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Os Lusíadas
Luís de Camões
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de
Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 92
anáfora
interjeição
adjetivação
hipérbole
frase
exclamativa
oposição  “põe [...] esperança” vs. “pouca segurança”
paralelismo  “No mar” (perigos decorrentes da Natureza)
“Na terra” (perigos decorrentes da ação humana)
interrogação retórica –
fragilidade do ser humano 
”fraco humano”; “bicho da terra
tão pequeno”
perífrase
Reflexão do Poeta do canto I
narração
Reflexão do Poeta do canto V
apresentação
da tese
o louvor dos
próprios feitos é
um incentivo à sua
realização
1.º
argumento
quem tiver
carácter nobre
procura igualar os
feitos de heróis
passados
2.º
argumento
o louvor de feitos
alheios incita à
realização de atos
heroicos, cuja
valorização
também é um
incentivo
1.º exemplo
2.º exemplo
Temístocles tem
inveja das estátuas
erigidas em honra
de Milcíades e dos
poetas que o
louvavam
Estátua de Milcíades em Maratona, Grécia
Milcíades – general
ateniense célebre pela
batalha de Maratona,
contra os persas (490 a.C.)
Temístocles – herói grego
da batalha de Salamita,
contra os persas (480 a.C.)
Foto:
Carole
Raddato
,
CC
BY-SA
2.0,
Wikimedia
Reflexão do Poeta do canto V
Camões compara Vasco da Gama
a Eneias. Contudo, o autor da
epopeia Eneida, Virgílio, recebeu
favores e prémios do imperador
romano Octávio Augusto, para
louvar os feitos de Eneias e
glorificar Roma
Vasco da Gama esforça-se por superar a fama de Ulisses
e de Eneias – “essas navegações que o mundo canta”
argumento – Portugal tem
grandes guerreiros, mas a quem
falta uma característica, sendo,
por isso, rudes e embrutecidos
exemplo – Octávio Augusto
escrevia poemas enquanto
disputava o poder, em Roma
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 210
Reflexão do Poeta do canto V
exemplo – Júlio César escrevia
frequentemente durante as suas
campanhas militares
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 211
exemplo – Cipião, grande
estratega militar, escrevia
comédias teatrais
exemplo – Alexandre, o Grande, fazia-se
acompanhar de uma edição da Ilíada,
comentada por Aristóteles, seu preceptor.
Diz-se que lia excertos dela nas vésperas
das batalhas
conclusão – os grandes estrategas militares
da Antiguidade Clássica eram, também,
dados às letras. Os portugueses
desvalorizam a literatura, pois
desconhecem-na
sintaxe latinizante – dupla negação =
afirmação (Camões di-lo com vergonha)
agravante – os portugueses não se
incomodam com essa situação
Reflexão do Poeta do canto V
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de
Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 211-212
1.ª consequência – não há escritores de epopeias
porque não há quem valorize a sua leitura.
Vasco da Gama deve estar agradecido aos poetas
– “Às Musas”, a Camões em particular  o seu
patriotismo – “O muito amor da pátria” – é a sua
motivação para continuar a escrita d’Os Lusíadas.
2.ª consequência – não haverá grandes heróis,
pois não há quem os louve, logo ninguém quererá
ser ilustre (cf. est. 92)
Calíope e as ninfas inspiradoras de Camões não
abandonariam a poesia lírica – “telas de ouro
fino” para cantar os feitos de Gama e dos
portugueses, pois não o merecem. Só o fazem
pelo patriotismo que sentem pelo povo português
através do louvor pela
escrita
Camões conclui a sua crítica aos portugueses,
incentivando os que têm nobreza de carácter a
predisporem-se a grandes feitos, pois serão
sempre valorizados
Reflexão do Poeta do canto VII
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 258
metáfora – a escrita d’Os Lusíadas está em
perigo, tal como um pequeno barco em alto
mar  falta de inspiração
invocação às ninfas do Tejo e do Mondego
carácter autobiográfico  há muito que
o Poeta escreve sobre os portugueses,
numa vida repleta de peripécias, no mar,
na guerra, mas sem nunca abandonar o
seu objetivo
Reflexão do Poeta do canto VII
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 259
anáfora  destaca a quantidade de
peripécias por que o Poeta passou
hipérbole que salienta o milagre da
sobrevivência de Camões, no naufrágio
Camões contava com o reconhecimento
dos portugueses – “capelas de louro” –,
mas foi castigado
Reflexão do Poeta do canto VII
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 259
ironia do Poeta  a tratarem assim
os seus escritores, que os
glorificam, não haverá quem no
futuro queira escrever sobre os
seus feitos (cf. reflexão do canto V)
Camões redobra o seu pedido de
inspiração e promete apenas aplicar o
“favor” (inspiração) das ninfas em quem
o mereça, negando-se a elogiar alguém
de estatuto superior – “algum subido”,
que provavelmente não agradecerá esse
elogio
Reflexão do Poeta do canto VII
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 260
Camões compromete-se a não
louvar os inimigos da lei de Deus e
dos seres humanos, antepondo o
seu interesse pessoal ao do bem
público, desprezando, também, os
ambiciosos que querem usar os
cargos de poder para praticar atos
de corrupção
O Poeta rejeita louvar os demagogos
e populistas, que mudam de opinião
conforme lhes convém, tal como
Proteu mudava de forma. Não
cantará os que roubam o povo, sob
um ar honesto, para agradar ao
jovem e inexperiente rei
D. Sebastião começara o seu
reinado em 1568, tendo 18 anos à
data da publicação d’Os Lusíadas
Simões de Almeida (tio),
D. Sebastião lendo Os Lusíadas,1877
Reflexão do Poeta do canto VII
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 260
Camões recusa-se a louvar os que aplicam
a lei com severidade, mas não reconhecem
o trabalho e o pagamento justo. Também
não louvará os que aplicam impostos de
forma exagerada
invertendo a estratégia argumentativa,
Camões enuncia quem louvará – aqueles
que arriscam a vida em nome de Deus ou
do seu rei, tornando-se famosos pelos seus
atos. Enquanto Camões se tranquiliza para
retomar a escrita da sua epopeia, Apolo e as
musas redobrarão a sua inspiração
entre as estrofes 84 a 86,
Camões tece duras críticas
aos seus contemporâneos,
ambiciosos e interesseiros,
exploradores do povo e
usurpadores do poder,
hipócritas e egoístas.
Baldassare Peruzi,
Apolo e as nove musas, c. 1523
Reflexão do Poeta do canto VIII
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 285
Vasco da Gama é alvo de chantagem por
parte do catual e Camões inicia a sua
reflexão sobre o poder corruptor do
dinheiro
exemplos de situações da
mitologia ou da história da Roma
antiga em que as pessoas se
deixam corromper, contra todas as
expectativas
denário romano de 89 a.C.,
representando a morte de Tarpeia
Orazio Gentileschi, Dánae e a chuva de
ouro, c. 1621
Bauer, Polimestor mata Polidoro, s/d
contextos em que o dinheiro
corrompe as pessoas
anáfora
Reflexão do Poeta do canto VIII
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 285
contextos em que o dinheiro
corrompe as pessoas
anáfora
Reflexão do Poeta do canto IX
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 309
o Poeta antecipa a
descodificação da
simbologia do encontro dos
marinheiros com as ninfas
ninfas
marinheiros
valor causal (porque)
as ninfas, Tétis e a Ilha dos
Amores são uma
representação alegórica da
honra, distinção, triunfo,
reconhecimento
distinções
valor causal (porque)
a Antiguidade atribuía a condição de imortais e fazia
subir ao Olimpo, nas asas ilustres da Fama,
aqueles que haviam praticado atos de grande
valor, com um sofrimento resultante de um percurso
difícil e trabalhoso, mas recompensador, no final
Reflexão do Poeta do canto IX
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, pp. 309-310
a imortalidade concedida
pelo Olimpo é o prémio
dado aos mortais que se
tornaram divinos pelos
seus feitos
extraordinários
a Fama divulga esses feitos
metáfora
Camões dirige-se aos que
querem ser famosos como
os imortais – “tamanhos” –
e desafia-os a desprezar a
preguiça
Giulio Romano, A queda dos gigantes, c. 1532
forma verbal no
imperativo
Reflexão do Poeta do canto IX
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 310
o Poeta explicita a inutilidade de
sentimentos como a cobiça, a
ambição. O “verdadeiro valor” não
reside neles
travão forte
formas verbais no imperativo
– Camões exorta o rei
Camões exorta os que procuram a
verdadeira fama e expõe os
resultados de um código de conduta
baseado na honra, no esforço e na
ética – farão ilustre o rei, não
havendo lugar para desculpas, pois
querer é poder. Assim, serão imortais
– “nesta Ilha de Vénus recebidos”
ilustres
Reflexão do Poeta do canto X
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 347 Fernão Gomes, Luís de Camões, c.1577
Lira
o Poeta interrompe a narrativa da
chegada dos marinheiros a Lisboa
(1499) para se lamentar pelo facto de
dirigir o seu canto a quem não o quer
escutar, admitindo o seu desalento
Camões mostra-se perplexo perante a
atitude dos portugueses seus
contemporâneos
forma verbal no imperativo
Reflexão do Poeta do canto X
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, pp. 347-348
Camões exorta o jovem monarca a
observar o comportamento dos
portugueses seus contemporâneos,
valorizando a sua coragem
os portugueses estão sempre
dispostos a servir o monarca
comparação
aliteração do fonema /f/
enumeração
preparados
ordens que implicam riscos
metáfora
forma verbal no imperativo
Reflexão do Poeta do canto X
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, p. 348
o Poeta aconselha o rei a estar
presente, junto dos seus súbditos.
Sugere que as leis rigorosas não sejam
aplicadas (cf. canto IX, est. 94, vv. 1-2),
pois, assim, será venerado. Os mais
experientes devem aconselhar o rei
todos deverão ser estimulados,
conforme as suas competências. O
Poeta elogia os membros do clero
que adotam uma conduta louvável
portanto
trabalhos
formas verbais no imperativo
Reflexão do Poeta do canto X
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, pp. 348-349
o rei deve prezar a nobreza, pois ao
combater em seu nome aumenta a fé
cristã e os territórios
o Poeta exorta D. Sebastião a não se
limitar a imaginar, sonhar ou a ler
sobre a guerra, mas a ter um papel
interventivo
Territórios sob o domínio ou a influência de Portugal
D. Sebastião deve governar de modo a
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a superioridade dos portugueses.
Camões insiste no valor da experiência
(cf. est. 149)
formas verbais no imperativo
D. Sebastião
Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos,
Porto, Porto Editora, 2014, pp. 349-350
Camões procura validar o seu génio e
fazer-se reconhecido, ao dirigir-se a
D. Sebastião
D. Sebastião far-se-á temer de longe, no
norte de África, de cuja vista Atlante – a
cordilheira do Atlas (metonímia para
designar os mouros) – sentirá mais
medo do que a vista de Medusa.
Camões cantará os feitos do monarca,
em quem Alexandre Magno rever-se-á
o Poeta vaticina grandes feitos por
parte do rei, e predispõe-se a glorificá-
-los
perfeito
só me falta
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prometo
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  • 2. Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 92 anáfora interjeição adjetivação hipérbole frase exclamativa oposição  “põe [...] esperança” vs. “pouca segurança” paralelismo  “No mar” (perigos decorrentes da Natureza) “Na terra” (perigos decorrentes da ação humana) interrogação retórica – fragilidade do ser humano  ”fraco humano”; “bicho da terra tão pequeno” perífrase Reflexão do Poeta do canto I narração
  • 3. Reflexão do Poeta do canto V apresentação da tese o louvor dos próprios feitos é um incentivo à sua realização 1.º argumento quem tiver carácter nobre procura igualar os feitos de heróis passados 2.º argumento o louvor de feitos alheios incita à realização de atos heroicos, cuja valorização também é um incentivo 1.º exemplo 2.º exemplo Temístocles tem inveja das estátuas erigidas em honra de Milcíades e dos poetas que o louvavam Estátua de Milcíades em Maratona, Grécia Milcíades – general ateniense célebre pela batalha de Maratona, contra os persas (490 a.C.) Temístocles – herói grego da batalha de Salamita, contra os persas (480 a.C.) Foto: Carole Raddato , CC BY-SA 2.0, Wikimedia
  • 4. Reflexão do Poeta do canto V Camões compara Vasco da Gama a Eneias. Contudo, o autor da epopeia Eneida, Virgílio, recebeu favores e prémios do imperador romano Octávio Augusto, para louvar os feitos de Eneias e glorificar Roma Vasco da Gama esforça-se por superar a fama de Ulisses e de Eneias – “essas navegações que o mundo canta” argumento – Portugal tem grandes guerreiros, mas a quem falta uma característica, sendo, por isso, rudes e embrutecidos exemplo – Octávio Augusto escrevia poemas enquanto disputava o poder, em Roma Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 210
  • 5. Reflexão do Poeta do canto V exemplo – Júlio César escrevia frequentemente durante as suas campanhas militares Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 211 exemplo – Cipião, grande estratega militar, escrevia comédias teatrais exemplo – Alexandre, o Grande, fazia-se acompanhar de uma edição da Ilíada, comentada por Aristóteles, seu preceptor. Diz-se que lia excertos dela nas vésperas das batalhas conclusão – os grandes estrategas militares da Antiguidade Clássica eram, também, dados às letras. Os portugueses desvalorizam a literatura, pois desconhecem-na sintaxe latinizante – dupla negação = afirmação (Camões di-lo com vergonha)
  • 6. agravante – os portugueses não se incomodam com essa situação Reflexão do Poeta do canto V Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 211-212 1.ª consequência – não há escritores de epopeias porque não há quem valorize a sua leitura. Vasco da Gama deve estar agradecido aos poetas – “Às Musas”, a Camões em particular  o seu patriotismo – “O muito amor da pátria” – é a sua motivação para continuar a escrita d’Os Lusíadas. 2.ª consequência – não haverá grandes heróis, pois não há quem os louve, logo ninguém quererá ser ilustre (cf. est. 92) Calíope e as ninfas inspiradoras de Camões não abandonariam a poesia lírica – “telas de ouro fino” para cantar os feitos de Gama e dos portugueses, pois não o merecem. Só o fazem pelo patriotismo que sentem pelo povo português através do louvor pela escrita Camões conclui a sua crítica aos portugueses, incentivando os que têm nobreza de carácter a predisporem-se a grandes feitos, pois serão sempre valorizados
  • 7. Reflexão do Poeta do canto VII Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 258 metáfora – a escrita d’Os Lusíadas está em perigo, tal como um pequeno barco em alto mar  falta de inspiração invocação às ninfas do Tejo e do Mondego carácter autobiográfico  há muito que o Poeta escreve sobre os portugueses, numa vida repleta de peripécias, no mar, na guerra, mas sem nunca abandonar o seu objetivo
  • 8. Reflexão do Poeta do canto VII Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 259 anáfora  destaca a quantidade de peripécias por que o Poeta passou hipérbole que salienta o milagre da sobrevivência de Camões, no naufrágio Camões contava com o reconhecimento dos portugueses – “capelas de louro” –, mas foi castigado
  • 9. Reflexão do Poeta do canto VII Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 259 ironia do Poeta  a tratarem assim os seus escritores, que os glorificam, não haverá quem no futuro queira escrever sobre os seus feitos (cf. reflexão do canto V) Camões redobra o seu pedido de inspiração e promete apenas aplicar o “favor” (inspiração) das ninfas em quem o mereça, negando-se a elogiar alguém de estatuto superior – “algum subido”, que provavelmente não agradecerá esse elogio
  • 10. Reflexão do Poeta do canto VII Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 260 Camões compromete-se a não louvar os inimigos da lei de Deus e dos seres humanos, antepondo o seu interesse pessoal ao do bem público, desprezando, também, os ambiciosos que querem usar os cargos de poder para praticar atos de corrupção O Poeta rejeita louvar os demagogos e populistas, que mudam de opinião conforme lhes convém, tal como Proteu mudava de forma. Não cantará os que roubam o povo, sob um ar honesto, para agradar ao jovem e inexperiente rei D. Sebastião começara o seu reinado em 1568, tendo 18 anos à data da publicação d’Os Lusíadas Simões de Almeida (tio), D. Sebastião lendo Os Lusíadas,1877
  • 11. Reflexão do Poeta do canto VII Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 260 Camões recusa-se a louvar os que aplicam a lei com severidade, mas não reconhecem o trabalho e o pagamento justo. Também não louvará os que aplicam impostos de forma exagerada invertendo a estratégia argumentativa, Camões enuncia quem louvará – aqueles que arriscam a vida em nome de Deus ou do seu rei, tornando-se famosos pelos seus atos. Enquanto Camões se tranquiliza para retomar a escrita da sua epopeia, Apolo e as musas redobrarão a sua inspiração entre as estrofes 84 a 86, Camões tece duras críticas aos seus contemporâneos, ambiciosos e interesseiros, exploradores do povo e usurpadores do poder, hipócritas e egoístas. Baldassare Peruzi, Apolo e as nove musas, c. 1523
  • 12. Reflexão do Poeta do canto VIII Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 285 Vasco da Gama é alvo de chantagem por parte do catual e Camões inicia a sua reflexão sobre o poder corruptor do dinheiro exemplos de situações da mitologia ou da história da Roma antiga em que as pessoas se deixam corromper, contra todas as expectativas denário romano de 89 a.C., representando a morte de Tarpeia Orazio Gentileschi, Dánae e a chuva de ouro, c. 1621 Bauer, Polimestor mata Polidoro, s/d contextos em que o dinheiro corrompe as pessoas anáfora
  • 13. Reflexão do Poeta do canto VIII Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 285 contextos em que o dinheiro corrompe as pessoas anáfora
  • 14. Reflexão do Poeta do canto IX Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 309 o Poeta antecipa a descodificação da simbologia do encontro dos marinheiros com as ninfas ninfas marinheiros valor causal (porque) as ninfas, Tétis e a Ilha dos Amores são uma representação alegórica da honra, distinção, triunfo, reconhecimento distinções valor causal (porque) a Antiguidade atribuía a condição de imortais e fazia subir ao Olimpo, nas asas ilustres da Fama, aqueles que haviam praticado atos de grande valor, com um sofrimento resultante de um percurso difícil e trabalhoso, mas recompensador, no final
  • 15. Reflexão do Poeta do canto IX Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 309-310 a imortalidade concedida pelo Olimpo é o prémio dado aos mortais que se tornaram divinos pelos seus feitos extraordinários a Fama divulga esses feitos metáfora Camões dirige-se aos que querem ser famosos como os imortais – “tamanhos” – e desafia-os a desprezar a preguiça Giulio Romano, A queda dos gigantes, c. 1532 forma verbal no imperativo
  • 16. Reflexão do Poeta do canto IX Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 310 o Poeta explicita a inutilidade de sentimentos como a cobiça, a ambição. O “verdadeiro valor” não reside neles travão forte formas verbais no imperativo – Camões exorta o rei Camões exorta os que procuram a verdadeira fama e expõe os resultados de um código de conduta baseado na honra, no esforço e na ética – farão ilustre o rei, não havendo lugar para desculpas, pois querer é poder. Assim, serão imortais – “nesta Ilha de Vénus recebidos” ilustres
  • 17. Reflexão do Poeta do canto X Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 347 Fernão Gomes, Luís de Camões, c.1577 Lira o Poeta interrompe a narrativa da chegada dos marinheiros a Lisboa (1499) para se lamentar pelo facto de dirigir o seu canto a quem não o quer escutar, admitindo o seu desalento Camões mostra-se perplexo perante a atitude dos portugueses seus contemporâneos forma verbal no imperativo
  • 18. Reflexão do Poeta do canto X Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 347-348 Camões exorta o jovem monarca a observar o comportamento dos portugueses seus contemporâneos, valorizando a sua coragem os portugueses estão sempre dispostos a servir o monarca comparação aliteração do fonema /f/ enumeração preparados ordens que implicam riscos metáfora forma verbal no imperativo
  • 19. Reflexão do Poeta do canto X Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, p. 348 o Poeta aconselha o rei a estar presente, junto dos seus súbditos. Sugere que as leis rigorosas não sejam aplicadas (cf. canto IX, est. 94, vv. 1-2), pois, assim, será venerado. Os mais experientes devem aconselhar o rei todos deverão ser estimulados, conforme as suas competências. O Poeta elogia os membros do clero que adotam uma conduta louvável portanto trabalhos formas verbais no imperativo
  • 20. Reflexão do Poeta do canto X Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 348-349 o rei deve prezar a nobreza, pois ao combater em seu nome aumenta a fé cristã e os territórios o Poeta exorta D. Sebastião a não se limitar a imaginar, sonhar ou a ler sobre a guerra, mas a ter um papel interventivo Territórios sob o domínio ou a influência de Portugal D. Sebastião deve governar de modo a que as nações europeias reconheçam a superioridade dos portugueses. Camões insiste no valor da experiência (cf. est. 149) formas verbais no imperativo D. Sebastião
  • 21. Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 349-350 Camões procura validar o seu génio e fazer-se reconhecido, ao dirigir-se a D. Sebastião D. Sebastião far-se-á temer de longe, no norte de África, de cuja vista Atlante – a cordilheira do Atlas (metonímia para designar os mouros) – sentirá mais medo do que a vista de Medusa. Camões cantará os feitos do monarca, em quem Alexandre Magno rever-se-á o Poeta vaticina grandes feitos por parte do rei, e predispõe-se a glorificá- -los perfeito só me falta como a mente que pressente prevê prometo Cordilheira do Atlas Foto: NASA Cordilheira do Atlas Foto: Tola Akindipe de modo que A cabeça de Medusa, decepada por Perseu Reflexão do Poeta do canto X