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“Mensagem”
Fernando Pessoa
Realizado por:
• Juliana Carvalho nº17
• 12ºJ
“O DOS CASTELOS”
A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar esfíngico e fatal
O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.
“O DOS CASTELOS”
A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar esfíngico e fatal
O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.
Quadra
Quintilha
Dístico
Monóstico
“O DOS CASTELOS”
A Eu/ro/pa/ jaz,/ pos/ta/ nos/ co/to/ve/los: A
De Oriente a Ocidente jaz, fitando, B
E toldam-lhe românticos cabelos A
Olhos gregos, lembrando. B
O cotovelo esquerdo é recuado; C
O direito é em ângulo disposto. D
Aquele diz Itália onde é pousado; C
Este diz Inglaterra onde, afastado, C
A mão sustenta, em que se apoia o rosto. D
Fita, com olhar esfíngico e fatal E
O Ocidente, futuro do passado. C
O rosto com que fita é Portugal. E
• Estrutura externa:
o Esquema rimático:
A,B,A,B/ C,D,C,C,D/
E,C/E
o Rima cruzada
o Métrica regular (9
sílabas métricas)
“O DOS CASTELOS”
Análise
• Quadra: Personificação da Europa como se fosse um
corpo, o que permite uma aproximação da realidade
geográfica física de Portugal com o mito que deu
origem à designação Europa e concede o realce de
algumas partes desse corpo.
A descrição inicia-se do geral para o particular. É
referido, logo no verso um, o tema que levará à descrição
da («Europa», v.1) e apresenta dois traços que a definem
(«jaz, posta nos cotovelos», v. 1 e «fitando», v. 2).
“O DOS CASTELOS”
• Quintilha: Caracterização dos dois «cotovelos»: o
direito, representa a Inglaterra («O direito é em ângulo
disposto/Este diz Inglaterra») e o esquerdo, a Itália («O
cotovelo esquerdo é recuado/Aquele diz Itália onde é
pousado»), sendo estes os locais onde se encontram as
raízes culturais que constituem a identidade europeia.
Esta caracterização, permite também fazer a
localização geográfica do território de Portugal,
recorrendo à metáfora do corpo da Europa.
“O DOS CASTELOS”
• Dístico e monóstico: É evidente um olhar
«misterioso», ou seja, com incerteza, pois ainda não
sabe o futuro. O sujeito poético aponta para esse
futuro que é para onde a Europa deve agora dirigir o
olhar (Portugal).
A importância de Portugal, rosto da Europa, e
portanto, a face visível de tudo o que ela representa, é
posta em relevo pelo monóstico final do poema, sendo
Portugal visto também como o «rosto» da Europa.
“D. SEBASTIÃO”
Esperai! Caí no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.
Que importa o areal e a morte e a desventura
Se com Deus me guardei?
É O que eu me sonhei que eterno dura,
É Esse que regressarei.
“D. SEBASTIÃO”
Es/pe/rai!/ Caí/ no a/re/al e/ na/ ho/ra ad/ver/sa A
Que Deus concede aos seus B
Para o intervalo em que esteja a alma imersa A
Em sonhos que são Deus. B
Que importa o areal e a morte e a desventura C
Se com Deus me guardei? D
É O que eu me sonhei que eterno dura, C
É Esse que regressarei. D
• Estrutura externa:
o Duas quadras
o Esquema rimático: A,
B, A, B/C, D, C, D
o Rima cruzada
o Métrica irregular
“D. SEBASTIÃO”
Análise
• 1ª Quadra: Com um discurso na primeira pessoa, D. Sebastião,
confronta-se com a sua dimensão histórica e mítica, dado que é
a figura histórica conhecida pelo combate contra os mouros em
Alcácer-Quibir, onde perde a vida ou «desaparece», («Caí no
areal e na hora adversa/Que Deus concede aos seus», vv.1 e 2).
O sujeito poético apresenta a morte como sendo
transitória, expresso através da palavra («o intervalo», v. 3), que
está «imersa/Em sonhos que são Deus». Portanto, não é um
estado que seja permanente mas é de transição, ou seja, uma
passagem da vida, tal como a conhecemos, para uma vida
futura.
“D. SEBASTIÃO”
• 2ª Quadra: Nesta estrofe está presente a indiferença perante
a imortalidade da alma do herói mítico, bem como a sua
morte não apresentar um significado, (« Que importa o areal
e a morte e a desventura», v. 5), uma vez que a morte de D.
Sebastião não é importante, visto que a sua alma e a sua
essência permanecem com Deus, («Se com Deus me guardei?»,
v.6), por isso, a alma e o mito de D. Sebastião reencarnarão em
outro corpo, («É esse que regressarei», v. 8).

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Mensagem - Fernando Pessoa

  • 1. “Mensagem” Fernando Pessoa Realizado por: • Juliana Carvalho nº17 • 12ºJ
  • 2. “O DOS CASTELOS” A Europa jaz, posta nos cotovelos: De Oriente a Ocidente jaz, fitando, E toldam-lhe românticos cabelos Olhos gregos, lembrando. O cotovelo esquerdo é recuado; O direito é em ângulo disposto. Aquele diz Itália onde é pousado; Este diz Inglaterra onde, afastado, A mão sustenta, em que se apoia o rosto. Fita, com olhar esfíngico e fatal O Ocidente, futuro do passado. O rosto com que fita é Portugal.
  • 3. “O DOS CASTELOS” A Europa jaz, posta nos cotovelos: De Oriente a Ocidente jaz, fitando, E toldam-lhe românticos cabelos Olhos gregos, lembrando. O cotovelo esquerdo é recuado; O direito é em ângulo disposto. Aquele diz Itália onde é pousado; Este diz Inglaterra onde, afastado, A mão sustenta, em que se apoia o rosto. Fita, com olhar esfíngico e fatal O Ocidente, futuro do passado. O rosto com que fita é Portugal. Quadra Quintilha Dístico Monóstico
  • 4. “O DOS CASTELOS” A Eu/ro/pa/ jaz,/ pos/ta/ nos/ co/to/ve/los: A De Oriente a Ocidente jaz, fitando, B E toldam-lhe românticos cabelos A Olhos gregos, lembrando. B O cotovelo esquerdo é recuado; C O direito é em ângulo disposto. D Aquele diz Itália onde é pousado; C Este diz Inglaterra onde, afastado, C A mão sustenta, em que se apoia o rosto. D Fita, com olhar esfíngico e fatal E O Ocidente, futuro do passado. C O rosto com que fita é Portugal. E • Estrutura externa: o Esquema rimático: A,B,A,B/ C,D,C,C,D/ E,C/E o Rima cruzada o Métrica regular (9 sílabas métricas)
  • 5. “O DOS CASTELOS” Análise • Quadra: Personificação da Europa como se fosse um corpo, o que permite uma aproximação da realidade geográfica física de Portugal com o mito que deu origem à designação Europa e concede o realce de algumas partes desse corpo. A descrição inicia-se do geral para o particular. É referido, logo no verso um, o tema que levará à descrição da («Europa», v.1) e apresenta dois traços que a definem («jaz, posta nos cotovelos», v. 1 e «fitando», v. 2).
  • 6. “O DOS CASTELOS” • Quintilha: Caracterização dos dois «cotovelos»: o direito, representa a Inglaterra («O direito é em ângulo disposto/Este diz Inglaterra») e o esquerdo, a Itália («O cotovelo esquerdo é recuado/Aquele diz Itália onde é pousado»), sendo estes os locais onde se encontram as raízes culturais que constituem a identidade europeia. Esta caracterização, permite também fazer a localização geográfica do território de Portugal, recorrendo à metáfora do corpo da Europa.
  • 7. “O DOS CASTELOS” • Dístico e monóstico: É evidente um olhar «misterioso», ou seja, com incerteza, pois ainda não sabe o futuro. O sujeito poético aponta para esse futuro que é para onde a Europa deve agora dirigir o olhar (Portugal). A importância de Portugal, rosto da Europa, e portanto, a face visível de tudo o que ela representa, é posta em relevo pelo monóstico final do poema, sendo Portugal visto também como o «rosto» da Europa.
  • 8. “D. SEBASTIÃO” Esperai! Caí no areal e na hora adversa Que Deus concede aos seus Para o intervalo em que esteja a alma imersa Em sonhos que são Deus. Que importa o areal e a morte e a desventura Se com Deus me guardei? É O que eu me sonhei que eterno dura, É Esse que regressarei.
  • 9. “D. SEBASTIÃO” Es/pe/rai!/ Caí/ no a/re/al e/ na/ ho/ra ad/ver/sa A Que Deus concede aos seus B Para o intervalo em que esteja a alma imersa A Em sonhos que são Deus. B Que importa o areal e a morte e a desventura C Se com Deus me guardei? D É O que eu me sonhei que eterno dura, C É Esse que regressarei. D • Estrutura externa: o Duas quadras o Esquema rimático: A, B, A, B/C, D, C, D o Rima cruzada o Métrica irregular
  • 10. “D. SEBASTIÃO” Análise • 1ª Quadra: Com um discurso na primeira pessoa, D. Sebastião, confronta-se com a sua dimensão histórica e mítica, dado que é a figura histórica conhecida pelo combate contra os mouros em Alcácer-Quibir, onde perde a vida ou «desaparece», («Caí no areal e na hora adversa/Que Deus concede aos seus», vv.1 e 2). O sujeito poético apresenta a morte como sendo transitória, expresso através da palavra («o intervalo», v. 3), que está «imersa/Em sonhos que são Deus». Portanto, não é um estado que seja permanente mas é de transição, ou seja, uma passagem da vida, tal como a conhecemos, para uma vida futura.
  • 11. “D. SEBASTIÃO” • 2ª Quadra: Nesta estrofe está presente a indiferença perante a imortalidade da alma do herói mítico, bem como a sua morte não apresentar um significado, (« Que importa o areal e a morte e a desventura», v. 5), uma vez que a morte de D. Sebastião não é importante, visto que a sua alma e a sua essência permanecem com Deus, («Se com Deus me guardei?», v.6), por isso, a alma e o mito de D. Sebastião reencarnarão em outro corpo, («É esse que regressarei», v. 8).