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TEORIA DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL
FREUD
PROFA. GIULIANA TEMPLE
 A Teoria de Freud enfatiza uma seqüência de estágios
no desenvolvimento da libido
 Os processos psicológicos parecem estar sempre
paralelamente aos processos fisiológicos básicos
 Dizemos que as teorias psicológicas são anaclíticas
(suportadas) ao biológico
 Freud fala basicamente em dois processos
maturacionais:
- o desenvolvimento psicossexual (LIBIDO)- fonte de
gratificação sexual em diferentes zonas
- maturação do ego - ego se diferencia da personalidade
global do recém–nascido, aumento do princípio da
realidade e dos processos secundários, aparecimento
dos mecanismos de defesa e compreensão das relações
interpessoais.
 O desenvolvimento do ego representa maturação
cognitiva (Piaget), o desenvolvimento psicossexual
representa maturação afetiva
 Libido é a energia afetiva original que mobiliza o
organismo na perseguição de seus objetivos e que
sofrerá progressivas organizações durante o
desenvolvimento, cada uma das quais suportada
por uma organização biológica emergente no
período
 A libido é uma energia voltada para a obtenção de
prazer
 É definida como uma energia sexual, num sentido
amplo, caracterizando cada etapa de desenvolvimento
numa fase Psicossexual do Desenvolvimento
 O conceito de fase pressupõe a organização da
libido em torno de zonas erógenas definidas,
dando uma modalidade de relação ao objeto
 As fases do desenvolvimento psicossexual organizadas
pela libido são: fase oral, fase anal, fase fálica, período
de latência e fase genital
 Tendência natural para o desenvolvimento sucessivo
das fases, mas se num dado momento a angústia é
muito forte, o Ego é obrigado a mobilizar mecanismos
para enfrentá-la
 Isto cria um Ponto de Fixação, um momento no
processo evolutivo no qual paramos, por não poder
satisfazer um desejo, e onde também paramos porque
aí deixamos energia imobilizada
 Na fase adulta isso aparecerá como um processo
chamado Regressão – voltar ao desejo que não foi
satisfeito (fantasia infantil)
FASE ORAL
 No recém-nascido, a estrutura biológica sensorial mais
desenvolvida é a boca
 Libido concentra-se na boca e áreas próximas
 É pela boca que começará a conhecer o mundo
 É pela boca que fará sua primeira e mais importante
descoberta afetiva: o seio
 Que é o seu primeiro objeto de ligação, depositário de
seus amores e ódios
 O seio já existe para a criança quando ainda não
consegue reconhecer o objeto total: a mãe
 A relação da criança com a mãe está relacionada com a
relação estabelecida com o seio
 A redução da tensão é alcançada pela amamentação,
provocando prazer de natureza sexual
 Narcisismo primário: não há relação com objetos
externos, o mais importante nessa fase é a redução das
necessidades do organismo
 Incorporação: primeira forma de conhecer o mundo
 Primeiro subestágio: oral passivo ou etapa oral de
sucção, incorpora o que é dado e visa aprender o
mundo (mãe, seio)
 Segundo subestágio: oral ativo ou agressivo, ou oral
sádico-canibal, coincide com o início da dentição.
Posição ambivalente: amar- incorporação, mastigar-
destruição.
FASE ANAL
 Início aos dois anos, mais ou menos, a libido passa da
área oral para a anal
 Maturação psicomotora, andar, falar e o controle dos
esfíncteres, movimento de pinça com as mãos
 Libido organiza-se sobre a zona erógena anal
 Dois processos básicos estão se organizando na
evolução psicológica:
 Fantasias da criança sobre seus primeiros produtos
 E como se relaciona com o mundo através desses
produtos (andar, falar e fezes)
 Duas modalidades de relação serão estabelecidas:
projeção e controle
 Os produtos anais são objetos que vêm de dentro do
próprio corpo, são de certa forma parte da criança,
geram prazer ao serem produzidos
 Muitas vezes durante o treino dos esfíncteres, as fezes
são dadas como presente aos pais
 Quando o desenvolvimento é normal, quando a
criança ama e sente que é amada pelos pais, cada
elemento que ela produz é sentido como bom e
valorizado
 O sentimento básico que fica estabelecido e levará
para as etapas posteriores é a de que seus produtos são
bons, ou seja, um sentimento geral de adequação
 Etapas anais:
 Anal expulsivo: etapa inicial é biologicamente
caracterizada pelo domínio da expulsão das fezes,
relacionado com os mecanismos psicológicos da
projeção
 Anal retentivo: ligado ao controle dos esfíncteres,
relacionado aos mecanismos psicológicos de controle
FASE FÁLICA
 Por volta dos três anos
 Libido passa a se localizar na região genital, crianças se
interessam pelos genitais e costumam se masturbar
neste período
 Aparece a preocupação com as diferenças sexuais, mas
as pessoas dividem-se em possuidoras ou não do FALO
 Fantasia masculina é no pênis, a feminina é no clitóris,
imaginando que este é um pênis pequeno, que ainda
vai se desenvolver
 Logo a realidade irá mostrar que apenas o homem é
possuidor do pênis, ficando a mulher na condição de
castrada
 Esta configuração primitiva do pensamento sexual
infantil fornecerá as bases diferenciais das
organizações psicológicas masculina e feminina
 O menino passa pela ansiedade da castração, medo de
perder o pênis (falo, poder)
 A menina experimenta a inveja do pênis
 Acontece o Complexo de Édipo
 O desejo deve ser satisfeito pelo sexo oposto. A criança ama
o genitor do sexo oposto, sente que isso é proibido e se
sente ameaçada
 Para resolver o conflito e aliviar a ansiedade, a criança se
identifica com o genitor do mesmo sexo, introjetando suas
características, o papel social e os valores morais.
PERÍODO DE LATÊNCIA
 Repressão da energia sexual posterior a resolução do
Complexo de Édipo
 Início da repressão sexual, mas não pode ser
totalmente reprimida ou eliminada porque é
constantemente gerada
 A energia sexual é canalizada para outros fins
(sublimação), como o desenvolvimento intelectual e
social de criança
 Período de entrada da criança na escola, o ego
concentra-se em atividades intelectuais
 Este período não é considerado uma fase porque não
há organização em nenhuma zona erógena, não há
nova organização de fantasias e nem modalidades de
relações objetais
 Período intermediário entre genitalidade infantil e
adulta
FASE GENITAL
 Início da adolescência
 A libido concentra-se em objetos heterossexuais e não-
incestuosos
 Maturidade genital, intelectual e social
 Alcançar a fase genital constitui para a psicanálise,
atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal
 Fixação em outra fase leva a comportamentos ou traços
de personalidade considerados anormais

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AULA DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD.ppt

  • 1. TEORIA DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL FREUD PROFA. GIULIANA TEMPLE
  • 2.  A Teoria de Freud enfatiza uma seqüência de estágios no desenvolvimento da libido  Os processos psicológicos parecem estar sempre paralelamente aos processos fisiológicos básicos  Dizemos que as teorias psicológicas são anaclíticas (suportadas) ao biológico
  • 3.  Freud fala basicamente em dois processos maturacionais: - o desenvolvimento psicossexual (LIBIDO)- fonte de gratificação sexual em diferentes zonas - maturação do ego - ego se diferencia da personalidade global do recém–nascido, aumento do princípio da realidade e dos processos secundários, aparecimento dos mecanismos de defesa e compreensão das relações interpessoais.
  • 4.  O desenvolvimento do ego representa maturação cognitiva (Piaget), o desenvolvimento psicossexual representa maturação afetiva  Libido é a energia afetiva original que mobiliza o organismo na perseguição de seus objetivos e que sofrerá progressivas organizações durante o desenvolvimento, cada uma das quais suportada por uma organização biológica emergente no período  A libido é uma energia voltada para a obtenção de prazer
  • 5.  É definida como uma energia sexual, num sentido amplo, caracterizando cada etapa de desenvolvimento numa fase Psicossexual do Desenvolvimento  O conceito de fase pressupõe a organização da libido em torno de zonas erógenas definidas, dando uma modalidade de relação ao objeto  As fases do desenvolvimento psicossexual organizadas pela libido são: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência e fase genital
  • 6.  Tendência natural para o desenvolvimento sucessivo das fases, mas se num dado momento a angústia é muito forte, o Ego é obrigado a mobilizar mecanismos para enfrentá-la  Isto cria um Ponto de Fixação, um momento no processo evolutivo no qual paramos, por não poder satisfazer um desejo, e onde também paramos porque aí deixamos energia imobilizada  Na fase adulta isso aparecerá como um processo chamado Regressão – voltar ao desejo que não foi satisfeito (fantasia infantil)
  • 7. FASE ORAL  No recém-nascido, a estrutura biológica sensorial mais desenvolvida é a boca  Libido concentra-se na boca e áreas próximas  É pela boca que começará a conhecer o mundo  É pela boca que fará sua primeira e mais importante descoberta afetiva: o seio  Que é o seu primeiro objeto de ligação, depositário de seus amores e ódios
  • 8.  O seio já existe para a criança quando ainda não consegue reconhecer o objeto total: a mãe  A relação da criança com a mãe está relacionada com a relação estabelecida com o seio  A redução da tensão é alcançada pela amamentação, provocando prazer de natureza sexual  Narcisismo primário: não há relação com objetos externos, o mais importante nessa fase é a redução das necessidades do organismo
  • 9.  Incorporação: primeira forma de conhecer o mundo  Primeiro subestágio: oral passivo ou etapa oral de sucção, incorpora o que é dado e visa aprender o mundo (mãe, seio)  Segundo subestágio: oral ativo ou agressivo, ou oral sádico-canibal, coincide com o início da dentição. Posição ambivalente: amar- incorporação, mastigar- destruição.
  • 10. FASE ANAL  Início aos dois anos, mais ou menos, a libido passa da área oral para a anal  Maturação psicomotora, andar, falar e o controle dos esfíncteres, movimento de pinça com as mãos  Libido organiza-se sobre a zona erógena anal
  • 11.  Dois processos básicos estão se organizando na evolução psicológica:  Fantasias da criança sobre seus primeiros produtos  E como se relaciona com o mundo através desses produtos (andar, falar e fezes)  Duas modalidades de relação serão estabelecidas: projeção e controle
  • 12.  Os produtos anais são objetos que vêm de dentro do próprio corpo, são de certa forma parte da criança, geram prazer ao serem produzidos  Muitas vezes durante o treino dos esfíncteres, as fezes são dadas como presente aos pais  Quando o desenvolvimento é normal, quando a criança ama e sente que é amada pelos pais, cada elemento que ela produz é sentido como bom e valorizado
  • 13.  O sentimento básico que fica estabelecido e levará para as etapas posteriores é a de que seus produtos são bons, ou seja, um sentimento geral de adequação  Etapas anais:  Anal expulsivo: etapa inicial é biologicamente caracterizada pelo domínio da expulsão das fezes, relacionado com os mecanismos psicológicos da projeção  Anal retentivo: ligado ao controle dos esfíncteres, relacionado aos mecanismos psicológicos de controle
  • 14. FASE FÁLICA  Por volta dos três anos  Libido passa a se localizar na região genital, crianças se interessam pelos genitais e costumam se masturbar neste período  Aparece a preocupação com as diferenças sexuais, mas as pessoas dividem-se em possuidoras ou não do FALO
  • 15.  Fantasia masculina é no pênis, a feminina é no clitóris, imaginando que este é um pênis pequeno, que ainda vai se desenvolver  Logo a realidade irá mostrar que apenas o homem é possuidor do pênis, ficando a mulher na condição de castrada  Esta configuração primitiva do pensamento sexual infantil fornecerá as bases diferenciais das organizações psicológicas masculina e feminina
  • 16.  O menino passa pela ansiedade da castração, medo de perder o pênis (falo, poder)  A menina experimenta a inveja do pênis  Acontece o Complexo de Édipo  O desejo deve ser satisfeito pelo sexo oposto. A criança ama o genitor do sexo oposto, sente que isso é proibido e se sente ameaçada  Para resolver o conflito e aliviar a ansiedade, a criança se identifica com o genitor do mesmo sexo, introjetando suas características, o papel social e os valores morais.
  • 17. PERÍODO DE LATÊNCIA  Repressão da energia sexual posterior a resolução do Complexo de Édipo  Início da repressão sexual, mas não pode ser totalmente reprimida ou eliminada porque é constantemente gerada  A energia sexual é canalizada para outros fins (sublimação), como o desenvolvimento intelectual e social de criança
  • 18.  Período de entrada da criança na escola, o ego concentra-se em atividades intelectuais  Este período não é considerado uma fase porque não há organização em nenhuma zona erógena, não há nova organização de fantasias e nem modalidades de relações objetais  Período intermediário entre genitalidade infantil e adulta
  • 19. FASE GENITAL  Início da adolescência  A libido concentra-se em objetos heterossexuais e não- incestuosos  Maturidade genital, intelectual e social
  • 20.  Alcançar a fase genital constitui para a psicanálise, atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal  Fixação em outra fase leva a comportamentos ou traços de personalidade considerados anormais