O documento fornece instruções detalhadas sobre como realizar uma necropsia em pequenos animais, incluindo paramentação, materiais necessários, técnicas de abertura do cadáver, separação dos órgãos e exame dos sistemas. Também fornece orientações sobre a colheita de amostras para exame histopatológico.
Capacitação oferecida aos profissionais de laboratório (Biomédicos, Bioquímicos, Técnicos e Auxiliares de laboratório, principalmente aos 2 primeiros). Contendo fisiopatologia de líquidos corporais (LCR, Líquido Pleural, Líquido Ascítico/Peritoneal e Líquido Sinovial. Focado no diagnóstico laboratorial.
O documento discute a inspeção ante-mortem de bovinos, que tem como objetivo examinar o estado de saúde dos animais antes do abate, detectando possíveis doenças. A inspeção deve ser realizada por médico-veterinário e envolve inspecionar os animais parados e em movimento. Caso seja identificada alguma enfermidade, o animal pode ser destinado a abate de emergência ou necropsia.
O documento apresenta o relatório de necropsia de um gato macho de 3 anos. O relatório descreve os achados externos e internos do animal, incluindo edema pulmonar, esteatose hepática e compressão medular na coluna cervical, sugerindo um trauma anterior. O diagnóstico anátomo-patológico aponta para um possível choque neurogênico futuro, tendo o animal sido eutanasiado.
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema urinário, incluindo os rins, ureteres e bexiga. Os rins filtram o sangue para produzir a urina, que é armazenada na bexiga e expelida através da uretra. O sistema urinário é responsável pela excreção de resíduos do metabolismo e manutenção da homeostase corporal.
O documento discute técnicas de radiografia veterinária, incluindo posicionamento de pacientes, tipos de ossos, fraturas, consolidação óssea e avaliação de tecido ósseo. Fornece instruções detalhadas sobre como posicionar diferentes áreas do corpo, como o tórax, coluna vertebral, crânio e membros, para vários tipos de projeções radiográficas.
O documento fornece uma introdução à semiologia médica veterinária, definindo termos como sintoma, sinal, diagnóstico e prognóstico. Explica os principais métodos de exame clínico como inspeção, palpação, percussão e ausculta e ressalta a importância da anamnese, exame físico e exames complementares para o diagnóstico.
Sistema cardiovascular e linfático - anatomia animalMarília Gomes
O documento descreve o sistema cardiovascular, incluindo que ele é composto por um extenso sistema de vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes para os tecidos através do sangue bombeado pelo coração. O coração bombeia o sangue através da circulação pulmonar e sistêmica, com o sangue sendo oxigenado nos pulmões e transportando oxigênio e nutrientes para as células em todo o corpo.
O documento introduz os conceitos básicos de patologia veterinária, definindo-a como a ciência que estuda as causas e efeitos das doenças nos animais. Apresenta breve histórico da especialidade e conceitos-chave como lesão, etiologia, curso das doenças e objetivos do diagnóstico e prognóstico patológicos. Explica os métodos de estudo em anatomia patológica para compreender melhor os processos das enfermidades.
Capacitação oferecida aos profissionais de laboratório (Biomédicos, Bioquímicos, Técnicos e Auxiliares de laboratório, principalmente aos 2 primeiros). Contendo fisiopatologia de líquidos corporais (LCR, Líquido Pleural, Líquido Ascítico/Peritoneal e Líquido Sinovial. Focado no diagnóstico laboratorial.
O documento discute a inspeção ante-mortem de bovinos, que tem como objetivo examinar o estado de saúde dos animais antes do abate, detectando possíveis doenças. A inspeção deve ser realizada por médico-veterinário e envolve inspecionar os animais parados e em movimento. Caso seja identificada alguma enfermidade, o animal pode ser destinado a abate de emergência ou necropsia.
O documento apresenta o relatório de necropsia de um gato macho de 3 anos. O relatório descreve os achados externos e internos do animal, incluindo edema pulmonar, esteatose hepática e compressão medular na coluna cervical, sugerindo um trauma anterior. O diagnóstico anátomo-patológico aponta para um possível choque neurogênico futuro, tendo o animal sido eutanasiado.
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema urinário, incluindo os rins, ureteres e bexiga. Os rins filtram o sangue para produzir a urina, que é armazenada na bexiga e expelida através da uretra. O sistema urinário é responsável pela excreção de resíduos do metabolismo e manutenção da homeostase corporal.
O documento discute técnicas de radiografia veterinária, incluindo posicionamento de pacientes, tipos de ossos, fraturas, consolidação óssea e avaliação de tecido ósseo. Fornece instruções detalhadas sobre como posicionar diferentes áreas do corpo, como o tórax, coluna vertebral, crânio e membros, para vários tipos de projeções radiográficas.
O documento fornece uma introdução à semiologia médica veterinária, definindo termos como sintoma, sinal, diagnóstico e prognóstico. Explica os principais métodos de exame clínico como inspeção, palpação, percussão e ausculta e ressalta a importância da anamnese, exame físico e exames complementares para o diagnóstico.
Sistema cardiovascular e linfático - anatomia animalMarília Gomes
O documento descreve o sistema cardiovascular, incluindo que ele é composto por um extenso sistema de vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes para os tecidos através do sangue bombeado pelo coração. O coração bombeia o sangue através da circulação pulmonar e sistêmica, com o sangue sendo oxigenado nos pulmões e transportando oxigênio e nutrientes para as células em todo o corpo.
O documento introduz os conceitos básicos de patologia veterinária, definindo-a como a ciência que estuda as causas e efeitos das doenças nos animais. Apresenta breve histórico da especialidade e conceitos-chave como lesão, etiologia, curso das doenças e objetivos do diagnóstico e prognóstico patológicos. Explica os métodos de estudo em anatomia patológica para compreender melhor os processos das enfermidades.
O documento apresenta informações sobre a análise microscópica da urina, incluindo procedimentos padronizados, elementos observados e alterações morfológicas das hemácias. Discute a importância da microscopia de contraste de fase para identificar hemácias dismórficas e fornece detalhes sobre os tipos de alterações morfológicas.
O documento descreve as principais funções do rim, incluindo a regulação da composição iônica do sangue, da osmolaridade, do volume sanguíneo e da pressão arterial. Também aborda a anatomia interna do rim, o caminho da urina, o suprimento sanguíneo renal e o papel do néfron na filtração do sangue e formação da urina.
O documento descreve as principais funções dos rins e aspectos anatômicos em diferentes espécies, além de patologias renais como lesões inflamatórias, degenerativas, circulatórias e neoplasias. É destacada a importância da nefrite intersticial crônica em gatos e cães e da hidronefrose em ovinos e bovinos.
O documento descreve as principais diferenças entre caprinos e ovinos, incluindo suas classificações zoológicas e origens. Caprinos se diferenciam de ovinos por terem barba, odor hircino, cauda curta e levantada, chifres ovalados e perfil nasal plano, enquanto ovinos têm glândulas interdigitais, cauda comprida e caída, chifres em forma de espiral e perfil nasal convexo.
O documento descreve a anatomia e exame físico do abdome. Ele divide o abdome em 4 quadrantes e 9 regiões, e descreve as estruturas encontradas em cada uma. Também explica os tipos de dor abdominal, sinais de examinação física como inspeção, palpação e ausculta, e sintomas comuns de doenças abdominais como dor, náusea e vômitos.
O documento discute a importância da repetição e controle de qualidade em análises de alimentos. Apresenta dados comparando dois métodos para medir umidade em amostras, sendo o Método A o padrão e o Método B em validação. Também explica os procedimentos para determinar a umidade em amostras, incluindo pré-secagem, secagem em estufa e cálculo do teor de matéria seca.
O documento descreve a disseção dos órgãos sexuais e da bexiga de uma porca. Detalha as etapas da disseção dos ovários, útero, trompas de Falópio, vagina e bexiga. Observações finais indicam que a porca não estava grávida e estava na fase proliferativa do ciclo sexual.
O documento descreve a anatomia topográfica do abdome canino e felino, dividindo-o em três regiões primárias e subdividindo cada uma em nove regiões secundárias. Também explica os planos anatômicos, técnicas cirúrgicas como celiotomia e suas variações, e o procedimento de exploração cirúrgica do abdome.
O documento discute o uso de exames radiográficos e contrastados para diagnóstico veterinário. Ele descreve como a radiografia é útil para avaliar ossos, músculos e órgãos abdominais e torácicos, e como técnicas de contraste como esofagografia e urografia excretora podem fornecer mais informações. Vários procedimentos de contraste e suas aplicações diagnósticas são explicados.
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema digestório humano, dividido em duas partes principais: o trato gastrointestinal superior, que inclui a boca, faringe, esôfago e estômago; e o trato gastrointestinal inferior, que inclui o intestino delgado e o intestino grosso. As principais glândulas digestivas como o fígado e o pâncreas também são descritas.
Este documento descreve a história e técnica do exame de Papanicolaou, um exame importante para detecção precoce de câncer de colo de útero. O documento discute o histórico da citologia desde os séculos 15-20 e como o médico George Papanicolaou desenvolveu a técnica no início do século 20. Também descreve os passos para coleta de material e análise do exame, incluindo a importância da detecção precoce para tratamento efetivo do câncer cervical.
1) A cadeia produtiva de suínos precisa se adaptar continuamente às novas exigências regulatórias de proteção ambiental, bem-estar animal e segurança alimentar para manter a competitividade internacional.
2) Embora o colesterol seja essencial para o funcionamento do corpo, altos níveis sanguíneos podem aumentar o risco de doenças cardíacas. No entanto, o consumo moderado de carne suína não eleva significativamente os níveis de colesterol em pessoas saudáveis
1) O documento discute pigmentações patológicas, classificando-as em exógenas e endógenas e descrevendo seus tipos, como melanina e hemossiderina.
2) Aborda calcificações patológicas, distinguindo calcificação distrófica e metastática e apresentando exemplos.
3) Explica os conceitos de calculose, descrevendo a patogênese dos cálculos e suas localizações comuns.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal IMarília Gomes
O documento descreve a história da anatomia desde os desenhos do homem pré-histórico até os avanços modernos com técnicas de imagem. A anatomia progrediu através da observação e da disseção humana, apesar de tabus iniciais, e se tornou essencial para a medicina com publicações como a de Vesalius no século 16. Atualmente a anatomia continua evoluindo com novas descobertas a nível molecular.
O documento discute o termo "fácies" na medicina, definindo-o como o aspecto da face modificada pela doença. Apresenta diversos exemplos de fácies características de diferentes doenças e enfatiza a importância de observar os traços constitucionais do paciente para evitar erros de diagnóstico. Também discute a obtenção e uso ético de imagens de pacientes para fins didáticos.
O documento descreve as principais regiões e órgãos do abdome veterinário, incluindo: (1) a cavidade abdominal é delimitada pelas vértebras, músculos e diafragma, (2) o peritônio divide a cavidade em parietal e visceral, (3) os órgãos do abdome anterior incluem o estômago, fígado e baço, (4) o intestino delgado e grosso são responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes, (5) os rins filtram resíduos no sangue
O documento descreve a histologia do fígado e do pâncreas. O fígado é composto de lóbulos hepáticos organizados em uma estrutura hexagonal com tratos portais em cada vértice, contendo vasos sanguíneos e biliares. Os hepatócitos são as células funcionais do fígado, dispostas em placas. O pâncreas possui porções exócrina e endócrina, com as enzimas armazenadas nos acinos exócrinos e os hormônios produzidos pelas ilhot
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIAHemilly Rayanne
O documento descreve os diferentes tipos de meios de cultura, incluindo sólidos, semi-sólidos e líquidos. Detalha como a consistência dos meios é dada pela concentração de agar-agar e fornece exemplos de meios enriquecidos, seletivos e indicadores comumente utilizados para o cultivo e identificação de bactérias.
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdfThompsonLeite1
O documento descreve as principais regiões de interesse cirúrgico na cabeça, pescoço, tórax e abdome de animais. Detalha a estratigrafia e as regiões de cada área anatômica, incluindo aplicações clínicas de cada região.
Necropsia e material diagnóstico - suínosMarília Gomes
Este documento fornece instruções detalhadas sobre técnicas de necropsia e coleta de amostras para diagnóstico em suínos. Ele descreve os seis passos principais para realizar uma necropsia sistemática, incluindo a seleção do animal, preparação do material, realização da necropsia, remoção e exame dos órgãos, coleta de amostras e envio adequado ao laboratório.
O documento apresenta informações sobre a análise microscópica da urina, incluindo procedimentos padronizados, elementos observados e alterações morfológicas das hemácias. Discute a importância da microscopia de contraste de fase para identificar hemácias dismórficas e fornece detalhes sobre os tipos de alterações morfológicas.
O documento descreve as principais funções do rim, incluindo a regulação da composição iônica do sangue, da osmolaridade, do volume sanguíneo e da pressão arterial. Também aborda a anatomia interna do rim, o caminho da urina, o suprimento sanguíneo renal e o papel do néfron na filtração do sangue e formação da urina.
O documento descreve as principais funções dos rins e aspectos anatômicos em diferentes espécies, além de patologias renais como lesões inflamatórias, degenerativas, circulatórias e neoplasias. É destacada a importância da nefrite intersticial crônica em gatos e cães e da hidronefrose em ovinos e bovinos.
O documento descreve as principais diferenças entre caprinos e ovinos, incluindo suas classificações zoológicas e origens. Caprinos se diferenciam de ovinos por terem barba, odor hircino, cauda curta e levantada, chifres ovalados e perfil nasal plano, enquanto ovinos têm glândulas interdigitais, cauda comprida e caída, chifres em forma de espiral e perfil nasal convexo.
O documento descreve a anatomia e exame físico do abdome. Ele divide o abdome em 4 quadrantes e 9 regiões, e descreve as estruturas encontradas em cada uma. Também explica os tipos de dor abdominal, sinais de examinação física como inspeção, palpação e ausculta, e sintomas comuns de doenças abdominais como dor, náusea e vômitos.
O documento discute a importância da repetição e controle de qualidade em análises de alimentos. Apresenta dados comparando dois métodos para medir umidade em amostras, sendo o Método A o padrão e o Método B em validação. Também explica os procedimentos para determinar a umidade em amostras, incluindo pré-secagem, secagem em estufa e cálculo do teor de matéria seca.
O documento descreve a disseção dos órgãos sexuais e da bexiga de uma porca. Detalha as etapas da disseção dos ovários, útero, trompas de Falópio, vagina e bexiga. Observações finais indicam que a porca não estava grávida e estava na fase proliferativa do ciclo sexual.
O documento descreve a anatomia topográfica do abdome canino e felino, dividindo-o em três regiões primárias e subdividindo cada uma em nove regiões secundárias. Também explica os planos anatômicos, técnicas cirúrgicas como celiotomia e suas variações, e o procedimento de exploração cirúrgica do abdome.
O documento discute o uso de exames radiográficos e contrastados para diagnóstico veterinário. Ele descreve como a radiografia é útil para avaliar ossos, músculos e órgãos abdominais e torácicos, e como técnicas de contraste como esofagografia e urografia excretora podem fornecer mais informações. Vários procedimentos de contraste e suas aplicações diagnósticas são explicados.
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema digestório humano, dividido em duas partes principais: o trato gastrointestinal superior, que inclui a boca, faringe, esôfago e estômago; e o trato gastrointestinal inferior, que inclui o intestino delgado e o intestino grosso. As principais glândulas digestivas como o fígado e o pâncreas também são descritas.
Este documento descreve a história e técnica do exame de Papanicolaou, um exame importante para detecção precoce de câncer de colo de útero. O documento discute o histórico da citologia desde os séculos 15-20 e como o médico George Papanicolaou desenvolveu a técnica no início do século 20. Também descreve os passos para coleta de material e análise do exame, incluindo a importância da detecção precoce para tratamento efetivo do câncer cervical.
1) A cadeia produtiva de suínos precisa se adaptar continuamente às novas exigências regulatórias de proteção ambiental, bem-estar animal e segurança alimentar para manter a competitividade internacional.
2) Embora o colesterol seja essencial para o funcionamento do corpo, altos níveis sanguíneos podem aumentar o risco de doenças cardíacas. No entanto, o consumo moderado de carne suína não eleva significativamente os níveis de colesterol em pessoas saudáveis
1) O documento discute pigmentações patológicas, classificando-as em exógenas e endógenas e descrevendo seus tipos, como melanina e hemossiderina.
2) Aborda calcificações patológicas, distinguindo calcificação distrófica e metastática e apresentando exemplos.
3) Explica os conceitos de calculose, descrevendo a patogênese dos cálculos e suas localizações comuns.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal IMarília Gomes
O documento descreve a história da anatomia desde os desenhos do homem pré-histórico até os avanços modernos com técnicas de imagem. A anatomia progrediu através da observação e da disseção humana, apesar de tabus iniciais, e se tornou essencial para a medicina com publicações como a de Vesalius no século 16. Atualmente a anatomia continua evoluindo com novas descobertas a nível molecular.
O documento discute o termo "fácies" na medicina, definindo-o como o aspecto da face modificada pela doença. Apresenta diversos exemplos de fácies características de diferentes doenças e enfatiza a importância de observar os traços constitucionais do paciente para evitar erros de diagnóstico. Também discute a obtenção e uso ético de imagens de pacientes para fins didáticos.
O documento descreve as principais regiões e órgãos do abdome veterinário, incluindo: (1) a cavidade abdominal é delimitada pelas vértebras, músculos e diafragma, (2) o peritônio divide a cavidade em parietal e visceral, (3) os órgãos do abdome anterior incluem o estômago, fígado e baço, (4) o intestino delgado e grosso são responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes, (5) os rins filtram resíduos no sangue
O documento descreve a histologia do fígado e do pâncreas. O fígado é composto de lóbulos hepáticos organizados em uma estrutura hexagonal com tratos portais em cada vértice, contendo vasos sanguíneos e biliares. Os hepatócitos são as células funcionais do fígado, dispostas em placas. O pâncreas possui porções exócrina e endócrina, com as enzimas armazenadas nos acinos exócrinos e os hormônios produzidos pelas ilhot
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIAHemilly Rayanne
O documento descreve os diferentes tipos de meios de cultura, incluindo sólidos, semi-sólidos e líquidos. Detalha como a consistência dos meios é dada pela concentração de agar-agar e fornece exemplos de meios enriquecidos, seletivos e indicadores comumente utilizados para o cultivo e identificação de bactérias.
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdfThompsonLeite1
O documento descreve as principais regiões de interesse cirúrgico na cabeça, pescoço, tórax e abdome de animais. Detalha a estratigrafia e as regiões de cada área anatômica, incluindo aplicações clínicas de cada região.
Necropsia e material diagnóstico - suínosMarília Gomes
Este documento fornece instruções detalhadas sobre técnicas de necropsia e coleta de amostras para diagnóstico em suínos. Ele descreve os seis passos principais para realizar uma necropsia sistemática, incluindo a seleção do animal, preparação do material, realização da necropsia, remoção e exame dos órgãos, coleta de amostras e envio adequado ao laboratório.
O documento descreve aspectos da anatomia e patologias do retroperitônio e região abdominal posterior. Resume a embriologia e anatomia dos principais órgãos e espaços retroperitoneais, além de abordar as características ultrassonográficas de abscessos, hemorragias, linfoceles e urinomas retroperitoneais.
O documento descreve os procedimentos para realizar uma necropsia em bovinos, incluindo: 1) preparação do local e coleta de informações prévias; 2) exame externo e abertura do cadáver; 3) avaliação detalhada de órgãos como pulmões, fígado e rins; e 4) coleta de amostras para diagnóstico.
Semiologia Clínica-Manole (2021) - cap. 10 O exame do tórax e do sistema resp...DborahVictoy
O documento descreve os pontos anatômicos e linhas de referência utilizadas para dividir o tórax em regiões e realizar o exame clínico do sistema respiratório. Detalha os procedimentos de inspeção, incluindo a avaliação da forma do tórax, expansibilidade pulmonar e padrões respiratórios. Fornece tabelas com definições de biotipos, formas do tórax e valores normais de frequência respiratória.
O documento descreve a classificação e anatomia dos estômagos de diferentes espécies. Resume que existem três tipos principais de estômagos: unicavitário simples, unicavitário composto e pluricavitário. Detalha também a anatomia dos estômagos de ruminantes, compostos pelo rúmen, retículo, omaso e abomaso.
1. O documento descreve a anatomia da cavidade abdominal, incluindo suas paredes, regiões e pontos ósseos de referência. 2. A cavidade abdominal é dividida em duas porções - cavidade abdominal e cavidade pélvica. 3. A cavidade abdominal pode ser ainda dividida em nove regiões por quatro planos e em quatro quadrantes por dois planos.
1) O documento descreve a anatomia e a semiologia do abdome, incluindo a divisão da cavidade abdominal em regiões e quadrantes e os principais órgãos contidos em cada uma.
2) Detalha a anamnese do sistema digestivo, listando sintomas específicos de cada parte do trato gastrointestinal.
3) Fornece informações sobre a história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares relevantes para avaliar problemas digestivos.
Texto - Guia para a exploração cirúrgica da cavidade abdominal do equino.pdfPedro Augusto
1. A primeira estrutura a ser visualizada ao acessar a cavidade abdominal é o ápice do ceco. É necessário descomprimir as alças intestinais usando uma agulha e sucção. 2. O ceco é movido caudalmente e a tênia lateral é palpada até a prega ceco-cólica. O cólon maior pode ser explorado até a flexura pélvica. 3. O cólon menor localiza-se no meio da cavidade abdominal e é caracterizado por duas tênias e saculações em formato de síbala quando preenchido
7. espaços anatômicos do abdome rx do traumaJuan Zambon
Este documento descreve a anatomia do abdome através de raios-X de trauma, dividindo-o em três regiões principais: cavidade peritoneal, retroperitônio e cavidade pélvica. Detalha os espaços anatômicos encontrados em cada região, incluindo órgãos, dobras do peritônio e locais comuns de abscessos. Fornece também informações sobre incisões cirúrgicas comuns no abdome.
O documento descreve a morfologia do trato gastrointestinal da tartaruga verde (Chelonia mydas). O tubo digestório é dividido em esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. O esôfago apresenta papilas córneas e o estômago possui três regiões. O intestino delgado contém vilosidades de diferentes formas e o intestino grosso tem regiões abauladas e estreitamentos.
O documento discute hérnias abdominais, definindo-as como protusões anormais de órgãos através de defeitos na parede abdominal. Apresenta detalhes sobre a anatomia da região inguinal e os tipos de hérnias, como indireta e femoral. Também descreve vários métodos de tratamento cirúrgico como Bassini, Shouldice, Lichtenstein e reparo laparoscópico.
O documento descreve a semiologia do abdômen, incluindo sua conceituação e divisões anatômicas, objetivos de exame, etapas do exame físico como inspeção, auscultação, palpação e percussão, e principais achados. O exame físico do abdômen é dividido em inspeção, auscultação, palpação e percussão para avaliar os órgãos abdominais e identificar possíveis alterações.
Este documento resume os principais pontos da aula 2 sobre anatomia veterinária. Aborda a definição da anatomia veterinária, suas divisões de estudo segundo espécies, sistemas e partes do corpo. Apresenta também os principais termos anatômicos e conceitos como posição anatômica e planos de delimitação.
O estímulo dos acupontos ou microsistemas consiste na punção de finíssimas agulhas em certos pontos para curar diversas enfermidades. O livro clássico Huang Di Nei Jing, de 475 a.C., diz: “A mão e o pé são as uniões dos meridianos Mai, o Qi e o Sangue dos meridianos Yin e Yang. Nas extremidades superiores, os meridianos Yin passam do corpo, pelos braços, até a ponta dos dedos. Os meridianos Yang, voltam das pontas dos dedos para o corpo”.
O documento fornece uma introdução à anatomia animal, definindo anatomia e suas divisões. Apresenta os principais sistemas do corpo e termos de posição anatômica. Fornece detalhes sobre o sistema esquelético, incluindo classificação, funções e principais ossos do crânio.
O documento descreve as principais divisões e estruturas do sistema digestório humano, começando pela cavidade bucal e suas estruturas, como a língua e os dentes, e prosseguindo para a faringe, esôfago, estômago e intestinos delgado e grosso. Também menciona estruturas como o diafragma, peritônio e glândulas anexas como fígado e pâncreas.
O documento descreve os principais órgãos e estruturas do sistema digestivo humano, incluindo a boca, faringe, esôfago, estômago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, intestino delgado, intestino grosso e suas funções na digestão dos alimentos.
Semelhante a Original roteiro necropsia_colheita (20)
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG
ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
SETOR DE PATOLOGIA ANIMAL
Roteiro de necropsia e colheita de material
para laboratório
Prof.ª Dr.ª Veridiana Maria Brianezi Dignani de Moura
GOIÂNIA - GO
2. 2
ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG
Departamento de Medicina Veterinária – Setor de Patologia Animal
Roteiro para realização da técnica de necropsia em pequenos animais
Paramentação
Luvas de látex;
Macacão, jaleco ou avental;
Sapato fechado (botas de borracha);
Retirar anéis, relógio ou outros acessórios;
Máscara, óculos e touca (opcionais).
Material
• faca Magarefe;
• faca de órgãos;
• costótomo (alicate de jardinagem);
• tesoura reta romba-romba;
• tesoura curva romba-fina;
• enterótomo;
• pinça dente de rato
• pinça anatômica;
• serra;
• tábua de carne;
• frasco com água;
• esponja;
• frasco com formol a 10%;
• régua;
• barbante para fixar o cadáver à
mesa.
Observações:
• Somente realizar o exame necroscópico após a autorização do proprietário ou
responsável e mediante a apresentação da ficha clínica ou prontuário do
animal.
• A técnica abaixo descrita pode ser utilizada para a abertura de cadáveres de
grandes animais, podendo variar apenas na abertura (posicionamento), que
pode ser lateral, com o animal em decúbito lateral direito.
3. 2
TÉCNICA DE NECROPSIA
A) Exame externo
O exame externo consiste em observar e detectar alterações quanto ao
estado geral do animal, incluindo estado nutricional, presença de ectoparasitas,
escaras e escoriações, cicatrizes, presença de neoplasia, alterações cadavéricas,
exame da cavidade oral e situação das mucosas (oral, ocular, vaginal, peniana e
anal), portanto, qualquer alteração externa observada no cadáver.
A1) Identificação: espécie, sexo, idade, raça, peso, marcas características*, estado
nutricional, rigidez e alterações cadavéricas;
A2) Pelame: cor, aspecto;
A3) Pele: coloração, elasticidade, corpo estranho, umidade, lesões, parasitas;
A4) Cavidades naturais: olhos, narinas, boca, ouvidos, ânus e genitais.
B) Posicionamento
O animal deve ser, quando possível, fixado à mesa com barbantes
posicionados acima das articulações do carpo e tarso, com o cadáver em decúbito
dorsal (vista ventral – Figura 1).
Figura 1 – Posicionamento e fixação do cadáver.
4. 3
C) Exame interno
Abertura do cadáver
(Instrumentos: faca magarefe e costótomo)
• Molhar o cadáver com o auxílio da
esponja e realizar incisão
mentopubiana superficial (Figura
2). No caso de fêmeas contornar a
vulva e, nos machos, contornar e
rebater o pênis junto à porção
caudal do animal;
Figura 2 – Incisão mento-pubiana superficial.
• Realizar pequena incisão
abdominal junto a cartilagem
xifóide, introduzir os dedos médio e
indicador no abdômen e seguir a
incisão muscular pela linha alba até
o púbis (Figura 3). A faca deve
deslizar entre os dedos que estão
sustentando a musculatura e
guiando a incisão;
Figura 3 - Abertura abdominal. Machos:
rebater o pênis (seta).
5. 4
• Desarticular os membros
posteriores na articulação
coxofemoral e rebater os membros
anteriores lateralmente de maneira
que ocorra a exposição completa
da pelve e tórax. Seguir
dissecando a pele e subcutâneo
das regiões submandibular e
cervical;
Figura 4 – Desarticulação dos membros
anteriores e posteriores.
• Com o costótomo, realizar a
desarticulação costocondral em
todos os pontos de fixação das
costelas (Figura 4). Com o mesmo
instrumento, cortar os ramos
cranial e caudal do púbis - forame
obturador (Figura 5). Retirar o
púbis e o esterno com a faca,
cortando a porção semicircular
ventral do diafragma. Neste
momento, é possível visualizar os
órgãos “in situ” nas cavidades
torácica, abdominal e pélvica;
Figura 4 – Desarticulação costocondral
bilateral e retirada do esterno.
Figura 5 – Desarticulação e retirada do púbis.
6. 5
• Com a faca magarefe realizar duas
incisões junto aos ramos laterais
da mandíbula, seccionando a
musculatura local. Com o dedo
indicador inverter, retirar a língua e
seguir com uma incisão em “V”
invertido junto a inserção dos
palatos (Figura 6). Desarticular o
hióide em qualquer um de seus
ramos, isolando-o lateralmente; Figura 6 – Incisão em “V” invertido.
• Em seqüência, soltar a traquéia e o esôfago entre as fáscias musculares
cervicais até a entrada da cavidade torácica. Puxar o monobloco para que este
descole em toda a extensão torácica até o diafragma;
• Seccionar o diafragma na porção semicircular dorsal, realizar pequena incisão no
rim direito e continuar seccionando o conjunto abdominal paralelamente à coluna
vertebral até a cavidade pélvica;
• Contornar a cavidade pélvica juntamente com a genitália externa e ânus de
forma que o monobloco seja liberado inteiramente do cadáver;
• Realizar exame dos músculos, ossos, articulações e cabeça, desarticulando-a
junto a articulação atlanto-occipital e, em seguida, descartar o cadáver. Manter a
mesa e os instrumentos sempre limpos, colocar o monobloco em posição ventro-
dorsal (animal em posição de estação) e iniciar a separação dos conjuntos.
Separação do Monobloco em Conjuntos
(Instrumentos: faca de órgãos, tesouras e pinças)
1) Aorta (pequena abertura na porção cranial da aorta, seguindo até a ramificação
das renais. Retirar a aorta após a abertura);
2) Língua, orofaringe, terço proximal de traquéia e esôfago (seccionar a traquéia e o
esôfago logo abaixo da tireóide);
3) Separar o esôfago, passando-o para a cavidade abdominal através do hilo
diafragmático;
4) Traquéia, pulmão e coração (remover o conjunto torácico cortando a veia cava e
os ligamentos que unem pulmão/diafragma);
7. 6
5) Virar o monobloco na posição dorso-ventral;
6) Baço e omento (retirar baço e omento junto a curvatura maior do estômago,
contornando o pâncreas);
7) Intestinos (realizar dupla ligadura com barbante no duodeno após o pâncreas e
no reto. Seccionar o pedículo mesentérico liberando o conjunto intestinos);
8) Geniturinário (localizar as adrenais e seccionar os tecidos acima delas,
separando o conjunto geniturinário do fígado, estômago, pâncreas e diafragma,
que devem permanecer juntos, formando um único conjunto a ser separado após
a manobra de Virchow).
Exame dos órgãos
1) Cabeça: (Instrumentos: faca magarefe, serra, tesoura curva e faca de órgãos).
Realizar incisão sagital da pele desde a região supra-orbitária até o occipital.
Seccionar e retirar toda a musculatura craniana, expondo a superfície óssea da
calota craniana. Posicionar a serra transversalmente, dois dedos acima das
órbitas oculares, e serrar em sentido látero-lateral (linha pontilhada A). Realizar
mais duas linhas de corte laterais (linhas pontilhadas B e C), sempre seguindo a
face interna dos occipitais, fazendo com que as mesmas encontrem o corte
transversal. Retirar a calota craniana e as meninges. Com a tesoura curva, cortar
os nervos cranianos na base do encéfalo e retirar o cérebro inteiro da caixa
craniana (Figura 7).
Figura 7 - Cortes transversal e laterais para retirada da calota craniana e cérebro.
A
B C
8. 7
2) Língua: (Instrumentos: faca de órgãos, pinças e tesoura reta). Iniciar o exame
com a incisão longitudinal da língua em toda a sua extensão. Cortar e examinar a
região de orofaringe (palato e amígdalas). Seccionar e examinar terço proximal
de esôfago e traquéia.
3) Tórax: (Instrumentos: faca de órgãos, pinças e tesoura reta). Traquéia: abrir toda
a extensão na porção membranosa com o auxílio da tesoura. Seguir a abertura
até os principais ramos bronquiais de cada lobo pulmonar. Pulmão: realizar
cortes transversais em toda a extensão dos lobos pulmonares e examinar a
superfície de corte. Coração: abertura do saco pericárdio e exposição do
coração. Iniciar a abertura com uma incisão que segue da base ao ápice do
coração e examinar câmaras, músculos e válvulas cardíacas (Figura 8). Para
uma avaliação cardíaca detalha o adequado é abrir o coração seguindo o
caminho do fluxo sanguíneo, iniciando pela abertura do átrio direito e seguindo
com a abertura do ventrículo direito margeando a coronária direitas junto ao
septo ventricular até a abertura da artéria pulmonar. Na sequência, realizar
incisão no átrio esquerdo e seguir com a abertura do ventrículo esquerdo
também margeando a coronária esquerda junto ao septo ventricular até a
abertura da aorta.
Figura 8 - Abertura e exame do coração.
9. 8
4) Abdômen: (Instrumentos: faca de órgãos, pinças e tesouras). Baço: Separar o
baço do omento e realizar incisão esplênica longitudinal completa, examinando a
superfície de corte. Manobra de Virchow: Deve ser realizada antes da separação
do estômago e fígado. Abrir a porção proximal do duodeno na região anti-
mesentérica até o piloro, pressionar levemente a vesícula biliar até o
extravasamento de bile pelo esfíncter de Oddi. Separar fígado e diafragma do
estômago e pâncreas. Fígado: cortes transversais em toda a extensão hepática e
exame da superfície de corte. Abrir a vesícula biliar com o auxílio de pinça e
tesoura - examinar conteúdo e mucosa (Figura 9). Estômago: seguir a abertura
do piloro até a cárdia pela curvatura maior do estômago, com o auxílio da tesoura
e examinar o conteúdo e a mucosa estomacal (Figura 10). Esôfago: abrir em
todo o seu comprimento como uma extensão da abertura estomacal. Pâncreas:
Realizar cortes transversais e examinar a superfície de corte. Intestinos: devem
ser posicionados em forma de “zig-zag” em três curvas de intestino delgado
(duodeno, jejuno e íleo) e, em seguida, o intestino grosso. Abrir os intestinos
junto a porção mesentérica em toda a sua extensão com o auxílio do enterótomo.
Examinar o conteúdo e as mucosas intestinais.
Figura 9 - Exame do fígado.
10. 9
Figura 10 - Abertura do estômago e exame interno.
5) Genito-urinário: (Instrumentos:
faca de órgãos, pinças e tesouras).
Rins: fixando o órgão com a
esponja, realizar um corte sagital
em ambos os rins, retirando suas
respectivas cápsulas com o auxílio
da pinça (Figura 11). Examinar a
superfície de corte. Adrenais: corte
longitudinal e exame da superfície
de corte. Bexiga: Suspender e
apoiar a bexiga com o auxílio da
pinça, realizar abertura junto à
cicatriz do úraco e seguir a
abertura da uretra, vulva ou pênis.
Fêmeas: Realizar abertura e
exame da vagina, cérvix, cornos
uterinos e ovários (Figura 12A).
Machos: Examinar testículos (corte
sagital) (Figura 12B), epidídimo e
próstata (cortes transversais).
Figura 11 - Abertura e exame dos rins.
11. 10
A) B)
Figura 12A/B - Abertura e exame do útero e testículos.
Fonte Imagens: Popesko, P. Atlas de anatomia topográfica dos animais domésticos. Ed. Manole. v. I,II e III, 1990.
VMBDM
12. 11
COLHEITA DE MATERIAL
EXAME HISTOPATOLÓGICO
A colheita de material para exame histopatológico deve ser realizada logo após
a morte do animal, pois quanto maior o tempo de morte, maior a possibilidade de autólise
dos tecidos. Em média, até 12 horas após a morte é possível realizar a colheita, exceto
em casos onde a enfermidade principal acelera o processo autolíco, como ocorre nas
clostridioses. Assim, se a suspeita envolve doenças que aceleram o fenômeno de
autólise, a colheita deve ser realizada, no máximo, até seis horas após a morte do animal.
Quando a colheita envolve amostras a serem retiradas “in vivo”, estas devem
ser obtidas por meio de biopsia e imediatamente fixadas em formol tamponado a 10%.
Após a colheita e fixação, o material pode ser imediatamente remetido ao
laboratório ou aguardar a ocasião oportuna, pois materiais fixados em formol são
preservados “ad eternum”.
Fixador de eleição para colheita de material para exame histopatológico:
• formol tamponado a 10%
Preparo do formol tamponado:
• Formol fórmula comercial (37,5 a 40%) 100 ml
• Água destilada 900 ml
• Fosfato de sódio monobásico 4 gramas
• Fosfato de sódio dibásico 6,5 gramas
• Acertar pH em 7,0
Obs: O fixador pode ser preparado sem a formulação tamponada e sem correção de pH,
mas o ideal é que siga a formulação descrita acima. Na impossibilidade de utilizar água
destilada, opte pela água filtrada. Caso não haja possibilidade de realizar a formulação
acima, utilize a que segue abaixo.
13. 12
Preparo do formol não tamponado:
• Formol fórmula comercial (37,5 a 40%) 100 ml
• Água filtrada 900 ml
IMPORTANTE: Nunca enviar material para exame histopatológico sob
refrigeração ou congelado. O material fixado em formol deve ser
encaminhado em temperatura ambiente, nunca sob refrigeração.
Obs: Outros fixadores poderão ser utilizados em situações especiais, como na colheita de
tecido glandular (próstata, testículos, adrenal, pâncreas, etc). Neste caso, o Bouin é uma
boa opção.
DICAS PARA A ESCOLHA DE UMA BOA AMOSTRA:
• Lesões focais: escolher área lesão x não lesão (Figura 1);
Figura 1: Colheita de lesão focal. Pulmão. Escolher área de lesão (à direita e acima dentro
da área pontilhada) x não lesão (à esquerda e abaixo dentro da área pontilhada).
• Lesão difusa: escolher uma área que represente o todo;
• Tamanho: fragmentos de até 4cm3
(Figura 2);
14. 13
Figura 2: Colheita de material. Fixação. Proporção fixador x amostra (20x1). Identificação.
• Evitar áreas de necrose (Figura 3) e procurar manter referencial do órgão;
Figura 3: Colheita de material. Evitar áreas de necrose (x). Escolher áreas intermediárias de
lesão e tecido normal (área pontilhada), gerando referencial do órgão.
• Representatividade: amostras muito pequenas podem não ser adequadas. Da
mesma forma, amostras grandes podem não fixar adequadamente e sofrer
autólise. Ideal: seguir medidas propostas.
Identificação
do
material
15. 14
IMPORTANTE
• Proporção amostra x fixador: sempre utilizar o fixador em quantidade de 20
vezes o tamanho da amostra (Figura 2);
• Identificação do material: A identificação do material pode ser fixada na parte
exterior do frasco (Figura 2) e deve conter a resenha do animal e a
especificação do material, ou seja, quais tecidos foram colhidos.
• Frasco: O frasco que acondicionará o material colhido deve ter o tamanho que
suporte a proporção fixador/amostra sugerida (20x1). Contudo, deve sempre
apresentar boca larga, para que se possa retirar o material adequadamente, e
tampa de boa vedação, para evitar vazamentos e evaporação.
• Amostras de animais diferentes ou múltiplas amostras de um mesmo tecido:
Amostras colhidas de diferentes animais devem ser encaminhadas em frascos
separados. Ainda, quando houver necessidade de identificação de órgãos ou
fragmentos múltiplos, estes devem estar em frascos separados e devidamente
identificados. Ex: Colheu vários fragmentos de pele de um mesmo animal, mas
de diferentes locais e deseja a análise identificada de cada fragmento. Colher,
acondicionar em frascos separados, identificar todos e indicar o local anatômico
da colheita no respectivo frasco.
• Tempo de fixação: a depender do tamanho da amostra, o tempo de fixação
varia de 6 a 48 horas. Amostras de biopsia apresentam fixação completa em
seis horas. Amostras maiores, de até 4cm3
, estarão completamente fixadas em
48 horas.
• Trocas de formol: caso a amostra contenha grande quantidade de sangue,
como por vezes ocorre com baço e fígado, realizar a troca do formol após 24
horas de fixação. Se houver necessidade, realizar nova troca após 48 horas.
• Órgãos encapsulados: devem ser seccionados para que ocorra a penetração do
fixador. Ex: testículos, próstata, rins, etc.
16. 15
• Viabilidade tecidual: lembrar que os tecidos apresentam diferentes tempos de
viabilidade, ou seja, alguns entram em autólise imediatamente após o óbito e
outros apresentam viabilidade maior. Assim, se deseja colher, com sucesso,
órgãos como a adrenal, executar a colheita logo após a morte do animal, pois
trata-se de um tecido extremamente susceptível ao processo de autólise.
Órgãos com grande capacidade de reserva sanguínea (fígado e baço) também
autolisam com facilidade.
• Álcool 70º: após 48 horas no formol tamponado a 10%, o material pode ser
transferido e mantido em álcool 70º, pois, após este período, o mesmo estará
devidamente fixado, podendo ser mantido no álcool 70º, especialmente se
houver a intenção de submetê-lo a exame imunoistoquímico.
FIXAÇÃO DE MUCOSAS:
• Mucosas (esôfago, estômago, intestinos e bexiga) devem ser fixadas distendidas
sobre base reta e colocadas em contato com o fixador, para evitar dobramentos
após a fixação em formol tamponado a 10% (Figura 4).
Figura 4: Fixação de mucosas. Distensão em base reta e contato com o fixador.
FIXAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO:
• A fixação do tecido ósseo deve ser semelhante aos tecidos compactos. Colher
segmento no tamanho proposto e fixar em formol tamponado a 10%.