3. FEUDALISMO
O Feudalismo foi uma organização econômica, política, social e cultural baseada
na posse da terra, que predominou na Europa Ocidental durante a Idade Média.
O Feudalismo teve origem no século V, com a crise do Império Romano, em
razão da insegurança gerada pelas invasões dos povos germânicos.
4. RELAÇÕES DE SUSSERANIA E
VASSALAGEM
• VASSALO= era um indivíduo qualquer, que oferecia seus serviços a uma
pessoa de categoria superior. Em outras palavras, entre um indivíduo e outro
se estabelecia um pacto de colaboração.
• SUSSERANO= era responsável e tinha o domínio do feudo principal de que
dependiam outros feudos e vassalos; senhor feudal.
5. TEOCENTRISMO
O Teocentrismo (do grego, theos "Deus" e kentron "centro", que significa
literalmente "Deus como centro do mundo") é a doutrina calcada nos preceitos da
Bíblia, onde Deus seria o fundamento de tudo e responsável por todas as coisas.
6. EXPANSAO MUÇULMANA E
RECONQUISTA
Após a morte de Maomé, os muçulmanos expandiram seus domínios pelo norte da África, até que, em
711, adentram a península, derrotando os cristãos e expulsando os visigodos para uma região montanhosa
no norte da península (Astúrias), de onde teve início a ofensiva cristã.
Por conseguinte, em 718, Pelágio, líder dos Visigodos, reúne um grupo de montanheses que estavam
refugiados nas montanhas, dando inicio a reconquista dos territórios perdidos.
Com efeito, ele obtém uma grande vitória em 722, na Batalha de Covadonga e, no ano de 740, as terras
localizadas ao norte do rio Douro já eram cristãs novamente. Sem espanto, as populações das regiões
reconquistadas passavam aos exércitos cristãos, engrossando suas fileiras.
Contudo, foi a partir do século XI que o processo de reconquista da península acelerou-se, uma vez que a
reconquista daquele território passou a ser considerada uma missão sagrada.
7. O QUE É O TROVADORISMO
• O Trovadorismo foi a primeira escola literária da língua portuguesa,
sendo a principal forma de expressão da poesia medieval do século XI
até o século XIV. Porém, também se manifestou na música. Ela surgiu
no sul da França, na região da Provença. Desta forma, muitos também
a chamam de poesia provençal.
• Essa fase teve início com a “Cantiga da Ribeirinha”, escrita por Paio
Soares de Taveirós em 1189.
8. CARACTERISTICAS
• RELAÇÃO ENTRE POESIA E MÚSICA
• LINGUA GALEGO-PORTUGUÊS
• TRADIÇÃO ORAL
• ERAM CANTADAS E EXECUTADAS ESSENCIALMENTE NA CORTE
• OS TROVADORES ERAM GERALMENTE NOBRES
9. CANTORES
Todos os textos poéticos do trovadorismo eram acompanhados por música e normalmente
cantados em coro, daí serem chamados de Cantigas. Isso ocasionou o aparecimento de
uma verdadeira hierarquia de artistas, assim classificados:
• Trovador: era o poeta, quase sempre um nobre, que compunha sem preocupações
financeiras;
• Jogral, Segrel ou Menestrel: era um homem de condição social inferior, que exercia
sua profissão de castelo em castelo, entretendo a alta nobreza. Além de cantar poesias
escritas pelos trovadores, alguns desses artistas chegavam a compor;
• Soldadeira ou Jogralesa: moça que dançava, cantava e tocava castanholas ou
pandeiro.
13. CANTIGAS
• Cantigas de amor: o trovador assume um eu-lírico masculino e se dirige à mulher
amada como uma figura idealizada e distante, fazendo desse amor um objeto de sonho,
distante e impossível.
• Cantigas de amigo: têm origem popular, eu-lírico feminino e ele canta seu amor pelo
seu amigo, em um ambiente mais natural.
• Cantiga de escárnio: são composições em que se critica alguém através da zombaria
do sarcasmo. Trazem sátiras indiretas por encobrir a agressividade através do equívoco
e da ambiguidade.
• Cantigas de maldizer: apresentam sátira direta, contundente e clara. Muitas vezes, há
trechos de baixo calão e a pessoa alvo da cantiga é citada nominalmente.
14. PROSA TROVADORESCA
• NOVELAS DE CAVALARIA : poesias que versavam sobre temas guerreiros, as
chamadas canções de gesta, passando posteriormente a ser redigidas em prosa.
Divididas em ciclos, as novelas de cavalaria são assim agrupadas:
1. Ciclo Carolíngio: contam a história do rei Carlos Magno e os doze pares de França;
2. Ciclo Clássico: abordam temas relativos à Antiguidade Greco-Romana;
3. Ciclo Arturiano: contam as aventuras do rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda.
• Hagiografias: sobre a vida dos santos;
• Os cronicões: precursores da historiografia portuguesa;
• Os livros de linhagem:registros contendo nomes com a intenção de esclarecer graus de
parentesco.
15. LETRAS E SONS
• FONEMAS
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono ("som, voz") e log, logia
("estudo", "conhecimento"). Significa literalmente "estudo dos sons" ou "estudo dos sons
da voz".
O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses
sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela
fonética.
16. CLASSIFICAÇÃO DOS
FONEMAS
Vogais: são fonemas que saem livremente pelo canal bucal. (a, e, i, o, u)
Consoantes: são fonemas produzidos com obstáculos à passagem da corrente expiratória
(b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, v, x, w, y, z).
Semivogais: são as vogais I ou U, quando acompanhadas de outra vogal na mesma sílaba,
formando, assim, um ditongo ou tritongo.
17.
18. SÍLABA
Sílaba é uma emissão de voz completa, representada por um ou mais fonemas
Número de sílabas
As sílabas, agrupadas, formam vocábulos. De acordo com o número de sílabas que os
formam, os vocábulos podem ser:
• monossílabos - formados por uma única sílaba: é, há, ás, cá, mar, flor, quem, quão.
• dissílabos - apresentam duas sílabas: vi-ver, de-ver, cla-ro, com-por.
• trissílabos - apresentam três sílabas: ca-ma-da, O-da-ir, pers-pi-caz, tungs-tê-nio, felds-
pa-to,ca- va-lo
• polissílabos - apresentam quatro ou mais sílabas: bra-si-lei-ro, a-me-ri-ca-no, mo-nos-
si-la-bo,dis-si-la-bo, psi-co-lo-gi-a, con-se-quên-cia
19. ENCONTROS VOCÁLICOS
Quando numa sílaba ocorre um encontro entre duas vogais ou uma vogal e uma semivogal esses
fenômenos são denominados encontros vocálicos . Eles podem der classificados das seguintes
formas :
• Ditongo :É o encontro na mesma sílaba entre uma vogal e uma semivogal.
exemplo : Caixa (Cai-xa)
Os ditongos podem ser classificados das seguintes maneiras:
1 - Classificação quanto à posição dos fonemas (vogal e semivogal):
• Ditongo crescente: Ocorre um crescimento sonoro, já que parte do “som fraco” da semivogal
para o “som forte” ou mais nítido da vogal.
SEMIVOGAL → VOGAL = Ditongo crescente
20. ENCONTROS VOCÁLICOS
Ditongo decrescente: está decrescendo
VOGAL → SEMIVOGAL = Ditongo decrescente
2 - Classificação quanto à sonoridade: essa classificação é definida pelo local em que
o ar passa, se totalmente pela boca ou pela boca e pelo nariz.
• Ditongo oral: o ar sai totalmente pela boca.
Ex.: rei, leite, silêncio.
• Ditongo nasal: além de passar pela cavidade bucal, também passa pela nasal.
Ex.: pão, mãe, realizam.
21. ENCONTROS VOCÁLICOS
• Tritongo
No tritongo, há a presença de duas semivogais e uma vogal, logo, o tritongo apresenta-se
assim:
SEMIVOGAL + VOGAL + SEMIVOGAL
Os tritongos também podem ser:
• Tritongo oral: Paraguai
• Tritongo nasal: Saguão
22. ENCONTROS VOCÁLICOS
• Hiato
O hiato é o encontro de dois sons vocálicos, que embora estejam juntos na palavra,
pertencem a sílabas diferentes. Isso acontece porque na mesma sílaba não pode haver dois
núcleos.
exemplos:
Saúde ( SA-Ú-DE )
Saída ( SA-Í-DA )
23. ENCONTROS CONSONANTAIS
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de
encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em:
pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se...
- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta,
rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso,
inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...
24. DIGRAFOS
Dígrafo é o encontro de duas letras que representam um único fonema. Também chamado de
digrama, há dois tipos de dígrafos: dígrafo consonantal e dígrafo vocálico.
Dígrafo Consonantal
Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh,
nh, rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.
Dígrafo Vocálico
Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema vocálico. Eles
são: am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.
25. "Gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de
"e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/