2. Antroponímia é a divisão da Onomástica que estuda o significado dos nomes próprios. Etimologia é a parte da Gramática que trata da origem e formação das palavras. Onomástica é o ramo da Linguística que se refere ao estudo explicativo dos nomes próprios. Toponímia é a divisão da Onomástica que estuda o significado dos nomes dos lugares. Patronímia estuda a formação dos apelidos de família.
3. A onomástica ( do grego antigo ὀνομαστική , acto de nomear, dar nome) é o estudo dos nomes próprios de todos os géneros, das suas origens e dos processos de denominação no âmbito de uma ou mais línguas ou dialectos. Nascida na metade do século XIX, a onomástica é considerada uma parte da Linguística, com fortes ligações com à história e à geografia.
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5. O patronímico (do grego πατρωνυμικός, πατήρ "pai" e ὄνομα, "nome") é um nome ou apelido de família (sobrenome) cuja origem se encontra no nome do pai ou de um ascendente masculino. O uso do patronímico foi um procedimento muito comum em todas as comunidades humanas para distinguir um indivíduo dentro de seu grupo, no qual havia inúmeras pessoas com o mesmo prenome ("nome de baptismo"). Assim, "José o filho de João" ou "António o filho de André". Por economia de palavras, passou-se a usar "José de João" e "António de André" e, muitas vezes, suprimiu-se também a preposição "de". Desta forma se explicam os inúmeros sobrenomes cuja origem imediata e evidente é um prenome, como "Anes" ou "Eanes" (filho de João), "Fernandes" (filho de Fernão/Fernando), "Dias" (filho de Diogo), "Rodrigues" (filho de Rui/Rodrigo), "Gonçalves" (filho de Gonçalo), "Tomás", "Jorge", "Simão", etc.