O documento descreve o tráfico de escravos da África para o Brasil durante os séculos XVI e XVII, incluindo: 1) Como os portugueses estabeleceram alianças com chefes tribais africanos para trocar bens por escravos; 2) Os dois principais grupos étnicos de escravos trazidos - sudaneses e bantos; 3) As péssimas condições a bordo dos navios "tumbeiros" que levavam os escravos.
O documento descreve as Grandes Navegações, um movimento no século 15 onde países europeus, liderados por Portugal e Espanha, expandiram seus horizontes marítimos em busca de novas rotas comerciais, conversão religiosa e recursos. Fatores como novas tecnologias navais, a busca por especiarias e a conversão ao cristianismo motivaram a expansão portuguesa e espanhola, com navegadores como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Cristóvão Colombo abrindo novas rotas
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
O documento fornece um resumo sobre cultura em geral e aborda os principais elementos que compõem a identidade cultural de diferentes povos, como cor e raça, religião, língua, vestuário, música, dança, tempos livres, gastronomia e habitações. O texto discute também os aspectos positivos e negativos do contato entre culturas diferentes.
O documento descreve a origem e história do Carnaval, começando com suas raízes na Igreja Católica durante o século XI, quando festas eram organizadas antes da Quaresma para aproveitar os prazeres proibidos durante esse período. Também menciona tradições carnavalescas portuguesas como mascaradas, brincadeiras e eleição de reis e rainhas em cada cidade, além de destacar o Carnaval tradicional de Macedo de Cavaleiros com os Caretos que representam imagens diabólicas
As três frases resumem as principais diferenças entre as religiões católica, luterana, calvinista e anglicana de acordo com o quadro comparativo. A católica tem sete sacramentos e o Papa como chefe, enquanto as outras três têm dois sacramentos e recusam a autoridade do Papa.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à cultura, incluindo diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, interculturalismo e multiculturalismo. Explora como as culturas se transmitem de geração em geração e diferem em costumes, vestuário, linguagem e religião. Argumenta que nenhuma cultura é superior à outra e que precisamos ter uma visão menos etnocêntrica em um mundo globalizado.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
O documento descreve os povos iorubás e bantos da África, seus assentamentos e reinos. Os iorubás habitavam a Nigéria, Benin e Togo e fundaram os importantes reinos de Oyó e Ifé. Os bantos originaram-se no Camarões/Nigéria e se espalharam pela África Austral, estabelecendo o poderoso Reino do Congo. Ambos os povos foram vítimas do tráfico transatlântico de escravos entre os séculos XVI-XIX.
O documento descreve as Grandes Navegações, um movimento no século 15 onde países europeus, liderados por Portugal e Espanha, expandiram seus horizontes marítimos em busca de novas rotas comerciais, conversão religiosa e recursos. Fatores como novas tecnologias navais, a busca por especiarias e a conversão ao cristianismo motivaram a expansão portuguesa e espanhola, com navegadores como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Cristóvão Colombo abrindo novas rotas
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
O documento fornece um resumo sobre cultura em geral e aborda os principais elementos que compõem a identidade cultural de diferentes povos, como cor e raça, religião, língua, vestuário, música, dança, tempos livres, gastronomia e habitações. O texto discute também os aspectos positivos e negativos do contato entre culturas diferentes.
O documento descreve a origem e história do Carnaval, começando com suas raízes na Igreja Católica durante o século XI, quando festas eram organizadas antes da Quaresma para aproveitar os prazeres proibidos durante esse período. Também menciona tradições carnavalescas portuguesas como mascaradas, brincadeiras e eleição de reis e rainhas em cada cidade, além de destacar o Carnaval tradicional de Macedo de Cavaleiros com os Caretos que representam imagens diabólicas
As três frases resumem as principais diferenças entre as religiões católica, luterana, calvinista e anglicana de acordo com o quadro comparativo. A católica tem sete sacramentos e o Papa como chefe, enquanto as outras três têm dois sacramentos e recusam a autoridade do Papa.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à cultura, incluindo diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, interculturalismo e multiculturalismo. Explora como as culturas se transmitem de geração em geração e diferem em costumes, vestuário, linguagem e religião. Argumenta que nenhuma cultura é superior à outra e que precisamos ter uma visão menos etnocêntrica em um mundo globalizado.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
O documento descreve os povos iorubás e bantos da África, seus assentamentos e reinos. Os iorubás habitavam a Nigéria, Benin e Togo e fundaram os importantes reinos de Oyó e Ifé. Os bantos originaram-se no Camarões/Nigéria e se espalharam pela África Austral, estabelecendo o poderoso Reino do Congo. Ambos os povos foram vítimas do tráfico transatlântico de escravos entre os séculos XVI-XIX.
O documento descreve a ocupação do território brasileiro durante o período colonial, com foco na mineração, escravidão e expansão para o interior através da criação de gado e missões jesuítas. A mineração de ouro levou à interiorização da colonização e ao deslocamento do centro econômico para o Sudeste. A escravização de africanos forneceu mão de obra para as lavouras de açúcar e minas, apesar da resistência em quilombos como o de Palmares.
1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
A escravidão no Brasil durou de 1570 a 1888. Milhões de africanos foram trazidos à força para trabalhar como escravos, sofrendo maus tratos e exploração. Eles resistiram de muitas formas, incluindo fugas e a formação de quilombos como Palmares. Sua cultura, no entanto, influenciou profundamente a cultura brasileira através da música, dança, religião e culinária.
O documento discute os diferentes tipos e classificações de serviços, bem como sua distribuição no mundo. Ele explica que os serviços são agrupados no setor terciário e classificados como raros ou vulgares dependendo da disponibilidade. Também descreve fatores que contribuíram para o crescimento do setor terciário, como a melhoria do nível de vida e a existência de um estado de bem-estar social.
O documento descreve as Grandes Navegações europeias entre os séculos XV e XVI, quando navegadores exploraram rotas marítimas à procura de novas especiarias e riquezas. Motivados pela busca de uma nova rota para a Índia após a queda de Constantinopla, enfrentaram perigos reais e imaginários. Portugal foi o primeiro país a se lançar nestas viagens devido à sua posição geográfica e conhecimentos náuticos.
Vantagens e desvantagens da globalizaçãoZé Stinson
A globalização é o processo pelo qual países interagem através de trocas econômicas, sociais, culturais e políticas. Isso permite que pessoas, governos e empresas troquem ideias e realizem transações financeiras e comerciais em todo o mundo. Embora traga benefícios como crescimento econômico e difusão de tecnologia e cultura, também gera problemas como exploração de mão de obra e exclusão social para os mais pobres.
O documento discute o conceito de religião. Afirma que a multiplicidade de religiões torna difícil definir o que é religião, mas que todas compartilham elementos como crenças, cultos, moralidade, organização, mediadores, salvação e livros sagrados. Também descreve as cinco principais religiões - Hinduísmo, Judaísmo, Cristianismo, Budismo e Islamismo - e categorias como Deus, rituais, crenças, sagrado e profano.
As migrações podem ser internas ou internacionais, definitivas ou temporárias. Geralmente envolvem adultos jovens em idade de trabalhar ou procriar. As migrações ocorrem por razões econômicas, naturais, étnicas, religiosas, políticas, sociais ou ambientais. A emigração traz consequências como alterações demográficas, socioeconômicas e contraste entre regiões nos países de origem, enquanto os países de destino beneficiam com aumento da mão-de-obra e rejuvenescimento
O documento resume os principais aspectos da Idade Média Ocidental, incluindo a chegada dos povos bárbaros na Europa, o surgimento do feudalismo e sua estrutura de poder, a influência da Igreja Católica na sociedade e cultura, e os estilos arquitetônicos românico e gótico que dominaram o período.
1) Portugal não se interessou inicialmente pela colonização do Brasil entre 1500-1530 porque o país não oferecia metais preciosos nem produtos comerciais valiosos.
2) Durante esse período, Portugal limitou-se a enviar expedições de reconhecimento e defesa ao Brasil e iniciou a extração do pau-brasil.
3) A primeira atividade econômica portuguesa no Brasil foi a exploração e comércio da madeira de tinturaria pau-brasil, de forma extrativa e predatória.
O documento descreve a história do cristianismo e as invasões bárbaras no Império Romano. Jesus Cristo pregou uma mensagem de amor e igualdade que atraiu muitos seguidores, mas também levou à perseguição dos cristãos pelas autoridades romanas. Mais tarde, o cristianismo foi declarado religião oficial do Império. Povos do norte da Europa invadiram o Império Romano no século IV, dando origem a novos reinos na Península Ibérica.
Este documento discute o tema da escravidão ao longo da história e nos dias de hoje. Apresenta definições de escravo e escravidão, descreve a escravidão em Portugal desde o século XV até ser abolida no século XIX, e explica que a escravidão moderna ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo apesar do progresso.
A colonização espanhola da América se deu principalmente através da busca por metais preciosos, da exploração da mão de obra indígena por meio de sistemas como a encomienda e repartimiento, e do estabelecimento de uma sociedade hierarquizada com base na pureza do sangue.
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnElvisJohnR
Os slides trabalham as característica gerais dos reinos africanos iorubás e bantos (economia, costumes, formas de governo).
Também retrata suas práticas religiosas que deram origem, no Brasil, à Umbanda, ao Candomblé e ao Tambor de Mina.
Para contatos:
@ELVISHISTORIA
Canal no You Tube: https://www.youtube.com/channel/UCj46dbDuCUR8V0vR9amskjA
Humanas Mais
VÍDEOS SOBRE O TEMA:
https://youtu.be/SjLPbLfLF-E
https://youtu.be/Fpcb5OYaNp8
O documento discute a liberdade religiosa como um direito fundamental de todas as pessoas de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele também afirma que a Constituição Brasileira garante a inviolabilidade da liberdade de consciência e religião. Além disso, destaca que a liberdade religiosa exige igualdade entre todas as pessoas e religiões, respeito pelas diferenças e diálogo entre religiões.
A Idade Média teve início com as invasões germânicas sobre o Império Romano no século V e se estendeu até o século XV. Caracterizou-se por uma economia rural e feudal dominada pela Igreja Católica, e por uma sociedade hierarquizada e estática dividida em nobreza, clero e camponeses.
O documento descreve a cultura da cana-de-açúcar no Brasil colonial e o processo de produção de açúcar nos engenhos. Os engenhos eram grandes propriedades que produziam açúcar e incluíam canaviais, senzalas para escravos, e casas com equipamentos para moer a cana e produzir açúcar e cachaça. A mão de obra escrava era essencial para todo o processo, desde o plantio até a produção e exportação do açúcar.
O documento descreve os principais problemas urbanos e suas soluções. Os problemas incluem trânsito, poluição, habitação, falta de espaços verdes, problemas sociais, equipamentos coletivos insuficientes e abastecimento. As soluções propostas incluem melhorar o transporte público, tratar resíduos, construir habitação social e planejar a expansão urbana de forma sustentável.
O documento discute o setor terciário da economia, também chamado de setor de serviços. Ele engloba atividades como comércio, turismo, transporte, educação, saúde e serviços. Esses setores são essenciais para a atividade econômica e a geração de empregos e renda no Brasil. O documento também fornece detalhes sobre a importância de cada uma dessas atividades para a economia nacional.
O documento descreve vários importantes reinos e impérios africanos, incluindo o Império de Gana, o Império de Aksum, o Império do Mali, o Império Songhai, o Império do Congo, e o Império Oyo Yorubá. Estes reinos floresceram entre os séculos 8-16 d.C e controlavam importantes rotas comerciais, produzindo e exportando ouro, sal e outros bens. Muitos também desenvolveram sistemas políticos e religiões complexos.
1) No século XVI e XVII, a produção de cana-de-açúcar concentrada no Nordeste brasileiro era a principal atividade econômica da colônia portuguesa, sendo o açúcar o produto mais exportado para a Europa.
2) Os holandeses financiaram a produção de açúcar no Brasil e passaram a controlar todas as etapas, desde o financiamento até o fornecimento de equipamentos e a comercialização do açúcar na Europa.
3) Os senhores de engenho inicialmente se
O documento descreve o tráfico de escravos da África para o Brasil entre os séculos XVI e XIX, fornecendo as seguintes informações essenciais:
1) Cerca de 12 milhões de africanos foram traficados como escravos para a América, sendo 4-5 milhões para o Brasil.
2) O objetivo é ensinar sobre o funcionamento do tráfico de escravos através de atividades com mapas, textos e mídias.
3) As atividades pedem que os alunos analise
O documento descreve a ocupação do território brasileiro durante o período colonial, com foco na mineração, escravidão e expansão para o interior através da criação de gado e missões jesuítas. A mineração de ouro levou à interiorização da colonização e ao deslocamento do centro econômico para o Sudeste. A escravização de africanos forneceu mão de obra para as lavouras de açúcar e minas, apesar da resistência em quilombos como o de Palmares.
1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
A escravidão no Brasil durou de 1570 a 1888. Milhões de africanos foram trazidos à força para trabalhar como escravos, sofrendo maus tratos e exploração. Eles resistiram de muitas formas, incluindo fugas e a formação de quilombos como Palmares. Sua cultura, no entanto, influenciou profundamente a cultura brasileira através da música, dança, religião e culinária.
O documento discute os diferentes tipos e classificações de serviços, bem como sua distribuição no mundo. Ele explica que os serviços são agrupados no setor terciário e classificados como raros ou vulgares dependendo da disponibilidade. Também descreve fatores que contribuíram para o crescimento do setor terciário, como a melhoria do nível de vida e a existência de um estado de bem-estar social.
O documento descreve as Grandes Navegações europeias entre os séculos XV e XVI, quando navegadores exploraram rotas marítimas à procura de novas especiarias e riquezas. Motivados pela busca de uma nova rota para a Índia após a queda de Constantinopla, enfrentaram perigos reais e imaginários. Portugal foi o primeiro país a se lançar nestas viagens devido à sua posição geográfica e conhecimentos náuticos.
Vantagens e desvantagens da globalizaçãoZé Stinson
A globalização é o processo pelo qual países interagem através de trocas econômicas, sociais, culturais e políticas. Isso permite que pessoas, governos e empresas troquem ideias e realizem transações financeiras e comerciais em todo o mundo. Embora traga benefícios como crescimento econômico e difusão de tecnologia e cultura, também gera problemas como exploração de mão de obra e exclusão social para os mais pobres.
O documento discute o conceito de religião. Afirma que a multiplicidade de religiões torna difícil definir o que é religião, mas que todas compartilham elementos como crenças, cultos, moralidade, organização, mediadores, salvação e livros sagrados. Também descreve as cinco principais religiões - Hinduísmo, Judaísmo, Cristianismo, Budismo e Islamismo - e categorias como Deus, rituais, crenças, sagrado e profano.
As migrações podem ser internas ou internacionais, definitivas ou temporárias. Geralmente envolvem adultos jovens em idade de trabalhar ou procriar. As migrações ocorrem por razões econômicas, naturais, étnicas, religiosas, políticas, sociais ou ambientais. A emigração traz consequências como alterações demográficas, socioeconômicas e contraste entre regiões nos países de origem, enquanto os países de destino beneficiam com aumento da mão-de-obra e rejuvenescimento
O documento resume os principais aspectos da Idade Média Ocidental, incluindo a chegada dos povos bárbaros na Europa, o surgimento do feudalismo e sua estrutura de poder, a influência da Igreja Católica na sociedade e cultura, e os estilos arquitetônicos românico e gótico que dominaram o período.
1) Portugal não se interessou inicialmente pela colonização do Brasil entre 1500-1530 porque o país não oferecia metais preciosos nem produtos comerciais valiosos.
2) Durante esse período, Portugal limitou-se a enviar expedições de reconhecimento e defesa ao Brasil e iniciou a extração do pau-brasil.
3) A primeira atividade econômica portuguesa no Brasil foi a exploração e comércio da madeira de tinturaria pau-brasil, de forma extrativa e predatória.
O documento descreve a história do cristianismo e as invasões bárbaras no Império Romano. Jesus Cristo pregou uma mensagem de amor e igualdade que atraiu muitos seguidores, mas também levou à perseguição dos cristãos pelas autoridades romanas. Mais tarde, o cristianismo foi declarado religião oficial do Império. Povos do norte da Europa invadiram o Império Romano no século IV, dando origem a novos reinos na Península Ibérica.
Este documento discute o tema da escravidão ao longo da história e nos dias de hoje. Apresenta definições de escravo e escravidão, descreve a escravidão em Portugal desde o século XV até ser abolida no século XIX, e explica que a escravidão moderna ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo apesar do progresso.
A colonização espanhola da América se deu principalmente através da busca por metais preciosos, da exploração da mão de obra indígena por meio de sistemas como a encomienda e repartimiento, e do estabelecimento de uma sociedade hierarquizada com base na pureza do sangue.
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnElvisJohnR
Os slides trabalham as característica gerais dos reinos africanos iorubás e bantos (economia, costumes, formas de governo).
Também retrata suas práticas religiosas que deram origem, no Brasil, à Umbanda, ao Candomblé e ao Tambor de Mina.
Para contatos:
@ELVISHISTORIA
Canal no You Tube: https://www.youtube.com/channel/UCj46dbDuCUR8V0vR9amskjA
Humanas Mais
VÍDEOS SOBRE O TEMA:
https://youtu.be/SjLPbLfLF-E
https://youtu.be/Fpcb5OYaNp8
O documento discute a liberdade religiosa como um direito fundamental de todas as pessoas de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele também afirma que a Constituição Brasileira garante a inviolabilidade da liberdade de consciência e religião. Além disso, destaca que a liberdade religiosa exige igualdade entre todas as pessoas e religiões, respeito pelas diferenças e diálogo entre religiões.
A Idade Média teve início com as invasões germânicas sobre o Império Romano no século V e se estendeu até o século XV. Caracterizou-se por uma economia rural e feudal dominada pela Igreja Católica, e por uma sociedade hierarquizada e estática dividida em nobreza, clero e camponeses.
O documento descreve a cultura da cana-de-açúcar no Brasil colonial e o processo de produção de açúcar nos engenhos. Os engenhos eram grandes propriedades que produziam açúcar e incluíam canaviais, senzalas para escravos, e casas com equipamentos para moer a cana e produzir açúcar e cachaça. A mão de obra escrava era essencial para todo o processo, desde o plantio até a produção e exportação do açúcar.
O documento descreve os principais problemas urbanos e suas soluções. Os problemas incluem trânsito, poluição, habitação, falta de espaços verdes, problemas sociais, equipamentos coletivos insuficientes e abastecimento. As soluções propostas incluem melhorar o transporte público, tratar resíduos, construir habitação social e planejar a expansão urbana de forma sustentável.
O documento discute o setor terciário da economia, também chamado de setor de serviços. Ele engloba atividades como comércio, turismo, transporte, educação, saúde e serviços. Esses setores são essenciais para a atividade econômica e a geração de empregos e renda no Brasil. O documento também fornece detalhes sobre a importância de cada uma dessas atividades para a economia nacional.
O documento descreve vários importantes reinos e impérios africanos, incluindo o Império de Gana, o Império de Aksum, o Império do Mali, o Império Songhai, o Império do Congo, e o Império Oyo Yorubá. Estes reinos floresceram entre os séculos 8-16 d.C e controlavam importantes rotas comerciais, produzindo e exportando ouro, sal e outros bens. Muitos também desenvolveram sistemas políticos e religiões complexos.
1) No século XVI e XVII, a produção de cana-de-açúcar concentrada no Nordeste brasileiro era a principal atividade econômica da colônia portuguesa, sendo o açúcar o produto mais exportado para a Europa.
2) Os holandeses financiaram a produção de açúcar no Brasil e passaram a controlar todas as etapas, desde o financiamento até o fornecimento de equipamentos e a comercialização do açúcar na Europa.
3) Os senhores de engenho inicialmente se
O documento descreve o tráfico de escravos da África para o Brasil entre os séculos XVI e XIX, fornecendo as seguintes informações essenciais:
1) Cerca de 12 milhões de africanos foram traficados como escravos para a América, sendo 4-5 milhões para o Brasil.
2) O objetivo é ensinar sobre o funcionamento do tráfico de escravos através de atividades com mapas, textos e mídias.
3) As atividades pedem que os alunos analise
Os portugueses estabeleceram um comércio ativo na costa ocidental africana, trazendo produtos como marfim, ouro e escravos. O tráfico de escravos tornou-se o seu principal negócio até ao século XIX. No Oriente, estabeleceram feitorias para comércio e expandiram seu império, conquistando cidades como Goa na Índia. Sua presença nas Américas resultou na colonização do Brasil e no encontro com povos indígenas.
Historia da Expansão Marítima e ComercialThaís Bozz
O documento discute mapas catalães dos séculos 14 e 15 que mostram a ilha Brasil, indicando que navegações europeias podem ter alcançado a América do Norte antes de Colombo. Também descreve a expansão portuguesa a partir de 1415 com a conquista de Ceuta e as razões para a expansão comercial européia, incluindo ambição, comércio lucrativo e a propagação do cristianismo.
1) O documento descreve a presença portuguesa e holandesa na América portuguesa, com foco no Nordeste brasileiro.
2) Os holandeses invadiram duas vezes o Nordeste açucareiro do Brasil no século XVII, visando controlar a produção e o comércio de açúcar.
3) A sociedade colonial nordestina era hierárquica e baseada na produção de açúcar por meio do trabalho escravo.
1. No século XVII, o açúcar foi o principal estímulo para a importação de escravos angolanos para o Brasil. As feiras de escravos em Angola, chamadas "pumbos", eram importantes pontos de aquisição de escravos, embora instáveis.
2. Os governadores portugueses às vezes abusavam das feiras, cobrando impostos excessivos sobre os escravos, o que desestabilizava o sistema. Fernão de Sousa tentou incentivar as feiras de forma pacífica para fortalecer a pre
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos em busca de novas rotas comerciais para as Índias e novas terras, um período conhecido como a Era das Grandes Navegações. Os portugueses foram pioneiros nessa expansão, descobrindo novas rotas ao longo da costa africana e chegando às Índias em 1498 sob o comando de Vasco da Gama. Essa era proporcionou o contato com diferentes culturas e
O documento descreve a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral, e os impactos da colonização nos séculos seguintes, incluindo a exploração do pau-brasil, a divisão do território em capitanias hereditárias, o uso de mão de obra indígena e escrava africana, especialmente na produção de açúcar, e a resistência dos povos originários.
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos com dois objetivos: descobrir uma nova rota para as Índias e encontrar novas terras. Os portugueses começaram a expansão marítima em 1415 com a conquista de Ceuta e alcançaram o extremo sul da África em 1487. Em 1498, Vasco da Gama chegou às Índias, abrindo a segunda fase da expansão portuguesa.
O documento descreve as condições e motivações da expansão portuguesa. As condições incluem a localização geográfica de Portugal, seus meios técnicos navais e conhecimentos de navegação, e sua estabilidade política. As motivações incluem ganhos econômicos, manter a nobreza ocupada, espalhar o cristianismo, e encontrar novos mercados e melhores condições de vida.
O documento discute:
1) A história da África Atlântica e sua relação com o comércio de escravos entre a África e as Américas desde o século 15;
2) Como as potências européias estabeleceram colônias nas Américas e lucraram com o tráfico de escravos por muitos séculos;
3) Que apesar da abolição da escravidão nas Américas no século 19, a escravidão continuou na África por mais tempo.
O documento descreve a colonização portuguesa no Brasil desde as primeiras expedições no século 15 até a implementação do sistema de governo geral no século 16, substituindo o sistema anterior de capitanias hereditárias. Aborda os motivos iniciais do desinteresse português pela colonização, as expedições exploratórias e de defesa, e a exploração do pau-brasil.
O documento descreve a história da escravidão no Brasil, desde seu início no século XVI com a chegada de escravos africanos trazidos por portugueses, as péssimas condições enfrentadas por escravos em fazendas e minas, e as formas de resistência como os quilombos, culminando na abolição da escravidão no Brasil em 1888 pela Lei Áurea.
Este documento conta a história de Fanta, uma princesa do povo Mandinga que foi capturada e vendida como escrava. Ela e seu povo foram levados para o Brasil em um navio negreiro. Ao chegarem, foram marcados com ferro em brasa como propriedade de um fazendeiro português. No entanto, durante a viagem, Fanta conscientizou seu povo para que resistissem bravamente à escravidão.
O negro na formação da sociedade brasileiraDandara Lima
O documento descreve a história do povo negro na África e sua escravização pelos europeus. Detalha as condições desumanas no tráfico transatlântico de escravos e a resistência dos negros na formação da sociedade brasileira, incluindo comunidades quilombolas como Palmares.
O documento descreve a expansão marítima portuguesa entre os séculos XV e XVI, incluindo a conquista de Ceuta em 1415, as viagens de descoberta ao longo da costa ocidental africana que levaram à colonização da Madeira, Açores e costa de Angola, e culminaram na descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama em 1498.
O documento descreve a colonização espanhola na América até 1800, incluindo a chegada de Colombo em 1492, o Tratado de Tordesilhas de 1494 que dividiu as terras entre Espanha e Portugal, e a administração, economia e sociedade das colônias espanholas, marcadas pela exploração de recursos naturais e da população local.
O documento descreve as terríveis condições a bordo dos navios negreiros que transportavam escravos da África para a Europa e Américas entre os séculos XV e XIX. Os escravos eram amontoados em porões insalubres e superlotados, sofrendo fome, doenças e maus-tratos. Muitos morriam durante a longa viagem através do Atlântico e seus corpos eram simplesmente jogados ao mar. O comércio de escravos gerou grande lucro e motivou a criação de várias compan
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras, conhecido como a Era das Grandes Navegações. Os portugueses começaram a expansão marítima após a conquista de Ceuta em 1415, primeiro explorando a costa africana e depois chegando às Índias com Vasco da Gama em 14
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento descreve a história da escravidão no Brasil, desde a chegada dos primeiros africanos escravizados para trabalhar na produção de açúcar até a abolição da escravidão no Império.
2) Os africanos escravizados vinham de diversas regiões da África e eram classificados no Brasil de acordo com sua etnia, língua e local de embarque, sofrendo maus-tratos durante a travessia do Atlâ
O documento descreve a instrução de soldados da milícia portuguesa antes de serem enviados para a Guiné, incluindo treinamento com fuzis G3. Relata também a experiência de combate de um alferes ferido e a morte de um soldado durante um ataque.
Este documento descreve os Jardins do Palácio de Cristal em Porto, Portugal. Originalmente projetados em 1860 para envolver o Palácio de Cristal, o local foi posteriormente substituído pelo Pavilhão dos Desportos na década de 1950. Atualmente, os jardins contêm lagos, fontes, esculturas e uma variedade de flores, e são um importante ponto turístico da cidade.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e tiver um preço acessível.
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O Sapal de Corroios é uma zona húmida no estuário do Tejo que desempenha um papel vital para peixes, bivalves, crustáceos e aves residentes e migratórias. É rica em fauna e serve de pouso para dezenas de espécies de aves aquáticas migratórias. O Moinho de Maré de Corroios, construído em 1403, está localizado nesta reserva ecológica e abriu como museu em 1986 após restauro.
O documento resume poemas e citações de diferentes autores ao longo do século XX sobre como a indiferença e a falta de ação diante da opressão de outros grupos pode levar à própria opressão. Começa com um poema de Maiakovski no início do século sobre como a passividade diante da opressão de outros leva à perda da própria voz, e continua com citações de Brecht, Niemoller e Cláudio Humberto mostrando como a indiferença diante da opressão de grupos como judeus, com
I. O documento discute as variedades de amendoim cultivadas na Guiné Portuguesa, incluindo duas variedades indígenas e várias variedades introduzidas.
II. Detalha a zona de cultura do amendoim, que se estendeu do sul para o norte à procura de melhores solos.
III. Explica que as condições climáticas, especialmente temperatura, são favoráveis à cultura do amendoim, mas que as chuvas excessivas podem prejudicar a planta, e que é importante escolher variedades adaptadas.
I. O documento discute variedades de amendoim cultivadas na Guiné Portuguesa, incluindo suas características e ciclo de vida.
II. Aborda a zona de cultura do amendoim, que se estendeu do sul para o norte à procura de melhores terras.
III. Detalha as condições climáticas favoráveis à cultura do amendoim na Guiné Portuguesa, principalmente temperatura, mas também chuvas excessivas.
Este documento não continha nenhum conteúdo além do título "Eduardo Gageiro" e subtítulo "Retratos com Histórias". Infelizmente não há informações suficientes para fornecer um resumo significativo em três frases ou menos.
Este documento lista e descreve pontes localizadas em rios do norte de Portugal, incluindo suas localizações e fotos, e termina com os créditos da música e da formatação usadas.
O documento discute as visões racistas e paternalistas sobre a educação dos povos colonizados na Guiné Portuguesa. Afirma-se que os indígenas não estão preparados para o ensino intelectual, apenas para o ensino prático e rudimentar que melhore sua produtividade como mão-de-obra. Também questiona se os povos "civilizados" não-ocidentais eram considerados selvagens e sem capacidade de raciocínio.
O documento descreve a morte de Rachel Corrie, uma ativista pacifista americana de 23 anos que foi atropelada por uma escavadeira israelita enquanto protestava contra a demolição de casas palestinas. Relata como Rachel participava em ações para bloquear escavadeiras israelitas e enviou e-mails denunciando a destruição de casas com pessoas dentro. Testemunhas afirmam que o operador da escavadeira viu Rachel sentada em frente, mas continuou em frente e a atropelou.
1) O documento fornece uma linha do tempo histórica da Guiné-Bissau, desde o 3o milênio a.C. até o século XVII, com datas importantes e eventos.
2) Inclui a chegada dos primeiros povos, o apogeu dos impérios regionais como o Império do Mali, e o início do comércio de escravos pelos portugueses a partir do século XV.
3) Detalha a fundação de feitorias portuguesas ao longo da costa e o estabelecimento
As crises político-militares na Guiné-BissauCantacunda
O documento discute as causas das crises político-militares recorrentes na Guiné-Bissau, desde a resistência à ocupação colonial até os golpes de estado modernos. Aponta que a violência se espalhou após a luta armada do PAIGC e que as disputas internas, como o assassinato de Amílcar Cabral, exacerbaram as tensões. Além disso, o documento argumenta que o primeiro governo após a independência desperdiçou ajuda externa em projetos inviáveis, contribuindo para a instabilidade atual
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O dispositivo também possui bateria de maior duração e armazenamento expansível. O novo smartphone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
O Ministro Miguel Relvas contratou um novo motorista por €73.446,00 através de ajuste direto porque os três motoristas cedidos pelo Ministério não eram suficientes. O novo motorista era anteriormente motorista do grupo parlamentar do PSD. Esta nomeação, assim como outras duas, não constava da página de nomeações do governo, levantando questões sobre a transparência.
O Parque da Cidade da zona Ocidental de Porto é o maior parque urbano de Portugal com 83 hectares. Estende-se até ao Oceano Atlântico e possui uma vasta diversidade de flora e fauna, incluindo 74 espécies de árvores. O parque contém trilhas, lagos, espaços desportivos e culturais e oferece aos visitantes locais áreas verdes para caminhadas e lazer.
O Parque da Cidade da zona Ocidental de Porto é o maior parque urbano de Portugal com 83 hectares. Estende-se até ao Oceano Atlântico e possui uma vasta diversidade de flora e fauna, incluindo 74 espécies de árvores. O parque contém trilhos, lagos, espaços desportivos e culturais e oferece aos visitantes áreas verdes para caminhadas e lazer.
1. Na Colónia, ainda no século XVI, os portugueses já haviam dado início ao
tráfico negreiro, actividade comercial bastante lucrativa. Os traficantes de
escravos negros, interessados em ampliar esse rendoso negócio, firmaram
alianças com os chefes tribais africanos. Estabeleceram com eles um
comércio baseado no escambo, onde trocavam tecidos de seda, jóias, metais
preciosos, armas, tabaco, algodão e cachaça, por africanos capturados em
guerras com tribos inimigas.
Segundo o historiador Arno Wehling, "a ampliação do tráfico e sua
organização em sólidas bases empresariais permitiram criar um mercado
negreiro transatlântico que deu estabilidade ao fluxo de mão-de-obra,
aumentando a oferta, ao contrário da oscilação no fornecimento de indígenas,
ocasionada pela dizimação das tribos mais próximas e pela fuga de outras
para o interior da Colónia". Por outro lado, a Igreja, que tinha se manifestado
contra a escravidão dos indígenas, não se opôs à escravização dos africanos.
Dessa maneira, a utilização da mão-de-obra escrava africana tornou-se a
melhor solução para a actividade açucareira.
Os negros trazidos para o Brasil pertenciam, principalmente, a dois grandes
grupos étnicos: os sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do
Marfim, e os bantos, capturados no Congo, Angola e Moçambique. Estes foram
desembarcados, em sua maioria, em Pernambuco, Minas Gerais e no Rio de
Janeiro. Os sudaneses ficaram na Bahia. Calcula-se que entre 1550 e 1855
entraram nos portos brasileiros cerca de quatro milhões de africanos, na sua
maioria jovens do sexo masculino.
Os navios negreiros que transportavam africanos até o Brasil eram
chamados de tumbeiros, porque grande parte dos negros, amontoados nos
porões, morria durante a viagem. O banzo (melancolia), causado pela saudade
da sua terra e de sua gente, era outra causa que os levava à morte. Os
sobreviventes eram desembarcados e vendidos nos principais portos da
2. Colônia, como Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Os escravos africanos eram,
de forma geral, bastante explorados e maltratados e, em média, não
aguentavam trabalhar mais do que dez anos. Como reação a essa situação,
durante todo o período colonial foram constantes os atos de resistência, desde
fugas, tentativas de assassinatos do senhor e do feitor, até suicídios.
Essas reações contra a violência praticada pelos feitores, com ou sem
ordem dos senhores, eram punidas com torturas diversas. Amarrados no
tronco permaneciam dias sem direito a comida e água, levando inumeráveis
chicotadas. Eram presos nos ferros pelos pés e pelas mãos. Os ferimentos
eram salgados, provocando dores atrozes. Quando tentavam fugir eram
considerados indignos da graça de Deus, pois, segundo o padre António Vieira,
ser "rebelde e cativo" é estar "em pecado contínuo e actual"....
Fonte: www.multirio.rj.gov.br
TRÁFICO E OS NAVIOS NEGREIROS
Neste expediente pretendemos demonstrar, de maneira sucinta, a
"delicada" condição do transporte de escravos no "auge" do tráfico negreiro
realizado principalmente pelos portugueses nos séculos XVI e XVII. Para tanto,
contaremos com uma extraordinária participação de José Gonçalves Salvador,
um estudioso dedicado ao assunto. Sua obra "Os Magnatas do Tráfico
Negreiro" nos fornece a base para elaboração deste humilde trabalho.
Como era feita a divisão dos escravos dentro dos navios? Havia tratamento
diferenciado para mulheres, homens e crianças, tratamento no sentido de
lugares de acomodação?
Neste último dia 13 de maio de 2004 "celebra-se" a "data oficial" da
abolição dos escravos, por meio da Lei Áurea, na ocasião, assinada pela
Princesa Isabel. Infelizmente podemos afirmar que a escravidão continua
presente em nossos dias, mesmo se tratando de século XXI.
Voltando ao nosso artigo, é interessante saber que muitas das embarcações
que transportaram escravos advindos da Guiné (África), serviram, em ocasiões
anteriores, para transportar produtos da Índia, pois não podemos deixar de
lado a forte cobiça dos portugueses pelas riquezas das especiarias que havia
naquela região. Esta situação revela duas informações: 1) a de que estes
navios já não contava com um estado de conservação regular a ponto de
oferecer a todos os tripulantes algum tipo de segurança durante as longas
viagens; 2) a de que Portugal não reunia condições financeiras suficientes para
empregar na aquisição de navios novos e mais bem equipados. Estas
embarcações já haviam enfrentado longas viagens em busca em busca das
riquezas indianas.
É inegável apontarmos os significativos avanços da ciência náutica
proferido principalmente pelos portugueses. O autor menciona que este
avanço remonta há tempos longínquos, passando pelo el - rei D. Dinis (1261 -
1325), depois com D. João II com o desenvolvimento das naus que se
sobressaíram em comparação as embarcações da época, inclusive da utilizada
por Vasco da Gama quando cruzara o Cabo da Boa Esperança.
3. O que percebemos também, é o ligeiro aumento na ousadia das
embarcações, sempre com objetivo de aumentar em tamanho,
consequentemente em capacidade de carga. D. João III foi o mais ousado com
embarcações de até 800 toneladas. Por outro lado, estes avanço e esta
coragem, revela um ponto negativo, pois devido ao aumento do tamanho dos
navios vêm junto a dificuldade de controlá-los em curso, há também perda de
velocidade, pois o peso aumenta consideravelmente.
Com os reis Felipes a ousadia continuou com a ambição de negócios cada
vez mais lucrativos. As embarcações eram fabricadas com materiais
questionáveis eram fabricadas com materiais de qualidade inferior, o mesmo
ocorria com relação a manutenção destas embarcações. Após inúmeras
viagens para realização do comércio com as Índias, estas mesmas
embarcações serviriam para transportar escravos com destino ao Novo Mundo.
O cristão - novo Duarte Gomes Solis, uma pessoa experiente com tratos
comerciais, além de um eximo viajante dá a sugestão de remodelar as
construções náuticas, criticando os grandes navios dizendo que estas
refletiam nada mais do que a enorme cobiça dos portugueses, com
embarcações mau construídas, longe de atingir os objetivos lusos. No entanto,
esta idéia ia de encontro aos interesses dos mercadores portugueses.
Em 1630 podemos observar embarcações com menor capacidade, alguns
realmente aceitaram tal sugestão de Sois. Mas a crise marítima estava por se
apresentar. Em 1640, sob governo de el - rei D. João IV o poderio naval
português adentrava em profundo declínio, advindos, em grande parte, de
naufrágios constantes.
Com a Companhia Geral do Comércio do Brasil a coroa portuguesa percebeu
que precisava enviar escravos em grande quantidade ao Brasil. A solução era
sobrecarregar os navios já em uso, que em sua grande maioria eram de baixa
capacidade.
Padre Antônio Vieira sugere a compra de navios nas Províncias Unidas.
Portugal não tinha recursos para este feito, entretanto, por meio de Nunes da
Costa efetuou-se parte de uma encomenda de novos navios. Em 15 de março
de 1648 um alvará foi elaborado para ordenar a compra de navios somente
com a capacidade mínima de 350.
Navios Empregados no Tráfico Negreiro
De acordo com o autor, no início do transporte de escravos para o Novo
Mundo, eram utilizadas vários tipos de embarcações, desde charruas à
caravelas, com arqueações também variáveis de 100 à 1000 toneladas.
Entretanto, com o passar do tempo, o tráfico foi empregado embarcações mais
específicas. Passando de naus de apenas uma cobertura (neste caso os
escravos eram transportados nos porões dos navios), para naus de 3
coberturas permitindo uma distribuição dos escravos por categoria (homens,
adultos, crianças, mulheres e grávidas). Isto ocorreu a partir do século XVII,
como podemos ver o relato:
4. "os grandes veleiros da época passaram a alojar homens, mulheres e
crianças em distintos patamares. Assim, na secção inferior do navio, ficavam
os moleques, os rapazes e os machos adultos; no repartimento intermediário,
as mulheres, e no superior, em divisões apartadas, as grávidas e as crianças
menores. Os espaços restantes, anexos aos costados da proa e da popa, eram
reservados exclusivamente para as sentinas e para as utilidades,
respectivamente. Guardas, em todos os casos, vigiavam durante a noite,
impondo a disciplina. Sabe-se igualmente, que os cativos viajavam assentados
em filas paralelas, de uma outra extremidade de cada cobertura, cabeça sobre
o colo dos que os seguiam imediatamente. É a isso portanto, que certos
missivistas aludem ao afirmarem que os negros navegavam amontoados uns
por cima dos outros".
5. Diante disto, houve uma preocupação da coroa portuguesa com as
condições dos escravos a bordo dos navios. Podemos checar isto nos
Regimentos da Fazenda Real, como vemos:
" ... sempre se registraram disposições eivadas de bons propósitos na
legislação portuguesa sobre o elemento servil. No Regimento de El-rei D.
Manuel, dado ao feitor de São Tomé, em Fevereiro de 1519, constata-se essa
finalidade. Eram-lhe ordenadas, entre as demais atribuições, visitar amiúde as
fazendas onde os escravos se encontravam alojados até aos embarques (para
verdes e proverdes sobre a cura dos ditos escravos e mantimentos...). Proibia
embarcar os que estivessem doentes, até que fossem curados; mandava dar-
lhes cama a bordo, debaixo da cobertura (para virem bem guardados do frio e
chuva), (bem providos de inhames, azeite de palma, caroço, banana e alguma
malagueta).
O tratamento, segundo o autor, não era muito distante de outros tripulantes
que não eram escravos, principalmente em relação a alimentação e as
condições de higiene. Tudo era controlado, dosado, dividido. O maior problema
está em saber se as determinações apresentadas por regimentos eram
efectivamente empregadas e respeitadas. A ambição e a ganância dos
traficantes ultrapassaram muitos desses segmentos, carregando navios com a
o número de "peças" dobrado de sua capacidade. Muitas foram as perdas de
escravos em meio à longas viagens, havia falta de água, falta de alimento,
falta de espaço para locomoção, etc.
6. Em 23 de Setembro de 1664 uma Provisão foi redigida ao governador e ao
provedor da Fazenda com intuito de sanar os problemas do transporte de
escravos, conforme relato a seguir:
"... foram Ter particular cuidado e vigilância no despacho dos ditos navios,
para que nenhum possa sair do porto da Cidade de S. Paulo, sem levar, para
cada cem peças, vinte e cinco pipas de água, bem condicionadas e arqueadas,
e que nenhum leve mais peças do que seu porte pode levar, para que os ditos
escravos possam ir à sua vontade, e não haver tanta mortandade neles."
Esta foi a primeira de muitas outras manifestações oficiais para tentar
equacionar tal problema. Relatos de 1610 em informa que muitos navios de
particulares foram beneficiados com o tráfico de escravos, utilizando-se navios
sem qualquer preparo param este tipo de transporte dos infelizes cativos.
"...em 1591 Domingos de Abreu de Brito que os trezentos, quatrocentos ou
quinhentos dos conduzidos ao Brasil em cada nau ou caravela (são de muitos
donos)."
Monopólio - a relação dos rendeiros com o governo luso
O governo junto com os contratadores, firmavam contractos para realização
do tráfico negreiro, estipulando condições mínimas a serem seguidas para o
transporte das "peças", também com referência a quantidade de cabeças em
comparação a capacidade das embarcações.
O domínio do tráfico de escravos estava com os cristãos - novos. É
importante reforçar, como diz o autor, que as leis estabelecida por regimentos
da Fazenda Real e as provisões oficiais, todas estas medidas eram respeitadas
de acordo com as necessidades de "peças" em determinadas regiões, junto da
expectativa de lucratividade dos mercadores. Os escravos que abasteciam o
Brasil eram controlados de acordo com a necessidade, com a demanda. Diante
de enorme necessidade os navios eram abastecidos com o dobro de sua
capacidade real. Para eles não imporia se morressem alguns dos escravos,
isto era até algo normal, mas se as perdas fossem superiores a 30% os
pensamentos eram outros.
7. Escravos a Caminho do Brasil
Companhia das Índias Ocidentais, esta era a detentora do tráfico de negros
para o Brasil. As condições do transporte de escravos advindos da África para
o nordeste brasileiro não eram diferentes as já reveladas neste expediente.
Como diz o professor Gonçalves de Melo:
" o mau alojamento, a falta de espaço suficiente para se moverem, o
descuido pelos mais banais princípios de higiene eram comuns nos navios
flamengos usados no tráfico "
Em tempo, podemos dizer que o assunto é mais grave, pois sabemos que
depois deste triste e sofrido episódio das longas viagens que estes tristes
nativos tinham de enfrentar, havia ainda o árduo cotidiano do trabalho escravo
já em terra firme. Os escravos eram açoitados constantemente.
O autor, por outro lado, relata o relacionamento dos Srs. de engenho com a
belas mulheres negra, relações que muitas vezes resultavam em filhos de
patrões com escravas. O autor também fala da participação efetiva dos negros
em comemorações festivas dos brancos, revelando um interessante
relacionamento, mas este assunto é algo para ver em outra oportunidade.
Ouro, marfim, escravos, tudo junto sendo carregado numa mesma
embarcação. As cargas abusivas eram "justificadas" de várias maneiras, como
podemos ver:
"Ora sucedia o atraso dos navios na viagem até aos poros africanos,
enquanto os negros aguardavam os embarques nos mesmos durante semanas;
ora se pretendia reparar os eventuais prejuízos dobrando o número de "peças";
ora os acontecimentos das Índias e Brasil demandavam a urgente
suplementação de escravos."
8. Em 1645 a carência de "peças" era evidente na América. Navios chegavam
a carregar mais de 1000 numa só viagem. Em alguns casos a mortandade
atingia 50%.
Contudo, o autor chama atenção para a questão das condições à bordo, não
somente com relação ao transporte de escravos (no que diz respeito ao
excesso do número de "peças"), para José Gonçalves isto não era um
"privilégio" somente do tráfico, mas sim, de outras viagens de negócios, pois o
custo envolvido em cada viagem era elevadíssimo, portanto, quanto mais
poderiam carregar, melhor seria e mais se poderia economizar.
Outro ponto interessante que o autor ressalta é com referência a causa das
mortes à bordo, dizendo que nem sempre as mortes resultariam de má
alimentação, de falta de água, de espaço suficiente, etc..., mas também de
doenças adquiriras antes mesmo da viagem, doenças que se desenvolviam
durante a viagem, visto que cada viagem durava em média 45 dias.
"Narra Frei Dionísio o que se passou no navio em que viajava rumo à Bahia.
Por motivo de uma calmaria, os alimentos foram consumidos. A água tornou-se
o substituto natural. E não obstante os cinquenta dias de viagem, só morreram
33 dos 650 que iam a bordo. Conta, outrossim, a propósito, certo documento de
1663 que determinado navio arribou ao Rio de Janeiro após quatro meses de
extenuante viagem desde a Mina e Buenos Aires até a Guanabara. A penúria
chegou a extremos, de sorte que apenas 135 escravos chegaram com vida.
Mas, também, nesse caso, foram diversos os contratempos. Apenas o exame
criterioso dos factores ligados aos escravos e aos transportes poderá
determinar as (causas mortais) sucedidas a bordo, ao invés de atribuir tudo a
castigos, escassez de alimentos, más acomodações, falta de ventilação, etc.
outro problema que se levanta por fim diz respeito ao total de escravos
retirados da África negra e quantos chegaram aos portos do destino, porque,
na verdade, ambas as coisas diferem entre si. Os que saíram foram em número
bem maior do que os desembarcados.
A questão do transporte de escravos certamente não deixa dúvidas de que
ocorrera de maneira deplorável. As condições eram alteradas de acordo com a
ambição de mercadores, de contratadores, acompanhado pela busca do lucro
imediato e constante destes mesmos mercadores, contratadores, enfim, de
todos os traficantes. Pois o tráfico negreiro foi acima de tudo, um negócio
extremamente lucrativo. Isto ilustra melhor a ganância de querer enviar,
carregar o maior numero de "peças" numa única embarcação.
Fonte: www.historianet.com.br
TRÁFICO E OS NAVIOS NEGREIROS
Através dos navios negreiros, é que os negros africanos capturados em suas
terras eram submetidos para as viagens cuja história e a mais comovente
epopeia de dor e de desespero da raça negra.
Onde homens, mulheres e crianças eram amontoados nos cúbicos escuros
das galeras através das vastidões dos mares.
9. Com fome, sede e de mãos dadas com as doenças, onde os negros fortes
provindos de diferentes pontos e de diferentes raças misturados como carga
comum nos bojos dos navios negreiros, acabavam se tornando verdadeiras
feras acuadas onde o dia se confundia com a noite, com seus gemidos
mórbidos e suas algaravias de diferentes línguas em razão dos mais variados
tribos, é que com seus rosnados dilaceravam-se mutualmente nas mínimas
disputas que se propagavam nos ambientes estreitos das embarcações
daqueles homens severos e maus que só se preocupavam com o rendosos
negócio que a escravaria oferecia, e a obra do navio negreiro na África foi
verdadeiramente vandálica, destruidora e sanguinária em razão do número de
raças exportadas de todos os recantos. E quando o navegador Antão
Gonçalves aportou em Portugal com uma leva de escravos capturados na ilha
de Arguim, o reino português tratou de organizar uma companhia marítima com
o objetivo de incentivar e desenvolver o rendoso comércio de tráfico de
escravos africanos, e para isto criou a Companhia de Lagos que empreendeu a
sua viagem inaugural através de uma expedição comandada pelo escudeiro
Lançarote que ao retornar em 1444 desembarcou no Algarves duzentos e trinta
e cinco negros cativos.
E devido ao resultado alcançado pela Companhia de Lagos e as lutas entre
as varias feitorias estabelecidas na África para fornecimento de escravos,
acabou motivando a formação de diversas companhia negreiras, e que entre
elas podemos citar a Companhia de Cacheu no ano de 1675, Companhia de
Cabo Verde e Cacheu de Negócios de Pretos em 1690, Companhia Real de
Guiné e das Índias em 1693, Companhia das Índias Ocidentais em 1636 e que
devido ao êxito por ela alcançado nas viagens para o Brasil a mesma inspirou
ao padre jesuíta António Vieira na criação em 1649 da Companhia Geral do
Comércio do Brasil e no ano de 1679 da Companhia do Estado do Maranhão, e
em 1723 da Companhia da Costa da África e através do tino do marquês de
Pombal foram criada as Companhia do Grão Pará e Maranhão e a Companhia
de Comércio de Pernambuco e Paraíba, que juntas transportaram um grande
número de negros escravos da África.
Dos grupos de Guiné e Nigrícia foram importados os Jalofos que eram
exímios navegadores, Mandingas que haviam sido convertidos ao Maometismo
e eram muitos inteligentes e empreendedores.
Yorubas ou Minas eram de uma raça forte, robusta e hábil, Felupos foram
considerados como sendo os mais selvagens de todas as raças, Fulas que se
dividiam em Pretos, Vermelhos e Forros com ascendência dos Chamita,
Sectários de Maomet era o grupo mais organizado e valente de todos eles,
Balantas de comportamento altamente democrata, Biafadas eram óptimos
marinheiros e os grupos Papéis, Manjacos, Nalus, Banhuns que não possuíam
nenhuma classificação e das regiões do Congo e Angola tivemos do grupo
Banto os Ba-Congos que eram considerados como a tribo mais avançada da
África, Djaggas que haviam sido convertido ao cristianismo, Cabindas que
eram excelentes trabalhadores, e os Mussurongos, Eschicongos, Jagas e seus
afins Ban-Galas e do grupo Fiote tivemos os Bamba e os Hollos, Ambaquistas,
10. e do sertão africano tivemos os Ma-Quiocos que eram hábeis caçadores,
Guissamas eram muitos hábeis e valentes, Libollos eram excelentes
agricultores e extremamente pacíficos.
Do grupo Bunda vieram todas as tribos, e do grupo N'Bundo vieram os Ba-
Nanos, Ba-Buenos e os Bailundos, os Bailundos que eram muitos aguerridos,
altos e fortes.
Os Bihenos que possuíam o Dom artístico muito apurado, e do grupo
Janguellas ou Baagangellas tivemos os Ambuellas que se tornaram grandes
mineradores nas minas de ferro, os Guibandes que por se tratar de uma tribo
muito pacifica possuíam o Dom artístico muito apurado, os Banhanecas e os
Ba-Ncumbis eram excelentes pastores e agricultores, e dos grupos Bantos
Orientais os Macuas eram muitos faladores e inteligentes, os Manimdis e os
Manguanguaras eram extremamente selvagens, os Nyanjas ou Manganja eram
muitos inteligentes e pacíficos, os Mavias eram bons pescadores e do Senegal
tivemos os Muzinhos, Maraves e os Ajaus que em sua terra exerciam o
comércio de marfim, e do ramo dos Bochimanos e Hotentotes tivemos os Ba-
Cancalas, Bacubaes, Ba-Corócas, Ba-Cuandos, Ba-Cassequeres, Basutos,
Bechhuanas e os Nubios.
Fonte: www.segal1945.hpg.ig.com.br
A historia do trafico é por demais complexa e remota, cabendo às mais antigas
sociedades das nações e a todos os povos da alta antigüidade, portanto não cabendo aos
portugueses a sua primazia, que por sua vez são descendentes de povos que também
foram escravizados e dominados por outros mais poderosos. Em toda a África, desde
épocas imemorais, a escravidão militar ou escravidão histórica a que é própria de todas as
sociedades humanas numa fase de sua evolução política e que dessa escravidão nasceu a
escravidão mercantil, não só as guerras criaram a escravidão, mas também as religiões
pois as vitorias do islamismo deram como resultado o estabelecimento do trafico pelo
extremo nordeste do continente africano e como o religioso muçulmanos penetrou até o
coração da África, as legiões do profeta conseguiram manter o monopólio do comercio do
interior e o trafico de escravos destinados a suprir o sul da Ásia e grande parte do
Mediterrâneo Oriental, e esse trafico ampliou-se para todo o norte da África, e pelo fato
este tráfico teve então dois vastos emontórios que foram o leste pelo Mar Vermelho e do
11. norte do deserto até o Maghreb e no principio do século XV e que se puseram os primeiros
navegantes cristãos em relação com os escravos da costa africana do oeste.
E no ano de 1432 o navegador português Gil Eanes introduziu em Portugal a primeira
leva de negros escravos e a partir desta época os portugueses passaram a traficar os
escravos com as Ilhas das Madeiras e em Porto-Santo, em seguida levaram os negros para
os Açores logo depois para Cabo-Verde e finalmente para o Brasil,
Em meados do século XVI devido ao estabelecimento do Governo Geral, o que pesa
para Portugal a respeito ao trafico negro, pesa também sobre a França, Espanha, Holanda
e especialmente sobre a Inglaterra, pois lhe cabe a primazia como vanguardeira do tráfico
e do comércio de escravos autorizado desde o reinado de Eduardo VI e começando no
reinado da Rainha Elizabeth no século XVI, e John Hawkins foi o primeiro inglês a
empreender o comércio de negros escravos por este motivo recebeu o titulo de Baronnet,
e a historia dos navios negreiros e a mais comovente epopéia de dor e de desespero da
raça negra; homens, mulheres e crianças eram amontoados nos cubículos
monstruosamente escuros das galeras e dos navios negreiros onde iam se misturando
com o bater das vagas e o ranger dos mastros na vastidão dos mares. A fome e a sede, de
mãos dadas com as doenças que se propagavam nos ambientes estreitos passavam pelos
maribundos e não lhes ceifavam a vida, concedendo-lhes perdão e misericórdia que não
encontravam aconchego nos corações dos homens, daqueles homens severos e maus de
todas as embarcações e que só se preocupavam com o negócio rendoso que a escravaria
oferecia.
Os negros fortes, retintos e amontoados também se tornavam feras acuadas onde o dia
se confundia com a noite pois as levas de negros que embarcavam na costa da África
provinham de diferentes pontos e de diferentes raças e eram misturadas como carga
comum nos bojos dos navios negreiros
Os gemidos dos moribundos vinham juntar a algaravia das diferentes línguas dos
Mandingas, Felupos, Cabindas, Gêjes, Fulas, Congos, Bundas, Bantos, Libolos, Caçanjes e
tantas outras tribos, desconhecidas umas das outras, rosnavam como feras furibundas e
dilaceravam-se mutuamente nas mínimas disputas; quando o navio negreiro sofria
qualquer acedio de naus piratas, os tripulantes que se preparavam para a defesa do navio
negreiro, normalmente recebiam ordens do comandante que era sempre um bárbaro que
sumariamente mandava atirar ao mar os negros agonizantes, para aliviar a carga para
tornar o barco mais maleável, erra quando os marinheiros desciam aos porões imundos e
os moribundos eram atirados ao mar, e quando isto não acontecia as epidemias lavravam
os porões e só havia um remédio: o mar!
A organização da Companhia de Lagos tinha o objetivo de incentivar e desenvolver o
comércio africano e dar expansão ao trafico negreiro. Logo após o navegador Antão
Gonçalves ter dado entrada em Portugal de uma leva de escravos negros capturados na
Ilha de Arguim, e a viagem inicial da Companhia de Lagos que foi empreendida por uma
expedição composta de seis caravelas ao comando do escudeiro Lançorote que
transportou 235 cativos, e pelas lutas travadas entre varias feitorias da África que se
entrechocavam no fornecimento de escravos e as incursões devastadoras dos corsários e
piratas e a instituição da Companhia de Lagos, motivaram a formação de varias
companhias negreiras, que entre elas podemos citar a Companhia de Cacheu em 1675,
Companhia de Cabo Verde e Cacheu de Negócios de Pretos em 1690, Companhia Real de
Guiné e das Índias em 1693, Companhia das Índias Ocidentais em 1636
E devido ao êxito desta para o Brasil e o tino político do padre jesuíta Antônio Vieira se
deu a criação da Companhia Geral do Comércio do Brasil em 1649.
A Companhia do Estado do Maranhão em 1679, Companhia da Costa da África em
1723,Companhia do Grão Pará e Maranhão, Companhia de Comércio de Pernambuco e
Paraíba que foram criadas pelo Marquês de Pombal, desta maneira podemos atestar que o
transporte de negros da África era o melhor e mais rendoso negocio da época. E as raças
transportadas durante o longo período negreiro e que se distribuíam por toda a África pode
ser assim enumeradas: do grupo de Guiné e Nigricia foram exportadas os Jalofos (aptos a
ida do mar), Mandingas (convertidos ao Maometismo eram inteligentes e empreendedores),
12. Yorubas ou Minas (fortes, robustos e hábeis), Felupos (os mais selvagens), Fulas que se
dividiam em pretos, vermelhos e forros (eram descendentes dos chamita), Sectários de
Maomet (eram os mais valentes e organizados), Balantos ( gentios democratas), Biafadas (
eram robustos, atléticos, esforçados, bons marinheiros), Papéis, Manjacos, Nalus, Bahuns.
E do Congo e Angola tiveram do grupo Banto foram os Ba-Congos (mais adiantados da
África), Djaggas ( convertidos ao cristianismo), Cabindas (excelentes trabalhadores),
Mussurongos, Eschicongos, Jagas e seus afins Ban-Galas e do grupo Fiote tivemos os
Bamba e os Hollos, Ambaquistas, e do sertão tivemos os Ma-Quiocos (hábeis caçadores),
Guissamas (valentes e hábeis), Libollos (pacíficos e agricultores), todos do grupo Bunda, e
o do grupo N`bundo vieram os Ba-Nanos, Ba-Buenos, Bailundos (todos eram altos, fortes e
aguerridos), Bihenos (artistas), Mondombes, e do grupo Janguellas ou Baagangellas
tiveram os Ambuellas (mineradores de ferro), Guimbandes (pacíficos e artistas)
Banhanecas e Ba-Ncumbis (pastores e agricultores) e dos grupos Bantos Orientais foram
os Macuás (inteligentes e faladores), Manimdis e Manguanguaras (selvagens) Nyanjas ou
Manganjas (inteligentes e pacíficos), Mavias (pescadores) e do Senegal tivemos os
Muzinhos, Moraves e Ajaus (mercadores de marfim) e do ramos de Bochimanos e
Hotentotes tiveram os Ba-Cancalas, Bacubaes, Ba-Corócas, Ba-Cuandos, Ba-Cassequeres,
Basutos e Bechuanas, Nubios.
A obra do negreiro na África foi verdadeiramente vandálica, destruidora, sanguinária! A
eloquência do número de raças exportadas de todos os recantos africanos é frisantes
atestado da gula dos comerciantes negreiros pelo rendoso negocio do trafico. Todas as
nações civilizadas tinham ali na costa da África a sua feitoria e nos mares em cruzeiros
simultâneos, navios de todos os efeitos empregados no trafego imoral, aberrante,
desumano e sanguinário, que despovoou pouco a pouco o continente negro e seu modo
cobriu-se de sangue durante asa preias desordenadas, preias levadas a efeitos a ferro e a
fogo, a laço e a tiro.
Fonte: www.segal1945.hpg.ig.com.br