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Escoamento
Carlos Ruberto Fragoso Jr.
Marllus Gustavo F. P. das Neves
CTEC - UFAL
Hidrologia
Escoamento
• Tipos de escoamento na bacia.
• Geração de escoamento superficial.
• Hidrograma.
• Hidrograma unitário.
• Escoamento subterrâneo.
• Escoamento superficial
• Escoamento sub-superficial
• Escoamento subterrâneo
Tipos de Escoamento na bacia
Percolação
Processos da
parte terrestre
do ciclo
hidrológico
Interceptação
Depressões
chuva
Escoamento
superficial
Infiltração
Armazenamento
no solo
Armazenamento
no subsolo
Escoamento
Sub-superficial
Vazãonorio
evap
Escoamento
Subterrâneo
• Sub-superficial ??
• Superficial
• Subterrâneo
Tipos de escoamento bacia
• Chuva, infiltração,
escoamento superficial
• Chuva, infiltração,
escoamento superficial,
escoamento subterrâneo
Camada saturada
• Escoamento
sub-superficial
Camada saturada
• Depois da chuva: Escoamento sub-superficial e
escoamento subterrâneo
• Estiagem: apenas escoamento subterrâneo
Camada saturada
• Estiagem: apenas escoamento subterrâneo
Camada saturada
• Estiagem: apenas escoamento subterrâneo
Camada saturada
• Estiagem muito longa = rio seco
Rios intermitentes
Camada saturada
Geração de escoamento superficial
• Escoamento até a rede de drenagem
• Escoamento em rios e canais
• Escoamento em reservatórios
• Precipitação que atinge áreas impermeáveis
• Precipitação intensa que atinge áreas de
capacidade de infiltração limitada
• Precipitação que atinge áreas saturadas
Formação do Escoamento
Superficial
Fonte: Rampelloto et al. 2001
 Telhados
 Ruas
 Passeios
• Geração de escoamento superficial é quase imediata
• Infiltração é quase nula
Áreas Impermeáveis
• Capacidade de infiltração é baixa
 Gramados
 Solos Compactados
 Solos muito argilosos
Áreas de capacidade de
infiltração limitadas
Infiltração
Escoamento
Precipitação
tempo
Infiltração
Intensidade da chuva x
capacidade de infiltração
• Considere chuva com
intensidade constante
• Infiltra completamente no
início
• Gera escoamento no fim
tempo
Infiltração
Precipitação
início do escoamento
intensidade da chuva
capacidade de infiltração
• Considere chuva com
intensidade constante
• Infiltra completamente no
início
• Gera escoamento no fim
tempo
Infiltração
Precipitação
início do escoamento
intensidade da chuva
capacidade de infiltração
volume infiltrado
• Considere chuva com
intensidade constante
• Infiltra completamente no
início
• Gera escoamento no fim
tempo
Infiltração
Precipitação
início do escoamento
intensidade da chuva
capacidade de infiltração
volume infiltrado
volume escoado
Precipitação
Infiltração
Escoamento em áreas
de solo saturado
Precipitação
Solo saturado
Escoamento em áreas
de solo saturado
Precipitação
Solo saturado
Escoamento
Escoamento em áreas
de solo saturado
I (mm/h)
F (mm/h)
Q (mm/h)
Q = I – F
Geração de Escoamento
• Intensidade da precipitação é
maior do que a capacidade de
infiltração do solo
• Processo hortoniano
(Horton, 1934)
Q (mm/h)
Geração de Escoamento
• Precipitação atinge áreas saturadas
• Processo duniano (Dunne)
Representação gráfica da vazão
ao longo do tempo
Hidrograma
• O hidrograma é o gráfico que relaciona a vazão ao
tempo e é o resultado da interação de todos os
componentes do ciclo hidrológico.
Heterogeneidade da bacia
Caminhos que a água percorre
Hidrograma
15 minutos
Q
P
tempo
Chuva de curta duração
tempo
Hidrograma 1
Hidrograma 2
Hidrograma 3
Hidrograma 4
Hidrograma 5
Hidrograma 6
Hidrograma 7
Hidrograma 8
Hidrograma 9
Hidrograma 10
Hidrograma 11
Hidrograma 12
Hidrograma 13
Hidrograma 14
Hidrograma 15
Hidrograma 16
Superficial
e
Escoamento subterrâneo
Sub-superficial
Formação do Hidrograma
1 – Início do escoamento superficial
2 – Ascensão do hidrograma
3 – Pico do hidrograma
4 – Recessão do hidrograma
5 – Fim do escoamento superficial
6 – Recessão do escoamento subterrâneo
1
2
5
3
4
6
Hidrograma - exemplo
Superficial
e
ascenção
recessão
pico
Escoamento subterrâneo
Sub-superficial
Formação do Hidrograma
• Fórmulas empíricas para tempo de concentração:
• Kirpich
• Dooge
385,03
H
L
57tc 





⋅=
17,0
41,0
S
A
88,21tc ⋅=
Desenvolvida com dados de
7 bacias < 0,5 km2
Desenvolvida com dados de
10 bacias entre 140 e 930 km2
Tempo de Concentração
tempo
Q
Bacia montanhosa
Bacia plana
Forma do Hidrograma
tempo
Q
Bacia urbana
Bacia rural
Obras de drenagem tornam o escoamento mais rápido
Forma do Hidrograma
Forma da bacia x hidrograma
tempo
Q
Bacia circular
Bacia alongada
tempo
Q
Forma da bacia X
Forma do hidrograma
• Estimativas de escoamento superficial com
base na chuva
Escoamento Superficial
• Para saber como a bacia vai responder à chuva é
importante saber as parcelas de água que vão atingir os
rios através de cada um dos tipos de escoamento.
• Em muitas aplicações o escoamento superficial é o mais
importante
– Vazões máximas
– Hidrogramas de projeto
– Previsão de cheias
• Métodos simplificados x modelos mais complexos
Cálculos de Separação
de Escoamento
tempo
Q
P
tempo
Precipitação
tempo
Q
P
tempo
Infiltração
Escoamento
tempo
Q
P
tempo
Infiltração
Escoamento
infiltração decresce
durante o evento
de chuva
tempo
Q
P
tempo
Infiltração
Escoamento
parcela que não
infiltra é responsável
pelo aumento da
vazão no rio
Como calcular?
• Usar métodos simplificados:
– capacidade de infiltração constante
– infiltração proporcional à intensidade de chuva
– método SCS
tempo
Q
P
tempo
Infiltração
Escoamento
Infiltração constante
Como calcular?
tempo
Q
P
tempo
Infiltração
Escoamento
Infiltração proporcional
Como calcular?
Como calcular?
tempo
Q
P
tempo
Infiltração
Escoamento
Método SCS:
Perdas iniciais
+
Infiltração diminuindo
Como estimar?
• Um dos métodos mais simples e mais
utilizados para estimar o volume de
escoamento superficial resultante de um
evento de chuva é o método desenvolvido
pelo National Resources Conservatoin Center
dos EUA (antigo Soil Conservation Service –
SCS).
• SCS - Consiste em duas etapas: (a) separação
do escoamento; (b) cálculo do hidrograma.
• Simples
• Valores de CN tabelados para diversos tipos de solos
e usos do solo
• Utilizado principalmente para projeto em locais sem
dados de vazão
• Usar com chuvas de projeto (eventos relativamente
simples e de curta duração)
Método do Soil
Conservation Service
• Método SCS (Separação do escoamento)
( )
( )SIaP
IaP
Q
2
+−
−
=
254
CN
25400
S −=
IaP >
0Q = IaP ≤
5
S
Ia =
quando
quando
Q = escoamento em mm (Pef)
P = chuva acumulada em mm
Ia = Perdas iniciais
S = parâmetro de armazenamento
Valores de CN:
Método SCS
• A parcela da chuva que se transforma em
escoamento superficial é chamada chuva
efetiva.
tempo
Q
P
tempo
Infiltração
Chuva efetiva
Perdas iniciais = 0,2 . S
254
CN
25400
S −=
0 < CN < 100
Método do SCS
CN tabelado de acordo com tipo de solo e
características da superfície
A bacia tem solos do tipo B e está coberta por florestas. Conforme
a tabela anterior o valor do parâmetro CN é 63 para esta combinação. A
partir deste valor de CN obtém-se o valor de S:
Exemplo
Qual é a lâmina escoada superficialmente durante
um evento de chuva de precipitação total P=70 mm
numa bacia do tipo B e com cobertura de floretas?
mm2,149254
CN
25400
S =−=
A partir do valor de S obtém-se o valor de Ia= 29,8. Como P > Ia, o
escoamento superficial é dado por:
mm5,8
)SIaP(
)IaP(
Q
2
=
+−
−
=
Portanto, a chuva de 70 mm provoca um escoamento de 8,5 mm.
254
CN
25400
S −=
Perdas iniciais = 0,2 . S
Superfície Solo A Solo B Solo C Solo D
Florestas 25 55 70 77
Zonas
industriais
81 88 91 93
Zonas
comerciais
89 92 94 95
Estacionam
entos
98 98 98 98
Telhados 98 98 98 98
Plantações 67 77 83 87
Exemplo de tabela:
Tipos de solos do SCS:
A – arenosos e profundos
B – menos arenosos ou profundos
C – argilosos
D – muito argilosos e rasos
Método do SCS
Valores de CN
Grupos Hidrológicos de Solos
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo D
solos arenosos, com baixo teor de argila total (inferior a 8%), sem rochas,
sem camada argilosa e nem mesmo densificada até a profundidade de
1,5m. O teor de húmus é muito baixo, não atingindo 1%
solos arenosos menos profundos que os do Grupo A e com menor teor de
argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este
limite pode subir a 20% graças a maior porosidade. Os dois teores de
húmus podem subir, respectivamente, a 1,2% e 1,5%. Não pode haver
pedras e nem camadas argilosas até 1,5m, mas é quase sempre presente
uma camada mais densificada que a camada superficial
solos barrentos, com teor de argila de 20 a 30%, mas sem camadas
argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2m.
No caso de terras roxas, estes dois limites máximos podem ser de 40% e
1,5m. Nota-se, a cerca de 60cm de profundidade, camada mais
densificada que no Grupo B, mas ainda longe das condições de
impermeabilidade
solos argilosos (30 a 40% de argila total) e com camada densificada a uns
50cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com camada
argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados
Condições de Umidade do Solo
Condição I
Condição II
Condição III
solos secos: as chuvas nos últimos 5 dias não
ultrapassaram 15mm
situação média na época das cheias: as chuvas nos
últimos 5 dias totalizaram entre 15 e 40mm
solo úmido (próximo da saturação): as chuvas nos
últimos 5 dias foram superiores a 40mm e as condições
meteorológicas foram desfavoráveis a altas taxas de
evaporação
Condições de Umidade do Solo
( ) ( )
( )
( ) ( )
( )IICN13,010
IICN23
IIICN
IICN058,010
IICN2,4
ICN
⋅+
⋅
=
⋅−
⋅
=
Os valores de CN apresentados anteriormente
referem-se sempre à condição II. Para converter
o valor de CN para as condições I e III existem
as seguintes expressões:
Método SCS para eventos complexos (mais do
que um intervalo de tempo com chuva)
• Chuva acumulada x escoamento acumulado
• Chuva incremental x escoamento incremental
( )
S8,0P
S2,0P
Q
2
⋅+
⋅−
=
Tempo
(min)
Chuva
(mm)
Chuva
acumulada
(mm)
Escoamento
acumulado
(mm)
Infiltração
acumulada
(mm)
Escoamento
(mm)
Infiltração
(mm)
10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0
20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0
30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0
40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6
50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4
60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1
CN = 80 S = 63,7 0,2 S = 12,7
Q = escoamento acumulado (mm)
P = precipitação acumulada (mm)
Equação válida para P > 0,2 S
Quando P < 0,2 S ; Q = 0
Exemplo Método do SCS
Chuva acumulada
0
10
20
30
40
50
10 20 30 40 50 60
Chuva, escoamento e infiltração acumulada
0
10
20
30
40
50
10 20 30 40 50 60
Chuva, escoamento e infiltração
0
2
4
6
8
10
12
14
10 20 30 40 50 60
Chuva
0
5
10
15
20
25
30
10 20 30 40 50 60
Exemplo SCS
Chuva, escoamento e infiltração
0
2
4
6
8
10
12
14
10 20 30 40 50 60
Chuva, escoamento e infiltração
0
2
4
6
8
10
12
14
10 20 30 40 50 60
CN = 80 CN = 90
Exemplo SCS
• Bacia com 30 % de área urbana densa (CN = 95) e 70
% de área rural, com pastagens, cultivos e florestas
(CN = 78)
ruralurbanomedio CN70,0CN30,0CN ⋅+⋅=
1,83CNmedio =
Exemplo SCS
Hidrograma triangular SCS
(Cálculo do hidrograma)
Tc
tempo
Q
P
tempo Tc
tempo
Q
P
tempo
Hidrograma triangular SCS
Hidrograma triangular SCS
p
p
Tt
A
Q
+∆
⋅
=
2
208,0
cp TT ⋅= 6,0
Vazão de pico (m3
/s) por mm de chuva
efetiva
Tempo de pico em função do tempo de
concentração
pb TT ⋅= 67,2 Tempo de base do hidrograma
0
50
100
150
200
250
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tempo (horas)
Vazão(m3/s)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Precipitação(mm)
Pef (mm)
P1 * HU
P2 * HU
P3 * HU
Q final (m3/s)
Convolução
• Calcular o hidrograma pelo método do SCS,
considerando o evento de chuva e CN do exercício
anterior para uma bacia com os seguintes dados:
– Área da bacia = 7 km²
– Comprimento do rio principal = 2,5 km
– Declividade do rio = 8%
Exercício
• Transformação da chuva efetiva em vazão
• o histograma tempo área e o hidrograma unitário
• Modelo SCS é simplificado
– Diferentes usuários chegarão a resultados diferentes
dependendo do CN adotado
– Bacias pequenas
– Se possível, verificar em locais com dados e para
eventos simples
Considerações finais
• Curvas de recessão de
hidrogramas freqüentemente tem
a forma de exponenciais
decrescentes.
Recessão: forma da curva
( )
t
t eaQ −
⋅=
Recessão: forma da curva
Rios em regiões com chuvas sazonais:
exemplo: rio dos Bois (GO)
Recessão: forma da curva
Destacando o período de estiagem de junho a setembro de 1991, é possível verificar o
comportamento típico da recessão do hidrograma deste rio.
Recessão: forma da curva
Quando representado em escala logarítmica, o hidrograma durante a
estiagem mostra um comportamento semelhante a uma linha reta.
Recessão: forma da curva
Isto sugere que o comportamento da vazão do rio dos Bois ao longo deste
período pode ser representado por uma equação do tipo:
( )
k
t
t eQQ
−
⋅= 0
Recessão: forma da curva
( )
k
t
t eQQ
−
⋅= 0
Recessão: forma da curva
( )
k
t
t eQQ
−
⋅= 0
• prever qual será a vazão de um rio
após alguns dias, conhecendo a vazão
no tempo atual, considerando que
não ocorra nenhuma chuva.
Recessão – utilidade da equação
( )
k
t
t eQQ
−
⋅= 0
• A maior dificuldade para resolver este tipo
de problema é estimar o valor da constante
k
Recessão – utilidade da equação
( )
k
t
t eQQ
−
⋅= 0 ( )
( )








∆−
=
∆+
t
tt
Q
Q
t
k
ln
• O valor de k depende das características físicas da bacia,
em especial as suas características geológicas.
Recessão – utilidade da equação
Cuidado:
CB é dado em horas
nesta figura!
• Durante uma longa estiagem de um rio foram feitas duas medições
de vazão, com quatro dias de intervalo entre si, conforme a tabela
abaixo. Qual seria a vazão esperada para o dia 31 de agosto do
mesmo ano, considerando que não ocorre nenhum evento de
chuva neste período?
Recessão – exemplo
Data Vazão
14/agosto 60.1
15/agosto -
16/agosto -
17/agosto -
18/agosto 57.6
• Durante uma longa estiagem de um rio foram feitas duas medições
de vazão, com quatro dias de intervalo entre si, conforme a tabela
abaixo. Qual seria a vazão esperada para o dia 31 de agosto do
mesmo ano, considerando que não ocorre nenhum evento de
chuva neste período?
Recessão – exemplo
Data Vazão
14/agosto 60.1
15/agosto -
16/agosto -
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( )
( )








∆−
=
∆+
t
tt
Q
Q
t
k
ln
94
1,60
6,57
ln
4
≅






−
=k
( ) 2,506,57 94
13
≅⋅=
−
eQ t
Portanto, a vazão esperada no dia 31 de agosto seria de 50,2 m3
.s-1
.
• No período de recessão do hidrograma predomina o
escoamento com origem subterrânea.
• O comportamento da bacia neste período é
semelhante ao de um reservatório linear simples,
em que a vazão é linearmente dependente do
armazenamento:
V = k . Q
Recessão – reservatório linear
V
Q
V
Q
Reservatório linear
Aproximar a curva de recessão de um hidrograma durante uma longa estiagem
por uma equação exponencial decrescente equivale a admitir a idéia que a
relação entre armazenamento de água subterrânea e descarga do aqüífero para
o rio é linear.
Reservatório linear
QEG
t
V
−−=
∆
∆
Q
dt
dV
−=
balanço de água subterrânea
balanço simplificado em intervalo infinitesimal
k
V
Q = admitindo relação linear, equivale a: kQV ⋅=
Q
dt
dQ
k = substituindo na equação de balanço
e a solução desta eq. diferencial é: ( )
k
t
t eQQ
−
⋅= 0
Reservatório linear
Durante uma estiagem
uma bacia se comporta
de forma semelhante a
um reservatório linear
simples, em que a vazão
descarregada é
proporcional ao volume
armazenado.
Considerando válida a representação da bacia pelo
reservatório linear simples com k=190 dias, qual será a
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/s?
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  • 1. Escoamento Carlos Ruberto Fragoso Jr. Marllus Gustavo F. P. das Neves CTEC - UFAL Hidrologia
  • 2. Escoamento • Tipos de escoamento na bacia. • Geração de escoamento superficial. • Hidrograma. • Hidrograma unitário. • Escoamento subterrâneo.
  • 3. • Escoamento superficial • Escoamento sub-superficial • Escoamento subterrâneo Tipos de Escoamento na bacia
  • 4. Percolação Processos da parte terrestre do ciclo hidrológico Interceptação Depressões chuva Escoamento superficial Infiltração Armazenamento no solo Armazenamento no subsolo Escoamento Sub-superficial Vazãonorio evap Escoamento Subterrâneo
  • 5. • Sub-superficial ?? • Superficial • Subterrâneo Tipos de escoamento bacia
  • 7. • Chuva, infiltração, escoamento superficial, escoamento subterrâneo Camada saturada
  • 9. Camada saturada • Depois da chuva: Escoamento sub-superficial e escoamento subterrâneo
  • 10. • Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada
  • 11. • Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada
  • 12. • Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada
  • 13. • Estiagem muito longa = rio seco Rios intermitentes Camada saturada
  • 14. Geração de escoamento superficial • Escoamento até a rede de drenagem • Escoamento em rios e canais • Escoamento em reservatórios
  • 15. • Precipitação que atinge áreas impermeáveis • Precipitação intensa que atinge áreas de capacidade de infiltração limitada • Precipitação que atinge áreas saturadas Formação do Escoamento Superficial
  • 17.  Telhados  Ruas  Passeios • Geração de escoamento superficial é quase imediata • Infiltração é quase nula Áreas Impermeáveis
  • 18. • Capacidade de infiltração é baixa  Gramados  Solos Compactados  Solos muito argilosos Áreas de capacidade de infiltração limitadas
  • 20. • Considere chuva com intensidade constante • Infiltra completamente no início • Gera escoamento no fim tempo Infiltração Precipitação início do escoamento intensidade da chuva capacidade de infiltração
  • 21. • Considere chuva com intensidade constante • Infiltra completamente no início • Gera escoamento no fim tempo Infiltração Precipitação início do escoamento intensidade da chuva capacidade de infiltração volume infiltrado
  • 22. • Considere chuva com intensidade constante • Infiltra completamente no início • Gera escoamento no fim tempo Infiltração Precipitação início do escoamento intensidade da chuva capacidade de infiltração volume infiltrado volume escoado
  • 26. I (mm/h) F (mm/h) Q (mm/h) Q = I – F Geração de Escoamento • Intensidade da precipitação é maior do que a capacidade de infiltração do solo • Processo hortoniano (Horton, 1934)
  • 27. Q (mm/h) Geração de Escoamento • Precipitação atinge áreas saturadas • Processo duniano (Dunne)
  • 28. Representação gráfica da vazão ao longo do tempo Hidrograma
  • 29. • O hidrograma é o gráfico que relaciona a vazão ao tempo e é o resultado da interação de todos os componentes do ciclo hidrológico. Heterogeneidade da bacia Caminhos que a água percorre Hidrograma
  • 30. 15 minutos Q P tempo Chuva de curta duração tempo
  • 47. Superficial e Escoamento subterrâneo Sub-superficial Formação do Hidrograma 1 – Início do escoamento superficial 2 – Ascensão do hidrograma 3 – Pico do hidrograma 4 – Recessão do hidrograma 5 – Fim do escoamento superficial 6 – Recessão do escoamento subterrâneo 1 2 5 3 4 6
  • 50. • Fórmulas empíricas para tempo de concentração: • Kirpich • Dooge 385,03 H L 57tc       ⋅= 17,0 41,0 S A 88,21tc ⋅= Desenvolvida com dados de 7 bacias < 0,5 km2 Desenvolvida com dados de 10 bacias entre 140 e 930 km2 Tempo de Concentração
  • 52. tempo Q Bacia urbana Bacia rural Obras de drenagem tornam o escoamento mais rápido Forma do Hidrograma
  • 53. Forma da bacia x hidrograma tempo Q Bacia circular Bacia alongada
  • 54. tempo Q Forma da bacia X Forma do hidrograma
  • 55. • Estimativas de escoamento superficial com base na chuva Escoamento Superficial
  • 56. • Para saber como a bacia vai responder à chuva é importante saber as parcelas de água que vão atingir os rios através de cada um dos tipos de escoamento. • Em muitas aplicações o escoamento superficial é o mais importante – Vazões máximas – Hidrogramas de projeto – Previsão de cheias • Métodos simplificados x modelos mais complexos Cálculos de Separação de Escoamento
  • 60. tempo Q P tempo Infiltração Escoamento parcela que não infiltra é responsável pelo aumento da vazão no rio
  • 61. Como calcular? • Usar métodos simplificados: – capacidade de infiltração constante – infiltração proporcional à intensidade de chuva – método SCS
  • 65. Como estimar? • Um dos métodos mais simples e mais utilizados para estimar o volume de escoamento superficial resultante de um evento de chuva é o método desenvolvido pelo National Resources Conservatoin Center dos EUA (antigo Soil Conservation Service – SCS). • SCS - Consiste em duas etapas: (a) separação do escoamento; (b) cálculo do hidrograma.
  • 66. • Simples • Valores de CN tabelados para diversos tipos de solos e usos do solo • Utilizado principalmente para projeto em locais sem dados de vazão • Usar com chuvas de projeto (eventos relativamente simples e de curta duração) Método do Soil Conservation Service
  • 67. • Método SCS (Separação do escoamento) ( ) ( )SIaP IaP Q 2 +− − = 254 CN 25400 S −= IaP > 0Q = IaP ≤ 5 S Ia = quando quando Q = escoamento em mm (Pef) P = chuva acumulada em mm Ia = Perdas iniciais S = parâmetro de armazenamento Valores de CN: Método SCS
  • 68. • A parcela da chuva que se transforma em escoamento superficial é chamada chuva efetiva.
  • 70. Perdas iniciais = 0,2 . S 254 CN 25400 S −= 0 < CN < 100 Método do SCS CN tabelado de acordo com tipo de solo e características da superfície
  • 71. A bacia tem solos do tipo B e está coberta por florestas. Conforme a tabela anterior o valor do parâmetro CN é 63 para esta combinação. A partir deste valor de CN obtém-se o valor de S: Exemplo Qual é a lâmina escoada superficialmente durante um evento de chuva de precipitação total P=70 mm numa bacia do tipo B e com cobertura de floretas? mm2,149254 CN 25400 S =−= A partir do valor de S obtém-se o valor de Ia= 29,8. Como P > Ia, o escoamento superficial é dado por: mm5,8 )SIaP( )IaP( Q 2 = +− − = Portanto, a chuva de 70 mm provoca um escoamento de 8,5 mm.
  • 72. 254 CN 25400 S −= Perdas iniciais = 0,2 . S Superfície Solo A Solo B Solo C Solo D Florestas 25 55 70 77 Zonas industriais 81 88 91 93 Zonas comerciais 89 92 94 95 Estacionam entos 98 98 98 98 Telhados 98 98 98 98 Plantações 67 77 83 87 Exemplo de tabela: Tipos de solos do SCS: A – arenosos e profundos B – menos arenosos ou profundos C – argilosos D – muito argilosos e rasos Método do SCS
  • 74. Grupos Hidrológicos de Solos Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D solos arenosos, com baixo teor de argila total (inferior a 8%), sem rochas, sem camada argilosa e nem mesmo densificada até a profundidade de 1,5m. O teor de húmus é muito baixo, não atingindo 1% solos arenosos menos profundos que os do Grupo A e com menor teor de argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças a maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir, respectivamente, a 1,2% e 1,5%. Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5m, mas é quase sempre presente uma camada mais densificada que a camada superficial solos barrentos, com teor de argila de 20 a 30%, mas sem camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2m. No caso de terras roxas, estes dois limites máximos podem ser de 40% e 1,5m. Nota-se, a cerca de 60cm de profundidade, camada mais densificada que no Grupo B, mas ainda longe das condições de impermeabilidade solos argilosos (30 a 40% de argila total) e com camada densificada a uns 50cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados
  • 75. Condições de Umidade do Solo Condição I Condição II Condição III solos secos: as chuvas nos últimos 5 dias não ultrapassaram 15mm situação média na época das cheias: as chuvas nos últimos 5 dias totalizaram entre 15 e 40mm solo úmido (próximo da saturação): as chuvas nos últimos 5 dias foram superiores a 40mm e as condições meteorológicas foram desfavoráveis a altas taxas de evaporação
  • 76. Condições de Umidade do Solo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )IICN13,010 IICN23 IIICN IICN058,010 IICN2,4 ICN ⋅+ ⋅ = ⋅− ⋅ = Os valores de CN apresentados anteriormente referem-se sempre à condição II. Para converter o valor de CN para as condições I e III existem as seguintes expressões:
  • 77. Método SCS para eventos complexos (mais do que um intervalo de tempo com chuva) • Chuva acumulada x escoamento acumulado • Chuva incremental x escoamento incremental
  • 78. ( ) S8,0P S2,0P Q 2 ⋅+ ⋅− = Tempo (min) Chuva (mm) Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0 30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0 40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6 50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4 60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1 CN = 80 S = 63,7 0,2 S = 12,7 Q = escoamento acumulado (mm) P = precipitação acumulada (mm) Equação válida para P > 0,2 S Quando P < 0,2 S ; Q = 0 Exemplo Método do SCS
  • 79. Chuva acumulada 0 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 60 Chuva, escoamento e infiltração acumulada 0 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 60 Chuva, escoamento e infiltração 0 2 4 6 8 10 12 14 10 20 30 40 50 60 Chuva 0 5 10 15 20 25 30 10 20 30 40 50 60 Exemplo SCS
  • 80. Chuva, escoamento e infiltração 0 2 4 6 8 10 12 14 10 20 30 40 50 60 Chuva, escoamento e infiltração 0 2 4 6 8 10 12 14 10 20 30 40 50 60 CN = 80 CN = 90 Exemplo SCS
  • 81. • Bacia com 30 % de área urbana densa (CN = 95) e 70 % de área rural, com pastagens, cultivos e florestas (CN = 78) ruralurbanomedio CN70,0CN30,0CN ⋅+⋅= 1,83CNmedio = Exemplo SCS
  • 82. Hidrograma triangular SCS (Cálculo do hidrograma) Tc tempo Q P tempo Tc tempo Q P tempo
  • 84. Hidrograma triangular SCS p p Tt A Q +∆ ⋅ = 2 208,0 cp TT ⋅= 6,0 Vazão de pico (m3 /s) por mm de chuva efetiva Tempo de pico em função do tempo de concentração pb TT ⋅= 67,2 Tempo de base do hidrograma
  • 85. 0 50 100 150 200 250 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tempo (horas) Vazão(m3/s) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Precipitação(mm) Pef (mm) P1 * HU P2 * HU P3 * HU Q final (m3/s) Convolução
  • 86. • Calcular o hidrograma pelo método do SCS, considerando o evento de chuva e CN do exercício anterior para uma bacia com os seguintes dados: – Área da bacia = 7 km² – Comprimento do rio principal = 2,5 km – Declividade do rio = 8% Exercício
  • 87. • Transformação da chuva efetiva em vazão • o histograma tempo área e o hidrograma unitário • Modelo SCS é simplificado – Diferentes usuários chegarão a resultados diferentes dependendo do CN adotado – Bacias pequenas – Se possível, verificar em locais com dados e para eventos simples Considerações finais
  • 88. • Curvas de recessão de hidrogramas freqüentemente tem a forma de exponenciais decrescentes. Recessão: forma da curva ( ) t t eaQ − ⋅=
  • 89. Recessão: forma da curva Rios em regiões com chuvas sazonais: exemplo: rio dos Bois (GO)
  • 90. Recessão: forma da curva Destacando o período de estiagem de junho a setembro de 1991, é possível verificar o comportamento típico da recessão do hidrograma deste rio.
  • 91. Recessão: forma da curva Quando representado em escala logarítmica, o hidrograma durante a estiagem mostra um comportamento semelhante a uma linha reta.
  • 92. Recessão: forma da curva Isto sugere que o comportamento da vazão do rio dos Bois ao longo deste período pode ser representado por uma equação do tipo: ( ) k t t eQQ − ⋅= 0
  • 93. Recessão: forma da curva ( ) k t t eQQ − ⋅= 0
  • 94. Recessão: forma da curva ( ) k t t eQQ − ⋅= 0
  • 95. • prever qual será a vazão de um rio após alguns dias, conhecendo a vazão no tempo atual, considerando que não ocorra nenhuma chuva. Recessão – utilidade da equação ( ) k t t eQQ − ⋅= 0
  • 96. • A maior dificuldade para resolver este tipo de problema é estimar o valor da constante k Recessão – utilidade da equação ( ) k t t eQQ − ⋅= 0 ( ) ( )         ∆− = ∆+ t tt Q Q t k ln
  • 97. • O valor de k depende das características físicas da bacia, em especial as suas características geológicas. Recessão – utilidade da equação Cuidado: CB é dado em horas nesta figura!
  • 98. • Durante uma longa estiagem de um rio foram feitas duas medições de vazão, com quatro dias de intervalo entre si, conforme a tabela abaixo. Qual seria a vazão esperada para o dia 31 de agosto do mesmo ano, considerando que não ocorre nenhum evento de chuva neste período? Recessão – exemplo Data Vazão 14/agosto 60.1 15/agosto - 16/agosto - 17/agosto - 18/agosto 57.6
  • 99. • Durante uma longa estiagem de um rio foram feitas duas medições de vazão, com quatro dias de intervalo entre si, conforme a tabela abaixo. Qual seria a vazão esperada para o dia 31 de agosto do mesmo ano, considerando que não ocorre nenhum evento de chuva neste período? Recessão – exemplo Data Vazão 14/agosto 60.1 15/agosto - 16/agosto - 17/agosto - 18/agosto 57.6 ( ) ( )         ∆− = ∆+ t tt Q Q t k ln 94 1,60 6,57 ln 4 ≅       − =k ( ) 2,506,57 94 13 ≅⋅= − eQ t Portanto, a vazão esperada no dia 31 de agosto seria de 50,2 m3 .s-1 .
  • 100. • No período de recessão do hidrograma predomina o escoamento com origem subterrânea. • O comportamento da bacia neste período é semelhante ao de um reservatório linear simples, em que a vazão é linearmente dependente do armazenamento: V = k . Q Recessão – reservatório linear
  • 102. Aproximar a curva de recessão de um hidrograma durante uma longa estiagem por uma equação exponencial decrescente equivale a admitir a idéia que a relação entre armazenamento de água subterrânea e descarga do aqüífero para o rio é linear. Reservatório linear QEG t V −−= ∆ ∆ Q dt dV −= balanço de água subterrânea balanço simplificado em intervalo infinitesimal k V Q = admitindo relação linear, equivale a: kQV ⋅= Q dt dQ k = substituindo na equação de balanço e a solução desta eq. diferencial é: ( ) k t t eQQ − ⋅= 0
  • 103. Reservatório linear Durante uma estiagem uma bacia se comporta de forma semelhante a um reservatório linear simples, em que a vazão descarregada é proporcional ao volume armazenado.
  • 104. Considerando válida a representação da bacia pelo reservatório linear simples com k=190 dias, qual será a vazão do rio após 30 dias sem chuva, considerando que a vazão inicial é 100 m3 /s? Exercícios