SlideShare uma empresa Scribd logo
NARRAÇÃO/NARRATIVA TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Práticas de linguagem: leitura e produção de textos. São Paulo: Scipione, 2001.  VILAS BOAS, Sérgio. O estilo magazine: o texto em revista.São Paulo: Summus, 1996.
[object Object]
Há personagem atuando e um narrador que relata a ação.
É um tipo de texto marcado pela temporalidade.
As ações direcionam-se para um conflito que requer uma solução, o que sugere que chegaremos a uma situação nova.
A sucessão de acontecimentos leva a uma transformação, uma mudança.,[object Object]
Manchete:  Alexandre é eleito presidente Situação A: Alexandre era candidato Sucessão de acontecimentos: a campanha, a votação, a contagem dos votos, a proclamação Situação B: Alexandre está eleito (com vantagem absurda de votos favoráveis)
Elementos da narrativa ,[object Object]
O universo da ficção nos apresenta uma realidade que não é verdadeira, mas que é possível ser, e por isso aceita como real.
Afrânio Coutinho aplica uma distinção entre a ficção e as outras formas de narrativa, em que a primeira não pretende fornecer um simples retrato da realidade, mas criar uma imagem, uma representação da realidade. Surge o olhar do artista.,[object Object]
Retratointerpretado da realidade, fruto de investigação minuciosa;
Espaço da precisão e da prática jornalística intensiva;
Repórter como caminho da virtualidade complexa;,[object Object]
Em 1ª pessoa: Narrador-testemunha: personagem secundário da reportagem; apenas testemunha os fatos; possui ângulo de visão delimitado porque apenas utiliza as informações que colheu, não tem onisciência sobre os personagens;
Em 1ª pessoa: Narrador-protagonista: limita a percepção dos fatos porque emite-os através de sua experiência; participa ativamente das ações e as transcreve como protagonista; em longos depoimentos pode retratar os entrevistados a partir de sua percepção própria, a ponto de o texto parecer ter sido escrito por eles;
Em 3ª pessoa: Narrador-onisciente: conhece os acontecimentos e até os pensamentos dos demais envolvidos na reportagem; é o foco que mais aproxima a reportagem da narrativa literária; Pode ser “intruso” quando comenta a vida ou atitudes dos personagens (opina); Pode ser “neutro” quando não intervém nos acontecimentos e apenas busca situações reveladoras sobre os personagens, atento ao cenário da reportagem;
Em 3ª pessoa: Modo dramático:o narrador se limita a informar o que as personagens fazem ou falam (modo mais utilizado no jornalismo)
Enredo Tecer, enredar, “entrelaçar os fios para fazer a rede”.  O enredo (ou trama, ou intriga) é o esqueleto da narrativa, aquilo que dá sustentação à história.
Os personagens O personagem bem construído representa uma individualidade, apresentando traços psicológicos próprios. Há aqueles que representam tipos humanos, identificados pela profissão, pelo comportamento, pela classe social.
O ambiente É o cenário por onde circulam personagens e onde se desenrola o enredo.  Em alguns casos, a importância do ambiente é tão fundamental que ele se transforma em personagem, como o colégio interno, em O Ateneu, de Raul Pompéia; e o cortiço, da obra de mesmo nome, de Aluísio de Azevedo.
O tempo O narrador pode narrar os fatos no tempo em que eles estão acontecendo;  Pode narrar um fato concluído; Pode entremear presente e passado, utilizando a técnica de flash-back; PS: Há ainda o tempo psicológico, que reflete angústias e ansiedades de personagens e que não mantém nenhuma relação com o tempo propriamente dito, cuja passagem é alheia à nossa vontade. Falas como “Ah, o tempo não passa...” ou “Esse minuto está durando uma eternidade” refletem o tempo psicológico.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Narracao
NarracaoNarracao
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
mariaanliaf
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
Ana Arminda Moreira
 
Narracao
NarracaoNarracao
Narracao
Andreza Viegas
 
O Texto Narrativo
O Texto NarrativoO Texto Narrativo
O Texto Narrativo
vera1979
 
Narrativas de aventura
Narrativas de aventuraNarrativas de aventura
Narrativas de aventura
telasnorte1
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
A. Simoes
 
Textos narrativos contos e crônicas
Textos narrativos contos e crônicasTextos narrativos contos e crônicas
Textos narrativos contos e crônicas
Marcia Oliveira
 
O texto narrativo ppt
O texto narrativo pptO texto narrativo ppt
O texto narrativo ppt
Salomé Raposo
 
Texto Narrativo Categorias
Texto Narrativo CategoriasTexto Narrativo Categorias
Texto Narrativo Categorias
Elsa Maximiano
 
Categorias Narrativa 2
Categorias Narrativa 2Categorias Narrativa 2
Categorias Narrativa 2
guestd825828
 
Textos Narrativos
Textos NarrativosTextos Narrativos
Textos Narrativos
RitaAlexandra
 
A narração
A narraçãoA narração
A narração
Evilane Alves
 
Elementos da Narrativa - Narrador
Elementos da Narrativa - NarradorElementos da Narrativa - Narrador
Elementos da Narrativa - Narrador
Sthefânia Fauro
 
Escrever Uma Narrativa
Escrever Uma NarrativaEscrever Uma Narrativa
Escrever Uma Narrativa
Heliadora
 
Elementos da narração
Elementos da narraçãoElementos da narração
Elementos da narração
Estude Mais
 
Portugues 13 tipos_texto
Portugues 13 tipos_textoPortugues 13 tipos_texto
Portugues 13 tipos_texto
avelelinha
 
Elementos da narrativa 2016.2
Elementos da narrativa 2016.2Elementos da narrativa 2016.2
Elementos da narrativa 2016.2
Pibid-Letras Córdula
 
O texto narrativo
O texto narrativoO texto narrativo
O texto narrativo
Goretti Campos
 
Narrativa
NarrativaNarrativa
Narrativa
gil rocha
 

Mais procurados (20)

Narracao
NarracaoNarracao
Narracao
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
Narracao
NarracaoNarracao
Narracao
 
O Texto Narrativo
O Texto NarrativoO Texto Narrativo
O Texto Narrativo
 
Narrativas de aventura
Narrativas de aventuraNarrativas de aventura
Narrativas de aventura
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
Textos narrativos contos e crônicas
Textos narrativos contos e crônicasTextos narrativos contos e crônicas
Textos narrativos contos e crônicas
 
O texto narrativo ppt
O texto narrativo pptO texto narrativo ppt
O texto narrativo ppt
 
Texto Narrativo Categorias
Texto Narrativo CategoriasTexto Narrativo Categorias
Texto Narrativo Categorias
 
Categorias Narrativa 2
Categorias Narrativa 2Categorias Narrativa 2
Categorias Narrativa 2
 
Textos Narrativos
Textos NarrativosTextos Narrativos
Textos Narrativos
 
A narração
A narraçãoA narração
A narração
 
Elementos da Narrativa - Narrador
Elementos da Narrativa - NarradorElementos da Narrativa - Narrador
Elementos da Narrativa - Narrador
 
Escrever Uma Narrativa
Escrever Uma NarrativaEscrever Uma Narrativa
Escrever Uma Narrativa
 
Elementos da narração
Elementos da narraçãoElementos da narração
Elementos da narração
 
Portugues 13 tipos_texto
Portugues 13 tipos_textoPortugues 13 tipos_texto
Portugues 13 tipos_texto
 
Elementos da narrativa 2016.2
Elementos da narrativa 2016.2Elementos da narrativa 2016.2
Elementos da narrativa 2016.2
 
O texto narrativo
O texto narrativoO texto narrativo
O texto narrativo
 
Narrativa
NarrativaNarrativa
Narrativa
 

Destaque

Estrutura Narrativa
Estrutura NarrativaEstrutura Narrativa
Estrutura Narrativa
Faell Vasconcelos
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
Ana Castro
 
Categorias Da Narrativa
Categorias Da NarrativaCategorias Da Narrativa
Categorias Da Narrativa
Maria Fonseca
 
Narração
NarraçãoNarração
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
Cristina Fontes
 
Elementos da narrativa - Professora Vivian Trombini
Elementos da narrativa - Professora Vivian TrombiniElementos da narrativa - Professora Vivian Trombini
Elementos da narrativa - Professora Vivian Trombini
VIVIAN TROMBINI
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
socorrolevy
 
Processos de Formação de Palavras: Derivação e Composição
Processos de Formação de Palavras: Derivação e ComposiçãoProcessos de Formação de Palavras: Derivação e Composição
Processos de Formação de Palavras: Derivação e Composição
A. Simoes
 
Formacao de palavras[1]
Formacao de palavras[1]Formacao de palavras[1]
Formacao de palavras[1]
Ana Arminda Moreira
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da Narrativa
Teresa Pombo
 
Exemplos de textos dissertativo argumentativos
Exemplos de textos dissertativo argumentativosExemplos de textos dissertativo argumentativos
Exemplos de textos dissertativo argumentativos
Seduc/AM
 
Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]
Ana Arminda Moreira
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
Marcelo Cordeiro Souza
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
Marcelo Cordeiro Souza
 
O que e disertaçao
O que e disertaçaoO que e disertaçao
O que e disertaçao
Ramon Silva
 
Narrador
NarradorNarrador
Anos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixas
Anos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixasAnos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixas
Anos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixas
Antonio José Paniago
 
Quinhentismo e barroco 2011
Quinhentismo e barroco 2011Quinhentismo e barroco 2011
Quinhentismo e barroco 2011
BriefCase
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da Narrativa
Isabejaime21
 

Destaque (19)

Estrutura Narrativa
Estrutura NarrativaEstrutura Narrativa
Estrutura Narrativa
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
Categorias Da Narrativa
Categorias Da NarrativaCategorias Da Narrativa
Categorias Da Narrativa
 
Narração
NarraçãoNarração
Narração
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
 
Elementos da narrativa - Professora Vivian Trombini
Elementos da narrativa - Professora Vivian TrombiniElementos da narrativa - Professora Vivian Trombini
Elementos da narrativa - Professora Vivian Trombini
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
Processos de Formação de Palavras: Derivação e Composição
Processos de Formação de Palavras: Derivação e ComposiçãoProcessos de Formação de Palavras: Derivação e Composição
Processos de Formação de Palavras: Derivação e Composição
 
Formacao de palavras[1]
Formacao de palavras[1]Formacao de palavras[1]
Formacao de palavras[1]
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da Narrativa
 
Exemplos de textos dissertativo argumentativos
Exemplos de textos dissertativo argumentativosExemplos de textos dissertativo argumentativos
Exemplos de textos dissertativo argumentativos
 
Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
 
O que e disertaçao
O que e disertaçaoO que e disertaçao
O que e disertaçao
 
Narrador
NarradorNarrador
Narrador
 
Anos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixas
Anos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixasAnos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixas
Anos iniciais do ensino fundamental - 2 últimas caixas
 
Quinhentismo e barroco 2011
Quinhentismo e barroco 2011Quinhentismo e barroco 2011
Quinhentismo e barroco 2011
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da Narrativa
 

Semelhante a Narração

Categorias da narativa
Categorias da narativaCategorias da narativa
Categorias da narativa
Sandra Luz
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
Filipe Teixeira
 
Escola Virtual....8ºano
Escola Virtual....8ºanoEscola Virtual....8ºano
Escola Virtual....8ºano
José Trigo
 
2 portugues novo superior
2 portugues novo superior2 portugues novo superior
2 portugues novo superior
Janice Porto
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
mariaanliaf
 
Como abordar o texto narrativo
Como abordar o texto narrativoComo abordar o texto narrativo
Como abordar o texto narrativo
Diana Vicente
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da Narrativa
Vanda Sousa
 
Categorias da narrativa 7º Ano
Categorias da narrativa 7º AnoCategorias da narrativa 7º Ano
Categorias da narrativa 7º Ano
Heliadora
 
Categoriasdanarrativa
CategoriasdanarrativaCategoriasdanarrativa
Categoriasdanarrativa
Heliadora
 
106670377 categorias-da-narrativa
106670377 categorias-da-narrativa106670377 categorias-da-narrativa
106670377 categorias-da-narrativa
Manuela Marques
 
Que é uma narrativa
Que é uma narrativa Que é uma narrativa
Que é uma narrativa
Nastrilhas da lingua portuguesa
 
Redação
RedaçãoRedação
Redação
Elvis Vinícius
 
Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]
Ana Arminda Moreira
 
Narração
NarraçãoNarração
Narração
Gracy Viana Viana
 
texto narrativo
texto narrativotexto narrativo
texto narrativo
Simone Chaves
 
O jarro de prata
O jarro de prataO jarro de prata
O jarro de prata
Rejiane Dos Santos
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativa Categorias da narrativa
Categorias da narrativa
Isabel Martins
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
sasaesss
 
estrutura da narrativa
estrutura da narrativaestrutura da narrativa
estrutura da narrativa
L.
 
Conto - D10 - conflito.pptx
Conto - D10 - conflito.pptxConto - D10 - conflito.pptx
Conto - D10 - conflito.pptx
CRISTIANERADECK1
 

Semelhante a Narração (20)

Categorias da narativa
Categorias da narativaCategorias da narativa
Categorias da narativa
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
 
Escola Virtual....8ºano
Escola Virtual....8ºanoEscola Virtual....8ºano
Escola Virtual....8ºano
 
2 portugues novo superior
2 portugues novo superior2 portugues novo superior
2 portugues novo superior
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
Como abordar o texto narrativo
Como abordar o texto narrativoComo abordar o texto narrativo
Como abordar o texto narrativo
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da Narrativa
 
Categorias da narrativa 7º Ano
Categorias da narrativa 7º AnoCategorias da narrativa 7º Ano
Categorias da narrativa 7º Ano
 
Categoriasdanarrativa
CategoriasdanarrativaCategoriasdanarrativa
Categoriasdanarrativa
 
106670377 categorias-da-narrativa
106670377 categorias-da-narrativa106670377 categorias-da-narrativa
106670377 categorias-da-narrativa
 
Que é uma narrativa
Que é uma narrativa Que é uma narrativa
Que é uma narrativa
 
Redação
RedaçãoRedação
Redação
 
Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]
 
Narração
NarraçãoNarração
Narração
 
texto narrativo
texto narrativotexto narrativo
texto narrativo
 
O jarro de prata
O jarro de prataO jarro de prata
O jarro de prata
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativa Categorias da narrativa
Categorias da narrativa
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
 
estrutura da narrativa
estrutura da narrativaestrutura da narrativa
estrutura da narrativa
 
Conto - D10 - conflito.pptx
Conto - D10 - conflito.pptxConto - D10 - conflito.pptx
Conto - D10 - conflito.pptx
 

Mais de Joseline Pippi

Entrevista
EntrevistaEntrevista
Entrevista
Joseline Pippi
 
Jornalismo revista
Jornalismo revistaJornalismo revista
Jornalismo revista
Joseline Pippi
 
Orientações sobre o seminário
Orientações sobre o seminárioOrientações sobre o seminário
Orientações sobre o seminário
Joseline Pippi
 
Impresso II a3
Impresso II a3Impresso II a3
Impresso II a3
Joseline Pippi
 
Impresso II a2a
Impresso II a2aImpresso II a2a
Impresso II a2a
Joseline Pippi
 
Impresso II a2
Impresso II a2Impresso II a2
Impresso II a2
Joseline Pippi
 
Plano lab II_2011_1
Plano lab II_2011_1Plano lab II_2011_1
Plano lab II_2011_1
Joseline Pippi
 
JI aula3
JI aula3JI aula3
JI aula3
Joseline Pippi
 
JI a1 fato, acontecimento, notícia
JI a1 fato, acontecimento, notíciaJI a1 fato, acontecimento, notícia
JI a1 fato, acontecimento, notícia
Joseline Pippi
 
JI_A1: O que é jornalismo?
JI_A1: O que é jornalismo?JI_A1: O que é jornalismo?
JI_A1: O que é jornalismo?
Joseline Pippi
 

Mais de Joseline Pippi (10)

Entrevista
EntrevistaEntrevista
Entrevista
 
Jornalismo revista
Jornalismo revistaJornalismo revista
Jornalismo revista
 
Orientações sobre o seminário
Orientações sobre o seminárioOrientações sobre o seminário
Orientações sobre o seminário
 
Impresso II a3
Impresso II a3Impresso II a3
Impresso II a3
 
Impresso II a2a
Impresso II a2aImpresso II a2a
Impresso II a2a
 
Impresso II a2
Impresso II a2Impresso II a2
Impresso II a2
 
Plano lab II_2011_1
Plano lab II_2011_1Plano lab II_2011_1
Plano lab II_2011_1
 
JI aula3
JI aula3JI aula3
JI aula3
 
JI a1 fato, acontecimento, notícia
JI a1 fato, acontecimento, notíciaJI a1 fato, acontecimento, notícia
JI a1 fato, acontecimento, notícia
 
JI_A1: O que é jornalismo?
JI_A1: O que é jornalismo?JI_A1: O que é jornalismo?
JI_A1: O que é jornalismo?
 

Último

- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
KleginaldoPaz2
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 

Último (20)

- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 

Narração

  • 1. NARRAÇÃO/NARRATIVA TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Práticas de linguagem: leitura e produção de textos. São Paulo: Scipione, 2001. VILAS BOAS, Sérgio. O estilo magazine: o texto em revista.São Paulo: Summus, 1996.
  • 2.
  • 3. Há personagem atuando e um narrador que relata a ação.
  • 4. É um tipo de texto marcado pela temporalidade.
  • 5. As ações direcionam-se para um conflito que requer uma solução, o que sugere que chegaremos a uma situação nova.
  • 6.
  • 7. Manchete: Alexandre é eleito presidente Situação A: Alexandre era candidato Sucessão de acontecimentos: a campanha, a votação, a contagem dos votos, a proclamação Situação B: Alexandre está eleito (com vantagem absurda de votos favoráveis)
  • 8.
  • 9. O universo da ficção nos apresenta uma realidade que não é verdadeira, mas que é possível ser, e por isso aceita como real.
  • 10.
  • 11. Retratointerpretado da realidade, fruto de investigação minuciosa;
  • 12. Espaço da precisão e da prática jornalística intensiva;
  • 13.
  • 14. Em 1ª pessoa: Narrador-testemunha: personagem secundário da reportagem; apenas testemunha os fatos; possui ângulo de visão delimitado porque apenas utiliza as informações que colheu, não tem onisciência sobre os personagens;
  • 15. Em 1ª pessoa: Narrador-protagonista: limita a percepção dos fatos porque emite-os através de sua experiência; participa ativamente das ações e as transcreve como protagonista; em longos depoimentos pode retratar os entrevistados a partir de sua percepção própria, a ponto de o texto parecer ter sido escrito por eles;
  • 16. Em 3ª pessoa: Narrador-onisciente: conhece os acontecimentos e até os pensamentos dos demais envolvidos na reportagem; é o foco que mais aproxima a reportagem da narrativa literária; Pode ser “intruso” quando comenta a vida ou atitudes dos personagens (opina); Pode ser “neutro” quando não intervém nos acontecimentos e apenas busca situações reveladoras sobre os personagens, atento ao cenário da reportagem;
  • 17. Em 3ª pessoa: Modo dramático:o narrador se limita a informar o que as personagens fazem ou falam (modo mais utilizado no jornalismo)
  • 18. Enredo Tecer, enredar, “entrelaçar os fios para fazer a rede”. O enredo (ou trama, ou intriga) é o esqueleto da narrativa, aquilo que dá sustentação à história.
  • 19. Os personagens O personagem bem construído representa uma individualidade, apresentando traços psicológicos próprios. Há aqueles que representam tipos humanos, identificados pela profissão, pelo comportamento, pela classe social.
  • 20. O ambiente É o cenário por onde circulam personagens e onde se desenrola o enredo. Em alguns casos, a importância do ambiente é tão fundamental que ele se transforma em personagem, como o colégio interno, em O Ateneu, de Raul Pompéia; e o cortiço, da obra de mesmo nome, de Aluísio de Azevedo.
  • 21. O tempo O narrador pode narrar os fatos no tempo em que eles estão acontecendo; Pode narrar um fato concluído; Pode entremear presente e passado, utilizando a técnica de flash-back; PS: Há ainda o tempo psicológico, que reflete angústias e ansiedades de personagens e que não mantém nenhuma relação com o tempo propriamente dito, cuja passagem é alheia à nossa vontade. Falas como “Ah, o tempo não passa...” ou “Esse minuto está durando uma eternidade” refletem o tempo psicológico.
  • 22. Modalidades de expressão do tempo narrativo Tempo psicológico: representa estados internos, individuais, principalmente do narrador (quando é protagonista) ou de personagens (quando é onisciente); Tempo físico: representado pela natureza; caracteriza as condições reais do tempo no cenário (elementos de veracidade que localizam o leitor); Tempo cronológico: do calendário (eventos históricos, acontecimentos);
  • 23. Modalidades de expressão do tempo narrativo Tempo linguístico: o plano de tempo do texto não é necessariamente o momento em que foi escrito... Situa presente, passado e futuro na narrativa; Recurso usado para transportar o leitor ao passado ou ao futuro; Ex.: escrever hoje sobre o que aconteceu em 05/04/1911, situando a narrativa no plano de tempo do acontecimento (em 1911).
  • 24. Os tipos de discurso Quando o narrador transcreve literalmente a fala dos personagens, temos o discurso direto; quando vem a reproduzi-la com suas palavras, temos o discurso indireto. No discurso direto, a fala dos personagens é marcada por dois-pontos, travessão ou aspas. Geralmente vem acompanhada por um verbo de elocução (aquele que indica a fala do personagem, como: dizer, falar, responder, perguntar, indagar, retrucar, afirmar) seguido de dois-pontos.
  • 25. Exemplo: Entramos na venda e pedimos ao português, seu dono, que vive há muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso: - Sirva-nos uma cerveja. E o português explicou: - Não, o nome do pretinho é Sebastião. Milagre é apelido.
  • 26. No discurso indireto, também há verbo de elocução. Existem conectivos, mas não sinais de pontuação (dois-pontos, travessão, aspas). Exemplo: Entramos na venda e pedimos ao português, seu dono, que vive há muitos anos atrás do balcão, a roubar no peso, que nos servisse uma cerveja. E o português explicou que não, que o nome do pretinho era Sebastião. Milagre era apelido. PS: * o discurso direto aparece em primeira pessoa; o indireto, em terceira. * o tempo verbal, no discurso indireto, será sempre passado em relação ao tempo verbal do discurso direto.
  • 27. No discurso indireto livre, a fala do personagem não é marcada por verbo de elocução ou por sinais de pontuação (marcas do discurso direto), e também não apresenta o conectivo que introduz a oração subordinada (marca do discurso indireto). Ex: Achamos o nome engraçado. Qual o padrinho que pusera o nome de Milagre naquele afiliado? E o português explicou que não, que o nome do pretinho era Sebastião. Milagre era apelido. DD: Achamos o nome engraçado e perguntamos: - Qual o padrinho que pôs o nome de Milagre naquele afilhado? DI: Achamos o nome engraçado e perguntamos que padrinho pusera o nome de Milagre naquele afilhado.