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UMA PROPOSTA DE ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO PARA UM
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS
NA CIDADE DE ALEXANDRIA, RN
MAIO DE 2019
UFPB – UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
TRABALHO FINAL DE GRADUÇÃO APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E
URBANISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB), COMO REQUISITO
À OBTENÇÃO DO TÍTULO DE BACHAREL, SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR
ORIENTADOR DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
JOÃO PESSOA/PB
MAIO DE 2019
B3333 Batista, Maria Suzylaine de Sousa.
3a Idade: Centro de Convivência de idosos em
Alexandria, RN / Maria Suzylaine de Sousa Batista. -
João Pessoa, 2019.
93 f. : il.
Monografia (Graduação) - UFPB/CT - DAU.
1. Arquitetura; acessibilidade; anteprojeto; idosos. I.
Título
UFPB/BC
Catalogação na publicação
Seção de Catalogação e Classificação
3ª IDADE: CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS
PROPOSTA DE UM ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO NA CIDADE DE ALEXANDRIA, RN.
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________________________________________
Prof. Dr. Antônio da Silva Sobrinho Júnior
(orientador)
_______________________________________________________________________
Prof. Msc. Lizia Agra Villarim
(examinadora)
_______________________________________________________________________
Prof. Msc. Marcos Aurélio Pereira Santana
(examinador)
JOÃO PESSOA/PB
MAIO DE 2019
PROPOSTA DE UM ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO NA CIDADE DE ALEXANDRIA, RN.
AGRADECIMENTOS
Pela força e por estar presente em todas as coisas, momentos e decisões, a
minha gratidão eterna é a Ti, Deus.
Pela compreensão, pelos abraços nos reencontros, pelos sonhos
compartilhados, pelo amor em todos os detalhes, aos meus pais Ivaneide e
Nilson.
Pelo silêncio e cumplicidade, ao meu irmão Neilson.
Por tudo que é dito e não dito, pela conduta e constância, à minha avó
Iracema.
Por darem significado a palavra lar e saudade, à toda a minha família.
Por ser presente, pela sabedoria, por nunca faltar, pela generosidade, ao meu
orientador Sobrinho Júnior.
Pela companhia, pela irmandade, pelo 201, às minhas meninas, Manu e
Marília.
Por viver integralmente essa experiência comigo, por não desistir de mim,
agradeço à Deyse.
Pela amizade, pelos encontros, pela felicidade que é ter vocês para
compartilhar momentos e lugares, aos meus amigos-cúmplices, Pedro,
Victoria, Nathalia, Marina e Andressa.
Pelo carinho, cuidado e atenção, por me dar abrigo seja em casa, seja na vida,
à Katharyne.
Por serem quem são, por serem para sempre, à Bárbara e Mônica.
Pelo conhecimento, por ser sempre além, pela inspiração diária, à minha
mentora Thaís.
Pela conexão, afeto e sintonia, ao meu namorado Gustavo e sua família.
À todos os meus amigos e envolvidos para que esse momento se
concretizasse, agradeço infinitamente.
RESUMO
O trabalho elaborado neste documento se refere a um anteprojeto arquitetônico
para um Centro de Convivência de Idosos na cidade de Alexandria, situada no
interior do estado do Rio Grande do Norte. O munícipio em questão já possui um
programa de caráter de Proteção Básica ao Idoso, que se intitula Projeto Conviver,
onde são realizadas atividades de danças, oficinas e palestras, porém não possui
sede fixa, nem estrutura para comportar a demanda de idosos que a cidade
possui, estando instalado, provisioriamente, no pólo do antigo PETI – Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil, mas que hoje funciona como a sede do Serviço
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da cidade. Com isso, é
proposta a criação de uma sede exclusiva para o Projeto Conviver, com um
programa de necessidades gerado a partir do resultado da união entre a idéia
original do grupo de idosos e a inserção das características do que se é proposto
nos equipamentos dispostos pelo manual de assistência à pessoa da terceira
idade, com a pretensão de se obter um resultado positivo através de um espaço
que atenda a demanda existente de pessoas de faixa etária igual ou maior que 60
anos, além de contemplar, através de ambientes comuns/públicos, a comunidade
do entorno, a fim de gerar convivio e uma relação intergeracional benéfica para
todos. O projeto terá como diretrizes principais: a acessibilidade, a legibilidade
dos espaços, o incentivo à convivência e ser um referencial visual como edificação
para a sociedade.
Palavras-chave: envelhecimento; acessibilidade; idosos; arquitetura.
Qual a idade que você teria se você não soubesse a idade que você tem?
Confúcio [551 a.C - 479 a.C].
SUMÁRIO
1. Introdução
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA .....................1
1.2 OBJETO/ RECORTE..................................5
1.3 OBJETIVO GERAL.....................................5
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................5
1.5 JUSTIFICATIVA.........................................5
2. Referencial teórico e metodologia
2.1 BASES CONCEITUAIS.................................8
2.1.1 ACESSIBILIDADE E O DESIGN
UNIVERSAL.............................................8
2.1.2 A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS
COMO MELHORIA NA QUALIDADE DE
VIDA DOS IDOSOS..................................9
2.1.3 EDIFICAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADAS
PARA IDOSOS........................................10
2.2 NORMATIVAS E MANUAIS......................11
2.3 METODOLOGIA DE PESQUISA.................12
3. Referencial projetual
3.1 LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER..........16
3.2 FRATELLI - CENTRO DE CONVIVÊNCIA
PARA A MELHOR IDADE..........................18
3.3 LAR DE REPOUSO....................................20
3.4 RESUMO DA APLICAÇÃO DOS ELEMENTOS
DOS CORRELATOS PROJETUAIS..............22
4. Estudos pré-projetuaiS
4.1 CONTEXTO DA CIDADE...........................26
4.2 TERRENO................................................31
4.3 LEGISLAÇÃO LOCAL................................34
4.4 CONDICIONANTES CLIMÁTICAS.............35
4.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES, PRÉ-
DIMENSIONAMENTO E MATRIZ DE
RELAÇÕES...............................................37
5. Proposta arquitetônica
5.1 PARTIDO ARQUITETÔNICO................45
5.2 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT –
INTERNO....................................................48
5.3 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT –
EXTERNO...................................................51
5.4 DESENHOS TÉCNICOS.......................55
6. Considerações finais
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
1.
INTRODUÇÃO
1
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA
O estudo da pirâmide etária no contexto
brasileiro nunca foi uma pauta tão constante
como na atualidade, são diversos os
questionamentos sobre assistência, previdência
e saúde das pessoas, além de discussões sobre o
envelhecimento ativo e a qualidade de vida dos
indivíduos, pauta esta que está ganhando cada
vez mais relevância nos debates recentes.
Conforme os dados disponibilizados pelo
IBGE (Previsão dada pelo Censo de 2010) temos
que, hoje, o Brasil conta com uma parcela de
19,2 milhões de habitantes com 65 anos ou
mais, ou seja, é o equivalente a 9,2% da
população total que é de 208,4 milhões de
pessoas. Porém essa proporção irá crescer de
forma exponencial, quando se obtem os dados,
cedidos pela mesmo instituição mencionada
anteriormente, que diz que em 2060 as
previsões contam que esse quantitativo passará
de 9,2% para 25,5% da população total
residente. Serão 39 milhões de idosos a mais no
país, uma parcela maior do que a de jovens (até
14 anos), que deverá ser de apenas 15% do
quantitativo total. A indicação mostrada na
Figura 01 demonstra esses dados.
Figura 01: Dados relacionados ao crescimento da
população idosa no Brasil.
Fonte: Gráfico gerado pela autora. Dados IBGE
[2018].
No contexto de arquitetura, pode-se
elencar algumas instituições voltadas para
atender ao público da terceira idade, estas que
são estabelecimentos que possuem diretrizes
específicas e apesar de terem o mesmo público
alvo, cada local possui uma especificidade por
depender de condicionantes como o grau de
dependência do idoso, situação econômica,
relação com a família ou pessoas que possam
prestar a assistência necessária, entre outros.
Segundo o manual intitulado de Normas
de funcionamento de serviços de atenção ao
idoso no Brasil disponibilizado pelo Ministério da
Previdência e Assistência Social, a implantação
de cada equipamento deve ser feita a partir de
uma gestão integrada onde diversas esferas da
sociedade devem interagir para que todos
participem ativamente do processo. As
modalidades de serviços são:
• Família Natural
• Família Acolhedora
• Residência Temporária
• Centro Dia
• Centro de Convivência
• Casa Lar
• República
• Atendimento Integral Institucional
• Assistência Domiciliar/Atendimento
Domiciliar.
2
Dentre os mencionados anteriormente
os que caracterizam espaços físicos são os
simplificados na Figura 02:
Figura 02: Diagrama para equipamentos de
assistência ao idoso
Fonte: Manual Normas de funcionamento de serviços
de atenção ao idoso no Brasil [2018].
A modalidade escolhida para ser
trabalhada nesse documento é a definida pelo
Centro de Convivência, o princípio primodial
deste equipamento é ajudar no
reestabelecimento do idoso, trazendo
autonomia e promovendo um maior contato
social tanto entre os próprios idosos como com a
sociedade/família. Na terceira idade, segundo
Forti e Rolim (2003), existem três
aspectos/etapas que acometem essa fase da
vida que devem ser analisados:
• Físico: quando o indivíduo
precisa de ajuda de outros para
realização de atividades básicas;
• Social: dependente
estigmatizado, pois se subestima a
produtividade do indivíduo, sendo a
aposentadoria um referencial de
velhice;
• Psíquico: refere-se a falhas de
memória, dificuldade de
orientação, atenção e
concentração.
Tais condicionantes esprimem
características marcantes e que devem ser
priorizadas no momento da concepção dos
espaços destinados à convivência entre os
idosos. Estes que consistem em
estabelecimentos que atuam no fortalecimento
de atividades associativas e produtivas,
contribuindo para autonomia, envelhecimento
ativo e saudável, além da prevenção do
isolamento social.
Tal modalidade foi escolhida por se
adequar a diferentes locais e ser um atrator
social para as pessoas que procuram elevar a
qualidade de vida, a convivência social, a
cidadania e a integração intergeracional.
3
4
1.2 OBJETO / RECORTE
Centro de Convivência de Idosos na cidade de
Alexandria, RN.
1.3 OBJETIVO GERAL
Elaboração de um anteprojeto arquitetônico
com a proposta de um Centro de Convivência
para pessoas da terceira idade na cidade de
Alexandria, estado do Rio Grande do Norte.
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Propor ambientes com possibilidades de
diferentes formatações espaciais para
abrigar atividades realizadas com pequenos
e grandes grupos de pessoas;
• Explorar os conceitos de permeabilidade
visual e ambientes integrados;
• Contrastar o edifício no contexto, para, a
partir de seu visual e uso de diferentes de
materiais, o possibilite ser uma referência
de entorno.
• Empregar soluções que promovam conforto
térmico, em relação a ventilação cruzada e
proteção solar.
1.5 JUSTIFICATIVA
A população brasileira está
envelhecendo e, com isso, haverá o aumento da
proporção da população idosa no total da
população brasileira, provocado pela queda da
fecundidade e pelo aumento da longevidade.
Todos os dados apresentados nesse trabalho
refletem, positivamente, o aumento na
expectativa de vida da população e, a partir
disso, é consensual a necessidade de se pensar
em meios que possam trazer qualidade a vida
para essas pessoas. Com base nesse
questionamento e no estudo de caso da cidade
de Alexandria/RN, é proposto um local que
possa abrigar e propiciar o atendimento
necessário para as pessoas da terceira idade do
local de maneira unificada e acessível,
representado fisicamente pelo Centro de
Convivência de idosos.
5
6
2.
REFERENCIAL
TEÓRICO E
METODOLOGIA
Como base teórica para a formulação dos conceitos trabalhados nesse
projeto, foram levantados em três grandes grupos os principais pontos a serem
analisados e discutidos previamente à concepção projetual, a fim de entender
quais são as questões que movimentam o debate sobre as soluções de inserção
e atenção ao idoso na sociedade e como isso pode ser refletido na arquitetura.
Os três temas tratados e aprofundados serão:
• ACESSIBILIDADE E O DESIGN UNIVERSAL;
• A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS COMO MELHORIA NA QUALIDADE DE
VIDA DOS IDOSOS;
• EDIFICAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADAS PARA IDOSOS.
7
2.1 BASES CONCEITUAIS
2.2.1 A ACESSIBILIDADE E O DESIGN
UNIVERSAL
O conceito primordial deste trabalho
trata da acessibilidade, portanto, começaremos
conceituando o que é acessibilidade, que para a
ABNT NBR 9050:2014 é:
a possibilidade e condição de alcance,
percepção e entendimento para a
utilização com segurança e autonomia
de edificações, espaço, mobiliário,
equipamento urbano e elementos.
E para quem essa condição se aplica?
A maior quantidade possível de pessoas,
independentemente de idade, estatura ou
limitação de mobilidade ou percepção, a
utilização de maneira autônoma e segura do
ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos
urbanos e elementos. (ABNT NBR 9050:2014)
Quando se trata da acessibilidade
relacionada as necessidades físicas e espaciais
dos idosos temos que entender quais são essas
limitações e o que as caracterizam, além da
essencialidade de um tratamento especial nos
espaços para atender a vida cotidiana dessas
pessoas.
A folha de São Paulo lançou, em 2009,
uma edição especial que caracterizava os tipos
de idosos conforme as suas capacidades físicas,
que seriam, segundo os autores Luiz Fernando
Martins Kruel (UFRGS) e Sandra Matsudo (FMU):
• Nível de atividade básico:
atividades de autocuidado (tomar banho, vestir-
se, alimentar-se, ir ao banheiro), o idoso
caminha pouco;
• Nível de atividades
intermediário: atividades de autocuidado +
tarefas essenciais para manutenção da
independência (prepara comida, faz compras
leves e atividades domésticas);
• Nível de atividades avançado:
todas as anteriores mais funções ocupacionais e
de lazer.
Ao decorrer de todo o processo de
envelhecimento é natural que algumas
necessidades diferentes das habituais surjam ao
longo da vida, muitas delas redundantes para os
usuários em plenas condições físicas, porém de
grande relevância para aqueles que possuem
algum tipo de limitação de locomoção ou no
momento de realizar algum movimento sendo, a
partir disso, determinados públicos segredados
ou impossibilitados de realizar tarefas devido ao
constragimento de se utilizar de algum
mobiliário exclusivo ou não conseguirem acessar
algum lugar pela inexistência destes. Para isso, e
no intuito de evitar a marginalização e exclusão,
os projetos devem ser pensados a atender a
todos os grupos, para que não seja necessário a
adaptação para pessoas específicas ou a
incrementação por meio de projetos
especializados, ou seja, o design universal.
Segundo MOTTA (2018), foi apenas em
1981, ano declarado como o Ano Interncional
das Pessoas com Deficiência pela Organização
das Nações Unidas (ONU) que a pauta da
acessibilidade entrou para as questões mundiais,
sendo 10 anos depois publicada a primeira
norma oficial relacionada ao tema. Ao longo dos
anos o conceito de acessibilidade foi se
ampliando para além das fronteiras das
barreiras arquitetônicas para se tornar uma
equiparação de oportunidades e acesso, onde
todos os usuários poderiam ter as mesmas
condições de utilização dos espaços, agregando
assim, mais uma vez, a acessibilidade ao Design
Universal.
8
O parágro II do Art. 3° da LEI Nº 13.146,
de 6 de Julho de 2015 diz que:
Desenho universal: concepção de
produtos, ambientes, programas e
serviços a serem usados por todas as
pessoas, sem necessidade de
adaptação ou de projeto específico,
incluindo os recursos de tecnologia
assistiva.
Enquanto que, MOTTA (2018) diz que foi
em 1991 que o estudioso MACE e um grupo de
colegas de profissão – arquitetos – instituíram os
setes princípios do Desenho Universal, que
seriam:
1. Uso Equitativo;
2. Flexibilidade de uso;
3. Uso intuitivo;
4. Tolerância ao erro;
5. Baixo esforço físico;
6. tamanho e espaço para acesso e
uso.
Todas essas informações podem ser
consultadas na Cartilha do Desenho Universal,
Um conceito para Todos.
2.2.2 A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS
COMO MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS
IDOSOS
As atividades físicas possuem benefícios
para o corpo humano em todas as fases da vida,
como o aumento da produtividade, menor
propensão às doenças em geral, combate ao
estresse e a indisposição, maior disposição para
as tarefas cotidianas, melhora da autoestima,
entre muitas outros pontos positivos. A medida
que envelhecemos é comum o declínio da
capacidade física e as alterações decorrentes do
processo de envelhecimento geram perdas na
aptidão funcional (MAZO, 2005), sendo este um
dos principais temores para as pessoas que
estão passando por esse processo, pois tendem
a experimentar uma sensação de afastamento
da sua posição social.
Por isso, os exercícios físicos e as
dinâmicas em grupo para os idosos possuem
vantagens que vão além dos benefícios
convencionais. O fortalecimento do corpo é
também acrescido da sensação de autonomia
nas atividades da vida diária, independência nas
tarefas e melhora nas relações sociais.
Para Forti e Rolim (2009), a prática de
exercícios possui benefícios que vão desde o
aumento da força muscular, aumento do fluxo
sanguíneo para os músculos, aprimoramento da
flexibilidade e amplitude de movimentos,
diminuição do percentual de gordura, melhora
nos aspectos neurais, redução de fatores que
causam quedas, redução da insulina,
manutenção ou melhora da densidade corporal
óssea, diminuição do risco da osteoporose,
melhora da postura até a redução de ocorrência
de certos tipos de câncer, todos esses podem
ser considerados alguns dos benefícios
fisiológicos que a atividade física sistematizada
propicia ao organismo. Sobre a matéria
publicada pela Folha de São Paulo, em 2009,
foram compiladas características comum aos
idosos e as atividades condizentes para reduzir
os impactos dessas dificuldades no dia a dia,
todas mencionadas abaixo:
• Fisicamente incapaz: Não realiza
nenhuma atividade de autocuidado e
tem dependência dos outros.
• Fisicamente dependente: Realiza
algumas atividades básicas: toma banho,
se veste e se alimenta sozinho, vai de
um lugar para outro, mas necessita de
ajuda de terceiros.
• Fisicamente frágil: Faz tarefas leves:
comida e compras; pode realizar todas
as atividades básicas, algumas
intermediárias e domésticas.
• Fisicamente independente: Capaz de
trabalhos físicos leves, cuidar da casa e
ter "hobbies" de baixo gasto de energia,
como caminhada, dança social,
jardinagem, dirigir, mas tem baixa
reserva física. Faz todas as atividades
intermediárias.
9
• Fisicamente ativo: Capaz de trabalho
físico moderado, esportes de resistência
e jogos. Tem aparência física mais jovem
que seus pares da mesma idade. É capaz
de fazer todas as atividades avançadas.
• Atletas: Realiza atividades competitivas,
até em nível internacional.
Para Centros de Convivência onde a
base da programação são atividades físicas e
congnitivas, esse tipo de estudo se faz
imprescindível, pois ajuda na compreensão dos
benefícios que esses locais possuem na vida dos
idosos e quais são as práticas que auxiliam na
diminuição dos sintomas de algumas das
fragilidades comuns dessa fase.
2.2.3 EDIFICAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADAS
PARA IDOSOS
Atualmente, a pauta sobre construções
humanizadas, projetar para todos e debates
com temáticas afins são cada vez mais comuns
no meio da arquitetura; hoje, a preocupação vai
além da estética, da função, do uso de bons
materiais e da inclusão de estratégias de
conforto ambientais, se alargando em caminhos
que integram cada vez mais os diferentes
públicos, gerando, segundo BARBOSA (2014), a
construção de verdadeiros centros sadios de
convivência humana. No campo do estudo
proposto, que são as edifcações sociais
humanizadas para pessoa da terceira idade, o
primeiro passo para projetar é interpretar a
situação vivenciada pelo público alvo, os idosos,
contando que envelhecer significa também uma
redução da capacidade sensorial, perda de visão,
audição, senso de equilíbrio e diminuição de
suas habilidades para responder aos estímulos
do ambiente. Os sentidos são responsáveis por
captar as características dos lugares, mas
quando estes são comprometidos então é de
extrema importância que sejam consideradas
essas dificuldades de maneira em que a
proprosição arquitetônica consiga facilitar a vida
dos usuários. BARBOSA (2014), diz que:
Problemas de visão incluem a perda da
visão periférica, a inabilidade de
distinguir objetos, a dificuldade de
leitura e sensibilidade à claridade.
Aqueles com problemas de audição têm
dificuldade em entender os outros em
reuniões de grupos, assim como em
conversas normais. Com a diminuição
dos sentidos, os idosos recebem menos
informações sobre o que acontece ao
seu redor e seu senso de perceber o
ambiente pode ficar comprometido por
configurações complicadas e mal
demarcadas. Essa sensação de
incompetência pode confirmar a
necessidade do idoso em se retirar do
convívio social.
Algumas condicionantes devem sempre
fazer parte ao se pensar em um projeto para
esse público e em sua publicação BARBOSA
(2014) menciona que são essenciais para a
apropriação dos espaços:
• Inclusão de áreas que respeitem
a individualidade e outras de convivência
social, sem que isso remeta ao
isolamento não favorável à saúde física e
mental do idoso;
• Especificação de mobiliário
adaptado às limitações de cada usuário
proporcionando conforto e segurança, e
criação de espaços humanizados,
aconchegantes e agradáveis;
• Questões relativas à iluminação
e ventilação naturais, paisagismo,
telhados verdes, áreas de convivência
social e espaços individualizados,
evitando, assim, ambientes destinados
ao confinamento pelo uso de sistemas
artificiais de climatização;
• Criação de situações que
remetam o usuário às lembranças de
situações que contribuam para uma boa
recuperação e sejam agradáveis à
permanência no espaço;
• Possibilidades de requalifiação e
readequação de espaços.
10
2.2 NORMATIVAS E MANUAIS
Após estabelecer a base conceitual do
projeto, a pesquisa teórica envereda para a
busca por manuais e normativas que regem os
princípios básicos para a instalação de um
Centro de Convivência para Idosos, o estudo
desses documentos fundamentam as decisões e
estabelecem o programa de necessidades e a
edificação na legalidade das recomendações.
Uma das documentações analisadas e
de grande relevância para o estudo foi o artigo
intitulado como AS NORMAS DE
FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO
AO IDOSO NO BRASIL, organizado pela
Secretaria de Políticas de Assistência Social e
pelo Departamento de Desenvolvimento da
Política de Assistência Social, nela são
reportados alguns dos Serviços e Programas de
Atenção à Pessoa Idosa, dentre elas os Centros
de Convivências, que é o objeto de trabalho em
questão. No documento é especificado algumas
características relacionadas ao público e
funcionamento dos centros que são:
• Usuários: idosos
independentes, com 60 anos ou
mais e seus familiares;
• Capacidade de Atendimento:
200 idosos – sistema rotativo;
• Funcionamento: 4 dias
semanais, 4 horas/dia.
As atividades realizadas no local também
são listadas por categorias visando objetivos
específicos em cada uma delas (a importância
das atividades físicas e sociais em centros de
convivência foram exploradas no referencial
teórico). As categorias são:
• artística ou cultural;
• educativa;
• sociabilidade;
• políticas públicas;
• físicas;
• viagens, excursões, passeios;
• jardinagem e horticultura;
• vocacionais/produtivas;
O manual também menciona sobre os
funcionários que devem existir no local, como os
designados para a gestão, nas pessoas dos
coordenadores e corpo técnico – assistente
social, psicólogo, terapeuta ocupacional,
professor de educação física, entre outros –
além dos representantes de apoio – instrutores
de oficinas, auxiliares de serviços gerais,
vigilantes, entre outros.
Os centros de convivência funcionam
com a integração e cooparticipação entre
governo e sociedade; sua manutenção, assim
como as de suas atividades, será realizada
através dos recursos do Fundo Nacional,
Estadual e Municipal e, quando possível, outras
fontes aprovadas pelos respectivos Conselhos
de Assistência Social e/ou de Saúde.
Sobre as questões do projeto
arquitetônico, convém salientar que as
exigências de conforto e de acessibilidade não
podem ser consideradas um requinte
construtivo, mas sim, devem ser entendidas
como elementos de qualidade de vida e
condição de autonomia para os idosos - mais
vulneráveis e com limitações de mobilidade
advindas do processo de envelhecimento - bem
como elementos de prevenção de quedas e
outros acidentes domésticos. As propostas
espaciais devem orientar-se no sentido de
estimular as aptidões e capacidades próprias dos
idosos, melhorando as comunicações e a
manipulação de objetos do cotidiano.
11
2.3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho
consiste na busca pela compreensão das
condicionantes teóricas e práticas que possuem
características relevantes para a concretização
da proposta projetual trabalhada nesse
documento, a fim de obter os resultados
esperados para um anteprojeto embasado nas
especificações essenciais de um Centro de
Convivência de Idosos, fundamentado tanto
pelas normativas condizentes, como pela
vivência pelos usuários que possuem uma
dinâmica específica de lugar.
A partir disso, foram necessários
conhecimentos acerca de assuntos relacionados
à arquitetura acessível, espaços compartilhados,
arquitetura de impacto, soluções para proteção
solar devido as questões de clima e a realidade
do Nordeste brasileiro, além de especificidades
da legislação local, entre outros.
Dessa maneira, o método utilizado foi
organizado a partir de etapas que, por meio de
procedimentos e ferramentas metodológicas
formataram cada passo realizado, sendo este
mostrado a seguir cronologicamente:
• Definição do tema, delimitação do
problema e referencial teórico-
projetual;
• Estudos pré- projetuais;
• Construção da proprosta do
anteprojeto arquitetônico.
I) Definição do tema, delimitação do problema
e referencial teórico-projetual
a) Pesquisa Bibliográfica:
Bases teóricas que caracterizam o tema,
como o envelhecimento, seus impactos na
pessoa humana e como o tema se relaciona com
a arquitetura.
Para isso, foi feita a leitura de livros,
revistas e trabalhos acadêmicos, entrevistas a
população usuária dos programas existentes na
cidade, além da coleta de dados relativos ao
Projeto Conviver, como atividades principais,
demandas e quais são as necessidades do
programa, além das dificuldades enfrentadas
atualmente. Todas as atividades tiveram como
intuito o de definir melhor o tema, delimitar a
problemática e compreender quais as demandas
da sociedade, em destaque a população idosa,
em relação aos espaços destinados à assistência
a pessoa com mais de 60 anos.
b) Análise de projetos correlatos e programação
arquitetônica:
Entende-se que as leituras projetuais
contribuem para o desenvolvimento da proposta
arquitetônica e fundamentam as necessidades
do edifício. Dessa maneira, foi feita a análise de
diversos projetos correlatos, levando em
consideração critérios de escolha como: espaços
voltados para o público idoso que estimulem a
autonomia, a socialização e a qualidade de vida
em termos de saúde física e mental que
acrescentem as atividades do lar. Avaliando
assim, a relação edifício-entorno, funcionalidade
da planta, programa de necessidades e
tecnologias aplicadas. Com isso, pretendeu-se
alcançar o melhor entendimento do
funcionamento e da programação arquitetônica
dos espaços do gênero proposto. Como
consequência desta análise, obteve-se um
embasamento para a elaboração do programa
de necessidades e do pré-dimensionamento.
II) Estudos pré projetuais
a) Definição do recorte geográfico, análise dos
condicionantes legais e estudo de viabilidade:
Nesta etapa, foi feita uma análise relacionada as
características que o projeto deveria ter, quais
seriam os públicos usuários (além dos idosos), o
impacto da edificação no entorno e quais as
atividades que poderiam ser agregadas ao
programa para benefício da população da
cidade, em geral, além de considerar o conjunto
de leis e normas que atuam diretamente sobre
as decisões arquitetônicas – Plano Diretor,
Código de Obras, Código de Urbanismo, Normas
de acessibilidade (ABNT NBR – 9050/2015),
saídas de emergências em edifícios (ABNT NBR –
9077/2001) – e, por conseguinte, da
configuração física e espacial da área em estudo
(topografia, insolação, ventilação, conectividade,
fluxos, mobilidade, entre outros), todas regidas
12
por visitas ao terreno, registros fotográficos e
fichamento dos dados coletados.
A análise mais aprofundada dessas
condicionantes pode ser vista ao longo das
decisões projetuais tomadas desde o partido
arquitetônico até questões de aberturas e
dimensionamento dos espaços, assim como no
estudo de viabilidade do terreno.
b) Definição das diretrizes de projeto e partido
arquitetônico:
Após o embasamento teórico foram
determinadas as diretrizes de projeto
formuladas a partir dos dados coletados, dos
projetos correlatos ao tema, das referências
projetuais e bibliográficas. Assim, se iniciou o
desenvolvimento do anteprojeto, através de
zoneamentos feitos a mão e primeiros estudos
com materiais físicos que simulassem maquetes,
além da utilização de softwares como AutoCad e
SketchUp para representação em 2D e 3D, os
quais auxiliaram na definição do conceito e do
partido arquitetônico.
III) Desenvolvimento do anteprojeto
a) Elaboração dos desenhos técnicos de
arquitetura, como plantas baixas, cortes,
fachadas, elevações e detalhamentos foram
realizados a partir de um software intitulado
como AutoCad cedido pela AutoDesk, desenhos
tais necessários para uma boa compreensão do
projeto, seguindo as normas de representação
gráfica. Além do programa mencionado
anteriormente, também foram utilizadas outras
ferramentas tecnológicas como o SketchUp, V-
ray, Photoshop, Illustrator, Solar Tool, Google
Earth, entre outros, que auxiliaram no
desenvolvimento da modelagem arquitetônica,
na produção de imagens do projeto, nas análises
de insolação e funcionamento das aberturas,
assim como na produção de diagramas e na
geolocalização da edificação.
13
14
3.
REFERENCIAL
PROJETUAL
A análise de projetos arquitetônicos, é imprescindível na fase de concepção
projetual, pois servem de referência para adaptação de novas técnicas construtivas,
funcionais e espaciais, abrindo um leque de possibilidades que podem ser
aprimoradas para cada projeto e contribuir de forma positiva para que se corrijam
erros e se perpetuem os acertos. Baseado nesse critério e direcionando a pesquisa
para referências no contexto de arquitetura para idosos, foram selecionados três
projetos correlatos, que são:
• LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER;
• FRATELLI - CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA A MELHOR IDADE
• LAR DE REPOUSO E CUIDADOS ESPECIAIS.
15
3.1 LAR DE IDOSOS PETER
ROSEGGER
Dados do projeto
Arquiteto: Dietger Wissounig Architekten
Localização: Graz, Áustria
Ano: 2014
O edifício Peter Rosegger abriga um lar de
idosos em Graz, na Áustria. Organizado em dois
pavimentos, a edificação comporta habitações
para os idosos, oito no total, agrupadas em
torno um pátio central que em certos momentos
vira um terraço coberto. Com conceitos de
permeabilidade visual, cada dormitório possui
uma grande janela com um parapeito baixo que
pode servir como banco.
O lar possui uma grande diversidade de
salas para “quebra” do padrão retilíneo e a
formação de espaços para convivência, sendo
elas contrastantes áreas ensolaradas e
sombreadas, contribuindo para um ambiente
confortável e amigável da edificação no todo.
Figura 07: Dormitórios com parapeitos e
grandes janelas em vidro.
Fonte: Archdaily (2018)
Figura 08: Lar de Idosos Peter Rosegger.
Fonte: Archdaily (2018)
Figura 09: Variação de aberturas no teto para entrada
de iluminação.
Fonte: Archdaily (2018)
Figura 10: Escada adaptada ao uso de idosos.
Fonte: Archdaily (2018)
16
Figura 11: Pavimento térreo do Lar de Idosos.
Fonte: Archdaily (2018)
Conforme a planta baixa mostrada na
Figura 11, é possível perceber que toda a parte
residencial é implantada nas margens do edifício
e toda a parte de prestação de serviços é
concentrada no núcleo para fácil acesso. Todos
os ambientes são intercalados por salas de estar
e jardins, permitindo um contato externo e com
quatro tipos de acessos que levam a edificação a
se conectar com o entorno.
Figura 12: Segundo pavimento do Lar de Idosos.
Fonte: Archdaily (2018)
A figura 12 mostra a repetição do padrão do
térreo, onde o pavimento superior cria no
pavimento inferior pátios cobertos com
possibilidade de visualização a partir das grandes
varandas criadas acima.
A edificação possui relação com o entorno,
inclusive com o parque público planejado pela
cidade de Graz, a leste das instalações, como é
possível identificar na Figura 13.
Figura 13: Implantação do Lar de Idosos.
Fonte: Archdaily (2018)
ANÁLISE: A relação edíficio x entorno foi um
ponto relevante a ser analisado no projeto, pois
faz a ligação entre os espaços por meio da
permeabilidade visual e das próprias conexões
via acessos, varandas e pátios que quebraram o
padrão retilíneo de dormitórios e possibilitaram
lugares de convivência intermediários, onde
existe a apropriação expontânea dos usuários.
17
3.2 FRATELLI - CENTRO DE
CONVIVÊNCIA PARA MELHOR
IDADE
Dados do projeto
Arquiteta: Gisele Paula Giongo
Localização: Roca Sales, RS, Brasil
Ano: Trabalho de Conclusão de Curso,
UNIVATES, participação no concurso Archprix
International 2015.
O projeto estudado cujo o local de
implantação foi na cidade de Roca Sales, RS, é
um centro de convivência de idosos, com o lote
escolhido situando-se no centro histórico da
cidade, em uma área privilegiada pela
centralidade e proximidade com alguns
equipamentos urbanos, conforme mencionado
pela autora.
O centro de convivência se expande com
funções de dormitório à noite, e atividades para
o público idoso em geral durante o dia como
restaurante, área de serviços e lazer, sala de
jogos e estar, sala ecumênica, ioga, os ateliês,
sala de informática e multiuso, piscina,
academia, fisioterapia, sala de música e dança.
Figura 14: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de
Convivência.
Fonte: UNIVATES [2019].
Figura 15: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de
Convivência.
Fonte: UNIVATES [2019].
Figura 16: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de
Convivência.
Fonte: UNIVATES [2019].
Figura 17: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de
Convivência.
Fonte: UNIVATES [2019].
18
Os ambientes possuem áreas
intermediárias para convivência, além de
espaços que funcionam como serviços para os
idosos próximos das áreas de concentração das
pessoas, como mostrado nas Figuras 18 e 19.
Os usuários podem ser moradores ou
somente frequentadores do lar dia, participando
das atividades oferecidas pelo Centro de
Convivência, dados cedidos por Tuane Eggers,
administradora da página.
O projeto teve a missão de se adequar a
uma edificação preexistente do ano de 1916 em
estilo eclético, possuindo 367,4m² que foi
preservada, pois tem um valor significativo para
a cidade culturalmente e arquitetonicamente.
ANÁLISE: O edifício se adequa ao entorno e
busca soluções para os espaços sempre
priorizando o contato com a área externa. O
programa de necessidades foi uma inspiração
para as dimensões do projeto destinado a
demanda da cidade em estudo, Alexandria/RN, e
a dimensão projetual é compatível com a
intencionada, abrangendo soluções que foram
analisadas e correlatas para o projeto tratado
nesse trabalho.
Figura 18: Planta baixa do Pavimento térreo do projeto.
Fonte: UNIVATES [2019].
Figura 19: Planta baixa do Pavimento térreo do projeto.
Fonte: UNIVATES [2019].
19
3.3 LAR DE REPOUSO E
CUIDADOS ESPECIAIS
Dados do projeto
Arquiteta: Dietger Wissounig Architekten
Localização: Leoben, Áustria
Ano: 2014
Área: 3.024 m²
O projeto em questão trata-se de uma
casa de repouso na Áustria, cuja a habitação
abriga 49 moradores e possui três pavimentos
com um porão semi-enterrado.
Cada pavimento possui uma função
diferente onde: o térreo abriga as zonas públicas
e semi-públicas, como as áreas de cozinha e
serviços, administração, depósitos, rouparia,
terapia, salas para seminários, uma capela e
salas de consulta, além disso também há um
café que dá acesso ao jardim de inverno
fechado, Figura 20.
O primeiro pavimento possui duas zonas
residenciais apropriadas para pacientes com
demência com áreas para refeições e terraços
conectados. Uma varanda adicional fora da
parte sul do edifício oferece um espaço externo
protegido para a recreação.
O segundo pavimento possui uma área para
residentes, uma área comum para refeições e
lazer e um terraço virado a sul.
Figura 20: Lar de repouso e cuidados especiais.
Fonte: Archdaily [2019].
Figura 21: Lar de repouso e cuidados
especiais.
Fonte: Archdaily [2019].
Figura 22: Planta baixa do térreo, Pavimento 01 e 02.
Fonte: Archdaily [2019].
20
ANÁLISE: projeto demonstra espaços bem
definidos e fluxos bem organizados, cada
pavimento possui independência e áreas
comuns para os usuários.
Figura 23: Lar de repouso e cuidados especiais.
Fonte: Archdaily [2019].
Figura 24: Lar de repouso e cuidados especiais.
Fonte: Archdaily [2019].
21
3.4 RESUMO DA APLICAÇÃO DOS ELEMENTOS DOS CORRELATOS PROJETUAIS
FRATELLI
22
PETER ROSEGGER
REPOUSO E CUIDADOS
ESPECIAIS
23
24
4.
ESTUDOS PRÉ-
PROJETUAIS
25
4.1 CONTEXTO DA CIDADE
A cidade escolhida para
abrigar o projeto do Centro de
Convivência para idosos é Alexandria,
situada no interior do estado do Rio
Grande do Norte.
Alexandria dista 380km da
capital do estado, Natal. Situada na
região do Alto Oeste Potiguar, a
cidade se caracteriza como de
pequeno porte, pois possui apenas
13.507 habitantes. Sobre a população
idosa residente, temos que,
atualmente, 1.829 pessoas possuem
idade igual ou superior a 60 anos,
totalizando 13,5% da população total,
deste quantiativo temos 951 homens
e 878 mulheres.
Figura 25: Localização de Alexandria no mapa.
Fonte: Mapas gerados pela autora [2018].
Figura 26: Localização do terreno em Alexandria/RN.
Fonte: Mapa retirado do Google Earth e editado pela autora [2018].
Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado.
26
Figura 27: Centros de referência do estado do Rio Grande do Norte.
Fonte: Mapa retirado do Google Earth e editado pela autora [2018].
Na Figura 27, pode-se observar que a maior parte dos Centros de Convivência de idosos do
estado estão situados na parte litorânea, mais próximos da capital, e que o centro mais próximo da
cidade de Alexandria está a mais de 100km de distância, na cidade de Severiano Melo/RN.
A cidade de Alexandria, já conta com uma demanda de pessoas interessadas no equipamento,
pois já existe atualmente na cidade existe um programa intitulado Projeto Conviver que atende a um
público de 96 idosos.
O projeto em questão funciona em uma
sede adaptada, sem estrutura e acessibilidade
para receber o público alvo. O local possui
funcionamento limitado, pois as atividades são
somente realizadas aos domingos e de forma
adaptada na antiga sede do PETI (Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil), onde o
ambiente não foi preparado para receber os
usuários e não possui estrutura para comportar
as atividades realizadas, sendo compartilhadas
com outras de caráter divergente e que exigem
outros tipos de preparo estrutural.
O programa é custeado pela prefeitura
municipal, de onde recebe recursos repassados
pelo governo federal. Todo o sistema funciona
através do SISC (Sistema de Informações do
Serviço de Convivência), que é o órgão gestor do
SCFV (Serviço de Convivência de Fortalecimento
de Vínculos).
Na Figura 27, pode-se observar que a maior parte dos Centros de Convivência de idosos do
estado estão situados na parte litorânea do estado, mais próximos da capital Natal, e que o centro mais
próximo da cidade de Alexandria está a mais de 100km de distância, na cidade de Severiano Melo/RN.
Em Alexandria, já existe uma demanda de pessoas interessadas no equipamento, pois
atualmente a cidade já dispõe de um programa de Proteção Básica ao Idoso intitulado Projeto Conviver
que atende a um público de 96 idosos.
27
Figura 28: Local onde são realizadas as atividades do
Projeto Conviver
Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018]
Figura 29: Local onde são realizadas as atividades do
Projeto Conviver.
Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018]
Figura 30: Local onde são realizadas as atividades do
Projeto Conviver.
Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018]
Figura 31: Local onde são realizadas as atividades do
Projeto Conviver.
Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018]
Figura 32: Local onde são realizadas as atividades do
Projeto Conviver.
Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018]
Figura 33: Local onde são realizadas as atividades do
Projeto Conviver.
Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018]
Ver apêndices para visualização das imagens relativas as atividades e local do projeto conviver atualmente.
28
O projeto conviver tem a linha temporal
demonstrada na Figura 34:
Figura 34: Criação e consolidação do Projeto
Conviver.
Fonte: Dados cedidos/autorizados pela Coordenadora
do Projeto.
Ver apêndices para visualização da tabela com quantitativo de idosos e faixa etária.
29
30
4.2 TERRENO
O terreno escolhido situa-se numa área
próximo ao centro da cidade, possui no seu
entorno equipamentos hospitalares e áreas de
práticas culturais, é uma zona com entorno de
baixo fluxo automobilístico e uso
predominantemente residencial. Para análise,
foram feitos estudos de uso e ocupação, além
de um mapa de gabaritos de alturas com um
raio de 300m para situar o edifício no entorno,
conforme demonstrado nas figuras 35 e 36.
O sítio, demarcado nos mapas, possui
uma área total de 3.963m², é a junção de um
lote vazio com a utilização dos terrenos
adjacentes, motivado pela necessidade de um
quantitativo maior de área e embasado no que
se estipula pela Lei de Desapropriação através
do Decreto-lei 3365/41 (Decreto-lei nº 3.365)
de 21 de junho de 1941 dentro dos critérios de
a assistência pública, que se considera um uso
social e benefício para a sociedade.
Sendo assim, a área a ser ocupada
possui três frentes e sem barreiras físicas
relevantes no entorno, tendo uma vista
privilegiada para a Serra Barriguda uma
característica do relevo que concedeu ao local
o título de 1ª maravilha do Rio Grande do
Norte.
Figura 35: Mapa de uso e ocupação. Figure 36: Mapa de gabarito de altura.
Fonte: Dados levantados pela autora.
Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado.
31
4.2 TERRENO
Todas as vias internas da cidade possuem mão dupla, ou seja, os veículos transitam em
ambas as direções. No entorno de 300m de raio, foi analisado e quantificado, através de
pesquisa em lote, 257 idosos residentes, caracterizando um número relevante e que fortalece
a proposta do local escolhido.
O entorno imediato do terreno escolhido possui características importantes que
impactam positivamente no anteprojeto do Centro de Convivência de idosos proposto. A
seguir, a Figura 37, será mostrado como estão distribuídos os equipamentos em relação ao lote
em estudo.
Fonte: Estudos realizados pela autora [2019]. Fonte: Dados levantados pela autora. [2019]
Figura 38: Raio analisado para contagem de
moradores do entorno.
Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado.
Figura 37: Distribuição dos equipamentos no entorno do terreno escolhido para o Centro de
Convivência.
32
O lote, conforme mostrado na figura 39, possui formato irregular, porém de
superfície plana ideal para o uso em questão.
Figura 39: Localização do terreno e marcação das vistas.
Fonte: Dados levantados pela autora. [2019]
01 02
0304
Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado.
33
4.3 LEGISLAÇÃO LOCAL
O conjunto de leis e normas que atuam
diretamente sobre as decisões arquitetônicas –
Plano Diretor, Código de Obras, Código de
Urbanismo, Normas de acessibilidade (ABNT NBR
– 9050/2015), saídas de emergências em
edifícios (ABNT NBR – 9077/2001), são
documentos essenciais para delimitar ações e
propostas a partir do que se é exigido por Lei, a
fim de garantir que a edificação respeite os
padrões de entorno e cidade. Tais questões
devem ser consideradas e pesquisadas, porém
no caso de cidades de menor porte, como é a
situação de Alexandria/RN, que possui uma
população de número inferior a exigida pelo art.
182 da Constituição Federal e Estatuto da
Cidade, não é obrigatório a existência de um
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
(PPDU), e a cidade também não é integrante de
nenhuma das 5 (cinco) categorias extras para se
implantar tal instrumento em tais condições, ou
seja, a legislação em relação a aprovação de
projetos da área da construção civil é analisada
pelos profissionais especializados disponíveis na
Prefeitura Municipal, adotando critérios que não
foram especificados em visita ao local.
Em decorrência disso, foi utilizado o
código de obras existente da cidade mais
próxima a Alexandria, que foi Mossoró/RN,
respeitando questões de recuos, gabaritos de
alturas em áreas residenciais, coeficiente de
aproveitamento, taxa de ocupação e área
permeável.
Para isso foram adotados recuos
mínimos de:
• Fundos de 3m;
• Mínimo de 5m de frente;
O terreno possui uma área total de 3963m²,
sendo 1188m² de área permeável, equivalendo ao
total de 30% do total do lote.
| Pavimento térreo: 1.173m²
| Pavimento superior: 883m²
| Projeções de coberta: 1.407m²
|30% área permeável
Taxa de ocupação: 36%
Coeficiente de aproveitamento: 0,518
Figura 40: Proporção entre área construída e áreas
verdes.
Fonte: Produção da autora [2019].
ÁREA VERDE ÁREA CONSTRUÍDA
34
4.4 CONDICIONANTES CLIMÁTICAS
Para analisar as condicionantes climáticas da
cidade foram utilizadas ferramentas que
pudessem gerar gráficos legíveis e servissem de
direcionamento para a tomada de decisões
projetuais na fase correspondente. Para
documentar a trajetória solar na cidade de
Alexandria, foram buscadas as coordenadas
geográficas do local - Latitude: 06º 24' 45" S;
Longitude: 38º 00' 57" W; Altitude: 319m; Área:
420,4 Km² - e através do software SolarTool foi
possível obter o resultado apresentado na Figura
41.
A Figura 41 mostra
quais são as informações
exatas inseridas no sistema
para gerar os resultados.
Figura 40: Informações
inseridas no SolarTool
para gerar os resultados.
[2019]
Figura 42: Carta solar referente a trajatória do sol na cidade de Alexandria/RN.
Fonte: Gráfico gerado pela autora através do
SolarTool. [2019]
35
4.4 CONDICIONANTES CLIMÁTICAS
Sobre as demais condicionantes
climáticas temos: a predominância dos ventos e
suas direções com maior intensidade,
temperaturas e precipitações médias, incidência
solar ao decorrer do ano, entre outros. Todos os
gráficos foram gerados a partir do site que utiliza
o modelo meteorológico global NEMS.
Figura 43: Orientações com ventilação predominânte
e intensidade.
Fonte: Gráficos retirados do Site Meteoblue. [2018]
Figura 44: Temperaturas e precipitações médias.
Fonte: Gráfico retirado do Site Meteoblue. [2018]
Essas informações auxiliaram no direcionamento de todas as soluções projetuais, além de
contribuírem para as tomadas de decisões relativas as melhores orientações de ventos e quais as
fachadas deveriam ser mais protegidas do sol, quais direções seriam mais propícias para as aberturas,
além de preocupações em relação a necessidade de ventilação cruzada constante devido as altas
temperaturas e a sua constância durante o ano.
36
4.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES, PRÉ DIMENSIONAMENTO E MATRIZ DE RELAÇÕES
O programa de necessidades, foi
organizado em um agrupamento básico de
atividades acrescido de áreas específicas
para a demanda e interesses dos idosos da
cidade, a partir das práticas já existentes no
Projeto Conviver – ver tópico de contexto
da cidade. A concepção de tais espaços se
deu através do que se era recomendado
pelas NORMAS DE FUNCIONAMENTO DE
SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO IDOSO NO
BRASIL, que introduz todo o programa
básico para tais equipamentos de serviços à
população idosa, além de áreas mínimas,
como mencionado na figura a seguir:
Figura 45: Programa de Necessidades Básico para Centro de Convivência de Idosos.
PROGRAMA BÁSICO PROGRAMA ADICIONAL PROGRAMA FINAL
Fonte: Normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil, página 30. [2019]
37
4.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES, PRÉ DIMENSIONAMENTO E MATRIZ DE RELAÇÕES
A partir da lógica definida por uma
edificação que irá comportar um público idoso,
prioritariamente, e será regido por serviços
primordiais para o funcionamento adequado do
local e as suas especificidades, temos um
programa de necessidades dividido por setores
agrupados em três grandes grupos definidores,
que são: público, semi-público e privado¹.
Figura 46: Diagrama de relações entre o usuário, setores e funcões.
Fonte: Produção da autora. [2019]
LEGENDA: RELAÇÃO USUÁRIO RELAÇÃO DIRETA RELAÇÕES POSSÍVEIS
1. Uso público – comunidade em geral; Uso semi-público – apenas idosos e familiares; Uso privado – uso exclusivo do idoso.
IDOSOS
ADMINISTRAÇÃO
SERVIÇO
ATENDIMENTO
PEQUENOS GRUPOS
GRANDES GRUPOS
EXTERNO
DIREÇÃO, CONTROLE, SEGURANÇA
COPA, LAVANDERIA. DML
CONSULTAS, ESPECIALISTAS
OFICINAS, JOGOS, LAZES
DANÇA, PALESTRA, APRESENTAÇÕES
AR LIVRE, NATUREZA, CONVÍVIO
38
PROGRAMA DE NECESSIDADES (200 idosos)
GRUPO AMBIENTE QUANTIDADE ÁREA (m²)
PRIVADO COPA/COZINHA 1 30
PRIVADO DEPÓSITO DE ALIMENTOS 1 15
PRIVADO ÁREA DE SERVIÇO (LAVANDERIA) 1 8
PRIVADO DML 1 4
PRIVADO BANHEIROS FUNCIONÁRIOS (C/ ÁRMARIOS) 2 16
PRIVADO LIXO 1 4
PRIVADO CONTROLE DE FLUXO (GUARITA) 1 9
PRIVADO RECEPÇÃO 1 9
PRIVADO SALA DE MATRÍCULAS 1 10
PRIVADO SALA PARA DIREÇÃO E TÉCNICOS 1 35
PRIVADO ÁREA MANUTENÇÃO 1 14
PRIVADO ALMOXARIFADO 1 15
PRIVADO BANHEIROS 1 6
PÚBLICO / SEMI PÚBLICO BANHEIROS 8 20
PÚBLICO / SEMI PÚBLICO SALÃO PARA DANÇAS (0,60m² P/ IDOSO) 1 120
SEMI PÚBLICO ATELIÊS 2 25
SEMI PÚBLICO SALÃO DE JOGOS 1 50
SEMI PÚBLICO VESTIÁRIOS 2 20
PRIVADO SALA P/ ATENDIMENTO PROFISSIONAL
(PSICÓLOGO/NUTRIOCIONISTA/ASSISTENTE SOCIAL)
2 25
PRIVADO ENFERMARIA 1 30
PRIVADO DEPÓSITO EQUIPAMENTOS 1 9
PÚBLICO / PÚBLICO SOLÁRIO 1 490
PÚBLICO / SEMI PÚBLICO REDÁRIO 1 60
PÚBLICO / SEMI PÚBLICO PISCINA P/ HIDROGINÁSTICA 1 85
PÚBLICO / SEMI PÚBLICO HORTA 2 60
PÚBLICO / SEMI PÚBLICO ACADEMIA 1 110
PÚBLICO ESTACIONAMENTO (vagas) 11 12,5
PROGRAMA ADICIONAL
PROGRAMA BÁSICO
Tabela 01: Resumo programa de necessidades.
Fonte: Produzido pela autora [2019]
39
CIRCULAÇÃO VERTICAL E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Para o dimensionamento das circulações
verticais e saídas de emergência na edificação, foi
utilizada a normativa presente na NBR 9077/2001,
estabelecendo as relações entre população,
unidades de passagem, rotas de fuga e escadas de
emergência.
A edificação se enquadra nos critérios
correspondentes a:
• Quanto a ocupação: Serviços profissionais,
pessoais e técnicos - D-1 – Locais para
prestação de serviços profissionais ou
condução de negócios.
• Altura: Tipo “L”, classificado como
edificações baixas, até H ≤ 6,00 m.
Obs.: Alturas contadas da soleira de entrada
ao piso do último pavimento, não
consideradas edículas no ático destinadas a
casas de máquinas.
• Características construtivas: Tipo “Z” –
Edificações em que a propagação do
fogo é difícil - estrutura resistente ao
fogo – prédios em concreto armado
calculado para ser resistente ao fogo,
com divisórias incombustíveis.
DIMENSIONAMENTO PARA SAÍDAS DE
EMERGÊNCIA:
N=P/C
D-1: uma pessoa por 7m²
Obs.: Foi considerado o quantitativo de m²
correspondente ao pavimento superior.
610m² - pav. Superior: 610/7 = 87 pessoas
CAPACIDADE DE UNIDADE DE PASSAGEM
ACESSOS CARGAS E DESCARGAS:
N = 87/100 N= 0,87 ~ 1 UNIDADE
ESCADAS E RAMPAS DESCARGAS:
N = 87/60 N= 1,45 ~ 2 UNIDADES
PORTAS:
N = 87/100 N= 0,87 ~ 1 UNIDADE
Nº DE SAÍDAS E TIPO DE ESCADA
Tipo Z : Saída Única : até 40m de distância, sem
chuveiros automáticos.
Escada não enclausura (NE) – com no mínimo
duas unidades de passagem.
N = unidades de passagem; P = População; C = Capacidade de unidades de passagem. Largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,60 m.
Figura 47: Escada utilizada no projeto.
Fonte: Autora do projeto. [2019]
40
ELEVADORES E RESERVATÓRIO DE ÁGUA
Os elevadores foram dimensionados a partir do
catálago da Schindler e a planilha de cálculo de
tráfego disponibilizada pelo site da empresa,
além das indicações presentes na NBR-5665.
Figura 48: Planilha para cálculo de tráfego de
elevadores.
Fonte: Disponibilizada pelo site da Schindler [2019].
RESULTADO DO CÁLCULO:
Capacidade Mínima de 10 Pessoas.
Trânsito Normal c/ Capacidade: 20 Passageiros.
MODELO ESCOLHIDO: Schindler 2500 – MACA
Capacidade de carga 4000kg, 53 passageiros;
Velocidade 0,8 metros por segundo (mts)
Curso máximo 24 metros;
Largura de porta 1400 mm
Altura de porta 2400 mm
Largura de cabine 2500mm
Altura de cabine 2500mm
Profundidade 2800mm
Tracção Eléctrica
Poço 1700mm
Sem casa de máquinas
Figura 49: Modelo do elevador.
Quanto ao reservatório de água, foi
utilizado o dimensionamento proposto pela
normativa NBR 5626 1998.
OCUPAÇÃO DO EDIFÍCIO: 200 PESSOAS POR
TURNO.
200 PESSOAS POR TURNO (4H)
2 TURNOS = 400 PESSOAS/DIA
CONSUMO PREDIAL: 50L P/ PESSOA
Cd = P/q
Cd = 20.000L
20.000L * 3 dias de reserva
=
60.000L
+
20% RESERVA INCÊNDIO
=
TOTAL: 72.000L
VOLUME SUPERIOR (40%): 28.800L
VOLUME INFERIOR (60%): 43.200L
Cd = Consumo diário; P = População; q = consumo per capita litro/dia.
41
42
5.
PROPOSTA
ARQUITETÔNICA
43
44
5.1 PARTIDO ARQUITETÔNICO
PARTIDO 01
PARTIDO 02
PARTIDO 03
O partido 01 se fecha internamente para priorizar as paisagens internas, trazendo ambientes mais intimistas e
uma vivência coletiva mais reservada. Se utiliza dos blocos para proteção e sombreamento da área de
convivência interna e é uma composição mais compacta, a fim de reduzir a área construída em projeção e
aumentar as áreas descobertas. Possui como fragilidade o seu volume massificado e a dificuldade de resolução
dos ambientes, sem possibilidades de criação de áreas de transição ou ambientes de convívio coletivo
internamente.
O partido 02 se abre para o exterior, criando um ponto de fuga central e descompactando os espaços em
blocos distintos, cria áreas intermediárias e possui uma fachada com vista privilegiada das belezas naturais da
cidade, a proposta de extender os blocos e criar uma visualização mais completa dos espaços torna os acessos
mais simplificados e setoriza mais fortemente os usos de cada ambiente. Possui como fragilidade a orientação
solar, pois os blocos de atividades coletivas mais constantes estão com a maior fachada voltada para o oeste e,
com isso, gera grande incidência solar interna, tornando inevitável o comprometimento da relação interno x
externo devido a obrigatoriedade do uso dos fechamentos de proteção térmica e solar.
O partido 03 uniu os pontos positivos de ambas as propostas e resultou em um modelo que prioriza a proteção
solar e consegue uma definição de setores e acessos bem resolvida devido a descompactação dos blocos. O
pátio interno de convivência faz com que após as atividades, os idosos possam convergir para o mesmo ponto
promovendo a conexão entre as diferentes vivências do centro. O posicionamento dos blocos também favorece
a existência do solário na parte superior do último bloco, que valoriza a visual externa e permite a
contemplação da paisagem. O modelo permite um controle maior dos fluxos referentes aos ambientes públicos
e privados.
Figura 50: Diagramas partidos arquitetônicos.
Fonte: Diagramas produzidos pela autora [2019].
45
5.1.1 ZONEAMENTOS
Os fluxos são primordiais no momento de setorizar as grandes áreas dos projetos, eles definem
acessos e passagens, caminhos e ambientes, como mostrado nas figuras 51 e 52, ambas explicam o
funcionamento da edificação através dos seus setores e relações internas.
| PAV. TÉRREO: salão de danças, ateliês, sala de jogos, vestiários, banheiros, copa, depósitos, dml,
lavanderia, área de funcionários, sala de matrícula, recepção, guarita e enfermaria, além de
equipamentos para uso externo como redário, academia, piscina e horta.
| PAV. SUPERIOR: sala da direção, wc direção, banheiros, salas de atendimento individual, sala
para manutenção da coberta e solário.
| CAIXA D’ÁGUA: reservatório superior e área técnica;
| COBERTA: laje steel deck com iluminação para vagão em viga vierendeel, coberta em concreto
armado com iluminação zenital.
ÁREAS
MOLHADAS
TERRAÇO
MANUTENÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO
ATIVIDADES
CIRCULAÇÃO
VERTICAL
COBERTA......................
.
CAIXA D’ÁGUA.............
PAV. SUPERIOR...........
PAV.
TÉRREO................
Figura 51: Zoneamentos de fluxos, construído x permeável. Figura 52: Zoneamento explodido.
Fonte: Gerado pela autora [2019]
Fonte: Gerado pela autora [2019]
46
5.1.2 EVOLUÇÃO DO PARTIDO
O terreno é composto
por uma área vazia, sem
uso e localizada em um
local privilegiado na
cidade. Para isso, será
utilizado o terreno,
juntamente com a adição
de lotes adjacentes para
compor a área necessária
para o projeto. Todos os
lotes utilizados são
residenciais.
A base para a evolução
do partido se deu através
do volume disposto nos
estudos iniciais
volumétricos.
A imagem ao lado
demonstra a centralidade
da edificação no lote e a
sua linha de eixo que
acompanha o terreno,
agora com toda a área
proposta.
Os recortes feitos no
volume insinuam os
fluxos entre os espaços e
a linearidade em que os
ambientes são dispostos,
com a pretensão de
tornar legível para os
usuários. Os blocos de
uso pelos idosos em suas
atividaeds tem as
fachadas principais
voltadas para norte e sul,
enquanto o bloco
administrativo está para
oeste.
Para proteção contra a
incidência solar, foi
proposta essa coberta,
com o intuito de servir
como barreira solar, mas
também para criar um
pátio coberto no interior
da edificação, dando a
sensação de proteção,
porém com a liberdade
de um vão aberto e livre
de obstáculos.
Figura 53: Terreno
Fonte: Gerado pela autora [2019].
Figura 54: Implantação do partido.
Fonte: Gerado pela autora [2019].
Figura 55: Evolução do volume, recortes.
Fonte: Gerado pela autora [2019].
Figura 56: Inserção da coberta.
Fonte: Gerado pela autora [2019].
47
5.2 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT - INTERNO
O layout demonstrado na Figura 57 mostra o bloco referente ao pavimento superior da
edificação, com fechamentos laterais estruturados a partir de uma grande viga vierendeel que permite
o vão livre no pavimento inferior, biapoiada nos dois blocos do térreo.
O pavimento superior do edifício compreende as funções administrativas, técnicas e as
atividades realizadas individualmente pelos usuários do Centro de Convivência, tendo um fluxo de baixa
intensidade nas instalações do bloco, exceto pelo solário, porém este conta com um acesso que
promove uma circulação direcionada para fora das imediações do vagão metálico.
1. Direção e sala de reuniões: 35m²
Área utilizada pelo coordenador, técnicos administrativos e também compartilha o ambiente com uma
área para reuniões com a equipe e os fornecedores, é um espaço para o planejamento das atividades do
centro de convivência .
2. Depósito de arquivos: 15m²
Área com estantes de armazenamento para abrigo de documentações necessárias a equipe de direção e
coordenação do estabelecimento.
3. WC Único: 6m²
Banheiro com chuveiro para uso dos funcionários administrativos.
4. Bateria de banheiros: 40m²
Banheiros para usuários em atendimento e frequentadores do solário.
5. Sala de atendimento individual: 25m²
Salas destinadas ao atendimento dos idosos através de profissionais especializados, tais como
nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros, podendo também ter atividades
compartilhadas com atendimentos mediados pelo profissional e a família do idoso.
6. Área de acesso e manutenção da coberta: 14m²
Figura 57: Estudos de layout – BLOCO 01
Fonte: Gerado pela autora [2019]
1
3 2
4
4
5
5
6
elevador
Todo o layout, áreas de passagens, dimensionamentos de banheiros e equipamentos de apoio foram baseados na NBR 9050/2015 e respeitados em todos os ambientes o
módulo de referência de 1.20x0.90m, assim como áreas de giro e afins.
48
O layout demonstrado na Figura 58 mostra o bloco situado na entrada da edificação, sendo suas atividades quando programadas, abertas ao público,
como apresentações, exposições, recepções de idosos de outros pólos e etc.
O posicionamento desse setor se deu em função do controle de fluxo e do acesso fácil ao exterior, contando com áreas para atividades coletivas e
adicionalmente a inserção da enfermaria, que possui um acesso direto ao exterior em casos de emergência.
7. Guarita: 9m²
Primeiro contato com o público, controle e informações.
8. Recepção: 9m²
Instruções sobre o funcionamento e guarda volumes.
9. Sala de matrículas: 10m²
Área para novos cadastrados e renovação de matrículas dos membros do centro de convivência.
10. Salão de danças: 120m²
Área destinada a atividades coletivas, dimensionada para 0,60m² por pessoa, com asentos para espectadores.
11. Bateria de banheiros: 40m²
Banheiros masculinos e femininos para uso pelos frequentadores do salão de danças e pelos eventos realizados no local.
12. Enfermaria: 30m²
Área para primeiros socorros e assistência ao idoso em caso de emergências.
Figura 58: Estudos de layout – BLOCO 02.
Fonte: Gerado pela autora [2019].
7
8
9
10
11
11
12
Todo o layout, áreas de passagens, dimensionamentos de banheiros e equipamentos de apoio foram baseados na NBR 9050/2015 e respeitados em todos os ambientes o
módulo de referência de 1.20x0.90m, assim como áreas de giro e afins.
49
O layout demonstrado na Figura 59 mostra o bloco mais ao fundo do terreno, onde comporta as funções de serviço e manutenção das atividades e organização da
edificação no geral, além de áreas que servem de apoio as propostas de serviços oferecidos pelo centro.
OFICINAS, JOGOS, ATENDIMENTO COM PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS, DESCANSO E LAZER, ALÉM DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ATRAVÉS DA DANÇA, ACADEMIA E
HIDROGINÁSTICA.
Figura 59: Estudos de layout – BLOCO 03.
Fonte: Gerado pela autora [2019].
Do lado esquerda temos todo o setor com serviços
voltados para manutenção do local, como copa,
depósito de alimentos e limpeza, lavanderia e área
dos funcionários.
13. Depósito de alimentos: 15m²
14. Área de funcionários: 16m²
15. Copa/preparo de refeições: 30m²
16. DML: 4m²
17. Lavanderia: 8m²
Na parte central funcionam os ateliês para a
realização de oficinas como corte e costura,
artesanato, entre outros, assim como uma sala de
jogos para lazer e convívio.
18. Sala de jogos: 50m²
19. Ateliês: 50m²
Na extrema direita temos áreas de apoio as
atividades externas e do próprio bloco, a fim de
tornar menor o percurso realizado pelo idoso até
destinos como vestiários e banheiros. Sendo a área
próxima da piscina, academia e horta.
20. Depósito de materiais: 9m²
21. Bateria de banheiros: 40m²
22. Vestiários: 50m²
13
14
15
16
17
18 19 19
20
21
21 22
22 22
22
Todo o layout, áreas de passagens, dimensionamentos de banheiros e equipamentos de apoio foram baseados na NBR 9050/2015 e respeitados em todos os ambientes o
módulo de referência de 1.20x0.90m, assim como áreas de giro e afins.
elevador
50
5.3 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT – EXTERNO
Os equipamentos propostos para
compor o agenciamento da edificação foram
escolhidos com o intuito de fazer com que o
usuário se apropriasse do espaço e conseguisse,
a partir da relação da atividade com a sua vida
cotidiana, criar uma conexão com o ambiente e
promover o seu relaxamento e lazer.
Com isso, foram inseridos:
• Redário e área para jogos ao ar livre¹ (1)
• Horta (2)
• Academia¹ (3)
• Piscina (4)
• Empraçamento central (5)
• Espelhos d’água (6)
• Solário (7)
• Estacionamento (8)
Os elementos de coberta externos serão
feitos em estrutura metálica com fechamento
superior em pérgolas para proteção solar, além
de uma cobertura superior em telhas de
policarbonato alveolar.
O estacionamento foi dimensionado em 11
vagas, sendo: 3 para pessoas com necessidades
especiais, 5 exclusivas para idosos e 3 comuns,
intercaladas com áreas verdes para
sombreamento, além de vazios para permitir a
passagem de ambulâncias e/ou acessos de
emergência.
1
2
3
4
55
6
6
7
8 8
Figura 60: Agenciamento – vista do alto.
Fonte: Gerado pela autora [2019].
1. A formatação e dimensionamento da coberta do redário e academia foram objetos de estudo em uma praça no bairro Castelo Branco em João Pessoa/PB em um trabalho
acadêmico desenvolvido na disciplina de Desenho Urbano I - UFPB, ministrado pela professora Angelina Costa, em equipe com Deyse Sousa, Franklin William, Katharyne Patrício
e Victoria Pinheiro.
51
Figura 61: Perspectiva 01.
52
Figura 62: Perspectiva 02. Figura 63: Perspectiva 03.
Figura 64: Perspectiva 04. Figura 65: Perspectiva 05.
53
Figura 66: Perspectiva 06.
54
1.GUARITA: 9m²; 2.RECEPÇÃO: 9m²; 3.SALA DE MATRÍCULAS: 10m²; 4.SALÃO DE DANÇAS: 120m²; 5.BATERIA DE BANHEIROS: 20m² (cada); 6.ENFERMARIA: 30m²; 7.ÁREA DE MESAS:
80m²; 8.PÁTIO COBERTO; 9.EMPRAÇAMENTO; 10.REDÁRIO: 60m²; 11.ACADEMIA: 110m²; 12.HORTA: 60m²; 13.PISCINA: 85m²; 14.BANHEIROS ACESSÍVEIS: 6m² (cada); 15.VESTIÁRIOS:
20m² (cada); 16.DEPÓSITO DE EQUIPAMENTOS:9m²; 17.ATELIÊS: 25m² (cada); 18.SALA DE JOGOS: 50m²; 19.ELEVADOR MACA; 20.LAVANDERIA: 8m²; 21.COZINHA/COPA: 30m²;
22.ÁREA DE FUNCIONÁRIOS: 8m²; 23.BANHEIROS FUNCIONÁRIOS: 6m² (cada); 24.DML: 8m²; 25.DEPÓSITO DE COMIDA: 15m²; 26.LIXO: 4m²; 27.CASA DE MÁQUINAS.
1
5.4 DESENHOS TÉCNICOS
55
28.SALA DIREÇÃO: 35m²; 29.WC ÚNICO: 6m²; 30.DEPÓSITO DE ARQUIVOS: 15m²; 31.SALA DE ATENDIMENTO: 25m² (cada); 32.ÁREA DE MANUTENÇÃO DA COBERTA: 14m²;
33.ÁREA DE ESPERA; 34.SOLÁRIO: 490m²;
5.4 DESENHOS TÉCNICOS
2
56
OBS.1: Plantas e cortes em escala maior e com mais informações estão anexadas aos apêndices deste trabalho.
3
57
OBS.1: Plantas e cortes em escala maior e com mais informações estão anexadas aos apêndices deste trabalho.
5.4 DESENHOS TÉCNICOS
4
5
58
OBS.1: Plantas e cortes em escala maior e com mais informações estão anexadas aos apêndices deste trabalho.
6
7
8 9. LOCALIZAÇÃO
59
60
6.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O crescimento dos números relativos ao aumento da população idosa e a preocupação
relativa aos cuidados com a saúde física e mental das pessoas durante o processo de
envelhecimento fez com que a pauta sobre qualidade de vida nessa etapa fosse necessária, levando
a questionamentos sobre como abranger, de maneira unificada, diversos tipos de atendimentos
sem que fosse necessário lugares fragmentados que muitas vezes não são acessados pela falta de
alcance da informação ao público alvo. Com isso, surgiu o interesse em pensar em um ambiente
que fosse além do viés tecnicista, mas que consiguesse através da sensibilidade da análise entender
as prioridades dos que alcançaram essa fase evidenciando suas reais necessidades que podem
variar em cada contexto, surgindo assim, um trabalho que traz a temática de um Centro de
Convivência de idosos para a realidade de uma cidade interiorana, com pequenas dimensões
territoriais e populacionais, onde a tendência é que cada vez mais a população residente esteja em
idade avançada, pelas condições existentes em uma dinâmica de cidade mais pacífica e acolhedora,
além das condicionantes relacionadas à adaptação e vínculos já formados no local, dificultando o
processo de migração para outras regiões.
O estudo da plasticidade da edificação e a pretensão de resposta ao contexto inserido, foi
motivada a tornar o edifício um marco visual contrastante de maneira a se tornar um referencial
para as pessoas, desmitificando conceitos de que a arquitetura social não pode ser representativa e
tecnológica, evidenciando através do projeto, que o equipamento possui liberdade para explorar
materiais e técnicas construtivas que possuam características que valorizem aspectos importantes
para a edificação, como soluções para o conforto térmico, acústico e lumínico, além de explorar as
potencialidades da paisagem e da espacialidade na arquitetura.
A importância de equipamentos de assistência a pessoa idosa em cidades de pequeno
porte, reforçam o papel da arquitetura na sociedade, principalmente quando ela consegue se
expandir para além do exigido por manuais, aliando o projeto a cidade, ao entorno e a população,
trazendo simbologia para o espaços, transformado-os verdadeiramente em lugares.
61
6.1 REFERÊNCIAS
1. ABNT NBR 9050:2014
Disponível em: < http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf> Acesso em: Dezembro de 2018.
2. ABNT NBR 5626:1998
Disponível em: < http://mz.pro.br/hidraulicapredial/08-NBR_5626_Agua_fria.pdf > Acesso em Janeiro de 2019.
3. ABNT NBR 5665:1983
Acesso em Janeiro de 2019.
4. ABNT NBR 9077:2001
Disponível em: <http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/NBR_9077_SaiDdas_de_emergenCia_em_edifIcios-
2001.pdf > Acesso em Janeiro de 2019.
5. ALVES, Samara de Morais. A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA SAÚDE E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DA UNIVERSIDADE ABERTA À
MATURIDADE - UAMA. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Não use números Romanos ou letras, use somente números
Arábicos., 2016, Campina Grande. Artigo. Campina Grande: 2016. p. 1 - 5.
6. ART. 182 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_182_.asp> Acesso em Fevereiro de 2019.
7. BARBOSA, Elizabeth Sério. EDIFÍCIOS E HABITAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADOS PARA IDOSOS. Centro Universitário de Brasília – Uni- Ceub, Brasília, v. 11, n.
22559, p.1-10, 1 jan. 2010. Curso de Arquitetura e Urbanismo.
8. CÓDIGO DE OBRAS – MOSSORÓ/RN
Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-mossoro-rn> Acesso em Janeiro de 2019.
9. FLORES, Angela Rossane Benedetto. INTERFERÊNCIA DA AFETIVIDADE NO PROJETO DE HABITAÇÃO DA TERCEIRA IDADE. 2010. 97 f. Dissertação
(Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Centro TecnolÓgico, Programa de Pós-graduação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2010.
10. FOLHA DE SÃO PAULO – EDIÇÃO ESPECIAL – 2009 – OS SEIS TIPOS DE IDOSOS
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj1503200908.htm> Acesso em: Dezembro de 2018.
62
11. FRATELLI – OLDSPEOPLE'S CAREHOME - Centro de convivência para a melhor idade
Disponível em: < https://www.archiprix.org/2019/index.php?project=3456> Acesso em Fevereiro de 2019.
12. IBGE – Insitituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo de 2010.
Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/> Acesso em: novembro de 2018.
13. LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER
Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/760936/lar-de-idosos-peter-rosegger-dietger-wissounig-architekten> Acesso em: Dezembro de 2018.
14. LAR DE REPOUSO E CUIDADOS ESPECIAIS
Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/788077/lar-de-repouso-e-cuidados-especiais-dietger-wissounig-architekten> Acesso em: Dezembro de 2018.
15. MAZO, G. Z. et al. NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, CONDIÇÕES DE SAÚDE E CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS DE MULHERES IDOSAS BRASILEIRAS.
Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v. 2, p. 202-212, 2005.
16. METEOBLUE – clima tempo
Disponível em: < https://www.meteoblue.com/pt/tempo/previsao/modelclimate/alexandria_brasil_3407977> Acesso em: Dezembro de 2018.
17. MOTTA, Felipe Nassar. ANTEPROJETO DE VILLA MODELO: CENTRO DE ACOLHIMENTO E RESSOCIALIZAÇÃO PARA A TERCEIRA IDADE. 2018. 100 f. TCC
(Graduação) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campos dos Goytacazes/rn, 2018.
18. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO IDOSO NO BRASIL
Disponível em: <https://sbgg.org.br//wp-content/uploads/2014/10/servicos--de-atencao-ao-idoso.pdf> Acesso em: Novembro de 2018.
19. RESOLUÇÃO - RDC Nº 283, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0283_26_09_2005.html> Acesso em: Novembro de 2018.
20. ROLIM, F. S.; FORTI V. A. M. ENVELHECIMENTO E ATIVIDADE FÍSICA: AUXILIANDO NA MELHORIA E MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA. In:
CACHIONI, M.(org.). Saúde e qualidade de vida na velhice. 3. ed., Campinas: Editora Alínea, p. 57-74, 2009.
21. SISC – Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Disponível em: <https://aplicacoes.mds.gov.br/sisc/auth/index.php> Acesso em: Dezembro de 2018.
63
64
APÊNDICES
65
66
67
Imagens das diversas perspectivas do terreno proposto para o projeto. Fotos retiradas pela autora [2019]
68
Imagens do entorno imediato
do terreno proposto para
implantação do anteprojeto.
Fotos retiradas pela autora
[2019].
69
Imagens do local onde são
realizadas atualmente as
atividades desenvolvidas pelo
Projeto Conviver em
Alexandria/Rn. Fotos retiradas
pela autora [2018].
70
Imagens de algumas das atividades realizadas pelo Projeto Conviver. Fotos disponibilizadas pela coordenadora
71
A população brasileira está envelhecendo e, com isso, haverá o aumento da
proporção da população idosa no total da população brasileira, provocado
pela queda da fecundidade e pelo aumento da longevidade. Todos estes
dados refletem, positivamente, o aumento na expectativa de vida da popula-
ção, a partir disso, é eminente a necessidade de se pensar em meios que
possam trazer qualidade a vida para essas pessoas. Com base nesse ques-
tionamento e no estudo de caso da cidade de Alexandria/RN, é proposto um
local que possa abrigar e propiciar o atendimento necessário para as pesso-
as da terceira idade do local, representado fisicamente pelo Centro de Convi-
vência de idosos.
O terreno escolhido situa-se numa área adjacente ao
centro da cidade, possui proximidade com equipamen-
tos hospitalares e áreas de práticas culturais, é um lote
com entorno de baixo fluxo automobilístico e uso predo-
minantemente residencial. Para análise foram feitos
estudos de uso e ocupação, além de um mapa de gabari-
tos de alturas com um raio de 300m para situar o edifício
no entorno, conforme demonstrado nas figuras 29 e 30.
O sítio, demarcado nos mapas, possui uma área total de
7.002m², é um lote com três frentes e sem barreiras
físicas relevantes no entorno, tendo uma vista privilegia-
da para a Serra Barriguda uma característica do relevo
que a concedeu o título de 1ª maravilha do Rio Grande do
Norte.
Todas as vias internas da cidade possuem mão dupla, ou
seja, os veículos transitam em ambas as direções. No
entorno analisado foi quantificado, através de pesquisa
em cada residência, um número de 257 idosos residen-
tes, caracterizando um número relevante e que fortalece
a proposta do local escolhido.
LOCALIZAÇÃO
TERRENO DO PROJETO
0 10 50 100m
RESIDENCIAL
BANCO
ÁREA PERMEÁVEL
VAZIO
COMÉRCIO
ESCOLAR
SAÚDE
BRASIL ALEXANDRIARIO GRANDE
DO NORTE
01/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS .
ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
3IDA
DE
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO
09
09
LEGENDA
01 - GUARITA
02 - RECEPÇÃO E GUARDA-PERTENCES
03 - SALA DE MATRÍCULAS
04 - SALÃO DE DANÇAS
05 - BATERIA DE BANHEIROS (WC MASC. E FEM.) -
06 - ENFERMARIA
07 - ÁREA LIVRE DE MESAS (REFEIÇÕES)
08 - PÁTIO COBERTO
09 - EMPRAÇAMENTO
10 - REDÁRIO
11 - ACADEMIA
12 - HORTA
13 - PISCINA
14 - BANHEIROS ACESSÍVEIS
15 - VESTIÁRIOS E CHUVEIROS²
16 - DEPÓSITO DE MATERIAIS (PISCINA E ATELIÊ)
17 - ATELIÊS P/ OFICINAS
18 - SALA DE JOGOS
19 - ELEVADOR
20 - LAVANDERIA
21 - COPA/COZINHA
22 - ÁREA DE ARMÁRIOS DE FUNCIONÁRIOS
23 - BATERIA DE BANHEIROS FUNC.(WC MASC. E FEM.)
24 - DEPÓSITO DE COMIDAS
25 - LIXO
26 - CARGA E DESCARGA DE MANTIMENTOS
27 - SOLÁRIO
28 - SALA DE DIREÇÃO E REUNIÕES
29 - WC DIREÇÃO (UNISSEX)
30 - DEPÓSITO DE ARQUIVOS
31 - SALAS DE ATENDIMENTOS ESPECIALIZADO
32 - ÁREA TÉCNICA P/ ACESSO A COBERTA
33 - ÁREA DE ESPERA
34 - ESTACIONAMENTO
35 - DML
9m²
9m²
10m²
120m²
20m²
30m²
80m²
60m²
110m²
60m²
85m²
6m²
20m²
9m²
25m²
50m²
8m²
30m²
8m²
8m²
15m²
4m²
490m²
35m²
6m²
15m²
25m²
14m²
4m²
02/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS .
ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
3IDA
DE
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO
01
02
03
04 05
05
06
07 08 09 09 10
12
11
13
32
14
14
15
15
05
0516171718
202122
2323
24
25
3526
19
34
USUÁRIOS:
Idosos independentes, com 60 anos ou mais, fami-
liares do usuário e programações agendadas com a
comunidade do entorno.
CAPACIDADE DE ATENDIMENTO:
200 idosos – sistema rotativo;
FUNCIONAMENTO:
4 dias semanais, 4 horas/dia.
O trabalho elaborado neste documento se refere a
um anteprojeto arquitetônico para um Centro de Convi-
vência de Idosos na cidade de Alexandria, situada no inte-
rior do estado do Rio Grande do Norte.
O munícipio em questão já possui um programa de
caráter de Proteção Básica ao Idoso, que se intitula Proje-
to Conviver, onde são realizadas atividades de danças, ofi-
cinas e palestras, porém não possui sede fixa, nem estru-
tura para comportar a demanda de idosos que a cidade
possui, estando instalado, provisioriamente, no pólo do
antigo PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infan-
til, mas que hoje funciona como a sede do Serviço de Con-
vivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da cidade.
Com isso, é proposta a criação de uma sede exclusiva para o Projeto
Conviver, com um programa de necessidades gerado a partir do
resultado da união entre a idéia original do grupo de idosos e a inser-
ção das características do que se é proposto nos equipamentos dis-
postos pelo manual de assistência à pessoa da terceira idade, com a
pretensão de se obter um resultado positivo através de um espaço
que atenda a demanda existente de pessoas de faixa etária igual ou
maior que 60 anos, além de contemplar, através de ambientes
comuns/públicos, a comunidade do entorno, a fim de gerar convivio
e uma relação intergeracional benéfica para todos.
O projeto terá como diretrizes principais: a acessibilidade, a
legibilidade dos espaços, o incentivo à convivência e ser um referen-
cial visual como edificação para a sociedade.
RUA
7 DE
NOVEMBRO
R
U
A
R
AFAEL
FER
N
AN
D
ES
R
U
A
JO
R
G
E
D
AM
ASC
EN
O
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO ESC 1: 750m
0 5 25 50m
21.85
3.05
.10 4.23 .10 4.23 .10 4.23 .10 4.23 .10 4.33 .10
.102.85.10
03/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS .
ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
3IDA
DE
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO
27
28
29 30
05
05
31
31
32 33
19
PROJEÇÃOPERGOLASCOBERTASPORTELHASDEPOLICARBONATOALVEOLAR
+5.20
+5.20
+5.20
+9.20
+9.20
+9.20
PROJ.
TAMPA DE
INSPEÇÃO
PROJ.
TAMPA DE
INSPEÇÃO
CASA DE
MÁQUINAS
AMBIENTE P/
ACESSO
AO PAV. CAIXA
D'ÁGUA
ÁREA TÉCNICA
ÁREA TÉCNICA
CAIXA D'ÁGUA
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO CAIXA D'ÁGUA, NÍVEL 9.20m
0 1 5 10m
2.458.929.079.022.941.20
2.85 7.35
5.85 4.35
28.800L
QUADRO DE ESQUADRIAS
J01
J02
J03
J04
J05
J06
J07
J08
J09
J10
J13
J14
J15
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J17
J18
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J20
J11
J12
J21
J22
J23
3.70x1,70x0.92m (LxAxP)
2.30x1,70x0.92m (LxAxP)
3.45x1,70x0.92m (LxAxP)
1.40x1,70x0.92m (LxAxP)
3.00x1,70x0.92m (LxAxP)
3.00x1,70x0.92m (LxAxP)
3.20x1,70x2.00m (LxAxP)
1.55x0,85x1.80m (LxAxP)
2.20x1,70x0.92m (LxAxP)
1.20x1,70x0.92m (LxAxP)
1.75x1,70x0.92m (LxAxP)
1.05x1,70x0.92m (LxAxP)
1.65x1,70x0.92m (LxAxP)
3.20x1,70x0.92m (LxAxP)
2.15x1,70x0.92m (LxAxP)
3.30x1,00x2.00m (LxAxP)
6.00x1,00x2.00m (LxAxP)
3.25x1,00x2.00m (LxAxP)
1.75x1,70x0.92m (LxAxP)
3.30x1,00x2.00m (LxAxP)
1.35x1,00x2.00m (LxAxP)
2.70x1,00x2.00m (LxAxP)
0.90x1,00x2.00m (LxAxP)
P01
P02
P03
P04
P05
P06
P07
P08
P09
P10
0.90x2,00m (LxA)
4.40x2,00m (LxA) COR
2.50x2,00m (LxA)
0.90x2,00m (LxA) ACES.
1.80x2,00m (LxA)
1.70x2,00m (LxA) COR
0.90x2,00m (LxA) MAT
1.85x2,00m (LxA)
1.70x2,00m (LxA)
0.90x2,00m (LxA) DET
PISCINA
+1.00
RAMPA
I: 8%
1 2 3 4 5
CASA
DE
MÁQUINAS
.30
.30
.30
.30
.30
1.201.20
1.224.21
10.05
3.25
DETALHE PISCINA
PESRSPECTIVA HUMANIZADA
DETALHE FACHADA PRINCIPAL - TELA PARA PROTEÇÃO DE INSOLAÇÃO EM ESQUADRIAS EM VIDRO
ESCALA: 1:100m
05/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS .
ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
3IDA
DE
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO
.20.50
.45 .05
3.38.20.203.383.383.38.20.20.20
4.50
.203.38.20.20.20.203.383.383.38
3.95
.453.50
.353.60
.20.50
.45 .05
3.38.20.203.383.383.38.20.20.20
4.50
.203.38.20.20.20.203.383.383.38
3.95
.453.50
.353.60
.20.50
.45 .05
3.38.20.203.383.383.38.20.20.20
4.50
.203.38.20.20.20.203.383.383.38
3.95
.453.50
.353.60
PLANTA BAIXA E VISTA DE TOPO - ACADEMIA - 1:100m
ELEVAÇÃO - ACADEMIA - 1:100m
21.60
.202.40.202.40.20
.15.61 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.61 4.03 .61.15
.20.331.77.30.202.40.20
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.20
.10
.40
AA
21.60
.202.40.202.40.20
.15.61 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.61 4.03 .61.15
.20.331.77.30.202.40.20
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AA
21.60
.202.40.202.40.20
.15.61 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.61 4.03 .61.15
.20.331.77.30.202.40.20
.15
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.15
3.60
.10
.20
.10
.45.452.70.40
AA
VISTA DE TOPO DA HORTA. 1:100m
VISTA DE TOPO
E ELEVAÇÃO DO REDÁRIO. 1:100m PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA E CORTE DA HORTA. 1:100m
proj.viga
proj. viga
proj. viga
proj. viga
proj. viga
proj.viga
6.50
5.16
4.33
4.32
5.15
6.49
7.97
18.84
3.723.793.613.773.95
1.791.591.421.611.57
3.723.793.613.773.95
1.791.591.421.611.57
3.95
2.95.20
.03
.77
04/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS .
ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
3IDA
DE
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO
060208
06/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS .
ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
3IDA
DE
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO
10
01 11
04
03
.52 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .36
6.20
.355.50.35
07/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS .
ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR
3IDA
DE
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN
MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO
1.5010.52.481.50
1.50.131.17.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.62.15.48.65.05.65.1
4.00 1.50 2.00 1.50 3.00 5.00 3.00 1.50 2.00 1.50 4.00 3.00
1.5011.00
3.00
4.50 3.50 1.50 2.00 2.00 3.00 5.00 3.00 2.00 2.00 1.50 3.50 4.50
.50
10.254.00
4.00.808.65.80
.50
1.301.701.671.671.67
.06
1.70.804.00
.06.06.06
38.00
14.25
1.5010.52.481.50
1.50.131.17.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.62.15.48.65.05.65.15
4.00 1.50 2.00 1.50 3.00 5.00 3.00 1.50 2.00 1.50 4.00 3.00
4.50 4.00 1.50 2.00 1.50 3.00 5.00 3.00 1.50 2.00 1.50 4.00 4.50
1.5011.00
3.00
4.50 3.50 1.50 2.00 2.00 3.00 5.00 3.00 2.00 2.00 1.50 3.50 4.50
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10.254.00
4.00.808.65.80
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1.301.701.671.671.67
.06
1.70.804.00
.06.06.06
38.00
14.25
DETALHE DA COBERTURA EXTERNA EM CONCRETO PROTENDIDO
PLANTA BAIXA E ELEVAÇÃO. 1:100m
DETALHE DA VIGA VIERENDEEL EM ESTRUTURA METÁLICA COM FECHAMENTOS PARA VENTILAÇÃO CRUZADA
ELEVAÇÃO. 1:100m
DETALHA DA ESCADA EM ESTRUTURA METÁLICA COM CORRIMÃO ACESSÍVEL E DIMENSIONADO PELA NORMATIVA ESTIPULADA PELAS NORMAS DE INCÊNDIO
ESCALA 1:100m
SOBE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112131415 1617 18 1920 21222324252627 282930
.30 2.10 1.20 .30 2.10 1.20 .30 2.10 1.20 .30 .60 .30
1.50
1.40
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5.20.92
Fonte do TCC: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/15663
https://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/
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  • 2. UMA PROPOSTA DE ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO PARA UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS NA CIDADE DE ALEXANDRIA, RN MAIO DE 2019
  • 3.
  • 4. UFPB – UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA TRABALHO FINAL DE GRADUÇÃO APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB), COMO REQUISITO À OBTENÇÃO DO TÍTULO DE BACHAREL, SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR JOÃO PESSOA/PB MAIO DE 2019
  • 5.
  • 6. B3333 Batista, Maria Suzylaine de Sousa. 3a Idade: Centro de Convivência de idosos em Alexandria, RN / Maria Suzylaine de Sousa Batista. - João Pessoa, 2019. 93 f. : il. Monografia (Graduação) - UFPB/CT - DAU. 1. Arquitetura; acessibilidade; anteprojeto; idosos. I. Título UFPB/BC Catalogação na publicação Seção de Catalogação e Classificação
  • 7. 3ª IDADE: CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS PROPOSTA DE UM ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO NA CIDADE DE ALEXANDRIA, RN. BANCA EXAMINADORA: _______________________________________________________________________ Prof. Dr. Antônio da Silva Sobrinho Júnior (orientador) _______________________________________________________________________ Prof. Msc. Lizia Agra Villarim (examinadora) _______________________________________________________________________ Prof. Msc. Marcos Aurélio Pereira Santana (examinador) JOÃO PESSOA/PB MAIO DE 2019
  • 8. PROPOSTA DE UM ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO NA CIDADE DE ALEXANDRIA, RN.
  • 9. AGRADECIMENTOS Pela força e por estar presente em todas as coisas, momentos e decisões, a minha gratidão eterna é a Ti, Deus. Pela compreensão, pelos abraços nos reencontros, pelos sonhos compartilhados, pelo amor em todos os detalhes, aos meus pais Ivaneide e Nilson. Pelo silêncio e cumplicidade, ao meu irmão Neilson. Por tudo que é dito e não dito, pela conduta e constância, à minha avó Iracema. Por darem significado a palavra lar e saudade, à toda a minha família. Por ser presente, pela sabedoria, por nunca faltar, pela generosidade, ao meu orientador Sobrinho Júnior. Pela companhia, pela irmandade, pelo 201, às minhas meninas, Manu e Marília. Por viver integralmente essa experiência comigo, por não desistir de mim, agradeço à Deyse. Pela amizade, pelos encontros, pela felicidade que é ter vocês para compartilhar momentos e lugares, aos meus amigos-cúmplices, Pedro, Victoria, Nathalia, Marina e Andressa. Pelo carinho, cuidado e atenção, por me dar abrigo seja em casa, seja na vida, à Katharyne. Por serem quem são, por serem para sempre, à Bárbara e Mônica. Pelo conhecimento, por ser sempre além, pela inspiração diária, à minha mentora Thaís. Pela conexão, afeto e sintonia, ao meu namorado Gustavo e sua família. À todos os meus amigos e envolvidos para que esse momento se concretizasse, agradeço infinitamente.
  • 10. RESUMO O trabalho elaborado neste documento se refere a um anteprojeto arquitetônico para um Centro de Convivência de Idosos na cidade de Alexandria, situada no interior do estado do Rio Grande do Norte. O munícipio em questão já possui um programa de caráter de Proteção Básica ao Idoso, que se intitula Projeto Conviver, onde são realizadas atividades de danças, oficinas e palestras, porém não possui sede fixa, nem estrutura para comportar a demanda de idosos que a cidade possui, estando instalado, provisioriamente, no pólo do antigo PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, mas que hoje funciona como a sede do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da cidade. Com isso, é proposta a criação de uma sede exclusiva para o Projeto Conviver, com um programa de necessidades gerado a partir do resultado da união entre a idéia original do grupo de idosos e a inserção das características do que se é proposto nos equipamentos dispostos pelo manual de assistência à pessoa da terceira idade, com a pretensão de se obter um resultado positivo através de um espaço que atenda a demanda existente de pessoas de faixa etária igual ou maior que 60 anos, além de contemplar, através de ambientes comuns/públicos, a comunidade do entorno, a fim de gerar convivio e uma relação intergeracional benéfica para todos. O projeto terá como diretrizes principais: a acessibilidade, a legibilidade dos espaços, o incentivo à convivência e ser um referencial visual como edificação para a sociedade. Palavras-chave: envelhecimento; acessibilidade; idosos; arquitetura.
  • 11. Qual a idade que você teria se você não soubesse a idade que você tem? Confúcio [551 a.C - 479 a.C].
  • 12. SUMÁRIO 1. Introdução 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA .....................1 1.2 OBJETO/ RECORTE..................................5 1.3 OBJETIVO GERAL.....................................5 1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................5 1.5 JUSTIFICATIVA.........................................5 2. Referencial teórico e metodologia 2.1 BASES CONCEITUAIS.................................8 2.1.1 ACESSIBILIDADE E O DESIGN UNIVERSAL.............................................8 2.1.2 A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS COMO MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS..................................9 2.1.3 EDIFICAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADAS PARA IDOSOS........................................10 2.2 NORMATIVAS E MANUAIS......................11 2.3 METODOLOGIA DE PESQUISA.................12 3. Referencial projetual 3.1 LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER..........16 3.2 FRATELLI - CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA A MELHOR IDADE..........................18 3.3 LAR DE REPOUSO....................................20 3.4 RESUMO DA APLICAÇÃO DOS ELEMENTOS DOS CORRELATOS PROJETUAIS..............22
  • 13. 4. Estudos pré-projetuaiS 4.1 CONTEXTO DA CIDADE...........................26 4.2 TERRENO................................................31 4.3 LEGISLAÇÃO LOCAL................................34 4.4 CONDICIONANTES CLIMÁTICAS.............35 4.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES, PRÉ- DIMENSIONAMENTO E MATRIZ DE RELAÇÕES...............................................37 5. Proposta arquitetônica 5.1 PARTIDO ARQUITETÔNICO................45 5.2 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT – INTERNO....................................................48 5.3 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT – EXTERNO...................................................51 5.4 DESENHOS TÉCNICOS.......................55 6. Considerações finais REFERÊNCIAS APÊNDICES
  • 14.
  • 16. 1 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA O estudo da pirâmide etária no contexto brasileiro nunca foi uma pauta tão constante como na atualidade, são diversos os questionamentos sobre assistência, previdência e saúde das pessoas, além de discussões sobre o envelhecimento ativo e a qualidade de vida dos indivíduos, pauta esta que está ganhando cada vez mais relevância nos debates recentes. Conforme os dados disponibilizados pelo IBGE (Previsão dada pelo Censo de 2010) temos que, hoje, o Brasil conta com uma parcela de 19,2 milhões de habitantes com 65 anos ou mais, ou seja, é o equivalente a 9,2% da população total que é de 208,4 milhões de pessoas. Porém essa proporção irá crescer de forma exponencial, quando se obtem os dados, cedidos pela mesmo instituição mencionada anteriormente, que diz que em 2060 as previsões contam que esse quantitativo passará de 9,2% para 25,5% da população total residente. Serão 39 milhões de idosos a mais no país, uma parcela maior do que a de jovens (até 14 anos), que deverá ser de apenas 15% do quantitativo total. A indicação mostrada na Figura 01 demonstra esses dados. Figura 01: Dados relacionados ao crescimento da população idosa no Brasil. Fonte: Gráfico gerado pela autora. Dados IBGE [2018]. No contexto de arquitetura, pode-se elencar algumas instituições voltadas para atender ao público da terceira idade, estas que são estabelecimentos que possuem diretrizes específicas e apesar de terem o mesmo público alvo, cada local possui uma especificidade por depender de condicionantes como o grau de dependência do idoso, situação econômica, relação com a família ou pessoas que possam prestar a assistência necessária, entre outros. Segundo o manual intitulado de Normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil disponibilizado pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, a implantação de cada equipamento deve ser feita a partir de uma gestão integrada onde diversas esferas da sociedade devem interagir para que todos participem ativamente do processo. As modalidades de serviços são: • Família Natural • Família Acolhedora • Residência Temporária • Centro Dia • Centro de Convivência • Casa Lar • República • Atendimento Integral Institucional • Assistência Domiciliar/Atendimento Domiciliar.
  • 17. 2 Dentre os mencionados anteriormente os que caracterizam espaços físicos são os simplificados na Figura 02: Figura 02: Diagrama para equipamentos de assistência ao idoso Fonte: Manual Normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil [2018]. A modalidade escolhida para ser trabalhada nesse documento é a definida pelo Centro de Convivência, o princípio primodial deste equipamento é ajudar no reestabelecimento do idoso, trazendo autonomia e promovendo um maior contato social tanto entre os próprios idosos como com a sociedade/família. Na terceira idade, segundo Forti e Rolim (2003), existem três aspectos/etapas que acometem essa fase da vida que devem ser analisados: • Físico: quando o indivíduo precisa de ajuda de outros para realização de atividades básicas; • Social: dependente estigmatizado, pois se subestima a produtividade do indivíduo, sendo a aposentadoria um referencial de velhice; • Psíquico: refere-se a falhas de memória, dificuldade de orientação, atenção e concentração. Tais condicionantes esprimem características marcantes e que devem ser priorizadas no momento da concepção dos espaços destinados à convivência entre os idosos. Estes que consistem em estabelecimentos que atuam no fortalecimento de atividades associativas e produtivas, contribuindo para autonomia, envelhecimento ativo e saudável, além da prevenção do isolamento social. Tal modalidade foi escolhida por se adequar a diferentes locais e ser um atrator social para as pessoas que procuram elevar a qualidade de vida, a convivência social, a cidadania e a integração intergeracional.
  • 18. 3
  • 19. 4 1.2 OBJETO / RECORTE Centro de Convivência de Idosos na cidade de Alexandria, RN. 1.3 OBJETIVO GERAL Elaboração de um anteprojeto arquitetônico com a proposta de um Centro de Convivência para pessoas da terceira idade na cidade de Alexandria, estado do Rio Grande do Norte. 1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Propor ambientes com possibilidades de diferentes formatações espaciais para abrigar atividades realizadas com pequenos e grandes grupos de pessoas; • Explorar os conceitos de permeabilidade visual e ambientes integrados; • Contrastar o edifício no contexto, para, a partir de seu visual e uso de diferentes de materiais, o possibilite ser uma referência de entorno. • Empregar soluções que promovam conforto térmico, em relação a ventilação cruzada e proteção solar. 1.5 JUSTIFICATIVA A população brasileira está envelhecendo e, com isso, haverá o aumento da proporção da população idosa no total da população brasileira, provocado pela queda da fecundidade e pelo aumento da longevidade. Todos os dados apresentados nesse trabalho refletem, positivamente, o aumento na expectativa de vida da população e, a partir disso, é consensual a necessidade de se pensar em meios que possam trazer qualidade a vida para essas pessoas. Com base nesse questionamento e no estudo de caso da cidade de Alexandria/RN, é proposto um local que possa abrigar e propiciar o atendimento necessário para as pessoas da terceira idade do local de maneira unificada e acessível, representado fisicamente pelo Centro de Convivência de idosos.
  • 20. 5
  • 21. 6 2. REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIA Como base teórica para a formulação dos conceitos trabalhados nesse projeto, foram levantados em três grandes grupos os principais pontos a serem analisados e discutidos previamente à concepção projetual, a fim de entender quais são as questões que movimentam o debate sobre as soluções de inserção e atenção ao idoso na sociedade e como isso pode ser refletido na arquitetura. Os três temas tratados e aprofundados serão: • ACESSIBILIDADE E O DESIGN UNIVERSAL; • A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS COMO MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS; • EDIFICAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADAS PARA IDOSOS.
  • 22. 7 2.1 BASES CONCEITUAIS 2.2.1 A ACESSIBILIDADE E O DESIGN UNIVERSAL O conceito primordial deste trabalho trata da acessibilidade, portanto, começaremos conceituando o que é acessibilidade, que para a ABNT NBR 9050:2014 é: a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. E para quem essa condição se aplica? A maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. (ABNT NBR 9050:2014) Quando se trata da acessibilidade relacionada as necessidades físicas e espaciais dos idosos temos que entender quais são essas limitações e o que as caracterizam, além da essencialidade de um tratamento especial nos espaços para atender a vida cotidiana dessas pessoas. A folha de São Paulo lançou, em 2009, uma edição especial que caracterizava os tipos de idosos conforme as suas capacidades físicas, que seriam, segundo os autores Luiz Fernando Martins Kruel (UFRGS) e Sandra Matsudo (FMU): • Nível de atividade básico: atividades de autocuidado (tomar banho, vestir- se, alimentar-se, ir ao banheiro), o idoso caminha pouco; • Nível de atividades intermediário: atividades de autocuidado + tarefas essenciais para manutenção da independência (prepara comida, faz compras leves e atividades domésticas); • Nível de atividades avançado: todas as anteriores mais funções ocupacionais e de lazer. Ao decorrer de todo o processo de envelhecimento é natural que algumas necessidades diferentes das habituais surjam ao longo da vida, muitas delas redundantes para os usuários em plenas condições físicas, porém de grande relevância para aqueles que possuem algum tipo de limitação de locomoção ou no momento de realizar algum movimento sendo, a partir disso, determinados públicos segredados ou impossibilitados de realizar tarefas devido ao constragimento de se utilizar de algum mobiliário exclusivo ou não conseguirem acessar algum lugar pela inexistência destes. Para isso, e no intuito de evitar a marginalização e exclusão, os projetos devem ser pensados a atender a todos os grupos, para que não seja necessário a adaptação para pessoas específicas ou a incrementação por meio de projetos especializados, ou seja, o design universal. Segundo MOTTA (2018), foi apenas em 1981, ano declarado como o Ano Interncional das Pessoas com Deficiência pela Organização das Nações Unidas (ONU) que a pauta da acessibilidade entrou para as questões mundiais, sendo 10 anos depois publicada a primeira norma oficial relacionada ao tema. Ao longo dos anos o conceito de acessibilidade foi se ampliando para além das fronteiras das barreiras arquitetônicas para se tornar uma equiparação de oportunidades e acesso, onde todos os usuários poderiam ter as mesmas condições de utilização dos espaços, agregando assim, mais uma vez, a acessibilidade ao Design Universal.
  • 23. 8 O parágro II do Art. 3° da LEI Nº 13.146, de 6 de Julho de 2015 diz que: Desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva. Enquanto que, MOTTA (2018) diz que foi em 1991 que o estudioso MACE e um grupo de colegas de profissão – arquitetos – instituíram os setes princípios do Desenho Universal, que seriam: 1. Uso Equitativo; 2. Flexibilidade de uso; 3. Uso intuitivo; 4. Tolerância ao erro; 5. Baixo esforço físico; 6. tamanho e espaço para acesso e uso. Todas essas informações podem ser consultadas na Cartilha do Desenho Universal, Um conceito para Todos. 2.2.2 A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS COMO MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS As atividades físicas possuem benefícios para o corpo humano em todas as fases da vida, como o aumento da produtividade, menor propensão às doenças em geral, combate ao estresse e a indisposição, maior disposição para as tarefas cotidianas, melhora da autoestima, entre muitas outros pontos positivos. A medida que envelhecemos é comum o declínio da capacidade física e as alterações decorrentes do processo de envelhecimento geram perdas na aptidão funcional (MAZO, 2005), sendo este um dos principais temores para as pessoas que estão passando por esse processo, pois tendem a experimentar uma sensação de afastamento da sua posição social. Por isso, os exercícios físicos e as dinâmicas em grupo para os idosos possuem vantagens que vão além dos benefícios convencionais. O fortalecimento do corpo é também acrescido da sensação de autonomia nas atividades da vida diária, independência nas tarefas e melhora nas relações sociais. Para Forti e Rolim (2009), a prática de exercícios possui benefícios que vão desde o aumento da força muscular, aumento do fluxo sanguíneo para os músculos, aprimoramento da flexibilidade e amplitude de movimentos, diminuição do percentual de gordura, melhora nos aspectos neurais, redução de fatores que causam quedas, redução da insulina, manutenção ou melhora da densidade corporal óssea, diminuição do risco da osteoporose, melhora da postura até a redução de ocorrência de certos tipos de câncer, todos esses podem ser considerados alguns dos benefícios fisiológicos que a atividade física sistematizada propicia ao organismo. Sobre a matéria publicada pela Folha de São Paulo, em 2009, foram compiladas características comum aos idosos e as atividades condizentes para reduzir os impactos dessas dificuldades no dia a dia, todas mencionadas abaixo: • Fisicamente incapaz: Não realiza nenhuma atividade de autocuidado e tem dependência dos outros. • Fisicamente dependente: Realiza algumas atividades básicas: toma banho, se veste e se alimenta sozinho, vai de um lugar para outro, mas necessita de ajuda de terceiros. • Fisicamente frágil: Faz tarefas leves: comida e compras; pode realizar todas as atividades básicas, algumas intermediárias e domésticas. • Fisicamente independente: Capaz de trabalhos físicos leves, cuidar da casa e ter "hobbies" de baixo gasto de energia, como caminhada, dança social, jardinagem, dirigir, mas tem baixa reserva física. Faz todas as atividades intermediárias.
  • 24. 9 • Fisicamente ativo: Capaz de trabalho físico moderado, esportes de resistência e jogos. Tem aparência física mais jovem que seus pares da mesma idade. É capaz de fazer todas as atividades avançadas. • Atletas: Realiza atividades competitivas, até em nível internacional. Para Centros de Convivência onde a base da programação são atividades físicas e congnitivas, esse tipo de estudo se faz imprescindível, pois ajuda na compreensão dos benefícios que esses locais possuem na vida dos idosos e quais são as práticas que auxiliam na diminuição dos sintomas de algumas das fragilidades comuns dessa fase. 2.2.3 EDIFICAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADAS PARA IDOSOS Atualmente, a pauta sobre construções humanizadas, projetar para todos e debates com temáticas afins são cada vez mais comuns no meio da arquitetura; hoje, a preocupação vai além da estética, da função, do uso de bons materiais e da inclusão de estratégias de conforto ambientais, se alargando em caminhos que integram cada vez mais os diferentes públicos, gerando, segundo BARBOSA (2014), a construção de verdadeiros centros sadios de convivência humana. No campo do estudo proposto, que são as edifcações sociais humanizadas para pessoa da terceira idade, o primeiro passo para projetar é interpretar a situação vivenciada pelo público alvo, os idosos, contando que envelhecer significa também uma redução da capacidade sensorial, perda de visão, audição, senso de equilíbrio e diminuição de suas habilidades para responder aos estímulos do ambiente. Os sentidos são responsáveis por captar as características dos lugares, mas quando estes são comprometidos então é de extrema importância que sejam consideradas essas dificuldades de maneira em que a proprosição arquitetônica consiga facilitar a vida dos usuários. BARBOSA (2014), diz que: Problemas de visão incluem a perda da visão periférica, a inabilidade de distinguir objetos, a dificuldade de leitura e sensibilidade à claridade. Aqueles com problemas de audição têm dificuldade em entender os outros em reuniões de grupos, assim como em conversas normais. Com a diminuição dos sentidos, os idosos recebem menos informações sobre o que acontece ao seu redor e seu senso de perceber o ambiente pode ficar comprometido por configurações complicadas e mal demarcadas. Essa sensação de incompetência pode confirmar a necessidade do idoso em se retirar do convívio social. Algumas condicionantes devem sempre fazer parte ao se pensar em um projeto para esse público e em sua publicação BARBOSA (2014) menciona que são essenciais para a apropriação dos espaços: • Inclusão de áreas que respeitem a individualidade e outras de convivência social, sem que isso remeta ao isolamento não favorável à saúde física e mental do idoso; • Especificação de mobiliário adaptado às limitações de cada usuário proporcionando conforto e segurança, e criação de espaços humanizados, aconchegantes e agradáveis; • Questões relativas à iluminação e ventilação naturais, paisagismo, telhados verdes, áreas de convivência social e espaços individualizados, evitando, assim, ambientes destinados ao confinamento pelo uso de sistemas artificiais de climatização; • Criação de situações que remetam o usuário às lembranças de situações que contribuam para uma boa recuperação e sejam agradáveis à permanência no espaço; • Possibilidades de requalifiação e readequação de espaços.
  • 25. 10 2.2 NORMATIVAS E MANUAIS Após estabelecer a base conceitual do projeto, a pesquisa teórica envereda para a busca por manuais e normativas que regem os princípios básicos para a instalação de um Centro de Convivência para Idosos, o estudo desses documentos fundamentam as decisões e estabelecem o programa de necessidades e a edificação na legalidade das recomendações. Uma das documentações analisadas e de grande relevância para o estudo foi o artigo intitulado como AS NORMAS DE FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO IDOSO NO BRASIL, organizado pela Secretaria de Políticas de Assistência Social e pelo Departamento de Desenvolvimento da Política de Assistência Social, nela são reportados alguns dos Serviços e Programas de Atenção à Pessoa Idosa, dentre elas os Centros de Convivências, que é o objeto de trabalho em questão. No documento é especificado algumas características relacionadas ao público e funcionamento dos centros que são: • Usuários: idosos independentes, com 60 anos ou mais e seus familiares; • Capacidade de Atendimento: 200 idosos – sistema rotativo; • Funcionamento: 4 dias semanais, 4 horas/dia. As atividades realizadas no local também são listadas por categorias visando objetivos específicos em cada uma delas (a importância das atividades físicas e sociais em centros de convivência foram exploradas no referencial teórico). As categorias são: • artística ou cultural; • educativa; • sociabilidade; • políticas públicas; • físicas; • viagens, excursões, passeios; • jardinagem e horticultura; • vocacionais/produtivas; O manual também menciona sobre os funcionários que devem existir no local, como os designados para a gestão, nas pessoas dos coordenadores e corpo técnico – assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, professor de educação física, entre outros – além dos representantes de apoio – instrutores de oficinas, auxiliares de serviços gerais, vigilantes, entre outros. Os centros de convivência funcionam com a integração e cooparticipação entre governo e sociedade; sua manutenção, assim como as de suas atividades, será realizada através dos recursos do Fundo Nacional, Estadual e Municipal e, quando possível, outras fontes aprovadas pelos respectivos Conselhos de Assistência Social e/ou de Saúde. Sobre as questões do projeto arquitetônico, convém salientar que as exigências de conforto e de acessibilidade não podem ser consideradas um requinte construtivo, mas sim, devem ser entendidas como elementos de qualidade de vida e condição de autonomia para os idosos - mais vulneráveis e com limitações de mobilidade advindas do processo de envelhecimento - bem como elementos de prevenção de quedas e outros acidentes domésticos. As propostas espaciais devem orientar-se no sentido de estimular as aptidões e capacidades próprias dos idosos, melhorando as comunicações e a manipulação de objetos do cotidiano.
  • 26. 11 2.3 METODOLOGIA A metodologia utilizada neste trabalho consiste na busca pela compreensão das condicionantes teóricas e práticas que possuem características relevantes para a concretização da proposta projetual trabalhada nesse documento, a fim de obter os resultados esperados para um anteprojeto embasado nas especificações essenciais de um Centro de Convivência de Idosos, fundamentado tanto pelas normativas condizentes, como pela vivência pelos usuários que possuem uma dinâmica específica de lugar. A partir disso, foram necessários conhecimentos acerca de assuntos relacionados à arquitetura acessível, espaços compartilhados, arquitetura de impacto, soluções para proteção solar devido as questões de clima e a realidade do Nordeste brasileiro, além de especificidades da legislação local, entre outros. Dessa maneira, o método utilizado foi organizado a partir de etapas que, por meio de procedimentos e ferramentas metodológicas formataram cada passo realizado, sendo este mostrado a seguir cronologicamente: • Definição do tema, delimitação do problema e referencial teórico- projetual; • Estudos pré- projetuais; • Construção da proprosta do anteprojeto arquitetônico. I) Definição do tema, delimitação do problema e referencial teórico-projetual a) Pesquisa Bibliográfica: Bases teóricas que caracterizam o tema, como o envelhecimento, seus impactos na pessoa humana e como o tema se relaciona com a arquitetura. Para isso, foi feita a leitura de livros, revistas e trabalhos acadêmicos, entrevistas a população usuária dos programas existentes na cidade, além da coleta de dados relativos ao Projeto Conviver, como atividades principais, demandas e quais são as necessidades do programa, além das dificuldades enfrentadas atualmente. Todas as atividades tiveram como intuito o de definir melhor o tema, delimitar a problemática e compreender quais as demandas da sociedade, em destaque a população idosa, em relação aos espaços destinados à assistência a pessoa com mais de 60 anos. b) Análise de projetos correlatos e programação arquitetônica: Entende-se que as leituras projetuais contribuem para o desenvolvimento da proposta arquitetônica e fundamentam as necessidades do edifício. Dessa maneira, foi feita a análise de diversos projetos correlatos, levando em consideração critérios de escolha como: espaços voltados para o público idoso que estimulem a autonomia, a socialização e a qualidade de vida em termos de saúde física e mental que acrescentem as atividades do lar. Avaliando assim, a relação edifício-entorno, funcionalidade da planta, programa de necessidades e tecnologias aplicadas. Com isso, pretendeu-se alcançar o melhor entendimento do funcionamento e da programação arquitetônica dos espaços do gênero proposto. Como consequência desta análise, obteve-se um embasamento para a elaboração do programa de necessidades e do pré-dimensionamento. II) Estudos pré projetuais a) Definição do recorte geográfico, análise dos condicionantes legais e estudo de viabilidade: Nesta etapa, foi feita uma análise relacionada as características que o projeto deveria ter, quais seriam os públicos usuários (além dos idosos), o impacto da edificação no entorno e quais as atividades que poderiam ser agregadas ao programa para benefício da população da cidade, em geral, além de considerar o conjunto de leis e normas que atuam diretamente sobre as decisões arquitetônicas – Plano Diretor, Código de Obras, Código de Urbanismo, Normas de acessibilidade (ABNT NBR – 9050/2015), saídas de emergências em edifícios (ABNT NBR – 9077/2001) – e, por conseguinte, da configuração física e espacial da área em estudo (topografia, insolação, ventilação, conectividade, fluxos, mobilidade, entre outros), todas regidas
  • 27. 12 por visitas ao terreno, registros fotográficos e fichamento dos dados coletados. A análise mais aprofundada dessas condicionantes pode ser vista ao longo das decisões projetuais tomadas desde o partido arquitetônico até questões de aberturas e dimensionamento dos espaços, assim como no estudo de viabilidade do terreno. b) Definição das diretrizes de projeto e partido arquitetônico: Após o embasamento teórico foram determinadas as diretrizes de projeto formuladas a partir dos dados coletados, dos projetos correlatos ao tema, das referências projetuais e bibliográficas. Assim, se iniciou o desenvolvimento do anteprojeto, através de zoneamentos feitos a mão e primeiros estudos com materiais físicos que simulassem maquetes, além da utilização de softwares como AutoCad e SketchUp para representação em 2D e 3D, os quais auxiliaram na definição do conceito e do partido arquitetônico. III) Desenvolvimento do anteprojeto a) Elaboração dos desenhos técnicos de arquitetura, como plantas baixas, cortes, fachadas, elevações e detalhamentos foram realizados a partir de um software intitulado como AutoCad cedido pela AutoDesk, desenhos tais necessários para uma boa compreensão do projeto, seguindo as normas de representação gráfica. Além do programa mencionado anteriormente, também foram utilizadas outras ferramentas tecnológicas como o SketchUp, V- ray, Photoshop, Illustrator, Solar Tool, Google Earth, entre outros, que auxiliaram no desenvolvimento da modelagem arquitetônica, na produção de imagens do projeto, nas análises de insolação e funcionamento das aberturas, assim como na produção de diagramas e na geolocalização da edificação.
  • 28. 13
  • 29. 14 3. REFERENCIAL PROJETUAL A análise de projetos arquitetônicos, é imprescindível na fase de concepção projetual, pois servem de referência para adaptação de novas técnicas construtivas, funcionais e espaciais, abrindo um leque de possibilidades que podem ser aprimoradas para cada projeto e contribuir de forma positiva para que se corrijam erros e se perpetuem os acertos. Baseado nesse critério e direcionando a pesquisa para referências no contexto de arquitetura para idosos, foram selecionados três projetos correlatos, que são: • LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER; • FRATELLI - CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA A MELHOR IDADE • LAR DE REPOUSO E CUIDADOS ESPECIAIS.
  • 30. 15 3.1 LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER Dados do projeto Arquiteto: Dietger Wissounig Architekten Localização: Graz, Áustria Ano: 2014 O edifício Peter Rosegger abriga um lar de idosos em Graz, na Áustria. Organizado em dois pavimentos, a edificação comporta habitações para os idosos, oito no total, agrupadas em torno um pátio central que em certos momentos vira um terraço coberto. Com conceitos de permeabilidade visual, cada dormitório possui uma grande janela com um parapeito baixo que pode servir como banco. O lar possui uma grande diversidade de salas para “quebra” do padrão retilíneo e a formação de espaços para convivência, sendo elas contrastantes áreas ensolaradas e sombreadas, contribuindo para um ambiente confortável e amigável da edificação no todo. Figura 07: Dormitórios com parapeitos e grandes janelas em vidro. Fonte: Archdaily (2018) Figura 08: Lar de Idosos Peter Rosegger. Fonte: Archdaily (2018) Figura 09: Variação de aberturas no teto para entrada de iluminação. Fonte: Archdaily (2018) Figura 10: Escada adaptada ao uso de idosos. Fonte: Archdaily (2018)
  • 31. 16 Figura 11: Pavimento térreo do Lar de Idosos. Fonte: Archdaily (2018) Conforme a planta baixa mostrada na Figura 11, é possível perceber que toda a parte residencial é implantada nas margens do edifício e toda a parte de prestação de serviços é concentrada no núcleo para fácil acesso. Todos os ambientes são intercalados por salas de estar e jardins, permitindo um contato externo e com quatro tipos de acessos que levam a edificação a se conectar com o entorno. Figura 12: Segundo pavimento do Lar de Idosos. Fonte: Archdaily (2018) A figura 12 mostra a repetição do padrão do térreo, onde o pavimento superior cria no pavimento inferior pátios cobertos com possibilidade de visualização a partir das grandes varandas criadas acima. A edificação possui relação com o entorno, inclusive com o parque público planejado pela cidade de Graz, a leste das instalações, como é possível identificar na Figura 13. Figura 13: Implantação do Lar de Idosos. Fonte: Archdaily (2018) ANÁLISE: A relação edíficio x entorno foi um ponto relevante a ser analisado no projeto, pois faz a ligação entre os espaços por meio da permeabilidade visual e das próprias conexões via acessos, varandas e pátios que quebraram o padrão retilíneo de dormitórios e possibilitaram lugares de convivência intermediários, onde existe a apropriação expontânea dos usuários.
  • 32. 17 3.2 FRATELLI - CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA MELHOR IDADE Dados do projeto Arquiteta: Gisele Paula Giongo Localização: Roca Sales, RS, Brasil Ano: Trabalho de Conclusão de Curso, UNIVATES, participação no concurso Archprix International 2015. O projeto estudado cujo o local de implantação foi na cidade de Roca Sales, RS, é um centro de convivência de idosos, com o lote escolhido situando-se no centro histórico da cidade, em uma área privilegiada pela centralidade e proximidade com alguns equipamentos urbanos, conforme mencionado pela autora. O centro de convivência se expande com funções de dormitório à noite, e atividades para o público idoso em geral durante o dia como restaurante, área de serviços e lazer, sala de jogos e estar, sala ecumênica, ioga, os ateliês, sala de informática e multiuso, piscina, academia, fisioterapia, sala de música e dança. Figura 14: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de Convivência. Fonte: UNIVATES [2019]. Figura 15: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de Convivência. Fonte: UNIVATES [2019]. Figura 16: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de Convivência. Fonte: UNIVATES [2019]. Figura 17: Imagem ilustrativa do projeto do Centro de Convivência. Fonte: UNIVATES [2019].
  • 33. 18 Os ambientes possuem áreas intermediárias para convivência, além de espaços que funcionam como serviços para os idosos próximos das áreas de concentração das pessoas, como mostrado nas Figuras 18 e 19. Os usuários podem ser moradores ou somente frequentadores do lar dia, participando das atividades oferecidas pelo Centro de Convivência, dados cedidos por Tuane Eggers, administradora da página. O projeto teve a missão de se adequar a uma edificação preexistente do ano de 1916 em estilo eclético, possuindo 367,4m² que foi preservada, pois tem um valor significativo para a cidade culturalmente e arquitetonicamente. ANÁLISE: O edifício se adequa ao entorno e busca soluções para os espaços sempre priorizando o contato com a área externa. O programa de necessidades foi uma inspiração para as dimensões do projeto destinado a demanda da cidade em estudo, Alexandria/RN, e a dimensão projetual é compatível com a intencionada, abrangendo soluções que foram analisadas e correlatas para o projeto tratado nesse trabalho. Figura 18: Planta baixa do Pavimento térreo do projeto. Fonte: UNIVATES [2019]. Figura 19: Planta baixa do Pavimento térreo do projeto. Fonte: UNIVATES [2019].
  • 34. 19 3.3 LAR DE REPOUSO E CUIDADOS ESPECIAIS Dados do projeto Arquiteta: Dietger Wissounig Architekten Localização: Leoben, Áustria Ano: 2014 Área: 3.024 m² O projeto em questão trata-se de uma casa de repouso na Áustria, cuja a habitação abriga 49 moradores e possui três pavimentos com um porão semi-enterrado. Cada pavimento possui uma função diferente onde: o térreo abriga as zonas públicas e semi-públicas, como as áreas de cozinha e serviços, administração, depósitos, rouparia, terapia, salas para seminários, uma capela e salas de consulta, além disso também há um café que dá acesso ao jardim de inverno fechado, Figura 20. O primeiro pavimento possui duas zonas residenciais apropriadas para pacientes com demência com áreas para refeições e terraços conectados. Uma varanda adicional fora da parte sul do edifício oferece um espaço externo protegido para a recreação. O segundo pavimento possui uma área para residentes, uma área comum para refeições e lazer e um terraço virado a sul. Figura 20: Lar de repouso e cuidados especiais. Fonte: Archdaily [2019]. Figura 21: Lar de repouso e cuidados especiais. Fonte: Archdaily [2019]. Figura 22: Planta baixa do térreo, Pavimento 01 e 02. Fonte: Archdaily [2019].
  • 35. 20 ANÁLISE: projeto demonstra espaços bem definidos e fluxos bem organizados, cada pavimento possui independência e áreas comuns para os usuários. Figura 23: Lar de repouso e cuidados especiais. Fonte: Archdaily [2019]. Figura 24: Lar de repouso e cuidados especiais. Fonte: Archdaily [2019].
  • 36. 21 3.4 RESUMO DA APLICAÇÃO DOS ELEMENTOS DOS CORRELATOS PROJETUAIS FRATELLI
  • 37. 22 PETER ROSEGGER REPOUSO E CUIDADOS ESPECIAIS
  • 38. 23
  • 40. 25 4.1 CONTEXTO DA CIDADE A cidade escolhida para abrigar o projeto do Centro de Convivência para idosos é Alexandria, situada no interior do estado do Rio Grande do Norte. Alexandria dista 380km da capital do estado, Natal. Situada na região do Alto Oeste Potiguar, a cidade se caracteriza como de pequeno porte, pois possui apenas 13.507 habitantes. Sobre a população idosa residente, temos que, atualmente, 1.829 pessoas possuem idade igual ou superior a 60 anos, totalizando 13,5% da população total, deste quantiativo temos 951 homens e 878 mulheres. Figura 25: Localização de Alexandria no mapa. Fonte: Mapas gerados pela autora [2018]. Figura 26: Localização do terreno em Alexandria/RN. Fonte: Mapa retirado do Google Earth e editado pela autora [2018]. Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado.
  • 41. 26 Figura 27: Centros de referência do estado do Rio Grande do Norte. Fonte: Mapa retirado do Google Earth e editado pela autora [2018]. Na Figura 27, pode-se observar que a maior parte dos Centros de Convivência de idosos do estado estão situados na parte litorânea, mais próximos da capital, e que o centro mais próximo da cidade de Alexandria está a mais de 100km de distância, na cidade de Severiano Melo/RN. A cidade de Alexandria, já conta com uma demanda de pessoas interessadas no equipamento, pois já existe atualmente na cidade existe um programa intitulado Projeto Conviver que atende a um público de 96 idosos. O projeto em questão funciona em uma sede adaptada, sem estrutura e acessibilidade para receber o público alvo. O local possui funcionamento limitado, pois as atividades são somente realizadas aos domingos e de forma adaptada na antiga sede do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), onde o ambiente não foi preparado para receber os usuários e não possui estrutura para comportar as atividades realizadas, sendo compartilhadas com outras de caráter divergente e que exigem outros tipos de preparo estrutural. O programa é custeado pela prefeitura municipal, de onde recebe recursos repassados pelo governo federal. Todo o sistema funciona através do SISC (Sistema de Informações do Serviço de Convivência), que é o órgão gestor do SCFV (Serviço de Convivência de Fortalecimento de Vínculos). Na Figura 27, pode-se observar que a maior parte dos Centros de Convivência de idosos do estado estão situados na parte litorânea do estado, mais próximos da capital Natal, e que o centro mais próximo da cidade de Alexandria está a mais de 100km de distância, na cidade de Severiano Melo/RN. Em Alexandria, já existe uma demanda de pessoas interessadas no equipamento, pois atualmente a cidade já dispõe de um programa de Proteção Básica ao Idoso intitulado Projeto Conviver que atende a um público de 96 idosos.
  • 42. 27 Figura 28: Local onde são realizadas as atividades do Projeto Conviver Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018] Figura 29: Local onde são realizadas as atividades do Projeto Conviver. Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018] Figura 30: Local onde são realizadas as atividades do Projeto Conviver. Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018] Figura 31: Local onde são realizadas as atividades do Projeto Conviver. Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018] Figura 32: Local onde são realizadas as atividades do Projeto Conviver. Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018] Figura 33: Local onde são realizadas as atividades do Projeto Conviver. Fonte: Imagens retiradas pela autora. [2018] Ver apêndices para visualização das imagens relativas as atividades e local do projeto conviver atualmente.
  • 43. 28 O projeto conviver tem a linha temporal demonstrada na Figura 34: Figura 34: Criação e consolidação do Projeto Conviver. Fonte: Dados cedidos/autorizados pela Coordenadora do Projeto. Ver apêndices para visualização da tabela com quantitativo de idosos e faixa etária.
  • 44. 29
  • 45. 30 4.2 TERRENO O terreno escolhido situa-se numa área próximo ao centro da cidade, possui no seu entorno equipamentos hospitalares e áreas de práticas culturais, é uma zona com entorno de baixo fluxo automobilístico e uso predominantemente residencial. Para análise, foram feitos estudos de uso e ocupação, além de um mapa de gabaritos de alturas com um raio de 300m para situar o edifício no entorno, conforme demonstrado nas figuras 35 e 36. O sítio, demarcado nos mapas, possui uma área total de 3.963m², é a junção de um lote vazio com a utilização dos terrenos adjacentes, motivado pela necessidade de um quantitativo maior de área e embasado no que se estipula pela Lei de Desapropriação através do Decreto-lei 3365/41 (Decreto-lei nº 3.365) de 21 de junho de 1941 dentro dos critérios de a assistência pública, que se considera um uso social e benefício para a sociedade. Sendo assim, a área a ser ocupada possui três frentes e sem barreiras físicas relevantes no entorno, tendo uma vista privilegiada para a Serra Barriguda uma característica do relevo que concedeu ao local o título de 1ª maravilha do Rio Grande do Norte. Figura 35: Mapa de uso e ocupação. Figure 36: Mapa de gabarito de altura. Fonte: Dados levantados pela autora. Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado.
  • 46. 31 4.2 TERRENO Todas as vias internas da cidade possuem mão dupla, ou seja, os veículos transitam em ambas as direções. No entorno de 300m de raio, foi analisado e quantificado, através de pesquisa em lote, 257 idosos residentes, caracterizando um número relevante e que fortalece a proposta do local escolhido. O entorno imediato do terreno escolhido possui características importantes que impactam positivamente no anteprojeto do Centro de Convivência de idosos proposto. A seguir, a Figura 37, será mostrado como estão distribuídos os equipamentos em relação ao lote em estudo. Fonte: Estudos realizados pela autora [2019]. Fonte: Dados levantados pela autora. [2019] Figura 38: Raio analisado para contagem de moradores do entorno. Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado. Figura 37: Distribuição dos equipamentos no entorno do terreno escolhido para o Centro de Convivência.
  • 47. 32 O lote, conforme mostrado na figura 39, possui formato irregular, porém de superfície plana ideal para o uso em questão. Figura 39: Localização do terreno e marcação das vistas. Fonte: Dados levantados pela autora. [2019] 01 02 0304 Ver apêndices para visualização de mais detalhes sobre o terreno e o entorno edificado.
  • 48. 33 4.3 LEGISLAÇÃO LOCAL O conjunto de leis e normas que atuam diretamente sobre as decisões arquitetônicas – Plano Diretor, Código de Obras, Código de Urbanismo, Normas de acessibilidade (ABNT NBR – 9050/2015), saídas de emergências em edifícios (ABNT NBR – 9077/2001), são documentos essenciais para delimitar ações e propostas a partir do que se é exigido por Lei, a fim de garantir que a edificação respeite os padrões de entorno e cidade. Tais questões devem ser consideradas e pesquisadas, porém no caso de cidades de menor porte, como é a situação de Alexandria/RN, que possui uma população de número inferior a exigida pelo art. 182 da Constituição Federal e Estatuto da Cidade, não é obrigatório a existência de um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PPDU), e a cidade também não é integrante de nenhuma das 5 (cinco) categorias extras para se implantar tal instrumento em tais condições, ou seja, a legislação em relação a aprovação de projetos da área da construção civil é analisada pelos profissionais especializados disponíveis na Prefeitura Municipal, adotando critérios que não foram especificados em visita ao local. Em decorrência disso, foi utilizado o código de obras existente da cidade mais próxima a Alexandria, que foi Mossoró/RN, respeitando questões de recuos, gabaritos de alturas em áreas residenciais, coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação e área permeável. Para isso foram adotados recuos mínimos de: • Fundos de 3m; • Mínimo de 5m de frente; O terreno possui uma área total de 3963m², sendo 1188m² de área permeável, equivalendo ao total de 30% do total do lote. | Pavimento térreo: 1.173m² | Pavimento superior: 883m² | Projeções de coberta: 1.407m² |30% área permeável Taxa de ocupação: 36% Coeficiente de aproveitamento: 0,518 Figura 40: Proporção entre área construída e áreas verdes. Fonte: Produção da autora [2019]. ÁREA VERDE ÁREA CONSTRUÍDA
  • 49. 34 4.4 CONDICIONANTES CLIMÁTICAS Para analisar as condicionantes climáticas da cidade foram utilizadas ferramentas que pudessem gerar gráficos legíveis e servissem de direcionamento para a tomada de decisões projetuais na fase correspondente. Para documentar a trajetória solar na cidade de Alexandria, foram buscadas as coordenadas geográficas do local - Latitude: 06º 24' 45" S; Longitude: 38º 00' 57" W; Altitude: 319m; Área: 420,4 Km² - e através do software SolarTool foi possível obter o resultado apresentado na Figura 41. A Figura 41 mostra quais são as informações exatas inseridas no sistema para gerar os resultados. Figura 40: Informações inseridas no SolarTool para gerar os resultados. [2019] Figura 42: Carta solar referente a trajatória do sol na cidade de Alexandria/RN. Fonte: Gráfico gerado pela autora através do SolarTool. [2019]
  • 50. 35 4.4 CONDICIONANTES CLIMÁTICAS Sobre as demais condicionantes climáticas temos: a predominância dos ventos e suas direções com maior intensidade, temperaturas e precipitações médias, incidência solar ao decorrer do ano, entre outros. Todos os gráficos foram gerados a partir do site que utiliza o modelo meteorológico global NEMS. Figura 43: Orientações com ventilação predominânte e intensidade. Fonte: Gráficos retirados do Site Meteoblue. [2018] Figura 44: Temperaturas e precipitações médias. Fonte: Gráfico retirado do Site Meteoblue. [2018] Essas informações auxiliaram no direcionamento de todas as soluções projetuais, além de contribuírem para as tomadas de decisões relativas as melhores orientações de ventos e quais as fachadas deveriam ser mais protegidas do sol, quais direções seriam mais propícias para as aberturas, além de preocupações em relação a necessidade de ventilação cruzada constante devido as altas temperaturas e a sua constância durante o ano.
  • 51. 36 4.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES, PRÉ DIMENSIONAMENTO E MATRIZ DE RELAÇÕES O programa de necessidades, foi organizado em um agrupamento básico de atividades acrescido de áreas específicas para a demanda e interesses dos idosos da cidade, a partir das práticas já existentes no Projeto Conviver – ver tópico de contexto da cidade. A concepção de tais espaços se deu através do que se era recomendado pelas NORMAS DE FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO IDOSO NO BRASIL, que introduz todo o programa básico para tais equipamentos de serviços à população idosa, além de áreas mínimas, como mencionado na figura a seguir: Figura 45: Programa de Necessidades Básico para Centro de Convivência de Idosos. PROGRAMA BÁSICO PROGRAMA ADICIONAL PROGRAMA FINAL Fonte: Normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil, página 30. [2019]
  • 52. 37 4.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES, PRÉ DIMENSIONAMENTO E MATRIZ DE RELAÇÕES A partir da lógica definida por uma edificação que irá comportar um público idoso, prioritariamente, e será regido por serviços primordiais para o funcionamento adequado do local e as suas especificidades, temos um programa de necessidades dividido por setores agrupados em três grandes grupos definidores, que são: público, semi-público e privado¹. Figura 46: Diagrama de relações entre o usuário, setores e funcões. Fonte: Produção da autora. [2019] LEGENDA: RELAÇÃO USUÁRIO RELAÇÃO DIRETA RELAÇÕES POSSÍVEIS 1. Uso público – comunidade em geral; Uso semi-público – apenas idosos e familiares; Uso privado – uso exclusivo do idoso. IDOSOS ADMINISTRAÇÃO SERVIÇO ATENDIMENTO PEQUENOS GRUPOS GRANDES GRUPOS EXTERNO DIREÇÃO, CONTROLE, SEGURANÇA COPA, LAVANDERIA. DML CONSULTAS, ESPECIALISTAS OFICINAS, JOGOS, LAZES DANÇA, PALESTRA, APRESENTAÇÕES AR LIVRE, NATUREZA, CONVÍVIO
  • 53. 38 PROGRAMA DE NECESSIDADES (200 idosos) GRUPO AMBIENTE QUANTIDADE ÁREA (m²) PRIVADO COPA/COZINHA 1 30 PRIVADO DEPÓSITO DE ALIMENTOS 1 15 PRIVADO ÁREA DE SERVIÇO (LAVANDERIA) 1 8 PRIVADO DML 1 4 PRIVADO BANHEIROS FUNCIONÁRIOS (C/ ÁRMARIOS) 2 16 PRIVADO LIXO 1 4 PRIVADO CONTROLE DE FLUXO (GUARITA) 1 9 PRIVADO RECEPÇÃO 1 9 PRIVADO SALA DE MATRÍCULAS 1 10 PRIVADO SALA PARA DIREÇÃO E TÉCNICOS 1 35 PRIVADO ÁREA MANUTENÇÃO 1 14 PRIVADO ALMOXARIFADO 1 15 PRIVADO BANHEIROS 1 6 PÚBLICO / SEMI PÚBLICO BANHEIROS 8 20 PÚBLICO / SEMI PÚBLICO SALÃO PARA DANÇAS (0,60m² P/ IDOSO) 1 120 SEMI PÚBLICO ATELIÊS 2 25 SEMI PÚBLICO SALÃO DE JOGOS 1 50 SEMI PÚBLICO VESTIÁRIOS 2 20 PRIVADO SALA P/ ATENDIMENTO PROFISSIONAL (PSICÓLOGO/NUTRIOCIONISTA/ASSISTENTE SOCIAL) 2 25 PRIVADO ENFERMARIA 1 30 PRIVADO DEPÓSITO EQUIPAMENTOS 1 9 PÚBLICO / PÚBLICO SOLÁRIO 1 490 PÚBLICO / SEMI PÚBLICO REDÁRIO 1 60 PÚBLICO / SEMI PÚBLICO PISCINA P/ HIDROGINÁSTICA 1 85 PÚBLICO / SEMI PÚBLICO HORTA 2 60 PÚBLICO / SEMI PÚBLICO ACADEMIA 1 110 PÚBLICO ESTACIONAMENTO (vagas) 11 12,5 PROGRAMA ADICIONAL PROGRAMA BÁSICO Tabela 01: Resumo programa de necessidades. Fonte: Produzido pela autora [2019]
  • 54. 39 CIRCULAÇÃO VERTICAL E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Para o dimensionamento das circulações verticais e saídas de emergência na edificação, foi utilizada a normativa presente na NBR 9077/2001, estabelecendo as relações entre população, unidades de passagem, rotas de fuga e escadas de emergência. A edificação se enquadra nos critérios correspondentes a: • Quanto a ocupação: Serviços profissionais, pessoais e técnicos - D-1 – Locais para prestação de serviços profissionais ou condução de negócios. • Altura: Tipo “L”, classificado como edificações baixas, até H ≤ 6,00 m. Obs.: Alturas contadas da soleira de entrada ao piso do último pavimento, não consideradas edículas no ático destinadas a casas de máquinas. • Características construtivas: Tipo “Z” – Edificações em que a propagação do fogo é difícil - estrutura resistente ao fogo – prédios em concreto armado calculado para ser resistente ao fogo, com divisórias incombustíveis. DIMENSIONAMENTO PARA SAÍDAS DE EMERGÊNCIA: N=P/C D-1: uma pessoa por 7m² Obs.: Foi considerado o quantitativo de m² correspondente ao pavimento superior. 610m² - pav. Superior: 610/7 = 87 pessoas CAPACIDADE DE UNIDADE DE PASSAGEM ACESSOS CARGAS E DESCARGAS: N = 87/100 N= 0,87 ~ 1 UNIDADE ESCADAS E RAMPAS DESCARGAS: N = 87/60 N= 1,45 ~ 2 UNIDADES PORTAS: N = 87/100 N= 0,87 ~ 1 UNIDADE Nº DE SAÍDAS E TIPO DE ESCADA Tipo Z : Saída Única : até 40m de distância, sem chuveiros automáticos. Escada não enclausura (NE) – com no mínimo duas unidades de passagem. N = unidades de passagem; P = População; C = Capacidade de unidades de passagem. Largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,60 m. Figura 47: Escada utilizada no projeto. Fonte: Autora do projeto. [2019]
  • 55. 40 ELEVADORES E RESERVATÓRIO DE ÁGUA Os elevadores foram dimensionados a partir do catálago da Schindler e a planilha de cálculo de tráfego disponibilizada pelo site da empresa, além das indicações presentes na NBR-5665. Figura 48: Planilha para cálculo de tráfego de elevadores. Fonte: Disponibilizada pelo site da Schindler [2019]. RESULTADO DO CÁLCULO: Capacidade Mínima de 10 Pessoas. Trânsito Normal c/ Capacidade: 20 Passageiros. MODELO ESCOLHIDO: Schindler 2500 – MACA Capacidade de carga 4000kg, 53 passageiros; Velocidade 0,8 metros por segundo (mts) Curso máximo 24 metros; Largura de porta 1400 mm Altura de porta 2400 mm Largura de cabine 2500mm Altura de cabine 2500mm Profundidade 2800mm Tracção Eléctrica Poço 1700mm Sem casa de máquinas Figura 49: Modelo do elevador. Quanto ao reservatório de água, foi utilizado o dimensionamento proposto pela normativa NBR 5626 1998. OCUPAÇÃO DO EDIFÍCIO: 200 PESSOAS POR TURNO. 200 PESSOAS POR TURNO (4H) 2 TURNOS = 400 PESSOAS/DIA CONSUMO PREDIAL: 50L P/ PESSOA Cd = P/q Cd = 20.000L 20.000L * 3 dias de reserva = 60.000L + 20% RESERVA INCÊNDIO = TOTAL: 72.000L VOLUME SUPERIOR (40%): 28.800L VOLUME INFERIOR (60%): 43.200L Cd = Consumo diário; P = População; q = consumo per capita litro/dia.
  • 56. 41
  • 58. 43
  • 59. 44 5.1 PARTIDO ARQUITETÔNICO PARTIDO 01 PARTIDO 02 PARTIDO 03 O partido 01 se fecha internamente para priorizar as paisagens internas, trazendo ambientes mais intimistas e uma vivência coletiva mais reservada. Se utiliza dos blocos para proteção e sombreamento da área de convivência interna e é uma composição mais compacta, a fim de reduzir a área construída em projeção e aumentar as áreas descobertas. Possui como fragilidade o seu volume massificado e a dificuldade de resolução dos ambientes, sem possibilidades de criação de áreas de transição ou ambientes de convívio coletivo internamente. O partido 02 se abre para o exterior, criando um ponto de fuga central e descompactando os espaços em blocos distintos, cria áreas intermediárias e possui uma fachada com vista privilegiada das belezas naturais da cidade, a proposta de extender os blocos e criar uma visualização mais completa dos espaços torna os acessos mais simplificados e setoriza mais fortemente os usos de cada ambiente. Possui como fragilidade a orientação solar, pois os blocos de atividades coletivas mais constantes estão com a maior fachada voltada para o oeste e, com isso, gera grande incidência solar interna, tornando inevitável o comprometimento da relação interno x externo devido a obrigatoriedade do uso dos fechamentos de proteção térmica e solar. O partido 03 uniu os pontos positivos de ambas as propostas e resultou em um modelo que prioriza a proteção solar e consegue uma definição de setores e acessos bem resolvida devido a descompactação dos blocos. O pátio interno de convivência faz com que após as atividades, os idosos possam convergir para o mesmo ponto promovendo a conexão entre as diferentes vivências do centro. O posicionamento dos blocos também favorece a existência do solário na parte superior do último bloco, que valoriza a visual externa e permite a contemplação da paisagem. O modelo permite um controle maior dos fluxos referentes aos ambientes públicos e privados. Figura 50: Diagramas partidos arquitetônicos. Fonte: Diagramas produzidos pela autora [2019].
  • 60. 45 5.1.1 ZONEAMENTOS Os fluxos são primordiais no momento de setorizar as grandes áreas dos projetos, eles definem acessos e passagens, caminhos e ambientes, como mostrado nas figuras 51 e 52, ambas explicam o funcionamento da edificação através dos seus setores e relações internas. | PAV. TÉRREO: salão de danças, ateliês, sala de jogos, vestiários, banheiros, copa, depósitos, dml, lavanderia, área de funcionários, sala de matrícula, recepção, guarita e enfermaria, além de equipamentos para uso externo como redário, academia, piscina e horta. | PAV. SUPERIOR: sala da direção, wc direção, banheiros, salas de atendimento individual, sala para manutenção da coberta e solário. | CAIXA D’ÁGUA: reservatório superior e área técnica; | COBERTA: laje steel deck com iluminação para vagão em viga vierendeel, coberta em concreto armado com iluminação zenital. ÁREAS MOLHADAS TERRAÇO MANUTENÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADES CIRCULAÇÃO VERTICAL COBERTA...................... . CAIXA D’ÁGUA............. PAV. SUPERIOR........... PAV. TÉRREO................ Figura 51: Zoneamentos de fluxos, construído x permeável. Figura 52: Zoneamento explodido. Fonte: Gerado pela autora [2019] Fonte: Gerado pela autora [2019]
  • 61. 46 5.1.2 EVOLUÇÃO DO PARTIDO O terreno é composto por uma área vazia, sem uso e localizada em um local privilegiado na cidade. Para isso, será utilizado o terreno, juntamente com a adição de lotes adjacentes para compor a área necessária para o projeto. Todos os lotes utilizados são residenciais. A base para a evolução do partido se deu através do volume disposto nos estudos iniciais volumétricos. A imagem ao lado demonstra a centralidade da edificação no lote e a sua linha de eixo que acompanha o terreno, agora com toda a área proposta. Os recortes feitos no volume insinuam os fluxos entre os espaços e a linearidade em que os ambientes são dispostos, com a pretensão de tornar legível para os usuários. Os blocos de uso pelos idosos em suas atividaeds tem as fachadas principais voltadas para norte e sul, enquanto o bloco administrativo está para oeste. Para proteção contra a incidência solar, foi proposta essa coberta, com o intuito de servir como barreira solar, mas também para criar um pátio coberto no interior da edificação, dando a sensação de proteção, porém com a liberdade de um vão aberto e livre de obstáculos. Figura 53: Terreno Fonte: Gerado pela autora [2019]. Figura 54: Implantação do partido. Fonte: Gerado pela autora [2019]. Figura 55: Evolução do volume, recortes. Fonte: Gerado pela autora [2019]. Figura 56: Inserção da coberta. Fonte: Gerado pela autora [2019].
  • 62. 47 5.2 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT - INTERNO O layout demonstrado na Figura 57 mostra o bloco referente ao pavimento superior da edificação, com fechamentos laterais estruturados a partir de uma grande viga vierendeel que permite o vão livre no pavimento inferior, biapoiada nos dois blocos do térreo. O pavimento superior do edifício compreende as funções administrativas, técnicas e as atividades realizadas individualmente pelos usuários do Centro de Convivência, tendo um fluxo de baixa intensidade nas instalações do bloco, exceto pelo solário, porém este conta com um acesso que promove uma circulação direcionada para fora das imediações do vagão metálico. 1. Direção e sala de reuniões: 35m² Área utilizada pelo coordenador, técnicos administrativos e também compartilha o ambiente com uma área para reuniões com a equipe e os fornecedores, é um espaço para o planejamento das atividades do centro de convivência . 2. Depósito de arquivos: 15m² Área com estantes de armazenamento para abrigo de documentações necessárias a equipe de direção e coordenação do estabelecimento. 3. WC Único: 6m² Banheiro com chuveiro para uso dos funcionários administrativos. 4. Bateria de banheiros: 40m² Banheiros para usuários em atendimento e frequentadores do solário. 5. Sala de atendimento individual: 25m² Salas destinadas ao atendimento dos idosos através de profissionais especializados, tais como nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros, podendo também ter atividades compartilhadas com atendimentos mediados pelo profissional e a família do idoso. 6. Área de acesso e manutenção da coberta: 14m² Figura 57: Estudos de layout – BLOCO 01 Fonte: Gerado pela autora [2019] 1 3 2 4 4 5 5 6 elevador Todo o layout, áreas de passagens, dimensionamentos de banheiros e equipamentos de apoio foram baseados na NBR 9050/2015 e respeitados em todos os ambientes o módulo de referência de 1.20x0.90m, assim como áreas de giro e afins.
  • 63. 48 O layout demonstrado na Figura 58 mostra o bloco situado na entrada da edificação, sendo suas atividades quando programadas, abertas ao público, como apresentações, exposições, recepções de idosos de outros pólos e etc. O posicionamento desse setor se deu em função do controle de fluxo e do acesso fácil ao exterior, contando com áreas para atividades coletivas e adicionalmente a inserção da enfermaria, que possui um acesso direto ao exterior em casos de emergência. 7. Guarita: 9m² Primeiro contato com o público, controle e informações. 8. Recepção: 9m² Instruções sobre o funcionamento e guarda volumes. 9. Sala de matrículas: 10m² Área para novos cadastrados e renovação de matrículas dos membros do centro de convivência. 10. Salão de danças: 120m² Área destinada a atividades coletivas, dimensionada para 0,60m² por pessoa, com asentos para espectadores. 11. Bateria de banheiros: 40m² Banheiros masculinos e femininos para uso pelos frequentadores do salão de danças e pelos eventos realizados no local. 12. Enfermaria: 30m² Área para primeiros socorros e assistência ao idoso em caso de emergências. Figura 58: Estudos de layout – BLOCO 02. Fonte: Gerado pela autora [2019]. 7 8 9 10 11 11 12 Todo o layout, áreas de passagens, dimensionamentos de banheiros e equipamentos de apoio foram baseados na NBR 9050/2015 e respeitados em todos os ambientes o módulo de referência de 1.20x0.90m, assim como áreas de giro e afins.
  • 64. 49 O layout demonstrado na Figura 59 mostra o bloco mais ao fundo do terreno, onde comporta as funções de serviço e manutenção das atividades e organização da edificação no geral, além de áreas que servem de apoio as propostas de serviços oferecidos pelo centro. OFICINAS, JOGOS, ATENDIMENTO COM PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS, DESCANSO E LAZER, ALÉM DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ATRAVÉS DA DANÇA, ACADEMIA E HIDROGINÁSTICA. Figura 59: Estudos de layout – BLOCO 03. Fonte: Gerado pela autora [2019]. Do lado esquerda temos todo o setor com serviços voltados para manutenção do local, como copa, depósito de alimentos e limpeza, lavanderia e área dos funcionários. 13. Depósito de alimentos: 15m² 14. Área de funcionários: 16m² 15. Copa/preparo de refeições: 30m² 16. DML: 4m² 17. Lavanderia: 8m² Na parte central funcionam os ateliês para a realização de oficinas como corte e costura, artesanato, entre outros, assim como uma sala de jogos para lazer e convívio. 18. Sala de jogos: 50m² 19. Ateliês: 50m² Na extrema direita temos áreas de apoio as atividades externas e do próprio bloco, a fim de tornar menor o percurso realizado pelo idoso até destinos como vestiários e banheiros. Sendo a área próxima da piscina, academia e horta. 20. Depósito de materiais: 9m² 21. Bateria de banheiros: 40m² 22. Vestiários: 50m² 13 14 15 16 17 18 19 19 20 21 21 22 22 22 22 Todo o layout, áreas de passagens, dimensionamentos de banheiros e equipamentos de apoio foram baseados na NBR 9050/2015 e respeitados em todos os ambientes o módulo de referência de 1.20x0.90m, assim como áreas de giro e afins. elevador
  • 65. 50 5.3 PROPOSIÇÕES DE LAYOUT – EXTERNO Os equipamentos propostos para compor o agenciamento da edificação foram escolhidos com o intuito de fazer com que o usuário se apropriasse do espaço e conseguisse, a partir da relação da atividade com a sua vida cotidiana, criar uma conexão com o ambiente e promover o seu relaxamento e lazer. Com isso, foram inseridos: • Redário e área para jogos ao ar livre¹ (1) • Horta (2) • Academia¹ (3) • Piscina (4) • Empraçamento central (5) • Espelhos d’água (6) • Solário (7) • Estacionamento (8) Os elementos de coberta externos serão feitos em estrutura metálica com fechamento superior em pérgolas para proteção solar, além de uma cobertura superior em telhas de policarbonato alveolar. O estacionamento foi dimensionado em 11 vagas, sendo: 3 para pessoas com necessidades especiais, 5 exclusivas para idosos e 3 comuns, intercaladas com áreas verdes para sombreamento, além de vazios para permitir a passagem de ambulâncias e/ou acessos de emergência. 1 2 3 4 55 6 6 7 8 8 Figura 60: Agenciamento – vista do alto. Fonte: Gerado pela autora [2019]. 1. A formatação e dimensionamento da coberta do redário e academia foram objetos de estudo em uma praça no bairro Castelo Branco em João Pessoa/PB em um trabalho acadêmico desenvolvido na disciplina de Desenho Urbano I - UFPB, ministrado pela professora Angelina Costa, em equipe com Deyse Sousa, Franklin William, Katharyne Patrício e Victoria Pinheiro.
  • 67. 52 Figura 62: Perspectiva 02. Figura 63: Perspectiva 03. Figura 64: Perspectiva 04. Figura 65: Perspectiva 05.
  • 69. 54 1.GUARITA: 9m²; 2.RECEPÇÃO: 9m²; 3.SALA DE MATRÍCULAS: 10m²; 4.SALÃO DE DANÇAS: 120m²; 5.BATERIA DE BANHEIROS: 20m² (cada); 6.ENFERMARIA: 30m²; 7.ÁREA DE MESAS: 80m²; 8.PÁTIO COBERTO; 9.EMPRAÇAMENTO; 10.REDÁRIO: 60m²; 11.ACADEMIA: 110m²; 12.HORTA: 60m²; 13.PISCINA: 85m²; 14.BANHEIROS ACESSÍVEIS: 6m² (cada); 15.VESTIÁRIOS: 20m² (cada); 16.DEPÓSITO DE EQUIPAMENTOS:9m²; 17.ATELIÊS: 25m² (cada); 18.SALA DE JOGOS: 50m²; 19.ELEVADOR MACA; 20.LAVANDERIA: 8m²; 21.COZINHA/COPA: 30m²; 22.ÁREA DE FUNCIONÁRIOS: 8m²; 23.BANHEIROS FUNCIONÁRIOS: 6m² (cada); 24.DML: 8m²; 25.DEPÓSITO DE COMIDA: 15m²; 26.LIXO: 4m²; 27.CASA DE MÁQUINAS. 1 5.4 DESENHOS TÉCNICOS
  • 70. 55 28.SALA DIREÇÃO: 35m²; 29.WC ÚNICO: 6m²; 30.DEPÓSITO DE ARQUIVOS: 15m²; 31.SALA DE ATENDIMENTO: 25m² (cada); 32.ÁREA DE MANUTENÇÃO DA COBERTA: 14m²; 33.ÁREA DE ESPERA; 34.SOLÁRIO: 490m²; 5.4 DESENHOS TÉCNICOS 2
  • 71. 56 OBS.1: Plantas e cortes em escala maior e com mais informações estão anexadas aos apêndices deste trabalho. 3
  • 72. 57 OBS.1: Plantas e cortes em escala maior e com mais informações estão anexadas aos apêndices deste trabalho. 5.4 DESENHOS TÉCNICOS 4 5
  • 73. 58 OBS.1: Plantas e cortes em escala maior e com mais informações estão anexadas aos apêndices deste trabalho. 6 7 8 9. LOCALIZAÇÃO
  • 74. 59
  • 75. 60 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O crescimento dos números relativos ao aumento da população idosa e a preocupação relativa aos cuidados com a saúde física e mental das pessoas durante o processo de envelhecimento fez com que a pauta sobre qualidade de vida nessa etapa fosse necessária, levando a questionamentos sobre como abranger, de maneira unificada, diversos tipos de atendimentos sem que fosse necessário lugares fragmentados que muitas vezes não são acessados pela falta de alcance da informação ao público alvo. Com isso, surgiu o interesse em pensar em um ambiente que fosse além do viés tecnicista, mas que consiguesse através da sensibilidade da análise entender as prioridades dos que alcançaram essa fase evidenciando suas reais necessidades que podem variar em cada contexto, surgindo assim, um trabalho que traz a temática de um Centro de Convivência de idosos para a realidade de uma cidade interiorana, com pequenas dimensões territoriais e populacionais, onde a tendência é que cada vez mais a população residente esteja em idade avançada, pelas condições existentes em uma dinâmica de cidade mais pacífica e acolhedora, além das condicionantes relacionadas à adaptação e vínculos já formados no local, dificultando o processo de migração para outras regiões. O estudo da plasticidade da edificação e a pretensão de resposta ao contexto inserido, foi motivada a tornar o edifício um marco visual contrastante de maneira a se tornar um referencial para as pessoas, desmitificando conceitos de que a arquitetura social não pode ser representativa e tecnológica, evidenciando através do projeto, que o equipamento possui liberdade para explorar materiais e técnicas construtivas que possuam características que valorizem aspectos importantes para a edificação, como soluções para o conforto térmico, acústico e lumínico, além de explorar as potencialidades da paisagem e da espacialidade na arquitetura. A importância de equipamentos de assistência a pessoa idosa em cidades de pequeno porte, reforçam o papel da arquitetura na sociedade, principalmente quando ela consegue se expandir para além do exigido por manuais, aliando o projeto a cidade, ao entorno e a população, trazendo simbologia para o espaços, transformado-os verdadeiramente em lugares.
  • 76. 61 6.1 REFERÊNCIAS 1. ABNT NBR 9050:2014 Disponível em: < http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf> Acesso em: Dezembro de 2018. 2. ABNT NBR 5626:1998 Disponível em: < http://mz.pro.br/hidraulicapredial/08-NBR_5626_Agua_fria.pdf > Acesso em Janeiro de 2019. 3. ABNT NBR 5665:1983 Acesso em Janeiro de 2019. 4. ABNT NBR 9077:2001 Disponível em: <http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/NBR_9077_SaiDdas_de_emergenCia_em_edifIcios- 2001.pdf > Acesso em Janeiro de 2019. 5. ALVES, Samara de Morais. A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA SAÚDE E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DA UNIVERSIDADE ABERTA À MATURIDADE - UAMA. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Não use números Romanos ou letras, use somente números Arábicos., 2016, Campina Grande. Artigo. Campina Grande: 2016. p. 1 - 5. 6. ART. 182 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_182_.asp> Acesso em Fevereiro de 2019. 7. BARBOSA, Elizabeth Sério. EDIFÍCIOS E HABITAÇÕES SOCIAIS HUMANIZADOS PARA IDOSOS. Centro Universitário de Brasília – Uni- Ceub, Brasília, v. 11, n. 22559, p.1-10, 1 jan. 2010. Curso de Arquitetura e Urbanismo. 8. CÓDIGO DE OBRAS – MOSSORÓ/RN Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-mossoro-rn> Acesso em Janeiro de 2019. 9. FLORES, Angela Rossane Benedetto. INTERFERÊNCIA DA AFETIVIDADE NO PROJETO DE HABITAÇÃO DA TERCEIRA IDADE. 2010. 97 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Centro TecnolÓgico, Programa de Pós-graduação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. 10. FOLHA DE SÃO PAULO – EDIÇÃO ESPECIAL – 2009 – OS SEIS TIPOS DE IDOSOS Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj1503200908.htm> Acesso em: Dezembro de 2018.
  • 77. 62 11. FRATELLI – OLDSPEOPLE'S CAREHOME - Centro de convivência para a melhor idade Disponível em: < https://www.archiprix.org/2019/index.php?project=3456> Acesso em Fevereiro de 2019. 12. IBGE – Insitituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo de 2010. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/> Acesso em: novembro de 2018. 13. LAR DE IDOSOS PETER ROSEGGER Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/760936/lar-de-idosos-peter-rosegger-dietger-wissounig-architekten> Acesso em: Dezembro de 2018. 14. LAR DE REPOUSO E CUIDADOS ESPECIAIS Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/788077/lar-de-repouso-e-cuidados-especiais-dietger-wissounig-architekten> Acesso em: Dezembro de 2018. 15. MAZO, G. Z. et al. NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, CONDIÇÕES DE SAÚDE E CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS DE MULHERES IDOSAS BRASILEIRAS. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v. 2, p. 202-212, 2005. 16. METEOBLUE – clima tempo Disponível em: < https://www.meteoblue.com/pt/tempo/previsao/modelclimate/alexandria_brasil_3407977> Acesso em: Dezembro de 2018. 17. MOTTA, Felipe Nassar. ANTEPROJETO DE VILLA MODELO: CENTRO DE ACOLHIMENTO E RESSOCIALIZAÇÃO PARA A TERCEIRA IDADE. 2018. 100 f. TCC (Graduação) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campos dos Goytacazes/rn, 2018. 18. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO IDOSO NO BRASIL Disponível em: <https://sbgg.org.br//wp-content/uploads/2014/10/servicos--de-atencao-ao-idoso.pdf> Acesso em: Novembro de 2018. 19. RESOLUÇÃO - RDC Nº 283, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005 Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0283_26_09_2005.html> Acesso em: Novembro de 2018. 20. ROLIM, F. S.; FORTI V. A. M. ENVELHECIMENTO E ATIVIDADE FÍSICA: AUXILIANDO NA MELHORIA E MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA. In: CACHIONI, M.(org.). Saúde e qualidade de vida na velhice. 3. ed., Campinas: Editora Alínea, p. 57-74, 2009. 21. SISC – Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Disponível em: <https://aplicacoes.mds.gov.br/sisc/auth/index.php> Acesso em: Dezembro de 2018.
  • 78. 63
  • 80. 65
  • 81. 66
  • 82. 67 Imagens das diversas perspectivas do terreno proposto para o projeto. Fotos retiradas pela autora [2019]
  • 83. 68 Imagens do entorno imediato do terreno proposto para implantação do anteprojeto. Fotos retiradas pela autora [2019].
  • 84. 69 Imagens do local onde são realizadas atualmente as atividades desenvolvidas pelo Projeto Conviver em Alexandria/Rn. Fotos retiradas pela autora [2018].
  • 85. 70 Imagens de algumas das atividades realizadas pelo Projeto Conviver. Fotos disponibilizadas pela coordenadora
  • 86. 71
  • 87. A população brasileira está envelhecendo e, com isso, haverá o aumento da proporção da população idosa no total da população brasileira, provocado pela queda da fecundidade e pelo aumento da longevidade. Todos estes dados refletem, positivamente, o aumento na expectativa de vida da popula- ção, a partir disso, é eminente a necessidade de se pensar em meios que possam trazer qualidade a vida para essas pessoas. Com base nesse ques- tionamento e no estudo de caso da cidade de Alexandria/RN, é proposto um local que possa abrigar e propiciar o atendimento necessário para as pesso- as da terceira idade do local, representado fisicamente pelo Centro de Convi- vência de idosos. O terreno escolhido situa-se numa área adjacente ao centro da cidade, possui proximidade com equipamen- tos hospitalares e áreas de práticas culturais, é um lote com entorno de baixo fluxo automobilístico e uso predo- minantemente residencial. Para análise foram feitos estudos de uso e ocupação, além de um mapa de gabari- tos de alturas com um raio de 300m para situar o edifício no entorno, conforme demonstrado nas figuras 29 e 30. O sítio, demarcado nos mapas, possui uma área total de 7.002m², é um lote com três frentes e sem barreiras físicas relevantes no entorno, tendo uma vista privilegia- da para a Serra Barriguda uma característica do relevo que a concedeu o título de 1ª maravilha do Rio Grande do Norte. Todas as vias internas da cidade possuem mão dupla, ou seja, os veículos transitam em ambas as direções. No entorno analisado foi quantificado, através de pesquisa em cada residência, um número de 257 idosos residen- tes, caracterizando um número relevante e que fortalece a proposta do local escolhido. LOCALIZAÇÃO TERRENO DO PROJETO 0 10 50 100m RESIDENCIAL BANCO ÁREA PERMEÁVEL VAZIO COMÉRCIO ESCOLAR SAÚDE BRASIL ALEXANDRIARIO GRANDE DO NORTE 01/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS . ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR 3IDA DE UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO 09 09
  • 88. LEGENDA 01 - GUARITA 02 - RECEPÇÃO E GUARDA-PERTENCES 03 - SALA DE MATRÍCULAS 04 - SALÃO DE DANÇAS 05 - BATERIA DE BANHEIROS (WC MASC. E FEM.) - 06 - ENFERMARIA 07 - ÁREA LIVRE DE MESAS (REFEIÇÕES) 08 - PÁTIO COBERTO 09 - EMPRAÇAMENTO 10 - REDÁRIO 11 - ACADEMIA 12 - HORTA 13 - PISCINA 14 - BANHEIROS ACESSÍVEIS 15 - VESTIÁRIOS E CHUVEIROS² 16 - DEPÓSITO DE MATERIAIS (PISCINA E ATELIÊ) 17 - ATELIÊS P/ OFICINAS 18 - SALA DE JOGOS 19 - ELEVADOR 20 - LAVANDERIA 21 - COPA/COZINHA 22 - ÁREA DE ARMÁRIOS DE FUNCIONÁRIOS 23 - BATERIA DE BANHEIROS FUNC.(WC MASC. E FEM.) 24 - DEPÓSITO DE COMIDAS 25 - LIXO 26 - CARGA E DESCARGA DE MANTIMENTOS 27 - SOLÁRIO 28 - SALA DE DIREÇÃO E REUNIÕES 29 - WC DIREÇÃO (UNISSEX) 30 - DEPÓSITO DE ARQUIVOS 31 - SALAS DE ATENDIMENTOS ESPECIALIZADO 32 - ÁREA TÉCNICA P/ ACESSO A COBERTA 33 - ÁREA DE ESPERA 34 - ESTACIONAMENTO 35 - DML 9m² 9m² 10m² 120m² 20m² 30m² 80m² 60m² 110m² 60m² 85m² 6m² 20m² 9m² 25m² 50m² 8m² 30m² 8m² 8m² 15m² 4m² 490m² 35m² 6m² 15m² 25m² 14m² 4m² 02/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS . ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR 3IDA DE UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO 01 02 03 04 05 05 06 07 08 09 09 10 12 11 13 32 14 14 15 15 05 0516171718 202122 2323 24 25 3526 19 34 USUÁRIOS: Idosos independentes, com 60 anos ou mais, fami- liares do usuário e programações agendadas com a comunidade do entorno. CAPACIDADE DE ATENDIMENTO: 200 idosos – sistema rotativo; FUNCIONAMENTO: 4 dias semanais, 4 horas/dia. O trabalho elaborado neste documento se refere a um anteprojeto arquitetônico para um Centro de Convi- vência de Idosos na cidade de Alexandria, situada no inte- rior do estado do Rio Grande do Norte. O munícipio em questão já possui um programa de caráter de Proteção Básica ao Idoso, que se intitula Proje- to Conviver, onde são realizadas atividades de danças, ofi- cinas e palestras, porém não possui sede fixa, nem estru- tura para comportar a demanda de idosos que a cidade possui, estando instalado, provisioriamente, no pólo do antigo PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infan- til, mas que hoje funciona como a sede do Serviço de Con- vivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da cidade. Com isso, é proposta a criação de uma sede exclusiva para o Projeto Conviver, com um programa de necessidades gerado a partir do resultado da união entre a idéia original do grupo de idosos e a inser- ção das características do que se é proposto nos equipamentos dis- postos pelo manual de assistência à pessoa da terceira idade, com a pretensão de se obter um resultado positivo através de um espaço que atenda a demanda existente de pessoas de faixa etária igual ou maior que 60 anos, além de contemplar, através de ambientes comuns/públicos, a comunidade do entorno, a fim de gerar convivio e uma relação intergeracional benéfica para todos. O projeto terá como diretrizes principais: a acessibilidade, a legibilidade dos espaços, o incentivo à convivência e ser um referen- cial visual como edificação para a sociedade. RUA 7 DE NOVEMBRO R U A R AFAEL FER N AN D ES R U A JO R G E D AM ASC EN O PLANTA DE LOCALIZAÇÃO ESC 1: 750m 0 5 25 50m
  • 89. 21.85 3.05 .10 4.23 .10 4.23 .10 4.23 .10 4.23 .10 4.33 .10 .102.85.10 03/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS . ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR 3IDA DE UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO 27 28 29 30 05 05 31 31 32 33 19 PROJEÇÃOPERGOLASCOBERTASPORTELHASDEPOLICARBONATOALVEOLAR +5.20 +5.20 +5.20 +9.20 +9.20 +9.20 PROJ. TAMPA DE INSPEÇÃO PROJ. TAMPA DE INSPEÇÃO CASA DE MÁQUINAS AMBIENTE P/ ACESSO AO PAV. CAIXA D'ÁGUA ÁREA TÉCNICA ÁREA TÉCNICA CAIXA D'ÁGUA PLANTA BAIXA - PAVIMENTO CAIXA D'ÁGUA, NÍVEL 9.20m 0 1 5 10m 2.458.929.079.022.941.20 2.85 7.35 5.85 4.35 28.800L QUADRO DE ESQUADRIAS J01 J02 J03 J04 J05 J06 J07 J08 J09 J10 J13 J14 J15 J16 J17 J18 J19 J20 J11 J12 J21 J22 J23 3.70x1,70x0.92m (LxAxP) 2.30x1,70x0.92m (LxAxP) 3.45x1,70x0.92m (LxAxP) 1.40x1,70x0.92m (LxAxP) 3.00x1,70x0.92m (LxAxP) 3.00x1,70x0.92m (LxAxP) 3.20x1,70x2.00m (LxAxP) 1.55x0,85x1.80m (LxAxP) 2.20x1,70x0.92m (LxAxP) 1.20x1,70x0.92m (LxAxP) 1.75x1,70x0.92m (LxAxP) 1.05x1,70x0.92m (LxAxP) 1.65x1,70x0.92m (LxAxP) 3.20x1,70x0.92m (LxAxP) 2.15x1,70x0.92m (LxAxP) 3.30x1,00x2.00m (LxAxP) 6.00x1,00x2.00m (LxAxP) 3.25x1,00x2.00m (LxAxP) 1.75x1,70x0.92m (LxAxP) 3.30x1,00x2.00m (LxAxP) 1.35x1,00x2.00m (LxAxP) 2.70x1,00x2.00m (LxAxP) 0.90x1,00x2.00m (LxAxP) P01 P02 P03 P04 P05 P06 P07 P08 P09 P10 0.90x2,00m (LxA) 4.40x2,00m (LxA) COR 2.50x2,00m (LxA) 0.90x2,00m (LxA) ACES. 1.80x2,00m (LxA) 1.70x2,00m (LxA) COR 0.90x2,00m (LxA) MAT 1.85x2,00m (LxA) 1.70x2,00m (LxA) 0.90x2,00m (LxA) DET PISCINA +1.00 RAMPA I: 8% 1 2 3 4 5 CASA DE MÁQUINAS .30 .30 .30 .30 .30 1.201.20 1.224.21 10.05 3.25 DETALHE PISCINA PESRSPECTIVA HUMANIZADA DETALHE FACHADA PRINCIPAL - TELA PARA PROTEÇÃO DE INSOLAÇÃO EM ESQUADRIAS EM VIDRO ESCALA: 1:100m
  • 90. 05/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS . ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR 3IDA DE UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO .20.50 .45 .05 3.38.20.203.383.383.38.20.20.20 4.50 .203.38.20.20.20.203.383.383.38 3.95 .453.50 .353.60 .20.50 .45 .05 3.38.20.203.383.383.38.20.20.20 4.50 .203.38.20.20.20.203.383.383.38 3.95 .453.50 .353.60 .20.50 .45 .05 3.38.20.203.383.383.38.20.20.20 4.50 .203.38.20.20.20.203.383.383.38 3.95 .453.50 .353.60 PLANTA BAIXA E VISTA DE TOPO - ACADEMIA - 1:100m ELEVAÇÃO - ACADEMIA - 1:100m 21.60 .202.40.202.40.20 .15.61 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.61 4.03 .61.15 .20.331.77.30.202.40.20 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .52 .15 .10 .20 .10 .40 AA 21.60 .202.40.202.40.20 .15.61 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.61 4.03 .61.15 .20.331.77.30.202.40.20 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .52 .15 .10 .20 .10 .40 AA 21.60 .202.40.202.40.20 .15.61 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.53 4.03 .61.15.61 4.03 .61.15 .20.331.77.30.202.40.20 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .50 .15 .52 .15 3.60 .10 .20 .10 .45.452.70.40 AA VISTA DE TOPO DA HORTA. 1:100m VISTA DE TOPO E ELEVAÇÃO DO REDÁRIO. 1:100m PLANTA BAIXA PLANTA BAIXA E CORTE DA HORTA. 1:100m proj.viga proj. viga proj. viga proj. viga proj. viga proj.viga 6.50 5.16 4.33 4.32 5.15 6.49 7.97 18.84 3.723.793.613.773.95 1.791.591.421.611.57 3.723.793.613.773.95 1.791.591.421.611.57 3.95 2.95.20 .03 .77
  • 91. 04/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS . ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR 3IDA DE UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO 060208
  • 92. 06/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS . ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR 3IDA DE UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO 10 01 11 04 03
  • 93. .52 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .35 4.42 .36 6.20 .355.50.35 07/ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA07 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS . ALUNA: MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO DA SILVA SOBRINHO JÚNIOR 3IDA DE UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM ALEXANDRIA/RN MARIA SUZYLAINE DE SOUSA BATISTA ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO SOBRINHO 1.5010.52.481.50 1.50.131.17.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.62.15.48.65.05.65.1 4.00 1.50 2.00 1.50 3.00 5.00 3.00 1.50 2.00 1.50 4.00 3.00 1.5011.00 3.00 4.50 3.50 1.50 2.00 2.00 3.00 5.00 3.00 2.00 2.00 1.50 3.50 4.50 .50 10.254.00 4.00.808.65.80 .50 1.301.701.671.671.67 .06 1.70.804.00 .06.06.06 38.00 14.25 1.5010.52.481.50 1.50.131.17.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.72.05.62.15.48.65.05.65.15 4.00 1.50 2.00 1.50 3.00 5.00 3.00 1.50 2.00 1.50 4.00 3.00 4.50 4.00 1.50 2.00 1.50 3.00 5.00 3.00 1.50 2.00 1.50 4.00 4.50 1.5011.00 3.00 4.50 3.50 1.50 2.00 2.00 3.00 5.00 3.00 2.00 2.00 1.50 3.50 4.50 .50 10.254.00 4.00.808.65.80 .50 1.301.701.671.671.67 .06 1.70.804.00 .06.06.06 38.00 14.25 DETALHE DA COBERTURA EXTERNA EM CONCRETO PROTENDIDO PLANTA BAIXA E ELEVAÇÃO. 1:100m DETALHE DA VIGA VIERENDEEL EM ESTRUTURA METÁLICA COM FECHAMENTOS PARA VENTILAÇÃO CRUZADA ELEVAÇÃO. 1:100m DETALHA DA ESCADA EM ESTRUTURA METÁLICA COM CORRIMÃO ACESSÍVEL E DIMENSIONADO PELA NORMATIVA ESTIPULADA PELAS NORMAS DE INCÊNDIO ESCALA 1:100m SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112131415 1617 18 1920 21222324252627 282930 .30 2.10 1.20 .30 2.10 1.20 .30 2.10 1.20 .30 .60 .30 1.50 1.40 .903.95 .175 5.20.92
  • 94. Fonte do TCC: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/15663 https://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/us/ 1