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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO EM UNIDADE DE
ENFERMAGEM
CODÓ-MA
2018
DISPOSIÇÕES GERAIS
DISPOSIÇÕES GERAIS
DISPOSIÇÕES GERAIS
 Determinantes e condicionantes da saúde:
ALIMENTAÇÃO MORADIA
SANEAMENTO
BÁSICO
MEIO
AMBIENTE
TRABALHO RENDA
EDUCAÇÃO
ATIVIDADE
FÍSICA
TRANSPORTE
LAZER
ACESSO AOS BENS E SERVIÇOS
ESSENCIAIS
OBJETIVOS
 A identificação e divulgação dos fatores condicionantes
e determinantes da saúde;
 A formulação de políticas de saúde;
 A assistência às pessoas (promoção, recuperação e proteção
da saúde.
PRINCÍPIOS E
DIRETRIZES
INTEGRALIDADE
PRESERVAÇÃO DA
AUTONOMIA
DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÕES
DIREITO A
INFORMAÇÃO
PARTICIPAÇÃO
DA COMUNIDADE
DESCENTRALIZAÇÃO
UNIVERSALIDADE
IGUALDADE
(EQUIDADE)
UTILIZAÇÃO DA
EPIDEMIOLOGIA
EVITAR DUPLICIDADE DE MEIOS PARA FINS IDÊNTICOS
HIERARQUIZAÇÃO
REGIONALIZAÇÃO
Princípios do SUS na prática:
 Seu João morava no estado do Pará e mudou-se recentemente para a
cidade de Bacabal, no Maranhão. Um certo dia sentiu uma forte dor de cabeça
e foi ao pronto socorro do município. Ao chegar na recepção a atendente pediu
o “cartão do SUS” e informou que ele teria que obter um novo cadastro dentro
do estado do Maranhão e que por esse motivo não seria possível efetivar o
atendimento.
 Em uma UPA de um município brasileiro, um paciente reclamou da
demora para ser atendido. Um técnico em enfermagem explicou que existiam
pacientes em situação mais grave do que a dele e que logo ele seria
atendido.
ORGANIZAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO
HIERARQUIZAÇÃO
REGIONALIZAÇÃO
Hospitais de referência, que
resolvem 5 % dos problemas
de saúde da população.
Centros de especialidades,
que resolvem 15% dos
problemas de saúde da
população.
UBS, que resolvem 80% dos
problemas de saúde da
população.
ORGANIZAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO
HIERARQUIZAÇÃO
REGIONALIZAÇÃO
REGIÕES DE
SAÚDE
Intramunicipais
Intraestaduais
Interestaduais
Fronteiriças
ORGANIZAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO
REGIONALIZAÇÃO
REGIÕES DE
SAÚDE
Atenção primária
Urgência e
emergência
Atenção
psicossocial
Atenção
ambulatorial
especializada e
hospitalar
Vigilância em
saúde
ORGANIZAÇÃO
ABRANGÊNCIA
DAS AÇÕES DE
SAÚDE
Municípios
Regiões de Saúde
Macrorregiões de
Saúde
Atenção básica e
vigilância
epidemiológica
Parte das ações de
média
complexidade
Parte das ações
de média
complexidade e as
de alta
complexidade
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
PROFISSIONAIS
DE SAÚDE
Até 2 cargos
Quando houver
compatibilidade de
horário
Exceto os ocupantes
de cargos ou função de
chefia, direção ou
assessoramento, em
tempo integral
DIREÇÃO
DIREÇÃO DO SUS
União
Estados/DF
Municípios
Ministério da
Saúde
SES ou órgão
equivalente
SMS ou órgão
equivalente
COMPETÊNCIAS
VIGILÂNCIA
SANITÁRIA
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
SANEAMENTO
BÁSICO
MEIO
AMBIENTE
SAÚDE DO
TRABALHADOR
FISCALIZAÇÃO E A
INSPEÇÃO DE
ALIMENTOS, ÁGUA E
BEBIDAS
ASSISTÊNCIA
TERAPÊUTICA
INTEGRAL,
INCLUSIVE
FARMACÊUTICA
CONTROLE SOCIAL
CONFERÊNCIA DE SAÚDE CONSELHO DE SAÚDE
A cada 4 anos
Avaliar a situação de saúde
Propor diretrizes
Convocada pelo poder
Executivo
Extraordinariamente pelo
Conselho de Saúde
Caráter permanente e
deliberativo
Formulação de estratégias
Controle da execução da
política de saúde
Inclusive nos aspectos
econômicos e financeiros
Composição paritária
50%
usuários
25%
trabalhadores
de saúde
25% gestores
e prestadores
de serviços
do SUS
PRONTUÁRIO DO PACIENTE
O prontuário do paciente é um documento legal que consta de toda a história do
paciente durante a permanência do paciente no hospital. Suas finalidades principais
são de comunicação entre profissionais, pesquisa, auditoria e contabilidade.
O fechamento desse documento só e feito quando o paciente não precisa de
observação hospitalar (alta hospitalar), em caso de fuga do paciente (alta por evasão),
falecimento do paciente (alta por óbito) e pedido da família (alta a pedido). A alta só
pode ser expedida pelo médico.
PRONTUÁRIO - UTILIDADE
 PARA O PACIENTE
a) dispensar ou simplificar interrogatórios e exames complementares, reduzindo o
custo do atendimento e o tempo de permanência no hospital;
b) instrumento de defesa, em caso de possíveis prejuízos e de reivindicação de
direitos perante o médico, o hospital e os poderes públicos.
PRONTUÁRIO - UTILIDADE
 PARA O HOSPITAL
a) Reduz o uso indevido dos equipamentos e serviços, evitando a repetição
desnecessária de exames;
b) O prontuário é o documento de maior valor para sua defesa contra possíveis
acusações;
c) Permite a qualquer tempo um conhecimento exato do tratamento feito e
do resultado alcançado;
d) Demonstra o padrão de atendimento prestado no hospital
PRONTUÁRIO - UTILIDADE
 PARA A EQUIPE DE SAÚDE
a) instrumento bastante eficiente de intercomunicação;
b) Fortalece o espírito de equipe em defesa do paciente;
EVOLUÇÃO DE
ENFERMAGEM X ANOTAÇÃO
DE ENFERMAGEM
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
30/07/18 às 09h30min – apresentou PA=250x180mmHg, FC=145 bpm, FR=40 ipm,
SpO2 90%, Tax=37.5ºC, com queixa de cefaleia e dispneia intensa. Comunicado
médico assistente, sendo administrado as 9h40min, cinco gts de adalat sublingual.
Após 30 minutos, PA=230x170mmHg, sendo comunicado médico assistente, que
solicitou transferência para UTI as 10:30, foi encaminhado em maca, pela enfermagem,
com soroterapia no dorso da mão esquerda, semiconsciente, com SVD, sendo drenado
200 ml de diurese clara com depósito, apresentando PA=220x120mmHg, P=80 bpm,
Tax=37ºC, FR=32 ipm e SpO2 82%. Assinatura do profissional com o número do
COREN.
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
ORGANIZAÇÃO
Anotações de Enfermagem
ANOTAÇÃO DE
ENFERMAGEM
EXIGÊNCIAS MÍNIMAS
 Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas;
 Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do profissional ao final de
cada registro;
 Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
 Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de rotina e
específicos;
 Devem, ainda, constar das respostas do paciente frente aos cuidados prescritos pelo enfermeiro,
intercorrências, sinais e sintomas observados;
ANOTAÇÃO DE
ENFERMAGEM
EXIGÊNCIAS MÍNIMAS
 Devem ser registradas após o cuidado prestado, orientação fornecida ou informação obtida;
 Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado (cm, mm, etc.), quantidade
(ml, l, etc.), coloração e forma;
 Conter apenas abreviaturas previstas em literatura;
 Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico. Não é
correto, por exemplo, o técnico ou auxiliar de enfermagem anotar dados referentes ao exame físico
do paciente, como pupilas isocóricas, etc.
ANOTAÇÃO DE
ENFERMAGEM
ROTEIRO – O QUE ANOTAR?
As Anotações de Enfermagem devem ser registradas em formulários/documentos, com cabeçalho
devidamente preenchido com os dados completos do paciente, de acordo com os critérios estabelecidos
na instituição.
ROTEIRO – O QUE ANOTAR?
ADMISSÃO:
 Nome completo do paciente, data e hora da admissão;
 Condições de chegada (deambulando, em maca, cadeira de rodas, etc.);
 Presença de acompanhante ou responsável;
 Condições de higiene;
 Queixas relacionadas ao motivo da internação;
 Procedimentos/cuidados realizados (mensuração de sinais vitais, punção de acesso venoso, coleta
de exames, elevação de grades, etc.);
 Orientações prestadas.
ROTEIRO – O QUE ANOTAR?
TRANSFERÊNCIA DE UNIDADE/SETOR:
 Motivo da transferência;
 Data e horário;
 Setor de destino e forma de transporte;
 Procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de oxigênio,
sinais vitais, etc.);
 Condições (maca, cadeira de rodas);
 Queixas.
ROTEIRO – O QUE ANOTAR?
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
 Item(ns) da prescrição medicamentosa administrada(s);
 Se injetável, também registrar o local onde foi administrado: IM (glúteo, deltóide, vasto
lateral, etc); EV (antebraço, dorso da mão, região cefálica, membro inferior, etc), SC
(abdome, região posterior do braço, coxa, etc) e ID. Não esquecer de fazer referência se
do lado esquerdo ou direto;
 No caso de administrar através de um dispositivo já existente, como acesso venoso
periférico, injetor lateral do equipo ou outro, anotar por onde foi administrado o
medicamento endovenoso;
 No caso de não administrar o medicamento, apontar o motivo.
ROTEIRO – O QUE ANOTAR?
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ROTEIRO – O QUE ANOTAR?
INTERCORRÊNCIAS:
 Descrição do fato;
 Sinais e sintomas observados;
 Condutas tomadas (comunicado ao enfermeiro, mudança de decúbito etc.).
ROTEIRO – O QUE ANOTAR?
ALTA:
 Data e horário;
 Condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas );
 Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional
(mensuração de sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.);
 Orientações prestadas.
Obs.: Importante o registro real do horário de saída do paciente e se saiu acompanhado.
ORGANIZAÇÃO
Anotações de Enfermagem
DDipirona EV se necessário
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  • 1. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO EM UNIDADE DE ENFERMAGEM CODÓ-MA 2018
  • 4. DISPOSIÇÕES GERAIS  Determinantes e condicionantes da saúde: ALIMENTAÇÃO MORADIA SANEAMENTO BÁSICO MEIO AMBIENTE TRABALHO RENDA EDUCAÇÃO ATIVIDADE FÍSICA TRANSPORTE LAZER ACESSO AOS BENS E SERVIÇOS ESSENCIAIS
  • 5. OBJETIVOS  A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;  A formulação de políticas de saúde;  A assistência às pessoas (promoção, recuperação e proteção da saúde.
  • 6. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES INTEGRALIDADE PRESERVAÇÃO DA AUTONOMIA DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DIREITO A INFORMAÇÃO PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE DESCENTRALIZAÇÃO UNIVERSALIDADE IGUALDADE (EQUIDADE) UTILIZAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA EVITAR DUPLICIDADE DE MEIOS PARA FINS IDÊNTICOS HIERARQUIZAÇÃO REGIONALIZAÇÃO
  • 7. Princípios do SUS na prática:  Seu João morava no estado do Pará e mudou-se recentemente para a cidade de Bacabal, no Maranhão. Um certo dia sentiu uma forte dor de cabeça e foi ao pronto socorro do município. Ao chegar na recepção a atendente pediu o “cartão do SUS” e informou que ele teria que obter um novo cadastro dentro do estado do Maranhão e que por esse motivo não seria possível efetivar o atendimento.  Em uma UPA de um município brasileiro, um paciente reclamou da demora para ser atendido. Um técnico em enfermagem explicou que existiam pacientes em situação mais grave do que a dele e que logo ele seria atendido.
  • 8. ORGANIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO HIERARQUIZAÇÃO REGIONALIZAÇÃO Hospitais de referência, que resolvem 5 % dos problemas de saúde da população. Centros de especialidades, que resolvem 15% dos problemas de saúde da população. UBS, que resolvem 80% dos problemas de saúde da população.
  • 10. ORGANIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO REGIONALIZAÇÃO REGIÕES DE SAÚDE Atenção primária Urgência e emergência Atenção psicossocial Atenção ambulatorial especializada e hospitalar Vigilância em saúde
  • 11. ORGANIZAÇÃO ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES DE SAÚDE Municípios Regiões de Saúde Macrorregiões de Saúde Atenção básica e vigilância epidemiológica Parte das ações de média complexidade Parte das ações de média complexidade e as de alta complexidade
  • 13. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAIS DE SAÚDE Até 2 cargos Quando houver compatibilidade de horário Exceto os ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento, em tempo integral
  • 14. DIREÇÃO DIREÇÃO DO SUS União Estados/DF Municípios Ministério da Saúde SES ou órgão equivalente SMS ou órgão equivalente
  • 15. COMPETÊNCIAS VIGILÂNCIA SANITÁRIA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA SANEAMENTO BÁSICO MEIO AMBIENTE SAÚDE DO TRABALHADOR FISCALIZAÇÃO E A INSPEÇÃO DE ALIMENTOS, ÁGUA E BEBIDAS ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA INTEGRAL, INCLUSIVE FARMACÊUTICA
  • 16. CONTROLE SOCIAL CONFERÊNCIA DE SAÚDE CONSELHO DE SAÚDE A cada 4 anos Avaliar a situação de saúde Propor diretrizes Convocada pelo poder Executivo Extraordinariamente pelo Conselho de Saúde Caráter permanente e deliberativo Formulação de estratégias Controle da execução da política de saúde Inclusive nos aspectos econômicos e financeiros Composição paritária 50% usuários 25% trabalhadores de saúde 25% gestores e prestadores de serviços do SUS
  • 17. PRONTUÁRIO DO PACIENTE O prontuário do paciente é um documento legal que consta de toda a história do paciente durante a permanência do paciente no hospital. Suas finalidades principais são de comunicação entre profissionais, pesquisa, auditoria e contabilidade. O fechamento desse documento só e feito quando o paciente não precisa de observação hospitalar (alta hospitalar), em caso de fuga do paciente (alta por evasão), falecimento do paciente (alta por óbito) e pedido da família (alta a pedido). A alta só pode ser expedida pelo médico.
  • 18. PRONTUÁRIO - UTILIDADE  PARA O PACIENTE a) dispensar ou simplificar interrogatórios e exames complementares, reduzindo o custo do atendimento e o tempo de permanência no hospital; b) instrumento de defesa, em caso de possíveis prejuízos e de reivindicação de direitos perante o médico, o hospital e os poderes públicos.
  • 19. PRONTUÁRIO - UTILIDADE  PARA O HOSPITAL a) Reduz o uso indevido dos equipamentos e serviços, evitando a repetição desnecessária de exames; b) O prontuário é o documento de maior valor para sua defesa contra possíveis acusações; c) Permite a qualquer tempo um conhecimento exato do tratamento feito e do resultado alcançado; d) Demonstra o padrão de atendimento prestado no hospital
  • 20. PRONTUÁRIO - UTILIDADE  PARA A EQUIPE DE SAÚDE a) instrumento bastante eficiente de intercomunicação; b) Fortalece o espírito de equipe em defesa do paciente;
  • 21.
  • 22. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM X ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
  • 23. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 30/07/18 às 09h30min – apresentou PA=250x180mmHg, FC=145 bpm, FR=40 ipm, SpO2 90%, Tax=37.5ºC, com queixa de cefaleia e dispneia intensa. Comunicado médico assistente, sendo administrado as 9h40min, cinco gts de adalat sublingual. Após 30 minutos, PA=230x170mmHg, sendo comunicado médico assistente, que solicitou transferência para UTI as 10:30, foi encaminhado em maca, pela enfermagem, com soroterapia no dorso da mão esquerda, semiconsciente, com SVD, sendo drenado 200 ml de diurese clara com depósito, apresentando PA=220x120mmHg, P=80 bpm, Tax=37ºC, FR=32 ipm e SpO2 82%. Assinatura do profissional com o número do COREN.
  • 26. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM EXIGÊNCIAS MÍNIMAS  Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas;  Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do profissional ao final de cada registro;  Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;  Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de rotina e específicos;  Devem, ainda, constar das respostas do paciente frente aos cuidados prescritos pelo enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados;
  • 27. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM EXIGÊNCIAS MÍNIMAS  Devem ser registradas após o cuidado prestado, orientação fornecida ou informação obtida;  Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado (cm, mm, etc.), quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma;  Conter apenas abreviaturas previstas em literatura;  Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico. Não é correto, por exemplo, o técnico ou auxiliar de enfermagem anotar dados referentes ao exame físico do paciente, como pupilas isocóricas, etc.
  • 29. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? As Anotações de Enfermagem devem ser registradas em formulários/documentos, com cabeçalho devidamente preenchido com os dados completos do paciente, de acordo com os critérios estabelecidos na instituição.
  • 30. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? ADMISSÃO:  Nome completo do paciente, data e hora da admissão;  Condições de chegada (deambulando, em maca, cadeira de rodas, etc.);  Presença de acompanhante ou responsável;  Condições de higiene;  Queixas relacionadas ao motivo da internação;  Procedimentos/cuidados realizados (mensuração de sinais vitais, punção de acesso venoso, coleta de exames, elevação de grades, etc.);  Orientações prestadas.
  • 31. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? TRANSFERÊNCIA DE UNIDADE/SETOR:  Motivo da transferência;  Data e horário;  Setor de destino e forma de transporte;  Procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de oxigênio, sinais vitais, etc.);  Condições (maca, cadeira de rodas);  Queixas.
  • 32. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:  Item(ns) da prescrição medicamentosa administrada(s);  Se injetável, também registrar o local onde foi administrado: IM (glúteo, deltóide, vasto lateral, etc); EV (antebraço, dorso da mão, região cefálica, membro inferior, etc), SC (abdome, região posterior do braço, coxa, etc) e ID. Não esquecer de fazer referência se do lado esquerdo ou direto;  No caso de administrar através de um dispositivo já existente, como acesso venoso periférico, injetor lateral do equipo ou outro, anotar por onde foi administrado o medicamento endovenoso;  No caso de não administrar o medicamento, apontar o motivo.
  • 33. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
  • 34. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? INTERCORRÊNCIAS:  Descrição do fato;  Sinais e sintomas observados;  Condutas tomadas (comunicado ao enfermeiro, mudança de decúbito etc.).
  • 35. ROTEIRO – O QUE ANOTAR? ALTA:  Data e horário;  Condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas );  Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional (mensuração de sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.);  Orientações prestadas. Obs.: Importante o registro real do horário de saída do paciente e se saiu acompanhado.