Artigo de investigação sobre o primeiro relógio público comprado pela Câmara Municipal de Lagoa em 1828, através de uma colecta subscrita integralmente pelos moradores daquela vila algarvia. Todavia, a autarquia não tinha meios financeiros para pagar regularmente um salário a alguém que se responsabilizasse pela manutenção desse grande símbolo do progresso e da modernidade, ao som de cujas badaladas passou a regular-se a vida quotidiana dos lagoenses. Esse relógio ainda hoje figura na torre da Igreja Matriz daquela bela e tradicional vila algarvia.
A revolução industrial causou problemas urbanos devido ao crescimento populacional e migração para cidades. As cidades antigas não podiam suportar tantas mudanças. Arquitetos projetaram novos bairros para operários, mas as soluções beneficiavam mais as classes altas.
Este documento apresenta uma breve história dos mercados no Brasil. Foi introduzido no país pelos colonizadores portugueses seguindo os padrões dos mercados do Império Português. Muitos dos primeiros mercados brasileiros surgiram em torno de igrejas. A construção de grandes mercados cobertos só ocorreu no final do século XIX, quando as cidades começaram a se industrializar e a população se concentrou em áreas urbanas.
O documento descreve a história do surgimento e evolução das primeiras cidades ao longo dos tempos. As primeiras cidades surgiram entre 15.000-5.000 anos atrás na Mesopotâmia, Egito, Vale do Indo e China, geralmente a partir do crescimento de pequenos assentamentos. A agricultura e domesticação de animais permitiu o surgimento de assentamentos permanentes e especialização do trabalho.
A Primeira Revolução Industrial se desenvolveu na Inglaterra devido à supremacia naval inglesa, disponibilidade de mão-de-obra barata e matérias-primas, e o estabelecimento da monarquia parlamentar. Grandes avanços tecnológicos, como a máquina a vapor, impulsionaram a industrialização, porém trouxeram também mudanças sociais como a exploração do trabalho e o crescimento desordenado das cidades.
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilosangelicaferraz
O documento descreve o período vitoriano na Inglaterra entre 1837-1901, marcado por avanços sociais e tecnológicos. Neste período, a classe média cresceu e ditou novos estilos decorativos e costumes que se espalharam pelo mundo, misturando diversos estilos como gótico, clássico e oriental.
1) Portugal encontrava-se atrasado e empobrecido no início da segunda metade do século XIX devido a invasões, guerra civil e independência do Brasil.
2) O movimento de Regeneração iniciou reformas para modernizar a agricultura, indústria, mineração e transportes entre 1851-1900.
3) Isto permitiu o progresso econômico de Portugal e um crescimento populacional de 4 para 5 milhões.
Este documento discute a evolução urbana de Lisboa após a implantação da República em 1910. Resume que no período da Primeira República houve poucas mudanças significativas na cidade, apesar de algumas iniciativas para promover bairros sociais. Sob o Estado Novo, o prefeito Duarte Pacheco promoveu grandes reformas estruturais na cidade. O documento também fornece um índice sugerido para 100 imagens que ilustram esta evolução ao longo do século republicano.
1) A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura entre 1760-1840, incluindo a transição para produção por máquinas e maior uso de energia a vapor.
2) A revolução começou na Inglaterra e espalhou-se para a Europa Ocidental e Estados Unidos, influenciando quase todos os aspectos da vida cotidiana.
3) Historiadores discordam sobre o início e duração exatos da Revolução Industrial, mas concordam que foi um marco histórico importante para o crescimento econômico
A revolução industrial causou problemas urbanos devido ao crescimento populacional e migração para cidades. As cidades antigas não podiam suportar tantas mudanças. Arquitetos projetaram novos bairros para operários, mas as soluções beneficiavam mais as classes altas.
Este documento apresenta uma breve história dos mercados no Brasil. Foi introduzido no país pelos colonizadores portugueses seguindo os padrões dos mercados do Império Português. Muitos dos primeiros mercados brasileiros surgiram em torno de igrejas. A construção de grandes mercados cobertos só ocorreu no final do século XIX, quando as cidades começaram a se industrializar e a população se concentrou em áreas urbanas.
O documento descreve a história do surgimento e evolução das primeiras cidades ao longo dos tempos. As primeiras cidades surgiram entre 15.000-5.000 anos atrás na Mesopotâmia, Egito, Vale do Indo e China, geralmente a partir do crescimento de pequenos assentamentos. A agricultura e domesticação de animais permitiu o surgimento de assentamentos permanentes e especialização do trabalho.
A Primeira Revolução Industrial se desenvolveu na Inglaterra devido à supremacia naval inglesa, disponibilidade de mão-de-obra barata e matérias-primas, e o estabelecimento da monarquia parlamentar. Grandes avanços tecnológicos, como a máquina a vapor, impulsionaram a industrialização, porém trouxeram também mudanças sociais como a exploração do trabalho e o crescimento desordenado das cidades.
Revolução Industrial, Neoclassicismo, Estilo Vitoriano e Panorama de estilosangelicaferraz
O documento descreve o período vitoriano na Inglaterra entre 1837-1901, marcado por avanços sociais e tecnológicos. Neste período, a classe média cresceu e ditou novos estilos decorativos e costumes que se espalharam pelo mundo, misturando diversos estilos como gótico, clássico e oriental.
1) Portugal encontrava-se atrasado e empobrecido no início da segunda metade do século XIX devido a invasões, guerra civil e independência do Brasil.
2) O movimento de Regeneração iniciou reformas para modernizar a agricultura, indústria, mineração e transportes entre 1851-1900.
3) Isto permitiu o progresso econômico de Portugal e um crescimento populacional de 4 para 5 milhões.
Este documento discute a evolução urbana de Lisboa após a implantação da República em 1910. Resume que no período da Primeira República houve poucas mudanças significativas na cidade, apesar de algumas iniciativas para promover bairros sociais. Sob o Estado Novo, o prefeito Duarte Pacheco promoveu grandes reformas estruturais na cidade. O documento também fornece um índice sugerido para 100 imagens que ilustram esta evolução ao longo do século republicano.
1) A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura entre 1760-1840, incluindo a transição para produção por máquinas e maior uso de energia a vapor.
2) A revolução começou na Inglaterra e espalhou-se para a Europa Ocidental e Estados Unidos, influenciando quase todos os aspectos da vida cotidiana.
3) Historiadores discordam sobre o início e duração exatos da Revolução Industrial, mas concordam que foi um marco histórico importante para o crescimento econômico
rev. industrial Atividades e textos e mapas.docxJuliane789084
O documento discute a Revolução Industrial, começando com sua origem na Inglaterra no século 18 e descrevendo suas principais características e etapas. Também aborda como a vida dos trabalhadores foi afetada e como a industrialização chegou mais tarde ao Brasil no século 19.
1) No século 18, a Revolução Industrial transformou a economia e a sociedade com a mecanização da produção, especialmente na Inglaterra. 2) Inovações tecnológicas como a máquina a vapor e o tear mecânico aumentaram drasticamente a produção têxtil. 3) Isso levou a uma migração em massa da população rural para as cidades industriais em expansão.
A Revolução Industrial iniciou-se no século XVIII na Inglaterra e transformou profundamente a economia, sociedade e mentalidade do mundo ocidental ao longo do século XIX. As principais transformações foram tecnológicas e econômicas, com grandes descobertas técnicas apoiadas em novas fontes de energia que permitiram a passagem da manufatura para a maquinofactura em grande escala.
O documento descreve a evolução do comércio e do transporte de mercadorias ao longo da história, desde as primeiras trocas comerciais até o desenvolvimento da malha ferroviária. As moedas surgiram para dinamizar o comércio entre povos a partir do século VII a.C., e as Grandes Navegações entre os séculos XV-XVI objetivaram encontrar novas rotas e terras para o comércio. A Revolução Industrial mecanizou a produção no século XVIII. Posteriormente, as ferrovias passaram a compor a
1) O documento discute a civilização industrial no século XIX, abordando a expansão da revolução industrial na Inglaterra e em outros países, os contrastes sociais gerados e os novos modelos culturais.
2) A revolução industrial expandiu-se da Inglaterra para a França, Alemanha, Estados Unidos e Japão no século XIX, impulsionada pelos avanços nos transportes e formação de mercados.
3) O crescimento industrial gerou antagonismos sociais como o pauperismo operário e o desenvolvimento de sindicatos e ide
O documento descreve o ressurgimento das cidades na Europa Ocidental a partir do século XI e suas consequências. Isso incluiu o crescimento populacional, o aumento da produção e a fuga de camponeses para as cidades. As cidades passaram a influenciar os campos vizinhos economicamente e politicamente para garantir seu abastecimento. A arquitetura gótica surgiu nesse contexto urbano e se espalhou pela Europa nos séculos seguintes.
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaSílvia Mendonça
O documento descreve as transformações na agricultura inglesa entre os séculos XVII e XVIII, conhecidas como Revolução Agrícola. Grandes proprietários consolidaram terras e introduziram novas técnicas de cultivo, aumentando significativamente a produção de alimentos. Isso permitiu o crescimento da população e abastecimento das cidades durante a Revolução Industrial.
A feira de pocinhos na sua diversidade mudanças e resistências.Eduardo Araujo
1) O documento discute a feira de Pocinhos no Brasil e como ela representa a memória e identidade cultural local ao longo do tempo.
2) A feira surgiu no final do século XIX como um espaço seguro para comércio durante um período político turbulento, e desde então se tornou parte importante do desenvolvimento econômico e social da cidade.
3) Embora tenha se mudado de localização ao longo do tempo para acompanhar padrões modernos, a feira continua resistindo e representando a diversidade cultural local atrav
Visita De Estudo à Bolsa De Turismo De Lisboaabarros
O documento descreve a história do Parque das Nações em Lisboa, que era anteriormente uma área poluída e industrial nos arredores da cidade. A Expo 98 trouxe uma grande transformação urbana para a área, limpando a poluição e construindo habitações, escritórios, espaços verdes e atrações turísticas. Isso tornou o Parque das Nações uma próspera área da cidade com muitas oportunidades para viver, trabalhar e visitar.
Plano de Gestão do Sítio Histórico de Olinda - Minuta Final (28/03/2016)Prefeitura de Olinda
O Plano de Gestão do Sitio Histórico de Olinda deverá possibilitar uma gestão integrada por todos os entes que compõem a área, e será baseado em três eixos: vulnerabilidade social e ambiental da cidade, preservação da área e qualidade dos serviços públicos prestados.
Todas as questões de gerenciamento de um território, como plano de mobilidade; plano de manutenção de espaços públicos e áreas públicas; controle urbano; além de serviços públicos em geral como limpeza, manutenção das vias, segurança, são abrangidas pelo plano.
Este documento descreve a Revolução Industrial em três partes. Primeiro, resume os principais aspectos da Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII, incluindo o uso de máquinas movidas a vapor e o êxodo rural. Em seguida, detalha como a Revolução Industrial chegou mais tarde a Portugal no século XIX, com foco na modernização da agricultura e dos transportes. Por fim, resume as duas fases da Revolução Industrial, incluindo os avanços tecnológicos da segunda fase entre 1860-1900.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu entre 1780-1830 e foi caracterizada pela invenção da máquina a vapor e máquinas que mecanizaram a produção têxtil. A Segunda Revolução Industrial entre 1860-1945 trouxe novas tecnologias como a eletricidade e o motor de combustão interna. A Terceira Revolução Industrial pós-1970 é marcada pela revolução digital com a invenção da Internet e computadores.
revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeosrevolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa sevv
O documento descreve a expansão marítima e comercial européia no final da Idade Média, levando ao movimento das Grandes Navegações e à formação de impérios coloniais. Fatores como a procura por novas rotas comerciais para especiarias e a escassez de metais preciosos na Europa motivaram Portugal e Espanha a expandirem seus domínios, resultando no Tratado de Tordesilhas que dividiu as terras entre os dois países. O Brasil então foi colonizado por Portugal a partir da década de 1530, iniciando a produção
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Inglaterra no século 18 devido ao desenvolvimento de máquinas a vapor que aumentaram drasticamente a produção. Isso transformou a economia e a sociedade, criando uma nova classe de trabalhadores assalariados que viviam em piores condições nas cidades em expansão.
O documento discute a urbanização sob o capitalismo, desde as primeiras cidades mercantis na Idade Média até a Revolução Industrial. As cidades cresceram com o comércio e a industrialização, mas isso também causou problemas como superlotação, insalubridade e desigualdade social. A cidade industrial do século XIX carecia de planejamento urbano.
1) Portugal experimentou um período de expansão econômica nos séculos XII a XIV através do desenvolvimento do comércio e das cidades.
2) Lisboa era uma cidade cosmopolita e principal porto de exportação de sal e vinhos.
3) As cidades, incluindo o Porto, cresceram significativamente neste período.
A revolução industrial influenciou negativamente o crescimento das cidades de três formas:
1) As fábricas se instalavam sem planejamento urbano, poluindo rios e lotando as cidades.
2) Os trabalhadores viviam em cortiços superlotados e insalubres, sem água e esgoto.
3) As ferrovias também se instalavam sem planejamento, levando ruído e sujeira para o coração das cidades.
A partir do século XI, a Europa passou por mudanças significativas, incluindo a introdução do sistema de rotação de culturas e drenagem de terras, melhorando a produção de alimentos. As cidades cresceram com o comércio e artesanato florescentes. Universidades foram criadas para disseminar conhecimento. No entanto, no início do século XV, a Europa sofreu com fomes, pragas e revoltas populares que levaram à morte de milhares.
Este documento resume as principais conclusões de um programa de pesquisa em patrimônio cultural e arqueológico conduzido no terreno onde será construído um empreendimento imobiliário na zona portuária do Rio de Janeiro.
1) As pesquisas identificaram vestígios arqueológicos como estruturas ferroviárias e artefatos associados às atividades portuárias passadas na região.
2) A análise de mapas históricos mostrou a evolução da paisagem e das ocupações urbanas ao longo
O ódio nacionalista ao rei D. Pedro IV.pdfJosé Mesquita
O documento discute a oposição nacionalista ao rei D. Pedro IV no início do liberalismo português. Detalha como o país se dividiu entre partidários de D. Pedro e D. Miguel durante esta época turbulenta. Também descreve um dos maiores inimigos de D. Pedro, Joaquim António da Silva, conhecido como "Silva das Barbas", que distribuía panfletos difamatórios contra o rei.
As instituições reguladoras da Fazenda Pública no Algarve nos primórdios do l...José Mesquita
O documento descreve as principais instituições reguladoras da fazenda pública no Algarve no início do período liberal em Portugal. Estas incluíam a Provedoria da Fazenda Pública, a Superintendência Geral dos Tabacos, o Corregedor e os Juízes de Fora, que supervisionavam a cobrança de impostos e a gestão financeira dos municípios. O documento também discute outros tributos como a sisa.
Mais conteúdo relacionado
Semelhante a O primeiro relógio público de Lagoa, adquirido em 1828
rev. industrial Atividades e textos e mapas.docxJuliane789084
O documento discute a Revolução Industrial, começando com sua origem na Inglaterra no século 18 e descrevendo suas principais características e etapas. Também aborda como a vida dos trabalhadores foi afetada e como a industrialização chegou mais tarde ao Brasil no século 19.
1) No século 18, a Revolução Industrial transformou a economia e a sociedade com a mecanização da produção, especialmente na Inglaterra. 2) Inovações tecnológicas como a máquina a vapor e o tear mecânico aumentaram drasticamente a produção têxtil. 3) Isso levou a uma migração em massa da população rural para as cidades industriais em expansão.
A Revolução Industrial iniciou-se no século XVIII na Inglaterra e transformou profundamente a economia, sociedade e mentalidade do mundo ocidental ao longo do século XIX. As principais transformações foram tecnológicas e econômicas, com grandes descobertas técnicas apoiadas em novas fontes de energia que permitiram a passagem da manufatura para a maquinofactura em grande escala.
O documento descreve a evolução do comércio e do transporte de mercadorias ao longo da história, desde as primeiras trocas comerciais até o desenvolvimento da malha ferroviária. As moedas surgiram para dinamizar o comércio entre povos a partir do século VII a.C., e as Grandes Navegações entre os séculos XV-XVI objetivaram encontrar novas rotas e terras para o comércio. A Revolução Industrial mecanizou a produção no século XVIII. Posteriormente, as ferrovias passaram a compor a
1) O documento discute a civilização industrial no século XIX, abordando a expansão da revolução industrial na Inglaterra e em outros países, os contrastes sociais gerados e os novos modelos culturais.
2) A revolução industrial expandiu-se da Inglaterra para a França, Alemanha, Estados Unidos e Japão no século XIX, impulsionada pelos avanços nos transportes e formação de mercados.
3) O crescimento industrial gerou antagonismos sociais como o pauperismo operário e o desenvolvimento de sindicatos e ide
O documento descreve o ressurgimento das cidades na Europa Ocidental a partir do século XI e suas consequências. Isso incluiu o crescimento populacional, o aumento da produção e a fuga de camponeses para as cidades. As cidades passaram a influenciar os campos vizinhos economicamente e politicamente para garantir seu abastecimento. A arquitetura gótica surgiu nesse contexto urbano e se espalhou pela Europa nos séculos seguintes.
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaSílvia Mendonça
O documento descreve as transformações na agricultura inglesa entre os séculos XVII e XVIII, conhecidas como Revolução Agrícola. Grandes proprietários consolidaram terras e introduziram novas técnicas de cultivo, aumentando significativamente a produção de alimentos. Isso permitiu o crescimento da população e abastecimento das cidades durante a Revolução Industrial.
A feira de pocinhos na sua diversidade mudanças e resistências.Eduardo Araujo
1) O documento discute a feira de Pocinhos no Brasil e como ela representa a memória e identidade cultural local ao longo do tempo.
2) A feira surgiu no final do século XIX como um espaço seguro para comércio durante um período político turbulento, e desde então se tornou parte importante do desenvolvimento econômico e social da cidade.
3) Embora tenha se mudado de localização ao longo do tempo para acompanhar padrões modernos, a feira continua resistindo e representando a diversidade cultural local atrav
Visita De Estudo à Bolsa De Turismo De Lisboaabarros
O documento descreve a história do Parque das Nações em Lisboa, que era anteriormente uma área poluída e industrial nos arredores da cidade. A Expo 98 trouxe uma grande transformação urbana para a área, limpando a poluição e construindo habitações, escritórios, espaços verdes e atrações turísticas. Isso tornou o Parque das Nações uma próspera área da cidade com muitas oportunidades para viver, trabalhar e visitar.
Plano de Gestão do Sítio Histórico de Olinda - Minuta Final (28/03/2016)Prefeitura de Olinda
O Plano de Gestão do Sitio Histórico de Olinda deverá possibilitar uma gestão integrada por todos os entes que compõem a área, e será baseado em três eixos: vulnerabilidade social e ambiental da cidade, preservação da área e qualidade dos serviços públicos prestados.
Todas as questões de gerenciamento de um território, como plano de mobilidade; plano de manutenção de espaços públicos e áreas públicas; controle urbano; além de serviços públicos em geral como limpeza, manutenção das vias, segurança, são abrangidas pelo plano.
Este documento descreve a Revolução Industrial em três partes. Primeiro, resume os principais aspectos da Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII, incluindo o uso de máquinas movidas a vapor e o êxodo rural. Em seguida, detalha como a Revolução Industrial chegou mais tarde a Portugal no século XIX, com foco na modernização da agricultura e dos transportes. Por fim, resume as duas fases da Revolução Industrial, incluindo os avanços tecnológicos da segunda fase entre 1860-1900.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu entre 1780-1830 e foi caracterizada pela invenção da máquina a vapor e máquinas que mecanizaram a produção têxtil. A Segunda Revolução Industrial entre 1860-1945 trouxe novas tecnologias como a eletricidade e o motor de combustão interna. A Terceira Revolução Industrial pós-1970 é marcada pela revolução digital com a invenção da Internet e computadores.
revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeosrevolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa se vídeos, revolução industrial 1,2,3 e 4, usa sevv
O documento descreve a expansão marítima e comercial européia no final da Idade Média, levando ao movimento das Grandes Navegações e à formação de impérios coloniais. Fatores como a procura por novas rotas comerciais para especiarias e a escassez de metais preciosos na Europa motivaram Portugal e Espanha a expandirem seus domínios, resultando no Tratado de Tordesilhas que dividiu as terras entre os dois países. O Brasil então foi colonizado por Portugal a partir da década de 1530, iniciando a produção
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Inglaterra no século 18 devido ao desenvolvimento de máquinas a vapor que aumentaram drasticamente a produção. Isso transformou a economia e a sociedade, criando uma nova classe de trabalhadores assalariados que viviam em piores condições nas cidades em expansão.
O documento discute a urbanização sob o capitalismo, desde as primeiras cidades mercantis na Idade Média até a Revolução Industrial. As cidades cresceram com o comércio e a industrialização, mas isso também causou problemas como superlotação, insalubridade e desigualdade social. A cidade industrial do século XIX carecia de planejamento urbano.
1) Portugal experimentou um período de expansão econômica nos séculos XII a XIV através do desenvolvimento do comércio e das cidades.
2) Lisboa era uma cidade cosmopolita e principal porto de exportação de sal e vinhos.
3) As cidades, incluindo o Porto, cresceram significativamente neste período.
A revolução industrial influenciou negativamente o crescimento das cidades de três formas:
1) As fábricas se instalavam sem planejamento urbano, poluindo rios e lotando as cidades.
2) Os trabalhadores viviam em cortiços superlotados e insalubres, sem água e esgoto.
3) As ferrovias também se instalavam sem planejamento, levando ruído e sujeira para o coração das cidades.
A partir do século XI, a Europa passou por mudanças significativas, incluindo a introdução do sistema de rotação de culturas e drenagem de terras, melhorando a produção de alimentos. As cidades cresceram com o comércio e artesanato florescentes. Universidades foram criadas para disseminar conhecimento. No entanto, no início do século XV, a Europa sofreu com fomes, pragas e revoltas populares que levaram à morte de milhares.
Este documento resume as principais conclusões de um programa de pesquisa em patrimônio cultural e arqueológico conduzido no terreno onde será construído um empreendimento imobiliário na zona portuária do Rio de Janeiro.
1) As pesquisas identificaram vestígios arqueológicos como estruturas ferroviárias e artefatos associados às atividades portuárias passadas na região.
2) A análise de mapas históricos mostrou a evolução da paisagem e das ocupações urbanas ao longo
Semelhante a O primeiro relógio público de Lagoa, adquirido em 1828 (20)
O ódio nacionalista ao rei D. Pedro IV.pdfJosé Mesquita
O documento discute a oposição nacionalista ao rei D. Pedro IV no início do liberalismo português. Detalha como o país se dividiu entre partidários de D. Pedro e D. Miguel durante esta época turbulenta. Também descreve um dos maiores inimigos de D. Pedro, Joaquim António da Silva, conhecido como "Silva das Barbas", que distribuía panfletos difamatórios contra o rei.
As instituições reguladoras da Fazenda Pública no Algarve nos primórdios do l...José Mesquita
O documento descreve as principais instituições reguladoras da fazenda pública no Algarve no início do período liberal em Portugal. Estas incluíam a Provedoria da Fazenda Pública, a Superintendência Geral dos Tabacos, o Corregedor e os Juízes de Fora, que supervisionavam a cobrança de impostos e a gestão financeira dos municípios. O documento também discute outros tributos como a sisa.
O Terror Miguelista no Algarve - perseguição e devassaJosé Mesquita
O Algarve, pelo evoluir dos acontecimentos políticos, que marcaram a primeira metade do séc. XIX, constituiu-se numa espécie de enclave revolucionário, liberal-constitucionalista, de
apoio e em consonância com a Junta Governativa do Porto. Se tivesse havido melhor coordenação de meios, e sobretudo mais apoio no efectivo castrense, a revolta cartista do eixo Porto-Algarve não teria desembocado no triste episódio da “belfastada”. O fracasso da “Revolta de Maio”, em 1828 no Algarve, contribuiu decisivamente para a usurpação miguelista e para a restauração do absolutismo, cujo clima persecutório acabaria por desencadear a guerra civil.
Na verdade, a prepotência miguelista deixou-se resvalar para os limites da insanidade política, num quotidiano excessivamente repressivo, vedando à nação os seus mais elementares direitos de cidadania. O autismo político do regime absolutista dividiu o país em dois projectos distintos – o do passado tradicionalista,
apostólico e legitimista; e o do futuro, liberal, constitucional e parlamentar. A grande diferença entre os dois projectos políticos incidia na concepção e cedência da liberdade, para transformar os vassalos em cidadãos.
José Carlos Vilhena Mesquita, As minhas memórias académicas e cívicas com o P...José Mesquita
Depoimento memorialista sobre o convívio, a amizade e a vida académica desenvolvida ao longo de anos com o Prof. Doutor Joaquim Antero Romero Magalhães, eminente historiador, docente da universidade de Coimbra, deputado da 1ª Assembleia Constituinte após o 25 de Abril, e figura de relevo na sociedade portuguesa, no último quartel do século XX.
Loulé no contexto político e socioeconómico das Lutas LiberaisJosé Mesquita
Durante as lutas liberais no século XIX, Loulé e o Algarve apoiaram amplamente as forças liberais devido à sua mentalidade cosmopolita moldada pelo comércio e à sua proximidade com o Porto, centro do movimento liberal. Embora não tenha participado ativamente nas revoluções iniciais, o Algarve expressou apoio à Constituição de 1826. Nas disputas entre absolutistas e liberais, os algarvios ficaram do lado dos liberais e de Pedro IV, apesar das questões de legitimidade de ambos os l
Felipa de Sousa, algarvia condenada na Inquisição pelo "pecado nefando da sod...José Mesquita
O documento descreve o caso de Felipa de Sousa, uma mulher de Tavira, Portugal condenada pela Inquisição no Brasil colonial no século XVI pelo "pecado nefando da sodomia". Ela foi acusada junto com outra mulher após interrogatório forçado. Este foi o primeiro caso registrado de condenação por lesbianismo pela Inquisição nas Américas. O documento também fornece contexto histórico sobre a Inquisição e a sociedade colonial brasileira na época.
A Banha da Cobra - uma patranha com históriaJosé Mesquita
Entende-se por “Banha da Cobra” tudo aquilo que sendo um simples placebo, isto é, inócuo e inútil, se difunde e propaga publicamente como algo comprovadamente eficaz, seguro, poderoso e miraculosamente infalível. Para os lexicólogos significa algo que se publicita ou anuncia para endrominar incautos; um palavreado com o velado propósito de enganar os outros; uma proposta ou promessa de que não existe intenção de cumprir. Em suma, uma mentira, uma trapaça, um ludíbrio, uma vigarice. Hoje a expressão “banha da cobra” é usualmente empregue de modo pejorativo. E o "vendedor de banha da cobra" identifica alguém que é mentiroso, charlatão e de falsa índole. A banha da cobra é sempre a mesma, porque o prazer psicótico da fraude não se refreia perante a ganância de lucros tão arrebatadores. O que muda é a embalagem, isto é, o design e o marketing, porque a finalidade é sempre a mesma, sendo inclusivamente comum à mensagem hipocrática: submeter a dor e o sofrimento, vencer a doença. A diferença é que os charlatães visam apenas o lucro pelo embuste, enquanto os médicos e a medicina validam a ciência no confronto com a doença e o padecimento, na quimérica ilusão de triunfarem sobre a morte.
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXJosé Mesquita
1. O documento discute as epidemias ao longo da história, incluindo a Peste Negra que matou metade da população européia no século XIV.
2. Ele define os termos infecção, epidemia e peste, explicando como as doenças se espalham.
3. O foco é nas epidemias de cólera no século XIX no Algarve, Portugal.
Cenótáfio do bispo D. António Pereira da Silva na Sé de FaroJosé Mesquita
Trata-se de um breve apontamento sobre o significado histórico do Cenotáfio, enquanto túmulo simbólico ou memorial em homenagem aos heróis caídos em defesa da pátria, da religião, da liberdade ou de supremos ideais humanitários.
Sagres um lugar na história e no património universalJosé Mesquita
A insignificante aldeia, que de Sagres usufrui o nome, despertou para a luz da ribalta histórica pela mão do Infante D. Henrique. À partida e no regresso da expedição a Ceuta se ficou a dever o seu primeiro contacto com o Algarve e no preço das surtidas pescarescas dos seus marinheiros, que arpoavam as baleias no mar alto e se defendiam bravamente dos corsários marroquinos, parece residir a sua escolha e o seu encanto por estas recônditas paragens. Concentrado no desafio dos mares e na expansão da Fé, o Infante lança ferro na baía de Lagos, o seu "grande porto de armamento". Daí até à fundação daquela que ficou conhecida como a "vila do Infante" será um pequeno passo no tempo.
Artigo científico, cujo texto constitui a comunicação apresentada às VI Jornadas Regionais sobre Monumentos Militares, realizadas em Vila do Bispo, Lagos Silves, Loulé e Faro, de 28 de Novembro a 1 de Dezembro de 1986, sob a égide da APAC - Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos.
Este documento é um projeto de 1825 para construir um canal no rio Séqua em Tavira, desviando seu curso diretamente para o mar. Isso abriria uma nova barra e evitaria assoreamento, revitalizando o porto da cidade. O projeto parece simples e eficiente, aproveitando a topografia para poupar custos e preservar o meio ambiente. Infelizmente, sem o orçamento completo, não se pode avaliar sua viabilidade.
Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do séc. XIXJosé Mesquita
O documento descreve a economia do Algarve na primeira metade do século XX. A economia era baseada principalmente na agricultura, pesca e indústria conserveira. A região litoral era mais próspera do que o interior serrano, devido à fertilidade dos solos e culturas de regadio. A pesca e indústria conserveira eram importantes fontes de renda, apesar de dependerem de investimento estrangeiro.
Salazar e Duarte Pacheco não ouviam a mesma músicaJosé Mesquita
Apesar de Salazar ser um ultraconservador, antidemocrata e antipartidário, de espírito rural, atreito a modernismos e inovações reformistas, teve no seio do seu primeiro governo uma figura de marcante iniciativa, contagiante ativismo, destacado empreendedorismo e de fulgurante reputação, que foi o Eng.º Duarte Pacheco. Não foi um convicto partidário do corporativismo salazarista, ate porque nas manifestações oficiais e públicas, em que intervinha, não fazia a saudação fascista nem evidenciava o júbilo esfuziante, quase fanático, dos outros ministros e acólitos do «Estado Novo». Inclino-me a aceitar que Duarte Pacheco nunca foi um fascista, na verdadeira asserção do termo, mas já não tenha duvidas quanto as suas convicções nacionalistas.
O documento descreve a história da pesca na cidade de Tavira no século XIX. Resume que a pesca sempre foi uma indústria importante para a economia de Tavira, com várias espécies de peixe sendo capturadas, como sardinha e atum. Também discute como os pescadores se organizavam em grupos e como pagavam impostos sobre sua captura de peixe.
O Remexido e a resistência miguelista no AlgarveJosé Mesquita
Desenvolvida análise do trajecto de vida de José Joaquim de Sousa Reis, vulgo o Remexido, não só como heróico guerrilheiro miguelista, mas também como cidadão, como político local e como militar. O trabalho está estribado em documentação inédita e em credíveis fontes bibliográficas. A sua leitura pode ser muito proveitosa até mesmo àqueles que se sentem menos familiarizados com a temático das Lutas Liberais no nosso país.
Artigo científico sobre a acção político-militar de José Joaquim de Sousa Reis, depois transformado no herói popular que o vulgo designava por Remexido, famoso guerrilheiro que sustentou a causa miguelista até ao fim do período histórico conhecido por Setembrimo. Foi, e ainda é, uma das mais carismáticas figuras da história regional algarvia, retratado em diversas obras da literatura portuguesa, desde o séc. XIX até à actualidade.
Da extinção à restauração do concelho de AljezurJosé Mesquita
O antigo ordenamento administrativo português tornara-se, no decurso dos séculos, numa imbricada confusão de concelhos, vilas coutos e honras, a que ninguém ousava pôr cobro. Era uma herança da História que só uma revolução das mentalidades, como aquela que resultaria da vitória liberal em 1834, poderia alterar. Esse foi um princípio de honra e compromisso político do novo regime. Teorizada por José Henriques Nogueira, esboçado por Mouzinho da Silveira mas levada à prática por Manuel da Silva Passos, a Reforma Administrativa exarada no decreto de 6-11-1836 exterminou os coutos da Igreja, as vilas e honras da Nobreza, e reduziu a menos de metade os concelhos então existentes. Não vamos agora dissecar o assunto. Em todo o caso, para se fazer uma ideia do seu profundo alcance, bastará dizer que dos 816 concelhos então existentes apenas se mantiveram 351, dos quais o Algarve foi uma pseudo-vítima.
Na verdade, dos 17 concelhos que o Algarve possuía apenas se extinguiram quatro, a saber: Alvor, Sagres, Aljezur e Castro Marim. Das suas 68 freguesias reduziram-se-lhe duas: N.ª S.ª do Verde, em Monchique, e S. João da Venda, em Faro, a qual se restabeleceria em 1842, mas no concelho de Loulé. Com Aljezur passou-se algo inusitado, pois que estando previsto fundir-se no concelho de Lagos acabaria por ser anexado a Monchique, o que causava grandes transtornos aos seus moradores.
O problema da reforma administrativa nunca foi pacífico e, de certo modo, agudizou-se com a publicação do Código, uma espécie de bandeira do novo regime liberal. Se no Código Administrativo de Passos Manuel, de 1836, os concelhos, como vimos, foram reduzidos para 351, no Código de Costa Cabral, de 1842, cresceram para 381; mas com Rodrigues Sampaio, em 1878, reduziram-se para 290, em 1880 Luciano de Castro não mexeu nos municípios e com João Franco, em 1895, apenas se acrescentou um concelho. Como se constata pela análise dos diversos códigos administrativos, não foi o Algarve objecto de grandes mudanças, pois que desde 1836 se manteve nos 15 concelhos e cerca de 70 freguesias. Porém, não podemos deixar de afirmar que os concelhos algarvios que mais sofreram com as bolandas da reforma administrativa foram Castro Marim, Vila do Bispo e Aljezur. A sua justificação era sempre a mesma: escassez populacional, isolamento geográfico e falta de letrados para a execução do poder autárquico.
Silvio Pellico, ao longo da sua penosa existência, metamorfoseou a sua personalidade política em diferentes opções e sucessivas etapas, hesitando sempre no caminho a escolher. Por isso, começou por ser um fervoroso nacionalista, passou ligeiramente pelas fileiras clandestinas da carbonária, apodreceu durante dez anos nas masmorras austríacas e acabou por se converter definitivamente à causa religiosa, regressando à paz católica em que nascera.
Este último gesto, talvez o de um desiludido, fará de Silvio Pellico uma espécie de desilusão pública do revolucionarismo político, o que lhe granjeará sérios dissabores, entre os quais o escárnio da traição. Para a maioria dos nacionalistas italianos, As Minhas Prisões de Silvio Pellico, são um “bluff”, espécie de literatura de seminário, que ninguém aproveita a não ser os inimigos da própria Itália. Por conseguinte, Silvio Pellico é um traidor à causa independentista italiana, um reles pacifista a quem não cabem as honras de perfilar ao lado de Garibaldi, de Cavour ou de Mazzini.
Este documento discute a origem e autoria do órgão da Sé de Faro. Apresenta três teorias principais: 1) Que foi construído pelo mestre organeiro alemão Arp Schnitger em 1701; 2) Que foi encomendado em 1715 ao organeiro João Henriques de Lisboa; 3) Que sua origem permanece incerta devido à falta de evidências conclusivas sobre seu construtor. O autor analisa cada teoria e argumenta que, embora possa ter influência alemã, a autoria de Schnitger não é definitivamente comprovada
Este documento descreve as tradições de Natal portuguesas. Apresenta as principais tradições como a queima do madeiro, a consoada, a missa do galo, o presépio, as janeiras e reis, e os cortejos dos reis magos. Explora as variações regionais destas tradições, especialmente no que diz respeito à gastronomia de Natal, e discute a origem e significado destas celebrações.
A Juventude e a Educação - da política da cigarra ao sacrifício da formigaJosé Mesquita
Urge proceder à “alfabetização cultural” da nação portuguesa, não só através duma educação auto-sustentada, como principalmente dum programa nacional de instrução das massas laborais, urbanas e rurais. O processo educativo deve contemplar não só os jovens estudantes, como também as classes etárias intermédias ou produtivas. Aos desempregados deverá ser dada prioridade num programa de formação intelectual e de reaprendizagem da vida produtiva. Aos idosos deverá ser franqueada a entrada nas universidades para obterem cursos reais e efectivos, e não apenas a simples ocupação dos tempos livres, como acontece nas designadas Universidades para a Terceira Idade.
Convém incutir não só nos jovens como nas classes adultas uma educação autodidáctica, estribada na observação e na análise empírica, a qual poderá vir a ser consolidada por um acompanhamento de leituras educativas a preços controlados e acessíveis. O Estado precisa de optar urgentemente por uma política do Livro, que facilite a edição a baixo custo e proporcione o consumo e a popularização da leitura. Daqui resultará uma política de defesa e valorização da língua portuguesa, uma divulgação e fomento da leitura pelo prazer da descoberta autodidáctica dos grandes valores da literatura nacional.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
O primeiro relógio público de Lagoa, adquirido em 1828
1. Nº2244 | 25FEV2021 | barlavento.pt 11
OPINIÃO
A medição do tempo, pelas
quatro partes do dia, era no
passado um dos aspetos mais
importantes da vida quoti-
diana, quer na cidade quer
no campo. Para ter uma ideia
da dimensão do tempo, houve
que inventar meios artificiais,
uns mais técnicos e rigorosos
do que outros, mas que, con-
forme a época em que vigora-
ram, foram muito importan-
tes para a organização social
do trabalho. Não se pense que
a evolução histórica do reló-
gio progrediu no tempo se-
gundo a lógica processual da
curiosidade científica. A ver-
dade é que o relógio evoluiu
de acordo com os modos de
produção económica, desde
o esclavagismo que deu cer-
ne ao imperialismo clássico,
até à fase agrária do feudalis-
mo, em que o sol assumiu o
seu papel de relógio natural e
biológico.
Mas no advento da era
moderna, com o estabeleci-
mento das novas rotas atlân-
ticas, os contactos com civi-
lizações de diferentes qua-
drantes solares suscitaram
a necessidade de adaptação
a novos fusos horárias. Para
o efeito houve que inventar
o relógio mecânico, cujo uso
passou a ser não só uma ne-
cessidade como também um
adereço de distinção social.
O relógio de bolso tornou-se
numa peça de ostentação so-
cial, sobretudo pelo facto de
se apresentar como peça de
ourivesaria, incrustado em
ouro ou prata, adornado em
madrepérola, com desenhos
e figuras de minúsculas pro-
porções, que fizeram as delí-
cias da aristocracia europeia
e da alta burguesia mercan-
til. É curioso que muitos di-
plomatas franceses chega-
ram a ser admoestados pelos
serviços aduaneiros e inclu-
sive pelo Ministério dos Ne-
gócios Estrangeiros, pelo fac-
to de se dedicarem ao con-
trabando de relógios de bol-
so, não só no reino como no
Brasil. Muitas dessas precio-
sidades artísticas subsistem
ainda hoje nos mais famosos
museus do mundo, nomea-
damente no Museu Interna-
cional dos Relógios, na Suiça,
no Museu Alemão do Relógio
(Deutsches Uhrenmuseum),
nas preciosas coleções do
Hermitage, na Rússia, ou nos
nossos museus do relógio em
Évora e em Serpa.
O relógio e o
comércio colonial
Nos séculos XVI a XVIII, o
descobrimento da América
originou o estabelecimen-
to de novas rotas marítimas,
que incentivaram as viagens
intercontinentais e sobretu-
do as atividades mercantis.
Fundaram-se então as com-
panhias comerciais, os ban-
cos nacionais emissores de
moeda, os seguros maríti-
mos, a bolsa comercial e de
valores, a moeda-padrão e a
letra de câmbio. Todas estas
instituições surgiram como
órgãos fundacionais do ca-
pitalismo moderno. A par
das grandes viagens emergiu
o interesse das trocas, tan-
to culturais como materiais,
desenvolvendo-se quase to-
das as áreas do conhecimen-
to humano. Diferentes civili-
zações, religiões e etnias, ge-
raram entre os europeus co-
lonizadores uma nova era de
progresso cultural que ficou
conhecida como «revolução
científica». Além da ciência
desenvolveu-se também um
novo modo de produção na
economia mundial: o capita-
lismo comercial.
No domínio da ciência
económica designou-se esse
período como Mercantilis-
mo, por ser uma época estru-
turalmente dominada pelas
transações comerciais, com a
particularidade de se desen-
volver por ciclos, estribados
na predominância de certas
mercadorias de procura glo-
bal, como foram o caso do ta-
baco, do açúcar e do algodão.
Na sequência do capita-
lismo comercial, generalizou-
-se o uso do relógio mecâni-
co, no formato de bolso com
corrente de ouro, granjean-
do o seu detentor um distin-
tivo de prestígio e de valori-
zação social. Os mercados co-
loniais estimularam na socie-
dade europeia novos hábitos
sociais, de consumo e alimen-
tares, influenciando sobretu-
do o sector da arte e da moda.
Para equilibrar a balança co-
mercial da europa houve que
implementar, sobretudo no
Reino Unido, um forte pro-
grama de incentivo e prote-
ção ao sector de transforma-
ção industrial. Em 1760 ini-
ciava-se em Inglaterra o pro-
cesso histórico que ficou co-
nhecido por «Revolução In-
dustrial». A força motriz iden-
tificativa dessa nova era na
economia mundo foi o vapor,
tendo por signo roda denta-
da. Porém, julgo que o sím-
bolo mais apropriado à rea-
lidade vigente seria o relógio
de parede, como objecto me-
cânico de medição do tempo
de trabalho e dos custos da
produção.
O relógio e a
«Revolução Industrial»
Na verdade, a transição do
relógio de bolso para o es-
paço abrangente da parede
da fábrica transformou defi-
nitivamente a vida quotidia-
na da humanidade. O relógio
passou a ser também objeto
da produção em massa, para
responder às solicitações do
mundo moderno, cuja vida
passou a ser medida em ho-
ras, a ter um horário, e, con-
sequentemente, a submeter-
-se àquilo a que hoje chama-
mos «agenda».
A sociedade moderna eu-
ropeia passou a entender o
tempo como uma dimensão
mensurável de valor acres-
centado. A associação do tem-
po com o trabalho deu origem
à avaliação dos custos de pro-
dução e ao estabelecimento
do salário industrial.
Em tempos remotos da
civilização ocidental, o salá-
rio foi retribuído em sal (daí
a sua designação), em gé-
neros e prestação de servi-
ços, até que com a generali-
zação da moeda passou a ser
pago em metal sonante. Esse
é um avanço decisivo por-
que o contrato social em que
se estribava a sociedade pas-
sou a assentar arraiais na no-
ção fundamental do traba-
lho e na produção de rique-
za. O horário de trabalho es-
tabelecia-se de sol a sol, sen-
do por isso que ainda hoje ve-
mos relógios de sol, na fronta-
ria das casas solarengas, edi-
fícios públicos e igrejas, para
que todos se apercebessem
da evolução das horas ao lon-
go do dia, e com isso se cons-
ciencializassem do seu dia de
trabalho.
A revolução industrial ori-
ginou uma nova consciência
de trabalho e de horas efeti-
vas de produção. Se no prin-
cípio da revolução industrial o
operário fabril foi tão explora-
do (para não dizer escraviza-
do) como foi o camponês no
mundo rural, também é ver-
dade que isso suscitou a sua
reorganização em sindicatos,
e até em partidos políticos – o
liberal Wigh, hoje denomina-
do Trabalhista – para susten-
tar a defesa dos direitos e li-
berdades dos trabalhadores.
A partir de novecentos, o
uso do relógio esteve presente
emtodososmomentosdavida
pública. Com a industrializa-
ção surgiu a invenção do car-
ril e da locomotiva. A revolu-
ção dos transportes, ferroviá-
rios e marítimos, encurtaram
distâncias, ligaram civilizações
e aqueceram a economia glo-
bal. A ferrovia sulcou os con-
tinentes numa imbricada rede
de comunicações, à qual o re-
lógio, através da invenção do
horário, dava o cerne natural
do progresso. E a tradução do
progresso consistia na simbio-
se da locomotiva com o relógio
e a roda dentada.
A municipalização
do relógio
Nas fábricas os empresários
faziam questão de encastrar
um enorme relógio na fron-
taria do edifício, para eviden-
ciar a regulação do trabalho.
Nos clubes e sociedades os
burgueses ostentavam com
vaidade o seu relógio de ouro
no bolsinho do colete. Nas ci-
dades os autarcas das gran-
des urbes europeias manda-
ram colocar relógios nas pra-
ças e edifícios públicos, não
unicamente para regulação
dos seus munícipes, mas tam-
bém para simbolizar o pro-
gresso e modernidade da so-
ciedade industrial.
Entre os vários exemplos
da municipalização do reló-
gio, ocorreu-me lembrar aqui
o caso da vila de Lagoa, no Al-
garve, cujos munícipes abri-
ram em 1828 uma subscrição
pública para comprar o pri-
meiro relógio que deu horas
na torre da igreja. O concelho
havia sido fundado por Pom-
bal 55 anos antes, pelo que
a compra do relógio público
constituía uma forma de afir-
mação do seu sucesso e pujan-
ça no contexto regional. Pode
dizer-se que para os lagoenses
o progresso chegara sob a for-
ma de relógio, muito antes da
via férrea e do silvo do com-
boio. Ter horas, certas e ofi-
cialmente reguladas, era mui-
to mais importante do que se
possa pensar. Era o virar de
página, deixando para trás a
sociedade rural, o passado, e
antever a chegada da nova or-
dem industrial - o futuro.
Mas à boa maneira nacio-
nal, quando se pensou em do-
tar a vila de um relógio pú-
blico, não se acautelou pre-
viamente a satisfação das
hoje designadas despesas fi-
xas, isto é, o salário do res-
ponsável pela manutenção da
monstruosa máquina das ho-
ras. E isso deu origem a uma
curiosa queixa da parte inte-
ressada, um tal Joaquim An-
tónio de Sousa, que tratan-
do com desvelo do relógio,
não recebia salário há mais
de um ano. A edilidade sabia
bem que o relógio precisava
de cuidados, pelo menos de
alguém que regularmente o
limpasse e lhe desse corda. E
para que a máquina do tempo
cumprisse com acerto a sua
função, precisava de cuidados
exclusivos. Só que para inde-
xar essa despesa nas contas
do município havia que pre-
viamente receber autoriza-
ção da coroa. Tal como acon-
tece hoje, de Lisboa não vinha
nem palavra nem decisão.
Cansado de esperar, e sendo
parte interessada, resolveu
atalhar caminho, escrevendo
uma súplica endereçada dire-
tamente ao rei, para que lhe
concedesse a mercê de po-
der ser escriturado como re-
lojoeiro no orçamento da au-
tarquia.
Mas o melhor será ouvir-
mos as suas próprias pala-
vras, que aqui extratamos na
íntegra e na sua grafia ori-
ginal (ver caixa). Apesar da
sua justeza, a súplica não
teve a satisfação mais espera-
da. Apresentada ao despacho
real. em Lisboa, a 7-06-1830,
ficou exarada como «Escusa-
da». Também aqui deixo os
termos em que foi lavrada a
resolução oficial: «Para lim-
par e dar corda ao Relógio
qualquer homem basta: he
incumbência amovível e de
pouca despesa, que a Cama-
ra pode economicamente ne-
gociar quando, como e com
quem quiser».
Não sei qual foi o desfe-
cho final deste caso. Mas, pelo
despacho real, presumo que
não tenha sido o mais con-
veniente para o autor da su-
plica, o pobre Joaquim Antó-
nio de Sousa, que trabalhava
há quase dois anos para a Câ-
mara Municipal de Lagoa sem
auferir qualquer retribuição.
Curiosa é também a forma
desgraciosa como a Coroa, em
Lisboa, desvalorizava o traba-
lho desenvolvido na provín-
cia, o que não difere nada da
perspetiva atual. Para o cen-
tro, a periferia não tinha va-
lor nem importância. Daí a
forma depreciativa como o
despacho autorizava a edili-
dade a contratar quem qui-
sesse, desde que pelo menor
custo possível, pois que para
fazer o trabalho de limpar e
dar corda ao relógio qualquer
um servia. Os tais 24 mil réis
que o suplicante achava jus-
to pagar-se-lhe pelo trabalho
de zelar pelo relógio públi-
co, parecia à Coroa uma des-
pesa elevada. Além disso, as
rendas dos aferimentos mu-
nicipais não eram suficientes
para suportar o encargo, e o
despacho de Lisboa não pro-
punha escorar a despesa nou-
tra verba camarária. Estas de-
cisões, autocráticas e reduti-
vas, eram muito peculiares do
espírito miguelista, que go-
vernou o país sob a espada do
terror e o laço da força.
Seja como for, a principal
ilação que se pode extrair des-
te pequeno documento é que
a Câmara Municipal de Lagoa,
criada no tempo de Pombal,
não dispunha de meios finan-
ceiros para adquirir um reló-
gio, nem rendimentos que lhe
permitissem suster a magra
despesa anual de um funcio-
nário que zelasse pela sua la-
boração. No entanto, por von-
tade do seu povo, comprou a
máquina do tempo que ain-
da hoje se pode ver com orgu-
lho na torre da sua igreja ma-
triz. E foi pela mesma vonta-
de popular que a edilidade ar-
ranjou uma solução para esti-
pendiar o sineiro e contor-
nar a decisão superior. Tinha
que ser.
O primeiro relógio público
de Lagoa, adquirido em 1828
OPINIÃO JOSÉ CARLOS VILHENA MESQUITA | Professor Universitário e Historiador
«Senhor:
Diz Joachim Antonio de Souza morador na villa de Lagoa,
commarca de Faro, Reino do Algarve, que o Povo daquela Villa
comprou hum Relogio publico e colocando-o na Torre da Igreja
Matriz da ditta Villa, ofereceu sua fiscalização á Camara que no-
meou o supplicante para o regular e dár corda, porem sem lhe
determinar ordenado em razão de para isso necessitar autoriza-
ção: e como aquelle concelho he pobre e se lho faz menos violen-
to desincorporar de suas rendas a dos aferimentos daquela dita
Villa e termo, do que estabelecer hum ordenado ao menos de vin-
te e quatro mil reis a que não chegão os ditos aferimentos, requer
a V. R. Magde [Vossa Real Majestade] se digne consederlhe a mes-
ma pelo salario do trabalho de que se acha incumbido, pois que
ha hum anno que trabalha sem paga e não pode por mais tempo
ter tal penção sem interesse; e porque este estabelecimento he de
utilidade publica senão deve perder por falta de quem o adminis-
tre. Portanto Pede a V. Magde se digne consederlhe a graça que
supplica ouvida primeiramente a Camara. E. R. M. [El Rei Mercê]»
Torre do relógio na igreja matriz de Lagoa.