmosférica ao nível médio do mar na região sul do Brasil durante o inverno e a primavera de 2009. Os resultados mostraram que o modelo estimou bem a pressão, com viés próximo de zero, porém teve uma leve tendência a superestimá-la no inverno e na metade sul da região na primavera. O desempenho do modelo foi melhor no inverno do que na primavera.
Semelhante a Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enchentes (20)
O texto discute como as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global podem afetar negativamente as redes de transmissão e distribuição de energia elétrica no Brasil, tornando eventos climáticos extremos como tempestades mais frequentes e causando interrupções no fornecimento de energia.
I. O documento fornece instruções sobre uma prova para concurso público da Companhia Paranaense de Energia para o cargo de Engenheiro Civil Pleno.
II. Contém 40 questões objetivas e uma redação sobre engenharia de recursos hídricos.
III. As instruções incluem verificar se a prova está completa, não interferência dos fiscais, preenchimento do cartão de respostas e duração total da prova.
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)Danilo Max
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Este documento fornece os gabaritos de respostas para diversas provas objetivas aplicadas em concurso público em 2009. Os gabaritos estão organizados por cargo e área de atuação.
1) O documento fornece instruções para a realização de uma prova para o cargo de Especialista em Recursos Hídricos, incluindo identificação do candidato, assinatura do cartão de respostas, transcrição de uma frase para análise grafológica e duração da prova.
O documento apresenta instruções para a realização de um concurso público, detalhando o horário, duração e regras da prova, como a proibição de troca de materiais, uso de eletrônicos e saídas antecipadas da sala.
Links para Questões de Recursos HídricosDanilo Max
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Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Danilo Max
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2. É explicado que a água da chuva pode seguir três caminhos - escoamento superficial, sub-superficial e subterrâneo. Hidrogramas ilustram como a vazão varia com o tempo em diferentes eventos de chuva.
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Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...Danilo Max
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Este documento descreve o uso de vertedores para medir vazão em canais. Explica os tipos de vertedores, como vertedores retangulares e triangulares, e fornece fórmulas para calcular a vazão teórica e real com base na altura da água acima do vertedor. Também detalha os procedimentos experimentais para medir a vazão usando vertedores e comparar os resultados com as fórmulas.
O documento apresenta conceitos sobre vazão de projeto para dimensionamento de obras hidráulicas, incluindo métodos para determinação da vazão como o Método Racional, I-Pai-Wu Modificado e do SCS. Discutem-se também conceitos como período de retorno, tempo de concentração, curvas IDF, chuva de projeto e coeficientes.
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
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compressão de dados, modulação de sinais em comunicações e análise de sinais periódicos. Ela fornece uma
maneira poderosa de entender e manipular sinais em diferentes domínios, permitindo uma ampla gama de
aplicações em ciência e engenharia.
Elaborado pelo professor (2024).
Assinale a alternativa que descreva a série de Fourier.
ALTERNATIVAS
Na transformação de um sinal de domínio do tempo em um sinal de domínio discreto.
Na transformação de um sinal de tempo continuo em um sinal de domínio do tempo discreto.
Na representação de um sinal periódico como uma soma ponderada de funções seno e cosseno.
Na representação de um sinal não periódico como uma soma ponderada de funções discretas no tempo.
Na representação de um sinal não periódico como uma função exponencial.
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Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enchentes
1. PPrreevviissããoo ddee EEnncchheenntteess
CCaappííttuulloo
99
1. GENERALIDADES
Até agora vimos quais as etapas do ciclo hidrológico e como quantificá-las. O problema que
surge agora é como usar estes conhecimentos para prever, a partir de dados disponíveis, o que
acontecerá no futuro. Este é um problema básico em todos os projetos de engenharia, uma vez que
eles são projetados para atender necessidades futuras, seja um projeto de um prédio de apartamentos
ou um projeto de reservatório de águas superficiais.
A diferença entre estes dois projetos, entretanto, é imensa. No primeiro caso, o projetista
trabalha com material homogêneo cujo comportamento é conhecido, as cargas também são
conhecidas (pessoas). O hidrologista, por outro lado, trabalha quase que exclusivamente com eventos
naturais: ocorrência das precipitações, evaporação, etc., eventos que são normalmente
aleatórios.
O hidrologista sempre quer saber qual a cheia máxima possível de um certo rio. Isto não pode
ser respondido. O que se pode dizer é que, com base nos dados existentes e fazendo algumas
suposições, parece que um certo valor não será excedido ou igualado em um certo números de anos
(adaptado de WILSON, 1969).
2. CHEIA DE PROJETO
A falha de qualquer obra hidráulica, quer seja do porte de uma barragem ou de um projeto de
drenagem, traz sempre uma série de prejuízos materiais e também risco à vida humana. Entretanto,
construção de obras de porte gigantesco, que suporte qualquer valor de cheia não é economicamente
viável. O que se faz é adotar um valor de vazão que tenha pouca probabilidade de ser igualada ou
superada pelo menos uma vez dentro da vida útil da obra. A essa vazão se denomina "Cheia de
Projeto".
2. Cap. 9 Previsão de Enchentes 2
3. PERÍODO DE RETORNO
A cheia de projeto está associada a um período de retorno (Tr), que é o tempo médio em
anos que evento é igualado ou superado pelo menos uma vez.
Na adoção do Tr das enchentes, são utilizados alguns critérios, tais como (VILELA, 1975):
• vida útil da obra
• tipo de estrutura
• facilidade de reparação e ampliação
• perigo de perda de vida.
Outro critério para a escolha do Tr é a fixação do risco que se deseja correr da obra falhar
dentro de sua vida útil.
• probabilidade de o evento ocorrer no período de retorno
rT
1
P =
• probabilidade de o evento não ocorrer no período de retorno
P1P −=
• probabilidade de o evento não ocorrer dentro de (n) quaisquer anos do período de
retorno.
J = pn
• probabilidade de evento ocorrer dentro de (n) quaisquer anos do período de retorno
(RISCO PERMISSÍVEL)
K = 1 – pn
K = 1 – (1 – p)n
K = 1 –
n
rT
1
1
−
ou ainda
( ) n
1k11
1
Tr
−−
= (tabelado)
3. Cap. 9 Previsão de Enchentes 3
Tabela 9.1 - Valores do Período de Retorno (Tr) (Fonte: VILLELA, 1975).
Vida Útil da Obra (n)
Risco permissível (k) 1 10 25 50 100 200
0,01 100 995 2488 4975 9950 19900
0,10 10 95 238 475 950 1899
0,25 4 35 87 174 348 695
0,50 2 15 37 73 145 289
0,75 1,3 7,7 18 37 73 144
0,99 1,01 2,7 5,9 11 22 44
4. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA CHEIA DE PROJETO
Embora uma infinidade de processos tenham sido propostos para a obtenção de cheia máxima
de projeto, podemos agrupá-los em quatro classes: Fórmulas Empíricas, Métodos Estatísticos, Método
racional e Métodos chuva x deflúvio.
4.1. FÓRMULAS EMPÍRICAS
Tais fórmulas relacionam a vazão com características físicas ou climáticas da bacia. Os
parâmetros e coeficientes estabelecidos são de caráter experimental, normalmente baseados em
poucos dados de observação, não se adequando, necessariamente, a uma região distinta daquela
onde foram gerados.
4.1.1. MÉTODO DE FÜLLER
Baseado nas cheias do rio Tohickson, EUA, o autor desenvolveu um método de extrapolação de
dados históricos de vazão, o qual determinava uma equação geral do tipo:
Q = Q (a + b log Tr)
onde, Q = vazão média diária mais provável com o período de retorno Tr.
4. Cap. 9 Previsão de Enchentes 4
Q = média das vazões de enchentes consideradas.
a e b = constantes que se determinam com dados de vazão.
Tr = período de retorno em anos.
4.1.2. FÓRMULA DE AGUIAR
Um exemplo brasileiro da fórmula empírica é a proposta pelo Engenheiro Aguiar, onde os
parâmetros correspondentes ás características locais do Nordeste Brasileiro já se encontram
embutidas:
( )KCL120L.C.
A1150
Q
+
=
Onde:
Q = vazão (m3
/s)
A = área da bacia (Km2
)
L = linha do talvegue (Km)
K, C = coeficientes que dependem do tipo da bacia.
Tabela 9.2 - Coeficientes hidrométricos "K" e "C". (Fonte: VIEIRA & GOUVEIA NETO, 1979).
COEFICIENTE
BACIA HIDROGRÁFICA TIPO
K C
Pequena; íngreme; rochosa 1 0,10 0,85
Bem acidentada, sem depressão evaporativa 2 0,15 0,95
Média 3 0,20 1,00
Ligeiramente acidentada 4 0,30 1,05
Ligeiramente acidentada apresentando depressão evaporativa 5 0,40 1,15
Quase plana, terreno argiloso 6 0,65 1,30
Quase plana, terreno variável ou ordinário 7 1,00 1,45
Quase plana, terreno arenoso 8 2,50 1,60
5. Cap. 9 Previsão de Enchentes 5
Esta fórmula tem sido largamente utilizada para o dimensionamento vertedouros de pequenas
barragens em nossa região.
4.2. MÉTODOS ESTATÍSTICOS
O modo mais apropriado para de se determinar a vazão de projeto para um dado rio é basear-se
em seus registros de vazão anteriores e aplicá-los em métodos estatísticos. A eficácia deste método
depende em grande parte da estabilidade das características principais do regime do curso d'água, ou
seja, quando da utilização destes dados o rio não deve Ter sofrido nenhuma modificação hidrológica
importante (desvio, construção de barragem, urbanização das margens etc.).
A insuficiência de medição sistemática de defluxo, notadamente em pequenas áreas de
drenagem, constitui limitação no emprego de tais métodos. Isso conduz, freqüentemente, à utilização
de dados de precipitação, estes mais abundantes.
Ainda que pouco utilizados em nossa região, alguns dos métodos estatísticos são apresentados a
seguir.
4.2.1. MÉTODO DE FOSTER
O método de Foster consiste na aplicação da distribuição Pearson III para a descrição do
fenômeno deflúvio. A implementação do método é feita obedecendo-se o algoritmo:
Passo 1
De posse dos dados históricos de vazão, determinar os parâmetros da distribuição, quais sejam,
a média, o desvio padrão e o coeficiente de obliqüidade de Pearson, conforme expressões seguintes:
• Média
n
Q
Q i
=
• Desvio padrão
( )
1n
QQ
2
i
−
−
=σ
• Coeficiente de obliquidade de Pearson:
( )
( )∑
∑
−σ
−
= 2
i
3
i
QQ2
QQ
Co
6. Cap. 9 Previsão de Enchentes 6
onde,
Qi = vazões que compõem a série de dados1
n = número de anos de observações.
Passo 2
Ajustar o coeficiente de obliqüidade de acordo com a correção proposta por Hazen
Co’ = Co
n
5,8
1
+
Passo 3
Determinar a probabilidade associada ao período de retorno adotado.
rT
1
P =
Tabela 9.3 – Curva de freqüência assimétrica – tipo III de Pearson.(Fonte: VILLELA, 1975).
Desvios x/δ para os seguintes valores do coeficiente de obliqüidade
Valores de A (%) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,2 1,4
0,01 -3,73 -3,32 -2,92 -2,53 -2,18 -1,88 -1,63 -1,42 -1,25 -1,11 -1,00
0,1 -3,09 -2,81 -2,54 -2,28 -2,03 -1,80 -1,59 -1,40 -1,24 -1,11 -1,00
1,0 -2,33 -2,18 -2,03 -1,88 -1,74 -1,59 -1,45 -1,32 -1,19 -1,08 -0,99 -0,83 -0,71
5,0 -1,65 -1,58 -1,51 -1,45 -1,38 -1,31 -1,25 -1,18 -1,11 -1,04 -0,97 -0,82 -0,71
10,0 -1,28 -1,25 -1,22 -1,19 -1,16 -1,12 -1,08 -1,05 -1,00 -0,95 -0,90 -0,79 -0,70
20 -0,84 -0,85 -0,85 -0,86 -0,86 -0,86 -0,85 -0,84 -0,82 -0,80 -0,78 -0,71 -0,65
50 0,00 -0,03 -0,06 -0,09 -0,13 -0,16 -0,19 -0,22 -0,25 -0,28 -0,30 -0,35 -0,38
80 0,84 0,83 0,82 0,80 0,78 0,76 0,74 0,71 0,68 0,64 -0,61 0,54 0,47
90 1,28 1,30 1,32 1,33 1,34 1,34 1,35 1,34 1,33 1,32 1,30 1,25 1,20
95 1,65 1,69 1,74 1,79 1,83 1,87 1,90 1,93 1,96 1,98 2,00 2,01 2,02
99 2,33 2,48 2,62 2,77 2,90 3,03 3,15 3,28 3,40 3,50 3,60 3,78 3,95
99,9 3,09 3,38 3,67 3,96 4,25 4,54 4,82 5,11 5,39 5,66 5,91 6,47 6,99
99,99 3,73 4,16 4,60 5,04 5,48 5,92 6,37 6,82 7,28 7,75 8,21
99,999 4,27 4,84 5,42 6,01 6,61 7,22 2,85 8,50 9,17 8,84 10,51
99,9999 4,76 5,48 6,24 7,02 7,82 8,63 9,45 10,28 11,12 11,96 12,81
1
Conforme a natureza da obra em projeto, podemos empregar séries anuais (valores máximos diários medidos a cada ano), séries
parciais (n maiores valores diários observados em n anos) ou séries totais (valores diários que superam um limite pré-estabelecido).
7. Cap. 9 Previsão de Enchentes 7
Passo 4
Com os valores P e Co’ já calculados, extrair da tabela 9.3, o valor de
σ
x
, determinando em
seguida o valor de x.
Obs: A = 1 – P
Passo 5
Determinar a razão de projeto Q (Tr) a partir da expressão:
Q(Tr) = x + Q
4.2.2. MÉTODO DE GUMBEL
O Método de Gumbel baseia-se em uma distribuição de valores extremos. A distribuição é dada
por:
ye
e1p
−−
−=
onde p é a probabilidade de um dado valor de vazão ser igualado ou excedido e y é a variável
reduzida dada por:
( )
x
n
S
S
xfxy −=
e
=
n
n
xf
S
Y
S-xx
onde xf é a moda dos valores extremos, Sn é o desvio padrão da variável reduzida Y, Sx é o desvio
padrão da variável x, e x e y , as medidas das variáveis x e y, respectivamente.
A aplicação do método de Gumbel no cálculo da vazão é mostrada nos passos seguintes:
1. Determinar a medida ( )x e o desvio-padrão (Sx) da série de dados históricos.
2. Em função do número de dados (n), extrair da tabela 9.4 os valores esperados da medida
( )ny e desvio-padrão (sn), associados a variável reduzida.
8. Cap. 9 Previsão de Enchentes 8
Tabela 9. 4 – Valores esperados da média (Yn’) e desvio-padrão (Sn) da variável
reduzida (y) em função do número de dados (n). (Fonte: VILLELA,
1975).
n ny Sn n ny Sn
20 0,52 1,06 80 0,56 1,19
30 0,54 1,11 90 0,56 1,20
40 0,54 1,14 100 0,56 1,21
50 0,55 1,16 150 0,56 1,23
60 0,55 1,17 200 0,57 1,24
70 0,55 1,19 ∞ 0,57 1,28
3. Determinar a moda dos valores extremos, pela expressão seguinte:
−=
n
n
xf
S
Y
Sxx
4. Em função do período de retorno (Tr), extrair da tabela S, o valor da variável reduzida (y).
Tabela 9.5 – Variável reduzida, Probabilidade e período de retorno. (Fonte: VILLELA, 1975).
Variável Reduzida (y) Período de Retorno (Tr) Probabilidade (1 – P) Probabilidade (P)
0,000 1,58 0,632 0,368
0,367 2,00 0,500 0,500
0,579 2,33 0,429 0,571
1,500 5,00 0,200 0,800
2,250 10,0 0,100 0,900
2,970 20,0 0,050 0,950
3,395 30,0 0,033 0,967
3,902 50,0 0,020 0,980
4,600 100 0,010 0,990
5,296 200 0,005 0,995
5,808 300 0,003 0,997
6,214 500 0,002 0,998
6,907 1000 0,001 0,999
9. Cap. 9 Previsão de Enchentes 9
5. Determinar a vazão de projeto (x), aplicando elementos obtidos nos passos precedentes à
equação:
n
x
f
S
S
yxx +=
4.3. MÉTODO RACIONAL
O Método Racional, a despeito da denominação, envolve simplificações e coeficientes de
aceitação discutível, não se levando em conta, por exemplo, a natureza real e complexa como se
processa o deflúvio. Em vista disso, seu emprego deve vir acompanhado de cautela; para bacia de
grande extensão o método se mostra improvavelmente adequado.
Seu mérito esta na simplicidade da aplicação e facilidade de obtenção dos elementos envolvidos;
resulta aí sua larga utilização no estudo de enchentes de bacias de pequena área (abaixo de 500 ha)2
.
Q = C . im . A(*)
A precipitação a ser aplicada à expressão acima de intensidade im, corresponde à máxima média
associada ao período de retorno adotado. Normalmente, sua duração é tomada igual ao tempo de
concentração da bacia; esta pode ser obtido conforme a expressão abaixo:
tc = 57
385,0
3
H
L
onde:
L = comprimento do talvegue
H = desnível entre o ponto mais alto nas cabeceiras e a seção de drenagem.
O coeficiente de escoamento C corresponde à relação entre o volume precipitado sobre a bacia e
aquele que infiltrou, ou foi interceptado. Seu valor não é necessariamente constante; em geral, ele
varia com a intensidade e duração da precipitação. Muitas fórmulas empíricas são disponíveis para sua
estimativa. Aqui, será apresentada apenas a tabela do Colorado Highway Departament, que o
apresenta em função das características da bacia.
2
Em bacias de até 50há, pode-se usar a fórmula (*), como apresentada; para áreas compreendidas entre 50 e 500ha, recomenda-se a
introdução de um coeficiente de correção D (D = A-K
), K variando de 0,10 a 0,18.
10. Cap. 9 Previsão de Enchentes 10
Tabela 9.6 – Valores do Coeficiente de Deflúvio (C). (Fonte: VILLELA, 1975).
Natureza da Superfície Valores de C
Telhados perfeitos, sem fuga 0,70 a 0,95
Superfícies asfaltadas e em bom estado 0,85 a 0,90
Pavimentação de paralelepípedos, ladrilhos ou blocos de madeira com juntas
bem tomadas
0,75 a 0,85
Para as superfícies anteriores sem as juntas tomadas 0,50 a 0,70
Pavimentação de blocos inferiores sem as juntas tomadas 0,40 a 0,50
Estradas macadamizadas 0,25 a 0,60
Estradas e passeio de pedregulho 0,15 a 0,30
Superfícies não revestidas, pátios de estrada de ferro e terrenos
descampados
0,10 a 0,30
Parques, jardins, gramados e campinas, dependendo da declividade do solo
e natureza do subsolo
0,01 a 0,20
4.4. MÉTODO CHUVA X DEFLÚVIO
Dada a maior facilidade de obtenção de dados de precipitação procurou-se desenvolver métodos
para obtenção de valores de vazão a partir de informações pluviométricas. Os modelos propostos,
denominados de chuva x deflúvio, abrangem desde aplicação de chuvas intensas ao hidrograma
unitário até modelos mais elaborados e de maior complexidade como o HEC-1.
4.4.1. APLICAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS AO HIDROGRAMA UNITÁRIO
Visto que a vazão de projeto refere-se a vazões elevadas (aquelas que possam comprometer a
estrutura hidráulica ao longo de sua vida útil), não interessa aplicar no Hidrograma Unitário uma chuva
qualquer, mas aquelas cujo período de retorno eqüivale ao estabelecido para a vazão de projeto, isto
é, as chuvas intensas.
Em função do porte e da natureza da obra é definido o procedimento a ser usado na obtenção
da precipitação aludida, quais sejam os com base probabilística ou hidrometeorológica.
11. Cap. 9 Previsão de Enchentes 11
4.4.1.1. MÉTODO PROBABILÍSTICO
Neste método a precipitação intensa a ser aplicada ao hidrograma unitário é aquela obtida
conforme exposto no item 2.8 do capítulo PRECIPITAÇÃO.
4.4.1.2. MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO
Em se tratando de obra de grande porte, como grandes barragens e usinas nucleares, cuja falha
pode acarretar sérios prejuízos econômicos, bem como provocar perda de vida humana, os critérios
estabelecidos em projeto conduzem à adoção de condições críticas de vazão. Isso significa que, dentro
de limites tecnicamente aceitáveis a obra teria probabilidade mínima de colapso.
É evidente a impossibilidade de, a partir de dados históricos e abordagem física do fenômeno
pluviométrico, indicar o deflúvio máximo possível, mas é do senso comum a existência de limite
fisicamente compatível com as condições climáticas e a área de drenagem.
A vazão do projeto é tomada, então, como a vazão máxima provável3
, estando esta associada a
precipitação máxima provável – PMP. A análise do tema compete à meteorologia; limitaremo-nos, por
esta razão, a apresentar as etapas e serem seguidas para a sua determinação, habilitando o aluno a,
de posse do hidrograma unitário, caracterizar o desenvolvimento de sua onda de cheia e obter o pico
de vazão.
Determinação da PMP
Etapa 1: Seleção de dados
Para cada duração de chuva, catalogar os maiores eventos registrados na região ou em zonas
próximas meteorologicamente homogêneas.
Etapa 2: Maximização
Maximizar as precipitações selecionadas, considerando-se a possibilidade de ocorrência, na
região, de condições meteorológicas críticas. Para isso, determina-se o fator de maximização F.4
3
Há referências ao emprego do termo “possível” em lugar de “provável”, aludindo a avaliação do limite físico superior de precipitação.
Presentemente, a literatura adota este último, traduzindo melhor o ainda limitado conhecimento do campo da meteorologia.
4
O fator F é dado, na verdade, pelo quociente da máxima umidade atmosférica observada naquela época do ano pela umidade
registrada quando da precipitação em análise. Porém, dados relativos a umidade são escassos; em vista disso, o fator de maximização
é freqüentemente obtido com base na temperatura do ponto de orvalho. Isto é possível, por que, na atmosfera saturada e pseudo-
adiabática, a quantidade de umidade de ponto de orvalho na superfície. Assim, procederemos no presente trabalho.
12. Cap. 9 Previsão de Enchentes 12
F = Mm/Ms
Onde:
Mm = “água precipitável” para o local da tempestade e para a temperatura máxima de ponto
de orvalho persistente por 12 horas (Tm).
Ms = “água precipitável” para a temperatura do ponto de orvalho por ocasião da precipitação
(Ts).
“Água precipitável” = total de massa de vapor d’água em uma coluna vertical da
atmosfera.
As tabelas 9.7 e 9.8 apresentam alturas de “água precipitável” medidas a partir da superfície
(1000mb) até diversas altitudes e níveis de pressão como função da temperatura de ponto de orvalho
a 1000mb.
A temperatura máxima de ponto de orvalho (Tm) é o maior valor abaixo do qual o ponto de
orvalho não desce durante o período de 12 horas de máxima intensidade de precipitação.
Etapa 3 – Transposição
Muitas vezes a precipitação em análise não ocorre na região estudada, necessitando, deste
modo, que se efetue a transposição dessa chuva. Tal procedimento, só pode ser seguido caso as
regiões sejam meteorologicamentes homogêneas, e devem ser consideradas as características
topográficas e modificações resultantes.
Nesta fase, procede-se à maximização da chuva em seu local de origem, bem como a ajustes
para levar em consideração a diferença de umidade disponível, a variação de altitude e a configuração
das isoietas relativamente a bacia hidrográfica. Em síntese, computa-se a favor de transposição, como
a relação entre a umidade associada à altitude no novo local e ao ponto de orvalho máximo
persistente por 12 horas e a umidade observada quando dá ocorrência da precipitação.
Etapa 4 –
Representar, graficamente, as diversas precipitações analisadas (transpostas e maximizadas),
dispondo-as em curvas altura x duração.
17. Cap. 9 Previsão de Enchentes 17
Etapa 5 –
Ajustar curva envoltória, obtendo-se valores máximos da altura média de chuva. Recomenda-se
traçado de envoltórias em separado quando se tratar de precipitações muito distintas do ponto de
vista dinâmico.
Exemplo Aplicativo
a) Calcular a precipitação máxima provável em uma localidade com altitude igual a 400m,
sabendo-se que o maior valor de chuva para a duração de 3h, registrado no local foi de
200mm.
A temperatura do ponto de orvalho durante a ocorrência da precipitação foi de 21o
C e a série
observada de temperaturas do ponto de orvalho para intervalos de 6 horas é a que se segue.
Tempo (h) 00 06 12 18 00 06 12 18
T (o
C) 22 22 23 24 26 24 20 21
Tm = 24o
C (máximo dos mínimos!)
Ts = 21o
C
Altitude = 400m
Considerar a pressão no topo das nuvens igual a 300mb
• Cálculo de Mm (Tm = 24o
C)
1000 mb a 300 mb = 73 mm tabela 9.7
0 m a 400 m = 8 mm tabela 9.8
Mm = 73 – 8 = 65mm
• Cálculo de Ms (Ts = 21o
C)
1000 mb a 300 mb = 57mm tabela 9.7
0 m a 400 mb = 7 mm tabela 9.8
Ms = 57 – 7 = 50 mm
18. Cap. 9 Previsão de Enchentes 18
• F = Mm/Ms = 65/50 = 1,3
– PMP = 1,3 x 200 = 260 mm
4.4.2. HEC-1
Este modelo matemático, desenvolvido pelo Hydrologic Engineering Center (Davis, Calirfornia).
utiliza dados característicos da bacia hidrológica, tais como curva de infiltração do solo, evaporação,
declividade e cobertura vegetal, entre outros. Necessita ainda de observações simultâneas de chuva e
deflúvio correspondente para a devida calibração do modelo e o posterior ajuste dos parâmetros, que
por sua vez são usados para derivar vazões a partir de precipitações observadas.