1) O documento discute o alargamento da União Europeia, os desafios que enfrenta e as características dos países candidatos.
2) Especificamente, descreve a Hungria e Portugal, seus sistemas políticos e economias. A Hungria tem uma economia baseada na metalurgia e indústria leve, enquanto Portugal tem uma economia baseada nos serviços.
3) Ambos os países enfrentam desafios como reduzir o défice público e melhorar as exportações para crescer economicamente.
A integração de portugal na união europeiageografia114
O documento discute os desafios do alargamento da UE, incluindo as condições de adesão, estratégias de preparação para países candidatos e os desafios e oportunidades para a UE e Portugal do alargamento. Especificamente, destaca que as condições de Copenhague incluem critérios políticos, econômicos e jurídicos, e que a UE forneceu apoio financeiro e técnico aos países candidatos do Leste para se prepararem, enquanto o alargamento trouxe tanto desafios como maior mercado para a UE e Portugal.
Os desafios para portugal do alargamento da união europeiaIlda Bicacro
O documento discute os desafios do alargamento da União Europeia para Portugal. Grande parte do texto descreve a história dos alargamentos anteriores e as condições para a adesão de novos membros. O alargamento trouxe tanto oportunidades como desafios para Portugal, incluindo maior concorrência nas exportações e investimento, mas Portugal mantém vantagens como infraestruturas, estabilidade e bancos eficientes.
1) Portugal aderiu à Comunidade Econômica Europeia (atual União Europeia) em 1986.
2) A adesão implicou mudanças como a reformulação da legislação, liberalização de movimentos e aplicação de políticas comuns.
3) A UE implementa políticas comuns e fundos estruturais para cumprir objetivos como desenvolvimento regional e coesão social e econômica.
Trabalho de Geografia A, As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...MadalenaRui
Este documento descreve a política regional da União Europeia, seus objetivos de reduzir disparidades entre regiões, apoiar as mais pobres e promover competitividade. Detalha como a UE classifica e direciona fundos para diferentes tipos de regiões, e como Portugal beneficiou dos apoios ao se juntar, mas agora recebe menos para ajudar novos membros.
O documento discute os desafios e oportunidades do alargamento da União Europeia para Portugal. O alargamento representou um desafio de adaptação das instituições e políticas da UE aos novos Estados-membros. Porém, também criou oportunidades como acesso a um maior mercado e a capacidade de Portugal desempenhar um papel mais importante como interlocutor de outros países.
A União Europeia surgiu após a Segunda Guerra Mundial para promover a cooperação econômica entre países europeus e prevenir futuros conflitos. A UE cresceu através de vários tratados e alargamentos, permitindo a adesão de mais estados-membros. Atualmente, a UE trabalha para promover a prosperidade, sustentabilidade ambiental e direitos dos cidadãos por meio de suas várias instituições e políticas.
A União Econômica e Monetária ocorreu em 3 fases, culminando na introdução do Euro como moeda única em 1999. A primeira fase iniciou a livre circulação de capitais em 1990, a segunda preparou as políticas econômicas de 1994 a 1998, e a terceira fixou as taxas de câmbio e lançou o BCE e o Euro em 1999.
As regiões portuguesas no contexto das políticas regionais da união europeiaIlda Bicacro
O documento discute as políticas regionais da União Europeia e como elas afetam Portugal. A UE busca promover a coesão econômica e social entre países e regiões através de fundos e objetivos para reduzir disparidades regionais e apoiar a competitividade e cooperação. Em Portugal, ainda há desigualdades significativas entre regiões no emprego e renda que a política regional da UE e nacional procuram abordar.
A integração de portugal na união europeiageografia114
O documento discute os desafios do alargamento da UE, incluindo as condições de adesão, estratégias de preparação para países candidatos e os desafios e oportunidades para a UE e Portugal do alargamento. Especificamente, destaca que as condições de Copenhague incluem critérios políticos, econômicos e jurídicos, e que a UE forneceu apoio financeiro e técnico aos países candidatos do Leste para se prepararem, enquanto o alargamento trouxe tanto desafios como maior mercado para a UE e Portugal.
Os desafios para portugal do alargamento da união europeiaIlda Bicacro
O documento discute os desafios do alargamento da União Europeia para Portugal. Grande parte do texto descreve a história dos alargamentos anteriores e as condições para a adesão de novos membros. O alargamento trouxe tanto oportunidades como desafios para Portugal, incluindo maior concorrência nas exportações e investimento, mas Portugal mantém vantagens como infraestruturas, estabilidade e bancos eficientes.
1) Portugal aderiu à Comunidade Econômica Europeia (atual União Europeia) em 1986.
2) A adesão implicou mudanças como a reformulação da legislação, liberalização de movimentos e aplicação de políticas comuns.
3) A UE implementa políticas comuns e fundos estruturais para cumprir objetivos como desenvolvimento regional e coesão social e econômica.
Trabalho de Geografia A, As Regiões Portuguesas e a Política Regional da U.E...MadalenaRui
Este documento descreve a política regional da União Europeia, seus objetivos de reduzir disparidades entre regiões, apoiar as mais pobres e promover competitividade. Detalha como a UE classifica e direciona fundos para diferentes tipos de regiões, e como Portugal beneficiou dos apoios ao se juntar, mas agora recebe menos para ajudar novos membros.
O documento discute os desafios e oportunidades do alargamento da União Europeia para Portugal. O alargamento representou um desafio de adaptação das instituições e políticas da UE aos novos Estados-membros. Porém, também criou oportunidades como acesso a um maior mercado e a capacidade de Portugal desempenhar um papel mais importante como interlocutor de outros países.
A União Europeia surgiu após a Segunda Guerra Mundial para promover a cooperação econômica entre países europeus e prevenir futuros conflitos. A UE cresceu através de vários tratados e alargamentos, permitindo a adesão de mais estados-membros. Atualmente, a UE trabalha para promover a prosperidade, sustentabilidade ambiental e direitos dos cidadãos por meio de suas várias instituições e políticas.
A União Econômica e Monetária ocorreu em 3 fases, culminando na introdução do Euro como moeda única em 1999. A primeira fase iniciou a livre circulação de capitais em 1990, a segunda preparou as políticas econômicas de 1994 a 1998, e a terceira fixou as taxas de câmbio e lançou o BCE e o Euro em 1999.
As regiões portuguesas no contexto das políticas regionais da união europeiaIlda Bicacro
O documento discute as políticas regionais da União Europeia e como elas afetam Portugal. A UE busca promover a coesão econômica e social entre países e regiões através de fundos e objetivos para reduzir disparidades regionais e apoiar a competitividade e cooperação. Em Portugal, ainda há desigualdades significativas entre regiões no emprego e renda que a política regional da UE e nacional procuram abordar.
O documento discute a história e o desenvolvimento da União Europeia. Começa descrevendo a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial através do Plano Marshall e da criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em 1951. Em seguida, detalha a evolução da UE por meio de tratados subsequentes que aprofundaram a cooperação entre os estados membros. Finalmente, discute os desafios atuais da UE, incluindo o alargamento contínuo e a necessidade de reformar as instituições e fundos comunitários.
O documento descreve a evolução da política de coesão da União Europeia desde 1957, tendo como objetivo promover o desenvolvimento harmonioso entre as regiões. A política de coesão apoia regiões menos desenvolvidas através dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão, visando reduzir disparidades econômicas e sociais. O documento também apresenta os principais programas operacionais de Portugal financiados pelos fundos entre 2007-2013.
O documento descreve a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1986 e os impactos dessa adesão. Detalha os antecedentes da CEE e organizações econômicas europeias anteriores. Descreve as dificuldades econômicas de Portugal antes da adesão e como a adesão à CEE trouxe vantagens como acesso ao mercado único e ao Euro, mas também desvantagens como estagnação econômica após 2002.
As Políticas Regionais da UE e as Regiões PortuguesasJorge Pereira
1) Um objetivo inicial da União Europeia era promover o desenvolvimento harmonioso entre os estados-membros e reduzir disparidades regionais, porém crises econômicas aumentaram essas disparidades.
2) A crise do petróleo de 1973 causou um aumento nos preços que teve efeitos globais.
3) As políticas regionais da União Europeia visam reduzir as assimetrias econômicas e sociais entre as regiões europeias.
O documento descreve a evolução histórica da União Europeia desde a sua criação até à atualidade, incluindo as principais instituições, critérios de adesão, alargamentos e desafios. Aborda também as políticas ambientais da UE e as estratégias para mitigar as alterações climáticas.
O documento descreve a história da integração de Portugal na União Europeia desde as comunidades iniciais do carvão e aço e economia até a atual União Europeia. Detalha os tratados e alargamentos que moldaram a UE ao longo do tempo e os desafios e oportunidades da adesão para Portugal.
Este documento descreve a evolução da União Europeia desde os Tratados de Roma até o presente, incluindo seu alargamento de 6 para 28 membros e o aprofundamento da integração através de tratados sucessivos. Ele também discute os objetivos, instituições, desafios e estratégias futuros da UE.
1) Em 1986, Portugal entrou na Comunidade Económica Europeia, trazendo benefícios econômicos e sociais como apoios financeiros, crescimento do PIB, e redução do desemprego.
2) Ao longo das décadas seguintes, Portugal modernizou sua economia com o declínio da agricultura e crescimento do setor terciário de serviços.
3) A integração na União Europeia ajudou a consolidação da democracia portuguesa sem sobressaltos desde a adesão.
Inserção de portugal em diferentes espaçosIlda Bicacro
Portugal estabelece relações políticas, econômicas e culturais intensas com países europeus e de outros continentes, beneficiando de sua posição geográfica e história. Dentro da União Europeia, Portugal integrou-se plenamente em 1986 e adotou o euro em 2002, trazendo vantagens econômicas e reforçando o sentido de cidadania. Portugal também coopera com países de língua portuguesa através da CPLP, projetando ações nas áreas social, política, cultural e econômica.
I. O documento descreve a história e os objetivos da União Europeia, destacando a manutenção da paz, a unificação do continente europeu e a segurança como prioridades centrais.
II. Também enfatiza a importância da solidariedade econômica e social entre os países, preservando a identidade e diversidade europeias em um mundo globalizado.
III. Além disso, ressalta os valores compartilhados como direitos humanos e democracia.
Inserção de portugal em diferentes espaçosIlda Bicacro
Portugal estabelece relações políticas, econômicas e culturais intensas com países europeus e de outros continentes, graças à sua posição geográfica, participação em organizações internacionais e laços históricos. Dentro da União Europeia, Portugal beneficia do mercado único e da moeda única desde a adesão em 1986, após sair do isolamento da ditadura. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa promove a cooperação entre Portugal e outros países lusófonos.
O documento descreve a história da integração europeia desde a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em 1951 até os mais recentes alargamentos da União Europeia. Detalha os direitos da cidadania europeia como circulação, residência e trabalho em qualquer país da UE. Conclui que as alunas aprenderam a trabalhar em grupo mas que o conteúdo não foi muito novo.
O documento descreve a história e estrutura da União Europeia, incluindo seus 28 países membros, símbolos, línguas oficiais e processo de expansão ao longo do tempo. Também aborda as prioridades econômicas e políticas atuais da UE, como investimento, bancos seguros e ações sobre mudanças climáticas.
O documento descreve o processo de construção da União Europeia desde os seus antecedentes após a Segunda Guerra Mundial até os tratados e alargamentos mais recentes, bem como as relações da UE com os países ACP através de acordos como Lomé e Cotonou.
O processo de integração europeu - Tratadosffcanario
Este documento descreve a história da construção da União Europeia, desde os seus primórdios após a Segunda Guerra Mundial até os alargamentos mais recentes. Detalha os principais tratados que estabeleceram as instituições da UE e expandiram sua membresia, incluindo o Tratado de Paris de 1951 que criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, os Tratados de Roma de 1957 que estabeleceram a Comunidade Econômica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atômica, e os sucessivos tratados e
Este documento fornece informações sobre a União Europeia, incluindo sua área, população, países membros, moeda oficial (euro) e breve histórico de sua formação a partir da Comunidade Econômica Europeia e tratados assinados na década de 1950.
O documento descreve a história e características da União Européia, desde sua criação após as guerras mundiais visando a estabilidade política e econômica na Europa, até seu crescimento atual com instituições e critérios para a adesão de novos membros, ainda que existam divergências culturais entre os países.
O documento resume a história da União Europeia, desde as suas origens após a Segunda Guerra Mundial até aos mais recentes alargamentos. Detalha os principais tratados que criaram a UE e expandiram a cooperação entre os estados-membros, como o Tratado de Roma de 1957 e o Tratado de Maastricht de 1992. Explora também os direitos associados à cidadania europeia e os benefícios da livre circulação no espaço europeu.
União europeia: bloco, economia e questão islâmica. Silmara Vedoveli
Breve resumo do que é um Bloco Econômico, seus graus de interação, aspectos econômicos a politica externa e a xenofobia escondida nas leis de regulamentação de imigrantes (entre eles os muçulmanos)
O documento descreve a cidadania europeia e o Tratado de Maastricht de 1992 que a instituiu. O tratado estabeleceu uma União Europeia mais próxima entre os países membros e conferiu direitos aos cidadãos da UE, como a livre circulação. O tratado teve como objetivos promover a unidade, o desenvolvimento econômico e garantir a paz na Europa.
Este documento discute a integração de Portugal na União Europeia e os desafios e oportunidades resultantes. Ele descreve a evolução da UE ao longo do tempo, incluindo seus alargamentos para incluir novos membros. Também examina como o alargamento para o leste criou novos desafios para Portugal, mas também novas oportunidades se souberem aproveitar, como acesso a novos mercados e investimentos.
Este documento descreve a evolução e estrutura da União Europeia. Detalha os seis alargamentos da UE desde a sua fundação em 1957 até 2007, assim como as instituições principais como o Parlamento Europeu, Conselho de Ministros, Comissão Europeia e outras instituições como o Tribunal de Justiça e Banco Central Europeu.
O documento discute a história e o desenvolvimento da União Europeia. Começa descrevendo a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial através do Plano Marshall e da criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em 1951. Em seguida, detalha a evolução da UE por meio de tratados subsequentes que aprofundaram a cooperação entre os estados membros. Finalmente, discute os desafios atuais da UE, incluindo o alargamento contínuo e a necessidade de reformar as instituições e fundos comunitários.
O documento descreve a evolução da política de coesão da União Europeia desde 1957, tendo como objetivo promover o desenvolvimento harmonioso entre as regiões. A política de coesão apoia regiões menos desenvolvidas através dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão, visando reduzir disparidades econômicas e sociais. O documento também apresenta os principais programas operacionais de Portugal financiados pelos fundos entre 2007-2013.
O documento descreve a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1986 e os impactos dessa adesão. Detalha os antecedentes da CEE e organizações econômicas europeias anteriores. Descreve as dificuldades econômicas de Portugal antes da adesão e como a adesão à CEE trouxe vantagens como acesso ao mercado único e ao Euro, mas também desvantagens como estagnação econômica após 2002.
As Políticas Regionais da UE e as Regiões PortuguesasJorge Pereira
1) Um objetivo inicial da União Europeia era promover o desenvolvimento harmonioso entre os estados-membros e reduzir disparidades regionais, porém crises econômicas aumentaram essas disparidades.
2) A crise do petróleo de 1973 causou um aumento nos preços que teve efeitos globais.
3) As políticas regionais da União Europeia visam reduzir as assimetrias econômicas e sociais entre as regiões europeias.
O documento descreve a evolução histórica da União Europeia desde a sua criação até à atualidade, incluindo as principais instituições, critérios de adesão, alargamentos e desafios. Aborda também as políticas ambientais da UE e as estratégias para mitigar as alterações climáticas.
O documento descreve a história da integração de Portugal na União Europeia desde as comunidades iniciais do carvão e aço e economia até a atual União Europeia. Detalha os tratados e alargamentos que moldaram a UE ao longo do tempo e os desafios e oportunidades da adesão para Portugal.
Este documento descreve a evolução da União Europeia desde os Tratados de Roma até o presente, incluindo seu alargamento de 6 para 28 membros e o aprofundamento da integração através de tratados sucessivos. Ele também discute os objetivos, instituições, desafios e estratégias futuros da UE.
1) Em 1986, Portugal entrou na Comunidade Económica Europeia, trazendo benefícios econômicos e sociais como apoios financeiros, crescimento do PIB, e redução do desemprego.
2) Ao longo das décadas seguintes, Portugal modernizou sua economia com o declínio da agricultura e crescimento do setor terciário de serviços.
3) A integração na União Europeia ajudou a consolidação da democracia portuguesa sem sobressaltos desde a adesão.
Inserção de portugal em diferentes espaçosIlda Bicacro
Portugal estabelece relações políticas, econômicas e culturais intensas com países europeus e de outros continentes, beneficiando de sua posição geográfica e história. Dentro da União Europeia, Portugal integrou-se plenamente em 1986 e adotou o euro em 2002, trazendo vantagens econômicas e reforçando o sentido de cidadania. Portugal também coopera com países de língua portuguesa através da CPLP, projetando ações nas áreas social, política, cultural e econômica.
I. O documento descreve a história e os objetivos da União Europeia, destacando a manutenção da paz, a unificação do continente europeu e a segurança como prioridades centrais.
II. Também enfatiza a importância da solidariedade econômica e social entre os países, preservando a identidade e diversidade europeias em um mundo globalizado.
III. Além disso, ressalta os valores compartilhados como direitos humanos e democracia.
Inserção de portugal em diferentes espaçosIlda Bicacro
Portugal estabelece relações políticas, econômicas e culturais intensas com países europeus e de outros continentes, graças à sua posição geográfica, participação em organizações internacionais e laços históricos. Dentro da União Europeia, Portugal beneficia do mercado único e da moeda única desde a adesão em 1986, após sair do isolamento da ditadura. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa promove a cooperação entre Portugal e outros países lusófonos.
O documento descreve a história da integração europeia desde a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em 1951 até os mais recentes alargamentos da União Europeia. Detalha os direitos da cidadania europeia como circulação, residência e trabalho em qualquer país da UE. Conclui que as alunas aprenderam a trabalhar em grupo mas que o conteúdo não foi muito novo.
O documento descreve a história e estrutura da União Europeia, incluindo seus 28 países membros, símbolos, línguas oficiais e processo de expansão ao longo do tempo. Também aborda as prioridades econômicas e políticas atuais da UE, como investimento, bancos seguros e ações sobre mudanças climáticas.
O documento descreve o processo de construção da União Europeia desde os seus antecedentes após a Segunda Guerra Mundial até os tratados e alargamentos mais recentes, bem como as relações da UE com os países ACP através de acordos como Lomé e Cotonou.
O processo de integração europeu - Tratadosffcanario
Este documento descreve a história da construção da União Europeia, desde os seus primórdios após a Segunda Guerra Mundial até os alargamentos mais recentes. Detalha os principais tratados que estabeleceram as instituições da UE e expandiram sua membresia, incluindo o Tratado de Paris de 1951 que criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, os Tratados de Roma de 1957 que estabeleceram a Comunidade Econômica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atômica, e os sucessivos tratados e
Este documento fornece informações sobre a União Europeia, incluindo sua área, população, países membros, moeda oficial (euro) e breve histórico de sua formação a partir da Comunidade Econômica Europeia e tratados assinados na década de 1950.
O documento descreve a história e características da União Européia, desde sua criação após as guerras mundiais visando a estabilidade política e econômica na Europa, até seu crescimento atual com instituições e critérios para a adesão de novos membros, ainda que existam divergências culturais entre os países.
O documento resume a história da União Europeia, desde as suas origens após a Segunda Guerra Mundial até aos mais recentes alargamentos. Detalha os principais tratados que criaram a UE e expandiram a cooperação entre os estados-membros, como o Tratado de Roma de 1957 e o Tratado de Maastricht de 1992. Explora também os direitos associados à cidadania europeia e os benefícios da livre circulação no espaço europeu.
União europeia: bloco, economia e questão islâmica. Silmara Vedoveli
Breve resumo do que é um Bloco Econômico, seus graus de interação, aspectos econômicos a politica externa e a xenofobia escondida nas leis de regulamentação de imigrantes (entre eles os muçulmanos)
O documento descreve a cidadania europeia e o Tratado de Maastricht de 1992 que a instituiu. O tratado estabeleceu uma União Europeia mais próxima entre os países membros e conferiu direitos aos cidadãos da UE, como a livre circulação. O tratado teve como objetivos promover a unidade, o desenvolvimento econômico e garantir a paz na Europa.
Este documento discute a integração de Portugal na União Europeia e os desafios e oportunidades resultantes. Ele descreve a evolução da UE ao longo do tempo, incluindo seus alargamentos para incluir novos membros. Também examina como o alargamento para o leste criou novos desafios para Portugal, mas também novas oportunidades se souberem aproveitar, como acesso a novos mercados e investimentos.
Este documento descreve a evolução e estrutura da União Europeia. Detalha os seis alargamentos da UE desde a sua fundação em 1957 até 2007, assim como as instituições principais como o Parlamento Europeu, Conselho de Ministros, Comissão Europeia e outras instituições como o Tribunal de Justiça e Banco Central Europeu.
O documento descreve a história e estrutura da União Europeia. Começou em 1950 com a Declaração de Schuman e cresceu através de tratados como o Tratado de Roma em 1957 e o Tratado de Maastricht em 1992. A UE agora tem 27 países membros e instituições como o Parlamento Europeu, Conselho da União Europeia e Comissão Europeia.
Portugal nasceu no século XI quando o Rei de Leão e Castela ofereceu sua filha em casamento a Dom Henrique. A independência de Portugal foi reconhecida em 1179 pelo Papa Alexandre III. Lisboa é a capital e maior cidade de Portugal, com uma população de mais de 2 milhões de habitantes.
Este documento resume a Guerra Colonial travada entre Portugal e seus territórios coloniais em África entre 1961-1975. Após a independência das colônias europeias após a 2a Guerra Mundial, movimentos de independência surgiram nas colônias portuguesas, levando a guerra. A guerra teve três frentes principais - Angola, Guiné e Moçambique - e resultou em altos custos econômicos e humanos para Portugal, até a independência final das colônias em 1975.
Após duas guerras destrutivas na Europa, Churchill propôs a criação de "Estados Unidos da Europa" para promover a paz através da cooperação econômica. O plano Schuman estabeleceu a CECA para controlar a produção de carvão e aço entre França e Alemanha, dando início à integração europeia. O Tratado de Roma expandiu a cooperação para a CEE com livre circulação de bens, pessoas e serviços entre seis países.
O documento descreve a evolução de Portugal após a adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986, cobrindo tópicos como a integração econômica e social na Europa, as relações com os países de língua portuguesa e ibero-americanos, e os desafios enfrentados no século 21.
A União Européia (UE) é um bloco econômico, político e social formado por 15 países da Europa Ocidental com uma população de 374 milhões de habitantes e que adota o euro como moeda única. A UE busca promover a unidade política e econômica da Europa, melhorar as condições de vida dos cidadãos europeus e facilitar o comércio entre os países membros.
Este documento resume a história da União Europeia desde sua criação como Comunidade Econômica Europeia em 1951 até os dias atuais. Ele detalha os principais tratados, ampliações de membros, e marcos como a introdução do Euro. O documento também descreve os símbolos, valores e objetivos da UE como promover a paz, prosperidade e solidariedade entre os povos europeus.
Este documento fornece um resumo histórico da União Europeia desde a sua criação após a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais, destacando os principais marcos e tratados ao longo das décadas, a expansão para novos membros e as instituições atuais.
1) A União Europeia é uma aliança de 27 países europeus que se uniram para promover a paz e o bem-estar de suas populações.
2) A UE começou com 6 países fundadores e cresceu ao longo do tempo para incluir mais membros.
3) A UE introduziu o Euro como moeda comum para facilitar o comércio e as viagens entre os países membros.
O documento fornece um resumo histórico da União Europeia, desde suas raízes após a Segunda Guerra Mundial até seus objetivos e símbolos atuais. Ele descreve como a UE foi formada para promover a paz e a cooperação entre os povos europeus e como se expandiu através de sucessivos alargamentos para incluir 27 países membros.
Power point a união europeia passo a passogeostuart7
Este documento descreve a história e formação da União Europeia, começando com os seis países fundadores - Alemanha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos - que assinaram o Tratado de Roma em 1957 para promover a paz e prosperidade econômica. Desde então, a UE passou por vários alargamentos para agora incluir 27 estados-membros, com objetivos de melhorar a educação, saúde e criar uma moeda única.
1) O documento descreve as transformações políticas e sociais na Europa após a Primeira Guerra Mundial, incluindo o colapso dos impérios e a criação de novos estados, a Sociedade das Nações, e a dependência da Europa em relação aos Estados Unidos.
2) A Revolução Russa de 1917 levou à queda do Império Russo e à implantação do marxismo-leninismo sob Lenin, estabelecendo a União Soviética.
3) Novos comportamentos urbanos surgem no início do século 20 com mudanças nos
Á procura dos culpados da crise (draft) prof doutor Rui Teixeira Santos (2012)A. Rui Teixeira Santos
Este documento discute as causas da Grande Crise Financeira e seus impactos em Portugal. A crise das dívidas soberanas na zona do Euro colocou em risco a sobrevivência da própria União Europeia. Em Portugal, a crise levou a um resgate financeiro de €78 bilhões e um programa de austeridade que levou o país à recessão. Além disso, a economia portuguesa já enfrentava problemas desde a adesão ao Euro, como a perda de competitividade.
1) Portugal atingirá equilíbrio externo em 2012 pela primeira vez devido à redução do consumo interno e importações, aumento das exportações e interrupção do crédito externo.
2) A rápida correção externa pode criar a "exceção portuguesa" mesmo com austeridade, já que houve queda do consumo público e privado reduzindo importações.
3) No entanto, os equilíbrios internos podem não ser suficientes para Portugal voltar aos mercados em 2013, dependendo da ideia de co
Este documento descreve a história da integração europeia desde a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço até a assinatura do Tratado de Maastricht. Aborda os principais marcos como a criação da Comunidade Econômica Europeia, o Ato Único Europeu e os objetivos da União Política e Econômica e Monetária estabelecidos no Tratado de Maastricht. Também discute as etapas de alargamento da União Europeia.
Controlar em conjunto a produção do carvão e do aço entre França e Alemanha foi proposta por Robert Schuman e Jean Monnet em 1950 para promover a reconciliação e evitar futuras guerras entre os países. Isto deu origem à Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em 1951 e foi o primeiro passo para a criação da atual União Europeia.
As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...Pedro Tomé
Este documento analisa as alterações na circulação de capitais em Portugal após a integração na União Europeia, focando-se no impacto da adoção do Euro. A entrada no Euro trouxe vantagens inicialmente, como acesso a crédito mais barato, mas também desvantagens a longo prazo, como perda de competitividade e aumento do endividamento. Os fluxos de capitais na balança de pagamentos portuguesa são marcados pelos fundos da UE, mas esses fundos têm diminuído com a expansão da UE para o leste.
Este documento apresenta uma timeline da economia portuguesa no contexto global desde o século XX. A timeline foi construída a partir de uma análise de 43 projetos de construção de cenários e planos estratégicos para Portugal. A timeline foi apresentada em workshops para construir cenários para Portugal até 2050 e recebeu contribuições dos participantes. O documento fornece um breve enquadramento histórico da economia portuguesa por períodos.
O documento descreve a história da integração europeia desde o final da Segunda Guerra Mundial, incluindo os principais tratados e eventos que levaram à formação e expansão da União Europeia. Detalha os objetivos e impactos dos tratados de Roma, Maastricht, Nice e Lisboa, assim como os diversos alargamentos da UE ao longo dos anos.
O documento descreve a economia da Europa, com três principais pontos: 1) A Europa Ocidental tem altos níveis de desenvolvimento econômico e humano, com países como Islândia, Noruega e Suíça liderando os rankings; 2) A União Europeia promove a integração econômica entre os países do continente; 3) Os países da Europa Oriental tiveram dificuldades na transição para economias de mercado após o fim do bloco socialista.
1) A situação econômica e social de Portugal já era difícil antes do euro, com altas taxas de inflação e intervenções do FMI.
2) A adoção do euro trouxe algumas vantagens inicialmente, como taxas de juro mais baixas, mas também escondeu desvantagens.
3) Atualmente, centrar os problemas apenas na moeda é um fetichismo, já que as raízes estão na desigualdade estrutural e na dominação do capital financeiro.
O documento descreve a história da União Europeia desde sua criação em 1957 como a Comunidade Econômica Europeia até os dias atuais, destacando os principais tratados e eventos que moldaram seu desenvolvimento ao longo do tempo, como o Tratado de Roma, a queda do Muro de Berlim e os sucessivos alargamentos.
O documento descreve a história da União Europeia, desde as suas origens após a Segunda Guerra Mundial até aos dias atuais. Inicialmente, organizações como a CECA e a CEE visavam promover a cooperação económica entre os países europeus. Posteriormente, tratados como Maastricht e Lisboa reforçaram a integração política e económica, criando uma cidadania europeia e uma moeda única. A UE continuou a expandir-se através de sucessivos alargamentos para incluir mais Estados-membros.
O documento descreve a formação e evolução da União Europeia, começando com a criação do Benelux em 1944 e tratados subsequentes que levaram à criação da Comunidade Econômica Europeia em 1957. Detalha etapas como o Tratado de Maastricht em 1992 que criou a UE oficialmente e a introdução do Euro como moeda em 2002.
A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)Umberto Pacheco
Este documento analisa a possibilidade de um Estado-membro sair da Zona Euro, tomando Portugal como caso de estudo. Apresenta o enquadramento teórico sobre integração europeia e discute a viabilidade jurídica, económica e política de uma saída. Analisa os custos e benefícios para Portugal e UE, concluindo que uma saída é possível juridicamente e cada vez mais viável economicamente, devendo ponderar-se cuidadosamente os impactos de tal decisão.
1) A Europa possui atividades econômicas distintas e dinâmicas nos setores primário, secundário e terciário, com alto emprego de tecnologia.
2) A indústria européia iniciou-se no século XVIII e atualmente corresponde a cerca de 30% do PIB, concentrando-se principalmente na Europa Ocidental.
3) A agricultura caracteriza-se pelo uso intensivo de tecnologia e cultivo orgânico.
Direitos adquiridos ou a confiança na estabilidade, Prof. Doutor Rui Teixeira...A. Rui Teixeira Santos
O documento discute os direitos sociais adquiridos versus a estabilidade econômica. Aponta que os direitos sociais surgiram do Estado de Bem-Estar Social construído após a 2a Guerra, mas que esse modelo entrou em colapso. Defende que usar a retórica dos direitos adquiridos para falar de condições econômicas é um discurso ideológico. O problema real é como garantir a sustentabilidade econômica e a confiança dos investidores, tornando o país previsível, para que possa cumprir
Os britânicos tomaram a decisão de se separarem da União Europeia, o bloco político e econômico que hoje congrega 28 países e ao qual aderiram em 1973. A negociação da ruptura do Reino Unido com a União Europeia deve levar dois anos. A opção por deixar a União Europeia venceu por 51,9% a 48,1%, abalando mercados financeiros e provocando uma onda de choque e incredulidade global. Há o risco de efeito dominó em outros países do bloco, que podem imitar a consulta popular para barganhar vantagem em negociações com a União Europeia, além de impulsionar os movimentos separatistas como o escocês e o catalão.
O euro e o crescimento da economia portuguesa: uma análise contrafactual* Cláudio Carneiro
1) O documento analisa o impacto da adesão de Portugal ao euro no crescimento da economia portuguesa através de um modelo contrafactual.
2) Antes da adesão ao euro, Portugal teve altas taxas de crescimento e convergência com a UE, mas depois da adesão ao euro teve baixo crescimento e divergência.
3) Os resultados preliminares sugerem que se Portugal não tivesse aderido ao euro, teria tido uma taxa de crescimento mais alta e ciclos econômicos mais amplos.
Première année de François Hollande au gouvernement.
Primeiro ano do governo do François Hollande na frança.
Balance del primer año de gobierno del presidente francés François Hollande.
Este documento descreve a história da União Europeia, desde as suas origens após a Segunda Guerra Mundial até os mais recentes alargamentos. Detalha os principais tratados que estabeleceram a integração europeia gradual ao longo dos anos, incluindo a criação da Comunidade Económica Europeia e a introdução do Euro. Também discute os direitos da cidadania europeia.
O documento discute a globalização como um fenômeno capitalista complexo que começou com a expansão comercial marítima e ganhou novas características com a Revolução Industrial e a Revolução Tecnológica. Aborda as formas de integração econômica como zonas de livre comércio e uniões aduaneiras e monetárias. Também descreve blocos econômicos como a União Europeia e o NAFTA.
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
1. INSTITUTO SUPERIOR DAS CIÊNCIAS DO TRABALHO E DAS EMPRESAS
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
DOCENTE: EDUARDO DUARTE
TRABALHO DE GRUPO
1.º ANO DE SOCIOLOGIA E PLANEAMENTO
PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
TRABALHO APRESENTADO POR: DATA: 30 DE MAIO DE 2003
JOSÉ PAULO DA COSTA NEVES 22700 (13,7V) – SPA3
RUI PEDRO DUARTE SANTOS 22715 (11,4V) – SPA3
2. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
1. A UNIÃO EUROPEIA
1.1 O que é a União Europeia?
Antes de tomar a forma de um verdadeiro projecto político e de se tornar um objectivo permanente da
política governamental dos Estados-membros, a ideia de uma Europa una existia apenas no círculo
restrito dos filósofos e dos visionários. Foram as reflexões germinadas no seio dos movimentos de
resistência ao totalitarismo, durante a Segunda Guerra Mundial, que fizeram emergir o conceito de
uma organização do continente capaz de ultrapassar os antagonismos nacionais.
A União Europeia, tal como a conhecemos hoje, é o resultado dos esforços empreendidos desde 1950
pelos impulsionadores da Europa comunitária. Constitui a organização mais avançada em termos de
integração multi-sectorial, especialmente vocacionada para agir tanto nos domínios económico, social
e político, como no âmbito dos direitos dos cidadãos e das relações externas dos seus quinze Estados-
membros. O Tratado de Paris, que em 1951 instituiu a CECA, e, por outro lado, os Tratados de Roma,
que em 1957 criaram a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia
Atómica (Euratom), com as alterações neles introduzidas em 1986 pelo Acto Único Europeu, em 1992
pelo Tratado da União Europeia assinado em Maastricht, e, por último, em 1997 pelo Tratado de
Amsterdão, constituem as bases constitucionais desta União, que cria entre os Estados-membros
vínculos jurídicos que vão muito além das relações contratuais estabelecidas entre Estados soberanos.
1.2 O Alargamento da União Europeia
O processo de alargamento, lançado a 30 de Março de 1998, é actualmente um dos maiores desafios da
União Europeia e uma das suas principais prioridades. No contexto actual em que a vertente
económica é cada vez mais importante nas relações internacionais, em que a interdependência entre os
países tem vindo a aumentar e em que se fala com grande frequência na globalização das economias, o
alargamento contribuirá para um significativo acréscimo do peso da UE na cena internacional. É
preciso não esquecer que este alargamento se desenha numa altura em que, após a Guerra do Iraque, o
peso dos Estados Unidos saiu reforçado.
O princípio principal que preside às negociações de adesão é a aceitação do acervo comunitário por
parte dos candidatos. Assim, a efectiva adesão de cada um dos candidatos depende, somente, dos seus
méritos na efectiva adopção, implementação e controlo da aplicação do acervo, isto é, dos esforços que
eles desenvolvam para adoptar e aplicar as regras comunitárias. Os critérios de adesão à União
Europeia, definidos pelo Conselho Europeu de Copenhaga em 1993, requerem que o país candidato
assegure:
A estabilidade das instituições que garantem a democracia, o Estado de Direito, os direitos humanos e
o respeito e a protecção das minorias;
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3. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
A existência de uma economia de mercado viável e a capacidade para fazer face à pressão da
concorrência e às forças do mercado na União;
A capacidade de assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a adesão aos objectivos da
União Política, Económica e Monetária.
1.3 Os Desafios do Alargamento
O próximo alargamento da União Europeia constitui o maior desafio que a Europa Comunitária vai
enfrentar do ponto de vista político, económico e social. A especificidade deste alargamento decorre,
em primeiro lugar, do número de países candidatos. Este é um factor objectivo que dá a este
alargamento uma outra dimensão e exige, da parte da União, uma reestruturação dos princípios de
funcionamento das suas instituições. Decorre, ainda, de um certo número de particularidades próprias
aos países candidatos e que dizem respeito à sua situação histórica objectiva. O nível do seu
desenvolvimento socio-económico, considerado globalmente, por exemplo, atinge apenas metade da
média comunitária. O diferencial de PIB entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres quase
duplicará em relação à situação presente e mais de um quarto da população viverá em regiões onde o
PIB per capita corresponde a menos de 75% da média da UE.
Assim, um dos pontos polémicos do alargamento será o do orçamento comunitário, no que diz respeito
aos fundos estruturais. Estes países têm ainda necessidades muito profundas. Até 2006 o contributo da
UE para estes países será de 40 biliões de euros, enquanto que o contributo desses países será de 15
biliões de euros. O novo pacote de fundos estruturais, a partir de 2006 deverá ser diferente, ou seja,
mais a favor dos novos países.
É preciso não esquecer que as economias da maior parte dos países candidatos ainda há pouco tempo
eram economias planeadas. Estes países conheceram um crescimento rápido nos últimos cinco anos,
parcialmente devido às reformas económicas e ao investimento interno. Todavia, a recuperação dos
atrasos pressupõe investimento sustentado em capital físico e humano, a fim de permitir melhorias
substanciais de produtividade. Por outro lado a liberalização não se verificou no sector dos serviços, no
sector bancário e mesmo na agricultura, embora tenham sofrido a privatização de sectores básicos da
economia desde a perspectiva do alargamento. Assim, a estrutura da indústria e do emprego nos países
candidatos é diferente da dos actuais Estados-membros, sendo que a agricultura representa uma quota-
parte mais importante do emprego. A base industrial destes países ressente-se da predominância dos
sectores de média tecnologia. Serão provavelmente necessárias ulteriores reestruturações industriais,
em especial no sector siderúrgico, onde subsistem capacidades excedentárias e nas indústrias ainda
propriedade do Estado que poderão encontrar dificuldades para lidar com a concorrência acrescida.
Algumas características da sua cultura institucional traduzem, também, um atraso político
significativo.
Por outro lado, os novos países só se sentirão membros de corpo inteiro da UE quando aderirem à
União Económica e Monetária. O facto de estes países aderirem à UEM deverá fazer conter os riscos
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4. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
inflacionistas e controlar as taxas de juro mas, por outro lado, estes países terão que convergir com os
níveis comunitários através de taxas mais elevadas de investimento público.
A especificidade do alargamento da UE devêm igualmente de vários factores de natureza subjectiva,
que determinam e determinarão provavelmente no futuro a política dos países da Europa central e
oriental. Alguns deles, por exemplo, possuem interesses e ambições políticas que não correspondem à
orientação geral da política de controlo de fronteiras e de emigração da União Europeia. Por outro
lado, este alargamento diz respeito a países que acabam de reconquistar a sua soberania nacional ou,
noutros casos, que a construíram pela primeira vez na história.
Mas a especificidade do processo de alargamento está também ligada à situação da própria União
Europeia que é, ainda actualmente, mais um projecto do que uma realidade. A sua integração está
longe de estar terminada. É verdade que nos últimos anos foram efectuados enormes progressos no
plano económico, mas a verdadeira integração no plano político assim como a afirmação institucional
da identidade europeia em matéria de política externa e de segurança ainda são obras por acabar. O
postulado que consiste na criação de uma união cada vez mais estreita entre os Estados e os povos
europeus implica um movimento permanente, uma dinâmica incessante, uma procura infatigável das
instituições e das soluções políticas. Cada alargamento exigiu que os países candidatos saltassem para
o comboio da integração sem o fazer descarrilar. Na situação actual, o comboio da integração anda
particularmente rápido, enquanto que a “condição física” de vários países candidatos é bastante fraca.
Por outro lado, países como a Polónia, a Hungria ou a República Checa consideram a sua adesão à
União Europeia como um direito moral e histórico, ou como uma recompensa por 50 anos de repressão
sob o regime comunista. Eles vêem o alargamento como o pagamento de uma dívida histórica que o
Ocidente teria contraído, ao consentir a sovietização da Europa Central e Oriental depois da Segunda
Guerra Mundial.
2. PORTUGAL E OS PAÍSES CANDIDATOS AO ALARGAMENTO DA UE
2.1 PORTUGAL
Área: 92142 km2 / População: 10.358 milhares (2001) / População Activa: 5.341
milhares (2001) / Densidade Populacional por km2: 112 (2001) / Designação Oficial: República
Portuguesa / Capital: Lisboa / Religião Principal: Católica Romana / Língua: Portuguesa / Moeda:
Euro / Regime: Parlamentar / Chefe do Estado: Presidente da República, eleito por sufrágio directo /
Chefe do Governo: Primeiro-ministro / Órgão Legislativo: Assembleia da República / PIB: 122.900,6
milhões € (2001) / PIB per capita: 17.290 (US$) em 2000.
Portugal é uma nação independente desde a primeira metade do séc. XII. As fronteiras do país
mantêm-se constantes desde o séc. XIII, o que constitui um indicador significativo de coesão interna e
de estabilidade nas relações internacionais.
Portugal aderiu à União Europeia em 1986, juntamente com a Espanha, e foi um dos primeiros países
que aderiram ao Euro.
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5. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
Nos últimos 25 anos, Portugal desenvolveu uma economia cada vez mais baseada nos serviços.
Actualmente, o sector de serviços representa 53% em termos de população activa e 67% do valor
acrescentado bruto (VAB), enquanto o sector agrícola só absorve 13% do emprego e contribui apenas
com 4% para o VAB.
Os serviços tornaram-se o sector mais dinâmico da economia, com o comércio, os transportes e
comunicações, o turismo e os serviços financeiros a apresentar taxas de crescimento muito positivas.
Em 2002, o ritmo de evolução da actividade económica registou um abrandamento, determinado
sobretudo pela continuação do processo de ajustamento da procura interna, embora se tenha assistido a
um incremento das exportações de bens e serviços, estimado na ordem dos 3,2%. O comportamento
das exportações, apesar de condicionado pelo fraco dinamismo projectado para a evolução da procura
externa, traduz a concretização de ganhos de quotas de mercado em 2002.
O PIB evoluiu a uma taxa de crescimento estimada em 0,7%. A amplitude da desaceleração ficou
dependente da trajectória das economias dos nossos principais parceiros, bem como da evolução do
clima de confiança dos consumidores e investidores.
O défice público situou-se, em 2001, em 4,1% do PIB, resultante, em grande medida, do aumento da
despesa pública. Adicionalmente, o abrandamento económico também se reflectiu na evolução das
receitas públicas, o que contribuiu para o elevado valor do défice.
Para a melhoria do défice da balança corrente contribuiu a diminuição do défice da balança de bens e
serviços. O saldo da balança corrente e de capital apresentou-se, no final de 2002, mais favorável do
que no ano precedente, traduzindo a gradual redução das necessidades de financiamento externo da
economia portuguesa.
2.2 HUNGRIA
Nome Oficial: República da Hungria / Capital: Budapeste / Superfície: 93.000 km2 / População:
10.100 milhares / Língua: Húngaro / Religiões: Catolicismo, protestantismo / Moeda: Florint /
Regime: Parlamentar / Chefe do Estado: Presidente da República, eleito pela Assembleia Nacional /
Chefe do Governo: Primeiro-ministro / Órgão Legislativo: Assembleia Nacional / PIB per capita:
12.416 (US$) em 2000.
A derrota dos impérios centrais na Primeira Guerra Mundial acarreta a dissolução da Áustria-Hungria
e, em 1918, Károlyi proclama a independência da Hungria. No final da Segunda Guerra Mundial, em
1944-1945 o exército soviético ocupa o país. Em 1989 a Hungria abre a fronteira com a Áustria e o
partido, agora dirigido por reformistas, renuncia ao seu papel dirigente. A República Popular Húngara
torna-se oficialmente a República da Hungria.
A indústria Húngara é dominada pela metalurgia de transformação, à frente do ramo agro-alimentar e
da química. As indústrias, e mais ainda os serviços, estão presentes em Budapeste, onde se concentra a
quinta parte de uma população que se caracteriza por ter vindo a sofrer um lento decréscimo, devido à
conjunção da queda da taxa de natalidade e do envelhecimento. Os principais parceiros comerciais são
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6. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
actualmente a Alemanha, a Áustria e a Itália, enquanto as trocas com os antigos Estados comunistas
diminuíram. O turismo cultural e climático, desenvolvido, proporciona um complemento apreciável de
recursos.
A economia da Hungria tem vindo a crescer 4% ao ano desde 1997. Em 2000 teve um crescimento do
PIB de 5,2%, empurrado pelo aumento das exportações de mais de 20%. Apesar do abrandamento da
economia mundial, a economia húngara cresceu 3,8% em 2001. A Hungria empreendeu uma série de
reformas nas suas políticas fiscal e monetária, tornando-as mais flexíveis, o que contribuiu para
sustentar a procura interna e permitiu um crescimento do PIB de 3,6% em 2002.
A inflação tem permanecido sempre alta, ao redor dos 10% até 2001, decrescendo em Fevereiro desse
ano para os 4,5%, fixando-se nos 5,3% de taxa anual.
O movimento de capitais foi liberalizado. O desemprego é um dos mais baixos dos países candidatos,
mas em Dezembro de 2002 aumentou para 6,4%, provocado por um aumento real dos ordenados
superior à produtividade em 2001 e 2002, sentido principalmente no mercado de baixa especialização.
A balança externa deteriorou-se consideravelmente em 2002, comparando com os restantes anos,
apesar dos cálculos se aproximarem e ajustarem à estratégia internacional.
Desde o início do processo de adesão à UE a Hungria empreendeu uma série de reformas em matéria
de comércio externo, que levaram a uma transformação radical dos procedimentos inerentes às
operações comerciais, eliminando os monopólios atribuídos a um número bastante restrito de empresas
estatais.
A perspectiva de acesso à UE permite gozar de investimentos directos do estrangeiro sobre baixo
valor, permitindo uma modernização da economia húngara.
A Hungria apresentou o seu pedido de adesão à UE em 1 de Abril de 1994.
2.3 POLÓNIA
Nome Oficial: República da Polónia / Capital: Varsóvia / Superfície: 313.000 km2 / População:
38.600 milhares / Língua: Polaco / Religião: Catolicismo / Moeda: Zloty / Regime: Parlamentar /
Chefe do Estado: Presidente da República / Chefe do Governo: Primeiro-ministro / Órgão
Legislativo: Parlamento composto pela Dieta / PIB per capita: 9.051 (US$) em 2000.
Em 1918 Pilsudski proclama, em Varsóvia, a República independente da Polónia. Em 1939 a Polónia é
invadida pelas tropas alemãs e, nos termos do Pacto Germano-Soviético, a Alemanha e a URSS
partilham a Polónia entre si. Em 1945 as tropas soviéticas entram em Varsóvia e instalam ali o comité
de Lublin, que se transforma em governo provisório e, em 1948, Gomulka, partidário de uma via
polaca para o socialismo é afastado, em proveito de Bierut, que alinha pelo modelo soviético. Em 1989
as negociações entre o governo e a oposição levam ao estabelecimento do pluralismo sindical e à
democratização das instituições.
O país dispõe de uma grande variedade de recursos naturais, como: carvão, cobre, zinco, ferro e algum
petróleo e reservas de gás natural. O rápido e dinâmico desenvolvimento do sector privado é
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7. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
responsável por 70% da actividade económica do país, que assenta numa contínua e forte entrada de
Investimento Directo Estrangeiro.
Na indústria, a siderurgia (aço) e a metalurgia de não-ferrosos estão representadas, mas o sector
dominante (um terço dos activos da indústria) é o da metalurgia transformadora (material ferroviário,
camiões, automóveis e construções navais), à frente da indústria química, dos têxteis, dos
electrodomésticos e da alimentação. O aumento das trocas, da alta tecnologia, e do sector dos serviços,
tem um papel fundamental no emprego e na reestruturação da economia nacional.
A Polónia entrou numa era de democracia nascente. A passagem brutal da economia dirigida para a
economia de mercado traduziu-se, a princípio, numa inflação galopante, numa descida do nível de
vida, numa baixa da produção industrial e no aparecimento do desemprego. No entanto, a Polónia teve
um dos crescimentos mais impressionantes do mundo, onde a média do PIB aumentou 4,5% nos
últimos 10 anos, enquanto que a da UE aumentou perto de 2,8%.
Um quinto de todos os Polacos estão empregados na agricultura mas, isso representa apenas uma
contribuição de pouco menos de 5% do PIB.
Com quase 40 milhões de consumidores, a Polónia é a maior economia da Europa Central, não
membro da UE. O mercado Polaco é maior que o da República Checa, Hungria e Eslovénia juntos.
Com uma população jovem abaixo dos 25 anos, a Polónia pode projectar no futuro cerca de 14 milhões
de jovens com educação superior. Em 2001 houve mais de 1.4 milhões de estudantes no Ensino
Superior, com quatro vezes mais graduados que na década anterior, em parte motivado pelo forte
financiamento do Estado neste sector (Anexo D8).
A Polónia, segundo a Comissão Europeia, pode ser actualmente considerada uma economia de
mercado em funcionamento, devendo ser capaz de enfrentar a pressão concorrencial e as forças de
mercado na UE, a curto prazo, desde que intensifique esforços, prosseguindo com as reformas
económicas e que reforce as estruturas administrativas de modo a garantir a implementação, bem como
a aplicação do acervo comunitário.
Devido a um mercado de 38,6 milhões de pessoas e com uma mão-de-obra barata e especializada, a
Polónia é um alvo muito atractivo ao investimento, não sendo porém este o único motivo. A Polónia
preparou um conjunto de incentivos económicos, que faz dela um dos locais na Europa mais
interessante e com benefícios garantidos, para que empresas e negócios invistam fortemente.
A polónia apresentou o seu pedido de adesão à União Europeia a 8 de Abril de 1994. Isto teve como
continuidade a adesão à NATO em 1998.
2.4 REPÚBLICA CHECA
Nome Oficial: República Checa / Capital: Praga / Superfície: 79.000
km2 / População: 10.300 milhares / Língua: Checo / Religiões:
Catolicismo e protestantismo / Moeda: Coroa checa / Regime:
Parlamentar / Chefe de Estado: Presidente da República, eleito pelo
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8. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
Parlamento / Chefe do Governo: Primeiro-ministro / Órgão Legislativo: Parlamento, constituído pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado / PIB per capita: 13.991 (US$) em 2000.
Em 1918 dá-se a criação da República da Checoslováquia, que reunia os Checos e os Eslovacos da
antiga Áustria-Hungria. Após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, a URSS obrigou a Checoslováquia
a renunciar ao Plano Marshall e, em Fevereiro de 1948 os comunistas apoderaram-se do poder (Golpe
de Praga). Em 1989, importantes manifestações contra o regime levaram à demissão dos principais
dirigentes, à abolição do papel dirigente do partido e à formação de um governo de consenso nacional
em que os comunistas eram minoritários. O dissidente Václav Havel foi eleito Presidente da
República. A cortina de ferro entre a Checoslováquia e a Áustria deixou de existir. Finalmente, a 1 de
Janeiro de 1993, dá-se a divisão da Checoslováquia em dois Estados, as repúblicas Checa e Eslovaca.
A República Checa representou desde sempre um lugar de pivot no centro da Europa, fazendo
fronteira com a Alemanha, Polónia, Áustria e Eslováquia. A sua herança cultural e histórica é uma das
características mais fortes da identidade nacional dos Checos. A República Checa atrai milhões de
turistas todos os anos, que a visitam pelos seus monumentos, o seu interior muito pitoresco de vilas e
castelos, as suas estâncias termais, a sua gastronomia e as suas famosas distilarias de cerveja.
O sector secundário continua a ser primordial neste país industrializado desde longa data. Aos ramos
tradicionais (vidraria, cristalaria, porcelana, cervejaria e têxtil), vieram juntar-se a siderurgia, a
metalurgia de transformação (nomeadamente a construção automóvel) e as indústrias mecânicas e a
química.
Os Checos tiveram de enfrentar a subida do desemprego e uma inflação considerável, assim como as
consequências da divisão da Checoslováquia (dificuldades de aprovisionamento de certos ramos), mas
beneficiaram de importantes investimentos estrangeiros (principalmente com origem na Alemanha).
A capacidade da República Checa de moderar o
aumento dos custos das unidades de trabalho, vai
permitir que as exportações ganhem mais
posição de mercado, apesar da contribuição das exportações se manter negativa devido às importações
incentivadas por uma forte procura interna.
O investimento directo estrangeiro, crescente na República Checa, reflectiu-se num aumento forte da
capacidade produtiva do sector industrial em 2001.
A produtividade cresceu mais que os ordenados reais em 2000. Com percentagens altas de
desemprego, o governo, subsidiando reformas antecipadas, conseguiu decrescer a taxa de desemprego,
que no entanto se mantêm alta no sector menos especializado.
A República Checa apresentou o seu pedido de adesão à União Europeia a 17 de Janeiro de 1996 e
aderiu à NATO em 1999.
2.5 ESLOVÉNIA
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9. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
Nome Oficial: República da Eslovénia / Capital: Liubliana / Superfície: 20.200 km2 / População:
1.914 milhares / Língua: Esloveno / Religião: Catolicismo / Moeda: Tolar / Regime : Parlamentar /
Chefe de Estado: Presidente da República / Chefe do Governo: Primeiro-ministro / Órgãos
Legislativos: Parlamento que compreende um Conselho Nacional e uma Assembleia Nacional / PIB
per capita: 17.367 (US$) em 2000.
Desde a Segunda Guerra Mundial que a Eslovénia era uma das repúblicas federadas da
Jugoslávia. Proclamou a independência em 1991, tendo esta sido reconhecida pela
comunidade internacional em 1992.
Desde o estabelecimento da independência do país o Governo da Eslovénia adoptou um processo de
liberalização progressiva das trocas comerciais, nomeadamente no tocante à redução das imposições
aduaneiras, à eliminação das barreiras alfandegárias e à simplificação dos procedimentos inerentes às
operações de importação.
O objectivo de reforçar a imagem do país, visando torná-lo atractivo aos investidores, levou o Governo
a reconhecer a importância da captação de investimento estrangeiro para o desenvolvimento da
economia, levando-o a adoptar um plano de promoção, a vigorar entre 2001-2004.
Uma das grandes metas da Eslovénia é uma forte aposta no turismo de inverno, graças aos recursos
naturais do Monte Triglav (2864m), um dos símbolos nacionais. Outros factores importantes são a sua
posição geográfica nos Balcãs e o porto internacional de Koper no Adriático.
A Eslovénia apresentou o seu pedido de adesão à UE a 16 de Janeiro de 1996.
3. FLUXOS BILATERAIS – ESPECIALIZAÇÃO ECONÓMICA
3.1 Relações Bilaterais com a Hungria
A Hungria é um dos principais clientes de Portugal no âmbito dos países da Europa Central e Oriental,
sendo a balança comercial entre os dois países claramente favorável a Portugal. Ao nível das
importações, o valor entre 1998 e 2000 foi praticamente constante. Nas exportações, o valor tem vindo
a aumentar consecutivamente até 2000, com especial incidência no sector das máquinas e dos
materiais de transporte (Anexos H e H1).
A balança de mercadorias entre os dois países regista um saldo positivo para Portugal em 2000 (Anexo
D13), que é sobretudo resultante da exportação de Máquinas e de produtos Agro-alimentares, que
representaram em 1999, um total de 79,5% de todas as exportações destinadas aquele país. Quanto às
importações com origem na Hungria, também as Máquinas representaram o grupo de produtos mais
transaccionados, tendo tido uma taxa de variação de 48,2% entre 1998 e 1999 (Anexo H).
Na evolução do comércio de Portugal com a Hungria, a passada década foi fortemente evolutiva, com
uma média transaccionada de 22 975 mil EUR, de 4 418mil EUR em 1993 atingindo os 65 832 mil
EUR em 2000.
3.2 Relações Bilaterais com a Polónia
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10. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
A Polónia é o principal parceiro comercial de Portugal, no âmbito dos PECO, realçando-se no
quinquénio entre 1998 e 2002, o acréscimo em ambos em fluxos, em especial nas importações. A
balança comercial foi favorável a Portugal até 1999, tendo a partir desse ano, invertido essa tendência,
passando a deficitária, com um saldo de – 101 978 mil EUR (Anexo D13 e P1).
Entre 1998 e 1999, Portugal exportou para a Polónia, principalmente Máquinas, Minérios e Metais e
Materiais de transporte, representando 61,3% de todas as mercadorias exportadas para este país em
1999. Nas importações com origem na Polónia, destacam-se o grupo de produtos dos Químicos,
Materiais de Transporte e Máquinas, representando 55,6% de todas as importações em 1999 (Anexo P)
3.3 Relações Bilaterais com a República Checa
A balança comercial entre Portugal e a República Checa é desfavorável ao nosso país, tendo o défice
oscilado no princípio da segunda metade dos anos noventa, para começar a crescer a partir de 1997/98.
O coeficiente de cobertura deteriorou-se rapidamente, com a taxa a descer até 25,8% em 1999, mas
recuperou para 30% e 40% em 2000/01.
Ao nível das importações de Portugal com origem na República Checa, houve um acréscimo de 54,7%
entre 1998 e 1999 (Anexo C). De realçar o aumento significativo de Minério e metais, Materiais de
transporte e Químicos.
Nas exportações de Portugal com destino à República Checa, também a taxa de variação entre 1998 e
1999 foi positiva, com um acréscimo de 35,4% (Anexo C). De realçar o aumento das exportações de
Máquinas, Materiais de transporte, Peles e couros, têxteis e Químicos (78,8% de todas as exportações).
Em 1999 a balança comercial entre os dois países foi deficitária para Portugal, com um agravamento
de 63% relativamente ao ano anterior, mantendo-se deficitária em 2000 com um saldo de – 92 794 mil
EUR (Anexo D13 e C1).
Na evolução do comércio de Portugal com a República Checa, a média registada na década de 90 foi
de 50 656 mil EUR/ano, com um crescimento constante desde 1992 (Anexo D12).
3.4 Relações Bilaterais com a Eslovénia
O saldo da balança comercial entre Portugal e a Eslovénia é desfavorável ao nosso país, registando um
valor de – 7856 mil EUR em 2000, embora o coeficiente de cobertura tenha aumentado de cerca 30%
em 1999 para 68% em 2001 (Anexos E, E1 e D13).
Em 1999 Portugal exportou para a Eslovénia produtos Químicos, Peles, couros e têxteis e Máquinas,
representando 73,6% de todas as exportações (Anexo E).
Nas importações com origem na Eslovénia, houve um forte decréscimo na transacção de produtos
Agro-alimentares e de Têxteis, vestuário e calçado (Anexo E).
A evolução do comércio de Portugal com a Eslovénia registou uma média anual na década passada de
10 519 mil EUR, com um crescimento muito regular desde 1992, apesar de uma quebra em 1996
(Anexo D12).
3.5 Análise da Balança Comercial
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11. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
O saldo da Balança Comercial portuguesa tem sido sempre deficitário. Apesar da evolução das
exportações de Portugal, os 19 653 milhões de EUR registados em 1996 com os 27 323 milhões de
EUR em 2001, não se comparam ao fluxo de importações que em 1996 foi de 26 099 milhões de EUR
para em 2001 registar quase o dobro, 44 054 milhões de EUR (Anexo D7).
Estes valores indicam que a actividade corrente não é suficiente para Portugal gerar receitas que
cubram os encargos face ao exterior nas diversas actividades, e foi graças ao turismo, à balança de
rendimentos e ao IDE, que a Balança Comercial Portuguesa não foi ainda mais deficitária, nos anos em
causa.
As transacções económicas entre Portugal e o exterior, desde 1996, tiveram um coeficiente de
cobertura acima dos 60% e, apesar de este valor estar a decrescer sofreu um pequeno aumento em
2001 (Anexo D7).
Na evolução do comercio de Portugal com a UE – 15, a média na década de 90, foi de 20 478 242 mil
EUR. Este valor tem vindo sempre a crescer sendo que em 1993, no ano da Convenção de Copenhaga,
Portugal transaccionou 14 437 321 mil EUR para registar em 2000, 32 491 863 mil EUR (Anexo
D11).
3.6 Investimento Directo Estrangeiro
Quanto aos fluxos de investimento, a Polónia é o principal destinatário de IDE português entre os
países do alargamento. É de salientar os montantes investidos por Portugal nesse país, em especial no
ano 2001 embora, a partir desse ano, o desinvestimento tenha sido elevado (Anexo P2). Na Hungria
tem-se vindo a assistir a um forte desinvestimento nos últimos anos, tendo sido em 1999 que os fluxos
de investimento tiveram mais expressão (Anexo H2). O IDE de Portugal na República Checa e na
Eslovénia não têm grande expressão (Anexos E1 e C2).
Os principais sectores de destino do IDE de Portugal foram as Actividades Financeiras e o Comércio
por Grosso e Retalho, no caso da Polónia e o sector da Construção, onde é ainda relevante a Polónia e,
com menor significado, a Hungria.
4. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA
4.1 Dívida Pública
Relativamente à dívida pública (DP) é de realçar que, todos os países candidatos estão abaixo do valor
de Portugal em percentagem do PIB, salvo a Hungria, embora o seu valor em 2000, 55,7% do PIB, não
seja muito superior ao português.
Na UE – 15, a DP tem sido sempre elevada, desde os 71,1% em 1997, até aos 64,1% em 2000, embora
tenha sido conseguido decrescer esta taxa significativamente.
A DP de Portugal fixada nos 58,9% em 1997, decresceu para 53,3% do PIB em 2000, enquanto que
nos países candidatos, só a Polónia teve um caminho idêntico, sobretudo devido a um forte
investimento directo estrangeiro (IDE).
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12. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
A República Checa apresentou uma percentagem bastante baixa apesar de crescente, com 13% em
1997 e 17,3% em 2000. A Eslovénia apresenta uma percentagem da dívida pública relativamente
baixa, apesar de ser uma economia mais recente que as restantes. Registou um valor de 25,8% do PIB
em 2000 (Anexo D1).
4.2 Défice Público
Quanto ao défice público (DFP) os valores sobre a percentagem do PIB, em Portugal e nos países
candidatos, não são muito dispares, com Portugal abaixo de todos os países salvo a Eslovénia, que em
2000 apresentou – 2,3% de DFP em percentagem do PIB.
O DFP na UE – 15 tem vindo a decrescer de um valor em 1997 de – 4,7%, para em 2000 se situar nos
-0,7% do PIB
A República Checa foi quem registou um maior crescimento do défice, a partir de – 2,7% em 1997 até
atingir os – 4,2% em 2000. A Polónia e a Hungria com um trajecto um pouco irregular, mantêm ainda
uma percentagem alta em relação aos países membros, tal como a Rep. Checa (Anexo D).
4.3 Taxas de Juro
As Taxas de Juro dos países candidatos eram bastantes heterogéneas até 2000, com a Polónia a atingir
os 18,1% nesse ano e a Hungria a conseguir descê-la em quase 10% entre 1997 e 2000.
Como principal factor de atracção ao IDE, as taxas de juro representam um objectivo de
financiamento, por parte dos países do alargamento, através da privatização do sector bancário, ainda
recente nos países do antigo bloco soviético.
Portugal como país membro da UE, teve um decréscimo bastante acentuado desde 1997, reduzindo as
taxas de juro de 19,2% para 5,3% em 2000, apesar de um pouco acima dos valores da UE, na altura.
Só a Eslovénia conseguia aproximar-se dos valores da UE (Anexo D7).
4.4 Taxa de Crescimento Real do PIB
A taxa de crescimento real do PIB em Portugal tem vindo a decrescer desde 1999 fixando-se, mais
recentemente, abaixo dos países candidatos, sendo de referir especialmente a República Checa que,
tem vindo a crescer de um valor negativo de – 0,4% em 1999, para atingir os 3,6% em 2002.
Através do Anexo D3, podemos constatar que, ao contrário de Portugal, todos os países candidatos
registaram valores estáveis entre 1999 e 2002 , com a Rep. Checa a apresentar a melhor média.
4.5 Taxa de Desemprego
Todos os países candidatos tinham, até 2000, taxas de desemprego superiores à portuguesa, sendo de
realçar os números da Polónia, superiores a 16% e que sofreram um acréscimo significativo no ano
2000. Também a taxa de desemprego na EU – 15 é elevada, tendo-se situado em 2000 nos 8,2%
(Anexo D2).
As altas taxas de desemprego, nestes países, vêm de encontro às preocupações da UE, sobretudo da
Áustria e da Alemanha, de que possa existir um fluxo de migração incontrolado. Os cidadãos dos
países candidatos serão sujeitos a um controlo, durante sete anos, para residir e trabalhar na UE mas,
12
13. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
após esse período, se o aumento do nível de vida não for substancial poder-se-ão verificar migrações
maciças, sobretudo para os países mais próximos. Por outro lado, esses imigrantes poderão contribuir
para o depauperado sistema de Segurança Social da União Europeia.
4.6 Taxa de Inflação
A taxa de inflação em Portugal tem sido bastante inferior à dos países do alargamento, com a excepção
da Polónia, em 2002 que baixou a sua taxa para 2%, e também da Répública Checa, que nesse mesmo
ano registou o mesmo valor que Portugal (3,6%) . De realçar igualmente o decréscimo da inflação por
parte da Hungria, que em 1999 estava acima dos 10%, tendo atingido os 5,8% em 2002, justificados
em parte pelas reformas aplicadas pelo Estado húngaro ao nível fiscal e monetário. Na UE – 15, em
2000 a taxa de inflação estava nos 2,1%.
5. IMPLICAÇÕES ECONÓMICAS DO ALARGAMENTO PARA PORTUGAL
5.1 Consequências para Portugal
Com este alargamento, os países mais beneficiados serão os que detêm já a maior parcela do comércio
bilateral com os países candidatos e estão geograficamente mais próximos, sobretudo a Alemanha.
Será indirectamente, através do crescimento do produto alemão, que os actuais países da União,
incluindo Portugal, poderão obter os maiores benefícios do alargamento.
Portugal tem sido apontado como o Estado-membro que menos beneficiará com o alargamento. Somos
um país periférico e, o centro da Europa vai ficar ainda mais longe. É preciso também ter em conta que
a gama de produtos a sofrer maior concorrência são produtos sensíveis da nossa exportação. Além
disso, Portugal é um país absorsor de investimento directo estrangeiro e, vai sofrer neste campo uma
concorrência poderosa dos países candidatos.
Por outro lado, Portugal não pode continuar a esperar um modelo de desenvolvimento assente no
financiamento externo e no proteccionismo. Com a adesão dos novos membros, Portugal poderá ser
largamente penalizado na sua capacidade de mobilização de fundos financeiros comunitários, caso se
venha a manter inalterada a parte do orçamento comunitário destinada aos fundos estruturais e de
coesão. Neste novo alargamento entram, afinal, dez países e o custo para a UE é praticamente o
mesmo do que se entrassem só os seis inicialmente previstos.
Assim, a indústria portuguesa tem que se desenvolver, as empresas têm que ser competitivas. Após
anos de proteccionismo, Portugal continua a ser um país atrasado em relação aos restantes membros.
Portugal não pode perder esta oportunidade. O alargamento vai provocar um aumento enorme do
comércio com os 10 novos países. O exemplo da Irlanda pode ser importante para Portugal, pois o
grande factor de desenvolvimento para este país foi o aumento dos mercados. As oportunidades
também vão existir para Portugal, é preciso saber aproveitá-las.
Assim, perante a previsível modificação do equilíbrio institucional, é de todo o interesse para Portugal
explorar alianças com alguns dos países candidatos melhor colocados e dotados de dimensão
económica, geográfica e humana mais próximas.
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14. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
Portugal vai confrontar-se com um alargamento em que as estruturas produtivas dos novos países são
equiparadas ou, na maior parte dos casos, inferiores às portuguesas mas, por outro lado, ao nível da
qualificação dos trabalhadores, esses países apresentam índices superiores aos nossos, e os seus
salários são inferiores aos portugueses.
Também a produtividade, em Portugal, continua a ser muito baixa. È de certa forma preocupante que o
progresso industrial em Portugal, nos últimos dez anos, tenha sido tão pequeno. A economia
portuguesa continua a ser muito débil, pois têm sido desviados muitos investimentos para consumo
interno, em detrimento do investimento externo. Neste momento 60% dos produtos industriais que
consumimos vêm do estrangeiro, enquanto que há alguns anos atrás essa percentagem era de apenas
25%. Nos próximos anos, provavelmente, teremos que ter um crescimento interno menor e apostar
mais nas exportações. Não podemos continuar a pensar que as actividades ligadas ao crescimento
interno são o ponto fulcral da nossa economia.
Por outro lado, o caminho para a indústria portuguesa é tornar-se internacional, criando empresas nos
novos países. Deve ser desenvolvida uma envolvente favorável e incentivadora de um relacionamento
económico mais estreito entre as empresas portuguesas e as dos Países da Europa Central e Oriental
(PECO), através de parcerias, deslocalização de empresas, promoção da imagem de Portugal e
cooperação empresarial. É necessário maximizar o aproveitamento das medidas disponíveis para a
promoção de uma maior competitividade e uma maior presença das empresas portuguesas nos PECO,
de forma a permitir-lhes beneficiar tanto dos instrumentos financeiros pré-adesão, como dos futuros
Fundos Estruturais.
As grandes empresas devem internacionalizar-se, para que as pequenas possam ir atrás. É preciso não
esquecer que grande parte do tecido empresarial português é constituído por pequenas e médias
empresas que apresentam muita dificuldade em internacionalizar-se.
Face a este alargamento existe uma real necessidade de estabelecer uma estratégia ofensiva em relação
aos países candidatos, que permita aos agentes económicos aproveitarem as condições de mercado e de
apoio à transição económica existentes nesses países. É assim necessário desenvolver projectos de
apoio à internacionalização de empresas portuguesas para esses mercados e o apoio institucional à
participação de empresas portuguesas nos Programas Comunitários de assistência técnica e financeira
a esses países.
Esta não é uma batalha perdida. Do investimento português no estrangeiro, podemos tirar como
exemplo, a Jerónimo Martins, que está na Polónia já há vários anos, e o seu percurso ascendente deve
ser um exemplo a seguir por outras empresas portuguesas.
De realçar, também, que a economia europeia vai funcionar muito em termos de dimensão ou
especialização. As empresas que não tenham grande dimensão, terão que ser muito especializadas. É aí
que as empresas portuguesas têm sentido algumas dificuldades e, é sem dúvida aí que devem apostar.
Um mercado europeu alargado e inserido num contexto de crescente globalização exige uma urgente e
substancial modificação do padrão de especialização da economia portuguesa, factor essencial para
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15. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
uma maior competitividade. Assim, é fundamental que o padrão de especialização da economia
portuguesa sofra uma significativa alteração qualitativa, por forma a aumentar a sua competitividade
no mercado internacional. Portugal tem que fazer um up-grade económico, de forma a poder começar
tendencialmente a competir em produtos menos trabalho-intensivos.
Fazendo-se uma análise do comércio ao nível da União Europeia, facilmente se chega à conclusão que
Portugal está ainda distante da estrutura de produtos que se revela mais competitiva nos mercados de
exportação, inclusive no sector automóvel, único sector em que o nosso país está representado com
algum significado. Isto é mais facilmente observável ainda nos sectores dos petróleos e derivados, dos
equipamentos eléctricos e electrónicos, com destaque para a linha do tratamento automático da
informação, os medicamentos e equipamentos para o exercício da medicina. As indústrias
exportadoras portuguesas têm um excessivo grau de concentração sectorial, que impõe uma rigidez da
oferta que não é possível ultrapassar no curto prazo.
É necessário que Portugal faça as reformas indispensáveis para que as empresas portuguesas possam
ser bem sucedidas. A administração fiscal em Portugal, continua a ser demasiado burocrática. É lenta,
não é igualitária (uns pagam, outros não) e as instruções, nas várias repartições, não são coerentes.
Embora nos últimos tempos se tenha falado muito no choque fiscal, para relançar a economia, a carga
fiscal dos países candidatos não é muito menor do que a portuguesa (embora os seus sistemas fiscais
sejam diferentes) mas, há que agilizar a administração fiscal.
5.2 Atracção de Investimento Estrangeiro
Este vai ser um factor muito importante para o sucesso da economia portuguesa, durante os próximos
anos. Os países candidatos à UE têm relações privilegiadas com os parceiros económicos que mais
investem em Portugal (sobretudo a Alemanha) e podem desviar esse investimento a médio e longo
prazo. Esse pode, sem dúvida, ser o factor mais negativo para Portugal da adesão dos novos membros.
Temos já o exemplo da ALCOA, uma empresa em Palmela que fabrica cablagem, exclusivamente para
a Auto-Europa, que vai despedir 350 dos seus 1300 funcionários, devido a uma reestruturação da
empresa. Uma parte da produção vai ser transferida para a Hungria.
O futuro da economia portuguesa está assim muito dependente da capacidade que tivermos para, por
um lado, conseguirmos reter as empresas estrangeiras já instaladas em Portugal e, por outro, atrairmos
novos investimentos. Não nos podemos esquecer que só a Auto-Europa representa, neste momento,
praticamente 10% das exportações portuguesas.
Assim, a captação de investimento directo do exterior, instrumento de modernização das empresas
portuguesas, tem que ser uma prioridade da política económica nacional. É absolutamente obrigatório
e prioritário tornar o investimento em Portugal atractivo para o capital privado estrangeiro, sendo para
isso necessário mobilizar os instrumentos financeiros adequados e simplificar o enquadramento
legislativo e administrativo em que operam as empresas.
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16. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
Os países candidatos, de acordo com as suas novas políticas liberais, instituíram amplos pacotes de
incentivos fiscais e financeiros à disposição dos investidores estrangeiros, com o objectivo de fomentar
a modernização e o desenvolvimento da economia, a captação de novas tecnologias e técnicas de
produção avançadas e a criação de emprego.
Os fluxos de investimento directo estrangeiro para estes países têm sido em grande parte provocados
pelos programas de privatização, que estão praticamente concluídos na Hungria mas ainda em pleno
desenvolvimento no caso da Polónia e da República Checa.
O investimento directo estrangeiro destinado aos países do alargamento cresceu de uma forma muito
pronunciada ao longo dos anos 90, mais que triplicando entre 1993 e 2000. Os treze países candidatos
receberam cerca de 2% dos fluxos de IDE totais em 1999 e 2000 e, os maiores absorsores foram a
Polónia, a República Checa e a Hungria, com mais de 70% do total. No mesmo período Portugal
absorveu um montante inferior a 0,5% dos fluxos de IDE totais.
De realçar, como já antes mencionado, que os países candidatos possuem um nível de qualificação dos
seus trabalhadores superior ao dos portugueses, auferindo salários mais baixos e, com um nível de
produtividade que não é inferior ao nosso. Possuem ainda uma legislação laboral mais flexível que a
portuguesa.
Para além disso, os fundos estruturais dos quais vão beneficiar pode ser também um factor decisivo, ao
nível da captação de investimento estrangeiro. É também importante referir que os mercados destes
países estão em expansão, possuindo um enorme potencial de crescimento.
Por outro lado é também verdade que estes países possuem ainda muitas deficiências, que resultam de
algum atraso face ao desenvolvimento atingido pelos países da UE. Possuem sistemas fiscais e
sistemas legislativos bastante complexos, um nível de burocracia bastante elevado, algumas
deficiências no sector bancário, algumas infra-estruturas sofrem de manifesta falta de qualidade, os
seus sistemas de distribuição são pouco eficientes e, têm sofrido alguns atrasos nos processos de
privatização.
Além disso, as taxas de juro em todos estes países são superiores às praticadas em Portugal (UE), o
que se pode tornar um handicap para a captação de IDE.
5.3 Conclusões
Tentámos, neste trabalho, dar uma perspectiva geral dos principais problemas e desafios do
alargamento, tanto para a União Europeia, como sobretudo para Portugal.
Portugal tem vindo a ser apontado como o país que menos beneficiará com o alargamento e é inegável
que o nosso país sofre ainda de problemas estruturais bastante pronunciados. É assim importante que
este novo passo seja encarado como um desafio, que as empresas portuguesas sejam ambiciosas e que
se criem ou intensifiquem as medidas estruturais de apoio por parte do Estado, para que o alargamento
possa e deva ser encarado como uma oportunidade.
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17. PORTUGAL E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
O mais difícil está sem dúvida por fazer. É necessário que os nossos empresários sejam mais audazes e
menos individualistas. É necessário que as nossas empresas se especializem. Temos que criar
condições de atracção de investimento estrangeiro. Os problemas têm que ser encarados como
oportunidades.
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