Este documento contém vários poemas de autores portugueses que abordam temas como liberdade, reflexão, natureza e amor. Os poemas expressam sentimentos de saudade, esperança e luta contra a opressão.
O documento apresenta biografias resumidas de três poetas portugueses do século XX: Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Cecília Meireles. Detalha as principais obras e características de cada um, incluindo a criação de heterónimos por Pessoa, a posição central de Almada Negreiros no modernismo português e as obras para crianças de Cecília Meireles. Fornece também contexto histórico-social e cronologias para cada poeta.
Este soneto de Camões lamenta a morte prematura de sua amada Dinamene. Ele pede que sua alma gentil o lembre do amor ardente que compartilharam na Terra e rogue a Deus para que Camões também possa se reunir com ela no Céu um dia. Apesar da dor da perda, Camões encontra consolo sabendo que a alma de Dinamene agora desfruta da eternidade celestial.
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...FilipaFonseca
O documento fornece uma introdução sobre um poema de Ricardo Reis intitulado "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio". Apresenta brevemente Ricardo Reis e as características da sua poesia, como o horacianismo, epicurismo e estoicismo. Resume em seguida o conteúdo do poema, dividindo-o em quatro partes que abordam a efemeridade da vida, a inutilidade dos compromissos, a busca da tranquilidade e a ausência de perturbação face à morte
Analise dos poemas de camoes ... apresentaçãoAngela Silva
Este documento resume dois poemas, um de Camões e outro anônimo. Ambos descrevem as qualidades físicas e psicológicas das amadas dos poetas de forma idealizada, comparando sua beleza à da natureza e afirmando que elas são abençoadas por Deus. Os poetas também revelam que vivem cativos do amor que sentem por elas.
Este documento fornece informações sobre poetas portugueses do século XX, incluindo seus objetivos, definições de poesia, exemplos de poemas e ideias-chave sobre os poetas Florbela Espanca, José Régio, Miguel Torga e António Gedeão.
Eugénio de Andrade foi um poeta português cuja poesia se caracterizou pela importância dada à palavra e sua musicalidade. Os temas centrais da sua poesia foram a figuração do Homem e do eu individual integrado na natureza e sociedade, e a figuração do tempo através do paralelismo entre as idades do homem e as estações do ano. Sua poesia também se caracterizou pelo erotismo e natureza, geralmente em poemas curtos mas densos que privilegiavam a evocação da energia física.
Este soneto descreve a beleza da natureza, mas explica que sem a presença da amada tudo parece sem graça. A primeira parte descreve a paisagem harmoniosa, mas na segunda parte o poeta diz que sem ver a amada tudo o aborrece e vive na tristeza, mesmo nas alegrias.
O documento apresenta biografias resumidas de três poetas portugueses do século XX: Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Cecília Meireles. Detalha as principais obras e características de cada um, incluindo a criação de heterónimos por Pessoa, a posição central de Almada Negreiros no modernismo português e as obras para crianças de Cecília Meireles. Fornece também contexto histórico-social e cronologias para cada poeta.
Este soneto de Camões lamenta a morte prematura de sua amada Dinamene. Ele pede que sua alma gentil o lembre do amor ardente que compartilharam na Terra e rogue a Deus para que Camões também possa se reunir com ela no Céu um dia. Apesar da dor da perda, Camões encontra consolo sabendo que a alma de Dinamene agora desfruta da eternidade celestial.
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...FilipaFonseca
O documento fornece uma introdução sobre um poema de Ricardo Reis intitulado "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio". Apresenta brevemente Ricardo Reis e as características da sua poesia, como o horacianismo, epicurismo e estoicismo. Resume em seguida o conteúdo do poema, dividindo-o em quatro partes que abordam a efemeridade da vida, a inutilidade dos compromissos, a busca da tranquilidade e a ausência de perturbação face à morte
Analise dos poemas de camoes ... apresentaçãoAngela Silva
Este documento resume dois poemas, um de Camões e outro anônimo. Ambos descrevem as qualidades físicas e psicológicas das amadas dos poetas de forma idealizada, comparando sua beleza à da natureza e afirmando que elas são abençoadas por Deus. Os poetas também revelam que vivem cativos do amor que sentem por elas.
Este documento fornece informações sobre poetas portugueses do século XX, incluindo seus objetivos, definições de poesia, exemplos de poemas e ideias-chave sobre os poetas Florbela Espanca, José Régio, Miguel Torga e António Gedeão.
Eugénio de Andrade foi um poeta português cuja poesia se caracterizou pela importância dada à palavra e sua musicalidade. Os temas centrais da sua poesia foram a figuração do Homem e do eu individual integrado na natureza e sociedade, e a figuração do tempo através do paralelismo entre as idades do homem e as estações do ano. Sua poesia também se caracterizou pelo erotismo e natureza, geralmente em poemas curtos mas densos que privilegiavam a evocação da energia física.
Este soneto descreve a beleza da natureza, mas explica que sem a presença da amada tudo parece sem graça. A primeira parte descreve a paisagem harmoniosa, mas na segunda parte o poeta diz que sem ver a amada tudo o aborrece e vive na tristeza, mesmo nas alegrias.
Análise do poema Nao sei quantas almas tenhoRicardo Santos
O poema "Não sei quantas almas tenho", de Fernando Pessoa, retrata o sujeito lírico questionando sua própria identidade. Ele sente que muda constantemente e não consegue se reconhecer, como se tivesse múltiplas "almas" dentro de si. Ao longo do poema, o sujeito explora essa sensação de despersonalização e estranhamento em relação a si mesmo.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português 12ºD (Escola Básica 2,3/ de Vale de Cambra 2009/2010), a propósito do estudo de alguns poemas da 3ª fase literária de Álvaro de Campos - heterónimo de Fernando Pessoa.
Este soneto de Camões descreve a beleza da amada ausente através da enumeração de suas qualidades físicas e morais ideais de acordo com a tradição petrarquista. No último terceto, o poeta expressa um intenso desejo de vê-la pessoalmente, reforçado por figuras de linguagem como a interrogação retórica e a exclamação.
Este documento analisa o poema "Num exemplar das Geórgicas" de Eugénio de Andrade. Descreve os livros como companheiros amorosos, dóceis e musicais que iluminam com seu conhecimento. Também destaca o uso de adjetivos, metáforas e personificação para enfatizar a importância dos livros para o poeta.
Este documento discute os conceitos de coesão e coerência, que são mecanismos que asseguram a unidade e estruturação de um texto. A coesão refere-se aos processos linguísticos que ligam frases e elementos dentro de frases através de mecanismos gramaticais e lexicais. A coerência refere-se à lógica e progressão das ideias no texto.
Este poema descreve uma ceifeira cantando enquanto trabalha e a reação do poeta à sua canção. A canção da ceifeira é alegre mas o poeta vê a triste realidade por detrás da sua inconsciência. Ele apela à ceifeira para continuar cantando e pede aos elementos da natureza que o transformem para que possa ter a mesma alegria inconsciente.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
O documento apresenta informações sobre três poetas portugueses do século XX: Eugénio de Andrade, José Gomes Ferreira e Cecília Meireles. Resume a vida e obra de cada um e inclui exemplos de poemas sobre o tema do amor.
Lista obras textos educação Literária SecundárioBE123AEN
A biblioteca da escola possui obras literárias dos séculos XIX e XX para os alunos do 10o, 11o e 12o ano. No 10o ano destacam-se as Crónicas de D. João I e os Lusíadas. No 11o ano há várias obras como "Sermão de Santo António" e Os Maias. No 12o ano encontram-se poesias de Fernando Pessoa e prosa de José Saramago.
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoTelma Carvalho
O poema de Ricardo Reis revela um estilo neoclássico rigoroso com precisão verbal e uso de formas como odes e métricas da Antiguidade. Seu neoclassicismo aborda temas greco-latinos e conceitos pagãos, fazendo os poemas recuarem à Grécia Clássica. Reis aceita o neopaganismo e a brevidade da vida, vendo os deuses como ideal humano e o destino como acima deles.
O documento descreve a origem e evolução da língua portuguesa a partir do latim vulgar falado na Península Ibérica. O português emergiu como uma língua distinta a partir do século XV através da fusão do latim com os dialetos locais pré-romanos (substrato) e influências posteriores de povos como os bárbaros e árabes (superstrato). A poesia trovadoresca desempenhou um papel importante na literatura medieval portuguesa entre os séculos XII-XIV.
O poema descreve um encontro entre Ricardo Reis e Lídia à beira de um rio. Reis reflete sobre a fugacidade da vida e do amor diante da certeza da morte, levando-o a uma atitude de indiferença estoica. No final, antevê a própria morte e a de Lídia, encontrando na lembrança pacífica dela após a morte um consolo para o sofrimento causado pela brevidade da vida.
O documento descreve Fernando Pessoa e seus heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Caeiro é apresentado como um poeta da natureza que valoriza os sentidos e recusa o pensamento, enquanto Reis é um poeta clássico e estoico que aceita o destino. Campos é o mais moderno e passa por diferentes fases como decadentismo e futurismo. Pessoa escreve sobre temas como a dor de pensar, a nostalgia da infância e a fragmentação do eu.
Este documento fornece um resumo sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos. Apresenta brevemente Pessoa ortónimo e seus temas como fragmentação, angústia existencial e nostalgia. Também descreve sumariamente os principais heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos e suas respectivas visões do mundo.
Este documento resume as principais temáticas e características formais associadas aos heterónimos e ao ortónimo de Fernando Pessoa, incluindo a recusa do pensamento metafísico por Caeiro, o estoicismo de Reis e o sensacionismo de Campos na sua fase inicial.
Este documento apresenta uma análise do poema "Esperança" escrito pelo poeta Vasco Cabral. Apresenta informações sobre a vida e obra do poeta, faz uma análise formal do poema incluindo estrutura, métrica e rima. Discute o assunto e significado do poema, que retrata o desejo de liberdade do povo da Guiné-Bissau, e apresenta a opinião dos alunos sobre os versos mais belos. Conclui comparando a poesia de Camões com a poesia contemporânea.
Bernardo Soares era um guarda-livros em Lisboa que escrevia fragmentos poéticos durante os intervalos de trabalho. Fernando Pessoa e Bernardo Soares compartilhavam semelhanças biográficas e Pessoa via Soares como um semi-heterônimo. O Livro do Desassossego de Soares descreve reflexões sobre a vida na Baixa de Lisboa através de uma prosa fragmentada.
O documento apresenta uma antologia poética com poemas e biografias de poetas dos séculos XX e XXI. Resume os principais traços da linguagem literária moderna e apresenta poemas e comentários sobre obras de poetas portugueses como José Régio, Eugénio de Andrade, Miguel Torga e Manuel Alegre. Também discute brevemente a obra de poetas do século XXI como Fernando Pinto do Amaral, Fabricio Carpinejar e Paulo Scott.
Este documento apresenta uma coletânea de poemas e prosas poéticas divididas em seções temáticas. A introdução fornece detalhes sobre a inspiração e processo criativo do autor. As seções incluem poemas sobre o Brasil, prosa poética minimalista, vozes que clamam por liberdade e fim do capitalismo, além de poemas peculiares sobre saudade e divagações. Um apêndice oferece notas explicativas sobre as poesias minimalistas.
Análise do poema Nao sei quantas almas tenhoRicardo Santos
O poema "Não sei quantas almas tenho", de Fernando Pessoa, retrata o sujeito lírico questionando sua própria identidade. Ele sente que muda constantemente e não consegue se reconhecer, como se tivesse múltiplas "almas" dentro de si. Ao longo do poema, o sujeito explora essa sensação de despersonalização e estranhamento em relação a si mesmo.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português 12ºD (Escola Básica 2,3/ de Vale de Cambra 2009/2010), a propósito do estudo de alguns poemas da 3ª fase literária de Álvaro de Campos - heterónimo de Fernando Pessoa.
Este soneto de Camões descreve a beleza da amada ausente através da enumeração de suas qualidades físicas e morais ideais de acordo com a tradição petrarquista. No último terceto, o poeta expressa um intenso desejo de vê-la pessoalmente, reforçado por figuras de linguagem como a interrogação retórica e a exclamação.
Este documento analisa o poema "Num exemplar das Geórgicas" de Eugénio de Andrade. Descreve os livros como companheiros amorosos, dóceis e musicais que iluminam com seu conhecimento. Também destaca o uso de adjetivos, metáforas e personificação para enfatizar a importância dos livros para o poeta.
Este documento discute os conceitos de coesão e coerência, que são mecanismos que asseguram a unidade e estruturação de um texto. A coesão refere-se aos processos linguísticos que ligam frases e elementos dentro de frases através de mecanismos gramaticais e lexicais. A coerência refere-se à lógica e progressão das ideias no texto.
Este poema descreve uma ceifeira cantando enquanto trabalha e a reação do poeta à sua canção. A canção da ceifeira é alegre mas o poeta vê a triste realidade por detrás da sua inconsciência. Ele apela à ceifeira para continuar cantando e pede aos elementos da natureza que o transformem para que possa ter a mesma alegria inconsciente.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
O documento apresenta informações sobre três poetas portugueses do século XX: Eugénio de Andrade, José Gomes Ferreira e Cecília Meireles. Resume a vida e obra de cada um e inclui exemplos de poemas sobre o tema do amor.
Lista obras textos educação Literária SecundárioBE123AEN
A biblioteca da escola possui obras literárias dos séculos XIX e XX para os alunos do 10o, 11o e 12o ano. No 10o ano destacam-se as Crónicas de D. João I e os Lusíadas. No 11o ano há várias obras como "Sermão de Santo António" e Os Maias. No 12o ano encontram-se poesias de Fernando Pessoa e prosa de José Saramago.
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoTelma Carvalho
O poema de Ricardo Reis revela um estilo neoclássico rigoroso com precisão verbal e uso de formas como odes e métricas da Antiguidade. Seu neoclassicismo aborda temas greco-latinos e conceitos pagãos, fazendo os poemas recuarem à Grécia Clássica. Reis aceita o neopaganismo e a brevidade da vida, vendo os deuses como ideal humano e o destino como acima deles.
O documento descreve a origem e evolução da língua portuguesa a partir do latim vulgar falado na Península Ibérica. O português emergiu como uma língua distinta a partir do século XV através da fusão do latim com os dialetos locais pré-romanos (substrato) e influências posteriores de povos como os bárbaros e árabes (superstrato). A poesia trovadoresca desempenhou um papel importante na literatura medieval portuguesa entre os séculos XII-XIV.
O poema descreve um encontro entre Ricardo Reis e Lídia à beira de um rio. Reis reflete sobre a fugacidade da vida e do amor diante da certeza da morte, levando-o a uma atitude de indiferença estoica. No final, antevê a própria morte e a de Lídia, encontrando na lembrança pacífica dela após a morte um consolo para o sofrimento causado pela brevidade da vida.
O documento descreve Fernando Pessoa e seus heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Caeiro é apresentado como um poeta da natureza que valoriza os sentidos e recusa o pensamento, enquanto Reis é um poeta clássico e estoico que aceita o destino. Campos é o mais moderno e passa por diferentes fases como decadentismo e futurismo. Pessoa escreve sobre temas como a dor de pensar, a nostalgia da infância e a fragmentação do eu.
Este documento fornece um resumo sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos. Apresenta brevemente Pessoa ortónimo e seus temas como fragmentação, angústia existencial e nostalgia. Também descreve sumariamente os principais heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos e suas respectivas visões do mundo.
Este documento resume as principais temáticas e características formais associadas aos heterónimos e ao ortónimo de Fernando Pessoa, incluindo a recusa do pensamento metafísico por Caeiro, o estoicismo de Reis e o sensacionismo de Campos na sua fase inicial.
Este documento apresenta uma análise do poema "Esperança" escrito pelo poeta Vasco Cabral. Apresenta informações sobre a vida e obra do poeta, faz uma análise formal do poema incluindo estrutura, métrica e rima. Discute o assunto e significado do poema, que retrata o desejo de liberdade do povo da Guiné-Bissau, e apresenta a opinião dos alunos sobre os versos mais belos. Conclui comparando a poesia de Camões com a poesia contemporânea.
Bernardo Soares era um guarda-livros em Lisboa que escrevia fragmentos poéticos durante os intervalos de trabalho. Fernando Pessoa e Bernardo Soares compartilhavam semelhanças biográficas e Pessoa via Soares como um semi-heterônimo. O Livro do Desassossego de Soares descreve reflexões sobre a vida na Baixa de Lisboa através de uma prosa fragmentada.
O documento apresenta uma antologia poética com poemas e biografias de poetas dos séculos XX e XXI. Resume os principais traços da linguagem literária moderna e apresenta poemas e comentários sobre obras de poetas portugueses como José Régio, Eugénio de Andrade, Miguel Torga e Manuel Alegre. Também discute brevemente a obra de poetas do século XXI como Fernando Pinto do Amaral, Fabricio Carpinejar e Paulo Scott.
Este documento apresenta uma coletânea de poemas e prosas poéticas divididas em seções temáticas. A introdução fornece detalhes sobre a inspiração e processo criativo do autor. As seções incluem poemas sobre o Brasil, prosa poética minimalista, vozes que clamam por liberdade e fim do capitalismo, além de poemas peculiares sobre saudade e divagações. Um apêndice oferece notas explicativas sobre as poesias minimalistas.
Poetas do séc.xx Sophia de Mello BreynerRosário Cunha
Este documento apresenta biografias e obras de três poetas portugueses do século XX: Sophia de Mello Breyner, Manuel Alegre e Alda do Espírito Santo. Inclui informações sobre suas vidas e carreiras, temáticas recorrentes em sua poesia e análises de poemas específicos.
O documento discute a correspondência entre os poetas portugueses Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner, que ocorreram entre 1959 e 1978. A correspondência retrata sua luta política e ética contra a ditadura de Salazar em Portugal nas décadas de 1960 e 1970. O documento também inclui trechos da poesia e visões políticas de ambos os poetas.
1) Miguel Torga foi um poeta, romancista e dramaturgo português nascido em 1907 na região de Trás-os-Montes que se notabilizou pela sua ligação à terra natal e à natureza em sua obra.
2) Sua temática gira em torno do desespero humanista, da problemática religiosa e do sentimento telúrico, expressando a essência do homem e sua ligação com a terra e o divino.
3) Os poemas "Brinquedo" e "Regresso" ilustram essa ligação, mostrando a
Este documento fornece informações sobre quatro poetas portugueses do século XX: Carlos de Oliveira, Natália Correia, Eugénio de Andrade e Alexandre O'Neill. Fornece detalhes biográficos sobre cada um e cita alguns de seus poemas, destacando temas como a linguagem, amor e natureza.
Trabalho apresentado pela aluna Rita Bornes, 10ºD | 2010-2011(Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), na disciplina de Português, no âmbito do estudo da Poesia do Século XX.
Narração sobre a vida e obra de Miguel Torga, elaborada pelas formandas do curso EFA - básico de Apoio Familiar, da escola Secundária de Caldas de Vizela
Miguel Torga foi um poeta, médico e escritor português nascido em 1907 na aldeia de S. Martinho de Anta. Publicou diversos livros de poesia, prosa e teatro ao longo de sua carreira e recebeu vários prêmios literários, incluindo o Prêmio Camões. José Régio foi um poeta, romancista, dramaturgo e ensaísta português nascido em 1901. Fundou a influente revista Presença e publicou diversos livros de poesia. Mia Couto é um escrit
1) Manuel Alegre nasceu em 1936 em Águeda e estudou Direito em Coimbra, onde foi ativista estudantil e apoiou Humberto Delgado; 2) Foi exilado para Argel durante a ditadura, onde resistiu através da rádio e poesia clandestina; 3) Regressou a Portugal após a Revolução de 1974 e tornou-se deputado e líder histórico do Partido Socialista.
O documento apresenta biografias e ideias-chave sobre vários poetas brasileiros, moçambicanos e portugueses do século XX, incluindo Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, José Craveirinha e Mia Couto. Exemplos de seus poemas são fornecidos para ilustrar seus estilos e temas recorrentes, como amor, solidão, existência, questões sociais e a valorização da cultura africana. As fontes da apresentação são também listadas no final.
Vinícius de Moraes foi um poeta brasileiro modernista cuja Antologia Poética reúne poemas de diferentes fases de sua vida e carreira. O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo no Brasil, a biografia do autor, e fornece resumos e trechos de cada uma das partes da antologia, que variam entre o transcendentalismo inicial a uma linguagem mais cotidiana e socialmente engajada.
1) O documento discute a presença de Antonio Machado na obra de Jorge de Sena, especialmente nos temas da heterogeneidade do ser e das figurações do outro.
2) É analisado o ensaio "Sobre António Machado" de Sena e traduções de poemas machadianos.
3) Três poemas no livro póstumo 40 Anos de Servidão inspirados por Machado são também comentados.
Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, Pablo NerudaZanah
Este documento é uma introdução e notas de apresentação para uma edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A edição inclui poemas retirados de três obras de Neruda: Cem Sonetos de Amor, Crepusculario e Vinte poemas de amor y una canción desesperada. O tradutor explica seu processo de traduzir Neruda para exorcizar a influência do estilo poético do autor em seu próprio trabalho.
O documento contém várias quadras de amor que expressam sentimentos como amor, saudade e desejo por um amor não correspondido. As quadras falam de enviar cartas de amor, declarações de amor eterno, beijos apaixonados e a dor da solidão por não ser amado em retorno.
Manuel Alegre nasceu em 1936 em Águeda e tornou-se militante do Partido Comunista Português em 1957, que abandonou em 1968. Publicou vários livros de poesia entre 1960 e 2008 e manteve uma carreira política como deputado entre 1975 e 2009. Foi candidato às eleições presidenciais portuguesas de 2011.
O documento resume 3 poemas que celebram o 25 de Abril de 1974 em Portugal. O primeiro poema fala sobre como o vento não traz notícias do país, mas sempre há quem resiste e diz não. O segundo poema compara o sonho a coisas concretas como pedras e rios. O terceiro poema celebra o 25 de Abril como o dia inicial e limpo onde emergiram da noite e do silêncio para viverem livres.
Este documento apresenta breves biografias de 10 poetas e escritores de língua portuguesa, incluindo onde nasceram, suas obras publicadas e outras realizações literárias e profissionais.
O documento descreve um mini-curso sobre o uso da música popular brasileira no ensino de ciências naturais. O mini-curso aborda considerações iniciais sobre educação em ciências, quatro eixos temáticos de conteúdo e temas transversais que podem ser trabalhados nas escolas utilizando músicas brasileiras.
1) O poema descreve a paisagem do rio Mondego e da cidade de Coimbra vista ao luar, onde sentimentos de amor e saudade são evocados.
2) O poema é dedicado ao pai do autor e celebra o trabalho árduo dos camponeses representado pela enxada.
3) O poema descreve as férias da Páscoa como um período para descansar, brincar e encontrar amigos, mas também para ler.
Este documento apresenta poemas de diferentes países e culturas. A maioria dos poemas explora temas como a natureza, o amor, a saudade e a fugacidade da vida. Os poemas estão escritos em português, romeno, russo, ucraniano, espanhol e outras línguas, refletindo a diversidade cultural.
Este documento apresenta vários poemas e excertos biográficos do poeta português Eugénio de Andrade. Em três frases:
Apresenta breve biografia de Eugénio de Andrade, poeta português nascido em 1923 que faleceu em 2005. Inclui excertos de vários poemas que tratam de temas como o amor, a natureza, a solidão e a urgência da vida. Reúne poemas curtos que evocam sentimentos através de imagens e palavras simples.
Este documento apresenta vários poemas e excertos biográficos do poeta português Eugénio de Andrade. Em três frases:
Apresenta breve biografia de Eugénio de Andrade, poeta português nascido em 1923 que faleceu em 2005. Inclui excertos de vários poemas que tratam de temas como o amor, a natureza, a solidão e a urgência da vida. Reúne poemas curtos que evocam sentimentos através de imagens e sensações.
Este documento apresenta vários poemas e excertos biográficos do poeta português Eugénio de Andrade. Em três frases:
Apresenta breve biografia de Eugénio de Andrade, poeta português nascido em 1923 que faleceu em 2005. Inclui excertos de vários poemas que tratam de temas como o amor, a natureza, a solidão e a urgência da vida. Reúne poemas curtos que evocam sentimentos através de imagens e sensações.
Este documento apresenta vários poemas e excertos biográficos do poeta português Eugénio de Andrade. A biografia resume que ele nasceu em 1923 no Fundão e faleceu em 2005 no Porto após uma doença prolongada. Os poemas tratam de temas como amor, saudade, natureza e a fragilidade das palavras.
Este documento apresenta vários poemas sobre temas relacionados à natureza e à poesia. A maioria dos poemas descreve cenas da chuva, rios, mar e outros elementos naturais. Os poemas foram escritos por autores portugueses como Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Sophia de Mello Breyner Andresen. O documento parece fazer parte de uma semana dedicada à poesia em uma escola portuguesa.
Este documento é uma introdução à edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A introdução inclui notas do tradutor sobre sua motivação para traduzir Neruda e sobre os poemas incluídos nesta edição, como trechos de "Vinte poemas de amor", "Cem Sonetos de Amor" e "Crepusculario".
Este documento compila poemas de vários autores portugueses que celebram o 25 de Abril e a liberdade conquistada. Os poemas expressam temas como a busca pela liberdade, as limitações impostas mesmo por quem ama, a conquista gradual da liberdade, e a revolução de Abril que trouxe flores onde antes havia baionetas.
O documento é uma coleção de poemas do escritor português José Saramago. Os poemas exploram temas como memórias da infância, amor, natureza e reflexões sobre a vida e a passagem do tempo. A linguagem é figurativa e evocativa, com imagens poéticas que despertam sentimentos e questionamentos.
POESIAS escrito no site meu lado poético poesias de amor surreal mensagensTerreza Lima
Este documento é uma antologia de poemas escritos por Tereza Lima. A antologia inclui uma dedicatória, agradecimentos e uma breve biografia da autora, seguidos por vários poemas de temas como amor, natureza, saudade e espiritualidade.
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
O documento contém vários poemas curtos escritos por alunos de diferentes idades sobre temas como a natureza, o amor, a amizade e a escola. Os poemas expressam sentimentos e observações simples sobre esses temas de uma forma criativa.
Pablo Neruda Vinte poemas de amor e uma cancao desesperadaCarlos Elson Cunha
Este documento apresenta uma introdução e notas de tradução de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português por Eric Ponty. O documento lista três coleções de poemas traduzidas: "Vinte poemas de amor & Uma canção desesperada & Outros Poemas", "Cem Sonetos de Amor" e "Nota Para Uma Opaca Substancia". Eric Ponty explica que sempre admirou a poesia de Neruda e que traduzi-la foi uma forma de internalizar sua voz poética.
Eugénio de Andrade foi um poeta português nascido em 1923 e falecido em 2005. Foi retratado em várias obras de arte, incluindo pinturas e desenhos. Sua poesia explorava temas como o amor, a natureza, a passagem do tempo e a condição humana.
O poema descreve o entardecer visto por um observador solitário em um jardim. A tarde cai mansamente e o observador sente o frio, enquanto os pássaros do jardim o olham com espanto ou anseio. Ele se sente sozinho, mas em paz, escutando música e refletindo sobre o silêncio dentro de si. Com o fim da tarde, ele envelhece mas se sente feliz, tendo desfrutado da serenidade do momento.
O documento é uma coletânea de poemas e reflexões do autor. As principais ideias expressas são: 1) Homenagens à família e amigos; 2) Expressões de amor e saudade através da poesia; 3) Reflexões sobre a vida, o amor e a natureza.
O documento é uma coletânea de poemas e reflexões do autor. As principais ideias expressas são: 1) Homenagens à família e amigos; 2) Expressões de amor e saudade através da poesia; 3) Reflexões sobre a vida, o amor e a natureza.
1. Liberdade
Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
2. Grande é a poesia, a bondade e
as danças...
Mas o melhor do mundo são as
crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que
peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse
biblioteca...
Fernando Pessoa
3. Os espelhos
Os espelhos acendem o seu brilho todo o dia
Nunca são baços
E mesmo sob a pálpebra da treva
Sua lisa pupila cintila e fita
Como a pupila do gato
Eles nos reflectem. Nunca nos decoram
Porém é só na penumbra da hora tardia
Quando a imobilidade se instaura no centro do
silêncio
Que à tona dos espelhos aflora
A luz que os habita e nos apaga:
Luz arrancada
Ao interior de um fogo frio e vítreo
Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Kyrie (O Senhor)
Em nome dos que choram,
Dos que sofrem,
Dos que acendem na noite o facho da revolta
E que de noite morrem,
Com a esperança nos olhos e arames em volta.
Em nome dos que sonham com palavras
De amor e paz que nunca foram ditas,
Em nome dos que rezam em silêncio
E falam em silêncio
E estendem em silêncio as duas mãos aflitas.
Em nome dos que pedem em segredo
A esmola que os humilha e os destrói
E devoram as lágrimas e o medo
Quando a fome lhes dói
Em nome dos que dormem ao relento
Numa cama de chuva com lençóis de vento
O sono da miséria, terrível e profundo.
Em nome dos teus filhos que esqueceste,
Filho de Deus que nunca mais nasceste,
Volta outra vez ao mundo!
Ary dos Santos
Vinte anos de poesia
5. Trova ao vento que passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
6. Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
7. Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
8. E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
9. E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Alegre
10. Urgentemente
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
Até Amanhã
11. Recomeça ...
Se puderes,
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
do futuro,
Dá-os em liberdade
Enquanto não alcances,
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
Miguel Torga - Recomeçar
12. Árvores do Alentejo
Horas mortas... curvadas aos pés do Monte
A planície é um brasido... e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a bênção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol postonte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
-Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!
13. Procurei o amor que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava.
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e a esquecer...
Um sol a apagar-se e outro a acender
Nas brumas dos atalhos por onde ando...
E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há de partir também... nem eu sei
quando...
Florbela Espanca