Este documento é uma monografia apresentada por Odimar Lima de Oliveira à Universidade do Estado da Bahia como pré-requisito para conclusão do curso de Licenciatura Plena em Ciências com Habilitação em Matemática. A monografia discute as dificuldades na aprendizagem de matemática e propõe uma nova abordagem, tendo como orientadora Tânia Maria Cardoso de Araújo.
Palestra ministrada por Nadia Sotero no I Simposio Alfabetização Transtornos de Aprendizagem e Deficiência Intelectual, organizado pela Cariocas Eventos em19 de maio 2012. www.simposioalfabetizacao.com
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...orientadoresdeestudopaic
O documento apresenta um caderno de produção textual de Língua Portuguesa para o 5o ano do ensino fundamental. Contém 20 produções de texto com diferentes temas e gêneros textuais para os alunos exercitarem a escrita ao longo do primeiro bimestre. Também apresenta informações sobre a equipe responsável pela elaboração do material didático.
Este é o 1º teste com exercícios por descritores que caem nas provas BRASIL, SAEB e PAEBES. Você pode baixar as respostas no site www.matematicarlos.com.br ou digitar o código de cada exercício no Youtube e assistir a resolução
O documento descreve um projeto educacional para alunos e professores de Três Marias utilizando tecnologia. Os objetivos principais são oferecer cursos de informática para professores, adaptar o projeto usando tecnologia moderna e motivar os alunos com tecnologia. Os objetivos específicos incluem pesquisar a história local e pontos turísticos de Três Marias.
O documento discute a educação brasileira, enfatizando a importância do ensino fundamental e da educação científica. Também descreve o estágio supervisionado realizado em uma escola, incluindo observações de aulas e atividades desenvolvidas.
O documento apresenta 10 questões sobre didática, abordando temas como definição de didática, didática especial, propostas de Candau e Libâneo para a didática, elementos do plano de aula, pedagogias histórico-crítica e progressista, teorias cognitivas e inteligências múltiplas. O documento também fornece um site com mais questões sobre diversos assuntos pedagógicos.
4 tutorial recursos humanos do programa ensino integralnigo1791
O documento descreve a estrutura de recursos humanos e as atribuições dos profissionais envolvidos no Programa Ensino Integral, incluindo a criação da nova função de Professor Coordenador por área de conhecimento. É detalhada a estrutura de cada quadro, com ênfase nas atribuições relacionadas ao modelo pedagógico de foco no protagonismo juvenil e projeto de vida dos alunos, e ao modelo de gestão baseado em planejamento sistemático e indicadores.
O documento é uma atividade de matemática para estudantes completarem uma sequência numérica e escreverem os nomes de vários numerais. A atividade pede aos estudantes para completar uma tabela com numerais faltantes e escrever os nomes de seis numerais diferentes.
Palestra ministrada por Nadia Sotero no I Simposio Alfabetização Transtornos de Aprendizagem e Deficiência Intelectual, organizado pela Cariocas Eventos em19 de maio 2012. www.simposioalfabetizacao.com
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...orientadoresdeestudopaic
O documento apresenta um caderno de produção textual de Língua Portuguesa para o 5o ano do ensino fundamental. Contém 20 produções de texto com diferentes temas e gêneros textuais para os alunos exercitarem a escrita ao longo do primeiro bimestre. Também apresenta informações sobre a equipe responsável pela elaboração do material didático.
Este é o 1º teste com exercícios por descritores que caem nas provas BRASIL, SAEB e PAEBES. Você pode baixar as respostas no site www.matematicarlos.com.br ou digitar o código de cada exercício no Youtube e assistir a resolução
O documento descreve um projeto educacional para alunos e professores de Três Marias utilizando tecnologia. Os objetivos principais são oferecer cursos de informática para professores, adaptar o projeto usando tecnologia moderna e motivar os alunos com tecnologia. Os objetivos específicos incluem pesquisar a história local e pontos turísticos de Três Marias.
O documento discute a educação brasileira, enfatizando a importância do ensino fundamental e da educação científica. Também descreve o estágio supervisionado realizado em uma escola, incluindo observações de aulas e atividades desenvolvidas.
O documento apresenta 10 questões sobre didática, abordando temas como definição de didática, didática especial, propostas de Candau e Libâneo para a didática, elementos do plano de aula, pedagogias histórico-crítica e progressista, teorias cognitivas e inteligências múltiplas. O documento também fornece um site com mais questões sobre diversos assuntos pedagógicos.
4 tutorial recursos humanos do programa ensino integralnigo1791
O documento descreve a estrutura de recursos humanos e as atribuições dos profissionais envolvidos no Programa Ensino Integral, incluindo a criação da nova função de Professor Coordenador por área de conhecimento. É detalhada a estrutura de cada quadro, com ênfase nas atribuições relacionadas ao modelo pedagógico de foco no protagonismo juvenil e projeto de vida dos alunos, e ao modelo de gestão baseado em planejamento sistemático e indicadores.
O documento é uma atividade de matemática para estudantes completarem uma sequência numérica e escreverem os nomes de vários numerais. A atividade pede aos estudantes para completar uma tabela com numerais faltantes e escrever os nomes de seis numerais diferentes.
Modulo 2 lingua portuguesa 5º ano projeto conseguirNTE
O texto apresenta uma "receita para espantar a tristeza" em forma de poema, sugerindo ações como fazer caretas, plantar bananeiras e pegar estrelas, sempre com o objetivo de mandar a tristeza "longe".
O documento contém atividades de matemática sobre frações para alunos do 5o ano. As atividades incluem representar frações com desenhos, resolver problemas envolvendo adições e subtrações de frações, e encontrar frações equivalentes.
O documento é uma história em quadrinhos da Mônica. Nele, Cebolinha pergunta se pode pintar um retrato da Mônica, mas ela fica aborrecida por ter interpretado errado. A história é dividida em quadrinhos e usa imagens e texto para contar a pequena história de forma lúdica.
1. O documento lista 10 competências gerais da BNCC que visam o desenvolvimento de estudantes para entenderem e explicarem a realidade, colaborarem com a sociedade e continuarem aprendendo.
2. São também listadas competências específicas de Matemática para o Ensino Médio que incluem interpretar situações em diversos contextos e tomar decisões éticas e socialmente responsáveis com base na análise de problemas.
3. O texto explica que as habilidades da BNCC desenvolvem as competências ao longo de cada etapa e são organizadas em áreas
Este relatório investiga o cotidiano escolar da Escola de Educação Básica Getúlio Vargas em Florianópolis através da análise de sua estrutura física, entorno escolar e alunos. A estrutura física e organização da escola são examinadas, assim como sua relação com a comunidade vizinha. Os alunos são caracterizados através de entrevistas que revelam suas percepções e expectativas.
O documento apresenta conceitos sobre ângulos, incluindo definição, elementos, notação e medição utilizando um transferidor. É explicado que um ângulo é a região entre duas semirretas de mesma origem, tendo como elementos vértice, lados e abertura. A medição de ângulos é feita em graus com auxílio do transferidor, colocando-o sobre o ângulo de modo a coincidir o centro com o vértice e a linha de fé com um dos lados. Exemplos demonstram como medir e construir âng
A aluna teve bom desempenho durante o bimestre, exceto em Matemática onde ficou de recuperação. Ela é introvertida e insegura, dependendo da mãe, mas vem se desenvolvendo bem em outros aspectos. No entanto, possui dificuldades significativas em Matemática que requerem avaliação por profissional.
Este documento fornece orientações sobre adaptações curriculares de pequeno porte que professores podem implementar em suas salas de aula para garantir a inclusão de todos os alunos, independentemente de necessidades especiais. Ele discute a importância de ajustes no espaço físico, nos métodos de ensino, nos materiais e na avaliação. Além disso, fornece exemplos de adaptações específicas para atender alunos com deficiência visual ou surdez.
O documento fornece orientações sobre a organização e funcionamento de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). Detalha o público-alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE), como alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Apresenta informações sobre a estrutura física da SRM, equipe de profissionais, carga horária, recursos didáticos e como deve ocorrer o atendimento aos estudantes.
1) O documento é uma apostila de matemática adaptada com exercícios de números naturais até 99, escrita por extenso e operações de adição.
2) Inclui tabelas para preenchimento com números cardinais e ordinais, além de resolução de problemas.
3) Fornece explicações sobre a contagem e a ordem das unidades, dezenas e centenas.
Lista (5) de exercícios adição e subtração 2 parte (gabaritada)Olicio Silva
Este documento contém um conjunto de exercícios de matemática sobre números inteiros. Inclui questões sobre adição, subtração, representação em uma reta numérica e preenchimento de tabelas. O último exercício pede para calcular o saldo final de uma conta bancária depois de um depósito e pagamentos de contas.
O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de biologia em uma escola secundária. Ela detalha sua preparação para as aulas, incluindo o desenvolvimento de atividades interativas com vídeos e experimentos. A estudante também apresenta os desafios de lecionar em uma sala com equipamentos defeituosos e a boa recepção de seus alunos, apesar das dificuldades iniciais.
Plano de Aula de Geografia para turma de 4º e 5º Ano - Ensino Fundamental | T...Alcicleide Alexandre
Este plano de aula tem como objetivo ensinar estudantes do 4o e 5o ano sobre coleta seletiva e reciclagem. A aula inclui atividades como observação do lixo na escola, criação de diários, confecção de latas de coleta seletiva coloridas, jogo online sobre reciclagem, e ensinar outras turmas. Os alunos serão avaliados em sua compreensão da coleta seletiva e participação.
7o ano lingua_portuguesa_gabarito_da_bateria_de_exerciciosPoliana Moura
1. O documento apresenta os conteúdos e orientações de estudo para a prova de recuperação de língua portuguesa do 7o ano.
2. Os conteúdos incluem tópicos gramaticais como frase, oração e período; sujeito e predicado; verbos; objetos; e interpretação de textos.
3. As orientações de estudo incluem fazer exercícios, revisar conteúdos teóricos e exercícios dos livros didáticos.
1) A professora ministrou uma aula interdisciplinar de Artes e História sobre artistas viajantes do período colonial brasileiro, como Debret e Rugendas, utilizando vídeos, obras de arte e pesquisas.
2) Os alunos participaram ativamente, comentando as obras e fazendo conexões com conteúdos de diferentes disciplinas.
3) Como atividade prática, os alunos irão fazer desenhos observacionais de espaços da escola, simulando uma expedição de artistas viajantes.
1) A música fala sobre o sentimento de saudade de alguém ausente. 2) A letra expressa como nada faz sentido sem a presença amada, comparando várias coisas que não existem separadas. 3) A solidão é descrita como o pior castigo quando longe da pessoa amada.
Apostila de atividades adaptadas para autistas Vol. 5Lucilene Rocha
O documento apresenta atividades pedagógicas adaptadas para autistas de aprendizagem, incluindo exercícios sobre identificação de classes gramaticais, sujeito e predicado, raiz quadrada, expressões algébricas, preposições e pontuação. As atividades usam figuras e recortes para explicar conceitos gramaticais de forma lúdica e acessível.
O documento lista atividades de aprendizagem adaptadas para autistas, incluindo trabalhar com regiões e estados brasileiros emparelhados com cores, locuções adjetivas, cartões para gênero masculino e feminino, sinônimos, conceitos matemáticos, antônimos, compreensão e produção de texto, leitura de números, verbos, substantivos, adjetivos, substantivos próprios e comuns, adjetivos pátrios, frações, números múltiplos e raiz quadrada.
1. O documento apresenta uma lista de homônimos e parônimos em português.
2. Os termos estão organizados em duas colunas horizontais e verticais com seus significados correspondentes.
3. A lista inclui palavras relacionadas a bancos, música, impostos, cortes de objetos e pessoas entre outros.
O documento descreve a vivência de um estágio de observação realizado em uma escola municipal. Durante o estágio, o autor observou aulas e ministrou aulas sobre a cultura islâmica e a febre do ouro no Brasil colonial. O estágio teve como objetivo familiarizar os acadêmicos com o ambiente e dinâmicas escolares.
Este documento apresenta um relato de experiência realizada durante o estágio supervisionado do autor. O trabalho teve como objetivo analisar as contribuições da Modelagem Matemática no ensino de geometria plana em escolas de ensino fundamental e médio. O autor descreve o papel da geometria na formação do indivíduo, a Modelagem Matemática como metodologia de ensino e sua experiência durante o estágio, onde aplicou atividades de modelagem matemática com conteúdos geométricos para os alunos.
Este estudo comparou o ensino tradicional com o uso do software Winplot no ensino de funções quadráticas. Foi realizado um mini-curso com alunos utilizando o Winplot em nove sessões para investigar seu potencial didático. Também foi observada uma aula tradicional. Questionários com alunos e professores investigaram percepções sobre cada método. Os resultados indicaram que o Winplot facilitou a aprendizagem ao permitir conjecturas e visualizações gráficas, porém aulas tradicionais ainda são necessárias para fundamentar conceitos.
Modulo 2 lingua portuguesa 5º ano projeto conseguirNTE
O texto apresenta uma "receita para espantar a tristeza" em forma de poema, sugerindo ações como fazer caretas, plantar bananeiras e pegar estrelas, sempre com o objetivo de mandar a tristeza "longe".
O documento contém atividades de matemática sobre frações para alunos do 5o ano. As atividades incluem representar frações com desenhos, resolver problemas envolvendo adições e subtrações de frações, e encontrar frações equivalentes.
O documento é uma história em quadrinhos da Mônica. Nele, Cebolinha pergunta se pode pintar um retrato da Mônica, mas ela fica aborrecida por ter interpretado errado. A história é dividida em quadrinhos e usa imagens e texto para contar a pequena história de forma lúdica.
1. O documento lista 10 competências gerais da BNCC que visam o desenvolvimento de estudantes para entenderem e explicarem a realidade, colaborarem com a sociedade e continuarem aprendendo.
2. São também listadas competências específicas de Matemática para o Ensino Médio que incluem interpretar situações em diversos contextos e tomar decisões éticas e socialmente responsáveis com base na análise de problemas.
3. O texto explica que as habilidades da BNCC desenvolvem as competências ao longo de cada etapa e são organizadas em áreas
Este relatório investiga o cotidiano escolar da Escola de Educação Básica Getúlio Vargas em Florianópolis através da análise de sua estrutura física, entorno escolar e alunos. A estrutura física e organização da escola são examinadas, assim como sua relação com a comunidade vizinha. Os alunos são caracterizados através de entrevistas que revelam suas percepções e expectativas.
O documento apresenta conceitos sobre ângulos, incluindo definição, elementos, notação e medição utilizando um transferidor. É explicado que um ângulo é a região entre duas semirretas de mesma origem, tendo como elementos vértice, lados e abertura. A medição de ângulos é feita em graus com auxílio do transferidor, colocando-o sobre o ângulo de modo a coincidir o centro com o vértice e a linha de fé com um dos lados. Exemplos demonstram como medir e construir âng
A aluna teve bom desempenho durante o bimestre, exceto em Matemática onde ficou de recuperação. Ela é introvertida e insegura, dependendo da mãe, mas vem se desenvolvendo bem em outros aspectos. No entanto, possui dificuldades significativas em Matemática que requerem avaliação por profissional.
Este documento fornece orientações sobre adaptações curriculares de pequeno porte que professores podem implementar em suas salas de aula para garantir a inclusão de todos os alunos, independentemente de necessidades especiais. Ele discute a importância de ajustes no espaço físico, nos métodos de ensino, nos materiais e na avaliação. Além disso, fornece exemplos de adaptações específicas para atender alunos com deficiência visual ou surdez.
O documento fornece orientações sobre a organização e funcionamento de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). Detalha o público-alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE), como alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Apresenta informações sobre a estrutura física da SRM, equipe de profissionais, carga horária, recursos didáticos e como deve ocorrer o atendimento aos estudantes.
1) O documento é uma apostila de matemática adaptada com exercícios de números naturais até 99, escrita por extenso e operações de adição.
2) Inclui tabelas para preenchimento com números cardinais e ordinais, além de resolução de problemas.
3) Fornece explicações sobre a contagem e a ordem das unidades, dezenas e centenas.
Lista (5) de exercícios adição e subtração 2 parte (gabaritada)Olicio Silva
Este documento contém um conjunto de exercícios de matemática sobre números inteiros. Inclui questões sobre adição, subtração, representação em uma reta numérica e preenchimento de tabelas. O último exercício pede para calcular o saldo final de uma conta bancária depois de um depósito e pagamentos de contas.
O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de biologia em uma escola secundária. Ela detalha sua preparação para as aulas, incluindo o desenvolvimento de atividades interativas com vídeos e experimentos. A estudante também apresenta os desafios de lecionar em uma sala com equipamentos defeituosos e a boa recepção de seus alunos, apesar das dificuldades iniciais.
Plano de Aula de Geografia para turma de 4º e 5º Ano - Ensino Fundamental | T...Alcicleide Alexandre
Este plano de aula tem como objetivo ensinar estudantes do 4o e 5o ano sobre coleta seletiva e reciclagem. A aula inclui atividades como observação do lixo na escola, criação de diários, confecção de latas de coleta seletiva coloridas, jogo online sobre reciclagem, e ensinar outras turmas. Os alunos serão avaliados em sua compreensão da coleta seletiva e participação.
7o ano lingua_portuguesa_gabarito_da_bateria_de_exerciciosPoliana Moura
1. O documento apresenta os conteúdos e orientações de estudo para a prova de recuperação de língua portuguesa do 7o ano.
2. Os conteúdos incluem tópicos gramaticais como frase, oração e período; sujeito e predicado; verbos; objetos; e interpretação de textos.
3. As orientações de estudo incluem fazer exercícios, revisar conteúdos teóricos e exercícios dos livros didáticos.
1) A professora ministrou uma aula interdisciplinar de Artes e História sobre artistas viajantes do período colonial brasileiro, como Debret e Rugendas, utilizando vídeos, obras de arte e pesquisas.
2) Os alunos participaram ativamente, comentando as obras e fazendo conexões com conteúdos de diferentes disciplinas.
3) Como atividade prática, os alunos irão fazer desenhos observacionais de espaços da escola, simulando uma expedição de artistas viajantes.
1) A música fala sobre o sentimento de saudade de alguém ausente. 2) A letra expressa como nada faz sentido sem a presença amada, comparando várias coisas que não existem separadas. 3) A solidão é descrita como o pior castigo quando longe da pessoa amada.
Apostila de atividades adaptadas para autistas Vol. 5Lucilene Rocha
O documento apresenta atividades pedagógicas adaptadas para autistas de aprendizagem, incluindo exercícios sobre identificação de classes gramaticais, sujeito e predicado, raiz quadrada, expressões algébricas, preposições e pontuação. As atividades usam figuras e recortes para explicar conceitos gramaticais de forma lúdica e acessível.
O documento lista atividades de aprendizagem adaptadas para autistas, incluindo trabalhar com regiões e estados brasileiros emparelhados com cores, locuções adjetivas, cartões para gênero masculino e feminino, sinônimos, conceitos matemáticos, antônimos, compreensão e produção de texto, leitura de números, verbos, substantivos, adjetivos, substantivos próprios e comuns, adjetivos pátrios, frações, números múltiplos e raiz quadrada.
1. O documento apresenta uma lista de homônimos e parônimos em português.
2. Os termos estão organizados em duas colunas horizontais e verticais com seus significados correspondentes.
3. A lista inclui palavras relacionadas a bancos, música, impostos, cortes de objetos e pessoas entre outros.
O documento descreve a vivência de um estágio de observação realizado em uma escola municipal. Durante o estágio, o autor observou aulas e ministrou aulas sobre a cultura islâmica e a febre do ouro no Brasil colonial. O estágio teve como objetivo familiarizar os acadêmicos com o ambiente e dinâmicas escolares.
Este documento apresenta um relato de experiência realizada durante o estágio supervisionado do autor. O trabalho teve como objetivo analisar as contribuições da Modelagem Matemática no ensino de geometria plana em escolas de ensino fundamental e médio. O autor descreve o papel da geometria na formação do indivíduo, a Modelagem Matemática como metodologia de ensino e sua experiência durante o estágio, onde aplicou atividades de modelagem matemática com conteúdos geométricos para os alunos.
Este estudo comparou o ensino tradicional com o uso do software Winplot no ensino de funções quadráticas. Foi realizado um mini-curso com alunos utilizando o Winplot em nove sessões para investigar seu potencial didático. Também foi observada uma aula tradicional. Questionários com alunos e professores investigaram percepções sobre cada método. Os resultados indicaram que o Winplot facilitou a aprendizagem ao permitir conjecturas e visualizações gráficas, porém aulas tradicionais ainda são necessárias para fundamentar conceitos.
Temas de monografia para matemática na área de ensinoIgor Macedo
Este documento lista vários temas possíveis para monografias sobre matemática, incluindo a história da matemática, o ensino da matemática na pré-escola e no ensino médio, o uso de jogos e atividades lúdicas no aprendizado, a aplicação da matemática no cotidiano e nas empresas, entre outros.
A geometria teve origem no Egito antigo a partir da necessidade de medir terras após enchentes. Os gregos deram um caráter científico e dedutivo à geometria, com Euclides escrevendo "Os Elementos", onde os conhecimentos geométricos foram organizados logicamente. Apesar de sua importância histórica, a geometria foi quase excluída das escolas na década de 1950, mas tem ganhado ênfase novamente desde o final do século XX.
Este documento é uma monografia apresentada por Luciara Silva Gonçalves à Universidade do Estado da Bahia como requisito parcial para conclusão do curso de Licenciatura Plena em Matemática. A monografia investiga a influência exercida por professores não licenciados em matemática na aprendizagem de alunos do Ensino Fundamental II na cidade de Senhor do Bonfim, Bahia. O trabalho está dividido em quatro capítulos que abordam a problematização do tema, a fundamentação teórica sobre formação docente, ensino de
Este trabalho analisa o uso das novas tecnologias no ensino de matemática no Colégio Estadual Senhor do Bonfim. O autor busca entender como professores e alunos utilizam recursos tecnológicos para apoiar o aprendizado matemático e se isso motiva os estudantes. Questionários e entrevistas são aplicados para avaliar os efeitos das tecnologias na educação segundo os alunos. Os resultados indicam a necessidade de usar mais ferramentas digitais para tornar o ensino mais prazeroso e efetivo.
O documento discute a importância do lúdico no ensino da matemática. Apresenta uma pesquisa qualitativa realizada com professores e alunos de uma escola pública sobre o tema. Argumenta que as atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento integral dos estudantes e podem despertar maior interesse e participação nas aulas de matemática, apesar de ainda ser pouco utilizadas nos métodos de ensino tradicionais.
Este documento discute a avaliação escolar no ensino da matemática em uma escola estadual em Ponto Novo, Bahia. A pesquisa foi realizada com professores e alunos da escola e buscou coletar dados sobre os instrumentos de avaliação utilizados, prioridades adotadas no processo avaliativo e como a avaliação influencia no processo de ensino-aprendizagem. A conclusão é que os professores precisam ter uma nova visão sobre educação, avaliando o aluno de forma integral e não apenas os aspectos escolares, uma vez que a vida human
1) O documento descreve o quarto encontro do programa de formação continuada de professores PRÓ-LETRAMENTO em matemática da prefeitura de Vinhedo.
2) No encontro, as professoras discutiram os assuntos do fascículo 1 sobre números naturais e do fascículo 2 sobre operações com números naturais do material didático do programa.
3) A reunião contou com dinâmicas variadas como leituras compartilhadas, atividades individuais e em grupo, além de registros e trocas de experiências entre as participantes
Algoritmo da divisão - uma abordagem conceitual nos anos iniciais do EFDenise Gomes
Aqui estão os principais pontos levantados no texto:
- O objetivo é mostrar as dificuldades dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental na realização do algoritmo da divisão e explicar as possíveis causas.
- A autora observou como estagiária que os alunos apresentavam dificuldades com algoritmos e operações matemáticas.
- É importante entender as dificuldades dos alunos com o algoritmo da divisão, pois isso pode afetar outros aprendizados matemáticos.
- A pesquisa busca identificar o
Este documento é uma monografia apresentada por Juciane de Jesus Aleixo como parte dos requisitos para conclusão do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade do Estado da Bahia. A monografia analisa o nível de aprendizagem de conteúdos geométricos de alunos do quinto ano da Escola Municipal Doutor José Gonçalves no município de Senhor do Bonfim, Bahia. Para isso, a autora aplicou uma atividade avaliativa com questões sobre geometria plana e espacial, baseada nas teorias de
Este trabalho aborda a Resolução de Problemas como uma alternativa metodológica para o ensino da Matemática no Colégio Estadual Ary Silva em Itiúba-Ba. O trabalho apresenta o contexto histórico do ensino da Matemática e concepções sobre Resolução de Problemas, descreve os procedimentos metodológicos utilizados e analisa os dados coletados através de um instrumento aplicado a alunos. Os resultados indicam que a Resolução de Problemas pode ser uma estratégia efetiva para desen
Este capítulo apresenta a problemática que motivou esta pesquisa, que é identificar e analisar as possíveis causas das dificuldades de aprendizagem em álgebra experienciadas por alunos do 8o ano. O objetivo é compreender quais são essas dificuldades e como podem ser superadas, de modo a melhorar o ensino e aprendizagem da álgebra.
Este documento discute as etapas de construção de um projeto de pesquisa e monografia, incluindo: 1) definir o problema de pesquisa e objetivo; 2) formular uma hipótese; 3) descrever a metodologia. Também fornece exemplos de problemas de pesquisa em estratégias de marketing digital e interatividade em empresas.
O documento discute os conceitos de andragogia e heutagogia, que se referem à educação de adultos. A andragogia enfatiza que os adultos aprendem de forma diferente das crianças, se baseando em sua experiência e autonomia. A heutagogia representa um passo além, colocando o aprendiz no controle do que e como aprender. O documento também reflete sobre como esses métodos podem ser aplicados no contexto corporativo e de educação a distância.
O documento discute a dificuldade de ensinar matemática de forma contextualizada e apresenta os resultados de questionários aplicados a alunos e professores sobre o tema. Ele também apresenta estratégias para resolução de problemas matemáticos e define obesidade e seu índice de massa corporal. Por fim, propõe trabalhar o tema obesidade de forma interdisciplinar entre matemática e saúde.
Dificuldades de aprendizagem_em_matemáticaArianeBL
O documento discute as dificuldades de aprendizagem em matemática, incluindo a discalculia. A discalculia é um distúrbio neurológico que causa confusão com símbolos matemáticos e dificuldade com cálculos simples. Ela é semelhante à dislexia e ocorre devido a falhas na conexão dos neurônios responsáveis pelo reconhecimento de símbolos. O documento também fornece estratégias para minimizar as dificuldades de aprendizagem em matemática, como contextual
Este trabalho investiga a importância do vínculo afetivo entre professor e aluno no ensino da matemática. Analisa como a rotatividade de professores pode afetar os resultados de aprendizagem e defende que manter o mesmo professor com uma turma durante todo o ano letivo pode contribuir positivamente. O estudo foi realizado com alunos do 6o ano do ensino fundamental e utilizou observação, questionários e entrevistas para coletar dados.
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaianaguest913e1d6
A 1ª olimpíada de Matemática direciona-se em mobilizar alunos e professores para um processo de ensino aprendizagem significativa na disciplina de matemática.
1. O documento descreve a 1a Olimpíada de Matemática das Escolas Municipais de Itabaiana, Sergipe.
2. A olimpíada visa mobilizar professores e alunos para um processo de ensino-aprendizagem significativo em matemática por meio da resolução de problemas.
3. A competição será realizada em quatro níveis de acordo com a série dos alunos do ensino fundamental e contará com duas fases de provas.
1. O documento descreve a 1a Olimpíada de Matemática das Escolas Municipais de Itabaiana, Sergipe, Brasil.
2. A olimpíada visa mobilizar professores e alunos para um processo de ensino-aprendizagem significativo em matemática e melhorar o desempenho nesta disciplina.
3. Ela será realizada em duas fases e direcionada a alunos do 1o ao 9o ano do ensino fundamental, utilizando situações-problema para desenvolver raciocínio lógico.
Este documento é uma monografia apresentada por Huberlândio Silva Santos à Universidade Estadual da Bahia (UNEB) como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciatura em matemática. A monografia analisa a importância da utilização da história da matemática na metodologia de ensino em uma escola municipal da Bahia, tendo sido desenvolvida a partir de uma pesquisa bibliográfica e um estudo de campo.
Este documento discute a importância da linguagem matemática no ensino e aprendizagem da matemática. O texto apresenta uma pesquisa sobre como professores de matemática da 6a e 7a série desenvolvem a linguagem matemática em sala de aula. A pesquisa utilizou questionários aplicados a cinco professores e concluiu que estes apontam que o uso da linguagem é fundamental para a compreensão dos conteúdos matemáticos e para relacioná-los à realidade social dos alunos.
O documento discute a importância da ludicidade no ensino da matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. Apresenta a problemática de que a matemática é vista como disciplina difícil pelos alunos e com altos índices de reprovação. Defende que o uso de elementos lúdicos pode ajudar a tornar o ensino mais prazeroso e significativo, motivando os alunos. O trabalho estrutura-se em quatro capítulos abordando os aspectos teóricos e práticos do tema.
Este capítulo discute a importância da matemática ao longo da história da humanidade, desde os primórdios até a era moderna. A matemática sempre esteve presente de forma rudimentar e utilitária para atender às necessidades básicas das sociedades. Na Grécia antiga, a matemática e a filosofia eram vistas como uma única linha de pensamento. Durante a Idade Média, a matemática utilitária progrediu fora dos mosteiros. A partir do Renascimento, com autores como Pedro Nunes e Newton,
Este trabalho analisa as dificuldades de aprendizagem em matemática na 9a série da Escola Municipal Antônio Pereira Lopes. Ele discute como o ensino formal e abstrato da matemática leva muitos alunos a sentirem dificuldades, e a importância de refletir sobre metodologias de ensino para promover aprendizagem significativa. O trabalho caracteriza as dificuldades encontradas pelos alunos por meio de entrevistas e questionários, com o objetivo de melhorar o ensino da matemática.
Este documento é uma monografia apresentada para conclusão do curso de Pedagogia sobre o tema da ludicidade nas séries iniciais do Ensino Fundamental. O trabalho analisa a importância do uso de atividades lúdicas no processo de ensino-aprendizagem e apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com professoras sobre suas concepções e práticas em relação à ludicidade. O documento contém revisão teórica, metodologia, análise dos dados coletados e considerações finais sobre o assunto.
Este documento é uma monografia apresentada por Lucicleide Macêdo da Silva ao curso de graduação em Matemática da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). A monografia analisa a linguagem e simbolização na aprendizagem da matemática abstrata. A pesquisa envolveu entrevistas com professores e alunos, observação em sala de aula, revisão bibliográfica e análise documental. O objetivo foi refletir sobre como a linguagem e simbolização influenciam o processo de ensino-aprendizagem da matemática.
Existe um problema significativo com o ensino e aprendizagem de matemática, especialmente números racionais, no ensino fundamental brasileiro. As pesquisas mostram que os alunos têm dificuldades com este tópico e não atingem os níveis de desempenho esperados. Os métodos de ensino tradicionais e a falta de conexão com a vida real parecem contribuir para este problema. A análise de erros dos alunos pode ser uma estratégia promissora para melhorar o ensino de números racionais, já que permite entender as dificuldades dos
Este documento é uma monografia apresentada como requisito parcial para conclusão do curso de licenciatura em Matemática na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). A monografia compara as concepções sobre matemática e seu ensino dos professores das séries iniciais do ensino fundamental do município de Ponto Novo com o que dizem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) de matemática. O trabalho é orientado pelo professor Helder Luiz Amorim Barbosa e apresenta introdução, revisão bibliográfica, met
História da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátiawilkerfilipel
Este documento discute o uso da história da matemática como recurso didático no ensino de matemática. O objetivo é incentivar os professores a usarem a história da matemática como uma estratégia metodológica para tornar o ensino de matemática mais significativo e contextualizado. O estudo foi realizado em uma escola secundária em Moçambique e analisou as percepções de alunos, professores e administradores sobre o ensino atual de matemática e o potencial da história da matemática como recurso didático.
1. O documento apresenta o relatório de estágio de uma estagiária em licenciatura em matemática realizado em uma escola.
2. O relatório descreve as três fases do estágio: observação, co-participação e regência, incluindo planos de aula e questionários aplicados.
3. A estagiária analisa o rendimento dos alunos e conclui a experiência, destacando a importância do estágio para sua formação docente.
Este trabalho discute o uso da calculadora no ensino de problemas matemáticos. Foi realizado com alunos da 5a série do Colégio Municipal Dr. Rômulo Galvão no povoado de Poços, Bahia, utilizando observação, problemas propostos e questionários para analisar as dificuldades dos alunos na resolução de problemas com ou sem calculadora. Os resultados demonstraram que a calculadora auxilia os alunos na resolução rápida de cálculos.
O documento apresenta uma monografia sobre seqüências geométricas através de funções exponenciais. A introdução descreve problemas no ensino de seqüências geométricas e objetivos de compreender o tema a partir do conceito de função. O capítulo 2 apresenta a história das seqüências geométricas no Egito Antigo e seu desenvolvimento na Grécia com Zenão de Eléia. O capítulo também discute problemas no ensino das seqüências geométricas em sala de aula de forma isolada. O capítulo 3 propõe
A formação e qualificação do professor é um aspecto fundamental para a aprendizagem dos alunos. No entanto, atualmente existe uma carência na formação inicial e continuada dos professores, principalmente de matemática. Isso acaba prejudicando o ensino-aprendizagem, já que os professores não estão adequadamente preparados para ensinar. É necessária uma mudança na formação docente, que os prepare para acompanhar as transformações sociais e que os torne capazes de refletir criticamente sobre seu papel, buscando sempre o aprimoramento profissional.
Este documento apresenta uma monografia sobre a geometria no ensino fundamental na Escola Educandário Senhora Santana em Cansanção, Bahia. A monografia analisa a importância atribuída aos conteúdos geométricos no ensino de matemática nas séries finais do ensino fundamental nesta escola. O trabalho é dividido em capítulos que abordam a história da geometria, o ensino de matemática, a psicologia educacional e os conteúdos matemáticos propostos pelo MEC. A pesquisa aplicou
Semelhante a Monografia Odimar Matemática 2010 (20)
Este documento apresenta uma monografia produzida por quatro estudantes do curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia sobre bullying no Ginásio Municipal Antonio Simões Valadares em Itiúba, Bahia, em 2012. A monografia analisa a ocorrência de bullying nesta escola e as ações dos professores para preveni-lo e combatê-lo. Ela inclui revisão bibliográfica sobre bullying, metodologia de pesquisa com questionários aplicados a professores e alunos, e resultados demonstrando a existência de bullying na unidade de ensino
Este documento apresenta uma monografia sobre a importância da integração entre família e escola no desempenho dos alunos. A monografia foi apresentada por quatro alunos do curso de licenciatura em pedagogia da Universidade do Estado da Bahia e analisa a participação dos pais na vida escolar dos filhos e seu impacto no aprendizado.
Este capítulo apresenta:
1) Uma breve história da ludicidade e da importância do brincar na educação infantil desde a Grécia Antiga;
2) Conceitos de ludicidade e seus efeitos no desenvolvimento infantil de acordo com autores como Vygotsky e Piaget;
3) O papel do professor na educação infantil e como ele deve valorizar o brincar.
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a poluição do Açude Jacuricí em Itiúba, Bahia. O objetivo foi sensibilizar alunos da Escola Centro Educacional Pedrina Silveira sobre os problemas ambientais relacionados ao açude, desenvolvendo um projeto de educação ambiental. A metodologia incluiu visitas ao local para identificar pontos críticos de poluição e atividades com os alunos sobre preservação da qualidade da água. Os resultados demonstraram que a educação ambiental contribuiu para uma aprendizagem signific
1) O documento discute a importância da participação da família no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do 1o ano do ensino fundamental.
2) Ele analisa a relação entre família e escola na sociedade brasileira e como a escola assumiu papéis originais da família.
3) O documento também aborda a alfabetização e o processo de ensino-aprendizagem e como políticas públicas podem melhorar a participação familiar.
O documento apresenta um levantamento das condições ambientais dos riachos e açudes relacionados à sede do município de Itiúba, Bahia. Foi realizada uma pesquisa para diagnosticar a poluição e contaminação destes corpos d'água, que sofrem influência da população local. A pesquisa concluiu que as águas estão totalmente poluídas por serem usadas como esgotos, já que o município não possui tratamento de esgoto. Pretende-se sensibilizar a população e autor
Este documento discute a história cultural como um campo de estudos das atividades humanas, manifestações e tradições de uma sociedade. Apresenta como a história cultural vem sendo estudada há mais de 200 anos na Europa e como ganhou destaque a partir da década de 1960, abordando tanto a cultura erudita quanto a popular. Também reflete sobre como a cultura não faz distinção de classe e inclui a população como um todo.
Este documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre a relação entre escola e família. Ele discute a necessidade de aproximação entre escola e família, define os conceitos de família e escola, e analisa a interação entre esses dois sistemas. A pesquisa qualitativa foi realizada em uma escola e entrevistou pais, professores e a diretora para investigar como a participação dos pais afeta o desempenho escolar dos filhos. Os resultados mostraram que os pais reconhecem a importância de acompanhar
O documento apresenta uma monografia sobre as propostas educacionais do IRPAA e do MOC para a promoção do desenvolvimento rural sustentável no Semiárido brasileiro. A monografia analisa como esses projetos contribuem para a permanência dos estudantes em suas comunidades através de uma educação contextualizada e sensível à cultura local. O trabalho utiliza métodos qualitativos como entrevistas e questionários para investigar como as metodologias PROCUC e CAT implementadas pelas ONGs valorizam a identidade socioterritorial dos povos do campo.
Este capítulo discute como a cultura popular está contemplada no currículo da Escola Municipal Almiro José da Silva em Itiúba, Bahia. Apresenta que:
1) O currículo historicamente privilegiou a cultura européia marginalizando outras culturas. Isso porque era movido por intenções de transmissão da cultura dominante.
2) É necessário trabalhar a cultura popular em sala de aula levando em conta sua miscigenação, mas os materiais didáticos ainda não abordam adequadamente esta cultura.
3) A cultura popular
Este documento descreve uma pesquisa sobre o impacto social e ambiental do lixo descartado no povoado de Rômulo Campos, Itiúba, Bahia. O estudo investiga as percepções da comunidade local sobre o lixo, buscando sensibilizá-los sobre a importância da coleta, tratamento e descarte adequado do lixo. A pesquisa utilizou entrevistas com moradores e autoridades para analisar os resultados do descaso com o lixo na região. Constatou-se a falta de educação ambiental e a necessidade de projet
(1) O documento discute a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos no Brasil, especificamente no Ginásio Municipal Antônio Simões Valadares em Itiúba, Bahia. (2) Muitos jovens e adultos precisam trabalhar e não podem concluir seus estudos, enquanto outros se sentem desestimulados na escola. (3) As causas da evasão são complexas e incluem fatores socioeconômicos, a falta de preparo dos professores e a desconexão entre a escola e
Este trabalho monográfico analisa o processo de leitura e escrita nas séries iniciais sob a perspectiva de professores da Escola Luciano José dos Santos no município de Itiúba, Bahia. O objetivo é diagnosticar como os professores enxergam a leitura e escrita com base em suas experiências profissionais e práticas em sala de aula. A pesquisa é dividida em seções sobre escrita, leitura e formação docente e apresenta dados coletados por meio de questionários e gráficos. Os resultados forne
Este documento apresenta uma reflexão sobre a Educação Ambiental nas escolas rurais de Itiúba, Bahia. A pesquisa analisou o Ginásio Municipal de Piaus e a Escola Maria Clara de Carvalhal para identificar as dificuldades na implementação da Educação Ambiental. A monografia aborda conceitos, histórico e princípios da Educação Ambiental, bem como sua importância para a sustentabilidade do semiárido. A pesquisa de campo incluiu questionários, dramatizações e depoimentos para aval
1) O documento discute a importância da inserção da História do município de Itiúba no currículo da Escola Municipal Getúlio Vargas.
2) Acredita-se que conhecer a história local ajuda os alunos a entenderem sua própria história e a preservarem o patrimônio cultural.
3) O objetivo é refletir sobre como os alunos trabalham a história de Itiúba em sala de aula e sugerir intervenções nos conteúdos e práticas relacionados à história local.
Este documento apresenta uma revisão de literatura sobre estudos realizados entre 2008 e 2011 sobre o uso da papaína no tratamento de feridas. Foram analisados cinco artigos que avaliaram a atividade antibacteriana, ação bactericida e bacteriostática da papaína, além de estudos sobre a cicatrização de úlceras teciduais e o uso da papaína no tratamento de lesões ulcerativas em pacientes diabéticos. Os estudos demonstraram efeitos benéficos da papaína como agent
Este documento apresenta um estudo sobre a avaliação do consumo de medicamentos entre idosos atendidos no Hospital Dom Antonio Monteiro em Senhor do Bonfim, Bahia. O estudo verificou que 73,3% dos idosos entrevistados praticam automedicação, sendo que 90,9% têm renda familiar de até três salários mínimos. Os analgésicos foram os medicamentos mais consumidos sem receita médica, citados por 60% dos entrevistados.
1. O documento é uma monografia sobre fatores de risco, detecção precoce e atuação de enfermagem no câncer de mama.
2. A monografia foi apresentada por Rizia Naiara Araujo dos Santos para conclusão de curso de bacharelado em enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia, sob orientação da professora Agnete Troelsen Pereira.
3. O trabalho analisa os fatores de risco e a detecção precoce do câncer de mama na literatura e a atuação dos
Este documento discute os benefícios do aleitamento materno para a criança e a mãe e como a percepção das puérperas sobre o aleitamento pode influenciar a adesão e duração da amamentação. O estudo avalia o nível de conhecimento de puérperas sobre aleitamento materno, como foi recebido durante o pré-natal e como isso afeta a decisão e duração da amamentação.
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS VII
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
ODIMAR LIMA DE OLIVEIRA
DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA:
uma nova abordagem
Senhor do Bonfim-Ba
2010
2. ODIMAR LIMA DE OLIVEIRA
DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA:
uma nova abordagem
Monografia apresentada à Universidade do Estado da Bahia –
UNEB, Departamento de Educação Campus VII, como pré-
requisito para conclusão do curso de Licenciatura Plena em
Ciências com Habilitação em Matemática.
Orientadora: Tânia Maria Cardoso de Araújo
Senhor do Bonfim-BA
2010
3. ODIMAR LIMA DE OLIVEIRA
DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA:
uma nova abordagem
Monografia apresentada à Universidade do Estado
da Bahia – UNEB, Departamento de Educação
Campus VII, como pré-requisito para conclusão do
curso de Licenciatura Plena em Ciências com
Habilitação em Matemática.
Aprovada_______de_______________de 2010
ELIZETE BARBOSA DE BRITO MARIA CELESTE SOUZA CASTRO
Prof. Examinador Prof. Examinador
TÂNIA MARIA CARSOSO DE ARAÚJO
Prof. Examinador e Orientador
Senhor do Bonfim-Ba
2010
4. "O que devemos pensar dessa educação bárbara que
sacrifica o presente a um futuro incerto, que sobrecarrega
a criação com cadeias de todas as espécies, e começa a
fazê-la infeliz, visando prepará-la muito tempo antes para
uma pretensa felicidade que provavelmente nunca
chegará a gozar."
Jan Jackes Rosseau
5. LISTA DE SIGLAS
MEC – Ministério da Educação;
SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica;
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio;
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira;
ENC – Exame Nacional de4 Cursos;
RPM – Revista do Professor de Matemática;
CIPA – Comissão Interne de preservação de Acidentes.
6. RESUMO
O objetivo deste trabalho é descrever como o ensino da Matemática evoluiu no
passar do tempo e foi se tornando cada vez mais necessário para melhorar a
compreensão das causas e dificuldades na aprendizagem desta disciplina. A
história da Matemática nos mostra que aquilo que nos parecia pura abstração,
pura fantasia matemática, agora nos revela como um verdadeiro conjunto de
aplicações práticas. Na verdade aprender e gostar de matemática não é tarefa
fácil, mas é necessário criar formas de inovar o ensino indigitando a real
importância dessa área do conhecimento no dia-a-dia. Assim colocado, a
mediação do professor é de importância fundamental para que não ocorra
apenas uma aprendizagem mecânica e sim uma reflexão em relação ao que se
está aprendendo. Ser mediador não é dar a resposta, é levar ao raciocínio de
forma segura e dinâmica, motivando o aluno, construindo com ele a evolução
de seu conhecimento aprendido em todos os âmbitos das dificuldades. Em
relação ao que foi visto, chega-se a conclusão que a Matemática necessita ser
ensinada tendo como estímulo a capacidade de investigação lógica do aluno,
fazendo-o raciocinar. Em consequência a tarefa intrínseca do professor é o
desenvolvimento do raciocínio lógico, do pensamento crítico e da criatividade
sustentado não só na reflexão em relação a conhecimentos adquiridos pela
Ciência em questão, mas também sobre suas aplicações à tecnologia e ao
progresso sócio educacional.
Palavras-chaves: Dificuldades; Mediação; Aprendizagem Matemática.
7. ABSTRACT
The aim of this paper is to describe how the teaching of mathematics has
evolved over time and was becoming increasingly necessary for a better
understanding of the causes and difficulties in learning this discipline. The
history of mathematics shows us that what we felt was pure abstraction, pure
fantasy math, now shows us how a real set of practical applications. Actually
learn and enjoy mathematics is not easy, but you must create ways to innovate
the teaching designate the real importance of this area of knowledge in day-to-
day. Thus placed, the mediation of the teacher is of paramount importance so
that does not just rote learning, but a reflection about what we're learning. Being
a mediator is not to give the answer, is to lead to reasoning in a secure and
dynamic, motivating students, building it with the evolution of their learned
knowledge in all areas of difficulties. In relation to what was seen, one reaches
the conclusion that mathematics needs to be taught as stimuli and the ability of
logical investigation of the student, making him think. As a result the teacher's
intrinsic task is the development of logical reasoning, critical thinking and
creativity not only in sustained reflection about the knowledge acquired by
science in question but also on its applications to technology and social
progress in education.
Keywords: Problems; Mediation; Learning Mathematics.
8. Dedico este trabalho à minha mãe Clara, fonte
inesgotável de força, estímulo e orientação, e
ao meu filho Thiago, razão maior do meu viver.
9. AGRADECIMENTOS
A Deus
“Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; na presença dos deuses a ti
cantarei louvores.”
Salmo: 138
À Minha Família
Dádiva que recebi do Criador e tive a honra de ser membro, obrigado pela
paciência, compreensão nas horas ausentes;
À Minha Colega Ednelma
Pelos conhecimentos partilhados, pelas alegrias comemoradas, pelas tristezas
divididas, você foi como abrigo contra o vento, esconderijo contra o temporal,
correntes de água numa terra árida;
À Minha Orientadora Tânia
Pela paciência, parceria e dedicação contínuas na realização dessa pesquisa;
Aos Professores
Ensinaram-me a mergulhar no mundo desconhecido do saber, desvendar
segredos, possuí-los e tirar proveito para uma vida satisfatória, obrigado.
A todos
Que direta ou indiretamente me apoiaram nessa jornada.
10. SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................10
2. OBJETIVO GERAL........................................................................................13
2.1 Objetivo Específico............................................................................13
3 METODOLOGIA.............................................................................................13
4. JUSTIFICATIVA.............................................................................................13
5. PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO.................................................................14
6. CAPÍTULO I...................................................................................................15
6.1 História dos Tempos Primitivos à Modernidade................................15
6.2 Matemática para quem não gosta de Matemática............................19
7. CAPÍTULO II..................................................................................................21
7.1 Nas Avaliações de Matemática Baixo Desempenho.........................21
7.1.1 Amostra do ENEM 2005......................................................22
7.1.2 ENEM: As melhores notas nas particulares........................23
7.1.3 Exame Nacional de Cursos – ENC......................................23
7.1.4 O Analfabetismo no Brasil...................................................24
7.2 Um Grande Erro Cometido em Nome da Matemática. ................... 26
8. CAPÍTULO III........................................................... .....................................28
8.1 Os Porquês das Dificuldades............................................................28
8.1.1 O Algebrismo.......................................................................30
8.1.2 Professores sem Motivação................................................32
8.1.3 Alunos sem Interesse..........................................................33
8.1.4 Pais que não Motivam os Filhos .........................................33
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................35
REFERÊNCIAS.................................................................................................37
11. 1. INTRODUÇÃO
Os problemas que se levantam no processo de ensino da
Matemática em vários níveis não são recentes. Certamente, como não são
recentes os distúrbios que eles provocam em alguns professores e alunos. As
dificuldades são grandes, variadas e difíceis. Seria sempre arriscado e
pretensioso procurarmos abordá-las na sua totalidade.
Limitaremos aqui, a reflexão sobre algumas das causas que ao
nosso entender dificultam a aprendizagem no ensino da Matemática.
A Matemática não é uma ciência cristalizada e imóvel; ela é
extremamente afetada por uma contínua expansão e revisão dos seus próprios
conceitos. Não se deve apresentar a Matemática como uma disciplina
hermética, fechada, homogênea, abstrata ou desligada, fora da realidade. No
decorrer do tempo, ela sempre esteve ligada a diferentes áreas do
conhecimento, respondendo a muitas questões inquietantes e necessidades do
homem, ajudando-o a penetrar no mundo que o rodeava.
Entretanto, mesmo com tamanha importância, a disciplina da
Matemática tem muitas vezes uma conotação negativa que influencia os
alunos, causando transtorno e alterando muitas vezes o seu percurso escolar.
Eles demonstram dificuldades na aprendizagem da Matemática e comumente
são reprovados nesta disciplina, ou então, mesmo que aprovados, apresentam
dificuldades em utilizar o conhecimento “adquirido”, resumindo, não conseguem
efetivamente ter acesso a esse saber de fundamental importância. A
dificuldade na aprendizagem da Matemática provoca fortes e grandes
sentimentos de aprovação ou de rejeição nos alunos. Vários alunos, devido a
um passado de insucessos em Matemática, sentem que não são capazes, o
que os leva a construírem baixa auto-estima.
Percebemos que um importante papel do professor desta ciência é
ajudar os alunos a gostarem de Matemática e a desenvolverem auto-estima
positiva, e que estudando algumas causas das dificuldades na aprendizagem
da Matemática consigam melhor desempenho no ensino desta disciplina.
A escolha do tema surgiu da experiência pessoal como educadora e
após vários questionamentos em nosso dia-a-dia, como professor-aluno, este
tema, despertou curiosidade, pois tendo observado que alunos de escolas
12. públicas e particulares designam a Matemática como uma disciplina bastante
difícil de ser compreendida, apresentando assim, muitas dificuldades na
aprendizagem da mesma.
Este trabalho está estruturado basicamente em três capítulos; no
primeiro apresentamos uma breve contextualização falando um pouco sobre as
evoluções da Matemática e seus principais percussores. No segundo
apresentamos o baixo desempenho nas avaliações de Matemática (e outras) e
a gravidade dos resultados.
O capítulo terceiro foi reservado à discrição sobre algumas das causas que
dificultam a aprendizagem no ensino de Matemática.
“A relação com o saber é relação de um sujeito com o mundo, com
ele mesmo e com os outros” (Charlot, 2000, p.78)
Charlot (2000), ao definir a relação com o saber como sendo uma
relação de um sujeito com o mundo, com ele mesmo e com os outros,
analisará o sujeito e tudo o que está ao seu redor. A análise ocorrerá desde a
relação que este sujeito mantém com outros indivíduos, num lugar e até
mesmo qual a influência, sendo esta, observada como uma relação, que o
ambiente exerce sobre o cidadão.
Entretanto, a relação de um indivíduo com o mundo é um conjunto de
significados. O homem imagina, percebe, deseja, o que o mundo lhe oferece
através do universo deste conjunto, o conjunto dos significados, um universo
simbólico, onde no conjunto das atividades que o universo oferece ao homem
se dá a relação do sujeito com o mundo. Logo, a relação com o saber equivale
a uma atividade do sujeito.
Charlot (2000), também salienta que a relação com o saber é uma
relação com o tempo, pois tudo que o sujeito se apropriou do mundo, da
construção do seu conhecimento, do aprender, levam tempo e jamais acabam,
visto que o pesquisador citado, define o presente, o passado e o futuro como
dimensões que constituem o conceito de relação com o saber. (p.79).
Portanto, relação com o saber pode ser objetivada da seguinte
forma:
Analisar a relação com saber é estudar o sujeito confrontado à
obrigação de aprender, em um mundo que ele partilha com os outros: a relação
13. com o saber é relação com o mundo, relação consigo mesmo, relação com os
outros.
”Analisar a relação com o saber é analisar uma relação simbólica,
ativa e temporal”. (Charlot, 2000, p. 79).
Sendo assim, fica evidente que a relação com o saber é algo que faz
parte do dia-a-dia do professor e aluno, assim como do indivíduo para com o
mundo.
Pensamos que, se este fato fosse considerado, por professores,
educadores em geral, a realidade nas escolas no que tange o processo ensino
– aprendizagem seria outra, ou seja, com mais entusiasmo e inovação, fazendo
da sala de aula um lugar cada vez mais surpreendente, um espaço real de
aprendizagem.
Quando falamos do conceito de relação com o saber, é notório que
conceito pressupõe a palavra desejo. Pois, ao expressarmos a relação do
aprender de um sujeito, o mesmo precisa demonstrar o desejo de aprender
prazer de saber.
Visto que, um indivíduo, jovem ou adulto, por exemplo, ao manter
uma relação com o saber, ao transmitir um significado ao conhecimento
adquirido está demonstrando o desejo de aprender, pois se o jovem apresenta
certo desejo, esse conseguirá atribuir um sentido a informação recebida.
Todavia, o sujeito carece ter desejo de aprender, pois segundo
Charlot, relação com o saber senão a de um sujeito, e só há sujeito
“desejante”. ( 2000, p. 81).
Podemos salientar também, que o sujeito só manifesta o desejo por
como o desejo por atitude, um lugar, uma pessoa, uma relação, caso estes
conferem um significado, se remetem a um significado ao sujeito.
Desta forma, o sujeito é um indivíduo que está ativo ao desejo em
um de significados e valores, pois o desejo que leva o sujeito a amar, odiar,
respeitar, enganar é que faz a história de cada ser humano, e principalmente
dentro unidade escolar.
Entretanto, o desejo é que movimenta o sujeito em sua relação com
o mais especificamente, se falarmos da relação do saber e do aprender, o que
o sujeito apresenta em tomar conhecimento de algo novo, torna a relação o
saber do sujeito com o aprender mais eficaz, prazerosa e gratificante.
14. 2 OBJETIVO GERAL
Desenvolver uma análise bibliográfica a cerca das dificuldades na
aprendizagem da matemática, dando destaque às especificidades das
mesmas.
2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO
Indigitar as causas que conduzem os alunos a apresentarem
dificuldades no aprendizado da Matemática, fato real que atrapalha o processo
de ensino e aprendizagem e na maioria das vezes os próprios objetivos dos
alunos.
3. METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica com caráter exploratório.
Aporte de material já publicado (livros, artigos e atualmente, material
disponibilizado na Internet).
Abordagem qualitativa - análise dos dados encontrados, interpretação e
descrição de forma clara e concisa.
Também contamos com experiências vivenciadas, isto é, partindo de
princípios particulares para chegar à generalização deste trabalho, visando,
desta maneira entender e explicar o tema de forma clara.
5 PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO
Meditar sobre o processo educativo no circulo escolar. “Quais as
causas das dificuldades no Ensino da Matemática que acabam por atrapalhar a
aprendizagem dos alunos”?
15. 6. CAPÍTULO I
6.1 HISTÓRIA DOS TEMPOS PRIMITIVOS À MODERNIDADE
Durante um longo período na história, o conhecimento era oferecido
de modo informal, pela família, tribo ou comunidade, era voltado ao
aprendizado das observações de tarefas diárias, onde as crianças aprendiam
conforme os costumes de suas origens.
Nas sociedades primitivas, a educação voltava-se para o modelo de
vida existente, onde se ensinava às gerações. Neste contexto observa-se que
o processo educativo tinha como objetivo passar aos membros desta
sociedade os conhecimentos necessários a sua manutenção e sobrevivência.
Os primeiros povos, quase todos eram caçadores nômades, isto é, sem
habitação fixa, existe uma pequena parte de registros dos avanços científicos e
intelectuais nesse período.
À medida do decorrer do tempo, sentiu-se à necessidade de
adaptação a um mundo em transição, o desenvolvimento dos povos foi
inevitável e a vida se tornava mais entrelaçada na sua forma. Sem dúvida,
alguns processos científicos se verificaram durante o período primitivo. Assim,
nesse período as pessoas comercializavam entre si e havia entre ambas a
necessidade de anotar a parte de cada família na caçada, surgindo assim à
idéia de contar. Segundo VITTI (1999, p. 50).
A história dos números tem alguns milhares de anos. É impossível
saber exatamente como tudo começou. Mas uma coisa é certa; os homens não
inventaram primeiro os números para depois aprenderem a contar. Pelo
contrário, os números foram se formando lentamente, pela prática diária das
contagens.
Conforme Boyer (1996, p. 14), os conhecimentos revelados nos
papiros eram quase todos práticos e o elemento principal nas questões eram
cálculos. Hoje dando-se prioridade aos elementos teóricos para resolução de
problemas não ligados à realidade dos alunos, que não os compreendem,
apareceram as dificuldades em matemática, colocando muitos destes a
perderem o interesse pela disciplina.
Na prática pedagógica deparamos com alunos que apresentam
dúvidas e resistência em desenvolver alguns conceitos matemáticos e uma
16. grande oposição em aprendê-la. É verdade que alguns revelam no cotidiano o
sentimento que têm pela matemática. Em uma pesquisa de opinião realizada
em um site (Educação Pública, 2007), alguns apresentam razões variadas
sobre o pensamento que nutrem sobre a Matemática;
- Por mim, a matemática não existia, pois é muito chata!;
- Pois a matemática tem muitos cálculos;
- Porque é uma das matérias onde mais temos que desenvolver o senso
prático de calcular, onde não basta praticar, mas, sim, praticar e conhecer a
sua história e sua evolução;
- Porque temos, muitas vezes, matemáticos em sala de aula. Sabem a matéria,
mas não tem didática adequada para passá-la aos alunos. Não vão de acordo
com as necessidades do aluno;
- Porque ensina conceitos sem demonstrar a matemática real. Não se cria um
ambiente propício ao ensino aprendizado.
Na verdade aprender e gostar de matemática não é tarefa fácil, mas
é preciso inovar o ensino mostrando cada vez mais a importância dessa área
do conhecimento no dia-a-dia. Com isso, o aluno tende a ser um sujeito crítico
e participativo para que o processo de ensino e aprendizagem possa
desencadear o interesse naturalmente.
Sadovsky (2007, p. 15) destaca em seu trabalho relatando que o
baixo desempenho dos alunos em matemática é uma realidade em muitos
países, não só no Brasil.
Hoje o ensino de Matemática se resume em regras mecânicas
oferecida pela escola, que ninguém sabe onde serão utilizadas. Falta formação
aos docentes para aprofundar os aspectos mais relevantes, aqueles que darão
possibilidades de considerar os conhecimentos prévios dos alunos, as
situações e os novos saberes a construir.
Portanto, mediante os avanços tecnológicos os conteúdos passaram
a ser mais complexos e a formação tornou-se insuficiente, pois se esperava
que professor de matemática ensinasse cálculos. Hoje, existem as
calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos que são recursos
úteis que realizam de maneira mais rápida e eficiente às tarefas propostas, isto
é, podendo ser um valioso instrumento para auto-avaliação, verificação de
resultados, correção de erros. Mais que isso, os alunos ganham tempo na
17. execução dos cálculos e outras tarefas. Desta forma, a sociedade espera do
professor outras competências que possibilitem a formação de crianças
autônomas, capazes de ler diferentes formas de representação e de elaborar
idéias para novos problemas, além das atividades desenvolvidas em sala de
aula.
PARRA (1993, p. 11) mostra que:
O mundo atual é rapidamente mutável, a escola como os educadores
devem estar em continuo estado de alerta para adaptar-se ao ensino,
seja em conteúdos como a metodologia, a evolução dessas
mudanças que afetam tantas condições materiais de vida como do
espírito com que os indivíduos se adaptam a tais mudanças. Em caso
contrário, se a escola e os educadores descuidarem e se manterem
estáticos ou com movimento vagaroso em comparação com a
velocidade externa, origina-se um afastamento entre a escola e a
realidade ambiental, que faz com que os alunos se sintam pouco
atraída pelas atividades de aula e busquem adquirir por meio de uma
educação informal os conhecimentos que consideram necessários
para compreender a sua maneira no mundo externo.
Isto indica que, tanto o educador matemático como também a escola
devem caminhar em constante evolução para atuarem no mundo moderno, o
que será proveitoso, não só para os alunos, futuros interessados, mas para
todo conjunto da sociedade. Portanto, não existe dúvida que, diante dos
avanços tecnológicos da sociedade atual, o homem de hoje necessita de uma
premente preparação para sobreviver em um mundo tão competitivo, e a
aplicação da Matemática é extremamente necessária, como por exemplo, o
relato de um marinheiro, que por ter o conhecimento de sua exata longitude,
fato descoberto vinte séculos atrás, foi salvo de um possível naufrágio,
exemplifica como o estudo do tema que a principio não apresentava utilidade
prática, porém, hoje tem vastas aplicações vitais (TAHAN, 2006, p. 148).
A Matemática é uma Ciência em constante evolução, pode ser
considerada como um conjunto de conhecimento constituído por teorias bem
determinadas, sendo aplicável a todas as disciplinas e desempenha um papel
dominante na ciência moderna.
É importante mencionar que matemática não é um processo
mecânico de se chegar a um resultado, pois temos máquinas que são muito
mais eficientes em fazer isso. Matemática é um conjunto de dados organizados
18. logicamente, e rigorosamente verificados pela eficiência de sua estrutura, com
conceitos triviais, os algoritmos que confirmam as propriedades dos números
até sua lógica que permite chegar a um processo “mecânico”. Depois de
desenvolver sua estrutura conceitual os algoritmos fazem sentido.
Cremos que conhecendo as aplicações da Geometria, do Cálculo e
da Álgebra estaremos em vantagem no mercado de trabalho. A sociedade está
cada vez mais competitiva ai existe a necessidade de profissionais com melhor
preparo na área da ciências exatas. As Universidades estão cada vez mais
acrescentando a Matemática em suas grades curriculares, pois o modelo exato
da Matemática acrescenta no profissional um diferencial, não diríamos em
termos de cálculos numéricos, mas do raciocínio lógico.
Está nas mãos do professor de Matemática, ter um compromisso
perante a sociedade, de preparar as novas gerações para o mundo
em que terão que viver. Isto indica, proporcionar-lhes a
aprendizagem para que os alunos adquiram as habilidades que
serão indispensáveis para que o desempenho de acordo com o
avanço da tecnologia. VITTI (1999, p. 32 /33).
É muito comum observarmos nos estudantes o desinteresse pela
matemática, o medo da avaliação, pode ser contribuído, em alguns casos, por
professores e pais para que esse preconceito se acentue.
Os professores na maioria dos casos se preocupam muito mais em
cumprir um determinado programa de ensino do que em levantar as idéias
prévias dos alunos sobre um determinado assunto. Os pais revelam aos filhos
a dificuldade que também tinham em aprender matemática, ou até mesmo
escolheram uma área para sua formação profissional que não utilizasse
matemática.
Obviamente, quando conversamos com as pessoas em geral,
médicos, comerciantes, bancários, administradores, donas-de-casa, feirantes
ou até mesmos professores de outras áreas de ensino, notamos o desencanto
e até frustração em relação à Matemática, embora, em alguns casos, muitas
delas possam ter o domínio de trabalhar as questões de matemática com muita
habilidade, mas tiveram dificuldades de entendê-la quando freqüentaram a
escola. Desta forma, fazendo com que o ensino da Matemática, quando
pensado de forma negativa, deixe marcas de um sentimento de fracasso
pessoal transmitido de geração para geração.
19. Sabemos que antes mesmo da criança entrar na escola, ela já traz
consigo algumas noções de matemática e de números. Mesmo aquelas
crianças menos favorecidas em relação às condições sócio-econômicas ao
chegar na escola, sabem pelo menos dizer quantos anos tem, identificar os
números com os dedos das mãos, noção de dinheiro, como, o troco na cantina
ou até mesmo verificar se o dinheiro dá para pagar um brinquedo, e assim por
diante. Portanto, o professor ao desempenhar seu papel de mediador deve
incluir em suas atividades as habilidades que os indivíduos trazem consigo.
6.2 A MATEMÁTICA PARA QUEM NÃO GOSTA DE MATEMÁTICA
A Matemática para aqueles que vão ser matemáticos, ou melhor, que
tem o raciocínio lógico bem desenvolvido é relativamente fácil, pois basta o
professor direcionar nas linhas gerais mediando o aprender, deixando que eles
busquem o que é de seu interesse, pois tem toda uma vida pela frente para
desempenharem o seu aprendizado. A dificuldade é selecionar os conteúdos
matemáticos para aqueles que não têm interesse em aprender Matemática, os
que não gostam de matemáticos – alunos sem interesse e só a aceitam como
uma necessidade que ajuda a desempenhar suas atividades. Para esses é
fundamental que os professores como toda equipe se empenhe em projetar os
planos de estudo de acordo com a clientela, levando em conta o valor formativo
da Matemática e também as temáticas sobre as quais é necessário informar
em cada um dos diferentes níveis da educação.
É de extrema necessidade pensar na Matemática de maneira
holística para que supostamente todos os cidadãos e cidadãs absorvam os
conhecimentos necessários para a vida ao sair da escola. PARRA (1996, p. 16)
completa que:
É preciso decidir a respeito dos conteúdos e também sobre a
metodologia mais conveniente, para suprir em compensação muitos temas
costumeiros que tem continuado a fazer parte dos programas, mas que hoje
são inúteis.
Assim, acreditamos ser necessário desde as séries iniciais educar,
levando em conta o raciocínio lógico e dedutivo do aluno para que os
20. conhecimentos sejam absorvidos como parte natural da linguagem e do pensar
cotidiano como algo importante para o desenvolvimento intelectual. Com isso, o
educador deve estimular a criatividade, mostrando que a Matemática é um
campo que está em constante movimento, como um imóvel em construção e
necessita de modificações e adaptações. Desde então, ao desenvolver a
criatividade convém ao professor propor atividades desafiadoras, não somente
levar em conta a resolução de problemas, mas, o que é mais significativo,
propor problemas para que os alunos resolvam matematicamente situações
reais que têm por objetivo transformar o próprio aluno confiante diante dos
conhecimentos que manipula no decorrer dos estudos.
No entanto, situações do mundo real pode nos ajudar a desenvolver
atividades que provoque a curiosidade dos alunos, isto é, assuntos que
apresentam fatos matemáticos que tratam de economia, política, educação,
saúde, alimentação, moradia, etc. O tema economia como, por exemplo, para
enriquecer o conhecimento do aluno deverá o professor propor uma pesquisa
em instituições financeiras para saber os produtos e serviços prestados e
consumidos, a apresentação do produto, os impostos que são cobrado,
também as vantagens e desvantagens que leve ao desenvolver os conceitos
matemáticos. Esses temas podem ser trabalhados por meios de diferentes
representações, mais sempre o levando ao desafio.
21. 7. CAPÍTULO II
7.1 NAS AVALIAÇÕES DE MATEMÁTICA BAIXO DESEMPENHO
Exemplos críticos no desempenho em matemática é o resultado da
avaliação apresentado pelo desempenho dos estudantes brasileiros divulgados
pelo Ministério da Educação (MEC). O desempenho dos alunos do Ensino
Médio em Matemática foi decepcionante em duas avaliações, cujos resultados
foram divulgados no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB), aplicado em 2005 às notas médias de Matemática caiu em relação ao
teste anterior, de 2003.
Tabela – Abrangência da amostra do SAEB – Brasil – 1995-2005
Ciclo Escolas Alunos Alunos Alunos Alunos
4ª Série EF 8ª Série EF 3ª Série EM Total
1995 2.839 30.749 39.482 26.432 96.663
1997 1.933 70.445 56.490 40.261 167.196
1999 6.798 107.657 89.671 82.436 279.764
2001 6.935 114.512 100.792 72.415 287.719
2003 5.598 92.198 73.917 52.406 218.521
2005 5.940 83.929 66.353 44.540 194.822
Tabela 1 – Brasil – Proficiências do SAEB 1995 -2005
Série Disciplina 1995 1997 1999 2001 2003 2005
4ª Ensino Português 188.3 186.5 170.7 165.1 169.4 172.3
Fundamental Matemática 190.6 190.8 181.0 176.3 177.1 182.4
(a)
8ª Ensino Português 256.1 250.0 232.9 235.2 232.0 231.9
Fundamental Matemática 253.2 250.0 246.4 243.4 245.0 239.5
(b)
3ºAno Médio Português 290.0 283.9 266.6 262.3 266.7 257.6
(b) Matemática 281.9 288.7 280.3 276.7 278.7 271.3
22. (a)Inclui escolas federais e rurais. As federais nos anos de 1995, 2003 e 2005. As rurais em todos os anos, porém em
1997 não inclui as da Região Norte e em 1999 e 2001 apenas as dos Estados do Nordeste, Minas Gerais e Mato
Grosso
(b) Não inclui rurais, inclui federais em 1995, 2003 e 2005
Esta tabela nos mostra o desempenho dos alunos nas disciplinas de
Português e Matemática ao longo de dez anos, consideramos bastante
importante estas informações aqui contidas, pois nos mostra que nem sempre
a Matemática é a disciplina que os alunos conseguem as “piores” notas,
Português, por exemplo, conseguiu um desempenho abaixo de Matemática.
Como podemos perceber a avaliação do SAEB que varia de 0 a 500 pontos.
Da mesma maneira, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizado
anualmente, teve queda de rendimento na redação e na prova objetiva.
Os alunos de 8ª série do Ensino Fundamental tiraram notas mais
baixas no SAEB 2003 em matemática, enquanto os da 4ª série melhoraram.
Apesar do avanço, as crianças mantiveram desempenho intermediário em
Matemática. Os dados fornecidos podem ser vistos na tabela acima.
7.1.1 Amostra do ENEM 2005
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira
(INEP/ MEC) divulgou o balanço geral do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) 2005. Os participantes da oitava edição do ENEM realizado pelo
INEP/MEC obtiveram média de desempenho de 39,41 na parte objetiva e de
55,96 na redação.
Realizado no dia 25 de setembro de 2005, o ENEM recebeu
3.003.084 inscrições e teve a participação de 2.199.214 de concluintes e
egressos do Ensino Médio, com o menor índice de abstenção dos últimos cinco
anos, 25,21%. A média nacional na prova de redação apresentou aumento de
14,32% em relação ao ano anterior, quando foi de 48,95. Na prova objetiva a
média geral foi de 45,58, apontando uma queda de 13,53% em 2005. Quanto
ao desempenho do ENEM 2005, na redação a faixa de desempenho
insuficiente a regular representou 10,9%. De regular a bom, 75,7% e de bom a
excelente, 13,3%. Nas questões objetivas, estão na faixa de insuficiente a
regular 60,2% dos participantes, 34,9% estão entre regular e bom, e 4,9% de
23. bom a excelente. Entretanto, na página da internet o presidente do INEP,
Reynaldo Fernandes, mostra a preocupação para a necessidade de cautela na
comparação das médias de 2005 com outras edições do exame e afirma que a
prova do ENEM é elaborada para comparar o desempenho dos participantes
de uma mesma edição e não de um ano para o outro.
Além disso, os participantes do ENEM não constituem uma amostra
de população bem definida e sua composição têm mudado a cada ano, tanto
em número como na proporção entre os estão cursando e os que já
concluíram, dificultando a interpretação comparativa das médias em diferentes
edições.
7.1.2 ENEM: as melhores notas nas particulares
Os estudantes de instituições particulares tiveram melhores
desempenho a alunos da rede pública no último Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM), aplicado em 2006. A nota média de quem cursou o Ensino
Médio apenas em escola privada foi de 50,57 pontos na prova objetiva, na
escala de 0 a 100. Já os candidatos que freqüentaram exclusivamente escolas
públicas ficaram com 34,94. A média nacional, somados os resultados de todos
os inscritos, ficou em 36,90. No qual, participaram do ENEM 2,8 milhões de
candidatos no ano passado. Foi a maior edição do exame, que seleciona
alunos da escola pública, os futuros universitários, aqueles que receberão
bolsas do programa Universidade para Todos (Pro Uni).
7.1.3 Exame Nacional de Cursos – ENC
O Exame Nacional de Cursos (ENC - Provão) foi um exame aplicado
aos formandos, no período de 1998 a 2003, com o objetivo de avaliar os cursos
de graduação da Educação Superior, no que é comum aos resultados do
processo de ensino-aprendizagem. Na última edição, realizada em 2003,
participaram do Exame mais de 470 mil formandos de 6,5 mil cursos de 26
áreas: Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Ciências
Contábeis, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia
Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Farmácia, Física,
24. Fonoaudióloga, Geografia, História, Jornalismo, Letras, Matemática, Medicina,
Medicina Veterinária, Odontologia, Pedagogia, Psicologia e Química.
A Revista do Professor de Matemática (RPM) 46 publicou a prova do
Exame Nacional de Cursos (ENC). Referentes aos anos de 1998, 1999, 2000 e
2001.
A Revista mostra que mais de 50% das questões objetivas de todas
essas provas foram sobre matéria do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
No último exame, em particular, houve 40 questões objetivas, 22 delas foram
sobre Matemática do Ensino Básico.
Essas observações são muito importantes, porque os examinandos
do ENC são alunos do Ensino Superior que estão se formando Bacharéis ou
Licenciados em Matemática. O fato de que as questões do exame - todas as
questões - não são questões difíceis, mesmo as que são realizadas na área de
Matemática do Ensino Superior, era de se esperar que as médias das notas
fossem razoáveis. Nesse último exame, 11.844 alunos fizeram à prova. A
média de notas nas questões de múltipla escolha foi 2,53 (na escala de 1 a 10).
Nas cinco questões discursivas, os alunos de Bacharelado tiveram média 1.67,
e os de Licenciatura 0,81. A média geral da prova, questões objetivas e
discursivas juntas foram 1,68. Os resultados dos exames anteriores não foram
muito diferentes. São resultados ruins, e não têm melhorado ao longo desses
poucos anos.
7.1.4 O Analfabetismo no Brasil
MOREIRA (2003, p. 23) mostra que “Embora venha
progressivamente diminuindo a taxa de analfabetismo no Brasil ainda ostenta
uma situação problemática”, conforme tabela a seguir:
25. Taxa de Analfabetismo %, em 1996
15 anos 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 anos ou
ou mais anos anos anos anos anos mais
Brasil 14,7 6,0 7,1 8,1 10,2 15,5 31,5
Norte 11,6 3,3 4,2 6,2 8,6 14,5 32,7
Nordeste 28,7 14,1 16,9 19,1 24,0 33,8 52,7
Sudeste 8,7 1,8 2,6 3,3 4,9 8,7 21,9
Sul 8,9 2,0 2,8 3,8 5,2 8,5 22,8
Centro-Oeste 11,6 2,5 3,9 4,8 8,1 14,1 32,6
Fonte: Brasil, Ministério da Educação, 2000, Seminário Educação e Empregabilidade, p.13.
A taxa de analfabetismo no Brasil no ano 1996 entre a população de
15 a 50 anos aproximadamente nos revela resultados surpreendentes, pois
quanto mais idoso o adulto, menor o grau de escolarização. Relativamente às
regiões Sul e Sudeste são apresentados em relação às outras, com as
menores taxas de analfabetismo, no entanto, a região Nordeste a porcentagem
é superior das demais. Certamente, essas enormes desigualdades regionais
acabam por penetrar no panorama das grandes cidades, em especial em São
Paulo.
Ainda segundo Moreira para se ter uma idéia mais clara da gravidade
desses resultados, foram entrevistados de forma aleatória com diversos níveis
de escolarização, 1000 moradores da cidade de São Paulo entre 15 e 54 anos,
sendo 48,8% do sexo masculino e 51,2% do sexo feminino. A distribuição no
nível de escolarização o Ensino Fundamental I (20,4); Ensino Fundamental II
(20,6); Ensino Médio – completo ou incompleto (46,1) e Superior – completo e
incompleto (12,9).
Para eles, foi aplicado um teste com 29 questões com temas
diversificados, textos em prosa, textos esquemáticos e textos com informação
quantitativa. Por exemplo, no texto com informação quantitativa o grupo obteve
o percentual menor de acerto.
Apenas 557 das 1000 pessoas entrevistadas conseguiram acertá-lo,
logo, 443 não conseguiram acertá-lo. Apesar do texto possuir bastantes
informações, o candidato apenas teria que fazer um cálculo, isto é,
simplesmente uma subtração. MOREIRA, (2003, p.27).
26. SELETA – Confecções Ltda. / CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes
Resultados das Eleições
A eleição dos representantes dos empregados na CIPA realizou-se
na sede da empresa, no dia 21 de julho de 1995. Os candidatos mais votados
foram:
Candidato Número de Votos
Antônio Saldanha 118
Verônica Alves 88
Raul Torres 29
Portanto, esses candidatos foram oficialmente eleitos para integrar a
CIPA tomando posse dia 1º de julho de 1995. Pela Comissão de Eleição:
(J. Rodrigues, Boletim Informativo nº. 40).
Saber assinar o nome não é ser alfabetizado. É preciso entender que
as pessoas que não sabem expressar suas idéias logicamente, com começo,
meio e fim, têm limitações críticas para garantir seu conhecimento em todas as
áreas, principalmente, Matemática.
7.2 Um Grande Erro Cometido em nome da Matemática.
Existem alguns equívocos em nome da matemática, que pessoas da
mídia cometem, por exemplo, um repórter ao noticiar o número de horas gastos
no levantamento para avaliação da Telebrás, criticou a afirmação feita pelo
consultor George Freud, ao afirmar que sua equipe, em três meses, gastou 40
mil horas preparando a avaliação da Telebrás. O referido repórter criticou a
afirmação alegando que em 90 dias, o máximo que se consegue trabalhar é
2.160 horas.
Nesta matéria, o repórter não foi feliz ao demonstrar perplexidade.
Evidentemente, o consultor ao dar a informação considerou o número de horas
trabalhadas por um funcionário e multiplicou pelo número de membros da
equipe, totalizando 40.000 horas de trabalho (VALLADARES. 2003, p. 45).
Assim percebemos a enorme falta de base em matemática elementar, podendo
27. nos levar a cometer equívocos consideravelmente grandes. A intuição lógico-
matemático nos direciona em momentos que precisamos lidar com
arredondamentos de contas, medidas intuitivas, entre outras coisas.
Indivíduos podem nos interrogar sobre a aplicabilidade da
Matemática na sua vida cotidiana, alguns podem dizer “não irei trabalhar jamais
em nada que tenha matemática”. Assim sendo, muitos se enganam, pois em
qualquer área do conhecimento humano necessitamos de tantos recursos
matemáticos quanto os usados para estimular o raciocínio em um simples
exercício de matemática elementar. É de suma importante salientar que a
sociedade moderna cobra um mínimo de conhecimento matemático. Sem este
conhecimento básico, a própria cidadania fica ameaçada.
É muito comum colocar sobre os educadores das séries iniciais do
Ensino Fundamental a causa pelas deficiências no conhecimento matemático
dos alunos que freqüentam e são promovidos nos diferentes níveis de
escolaridade, com a justificação de que Matemática não é a especialidade
deles. A certificação dessas deficiências, talvez seja justificada pela forma com
que é trabalhada a matéria neste período. Isto exerce influência no
desempenho futuro do aluno em Matemática.
Assim, percebendo este aspecto, podem ser visto os resultados
obtidos pelos alunos nos testes de rendimento em Matemática em todo país, a
maneira de como se encontra o ensino desse componente curricular.
Considerando também os exames vestibulares, as dificuldades
manifestadas pelos alunos, certamente, aparecem em relação a conteúdos não
absorvido anteriormente. Desta forma, o alto estado de não-aprendizagem, por
insucesso ao resolver problemas relacionados à Matemática,
conseqüentemente acompanha o individuo até mesmo no ensino superior.
28. 8. CAPÍTULO III
8.1 OS PORQUÊS DAS DIFICULDADES
No cotidiano escolar deparamos com professores que relatam “a
matemática precisa tornar-se fácil”, dando a entender que ela é difícil. Estes
identificam na voz do aluno como uma disciplina chata e misteriosa que
assusta e causa pânico, e consequentemente, o educando fica envergonhado
por não aprendê-la. Considerando pela nossa experiência de alguns momentos
em sala de aula. Exemplo disso é quando alguns alunos não conseguem
comparar números racionais, por exemplo, se 1 é maior ou menor que 41.
Uma das causas dessas dificuldades é que números racionais
envolvem muitas idéias e todas elas devem ser bem trabalhadas na sala de
aula. Alguns alunos adquirem noções incompletas dos conceitos, uma rasa
idéia do algoritmo, podendo aprender como somar ou dividir frações, mas de
uma maneira mecânica, sem a real compreensão do que estão fazendo. Desta
maneira, acabam cometendo erros do tipo:
1+2=3
a)
2 5 7
2+5=7
b)
3 3 6
c) Comprei dezoito laranjas e 2/3 delas tinham bichos. Quantas laranjas
estavam estragadas?
As dificuldades do aluno ao resolver-lo são naturais, pois, o problema
constitui em o todo (18 laranjas), ou seja, a unidade considerada é uma
coleção de objetos.
Normalmente, as crianças começam o aprendizado de frações a
partir de um método contínuo de um só objeto ou de uma só figura, ao mostrar
a passagem para vários objetos, tomados em conjunto, como um todo, ou
como unidade, não é tão simples assim. O aluno naturalmente tem tendência a
ficar confuso. Dessa maneira é extremamente necessário ir construindo o
aprendizado aos poucos. É conveniente pedir inicialmente que identifiquem,
por exemplo, 1/2 , ou 1/3 , ou 1/5 de vários grupos de objetos. O professor
29. deve e pode usar como recurso, palitos ou pedras ou desenhos para que as
crianças visualizem a fração do todo. Mediante o conceito absorvido os alunos
têm a capacidade de compreender o problema e chegar ao resultado (12
laranjas estavam estragadas). O aluno que já está familiarizado com a noção
de fração de um todo formado por vários objetos percebe que as respostas a
problemas desse tipo podem ser obtidas por meio de cálculos. Ou seja, 18 ÷ 3
= 6 laranjas. Tomando duas dessa partes: 2 × 6 = 12 laranjas estragadas.
Como resultado de tantos sentimentos negativos que esta disciplina
proporciona ao aluno, somado ao bloqueio em não dominar sua linguagem e
não ter acesso ao seu conhecimento vem o sentimento de fracasso pela
matemática.
Assim sendo, a matemática ao se configurar para os alunos como
algo não fácil de compreensão, sendo de pouca utilidade prática, produz
representações e sentimentos que vão influenciar no desenvolvimento da
aprendizagem.
VITTI (1999) afirma:
O fracasso do ensino de matemática e as dificuldades que os alunos
apresentam em relação a essa disciplina não é um fato novo, pois
vários educadores já elencaram elementos que contribuem para que
o ensino da matemática seja assinalado mais por fracassos do que
por sucessos. (p. 19)
A tomada de consciência da dificuldade em aprender Matemática,
não é nova.
Cremos que depende da forma como o assunto é mostrado ao aluno
em cada faixa etária. Na fase operatória ao passar do concreto para a
abstração, o aluno pode deparar-se com barreiras ao desenvolver as atividades
propostas pelo professor, que ele aprenderia melhor a somar contando
balinhas ou qualquer outro material concreto. Porém, se lhe é impresso
memorizar os resultados não sabendo como chegou a eles, como sempre, não
adquiriu o conceito necessário para dar continuidade aos estudos.
Desta maneira, o professor necessita levar em conta a bagagem que
os alunos trazem aos ciclos anteriores, para coadunar o seu trabalho de modo
que os alunos desenvolvam a própria capacidade para construir conhecimentos
matemáticos.
30. Segundo os PCN’s, (p. 62/63)
É importante que estimule os alunos a buscar explicações e
finalidades para as coisas, discutindo questões relativas à utilidade
da Matemática, como ela foi construída, como pode construir para a
solução tanto de problemas do cotidiano como de problemas ligados
à investigação científica. Desse modo, o aluno pode identificar os
conhecimentos matemáticos como meios que o auxiliam a
compreender e atuar no mundo.
Percebemos que diante do rápido desenvolvimento das tecnologias,
uma característica marcante no mundo do trabalho é a exigência por pessoas
capacitadas. Portanto, essas pessoas necessitam ser mais criativas, capazes
de entender o processo de trabalho como um todo, dotado de autonomia e
iniciativa para resolver problemas em equipe, assim como, tocar um negócio,
controlar um orçamento doméstico, verificar o rendimento de uma aplicação
financeira, ou até mesmo, acompanhar a evolução de uma campanha política
ou campanha da área de saúde. Isso tudo, requer no mínimo algum
conhecimento pelo mundo dos algarismos, das proporções, da linguagem
matemática, tanto que, uma pesquisa do Instituto Paulo Montenegro mostrou
que em cada cinco brasileiros com mais de 16 anos apenas um é capaz de
resolver um problema matemático com mais de uma operação, como por
exemplo: 1+6–5.2. São 77% de semi-analfabetos matemáticos, incapazes de
fazer contas, interpretarem tabelas ou decidir se vale mais a pena comprar uma
lata de leite em pó de 400 gramas a R$5,00 ou uma de 150 gramas a R$4,20.
Mediante essas deficiências podemos construir a hipótese de que o
desprovimento de fundamentação, na maioria das vezes, é um dos indicadores
do semi-analfabetismo matemático, que deparamos em todos os segmentos da
sociedade.
8.1.1 O ALGEBRISMO
Visualizamos também que um dos aspectos a ser considerado
trágico pela sua ocorrência no ensino de Matemática é o algebrismo.
Definiremos como algebrista; aquele que tem por interesse somente a parte
31. algébrica pura, não tem proveito em buscar por hora à aplicação de suas
demonstrações. Essa abstração para o aluno que não tem uma base em
Matemática é prejudicial e acarreta mais transtorno que a construção do seu
conhecimento.
O algebrista, em sua falta de entendimento para chegar a conclusões
úteis ou interessantes, inventa problemas muito complexos, inteiramente
separados de qualquer finalidade prática, procura para resolver questões
facílimas, artifícios complicadíssimos, labirintos extravagantes, tropeços sem o
menor interesse para o educando. E isto, faz com que o ensino da Matemática
se torne menos atrativo para o aluno.
O professor algebrista, em alguns casos, parece que não estudou
Didática, para o ingresso, especialmente no Magistério Superior, não se exige
do candidato o menor preparo em Didática. Existem mestres e doutores que
jamais tiveram a oportunidade de ter nas mãos, mesmo sem folhear, uma
síntese de Didática, e a alguns desses professores, é oferecida a missão de
ministrar aulas para o Ensino Médio, onde os alunos deparam com expressões
dificílimas de calcular. Não há dúvida, no entanto, o aluno vai calculando sem o
menor interesse em aprender, simplesmente, aprende no momento para
responder a prova, depois esquece, pois não faz sentido para ele.
Segundo os PCN’s, (p. 37):
Essa prática de ensino tem se mostrado ineficaz, pois a reprodução
correta pode ser apenas uma simples indicação de que o aluno
aprendeu a reproduzir alguns procedimentos mecânicos, mas não
apreendeu o conteúdo e não sabe utilizá-lo em outros contextos.
Dessa maneira, a aprendizagem significativa é preferível a
aprendizagem mecânica, ou imposta. Sendo que a aprendizagem significativa
possibilita a compreensão de significados, relacionando-se as experiências
anteriores e vivências pessoais dos alunos, permitindo a formulação de
problemas de algum modo desafiantes que desenvolva a vontade e o interesse
do aprender. Portanto, ao aprender o que muda não è quantidade de
informações que o aluno adquiriu sobre um determinado conteúdo, mas
também a sua competência, ou seja, aquilo que é capaz de fazer, de pensar e
de compreender. E isso depende muito da qualidade do conhecimento que
32. cada um possui e as possibilidades de continuar aprendendo. Entretanto uma
aprendizagem significativa está relacionada à possibilidade dos alunos
aprenderem por múltiplos caminhos e formas de inteligência permitindo aos
estudantes usar diversos meios e modos de expressões.
Assim sendo, a aula tem de tornar-se um espaço de debate e
negociação de concepções e representações da realidade. Um ambiente
prazeroso de conhecimento compartilhado nos quais os alunos sejam vistos
como indivíduos capazes de construir, modificar e integrar idéias, tendo a
oportunidade de interagir com outras pessoas, com objetos e situações que
estimulem envolvimento, dispondo de tempo para pensar e refletir a cerca de
seus procedimentos, de suas aprendizagens, dos problemas que têm que
superar. É incontestável a importância da intervenção e mediação do professor
e a troca de idéias para que cada um vá realizando tarefas e resolvendo
problemas, que criem condições para desenvolver suas competências e
conhecimentos.
8.1.2 PROFESSORES SEM MOTIVAÇÃO
Um claro acontecimento observado no cotidiano escolar são
professores sem motivação com a profissão. Uma das causas é o baixo salário,
sendo obrigado a trabalhar em mais de uma jornada para o sustento familiar,
levando a uma rotina estressante ao ter que enfrentar todos os dias as classes
abarrotadas, a maioria contendo 48 alunos, falta de livros ou biblioteca (quando
possui) da escola fechada, falta de tempo para preparar aulas e corrigir
trabalhos. Esses professores não têm tempo de participar de cursos de
capacitação tornando o ensino desta disciplina difícil de ser ministrada para os
alunos que apresentam grandes dificuldades de raciocínio matemático.
Existem muitos profissionais da área de educação que estão
buscando aprimorar e aperfeiçoar seu trabalho e compartilhando suas
experiências. Desta maneira, constatamos que existem muitos materiais e
subsídios para serem acessados e estudados pelos professores, com o
objetivo de melhorar a dinâmica das aulas e conquistar os alunos.
33. 8.1.3 ALUNOS SEM INTERESSE
O que observamos na maioria das escolas de Ensino Fundamental e
Ensino Médio é o elevado índice de reprovação e de alunos com enormes
dificuldades para compreender a Matemática, muitas vezes, demonstrando
falta de interesse pela disciplina.
As atitudes deles conforme Prado (2000, p. 93) acentuam a falta de:
“atenção às aulas, atenção nos cálculos, base na matéria, interesse, tempo,
treino e repetição, cumprir as tarefas de casa e acompanhamento dos pais”. E
também, os alunos alegam que os professores “não explicam bem, não
mantém disciplina na sala, deixam de corrigir todos os exercícios, não
respeitam as dificuldades dos alunos”. A Matemática começa desse modo, a se
configurar para os alunos como algo que foge da realidade, não tendo valor
para o seu conhecimento.
Acreditamos, diante das dificuldades apontadas pelos alunos é
preciso descobrir caminhos que atinjam um número maior de alunos, que
despertem a curiosidade e o prazer que os alunos possuem em aprender e,
conseqüentemente, desenvolverem o raciocínio lógico.
8.1.4 PAIS QUE NÃO MOTIVAM OS FILHOS
A realidade nos mostra também que os pais ao distanciar da vida
escolar dos filhos, principalmente, na adolescência é uma das principais, se
não a principal, causas das dificuldades, conseqüentemente, influência nos
problemas futuros. Sendo que, na adolescência a aproximação familiar é
importantíssima, imprescindível, até mesmo sob o aspecto da escolha
profissional, porque os pais ainda são os modelos de vida dos filhos. O
adolescente carente de convivência familiar tende a não se interessar por
nada, ou, ao contrário, se sente onipotente, e nesse caso, ele procura outras
formas para lhe chamar atenção, por exemplo, vai em busca de bebida
alcoólica, usar drogas, fumar, agredir professores e até mesmo chegar em
casa no horário que bem entender. O jovem adolescente precisa de um porto
seguro dentro de casa para que não busque segurança de outra forma.
34. Assim, a responsabilidade dos estudos deve ser compartilhada, os
pais, os professores e sobre o estudante para que o processo educacional
possa desencadear de maneira prazerosa. A participação dos pais nas
decisões da escola deve ser constante, se fazer presente às reuniões, telefonar
para a orientadora educacional de vez em quando para que haja a troca de
informações e experiências.
Os filhos quando mostram uma lição ou um trabalho escolar estão
desejando ser importantes e especiais. Entretanto, muitas vezes deparamos
com pais que parecem se preocupar com a educação dos filhos nos resultados
de boas notas e esquecem-se da educação como processo contínuo, não está
a tratar os filhos como seres livres. Desta maneira, a educação transforma-se
em treino, pois não se conta com os motivos, convicções e preferências de
cada filho. Portanto, os pais sob o ponto de vista educativo, devem dispensar
prioridade ao acompanhamento do trabalho e o esforço que realizam e uma
boa medida será sem dúvida seguir o dia-a-dia, de maneira cautelosa, mas
real, dos estudos dos filhos, ajudando-os discretamente a manter a exigência
de um plano diário de estudo. Sabendo que é também necessário e
fundamental ter em casa um ambiente tranqüilo, familiar que anime os filhos
nos seus estudos.
35. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As pesquisas para elaboração deste trabalho possibilitaram uma
reflexão sobre a necessidade de uma metodologia mais dinâmica e interativa,
uma aprendizagem como atividade contínua. Partindo e utilizando a
experiência da própria prática como objeto de reflexão e de aprimoramento na
construção de conhecimentos.
A Matemática auxilia no processo de construção deste conhecimento
e conseqüentemente na aprendizagem, o que a coloca como indispensável
para o aluno. Sua dinâmica relacionada com a cotidianidade faz com que haja
uma exploração maior na construção de conceitos que aperfeiçoam o
desenvolvimento cognitivo do aluno.
Para os alunos que apresentam maiores dificuldades em absorver as
situações problemas que a disciplina carrega em seu bojo, recomenda-se uma
metodologia diferenciada, onde, o professor, se possível irá determinar um
atendimento individualizado na própria sala, sem colocar o aluno em situação
desagradável.
Na sociedade atual, ainda encontramos pessoas, indivíduos que têm
pensamentos negativos e preconceituosos em relação no trabalho sobre a
Matemática, mas para mudar estes pensamentos, exige-se a mediação e a
experiência do professor, peça fundamental para a construção do
conhecimento Matemático.
A educação de uma nova escola necessita de um novo professor,
alguns professores continuam cobrando e exigindo memorizações que não
fazem sentido para o aluno simplesmente decora como no caso do algebrista,
ou seja, uma aprendizagem mecânica, fazendo destes alunos, depósitos de
signos sem significados, sem relações primordiais com seu contexto.
A construção do conhecimento necessita de novas metodologias e
ambientes diferenciados de aprendizagem, pois, cada sala é formada por um
grupo heterogêneo de alunos. O ensino tradicional não supre às dificuldades
que alguns alunos apresentam, fazendo aparecer a necessidade de uma
educação, onde o aprender a aprender faça parte do cotidiano dos alunos e
professores. A mudança da metodologia tem um papel principal e
importantíssimo na transformação do processo de ensino aprendizagem. Ainda
36. não se pode mudar o currículo ou as exigências dos vestibulares, então, há a
necessidade da elaboração de aulas diferenciadas de Matemática para que os
alunos transformem sua forma de pensar essa disciplina – um processo ao
mesmo tempo condicionante e árduo, tornando-a mais proveitosa e eficaz.
37. REFERÊNCIAS
AVILA, G. - Refletindo sobre o ENC Provão (RPM), 2007. Disponível em:
http://www.sbm.org.br/periodicos/rpm/47/RefletindoProvao.doc . Data de
acesso: 04/08/2009.
BOYER. C.B. História da Matemática. São Paulo, Ed. Edgard Blücher, 1974,
Reimp.1996. 496p.
CHARLOT, Bernard. Da Relação com o Saber; Elementos para uma teoria.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
Educação Pública - Discutindo, 2007. Disponível em:
www.educacaopublica.rj.gov.br/discutindo/discutindo . Data de acesso:
04/07/2009.
ENZENSBERGER. H.M. O diabo dos Números. São Paulo, Cia.Das
Letras,1998.
EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, SP. Editora da
Unicamp. 2004. 843p.
FERREIRA, F, CAMARGO, P. - Um cálculo no meio do caminho, 2007.
Disponível em:
http://www.matematicahoje.com.br/telas/cultura/midia/midia.asp?aux=A . Data
de acesso: 04/07/2009.
FRAGOSO, T. - O Medo da Matemática, 2007. Disponível em:
http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2001/02/a8.htm . Data de acesso: 23/08/2009.
FUVEST - Vestibular FUVEST, 2007. Disponível em:
http://www.fuvest.br/scripts/phist.asp?anofuv=2001 . Data de acesso:
10/09/2009.
INEP. - Sobre o ENEM, 2009. Disponível em:
http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/enem/news05_20.htm . Data de
Acesso: 25/09/2009.
MACHADO, J. - Planeta Educação, 2008. Disponível em:
http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=663 .Data de
Acesso: 26/09/2009.
MOYSÉS, L. Aplicações de Vigotsky a Educação Matemática. 7 ed. São
Paulo, Ed. Papirus. 2006. 176p.
MOREIRA, D. Analfabetismo funcional: o mal nosso de cada dia. São
Paulo. Ed. Pioneira Thomson Learning. 2003. 138p.
38. OKOUNKOV, A. - A Matemática atraente, 2007. Disponível em:
http://veja.abril.com.br/140307/p_078.shtml . Data de Acesso: 16/09/2009.
PCN - Parâmetros curriculares nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental – Brasília: MEC/ SEF. 1998. 148p.
PARRA, C. SAIZ, I. Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógica.
Porto Alegre, Artmed (Artes Médicas). 1996. 258p.
PRADO, I. G. Ensino de Matemática: O Ponto de Vista de Educadores e de
seus Alunos sobre Aspectos da pratica pedagógica. Rio Claro 2000. 255f.
Tese de Doutorado – Educação Matemática, Universidade Estadual Paulista,
Instituto de Geociência e Ciências exatas (UNESP).
SADOVSKY, P. Falta Fundamentação Didática no Ensino da Matemática.
Nova Escola. São Paulo, Ed. Abril, Jan./Fev. 2007.
VALLADARES, R. C. O jeito matemático de pensar. Rio de Janeiro: Editora
Ciência moderna Ltda. 2003. 362p.
VITTI, C. M. Matemática com prazer, a partir da história e da geometria. 2ª
Ed. Piracicaba – São Paulo. Editora UNIMEP. 1999. 103p.
TAHAM, M. (Júlio César de Mello e Souza) Matemática Divertida e curiosa.
Rio de Janeiro. Editora Record, 2004. 158p.39.