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Métricas.
O que fazem? Onde encontramos?
Porque precisamos?
Não perca (seu raro e precioso) tempo fazendo estimativas ou caçando
bruxas!
Não estime
• Ao invés de produzir algo de valor, você
está desperdiçando seu tempo
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lógico-matemático que nos leve a crer
que, se a história A é mais complexa do
que a história B então certamente a
história A tomará mais tempo para
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https://rodrigoalmeidadeoliveira.wordpress.com/2018/09/18/estimar-ou-nao-estimar/
E não apenas um pouco errado.
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ESTATÍSTICA BÁSICA
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ESTATÍSTICA BÁSICA
CÁLCULO VANTAGENS DESVANTAGENS
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CFD – Cumulative Flow Diagram
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pelos quais um item deve passar até
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estabilidade as bandas do diagrama serão
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incômodas que requerem atenção.
CFD – Cumulative Flow Diagram
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http://leanguru.pro/the-cumulative-flow-chart-cfd-in-a-nutshell/.
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ao selecionar um serviço várias vezes."
- Tempo de entrega
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David J. Anderson
@lki_djaEu
Rodrigo Oliveira
Mestre em Engenharia e Gestão de Sistemas e Processos, com ênfase em Qualidade de
Software e Métodos Ágeis.
Pelo IBQMI (U.S.A):
• Accredited Kanban Trainer
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• Approved Kanban Professional
Pela LKU (U.S.A)
• Kanban Management Professional
Pelo PMI:
• Project Management Professsional
Mais de 10 anos de experiência em otimização de processos, gestão de projetos e aplicação
de práticas ágeis.
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• https://lnkd.in/ekRHg5Q
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Fundamentals
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Intermediate
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(16 hrs)
Agile Flow Management (módulos 1 e 2)
Kanban (módulo 1)
Forecasting + Métricas
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Lean + Qualidade (8hrs)
Agile Flow Management (módulos 1 e 2)
Lean - Métricas (módulo 2)
REFERÊNCIASGRAEML, Alexandre Reis; PEINADO Jurandir. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
DATALYSER. Série – As Sete Ferramentas do Controle da Qualidade – 7FCQ. Disponível em:
<http://www.datalyzer.com.br/site/suporte/administrador/info/arquivos/info44/44.html;. Acesso em Novembro de 2018.
FARIAS, Ana Maria Lima de; LAURENCEL, L. C. Fundamentos de Estatística Aplicada: Módulo I: Estatística Descritiva. Rio de Janeiro/RJ:
Universidade Federal Fluminense, 2000.
http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2712-2005-Alberto_Gregorio/1Ferbasq.pdf
Statistical Methods for Quality Improvement: AOTS, Japão, 1988.
OHNO, T. (1997) - O sistema Toyota de produção além da produção em larga escala. Trad. Cristina Schumacher. Artes Médicas. Porto Alegre.
ROTHER, M. & SHOOK, J. (1999) - Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar o desperdício. The Lean
Institute Brasil. São Paulo. STANDARD, C. & DAVIS, D. (1999) - Running today’s factory: a proven strategy for lean manufacturing. Hanser
Gardner Publications. Cincinnati. WARNECKE, H. & HÜSER, M. (1995) - Lean production. International Journal of Production Economics.
Vol.41, p.37-43. WOMACK, J.P.; JONES, D.T. & ROOS, D. (1992) - A máquina que mudou o mundo. Campus. Rio de Janeiro.
MAGENNIS, Troy. The Economic Impact of Software Development Process Choice--Cycle-Time Analysis and Monte Carlo Simulation Results.
In: System Sciences (HICSS), 2015 48th Hawaii International Conference on. IEEE, 2015. p. 5055-5064.
Imagem: http://broadleaf.com.au/resource-material/cost-and-schedule-risk-assessment-risk-factor-modelling
"Moneyball for Software Projects: Agile Metrics for the Metrically Challenged";Troy Magennis goo.gl/VbAEEZ
"High-Level Project Planning using Monte Carlo simulation"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/KkC74b “
#NoEstimates Project Planning using Monte Carlo simulation"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/SDHJYP
"Little's law and predictability"; Daniel Vacanti goo.gl/ETDzg9
"Kanban Metrics in practice at Sky Network Services"; Mattia Battiston goo.gl/tQXqwN
"By the power of metrics";Wolfgang Wiedenroth goo.gl/ebGU3h
"Project planning using Little’s Law"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/rw1X5T
Little, J. D. C., S. C. Graves. 2008. Little’s Law. D. Chhajed, T. J. Lowe,eds. Building Intuition: Insights from Basic Operations Management
Models and Principles. Springer Science + Business Media LLC,New York. J. D. C. Little. Little's law as viewed on its 50th anniversary. Oper.
Res. 59 (2011) 536{539. http://learningagileandlean.wordpress.com/2013/08/01/on-the-practically-useful-properties-of-theweibull-
distribution/
DE FREITAS FILHO, Paulo José. Introdução à modelagem e simulação de sistemas: com aplicações em Arena. Visual Books 2ª edição, 2008.
https://rodrigoalmeidadeoliveira.wordpress.com/2018/08/01/metricas-lean-e-gerenciamento-de-fluxo/
REFERÊNCIAS
Muito
obrigado!
Métricas.
O que fazem? Onde encontramos?
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Não perca (seu raro e precioso) tempo fazendo estimativas ou caçando
bruxas!

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Metricas lean

  • 1. Métricas. O que fazem? Onde encontramos? Porque precisamos? Não perca (seu raro e precioso) tempo fazendo estimativas ou caçando bruxas!
  • 2.
  • 3. Não estime • Ao invés de produzir algo de valor, você está desperdiçando seu tempo • Apesar de tudo, não existe razão ou fato lógico-matemático que nos leve a crer que, se a história A é mais complexa do que a história B então certamente a história A tomará mais tempo para terminar do que a história B. https://rodrigoalmeidadeoliveira.wordpress.com/2018/09/18/estimar-ou-nao-estimar/
  • 4.
  • 5.
  • 6. E não apenas um pouco errado. Muito errado
  • 8. ESTATÍSTICA BÁSICA • Média • Mediana • Moda • Desvio Padrão • Histograma • Percentil
  • 9. ESTATÍSTICA BÁSICA CÁLCULO VANTAGENS DESVANTAGENS MODA Fácil de calcular Não é afetada por valores extremos Pode estar afastada do centro das observações Difícil de incluir em equações matemáticas A distribuição pode ter mais de uma moda Não usa todos os dados disponíveis MEDIANA Fácil de determinar Não é afetada por valores extremos Parece ser uma medida correta, pois divide a série em partes iguais a 50% Difícil incluir em equações matemáticas É necessário conhecer todos os valores da distribuição MÉDIA Fácil de compreender e usar Usa todos os dados disponíveis Fácil de incluir em equações matemáticas É afetada pelos valores extremos É necessário conhecer todos os valores da distribuição
  • 11. ESTATÍSTICA BÁSICA • Gráfico de Dispersão Quando utilizar: o gráfico de dispersão nos ajuda a avaliar a relação de duas variáveis, quanto à sua distribuição
  • 13. 85º dos itens gastam até 53 dias ou menos para serem finalizados Powered by
  • 14. ESTATÍSTICA BÁSICA • Histogramas Quando utilizar: o histograma é uma ferramenta adequada quando temos dados numéricos e desejamos aprender sobre a distribuição deles.
  • 15. ESTATÍSTICA BÁSICA • Histogramas Como interpretar: no histograma olhamos informações de localização e de variação dos dados. Por exemplo, qual o centro (a média), qual o mínimo e o máximo, qual a amplitude (variação)? O objetivo é conhecer um pouco sobre os dados que estamos trabalhando e também identificar a possível presença de outliers. Por essas razões, o histograma é uma das primeiras ferramentas que utilizamos na chamada análise descritiva ou exploratória de dados.
  • 16.
  • 20. 95º percentil: 104 dias ou menos Powered by
  • 21. As métricas podem ajudar você a entender melhor sua demanda e capacidade
  • 22. Métricas Lean Qual é a diferença entre estimativa e previsão?
  • 23. Métricas Lean Definições essenciais INÍCIO DO FLUXO: Um ponto específico em que demanda se transforma de uma ideia arbitrária em um item de trabalho que deve ser imediatamente atualizado e completado. FIM DO FLUXO: Definido como entrega para quem solicitou a demanda ou entrega para algum outro time ou processo. DEMANDA: Qualquer unidade discreta ou indireta de trabalho de valor de cliente é um candidato a demanda - nomeado como item de trabalho (história, épico, característica, requisito, caso de uso, aprimoramento, contrato, peça de marketing, solicitação ao RH, ...)
  • 24. MÉTRICAS LEAN LEAD TIME COMPLETO LEAD TIME INTERNO
  • 28.
  • 29. MÉTRICAS LEAN Eficiência de Fluxo EF = LEAD TIME TOTAL – TEMPO DE ESPERA LEAD TIME TOTAL ou EF = TEMPO TOTAL TRABALHADO LEAD TIME TOTAL Não é incomum que as equipes que nunca mediram o Lead Time tenham uma eficiência de fluxo inicial na faixa de 15%. Daniel Vacanti. When Will It Be Done? (Kindle Locations 630-631). leanpub.com.
  • 30. CFD – Cumulative Flow Diagram Meça e Gerencie o Fluxo http://leanguru.pro/the-cumulative-flow-chart-cfd-in-a-nutshell/. Gráfico que exibe o progresso de um processo em que há diversos estágios pelos quais um item deve passar até estar pronto. Quando o sistema demonstra estabilidade as bandas do diagrama serão suaves e sua altura estável. Variações indicam áreas potencialmente incômodas que requerem atenção.
  • 31. CFD – Cumulative Flow Diagram Meça e Gerencie o Fluxo http://leanguru.pro/the-cumulative-flow-chart-cfd-in-a-nutshell/. Gráfico que exibe o progresso de um processo Nunca decresce Evidencia problemas Ajuda a buscar a estabilidade de fluxo Mostra gargalos Deixa claro onde estamos com sobrecarga de trabalho e onde temos restrições
  • 33. Variações e Tendências Procure trabalhar tendências e variações dos dados Coeficiente de Variação = Desvio / Média Quanto menor o % melhor
  • 35. Métricas # Metas Métricas são ferramentas para melhoria
  • 36. Porque medir → Prevenção Onde focar → Nas dores Minha meta → Melhorar Sempre
  • 37.
  • 39. Fitness Criteria "Critérios de adequação são métricas que medem o valor do cliente ao selecionar um serviço várias vezes." - Tempo de entrega - Qualidade - Previsibilidade - Segurança (conformidade com requisitos regulamentares) David J. Anderson @lki_djaEu
  • 40. Rodrigo Oliveira Mestre em Engenharia e Gestão de Sistemas e Processos, com ênfase em Qualidade de Software e Métodos Ágeis. Pelo IBQMI (U.S.A): • Accredited Kanban Trainer • Coach Kanban Certified • Approved Kanban Professional Pela LKU (U.S.A) • Kanban Management Professional Pelo PMI: • Project Management Professsional Mais de 10 anos de experiência em otimização de processos, gestão de projetos e aplicação de práticas ágeis.
  • 41. Contatos: • Email: rodrigoalmeidadeoliveira@gmail.com • Site: rodrigoalmeidadeoliveira.wordpress.com/ • LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/raoliveira • Slideshare: https://www.slideshare.net/raoliveira
  • 42. Quer saber mais? Ou melhor. Praticar mais!
  • 43. Próximos treinamentos • Workshops Kanban, Métricas e Forecasting: • https://goo.gl/Gg7TrL • BH/MG: 16/03 A 17/03/2019 • Flow Management Kanban - System Design com Lego: • https://goo.gl/4jwwE3 • BH/MG: 25/05 A 26/05/2019 • Workshop Kanban, Métricas e Forecasting: • https://lnkd.in/ekRHg5Q • São Carlos/SP: 30/03 A 31/03/2019
  • 44. Fundamentals (8hrs) Intermediate (16 hrs) Advanced (16 hrs) Agile Flow Management (módulos 1 e 2) Kanban (módulo 1)
  • 45. Forecasting + Métricas (8hrs) Lean + Qualidade (8hrs) Agile Flow Management (módulos 1 e 2) Lean - Métricas (módulo 2)
  • 46. REFERÊNCIASGRAEML, Alexandre Reis; PEINADO Jurandir. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007. DATALYSER. Série – As Sete Ferramentas do Controle da Qualidade – 7FCQ. Disponível em: <http://www.datalyzer.com.br/site/suporte/administrador/info/arquivos/info44/44.html;. Acesso em Novembro de 2018. FARIAS, Ana Maria Lima de; LAURENCEL, L. C. Fundamentos de Estatística Aplicada: Módulo I: Estatística Descritiva. Rio de Janeiro/RJ: Universidade Federal Fluminense, 2000. http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2712-2005-Alberto_Gregorio/1Ferbasq.pdf Statistical Methods for Quality Improvement: AOTS, Japão, 1988. OHNO, T. (1997) - O sistema Toyota de produção além da produção em larga escala. Trad. Cristina Schumacher. Artes Médicas. Porto Alegre. ROTHER, M. & SHOOK, J. (1999) - Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar o desperdício. The Lean Institute Brasil. São Paulo. STANDARD, C. & DAVIS, D. (1999) - Running today’s factory: a proven strategy for lean manufacturing. Hanser Gardner Publications. Cincinnati. WARNECKE, H. & HÜSER, M. (1995) - Lean production. International Journal of Production Economics. Vol.41, p.37-43. WOMACK, J.P.; JONES, D.T. & ROOS, D. (1992) - A máquina que mudou o mundo. Campus. Rio de Janeiro. MAGENNIS, Troy. The Economic Impact of Software Development Process Choice--Cycle-Time Analysis and Monte Carlo Simulation Results. In: System Sciences (HICSS), 2015 48th Hawaii International Conference on. IEEE, 2015. p. 5055-5064. Imagem: http://broadleaf.com.au/resource-material/cost-and-schedule-risk-assessment-risk-factor-modelling "Moneyball for Software Projects: Agile Metrics for the Metrically Challenged";Troy Magennis goo.gl/VbAEEZ "High-Level Project Planning using Monte Carlo simulation"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/KkC74b “ #NoEstimates Project Planning using Monte Carlo simulation"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/SDHJYP "Little's law and predictability"; Daniel Vacanti goo.gl/ETDzg9 "Kanban Metrics in practice at Sky Network Services"; Mattia Battiston goo.gl/tQXqwN "By the power of metrics";Wolfgang Wiedenroth goo.gl/ebGU3h "Project planning using Little’s Law"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/rw1X5T Little, J. D. C., S. C. Graves. 2008. Little’s Law. D. Chhajed, T. J. Lowe,eds. Building Intuition: Insights from Basic Operations Management Models and Principles. Springer Science + Business Media LLC,New York. J. D. C. Little. Little's law as viewed on its 50th anniversary. Oper. Res. 59 (2011) 536{539. http://learningagileandlean.wordpress.com/2013/08/01/on-the-practically-useful-properties-of-theweibull- distribution/ DE FREITAS FILHO, Paulo José. Introdução à modelagem e simulação de sistemas: com aplicações em Arena. Visual Books 2ª edição, 2008. https://rodrigoalmeidadeoliveira.wordpress.com/2018/08/01/metricas-lean-e-gerenciamento-de-fluxo/
  • 49. Métricas. O que fazem? Onde encontramos? Porque precisamos? Não perca (seu raro e precioso) tempo fazendo estimativas ou caçando bruxas!