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PROJETO
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM MEIO FIO, SARJETA, DRENAGEM PLUVIAL URBANA,
DRENO PROFUNDO E SINALIZAÇÃO VIÁRIA HORIZONTAL E VERTICAL NO
BAIRRO SOL NASCENTE
MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O presente memorial tem como objetivo a descrição e especificações técnicas, do Projeto de
Pavimentação Urbana com Meio Fio, Sarjeta, Drenagem Pluvial Urbana, Dreno Profundo com Corpo Poroso e
Sinalização Viária no Bairro Sol Nascente na Cidade de Colinas do Tocantins, com as seguintes características:
•

Município: Colinas do Tocantins;

•

Localização: Bairro Santo Antonio

•

Fonte de Financiamento: PAC – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas – 3° Etapa

•

Área de Pavimentação com meio fio, Sarjeta e sinalização vertical e Horizontal : 47.557,71 M²

•

Drenagem Pluvial Urbana: 3.729,38M

•

Dreno Profundo com corpo poroso: 715,20M
Os serviços a serem realizados, constantes na planilha orçamentária e representados no

projeto, será fiscalizado pela equipe técnica da Prefeitura Municipal.
A empresa contratada para realizar os serviços, designará pessoal técnico e equipamentos
suficiente à execução dos serviços.

O presente trabalho está organizado na seguinte ordem de apresentação:
1 – Serviços Preliminares......................................................................Pag. 02
2 – Terraplanagem................................................................................Pag. 02
3 – Pavimentação..................................................................................Pag. 02
4- Controle Tecnológico Pavimento....................................................Pag. 09
5 – Drenagem Superficial......................................................................Pag. 12
6 – Sinalização Viária Vertical e Horizontal.........................................Pag. 12
7 – Drenagem Pluvial Urbana e Dreno Profundo................................Pag. 25
8 – Critérios de Medição......................................................................Pag. 36

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1.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 – Placa da obra
•

Fixação da placa da obra, que será executada em chapa de aço galvanizado e fixada em
estrutura de madeira em todos os setores, com dimensões de 4,0 metros de largura por 2,0
metros de altura, padrão estabelecido pela concedente

1.2 – Serviços topográficos, incluindo locação, nota de serviço e acompanhamento de greide, que
serão executados da forma abaixo:
•

A locação de ruas e avenidas será feito através dos eixos e a partir destes medir as larguras e
comprimentos das ruas e avenidas projetadas.

•

A nota de serviço será executada após o levantamento topográfico dos eixos das ruas e
avenidas, em seguida utilizando a inclinação e largura de projeto, determinar as cotas dos
bordos.

•

O acompanhamento de greide será realizado após a realização de cada etapa dos serviços de
rebaixamento de pista, regularização de subleito e estabilização granulométrica da base,
utilizando equipamento de topografia ( teodolito e nível ) para conferência com a nota de
serviço; na locação da imprimação, do tratamento superficial duplo, do meio fio e da sarjeta
utilizar medidas do projeto e nota de serviço.

2.0 – TERRAPLENAGEM
2.1 – Escavação e carga de solo de 1ª categoria ( rebaixamento )
•

Esta operação consiste em rebaixar o terreno, de modo que a pavimentação asfáltica não
supere a altura do nível das soleiras das residências das ruas e avenidas, esta operação esta
definida em projeto com a espessura de rebaixamento de 20 cm.

•

Os equipamentos a serem utilizados nesta operação serão : motoniveladora e pá mecânica.

2.2 – Transporte de solo de rebaixamento ( DT = Variável / Setor )
•

Esta operação consiste em remover o solo proveniente do rebaixamento ( bota fora ).

•

Os equipamentos a serem utilizados nesta operação serão os caminhões caçamba.

3.0 – PAVIMENTAÇÃO
3.1 Regularização e Compactação de sub-leito

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•

Esta operação é destinada a conformar o leito das ruas e avenidas, quando necessário,
transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 0,20m de espessura. O
que exceder a 0,20m será considerado como terraplenagem. De um modo geral, consiste num
conjunto de operações, tais como escarificação, umidecimento ou aeração, compactação,
conformação, etc, de forma que a camada concluída atenda às condições de greide e seção
transversal indicados no projeto e nota de serviço.

•

Esta Especificação destina-se à regularização do subleito de ruas e avenidas a pavimentar, com
terraplenagem ( rebaixamento ) já concluída.

•

Os materiais empregados na regularização serão os do próprio subleito. No caso de adição de
materiais, estes deverão provir de ocorrências indicadas no projeto e obedecer as seguintes
condições:
o

Diâmetro máximo da partícula < 76mm;

o

ISC determinado pelo método AASHTO T-99 (Proctor Normal), igual ou maior ao do
material considerado no dimensionamento do pavimento como representativo do
trecho em execução;

o
•

Expansão < 2%.

Os equipamentos seguintes são os indicados para execução de regularização e compactação do
sub-leito:
o

Motoniveladora com escarificador;

o

Carro tanque distribuidor de água;

o

Rolos compactadores estáticos, vibratórios e pneumáticos;

o

Trator de pneu com grade de discos;

o

Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de
material empregado.

•

A execução compreenderá as seguintes etapas:
o

Toda a vegetação e materiais orgânicos, porventura existentes no leito das ruas e
avenidas, serão removidos.

o

Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide de
projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 0,20m, seguida de
pulverização, umidecimento ou secagem, compactação e acabamento.

o

Os aterros, além dos 0,20m máximos previstos, serão executados de acordo com as
Especificações de Terraplenagem.

o

No caso de cortes em rocha, deverá ser prevista a remoção do material de enchimento
existente, até a profundidade de 0,30m, e substituição por material de camada
drenante apropriada.

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o

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica
aparente seca máxima, obtida na energia do Proctor Intermediário.

3.2 Limpeza superficial da camada vegetal em jazida
•

A execução compreenderá na execução de desmatamento, destocamento de árvores com
diâmetro inferior a 15 cm e na limpeza superficial da camada vegetal existente na área de
extração do material de jazida.

3.3 Expurgo de jazida
•

A execução compreenderá na retirada da camada inicial da jazida com espessura média de 10
cm.

3.4 Escavação e carga de material de jazida 1ª categoria
•

A execução compreenderá na escavação do material de jazida e carga dos caminhões, a
espessura média de escavação é de 1,0 metro.

3.5 Transporte local com caminhão basculante do material de jazida
•

A execução compreenderá no transporte do material de jazida – da origem até o setor em
execução – utilizando caminhões basculantes e descarregados com orientação do apontador do
trecho.

3.6 Estabilização granulométrica de solo sem mistura ( base )
•

Esta operação consiste na execução de bases granulares para as ruas e avenidas, constituídas de
camadas de solos e compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização,
umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados
na pista, devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após
compactação, atingir a espessura projetada.

•

Os materiais a serem empregados deverão preencher os seguintes requisitos:

•

Deverão possuir composição granulométrica que enquadre em uma das faixas do
quadro abaixo

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FAIXA

PENEIRAS

mm
50,8

1”
2”
3/8”
Nº 4
Nº 10
Nº 40
Nº 200

•

25,4
9,5
4,8
2,0
0,42
0,074

A
100
30-65
25-55
15-40
8-20
2-8

B
75-90
40-75
30-60
20-45
15-30
5-15

C
100
100
50-85
35-65
25-50
15-30
5-15

D
100
60-100
50-85
40-70
25-45
5-20

A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liqudez inferior ou igual a 25% e índice
de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia
deverá ser maior que 30%.

•

A porcentagem do material que passa na peneira nº 200, não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem
que passa na peneira nº40.

•

O índice de Suporte Califórnia, não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%,
determinados segundo o método do DNER-ME 49-64 e com a energia do método DNER-ME 48-64.

•

O agregado retido na peneira nº 10, deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de
fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal outra substância prejudicial.
Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 55%.

•

A execução da compactação deverá atingir grau no mínimo 100%, em relação à massa específica
aparente, seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64, e o teor de umidade deverá ser a umidade
ótima do ensaio citado (+ ou - ) 2%

•

Os equipamentos indicados para a execução da base serão os seguintes:

o

Motoniveladora com escarificador

o

Carro-tanque distribuidor de água

o

Rolos compactadores tipos pé-de-carneiro estático, vibratório e pneumáticos.

o

Trator de pneus com grade de disco

3.7 Imprimação
•

Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de
uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:

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o

Aumentar a coesão de superfície da base, pela penetração do material
betuminoso empregado.

o
o
•

Promover condições de aderência entre a base eo revestimento.
Impermeabilizar a base.

O material a ser empregado será o asfalto diluído, tipo CM-30, escolhido em função do material da
base e a taxa de aplicação será aquela que for absorvida pela base em 24 horas, devendo ser de
0,8 a 1,6 kg/m², em função da textura da base.

•

A execução será feita após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da
sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente, aplica-se a seguir o material
betuminoso adequado, na temperatura e quantidade compatível com seu tipo. As faixas de
viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol

•

Os equipamentos compreende de vassoura mecânica rotativa e caminhão espargidor ou veículo
equipado com bomba reguladora de pressão.

3.8 Tratamento Superficial Duplo (TSD)
•

O tratamento superficial duplo, com capa selante por penetração invertida, é um revestimento
constituído de duas aplicações alternadas de emulsão asfáltica ( RR – 2C ), e duas camadas de
agregados, com uma aplicação de final de agregado miúdo ( pó de pedra ou areia lavada ), sobre
emulsão diluída com água na proporção de 1:1.

•

A primeira aplicação do betume é feita diretamente sobre a base imprimada, e coberta,
imediatamente, com agregado graúdo ( brita nº 01 ) constituindo a primeira camada do
tratamento. A segunda camada é semelhante à primeira , usando agregado miúdo ( brita nº 00 ).

•

A capa selante é feita no final, sendo lançado material miúdo sobre emulsão diluída.

•

Os materiais a serem utilizados serão:
o

O material betuminoso será a emulsão asfáltica do tipo RR-2C, e sua
temperatura de aplicação é a que proporcionar melhor espalhamento ( 60º graus
} e a faixa de viscosidade será de 25 a 100 segundos, Saybolt-Furol.

o

A taxa de aplicação será de 1,3 l/m² na primeira aplicação; 1,2 l/m² na segunda
aplicação e 1,2 l/m² na terceira aplicação.

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o

Os agregados serão de pedra britada de boa qualidade, onde o desgaste de Los
Angeles não deve ser superior a a 40% e a graduação dos agregados , deve
obedecer ao especificado no quadro seguinte:

DESIGNAÇÃO
1"
100
-

A
B
C
D

•

GRANULOMETRIA
% EM PESO QUE PASSA NA PENEIRA DA MALHA QUADRADA DE
3/4"
1/2'
3/8"
nº 4
nº 8
nº 16
90-100
20-55
0-15
0-5
100
90-100
40-70
0-15
0-5
100
85-100
10-30
0-10
0-5
100
85-100
10-40
0-10

nº 50
0-5

A granulometria dos agregados deverá ser uniformemente graduado e com dois tipos de
granulometria distintos, um para a primeira aplicação (Faixa A ou B) e outro para a segunda
aplicação (Faixa C ou D). A faixa do agregado fino é função da faixa escolhida para o agregado
grosso, devendo o tamanho máximo daquele ser igual a metade do tamanho máximo deste.

•

As taxas de aplicação dos agregados deverão ser de: 20 kg/m² na primeira camada, 10 kg/m²
na segunda camada e de 10 kg/m² na capa selante.

•

Os equipamentos devem ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela
receber a aprovação, Os carros distribuidores de ligante asfáltico devem ser especialmente
construídos para essa finalidade, providos de rodas pneumáticas e de suspensão
adequadamente rígida, devendo dispor de: sistema autônomo de aquecimento e de
circulação do ligante, isolamento térmico, bomba de pressão regulável, controle de velocidade
(tacômetro ou "quinta roda"), calibradores,

termômetros apropriados em locais de fácil

acesso, espargidor de operação manual (ou "caneta").
•

Os distribuidores de agregado devem ser preferencialmente auto-propelidos, permitindo-se
também os chamados "spreaders" (rebocável pelo caminhão )

•

Pode-se trabalhar somente com rolos pneumáticos ou rolos lisos e preferencialmente com a
combinação de ambos. O rolo liso deve ser "tandem" e apresentar a relação peso/largura de
roda no intervalo de 25 a 45kgf/cm. O rolo pneumático deve ser auto-propelido e permitir
uma calibragem de pneus que abranja, pelo menos, a faixa de 35 a 120lb/pol² (2,5 8,4kgf/cm²).

•

A execução do tratamento superficial duplo envolve basicamente as seguintes operações:

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o

limpeza da superfície subjacente - A superfície da camada subjacente deve se
apresentar completamente limpa, isenta de pó, poeira ou de outros elementos.
A operação de limpeza pode se processar por equipamentos mecânicos (vassouras
rotativas, jatos de ar comprimido ou carro pipa provido com mangueira de pressão ou,
em circunstâncias especiais, mesmo por varredura manual). Eventuais poças d'água,
principalmente nos bordos que apresentem elevações de materiais acumulados, devem
ser previamente eliminadas.

o

Primeiro espargimento do ligante asfáltico - Procedida a limpeza, o espargimento do
ligante asfáltico só deverá ser processado se as condições atmosféricas forem propícias.
Recomenda-se, pois, não iniciar os trabalhos antes do nascer do sol (superfície
adjacente fria e úmida), sendo proibida a operação quando:

a)

temperatura ambiente for inferior a 12°C para os cimentos asfálticos e para as emulsões;

b) em dias de chuva ou sob superfícies molhadas; se o ligante for emulsão, admite-se a execução desde que a
camada subjacente não se apresentar encharcada.

o

A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada
tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Quando do trabalho em
temperaturas excessivamente elevadas, cuidados devem ser tomados ao verificar-se a
tendência dos agregados, aquecidos pelo sol, aderirem aos pneus dos rolos e veículos.
No caso de utilização de agentes melhoradores de adesividade exige-se que este
aditivo seja adicionado ao cimento-asfáltico, no canteiro da obra, obrigando-se
processar a circulação da mistura ligante asfáltico-aditivo. Preferencialmente, deve-se
fazer esta mistura com a circulação do ligante betuminoso, no caminhão.
Os materiais asfálticos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a ser
trabalhada e o espargidor ajustado e operado de modo a distribuir o material
uniformemente; depósitos excessivos de material asfáltico devem ser prontamente
eliminados.
A extensão do banho asfáltico em cada etapa construtiva deverá ser condicionada às
seguintes exigências:
a)

Manutenção da capacidade de "molhagem" (adesividade ativa), garantida ao não
se deixar arrefecer os ligantes aplicados a quente ou processar a ruptura das
emulsões asfálticas; as extensões a serem executadas não devem exceder a 300m;

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b) Capacidade operacional de cobertura rápida com os agregados; no caso de
paralisação súbita e imprevista do distribuidor, os agregados deverão ser
espalhados manualmente, na superfície já coberta com o material asfáltico.
3.8.
•

Primeira distribuição dos agregados;
A operação de espalhamento do agregado deverá ser realizada pelo equipamento
especificado, o qual deverá se deslocar sobre a camada de agregado que está sendo aplicada.

•
3.9.
•

Eventuais falhas de uniformidade de espalhamento poderão ser corrigidas manualmente.

Compressão da primeira camada;
Imediatamente após o espalhamento do agregado deve ser iniciada a rolagem, junto com a
varredura com vassoura de arraste.

•

Nos trechos em tangente a compressão deve iniciar pelos bordos e progredir para o eixo e nas
curvas deve progredir sempre do bordo mais baixo para o mais alto.

•

O número de passadas do rolo compressor deve ser, no mínimo três, sendo que cada passada
deverá cobrir a anterior em, pelo menos, 0,30m de largura.

•

A rolagem prosseguirá somente até se obter uma superfície lisa, inteiramente compactada,
com as partículas do agregado convenientemente acomodadas. Deve ser evitado qualquer
excesso que provoque o esmagamento do agregado.

•

Acredita-se que a compressão total se processe ao cabo de um número máximo de cinco
coberturas.

•

A velocidade dos rolos compressores deve ser limitada e compatível com a inversão das
marchas que se faz necessária. Devem ser atendidas as orientações:

•

Primeiras passagens: 2 a 3km/h;

•

Passagens restantes: 8 a 10km/h (com pressão de enchimento dos pneus da ordem de 100 a
120lb/pol²).

•

É fundamental que a primeira rolagem se processe imediatamente após a distribuição dos
agregados, compondo a integração do comboio de execução (espargidor de ligante distribuidor de agregados - rolos de compressão), a ser disposto seqüencialmente, e de forma
igualmente espaçada. As passagens subseqüentes poderão ser efetuadas com maior intervalo
de tempo

3.10.

Segundo espargimento do ligante asfáltico;

A seguir será executada a segunda aplicação de material asfáltico, seguindo-se de imediato ao
espalhamento do agregado fino. Segue-se a rolagem da segunda camada de agregado, obedecendo-se para as
diversas operações relativas a mesma, procedimentos idênticos aos indicados para a primeira camada.

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3.11.

Segunda distribuição do agregado (segunda camada): idem a primeira distribuição

3.12.

Compressão da segunda camada: idem a primeira compressão.

3.13.

Espargimento do diluído: idem ao primeiro espargimento.

3.14.

Distribuição do agregado miúdo: idem a primeira distribuição.

3.15.

Eliminação dos rejeitos;

A forma de composição dos agregados nos tratamentos superficiais implica numa inevitável parcela
de rejeição, necessária e perfeita composição do mosaico de agregados. Esta rejeição não deve exceder a 20%,
na segunda camada, e deve ser eliminada com a varredura mecânica.
3.16.

Liberação ao tráfego.

A liberação ao tráfego de um trecho de tratamento superficial recém construído e sempre delicado. O
momento ideal corresponde aquele em que o ligante (puro ou residual) atinge seu estágio de consistência
"definitivo", condição esta possível de se obter somente em estradas não sujeitas ao tráfego do usuário.
Especificadamente, tendo-se em conta o tipo de ligante asfáltico, recomenda-se, que o tráfego só
deverá ser liberado após se assegurar o desenvolvimento completo da adesividade passiva (resistência ao
arrancamento), propriedade que, nesta alternativa, requer tempos maiores; esta avaliação deve ser efetuada
no começo da obra, estabelecendo-se, para orientação inicial, um repouso mínimo da ordem de 48 horas, o
qual poderá ser alargado consoante as constatações.
4.

CONTROLE TECNOLÓGICO
A condição essencial é que os materiais empregados no tratamento superficial duplo tenham

características satisfazendo às Especificações Gerais deste memorial.
4.8.

Emulsões asfálticas

A emulsão asfáltica só poderá ser descarregada no canteiro de serviço se forem preenchidas as
exigências desta Especificação:
o

Em todo o carregamento de emulsão que chegar à obra, serão realizados os seguintes
ensaios:
a)

Viscosidade Saybolt-Furol (Método P-MB-581);

b)

Peneiração (P-MB-609);

c)

Carga de partícula (P-MB-563);

d)

% de CAP residual (Método Expedito - "Coloca-se cerca de 200g de emulsão num
recipiente o mais leve possível, ao fogo direto, até constância de peso; por diferença
de peso calcula-se a porcentagem de CAP residual, em relação ao peso da amostra").

4.9.

Controle de qualidade de agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

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o

Análises granulométricas, para cada dia de trabalho;

o Ensaio de lamelaridade, para cada 200m³; ou quando houver uma mudança pela
observação visual da lamelaridade do material;
o Ensaio de sanidade e Abrasão Los Angeles, quando houver variação da natureza do
material, ou a critério da Fiscalização;
o Ensaio de adesividade para todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra e
sempre que houver variação da natureza do material.
4.10.

Controle de temperatura de aplicação do ligante betuminoso

A temperatura do ligante betuminoso deve ser verificada no caminhão distribuidor,
imediatamente antes da aplicação.
4.11.

Controle de quantidade do ligante betuminoso

Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por este método, admite-se seja feito por
um dos modos seguintes:
a)

coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples

pesada, após a passagem do carro distribuidor tem-se a quantidade do material
betuminoso usado;
b)

utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar,

diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro
distribuidor, antes e depois da operação a quantidade de material consumido.
4.12.

Controle de quantidade e uniformidade do agregado

Devem ser feitos, para cada dia de operação, pelo menos dois controles da quantidade de
agregado aplicado. Este controle é feito colocando-se na pista, alternadamente, recipientes de
peso e área conhecidos. Por simples pesadas, após a passagem do distribuidor. ter-se-á a
quantidade de agregado realmente espalhada. Este mesmo agregado é que servirá para o ensaio
de granulometria, que controlará a uniformidade do material utilizado.
Tolerância ± 10%.
4.13.

Uniformidade de espalhamento longitudinal

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Será verificada mediante o emprego de bandejas com forma retangular ou quadrada, com 0,25m²
de área, distribuída ao longo da linha que passa pelo centro da faixa a ser tratada, com
espaçamento de 100m.
A diferença de peso "p" da bandeja com e sem asfalto, em quilograma, permite calcular a taxa
empregada pela fórmula:
o
4.14.

Taxa = 4.p (kg/m²).

Uniformidade de espalhamento transversal

Será verificada, a critério da Fiscalização, com pedaços de tecido de algodão com
0,l0m x 0,20m, colocados em folhas metálicas e colocadas transversalmente na estrada.
Os pedaços de tecido de algodão com as folhas de papel são pesados antes e após a aplicação do
asfalto, obtendo-se, assim, o peso do asfalto distribuído.
A tolerância de variação na distribuição transversal é fixada em 10% da taxa especificada.
4.15.

Determinação da taxa média para cada trecho

A taxa média para cada trecho é calculada em kg/m², e obtida através da divisão do peso de asfalto
pela área em que foi aplicado:
Taxamédia =

P
( kg / m 2 )
lxe
onde:

P

= peso de asfalto aplicado, em quilograma, definido pela pesagem do caminhão espargidor

antes e depois da aplicação na pista;
l

= extensão aplicada, em metros;

e

= largura da aplicação, em metros.

4.16.

Controle geométrico

O controle geométrico, no tratamento superficial, deverá constar de uma verificação do
acabamento da superfície. Esta será feita com duas réguas, uma de 1,00m e outra de
3,00m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada,
respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve
exceder 0,5cm, quando verificada com qualquer das duas réguas.

5.

DRENAGEM SUPERFICIAL

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5.8.

Definição

O meio-fio, é um elemento pré-moldado em concreto destinado a separar a faixa de pavimentação da
faixa de passeio.
A sarjeta e o sarjetão são canais triangulares longitudinais destinados a coletar e conduzir aságuas
superficiais da faixa pavimentada e da faixa de passeio ao dispositivo de drenagem, boca de lobo, galeria
etc.
Os meios-fios, as sarjetas e os sarjetões são assentados sobre um lastro de concreto de acordo com
especificações de projeto.
5.9.

Materiais

O concreto utilizado nas sarjetas e sarjetões devem atender as NBR 6118(1), NBR 12654(2) eNBR 12655(3).
O concreto deve ser dosado racionalmente e deve possuir as seguintes resistências características:
5.10.
o

5.11.

Meios-fios pré- moldados, sarjetas e sarjetões moldados no local: fck 20 MPa;
Lastro de concreto: fck 15 MPa.

Equipamentos

Antes do inicio dos serviços, todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado pela Secretaria
Municipal de Obras, Saneamento, Habitação e Urbanismo.
Os equipamentos básicos necessários aos serviços de assentamento de meios-fios e execução
de sarjetas e sarjetões compreendem:
•

Caminhão basculante;

•

Caminhão de carroceria fixa;

•

Betoneira ou caminhão-betoneira;

•

Pá-carregadeira;

•

Compactador portátil, manual ou mecânico;

•

Ferramentas manuais, pá, enxada etc.

•

Extrussora.

5.12.

Execução

Os meios-fios e sarjetas devem obedecer às dimensões representadas no PP-DE-H07/005.
Os meios-fios devem ser executados em peças de 1,00 m de comprimento, as quais devem ser
vibradas até seu completo adensamento e, devidamente curadas antes de sua aplicação.
Seu comprimento deve ser reduzido para a execução de segmentos em curva.

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O concreto empregado na moldagem dos meios-fios, sarjetas e sarjetões devem possuir resistência
mínima de 20 MPa no ensaio de compressão simples, aos 28 dias de idade.
As formas para a execução dos meios-fios devem ser metálicas, ou de madeira revestida, que permita
acabamento semelhante àquele obtido com o uso de formas metálicas.
Para o assentamento dos meios-fios, sarjetas e sarjetões, o terreno de fundação deve estar com sua
superfície devidamente regularizada, de acordo com a seção transversal do projeto, apresentando-se
liso e isento de partículas soltas ou sulcadas e, não deve apresentar solos turfosos, micáceos ou que
contenham substâncias orgânicas. Devem estar, também, sem quaisquer de infiltrações d'água ou
umidade excessiva.
Para efeito de compactação, o solo deve estar no intervalo de mais ou menos 1,5% em torno da
umidade ótima de compactação, referente ao ensaio de Proctor Normal.
Não é permitida a execução dos serviços durante dias de chuva.
Após a compactação, deve-se umedecer ligeiramente o terreno de fundação para o lançamento
do lastro.
Sobre o terreno de fundação devidamente preparado, deve ser executado o lastro de concreto
das sarjetas e sarjetões, de acordo com as dimensões especificadas no projeto.
O lastro deve ser apiloado, convenientemente, de modo a não deixar vazios.
O assentamento dos meios-fios deve ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do
concreto da base. As peças devem ser escoradas, nas juntas, por meio de bolas de concreto com a
mesma resistência da base.
Depois de alinhados os meios-fios, deve ser feita a moldagem das sarjetas, utilizando-se concreto com
plasticidade e umidade compatível com seu lançamento nas formas, sem deixar
buracos ou ninhos.
As sarjetas e sarjetões devem ser moldados in loco, com juntas de 1 cm de largura a cada 3 m. Estas
juntas devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia de traço 1:3.
A colocação do meio-fio deve preceder à execução da sarjeta adjacente.
Estes dispositivos devem estar concluídos antes da execução do revestimento betuminoso.

5.13.

Controle
5.13.1. Materiais
O controle do material deve ser executado através dos seguintes procedimentos:
a) determinar a resistência à compressão do concreto utilizado sarjetas e sarjetões
em corpos de prova cilíndricos, de acordo com a NBR 5739(4);
b) para um lote de 10 unidades de cada 300 peças de meio-fio, destacadas
aleatoriamen te, devem ser feitas as seguintes verificações:
•

Verificação da forma, presença de materiais de desintegração e condições das
arestas;

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•

5.14.

Verificação das dimensões das guias pré-moldas.

Geometria e Acabamento

O controle da geometria deve ser executado através dos seguintes procedimentos:
o

Nivelamento do fundo da vala para execução dos meios-fios e sarjetas de 5 m
em 5 m;

o

Nivelamento dos meios fios, sarjetas de 5 m em 5 m;

o

Medidas da largura das sarjetas de 5 m e 5 m;

o

Alinhamento do meio-fio de 5 m e 5 m e entre eles com fio de arame, nos
trechos retos;

o
5.15.

As condições de acabamento devem ser verificadas visualmente.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde tenham sido atendidas as exigências
estabelecidas nesta especificação.
5.16.

Materiais

Os lotes de meio-fio pré-moldados são recebidos e aceitos desde que acompanhados de
certificado
de qualidade.
O concreto utilizado nas sarjetas e sarjetões são aceitos desde que possuam resistência a
compressão característica maior ou igual a 20 MPa.
5.17.

Geometria e Acabamento

Os serviços executados são aceitos desde que as seguintes condições sejam atendidas:
a) a variação admitida do nivelamento do fundo das valas é de ± 2 cm; em relação a de
projeto;
b) a variação admitida da largura do fundo das valas é de ± 0,5 cm, em relação a de projeto;
c) a tolerância para alinhamento é de ± 0,5 cm em qualquer ponto.
d) quanto à espessura e cotas do revestimento em concreto,
e) na inspeção visual, o acabamento seja julgado satisfatório.

6.

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL
Os parâmentros utilizados foi a Resolução do CONTRAN Nº 180, DE 26 de agosto de 2005 que
aprovou o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, VOLUME I Sinalização Vertical de
Regulamentação e VOLUME IV Sinalização Horizontal.

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Sinalização Horizontal

6.8.

6.8.1.

Definição

A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária composta de marcas, símbolos e
legendas, apostos sobre o pavimento da pista de rolamento com a finalidade de fornecer
informações que permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de
modo a aumentar a segurança e fluidez do trânsito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e
orientar os usuários da via.
6.8.2.

Função

A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre as condições
de utilização adequada da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes
permitam adotar comportamento adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os
fluxos de tráfego.
A sinalização horizontal é classificada segundo sua função:
•

Ordenar e canalizar o fluxo de veículos;

•

Orientar o fluxo de pedestres;

•

Orientar os deslocamentos de veículos em função das condições físicas da via, tais como,
geometria, topografia e obstáculos;

•

Complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação, visando
enfatizar a mensagem que o sinal transmite;

•

Regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Em algumas situações a sinalização horizontal atua, por si só, como controladora de fluxos.
Pode ser empregada como reforço da sinalização vertical, bem como ser complementada com
dispositivos auxiliares.
6.8.3.

Padrão de formas e cores

A sinalização horizontal é constituída por combinações de traçado e cores que definem os
diversos tipos de marcas viárias.
6.8.3.1.
•

Padrão de formas:
Contínua: corresponde às linhas sem interrupção, aplicadas em trecho específico de
pista;

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•

Tracejada ou Seccionada: corresponde às linhas interrompidas, aplicadas em
cadência, utilizando espaçamentos com extensão igual ou maior que o traço;

•

Setas, Símbolos e Legendas: correspondem às informações representadas em forma
de desenho ou inscritas, aplicadas no pavimento, indicando uma situação ou
complementando a sinalização vertical existente.

6.8.3.2.
•

Padrão de cores:
Amarela, utilizada para:
a)
b)

Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;

c)

Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;

d)
•

Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;

Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).

Branca, utilizada para:
a)

Separar movimentos veiculares de mesmo sentido;

b) Delimitar áreas de circulação;
c)

Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado
de veículos em condições especiais;

d) Regulamentar faixas de travessias de pedestres;
e) Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem;
f)
g)
•

Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”;
Inscrever setas, símbolos e legendas.

Vermelha, utilizada para:
a)

Demarcar ciclovias ou ciclofaixas;

b) Inscrever símbolo (cruz).
•

Azul, utilizada como base para:
Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para
embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.

•

Preta, utilizada para:
Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento, (utilizada
principalmente em pavimento de concreto) não constituindo propriamente uma cor
de sinalização.

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•

A utilização das cores deve ser feita obedecendo-se aos critérios abaixo e ao
padrão Munsell indicado ou outro que venha a substituir, de acordo com as
normas da ABNT.

6.8.4.

Materiais

Na sinalização horizontal será utilizadas tintas tinta retrorrefletiva a base de resina acrílica.
6.8.5.
•

Aplicação e manutenção da sinalização

Para a aplicação de sinalização em superfície com revestimento asfáltico ou deconcreto
novos, deve ser respeitado o período de cura do revestimento. Caso nãoseja possível, a
sinalização poderá ser executada com material temporário, tal como tinta de durabilidade
reduzida;

•

A superfície a ser sinalizada deve estar seca, livre de sujeira, óleos, graxas ou qualquer outro
material que possa prejudicar a aderência da sinalização ao pavimento;

•

Na reaplicação da sinalização deve haver total superposição entre a antiga e a nova
marca/inscrição viária. Caso não seja possível, a marca/inscrição antiga deve ser
definitivamente removida.
6.8.6.

Classificação: A sinalização horizontal é classificada em:

•

Marcas Longitudinais – separam e ordenam as correntes de tráfego;

•

Marcas Transversais – ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e disciplinam os
deslocamentos de pedestres;

•

Marcas de Canalização – orientam os fluxos de tráfego em uma via;

•

Marcas de Delimitação e Controle de Parada e/ou Estacionamento – delimitam e
propiciam o controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento
e/ou a parada de veículos na via;

•

Inscrições no Pavimento – melhoram a percepção do condutor quanto as características
de utilização da via.

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•
•

Marcas Longitudinais (referências do manual)
As marcas longitudinais separam e ordenam as correntes de trafego, definindo a parte a
pista destinada à circulação de veículos, a sua divisão em faixas de mesmo sentido, a
divisão de fluxos opostos, as faixas de uso exclusivo ou preferencial de espécie de
veiculo, as faixas reversíveis, alem de estabelecer as regras de ultrapassagem e
transposição.

•

As marcas longitudinais amarelas, continuas simples ou duplas, tem poder de
regulamentação, separam os movimentos veiculares de fluxos opostos e regulamentam a
proibição de ultrapassagem e os deslocamentos laterais, exceto para acesso a imóvel
lindeiro;

•

As marcas longitudinais amarelas, simples ou duplas seccionadas ou tracejadas, não tem
poder de regulamentação, apenas ordenam os movimentos veiculares de sentidos
opostos;

•

As marcas longitudinais brancas continuas são utilizadas para delimitar a pista (linha de
bordo) e para separar faixas de transito de fluxos de mesmo sentido. Neste caso, tem
poder de regulamentação de proibição de ultrapassagem e transposição;

•

As marcas longitudinais brancas, seccionadas ou tracejadas, não tem poder de
regulamentação apenas ordena os movimentos veiculares de mesmo sentido. De acordo
com a sua função as Marcas Longitudinais são subdivididas nos seguintes tipos:
o
o

Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS);

o

Linha de bordo (LBO);

o

Linha de continuidade (LCO).

o
6.8.7.

Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO);

Marcas longitudinais especificas.
Marcas Longitudinais adotadas no projeto

Pelas condições específica da área de intervenção será adotado a linha simples seccionada (LFO2) e a (LFO-3)
•

LFO-2 Definição: A divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espaço disponível para
cada sentido e indicando os trechos em que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são
permitidos.

•

Cor: Amarela.

•

Dimensões: Esta linha deve ter medidas de traço e espaçamento (intervalo entre traços),
definidas em função da velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir:

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•

Princípios de utilização: A LFO-2 pode ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de vias de
sentido duplo de circulação.

•

Utiliza-se esta linha em situações, tais como:
o

Vias urbanas com velocidade regulamentada superior a 40 km/h;

o

Vias urbanas, em que a fluidez e a segurança do trânsito estejam comprometidas em
função do volume de veículos;

o

Rodovias, independentemente da largura, do número de faixas, da velocidade ou do
volume de veículos.

•

Colocação Em geral é aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos
de engenharia indiquem a necessidade.

•

Relacionamento com outras sinalizações : Podem ser aplicadas tachas contendo elementos
retrorrefletivos bidirecionais amarelos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno
quanto em trechos sujeitos a neblina.

•

Ilustração da LFO-2:

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•

(LFO-3)Linha dupla contínua – Definição:

A LFO-3 divide fluxos opostos de circulação,

delimitando o espaço disponível para cada sentido e regulamentando os trechos em que a
ultrapassagem e os deslocamentos laterais são proibidos para os dois sentidos, exceto para
acesso a imóvel lindeiro.
•

Cor: Amarela.

•

Dimensões A largura (l) das linhas e a distância (d) entre elas é de no mínimo 0,10 m e no máximo
de 0,15 m.

•

Princípios de utilização: A LFO-3 deve ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de via com
sentido duplo de circulação, com largura igual ou superior a 7,00 m e/ou volume veicular
significativo, nos casos em que é necessário proibir a ultrapassagem em ambos os sentidos.

•

Utiliza-se esta linha em situações, tais como:
o

Em via urbana onde houver mais de uma faixa de trânsito em pelo menos um dos sentidos;

o

Em via com traçado geométrico vertical ou horizontal irregular (curvas acentuadas) que
comprometa a segurança do tráfego por falta de visibilidade;

o

Em casos específicos, tais como: faixas exclusivas de ônibus no contrafluxo; em locais de
transição de largura de pista;

o

Aproximação de obstrução; proximidades de interseções ou outros locais onde os
deslocamentos laterais devam ser proibidos, como pontes e seus acessos, em frente a postos
de serviços, escolas, interseções que comprometa a segurança viária e outros.

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•

Colocação: É aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos de
engenharia indiquem a necessidade. Em vias urbanas, para maior segurança junto às interseções
que apresentam volume considerável de veículos, recomenda-se o uso de linha dupla contínua
nas aproximações, numa extensão mínima de 15,00 m, contada a partir de 2,00 m do alinhamento
da pista transversal ou da faixa de pedestres, ou junto à linha de retenção.

•

Ilustração da LFO-3:

6.8.8.
•

Marcas Transversais (referência manual)

Definição: As marcas transversais ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os
harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como
informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia
de pedestres e posições de parada. De acordo com a sua função, as marcas transversais
são subdivididas nos seguintes tipos:
o

Linha de Retenção (LRE);

o

Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade (LRV);

o

Linha de “Dê a preferência” (LDP);

o

Faixa de Travessia de Pedestres (FTP);

o

Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários (MCC);

o

Marcação de Área de Conflito (MAC);

o

Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva (MAE);

o

Marcação de Cruzamento Rodoferroviário (MCF).

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

Considerando as demandas específicas da área de intervenção do projeto, as
Marcas transversais adotadas foi a Linha de Retenção (LRE) com as seguintes
características:

•

Definição: A LRE indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo.

•

Cor: Branca.

•

Dimensões A largura (l) mínima é de 0,30 m e a máxima de 0,60 m de acordo com estudos
de engenharia.

•

Princípios de utilização: A LRE deve ser utilizada:

o
o

Em cruzamento rodocicloviário;

o

Em cruzamento rodoferroviário;

o

Junto a faixa de travessia de pedestre;

o
•

Em todas as aproximações de interseções semaforizadas;

Em locais onde houver necessidade por questões de segurança.

Colocação: Em vias controladas por semáforos deve ser posicionada de tal forma que os
motoristas parem em posição frontal ao foco semafórico.

•

Quando existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma distância
mínima de 1,60 m do início desta.

•

Quando não existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma
distância mínima de 1,00 m do prolongamento do meio fio da pista de rolamento
transversal. Deve abranger a extensão da largura da pista destinada ao sentido de tráfego
ao qual está dirigida a sinalização. Admitem-se outras distâncias da LRE, e colocação por
faixas de tráfego quando estudos de engenharia indiquem a necessidade.

•

Ilustrações da LRE:

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6.8.9. Faixa de travessia de pedestres (FTP)
• Definição - A FTP delimita a área destinada à travessia de pedestres e regulamenta a
prioridade de passagem dos mesmos em relação aos veículos, nos casos previstos pelo
CTB. A FTP compreende dois tipos, conforme a Resolução nº 160/04 do CONTRAN:
o

Zebrada (FTP-1)

o

Paralela (FTP-2)

• Cor Branca.
• Dimensões FTP-1: A largura (l) das linhas varia de 0,30 m a 0,40 m e a distância (d) entre
elas de 0,30 m a 0,80 m. A extensão mínima das linhas é de 3,00 m, podendo variar em
função do volume de pedestres e da A FTP deve ocupar toda a largura da pista.
• Princípios de Utilização: A FTP deve ser utilizada em locais onde haja necessidade de
ordenar e regulamentar a travessia de pedestres.
A FTP-1 deve ser utilizada em locais, semaforizados ou não, onde ovolume de pedestres é
significativo nas proximidades de escolas ou pólos geradores de viagens, em meio de
quadra ou onde estudos de engenharia indicarem sua necessidade.
• Colocação: A locação da FTP deve respeitar, sempre que possível, o caminhamento
natural dos pedestres, sempre em locais que ofereçam maior segurança para a travessia.
Em interseções, deve ser demarcada no mínimo a 1,00 m do alinhamento da pista
transversal.
• Ilustração – FTP 1

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6.9.

SINALIZAÇÃO VERTICAL
6.9.1.

Definição
A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de sinais apostos
sobre placas fixadas na posição vertical, ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo
mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável, mediante símbolos e/ou
legendas preestabelecidas e legalmente instituídas.
A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários
das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, ordenar os
fluxos de tráfego e orientar os usuários da via.

6.9.2.

Classificação
A sinalização vertical é classificada segundo sua função, que pode ser de:
•

Regulamentar as obrigações, limitações, proibições ou restrições que governam o uso
da via;

•

Advertir os condutores sobre condições com potencial risco existentes na via ou nas
suas proximidades, tais como escolas e passagens de pedestres;

•

Indicar direções, localizações, pontos de interesse turístico ou de serviços e transmitir
mensagens educativas, dentre outras, de maneira a ajudar o condutor em seu
deslocamento.

6.9.3.

Demandas específicas e soluções adotadas no projeto para a área de intervenção:

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As soluções apontadas no projeto estão em consonância com as demandas específicas da área
de intervenção, tendo sido adotado como sinal de regulamentação a Placa R1 e como sinais
de indicação de direções placa indicativa do nome das ruas e avenidas beneficiadas.

6.9.4.

Formas e cores
A forma padrão do sinal de regulamentação R-1 – “Parada Obrigatória” e R-2 “Dê a
Preferência”:

•

A utilização das cores nos sinais de regulamentação deve ser feita obedecendo-se aoscritérios
abaixo e ao padrão Munsell indicado.

6.9.5.

Dimensões
Devem ser sempre observadas as dimensões mínimas estabelecidas por tipo de via conforme
tabelas a seguir:
Dimensões mínimas - sinal de forma octogonal - R-1

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6.9.6.

Padrões alfanuméricos:
Para mensagens complementares dos sinais de regulamentação em áreas urbanas, devem ser
utilizadas as fontes de alfabetos e números dos tipos Helvética Medium, Arial, Standard
Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings ou similar.

6.9.7.

Retrorrefletividade :

Os sinais de regulamentação devem ser aplicados em placas pintadas, retrorrefletivas.
6.9.8.

Materiais das placas:
Os materiais utilizados para a confecção das placas de sinalização são o aço, e madeira
imunizada.
Os materiais mais utilizados para confecção dos sinais são: esmalte sintético, fosco ou
semifosco ou pintura eletrostática.
Poderão ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de desenvolvimento
tecnológico, desde que possuam propriedades físicas e químicas que garantam as
características essenciais do sinal, durante toda sua vida útil, em quaisquer condições
climáticas, inclusive após execução do processo de manutenção.
Em função do comprometimento com a segurança da via, não deve ser utilizada tinta
brilhante ou películas retrorrefletivas do tipo “esferas expostas”. O verso da placa deverá ser
na cor preta, fosca ou semifosca.

6.9.9.

Suporte das placas:
•

O suporte adotado será tipo Coluna Simples;

•

Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas próprias
das placas e os esforços sob a ação do vento, garantindo a correta posição do sinal;

•

Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as placas em sua posição
permanente e apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas;

•

Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixadores adequados
deforma a impedir a soltura ou deslocamento da mesma;

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•
•

6.9.10.

Os materiais mais utilizados para confecção dos suportes será de madeira imunizada;
Ilustração do Suporte:

Posicionamento na via:
O posicionamento das placas de sinalização, consiste em colocá-las no lado direito da via
no sentido do fluxo de tráfego que devem regulamentar.
As placas de sinalização devem ser colocadas na posição vertical, fazendo um ângulo de
93º a 95º em relação ao sentido do fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via.
Esta inclinação tem por objetivos assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando
o reflexo especular que pode ocorrer com a incidência de faróis de veículos ou de raios
solares sobre a placa.
•

Ilustração 1 – Posicionamento na via

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6.9.11.

Altura das placas:
A borda inferior da placa ou do conjunto de placas colocada lateralmente à via, deve
ficar a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros em relação ao solo, inclusive para a
mensagem complementar, se esta existir.
•

•

Ilustração 2 – Altura das placas

O afastamento lateral das placas:

O afastamento lateral das placas medido entre a borda lateral da mesma e da pista, deve ser,
no mínimo, de 0,30 metros para trechos retos da via, e 0,40 metros nos trechos em curva.
•

6.9.12.

Ilustração 3 – Afastamento lateral das placas:

Sinalização de Indicação:
A Sinalização de indicação tem como finalidade a orientação dos usuários para os
nomes das vias de intervenção, consiste em placas metálicas com as seguintes
características de confecção e aplicação:

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•

Material: Chapa de aço galvanizado N. 18, fundo anticorrosivo em película autoadesiva;

•

Dimensões: 0,50 metros de comprimento por 0,25 metros de largura;

•

Cores: Fundo Azul com sinais alfanuméricos brancos.

•

Aplicação: Fixada em paredes e muros de domicílios sempre de forma visível
para os usuários das vias.

•

7.

Ilustração – Placa Indicativa de Ruas e Avenidas

DRENAGEM PLUVIAL URBANA E DRENO PROFUNDO
7.8.

Apresentação
O presente trabalho é direcionado a projeção das obras de drenagem pluvial e Dreno Profundo
com corte e corpo em tupo de concreto poroso no Município de Colinas do Tocantins, Bairro Santo
Antonio e visa criar uma padronização para os métodos construtivos de obra, servindo como
orientador a executores e fiscais de obra correlatas para esse município.
Os procedimentos aqui estabelecidos são um misto entre as normas brasileiras, experiências
anteriores, soluções regionais e critérios ditados pela Secretaria Municipal de Obras, Saneamento,
Habitação e Urbanismo.

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Salientamos ainda que obra de qualquer tipo é um processo muito dinâmico havendo muitas vezes
a necessidade de soluções particularizadas, portanto sugerimos um acompanhamento criterioso da
execução e sempre que preciso a determinação de soluções rápidas, de consenso e eficácia.
7.9. Locação
A locação de obras de drenagem deverá seguir rigorosamente as notas de serviço.
Durante a locação, se verifica a existência de influências externas estranhas ao projeto, tais como
edificações, grandes árvores, grandes pedras, postes e outros;
informar com urgência a fiscalização.
Dúvidas referentes as notas de serviço deverão ser sanadas pela fiscalização e se necessário pelo
projetista.
Após a locação a contratada deverá calcular as notas de serviço, poderá se iniciar os trabalhos de
escavação.
7.10.Escavação

A escavação das valas deverá observar rigorosamente as cotas do perfil do greide.
Os fundos das valas deverão ser perfeitamente retilíneos entre duas caixas de

passagem

sucessivas. Toda escavação será efetuada pôr processo mecânico.
Antes de se iniciar qualquer trabalho de escavação, a contratada deverá solicitar às concessionárias
o cadastro de suas redes evitando assim danos e divergências entre o projeto e o cadastramento já
existente.
Toda escavação de galeria deve ser executada de jusante para montante, não emproando o tipo
de lançamento tais como: lagos, rios, galerias existentes.
Os fundos de vala deverão ficar perfeitamente livres de pedras, paus e outros objetos que venham
a prejudicar a homogeneidade de espessura do lastro de areia.
7.10.1. A escavação por processo manual, somente poderá ser efetuada nos trechos onde
for impossível o emprego de máquina, ou seja, nos casos de interferência com
outras redes de infra-estrutura, redes muito próximas de postes ou ainda quando,
por outros motivos não houver condições para o emprego de escavação mecânica.
Nestes casos, será permitido o emprego de escavação manual, mas deverá estar
devidamente autorizado no Diário de Obra pelo Engenheiro Fiscal.
7.10.2. Para efeito medição de galerias celulares do volume a ser pago, as valas serão
executadas no talude 1:3, salvo se as condições locais apresentarem condições do
uso de outra inclinação, a critério da Fiscalização.

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7.10.3. Para efeito de medição de galerias tubulares, a escavação será em caixão ou seja
taludes perpendiculares.

7.11.LARGURA DO FUNDO DA VALA
Admitir-se-á que as dimensões do fundo da vala tenham as seguintes medidas:
•

GALERIAS TUBULARES:

DIÂMETRO DA CANALIZAÇÃO (M)
0.30
0.40
0.50
0.60
0.80
1.00
1.20
1.50
2 x 1.20
2 x 1.50

•

GALERIAS MOLDADAS DE CONCRETO ARMADO:

SEÇÃO INTERNA
1.50 x 1.50
1.65 x 1.65
1.80 x 1.80
2.00 x 2.00
2.20 x 2.20
2.60 x 2.60
3.00 x 3.00
3.50 x 2.00
3.50 x 2.50
4.00 x 2.00
•

LARGURA DO FUNDO (M)
1.00
1.10
1.20
1.35
1.60
2.00
2.20
2.60
4.40
5.20

LARGURA DO FUNDO
2.90
3.00
3.20
3.40
3.60
3.80
4.40
4.90
4.90
5.80

As escavações de galerias celulares terão PAREDES rampadas na proporção 1:3, ou
seja com aumento de 1,00 m de largura, em cada lado, para cada 3,00 m de
profundidade.

•

Para efeito de medição, não serão levadas em consideração maiores dimensões
adotadas pela firma, salvos nos casos de comprovada necessidade, determinadas
previamente pela Fiscalização.

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7.12.

Esgotamento
Os serviços de escavação deverão incluir eventuais obras de proteção contra infiltração de águas
superficiais procedentes de chuvas, autorizadas pela Fiscalização.
Acréscimo de preço para esgotamento de água só será pago no caso de Obras executadas em
terrenos encharcados, devido a filtrações de águas naturais mesmo assim se, não for possível
iniciar as escavações da rede do lançamento final para o início, e isto tiver sido autorizado pela
Fiscalização.

7.13.
•

Preparo do leito das valas
Para galerias tubulares:

Terminada a escavação, proceder-se-á limpeza do fundo da vala e a regularização do greide. O
leito da escavação deve ser compactado.
Depois de conferido o greide do terreno, deverá ser executada uma base de areia umedecida
cuja espessura deverá ser:
Para redes de 0,30 – 0,40 e 0,50

10 cm

Para redes de 0,60 e 0,80.

10 cm

Para redes de 1,00.

10 cm

Para redes de 1,20 a 1,50

15 cm

•

Para galerias de concreto armado:

Leito em cascalho compactado com 20 cm de espessura e densidade “in situ” ≥ 100% do
proctor intermediário.
Todo serviço de compactação deverá ser executado pôr meio mecânico, salvo em locais onde: A
critério da Fiscalização seja proibido uso de compactadores mecânicos. O terreno ou cascalho
deverá ser umedecido na umidade ótima determinada para o tipo de solo existente.
Nos trechos de terreno muito moles, ou quando houver necessidade, deverá ser aplicado um
lastro de brita, a critério da Fiscalização, mas devidamente autorizado em Diário de Obra.
7.14.

Nivelamento do fundo de vala

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Após a compactação preceder-se-á ao nivelamento do fundo das valas, cujo perfil deverá estar
rigorosamente de acordo com as cotas do projeto da obra.
Antes de prosseguir os trabalhos deverá haver obrigatoriamente a conferência topográfica das
cotas.
7.15.

tubos de concreto
Todos os tubos de concreto, simples ou armado, deverão ser executados com as Normas e
Especificações da ABNT (EB-06 E EB-103), conforme LEI Nº 4.150 de 21/11/62, que ficam
fazendo parte integrante destas Especificações.
7.15.1. Para cada lote de 200 (duzentos) tubos, a Fiscalização deverá retirar 4(quatro) tubos para
serem submetido ao ensaio de compressão diametral, de acordo com as Normas e
Especificações da ABNT (EB-6 e EB-103). A firma providenciar os ensaios que correrão pôr
sua conta e deverão ser realizados na presença do técnico da Prefeitura Municipal ou
Fiscalização.
7.15.2. Resistência dos tubos de concreto segundo NB-17 e NB-113

Ø cm
0.60
0.80
1.00
1.20
1.50

7.16.

CA-1
Trinca
24.00
32.00
40.00
48.00
60.00

Ruptura
36.00
48.00
60.00
72.00
90.00

CA-2
Trinca
30.00
40.00
56.50
76.50
106.50

Ruptura
45.00
60.00
85.00
115.00
160.50

A designação das telas de aço CA-60 soldadas a serem empregadas na fabricação dos tubos
estão relacionados no quadro a seguir, onde apresentadas pôr diâmetro e classe dos tubos.
Neste quadro há também a indicação da espessura da parede que o tubo precisa ter para
atingir a classe pretendida.
7.16.1. Quadro do emprego de telas na fabricação de tubos armados com armadura circular

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DIÂMETROS DOS
TUBOS MM

ESPESSURAS DAS

CLASSE DOS

PAREDES CM

DESIGNAÇÃO DE TELA

TUBOS

AÇO CA-60

600

6

CA-1

MF-159

800
1000

8
10

CA-1
CA-1

1200

12

CA-1

MF-246
MF-283
MF-113

1500

15

CA-1

MF-246
MF-159
MF-283

7.16.2. Quadro do emprego de telas na fabricação de tubos com armadura circular
DIÂMETRO DOS
TUBOS
600
800

ESPESSURA DAS

CLASSE DOS

PAREDES
6
8

TUBOS
CA-2
CA-2

1000

12
13

CA-2

1500

15

CA-2

600

8

CA-3

800

10

CA-3

1000

12

CA-3

1200

15

CA-3

1500

15

TELA AÇO CA-60
MF-196
MF-283

CA-2

1200

7.16.3.

DESIGNAÇÃO DE

MF-396
MF-196

CA-3

MF-396
MF-283
2 x MF-246
MF-396
MF-169
MF-283
MF-196
MF-396
MF-246
2 x MF-246
MF-396
2 x MF-246

Quadro para emprego de tubos de concreto

CONCRETO

SIMPLES
ATERRO SOBRE O TUBO MENOR OU IGUAL À 1,75 M
ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 1,75 E MENOR Q/ 3,00 M

CLASSE
C-1
C-2

CONCRETO ARMADO
ATERRO SOBRE O TUBO MENOR OU IGUAL À 3,00 M
ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 3,00 E MENOR OU IGUAL

CLASSE
CA-1
CA-2

À 6,00 M
ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 6,00 M E MENOR Q/ 9,00 M

CA-3

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7.17.

Transportes de tubos
Os tubos deverão ser transportados do local de fabricação para a obra em caminhões Munck ou
em carretas apropriadas sempre calçados um a um devidamente amarrados com cabos de aço.
Nunca deverá ser transportar tubos em caminhões basculante.
Os tubos não poderão ser manuseados antes de uma semana após a moldagem.

7.18.

Assentamento e rejuntamento de tubos
7.18.1.

A empreiteira só poderá dar andamento ao serviço de assentamento de tubos, após a
escolha pelo Engenheiro Fiscal dos tubos para teste. Serão anotados

os tubos

considerados danificados para o estudo posterior da qualidade de fabricação dos mesmos.
7.18.2. O assentamento dos tubos deverá obedecer rigorosamente aos greides do projeto.
7.18.3.

Caso os mesmos sejam recusados, as substituições dos lotes executados sem qualquer
ônus, para a Prefeitura Municipal.

7.18.4.

A junta interna entre dois tubos (machado e fêmea) não poderá ser superior a 05 (cinco)
milímetros, e os tubos deverão ser rejuntados com argamassa de cimento/areia 1:4. As
juntas na parte interna serão tomadas cuidadosamente, alisando-se a argamassa de
modo a se evitar tanto quanto possível rebarbas e rugosidade que possam alterar o
regime de escoamento das águas. Na parte externa, além de tomadas as juntas, serão as
bolsas completadas pôr um colar de seção triangular isósceles da mesma argamassa.
Não poderão ser assentados tubos trincados ou danificados durante a descida na vala,
ou que apresentarem quaisquer defeitos construtivos.
O processo de reaterro não poderá se iniciar antes de 24:00 Hrs após o rejuntamento.

7.18.5.

Os tubos de Ø > 0,80 cm, deverão ser rejuntados internamente, com argamassa de
cimento/areia 1:4, em todo perímetro.

7.19. Poços de visita e caixa de passagem

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As caixas e poços serão executados em concreto armado quando sob tráfego e todas as bases
dos poços e caixas deverão apoiar uma camada de cascalho de

0,20 m, perfeitamente

compactadas e desempenadas.
Em todos os pontos onde o projeto exigir mudanças bruscas de direção, sensíveis degraus ou
reaterros que correspondam a recobrimento de lajes superiores a 3,00 m as estruturas deverão
ser recalcadas e reforçadas de acordo com as necessidades e aprovação da Fiscalização. As
paredes internas, quando em alvenaria, de uma vez levarão o revestimento em argamassa
cimento/areia. As paredes em concreto armado deverão ser executadas com todos os cuidados
necessários para obter faces isentas de defeitos.
Será dispensado, em regra geral, o revestimento das faces de concreto. Caso o concreto
apresentar defeitos superficiais com vazios, furos aparentes ou superfícies irregulares, a
Fiscalização poderás recusar a obra ou exigir o revestimento das faces defeituosa com
argamassa de cimento/areia, traço ¼. Nos poços de visita serão colocados estribos de ferro
fundido com espaçamento de 0,40 m. Os poços terão um tampão de ferro fundido do tipo T105 ou T-137, com as inscrições gravadas na face externa: ÁGUAS PLUVIASI/PMP. Os tampões
tipo T-137 deverão ser usados para os locais em que os mesmos ficarem sobre pista de
rolamento de veículos e os tipo T-105 para os demais casos. Permite-se também o uso de
tampões de concreto em canteiros, rotatórias, áreas verdes e praças.

7.19.1.

Tipos de poços de visita de acordo com a localização

• Poço de visita de alvenaria de tijolos maciços de uma vez revestidos externamente com
chapisco grosso no traço 1:3 e internamente com chapisco idêntico mais reboco esmerado
arredondando os cantos.
Em galerias tubulares situadas em canteiros de avenidas e áreas isentas de tráfego.
• Poço de visita em concreto armado de acabamento fino.
Em galerias tubulares sempre quando sob áreas sujeitas a tráfego ou casos específicos, em
galerias celulares sempre.
7.20.

Reaterro

7.20.1.

Reaterro de Galeria Tubular - O reaterro será executado em duas etapas:
•

Reaterro até a metade da altura do tubo. Será usada a mesma terra procedente da
escavação, mais escolhida no sentido de ser evitada terra vegetal; a terra será

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previamente umedecida até o ponto de umidade ótima e compactada em camadas
não superiores a 20 cm, com soquete, manual de no mínimo de 15,00 kg.
•

Reaterro acima da metade da manilha até o nível do terreno será feita com terra
compactada mecanicamente (sapo), também em camadas de 20,00 cm, exceto a
primeira camada acima da geratriz superior da tubulação deverá ser compactada
mecanicamente sem vibrador (sapo), com espessura de 40,00 cm, e será usada a
mesma terra procedente da escavação, mas escolhida no sentido de ser evitado
uso de terra vegetal, pedras, madeiras, raízes e outros.

7.20.2.
a)

Reaterro de Galeria Celular.
Será feito em toda a sua altura em camadas de 20,00 cm, compactado mecanicamente, com
o material umedecido procedido da escavação, simultaneamente em ambos os lados, na
largura indicada em projeto. O reaterro na camada final do aterro, deverá ser compactado
até se atingir 100% da massa específica aparente seca, máxima, obtida em ensaio indicado.

b) O restante da vala, nos caos gerais, será feito com terra compactada, e deixando a sobra
amontoada acima do nível natural do terreno, a fim de compensar os futuros cedimentos do
terreno do reaterro, ou espalhada ao redor da vala, de acordo com as instruções da
Fiscalização.
c)

Quando da execução de redes ao longo ou em transversais de vias públicas, existentes ou
projetadas, o reaterro deverá ser compactados por meios mecânicos, até o nível do terreno
em toda a sua extensão, sendo que nas travessias a extensão será de (L/2) + h, a partir do
eixo do cruzamento, e para cada lado, sendo L – comprimento do trecho de rede
compreendido entre os dois pontos de cruzamento com as bordas da pista, e h = a
profundidade da vala em correspondência do eixo da pista.

d) A empreiteira é totalmente responsável por eventuais abatimentos que ocorrer no
pavimento asfáltico onde a mesma tenha executado reaterro de valas; ocorrendo a hipótese
de abatimento, a firma será obrigada a recompor o pavimento sem ônus para a PREFEITURA.
e) Remoção do Material:
O serviço de carga e transporte por meio de caminhão até o bota-fora, a ser indicado
pela PREFEITURA, só poderá ser executado depois de devidamente autorizado em Diário
de Obra pela Fiscalização com caminhões lonados.

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7.21.

Bocas de lobo
Serão executados em alvenaria de tijolos maciços de boa qualidade meia vez com traço 1:4,
obedecendo rigorosamente as plantas, detalhes e pormenores indicados nos desenhos. A
alvenaria não deverá apresentar defeitos superficiais, como vazios ou superfícies irregulares.
Caso apresente defeitos a Fiscalização poderá recusar a obra ou exigir o novo revestimento das
faces defeituosas com argamassa cimento/areia 1:3, inteiramente à custa da firma empreiteira.
As bocas de lobo serão ligadas à rede, através de tubos de concreto, caixas de passagem ou
diretamente nos poços de visita. Sobre a boca de lobo será assentada uma grelha de concreto
com inscrição ÁGUAS PLUVIAIS-PMP. O espaço entre a caixa da Boca de Lobo e o terreno
escavado deverá ser criteriosamente preenchido com material compactado ou solo cimento 1:8.

7.22. Galerias moldadas em concreto armado
As galerias deverão ser executadas de acordo com os desenhos e especificações do projeto ou,
no caso que o projeto seja fornecido pela Firma, só poderá ser executado após prévia autorização
da PREFEITURA. As escavações deverão seguir integrantemente as normas.
A firma ficará com responsabilidade de executar todas as sondagens, salvo instruções em
contrário. O concreto a ser empregado deverá ter resistência determinada aos 28 (vinte e oito)
através de ensaios de laboratórios. As fôrmas a empregar deverão ser tratadas e desempenadas.
O concreto deverá ser preparado em betoneira ou usinas e adensado por meio de vibradores
mecânicos ou elétricos, não podendo apresentar falhas e defeitos superficiais. A fiscalização
poderá recusar os trechos de galeria que apresentarem defeitos superficiais no concreto ou
obrigar a firma a revesti-los à custa com massa forte cimento/areia traço 1:2.
A laje inferior deverá ser assentada sobre uma camada de concreto simples com resistência
mínima de 13,5 kg/cm de traço 1:3:6 com espessura de no mínimo 5 cm que por sua vez se
assentará sobre uma base de cascalho compactado com grau de compactação nunca inferior a
100% do PRÓCTOR INTERMEDIÁRIO. A laje inferior da galeria deverá apresentar uma
convexidade para o centro, de acordo com o projeto. A declividade poderá ser obtida com o
próprio concreto recém moldado devendo ter uma espessura nunca inferior a 2 cm. Será exigido
o reaterro cm camadas de 20 cm e com compactação mecânica.
7.23. Juntas de dilatação
Nas galerias celulares de concreto armado recomenda-se fazer uma junta de dilatação a cada
12,00 m no máximo. Tal providência visa combater os efeitos de movimentos naturais do terreno

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que pode comprometer a estanqueidade e segurança da estrutura, bem como criar módulos de
execução.
Como elementos dilatador sugere-se a utilização de mata-junta em borracha do tipo fugenband
ou similar caso não haja especificação no projeto.
Para paredes com espessura até 25,00 cm usar junta de 22,00 cm de largura e acima de 25,00 cm
usar junta de 35,00 cm de largura.
Observar que a emenda fique obrigatoriamente na parte superior da galeria.

7.24. Concretagem
A concretagem de um mesmo trecho deverá ser contínua e interrupta e sempre que possível
iniciar e terminar no mesmo turno de trabalho.

7.25. Aproveitamento de formas para concreto
•

Galeria moldada e canais, à céu aberto: as fôrmas de madeiras com escoramento deverão Ter
no máximo 05 (cinco) aproveitamentos.

•

Poço de visita: as formas de madeiras com escoramento deverão Ter 03 (três)
aproveitamentos.

•

Canais de lançamento final com ou sem dissipadores: as formas com escoramento deverão Ter
02 (dois) aproveitamentos.

7.26.

Desvio de tráfego e sinalização
Só poderão ser abertos com a prévia autorização da fiscalização.
Em locais em que seja necessário o desvio do tráfego este desvio deverá ser aberto pela
Firam, numa largura de 7m, sendo devidamente encascalhado, a fim de permitir o tráfego
permanente de veículos. Sendo que o desvio do tráfego só será feito depois de devidamente
autorizado pelo DETRAN e P.M.
A sinalização deverá ser feita de acordo com as normas do DETRAN, por conta da empreiteira.
É obrigatório também a sinalização das obras próximas as pistas de acordo com as Normas do
Código Nacional de Trânsito (CNT), cabendo a firma executante toda e qualquer
responsabilidade a acidente que por ventura se verifiquem por falta ou insuficiência de
sinalização. Toda obra que representar obstáculo o tráfego de vias deverá Ter sinalização de
advertência luminosa para visualização noturna.

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7.27.

Limpeza do canteiro
Após a execução das redes, por ocasião de cada medição e no recebimento da obra, toda a área
afetada pela execução da obra deverá ser limpa, removendo-se todos os entulhos. A argamassa
a ser utilizada deverá ser executada sobre masseiro de madeira, ficando proibida a execução da
mesma sobre o asfalto ou solo. Qualquer resto da massa ou entulho que tiver ficado sobre as
pistas ou calçadas, deverão ser varridos e lavados.

7.28.

Segurança de trabalho
Deverá ser observada as seguintes normas previstas na portaria número 15 de 18 de agosto de
1.972, do Ministério do Trabalho e Previd6encia Social sobre o assunto:

7.28.1. Antes de iniciar a escavação, deverão ser removidos blocos de pedra, árvores e
outros elementos a bordo da superfície a ser escavada.
7.28.2.

Deverão ser escorados muros e edifícios vizinhos, redes de abastecimento,
tubulações, vias de acesso, vias públicas, e de modo geral todas escavação.

7.28.3. O escoamento deverá ser inspecionada com freqüência, principalmente após
chuvas ou outras ocorrências que aumentam o risco de desabamento.
7.28.4. Quando for necessário rebaixar o lençol d’água

do sub solo, serão tomadas

providências para evitar riscos aos prédios vizinhos.
7.28.5. Os taludes das escavações de profundidade superior à 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros), deverão ser escorados com pranchas metálicas ou de
madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo.
7.28.6. Será dispensada a exigência de que trata este artigo, quando o ângulo de inclinação
do talude for inferior ao ângulo do talude natural.

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7.28.7. Nas escavações profundas, com mais de 2,00 m (dois metros) serão colocadas
escadas seguras, a cada 20 m no máximo próximas aos locais de trabalho, a fim de
permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal.
7.28.8. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superior à
0,50 m (cinqüenta centímetros) da borda da superfície escavada.
7.28.9.

O escoramento dos taludes da escavação deverá ser reforçado nos locais em que
houver máquinas e equipamentos operando junto à as bordas da superfície
escavada.

7.28.10. Nas proximidades de escavações realizadas em vias públicas e canteiros de obras,
deverão ser colocadas cerca de proteção e sistema adequado de sinalização.
7.28.11. Os pontos de acesso de veículos e equipamentos a área de escavação, deverão Ter
sinalização de advertência permanente.
7.28.12. As escavações nas vias públicas devem ser permanente sinalizadas.
7.28.13. O tráfego próximo das escavações deverá ser desviado. Quando for impossível o
desvio do tráfego, deverá ser reduzida a velocidade dos veículos.
7.29.

Escoramento
• A empreiteira é responsável pela elaboração dos projetos de escoramento quando necessário
e sua aplicação, bem como da determinação do talude natural do terreno, cabendo ao
Engenheiro Fiscal examinar os escoramentos somente para efeito de pagamento. Ficará sob
responsabilidade da Empreiteira

quaisquer acidentes que

venham a ocorrer com o

desabamento do talude.
• Todo serviço de escoramento deve caminhar

imediatamente posterior à escavação, e

nenhum outro serviço ser feito antes deste.
• Toda vala em local do trânsito de pedestre, deverá prever proteção para evitar acidentes e
passarela seguras com corrimão sobre a vala.
• Durante os serviços de escoramento só deverão Ter acesso à vala os trabalhadores envolvidos
neste processo.
• Deverão ser colocadas escadas seguras a cada 20,00 m para a evacuação rápida da vala em
caso de desabamento.

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• O escoramento deverá permanecer na vala até que o reaterro atinja a metade da seção do
tubo.

7.30.

Diário de obra
É de competência da Empreiteira o registro no Diário de Obra de todas as ocorrências diárias,
bem como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a Fiscalização neste
mesmo Diário, confirmar ou retificar o registro da Empresa. Caso o Diário de Obra não seja
preenchido no prazo de 48 horas, a Fiscalização poderá fazer registro que achar conveniente e
destacar imediatamente as folhas, ficando a Empreiteira, no caso de dias passíveis de
prorrogação ou em qualquer caso, sem direito a nenhuma reivindicação. Quantidades de serviço
anotadas em diário não servirão a título de medição.

7.31.

Bueiros tubulares
Nos pontos onde as pistas de tráfego interceptem cursos d’água perenes ou não utilizar-se-ão de
bueiros tubulares para a travessia se a vazão e as condições de terreno assim o permitirem.
Os bueiros tubulares serão compostos basicamente de um berço de concreto ciclópico sobre o
qual serão assentados os tubos em uma, duas ou três linhas conforme o designado em projeto, e
por fim os dispositivos de coleta e lançamento de água que podem ser alas de concreto caixas de
coleta ou outros.
A montagem e rejuntamento dos tubos de bueiro devem seguir os mesmos critérios ditados para
as galerias tubulares.
A superfície de assentamento do berço deve estar devidamente compactada e nivelada a fim de
garantir a homogeneidade da espessura do mesmo.

7.32.

Generalidades
7.32.1. Ferragem:
A ferragem deverá Ter em toda a sua extensão um recobrimento mínimo de 3 cm (três
centímetros) de espessura, afim de manter a ferragem suspensa ou afastadas da forma no ato
da concretagem. A fiscalização na conferência da quantidade e o posicionamento dos ferros,
deverá verificar também se foram colocadas as pastilhas de concreto na espessura correta e
em número suficiente para garantir o recobrimento exigido, pois em caso contrário, não
poderá liberar se quer o prosseguimento da execução das formas. Antes de cada concretagem
deve haver a liberação escrita das ferragens.

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7.32.2. Classificação do Material Escavado.
7.32.3. Primeira Categoria:
Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 0,15 metros, qualquer que seja o teor de umidade que apresentam.
7.32.4. Segunda Categoria:
Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada,
cuja extração se processe por combinação de métodos que obrigam a utilização do maior
equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá
envolver o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta classificação
os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio
compreendido entre 0,15 e 1,00 m.

7.32.5. Terceira Categoria:
Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha alterada
e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1.00 m, ou volume igual ou superior a 2,00 m³,
cuja extração e redução, afim de possibilitar o carregamento, se processem somente com
emprego contínuo de explosivos.

8.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no
Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições
gerais:
•

Os serviços de pavimentação em deve ser medida em metros quadrados, considerando a área
efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra,
materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a
pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço
unitário;

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•

Os serviços de meio fio deve ser medido em metros lineares observando as especificações de
medidas do projeto. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra,
materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a
pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço
unitário;

•

A quantidade de ligante asfáltico aplicado é obtida pela média aritmética dos valores medidos
na pista, em toneladas;

•

Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;

•

O transporte da ligante asfáltico efetivamente aplicado deve ser medido com base na
distância entre o fornecedor e o canteiro de serviço;

•

Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle
da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente
interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

•

O pagamento será efetuado após aceitação e a medição dos serviços executados, com base
nos preços unitários contratuais, os quais representam a compensação integral para todas as
operações necessárias a completa execução dos serviços.

Colinas do Tocantins, 28 de maio de 2013

OTANIEL DA SILVA ROCHA
CREA 205.536-AT-TO
Autor do Projeto

Telefax 63 3476 7000
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CP.: 77760-000
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  • 1. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS PROJETO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM MEIO FIO, SARJETA, DRENAGEM PLUVIAL URBANA, DRENO PROFUNDO E SINALIZAÇÃO VIÁRIA HORIZONTAL E VERTICAL NO BAIRRO SOL NASCENTE MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS O presente memorial tem como objetivo a descrição e especificações técnicas, do Projeto de Pavimentação Urbana com Meio Fio, Sarjeta, Drenagem Pluvial Urbana, Dreno Profundo com Corpo Poroso e Sinalização Viária no Bairro Sol Nascente na Cidade de Colinas do Tocantins, com as seguintes características: • Município: Colinas do Tocantins; • Localização: Bairro Santo Antonio • Fonte de Financiamento: PAC – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas – 3° Etapa • Área de Pavimentação com meio fio, Sarjeta e sinalização vertical e Horizontal : 47.557,71 M² • Drenagem Pluvial Urbana: 3.729,38M • Dreno Profundo com corpo poroso: 715,20M Os serviços a serem realizados, constantes na planilha orçamentária e representados no projeto, será fiscalizado pela equipe técnica da Prefeitura Municipal. A empresa contratada para realizar os serviços, designará pessoal técnico e equipamentos suficiente à execução dos serviços. O presente trabalho está organizado na seguinte ordem de apresentação: 1 – Serviços Preliminares......................................................................Pag. 02 2 – Terraplanagem................................................................................Pag. 02 3 – Pavimentação..................................................................................Pag. 02 4- Controle Tecnológico Pavimento....................................................Pag. 09 5 – Drenagem Superficial......................................................................Pag. 12 6 – Sinalização Viária Vertical e Horizontal.........................................Pag. 12 7 – Drenagem Pluvial Urbana e Dreno Profundo................................Pag. 25 8 – Critérios de Medição......................................................................Pag. 36 Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 2. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 1.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES 1.1 – Placa da obra • Fixação da placa da obra, que será executada em chapa de aço galvanizado e fixada em estrutura de madeira em todos os setores, com dimensões de 4,0 metros de largura por 2,0 metros de altura, padrão estabelecido pela concedente 1.2 – Serviços topográficos, incluindo locação, nota de serviço e acompanhamento de greide, que serão executados da forma abaixo: • A locação de ruas e avenidas será feito através dos eixos e a partir destes medir as larguras e comprimentos das ruas e avenidas projetadas. • A nota de serviço será executada após o levantamento topográfico dos eixos das ruas e avenidas, em seguida utilizando a inclinação e largura de projeto, determinar as cotas dos bordos. • O acompanhamento de greide será realizado após a realização de cada etapa dos serviços de rebaixamento de pista, regularização de subleito e estabilização granulométrica da base, utilizando equipamento de topografia ( teodolito e nível ) para conferência com a nota de serviço; na locação da imprimação, do tratamento superficial duplo, do meio fio e da sarjeta utilizar medidas do projeto e nota de serviço. 2.0 – TERRAPLENAGEM 2.1 – Escavação e carga de solo de 1ª categoria ( rebaixamento ) • Esta operação consiste em rebaixar o terreno, de modo que a pavimentação asfáltica não supere a altura do nível das soleiras das residências das ruas e avenidas, esta operação esta definida em projeto com a espessura de rebaixamento de 20 cm. • Os equipamentos a serem utilizados nesta operação serão : motoniveladora e pá mecânica. 2.2 – Transporte de solo de rebaixamento ( DT = Variável / Setor ) • Esta operação consiste em remover o solo proveniente do rebaixamento ( bota fora ). • Os equipamentos a serem utilizados nesta operação serão os caminhões caçamba. 3.0 – PAVIMENTAÇÃO 3.1 Regularização e Compactação de sub-leito Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 3. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • Esta operação é destinada a conformar o leito das ruas e avenidas, quando necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 0,20m de espessura. O que exceder a 0,20m será considerado como terraplenagem. De um modo geral, consiste num conjunto de operações, tais como escarificação, umidecimento ou aeração, compactação, conformação, etc, de forma que a camada concluída atenda às condições de greide e seção transversal indicados no projeto e nota de serviço. • Esta Especificação destina-se à regularização do subleito de ruas e avenidas a pavimentar, com terraplenagem ( rebaixamento ) já concluída. • Os materiais empregados na regularização serão os do próprio subleito. No caso de adição de materiais, estes deverão provir de ocorrências indicadas no projeto e obedecer as seguintes condições: o Diâmetro máximo da partícula < 76mm; o ISC determinado pelo método AASHTO T-99 (Proctor Normal), igual ou maior ao do material considerado no dimensionamento do pavimento como representativo do trecho em execução; o • Expansão < 2%. Os equipamentos seguintes são os indicados para execução de regularização e compactação do sub-leito: o Motoniveladora com escarificador; o Carro tanque distribuidor de água; o Rolos compactadores estáticos, vibratórios e pneumáticos; o Trator de pneu com grade de discos; o Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado. • A execução compreenderá as seguintes etapas: o Toda a vegetação e materiais orgânicos, porventura existentes no leito das ruas e avenidas, serão removidos. o Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide de projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 0,20m, seguida de pulverização, umidecimento ou secagem, compactação e acabamento. o Os aterros, além dos 0,20m máximos previstos, serão executados de acordo com as Especificações de Terraplenagem. o No caso de cortes em rocha, deverá ser prevista a remoção do material de enchimento existente, até a profundidade de 0,30m, e substituição por material de camada drenante apropriada. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 4. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS o O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida na energia do Proctor Intermediário. 3.2 Limpeza superficial da camada vegetal em jazida • A execução compreenderá na execução de desmatamento, destocamento de árvores com diâmetro inferior a 15 cm e na limpeza superficial da camada vegetal existente na área de extração do material de jazida. 3.3 Expurgo de jazida • A execução compreenderá na retirada da camada inicial da jazida com espessura média de 10 cm. 3.4 Escavação e carga de material de jazida 1ª categoria • A execução compreenderá na escavação do material de jazida e carga dos caminhões, a espessura média de escavação é de 1,0 metro. 3.5 Transporte local com caminhão basculante do material de jazida • A execução compreenderá no transporte do material de jazida – da origem até o setor em execução – utilizando caminhões basculantes e descarregados com orientação do apontador do trecho. 3.6 Estabilização granulométrica de solo sem mistura ( base ) • Esta operação consiste na execução de bases granulares para as ruas e avenidas, constituídas de camadas de solos e compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista, devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura projetada. • Os materiais a serem empregados deverão preencher os seguintes requisitos: • Deverão possuir composição granulométrica que enquadre em uma das faixas do quadro abaixo Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 5. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS FAIXA PENEIRAS mm 50,8 1” 2” 3/8” Nº 4 Nº 10 Nº 40 Nº 200 • 25,4 9,5 4,8 2,0 0,42 0,074 A 100 30-65 25-55 15-40 8-20 2-8 B 75-90 40-75 30-60 20-45 15-30 5-15 C 100 100 50-85 35-65 25-50 15-30 5-15 D 100 60-100 50-85 40-70 25-45 5-20 A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liqudez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%. • A porcentagem do material que passa na peneira nº 200, não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº40. • O índice de Suporte Califórnia, não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, determinados segundo o método do DNER-ME 49-64 e com a energia do método DNER-ME 48-64. • O agregado retido na peneira nº 10, deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal outra substância prejudicial. Quando submetido ao ensaio de Los Angeles, não deverá apresentar desgaste superior a 55%. • A execução da compactação deverá atingir grau no mínimo 100%, em relação à massa específica aparente, seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64, e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado (+ ou - ) 2% • Os equipamentos indicados para a execução da base serão os seguintes: o Motoniveladora com escarificador o Carro-tanque distribuidor de água o Rolos compactadores tipos pé-de-carneiro estático, vibratório e pneumáticos. o Trator de pneus com grade de disco 3.7 Imprimação • Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 6. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS o Aumentar a coesão de superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado. o o • Promover condições de aderência entre a base eo revestimento. Impermeabilizar a base. O material a ser empregado será o asfalto diluído, tipo CM-30, escolhido em função do material da base e a taxa de aplicação será aquela que for absorvida pela base em 24 horas, devendo ser de 0,8 a 1,6 kg/m², em função da textura da base. • A execução será feita após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente, aplica-se a seguir o material betuminoso adequado, na temperatura e quantidade compatível com seu tipo. As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol • Os equipamentos compreende de vassoura mecânica rotativa e caminhão espargidor ou veículo equipado com bomba reguladora de pressão. 3.8 Tratamento Superficial Duplo (TSD) • O tratamento superficial duplo, com capa selante por penetração invertida, é um revestimento constituído de duas aplicações alternadas de emulsão asfáltica ( RR – 2C ), e duas camadas de agregados, com uma aplicação de final de agregado miúdo ( pó de pedra ou areia lavada ), sobre emulsão diluída com água na proporção de 1:1. • A primeira aplicação do betume é feita diretamente sobre a base imprimada, e coberta, imediatamente, com agregado graúdo ( brita nº 01 ) constituindo a primeira camada do tratamento. A segunda camada é semelhante à primeira , usando agregado miúdo ( brita nº 00 ). • A capa selante é feita no final, sendo lançado material miúdo sobre emulsão diluída. • Os materiais a serem utilizados serão: o O material betuminoso será a emulsão asfáltica do tipo RR-2C, e sua temperatura de aplicação é a que proporcionar melhor espalhamento ( 60º graus } e a faixa de viscosidade será de 25 a 100 segundos, Saybolt-Furol. o A taxa de aplicação será de 1,3 l/m² na primeira aplicação; 1,2 l/m² na segunda aplicação e 1,2 l/m² na terceira aplicação. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 7. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS o Os agregados serão de pedra britada de boa qualidade, onde o desgaste de Los Angeles não deve ser superior a a 40% e a graduação dos agregados , deve obedecer ao especificado no quadro seguinte: DESIGNAÇÃO 1" 100 - A B C D • GRANULOMETRIA % EM PESO QUE PASSA NA PENEIRA DA MALHA QUADRADA DE 3/4" 1/2' 3/8" nº 4 nº 8 nº 16 90-100 20-55 0-15 0-5 100 90-100 40-70 0-15 0-5 100 85-100 10-30 0-10 0-5 100 85-100 10-40 0-10 nº 50 0-5 A granulometria dos agregados deverá ser uniformemente graduado e com dois tipos de granulometria distintos, um para a primeira aplicação (Faixa A ou B) e outro para a segunda aplicação (Faixa C ou D). A faixa do agregado fino é função da faixa escolhida para o agregado grosso, devendo o tamanho máximo daquele ser igual a metade do tamanho máximo deste. • As taxas de aplicação dos agregados deverão ser de: 20 kg/m² na primeira camada, 10 kg/m² na segunda camada e de 10 kg/m² na capa selante. • Os equipamentos devem ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela receber a aprovação, Os carros distribuidores de ligante asfáltico devem ser especialmente construídos para essa finalidade, providos de rodas pneumáticas e de suspensão adequadamente rígida, devendo dispor de: sistema autônomo de aquecimento e de circulação do ligante, isolamento térmico, bomba de pressão regulável, controle de velocidade (tacômetro ou "quinta roda"), calibradores, termômetros apropriados em locais de fácil acesso, espargidor de operação manual (ou "caneta"). • Os distribuidores de agregado devem ser preferencialmente auto-propelidos, permitindo-se também os chamados "spreaders" (rebocável pelo caminhão ) • Pode-se trabalhar somente com rolos pneumáticos ou rolos lisos e preferencialmente com a combinação de ambos. O rolo liso deve ser "tandem" e apresentar a relação peso/largura de roda no intervalo de 25 a 45kgf/cm. O rolo pneumático deve ser auto-propelido e permitir uma calibragem de pneus que abranja, pelo menos, a faixa de 35 a 120lb/pol² (2,5 8,4kgf/cm²). • A execução do tratamento superficial duplo envolve basicamente as seguintes operações: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 8. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS o limpeza da superfície subjacente - A superfície da camada subjacente deve se apresentar completamente limpa, isenta de pó, poeira ou de outros elementos. A operação de limpeza pode se processar por equipamentos mecânicos (vassouras rotativas, jatos de ar comprimido ou carro pipa provido com mangueira de pressão ou, em circunstâncias especiais, mesmo por varredura manual). Eventuais poças d'água, principalmente nos bordos que apresentem elevações de materiais acumulados, devem ser previamente eliminadas. o Primeiro espargimento do ligante asfáltico - Procedida a limpeza, o espargimento do ligante asfáltico só deverá ser processado se as condições atmosféricas forem propícias. Recomenda-se, pois, não iniciar os trabalhos antes do nascer do sol (superfície adjacente fria e úmida), sendo proibida a operação quando: a) temperatura ambiente for inferior a 12°C para os cimentos asfálticos e para as emulsões; b) em dias de chuva ou sob superfícies molhadas; se o ligante for emulsão, admite-se a execução desde que a camada subjacente não se apresentar encharcada. o A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Quando do trabalho em temperaturas excessivamente elevadas, cuidados devem ser tomados ao verificar-se a tendência dos agregados, aquecidos pelo sol, aderirem aos pneus dos rolos e veículos. No caso de utilização de agentes melhoradores de adesividade exige-se que este aditivo seja adicionado ao cimento-asfáltico, no canteiro da obra, obrigando-se processar a circulação da mistura ligante asfáltico-aditivo. Preferencialmente, deve-se fazer esta mistura com a circulação do ligante betuminoso, no caminhão. Os materiais asfálticos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a ser trabalhada e o espargidor ajustado e operado de modo a distribuir o material uniformemente; depósitos excessivos de material asfáltico devem ser prontamente eliminados. A extensão do banho asfáltico em cada etapa construtiva deverá ser condicionada às seguintes exigências: a) Manutenção da capacidade de "molhagem" (adesividade ativa), garantida ao não se deixar arrefecer os ligantes aplicados a quente ou processar a ruptura das emulsões asfálticas; as extensões a serem executadas não devem exceder a 300m; Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 9. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS b) Capacidade operacional de cobertura rápida com os agregados; no caso de paralisação súbita e imprevista do distribuidor, os agregados deverão ser espalhados manualmente, na superfície já coberta com o material asfáltico. 3.8. • Primeira distribuição dos agregados; A operação de espalhamento do agregado deverá ser realizada pelo equipamento especificado, o qual deverá se deslocar sobre a camada de agregado que está sendo aplicada. • 3.9. • Eventuais falhas de uniformidade de espalhamento poderão ser corrigidas manualmente. Compressão da primeira camada; Imediatamente após o espalhamento do agregado deve ser iniciada a rolagem, junto com a varredura com vassoura de arraste. • Nos trechos em tangente a compressão deve iniciar pelos bordos e progredir para o eixo e nas curvas deve progredir sempre do bordo mais baixo para o mais alto. • O número de passadas do rolo compressor deve ser, no mínimo três, sendo que cada passada deverá cobrir a anterior em, pelo menos, 0,30m de largura. • A rolagem prosseguirá somente até se obter uma superfície lisa, inteiramente compactada, com as partículas do agregado convenientemente acomodadas. Deve ser evitado qualquer excesso que provoque o esmagamento do agregado. • Acredita-se que a compressão total se processe ao cabo de um número máximo de cinco coberturas. • A velocidade dos rolos compressores deve ser limitada e compatível com a inversão das marchas que se faz necessária. Devem ser atendidas as orientações: • Primeiras passagens: 2 a 3km/h; • Passagens restantes: 8 a 10km/h (com pressão de enchimento dos pneus da ordem de 100 a 120lb/pol²). • É fundamental que a primeira rolagem se processe imediatamente após a distribuição dos agregados, compondo a integração do comboio de execução (espargidor de ligante distribuidor de agregados - rolos de compressão), a ser disposto seqüencialmente, e de forma igualmente espaçada. As passagens subseqüentes poderão ser efetuadas com maior intervalo de tempo 3.10. Segundo espargimento do ligante asfáltico; A seguir será executada a segunda aplicação de material asfáltico, seguindo-se de imediato ao espalhamento do agregado fino. Segue-se a rolagem da segunda camada de agregado, obedecendo-se para as diversas operações relativas a mesma, procedimentos idênticos aos indicados para a primeira camada. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 10. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 3.11. Segunda distribuição do agregado (segunda camada): idem a primeira distribuição 3.12. Compressão da segunda camada: idem a primeira compressão. 3.13. Espargimento do diluído: idem ao primeiro espargimento. 3.14. Distribuição do agregado miúdo: idem a primeira distribuição. 3.15. Eliminação dos rejeitos; A forma de composição dos agregados nos tratamentos superficiais implica numa inevitável parcela de rejeição, necessária e perfeita composição do mosaico de agregados. Esta rejeição não deve exceder a 20%, na segunda camada, e deve ser eliminada com a varredura mecânica. 3.16. Liberação ao tráfego. A liberação ao tráfego de um trecho de tratamento superficial recém construído e sempre delicado. O momento ideal corresponde aquele em que o ligante (puro ou residual) atinge seu estágio de consistência "definitivo", condição esta possível de se obter somente em estradas não sujeitas ao tráfego do usuário. Especificadamente, tendo-se em conta o tipo de ligante asfáltico, recomenda-se, que o tráfego só deverá ser liberado após se assegurar o desenvolvimento completo da adesividade passiva (resistência ao arrancamento), propriedade que, nesta alternativa, requer tempos maiores; esta avaliação deve ser efetuada no começo da obra, estabelecendo-se, para orientação inicial, um repouso mínimo da ordem de 48 horas, o qual poderá ser alargado consoante as constatações. 4. CONTROLE TECNOLÓGICO A condição essencial é que os materiais empregados no tratamento superficial duplo tenham características satisfazendo às Especificações Gerais deste memorial. 4.8. Emulsões asfálticas A emulsão asfáltica só poderá ser descarregada no canteiro de serviço se forem preenchidas as exigências desta Especificação: o Em todo o carregamento de emulsão que chegar à obra, serão realizados os seguintes ensaios: a) Viscosidade Saybolt-Furol (Método P-MB-581); b) Peneiração (P-MB-609); c) Carga de partícula (P-MB-563); d) % de CAP residual (Método Expedito - "Coloca-se cerca de 200g de emulsão num recipiente o mais leve possível, ao fogo direto, até constância de peso; por diferença de peso calcula-se a porcentagem de CAP residual, em relação ao peso da amostra"). 4.9. Controle de qualidade de agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 11. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS o Análises granulométricas, para cada dia de trabalho; o Ensaio de lamelaridade, para cada 200m³; ou quando houver uma mudança pela observação visual da lamelaridade do material; o Ensaio de sanidade e Abrasão Los Angeles, quando houver variação da natureza do material, ou a critério da Fiscalização; o Ensaio de adesividade para todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra e sempre que houver variação da natureza do material. 4.10. Controle de temperatura de aplicação do ligante betuminoso A temperatura do ligante betuminoso deve ser verificada no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação. 4.11. Controle de quantidade do ligante betuminoso Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por este método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes: a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor tem-se a quantidade do material betuminoso usado; b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação a quantidade de material consumido. 4.12. Controle de quantidade e uniformidade do agregado Devem ser feitos, para cada dia de operação, pelo menos dois controles da quantidade de agregado aplicado. Este controle é feito colocando-se na pista, alternadamente, recipientes de peso e área conhecidos. Por simples pesadas, após a passagem do distribuidor. ter-se-á a quantidade de agregado realmente espalhada. Este mesmo agregado é que servirá para o ensaio de granulometria, que controlará a uniformidade do material utilizado. Tolerância ± 10%. 4.13. Uniformidade de espalhamento longitudinal Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 12. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS Será verificada mediante o emprego de bandejas com forma retangular ou quadrada, com 0,25m² de área, distribuída ao longo da linha que passa pelo centro da faixa a ser tratada, com espaçamento de 100m. A diferença de peso "p" da bandeja com e sem asfalto, em quilograma, permite calcular a taxa empregada pela fórmula: o 4.14. Taxa = 4.p (kg/m²). Uniformidade de espalhamento transversal Será verificada, a critério da Fiscalização, com pedaços de tecido de algodão com 0,l0m x 0,20m, colocados em folhas metálicas e colocadas transversalmente na estrada. Os pedaços de tecido de algodão com as folhas de papel são pesados antes e após a aplicação do asfalto, obtendo-se, assim, o peso do asfalto distribuído. A tolerância de variação na distribuição transversal é fixada em 10% da taxa especificada. 4.15. Determinação da taxa média para cada trecho A taxa média para cada trecho é calculada em kg/m², e obtida através da divisão do peso de asfalto pela área em que foi aplicado: Taxamédia = P ( kg / m 2 ) lxe onde: P = peso de asfalto aplicado, em quilograma, definido pela pesagem do caminhão espargidor antes e depois da aplicação na pista; l = extensão aplicada, em metros; e = largura da aplicação, em metros. 4.16. Controle geométrico O controle geométrico, no tratamento superficial, deverá constar de uma verificação do acabamento da superfície. Esta será feita com duas réguas, uma de 1,00m e outra de 3,00m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5cm, quando verificada com qualquer das duas réguas. 5. DRENAGEM SUPERFICIAL Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 13. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 5.8. Definição O meio-fio, é um elemento pré-moldado em concreto destinado a separar a faixa de pavimentação da faixa de passeio. A sarjeta e o sarjetão são canais triangulares longitudinais destinados a coletar e conduzir aságuas superficiais da faixa pavimentada e da faixa de passeio ao dispositivo de drenagem, boca de lobo, galeria etc. Os meios-fios, as sarjetas e os sarjetões são assentados sobre um lastro de concreto de acordo com especificações de projeto. 5.9. Materiais O concreto utilizado nas sarjetas e sarjetões devem atender as NBR 6118(1), NBR 12654(2) eNBR 12655(3). O concreto deve ser dosado racionalmente e deve possuir as seguintes resistências características: 5.10. o 5.11. Meios-fios pré- moldados, sarjetas e sarjetões moldados no local: fck 20 MPa; Lastro de concreto: fck 15 MPa. Equipamentos Antes do inicio dos serviços, todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado pela Secretaria Municipal de Obras, Saneamento, Habitação e Urbanismo. Os equipamentos básicos necessários aos serviços de assentamento de meios-fios e execução de sarjetas e sarjetões compreendem: • Caminhão basculante; • Caminhão de carroceria fixa; • Betoneira ou caminhão-betoneira; • Pá-carregadeira; • Compactador portátil, manual ou mecânico; • Ferramentas manuais, pá, enxada etc. • Extrussora. 5.12. Execução Os meios-fios e sarjetas devem obedecer às dimensões representadas no PP-DE-H07/005. Os meios-fios devem ser executados em peças de 1,00 m de comprimento, as quais devem ser vibradas até seu completo adensamento e, devidamente curadas antes de sua aplicação. Seu comprimento deve ser reduzido para a execução de segmentos em curva. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 14. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS O concreto empregado na moldagem dos meios-fios, sarjetas e sarjetões devem possuir resistência mínima de 20 MPa no ensaio de compressão simples, aos 28 dias de idade. As formas para a execução dos meios-fios devem ser metálicas, ou de madeira revestida, que permita acabamento semelhante àquele obtido com o uso de formas metálicas. Para o assentamento dos meios-fios, sarjetas e sarjetões, o terreno de fundação deve estar com sua superfície devidamente regularizada, de acordo com a seção transversal do projeto, apresentando-se liso e isento de partículas soltas ou sulcadas e, não deve apresentar solos turfosos, micáceos ou que contenham substâncias orgânicas. Devem estar, também, sem quaisquer de infiltrações d'água ou umidade excessiva. Para efeito de compactação, o solo deve estar no intervalo de mais ou menos 1,5% em torno da umidade ótima de compactação, referente ao ensaio de Proctor Normal. Não é permitida a execução dos serviços durante dias de chuva. Após a compactação, deve-se umedecer ligeiramente o terreno de fundação para o lançamento do lastro. Sobre o terreno de fundação devidamente preparado, deve ser executado o lastro de concreto das sarjetas e sarjetões, de acordo com as dimensões especificadas no projeto. O lastro deve ser apiloado, convenientemente, de modo a não deixar vazios. O assentamento dos meios-fios deve ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto da base. As peças devem ser escoradas, nas juntas, por meio de bolas de concreto com a mesma resistência da base. Depois de alinhados os meios-fios, deve ser feita a moldagem das sarjetas, utilizando-se concreto com plasticidade e umidade compatível com seu lançamento nas formas, sem deixar buracos ou ninhos. As sarjetas e sarjetões devem ser moldados in loco, com juntas de 1 cm de largura a cada 3 m. Estas juntas devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia de traço 1:3. A colocação do meio-fio deve preceder à execução da sarjeta adjacente. Estes dispositivos devem estar concluídos antes da execução do revestimento betuminoso. 5.13. Controle 5.13.1. Materiais O controle do material deve ser executado através dos seguintes procedimentos: a) determinar a resistência à compressão do concreto utilizado sarjetas e sarjetões em corpos de prova cilíndricos, de acordo com a NBR 5739(4); b) para um lote de 10 unidades de cada 300 peças de meio-fio, destacadas aleatoriamen te, devem ser feitas as seguintes verificações: • Verificação da forma, presença de materiais de desintegração e condições das arestas; Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 15. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • 5.14. Verificação das dimensões das guias pré-moldas. Geometria e Acabamento O controle da geometria deve ser executado através dos seguintes procedimentos: o Nivelamento do fundo da vala para execução dos meios-fios e sarjetas de 5 m em 5 m; o Nivelamento dos meios fios, sarjetas de 5 m em 5 m; o Medidas da largura das sarjetas de 5 m e 5 m; o Alinhamento do meio-fio de 5 m e 5 m e entre eles com fio de arame, nos trechos retos; o 5.15. As condições de acabamento devem ser verificadas visualmente. Aceitação Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde tenham sido atendidas as exigências estabelecidas nesta especificação. 5.16. Materiais Os lotes de meio-fio pré-moldados são recebidos e aceitos desde que acompanhados de certificado de qualidade. O concreto utilizado nas sarjetas e sarjetões são aceitos desde que possuam resistência a compressão característica maior ou igual a 20 MPa. 5.17. Geometria e Acabamento Os serviços executados são aceitos desde que as seguintes condições sejam atendidas: a) a variação admitida do nivelamento do fundo das valas é de ± 2 cm; em relação a de projeto; b) a variação admitida da largura do fundo das valas é de ± 0,5 cm, em relação a de projeto; c) a tolerância para alinhamento é de ± 0,5 cm em qualquer ponto. d) quanto à espessura e cotas do revestimento em concreto, e) na inspeção visual, o acabamento seja julgado satisfatório. 6. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL Os parâmentros utilizados foi a Resolução do CONTRAN Nº 180, DE 26 de agosto de 2005 que aprovou o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, VOLUME I Sinalização Vertical de Regulamentação e VOLUME IV Sinalização Horizontal. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 16. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS Sinalização Horizontal 6.8. 6.8.1. Definição A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária composta de marcas, símbolos e legendas, apostos sobre o pavimento da pista de rolamento com a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança e fluidez do trânsito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e orientar os usuários da via. 6.8.2. Função A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre as condições de utilização adequada da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes permitam adotar comportamento adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego. A sinalização horizontal é classificada segundo sua função: • Ordenar e canalizar o fluxo de veículos; • Orientar o fluxo de pedestres; • Orientar os deslocamentos de veículos em função das condições físicas da via, tais como, geometria, topografia e obstáculos; • Complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação, visando enfatizar a mensagem que o sinal transmite; • Regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em algumas situações a sinalização horizontal atua, por si só, como controladora de fluxos. Pode ser empregada como reforço da sinalização vertical, bem como ser complementada com dispositivos auxiliares. 6.8.3. Padrão de formas e cores A sinalização horizontal é constituída por combinações de traçado e cores que definem os diversos tipos de marcas viárias. 6.8.3.1. • Padrão de formas: Contínua: corresponde às linhas sem interrupção, aplicadas em trecho específico de pista; Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 17. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • Tracejada ou Seccionada: corresponde às linhas interrompidas, aplicadas em cadência, utilizando espaçamentos com extensão igual ou maior que o traço; • Setas, Símbolos e Legendas: correspondem às informações representadas em forma de desenho ou inscritas, aplicadas no pavimento, indicando uma situação ou complementando a sinalização vertical existente. 6.8.3.2. • Padrão de cores: Amarela, utilizada para: a) b) Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral; c) Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada; d) • Separar movimentos veiculares de fluxos opostos; Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada). Branca, utilizada para: a) Separar movimentos veiculares de mesmo sentido; b) Delimitar áreas de circulação; c) Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; d) Regulamentar faixas de travessias de pedestres; e) Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem; f) g) • Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”; Inscrever setas, símbolos e legendas. Vermelha, utilizada para: a) Demarcar ciclovias ou ciclofaixas; b) Inscrever símbolo (cruz). • Azul, utilizada como base para: Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física. • Preta, utilizada para: Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento, (utilizada principalmente em pavimento de concreto) não constituindo propriamente uma cor de sinalização. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 18. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • A utilização das cores deve ser feita obedecendo-se aos critérios abaixo e ao padrão Munsell indicado ou outro que venha a substituir, de acordo com as normas da ABNT. 6.8.4. Materiais Na sinalização horizontal será utilizadas tintas tinta retrorrefletiva a base de resina acrílica. 6.8.5. • Aplicação e manutenção da sinalização Para a aplicação de sinalização em superfície com revestimento asfáltico ou deconcreto novos, deve ser respeitado o período de cura do revestimento. Caso nãoseja possível, a sinalização poderá ser executada com material temporário, tal como tinta de durabilidade reduzida; • A superfície a ser sinalizada deve estar seca, livre de sujeira, óleos, graxas ou qualquer outro material que possa prejudicar a aderência da sinalização ao pavimento; • Na reaplicação da sinalização deve haver total superposição entre a antiga e a nova marca/inscrição viária. Caso não seja possível, a marca/inscrição antiga deve ser definitivamente removida. 6.8.6. Classificação: A sinalização horizontal é classificada em: • Marcas Longitudinais – separam e ordenam as correntes de tráfego; • Marcas Transversais – ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e disciplinam os deslocamentos de pedestres; • Marcas de Canalização – orientam os fluxos de tráfego em uma via; • Marcas de Delimitação e Controle de Parada e/ou Estacionamento – delimitam e propiciam o controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento e/ou a parada de veículos na via; • Inscrições no Pavimento – melhoram a percepção do condutor quanto as características de utilização da via. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 19. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • • Marcas Longitudinais (referências do manual) As marcas longitudinais separam e ordenam as correntes de trafego, definindo a parte a pista destinada à circulação de veículos, a sua divisão em faixas de mesmo sentido, a divisão de fluxos opostos, as faixas de uso exclusivo ou preferencial de espécie de veiculo, as faixas reversíveis, alem de estabelecer as regras de ultrapassagem e transposição. • As marcas longitudinais amarelas, continuas simples ou duplas, tem poder de regulamentação, separam os movimentos veiculares de fluxos opostos e regulamentam a proibição de ultrapassagem e os deslocamentos laterais, exceto para acesso a imóvel lindeiro; • As marcas longitudinais amarelas, simples ou duplas seccionadas ou tracejadas, não tem poder de regulamentação, apenas ordenam os movimentos veiculares de sentidos opostos; • As marcas longitudinais brancas continuas são utilizadas para delimitar a pista (linha de bordo) e para separar faixas de transito de fluxos de mesmo sentido. Neste caso, tem poder de regulamentação de proibição de ultrapassagem e transposição; • As marcas longitudinais brancas, seccionadas ou tracejadas, não tem poder de regulamentação apenas ordena os movimentos veiculares de mesmo sentido. De acordo com a sua função as Marcas Longitudinais são subdivididas nos seguintes tipos: o o Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS); o Linha de bordo (LBO); o Linha de continuidade (LCO). o 6.8.7. Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO); Marcas longitudinais especificas. Marcas Longitudinais adotadas no projeto Pelas condições específica da área de intervenção será adotado a linha simples seccionada (LFO2) e a (LFO-3) • LFO-2 Definição: A divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espaço disponível para cada sentido e indicando os trechos em que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são permitidos. • Cor: Amarela. • Dimensões: Esta linha deve ter medidas de traço e espaçamento (intervalo entre traços), definidas em função da velocidade regulamentada na via, conforme quadro a seguir: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 20. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • Princípios de utilização: A LFO-2 pode ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de vias de sentido duplo de circulação. • Utiliza-se esta linha em situações, tais como: o Vias urbanas com velocidade regulamentada superior a 40 km/h; o Vias urbanas, em que a fluidez e a segurança do trânsito estejam comprometidas em função do volume de veículos; o Rodovias, independentemente da largura, do número de faixas, da velocidade ou do volume de veículos. • Colocação Em geral é aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos de engenharia indiquem a necessidade. • Relacionamento com outras sinalizações : Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos bidirecionais amarelos, para garantir maior visibilidade, tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos a neblina. • Ilustração da LFO-2: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 21. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • (LFO-3)Linha dupla contínua – Definição: A LFO-3 divide fluxos opostos de circulação, delimitando o espaço disponível para cada sentido e regulamentando os trechos em que a ultrapassagem e os deslocamentos laterais são proibidos para os dois sentidos, exceto para acesso a imóvel lindeiro. • Cor: Amarela. • Dimensões A largura (l) das linhas e a distância (d) entre elas é de no mínimo 0,10 m e no máximo de 0,15 m. • Princípios de utilização: A LFO-3 deve ser utilizada em toda a extensão ou em trechos de via com sentido duplo de circulação, com largura igual ou superior a 7,00 m e/ou volume veicular significativo, nos casos em que é necessário proibir a ultrapassagem em ambos os sentidos. • Utiliza-se esta linha em situações, tais como: o Em via urbana onde houver mais de uma faixa de trânsito em pelo menos um dos sentidos; o Em via com traçado geométrico vertical ou horizontal irregular (curvas acentuadas) que comprometa a segurança do tráfego por falta de visibilidade; o Em casos específicos, tais como: faixas exclusivas de ônibus no contrafluxo; em locais de transição de largura de pista; o Aproximação de obstrução; proximidades de interseções ou outros locais onde os deslocamentos laterais devam ser proibidos, como pontes e seus acessos, em frente a postos de serviços, escolas, interseções que comprometa a segurança viária e outros. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 22. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • Colocação: É aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, ou deslocada quando estudos de engenharia indiquem a necessidade. Em vias urbanas, para maior segurança junto às interseções que apresentam volume considerável de veículos, recomenda-se o uso de linha dupla contínua nas aproximações, numa extensão mínima de 15,00 m, contada a partir de 2,00 m do alinhamento da pista transversal ou da faixa de pedestres, ou junto à linha de retenção. • Ilustração da LFO-3: 6.8.8. • Marcas Transversais (referência manual) Definição: As marcas transversais ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia de pedestres e posições de parada. De acordo com a sua função, as marcas transversais são subdivididas nos seguintes tipos: o Linha de Retenção (LRE); o Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade (LRV); o Linha de “Dê a preferência” (LDP); o Faixa de Travessia de Pedestres (FTP); o Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários (MCC); o Marcação de Área de Conflito (MAC); o Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva (MAE); o Marcação de Cruzamento Rodoferroviário (MCF). Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 23. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS  Considerando as demandas específicas da área de intervenção do projeto, as Marcas transversais adotadas foi a Linha de Retenção (LRE) com as seguintes características: • Definição: A LRE indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo. • Cor: Branca. • Dimensões A largura (l) mínima é de 0,30 m e a máxima de 0,60 m de acordo com estudos de engenharia. • Princípios de utilização: A LRE deve ser utilizada: o o Em cruzamento rodocicloviário; o Em cruzamento rodoferroviário; o Junto a faixa de travessia de pedestre; o • Em todas as aproximações de interseções semaforizadas; Em locais onde houver necessidade por questões de segurança. Colocação: Em vias controladas por semáforos deve ser posicionada de tal forma que os motoristas parem em posição frontal ao foco semafórico. • Quando existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma distância mínima de 1,60 m do início desta. • Quando não existir faixa para travessia de pedestres, a LRE deve ser locada a uma distância mínima de 1,00 m do prolongamento do meio fio da pista de rolamento transversal. Deve abranger a extensão da largura da pista destinada ao sentido de tráfego ao qual está dirigida a sinalização. Admitem-se outras distâncias da LRE, e colocação por faixas de tráfego quando estudos de engenharia indiquem a necessidade. • Ilustrações da LRE: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 24. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 6.8.9. Faixa de travessia de pedestres (FTP) • Definição - A FTP delimita a área destinada à travessia de pedestres e regulamenta a prioridade de passagem dos mesmos em relação aos veículos, nos casos previstos pelo CTB. A FTP compreende dois tipos, conforme a Resolução nº 160/04 do CONTRAN: o Zebrada (FTP-1) o Paralela (FTP-2) • Cor Branca. • Dimensões FTP-1: A largura (l) das linhas varia de 0,30 m a 0,40 m e a distância (d) entre elas de 0,30 m a 0,80 m. A extensão mínima das linhas é de 3,00 m, podendo variar em função do volume de pedestres e da A FTP deve ocupar toda a largura da pista. • Princípios de Utilização: A FTP deve ser utilizada em locais onde haja necessidade de ordenar e regulamentar a travessia de pedestres. A FTP-1 deve ser utilizada em locais, semaforizados ou não, onde ovolume de pedestres é significativo nas proximidades de escolas ou pólos geradores de viagens, em meio de quadra ou onde estudos de engenharia indicarem sua necessidade. • Colocação: A locação da FTP deve respeitar, sempre que possível, o caminhamento natural dos pedestres, sempre em locais que ofereçam maior segurança para a travessia. Em interseções, deve ser demarcada no mínimo a 1,00 m do alinhamento da pista transversal. • Ilustração – FTP 1 Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 25. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 6.9. SINALIZAÇÃO VERTICAL 6.9.1. Definição A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de sinais apostos sobre placas fixadas na posição vertical, ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável, mediante símbolos e/ou legendas preestabelecidas e legalmente instituídas. A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários da via. 6.9.2. Classificação A sinalização vertical é classificada segundo sua função, que pode ser de: • Regulamentar as obrigações, limitações, proibições ou restrições que governam o uso da via; • Advertir os condutores sobre condições com potencial risco existentes na via ou nas suas proximidades, tais como escolas e passagens de pedestres; • Indicar direções, localizações, pontos de interesse turístico ou de serviços e transmitir mensagens educativas, dentre outras, de maneira a ajudar o condutor em seu deslocamento. 6.9.3. Demandas específicas e soluções adotadas no projeto para a área de intervenção: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 26. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS As soluções apontadas no projeto estão em consonância com as demandas específicas da área de intervenção, tendo sido adotado como sinal de regulamentação a Placa R1 e como sinais de indicação de direções placa indicativa do nome das ruas e avenidas beneficiadas. 6.9.4. Formas e cores A forma padrão do sinal de regulamentação R-1 – “Parada Obrigatória” e R-2 “Dê a Preferência”: • A utilização das cores nos sinais de regulamentação deve ser feita obedecendo-se aoscritérios abaixo e ao padrão Munsell indicado. 6.9.5. Dimensões Devem ser sempre observadas as dimensões mínimas estabelecidas por tipo de via conforme tabelas a seguir: Dimensões mínimas - sinal de forma octogonal - R-1 Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 27. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 6.9.6. Padrões alfanuméricos: Para mensagens complementares dos sinais de regulamentação em áreas urbanas, devem ser utilizadas as fontes de alfabetos e números dos tipos Helvética Medium, Arial, Standard Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings ou similar. 6.9.7. Retrorrefletividade : Os sinais de regulamentação devem ser aplicados em placas pintadas, retrorrefletivas. 6.9.8. Materiais das placas: Os materiais utilizados para a confecção das placas de sinalização são o aço, e madeira imunizada. Os materiais mais utilizados para confecção dos sinais são: esmalte sintético, fosco ou semifosco ou pintura eletrostática. Poderão ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de desenvolvimento tecnológico, desde que possuam propriedades físicas e químicas que garantam as características essenciais do sinal, durante toda sua vida útil, em quaisquer condições climáticas, inclusive após execução do processo de manutenção. Em função do comprometimento com a segurança da via, não deve ser utilizada tinta brilhante ou películas retrorrefletivas do tipo “esferas expostas”. O verso da placa deverá ser na cor preta, fosca ou semifosca. 6.9.9. Suporte das placas: • O suporte adotado será tipo Coluna Simples; • Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas próprias das placas e os esforços sob a ação do vento, garantindo a correta posição do sinal; • Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as placas em sua posição permanente e apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas; • Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixadores adequados deforma a impedir a soltura ou deslocamento da mesma; Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 28. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • • 6.9.10. Os materiais mais utilizados para confecção dos suportes será de madeira imunizada; Ilustração do Suporte: Posicionamento na via: O posicionamento das placas de sinalização, consiste em colocá-las no lado direito da via no sentido do fluxo de tráfego que devem regulamentar. As placas de sinalização devem ser colocadas na posição vertical, fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao sentido do fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via. Esta inclinação tem por objetivos assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo especular que pode ocorrer com a incidência de faróis de veículos ou de raios solares sobre a placa. • Ilustração 1 – Posicionamento na via Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 29. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 6.9.11. Altura das placas: A borda inferior da placa ou do conjunto de placas colocada lateralmente à via, deve ficar a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros em relação ao solo, inclusive para a mensagem complementar, se esta existir. • • Ilustração 2 – Altura das placas O afastamento lateral das placas: O afastamento lateral das placas medido entre a borda lateral da mesma e da pista, deve ser, no mínimo, de 0,30 metros para trechos retos da via, e 0,40 metros nos trechos em curva. • 6.9.12. Ilustração 3 – Afastamento lateral das placas: Sinalização de Indicação: A Sinalização de indicação tem como finalidade a orientação dos usuários para os nomes das vias de intervenção, consiste em placas metálicas com as seguintes características de confecção e aplicação: Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 30. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • Material: Chapa de aço galvanizado N. 18, fundo anticorrosivo em película autoadesiva; • Dimensões: 0,50 metros de comprimento por 0,25 metros de largura; • Cores: Fundo Azul com sinais alfanuméricos brancos. • Aplicação: Fixada em paredes e muros de domicílios sempre de forma visível para os usuários das vias. • 7. Ilustração – Placa Indicativa de Ruas e Avenidas DRENAGEM PLUVIAL URBANA E DRENO PROFUNDO 7.8. Apresentação O presente trabalho é direcionado a projeção das obras de drenagem pluvial e Dreno Profundo com corte e corpo em tupo de concreto poroso no Município de Colinas do Tocantins, Bairro Santo Antonio e visa criar uma padronização para os métodos construtivos de obra, servindo como orientador a executores e fiscais de obra correlatas para esse município. Os procedimentos aqui estabelecidos são um misto entre as normas brasileiras, experiências anteriores, soluções regionais e critérios ditados pela Secretaria Municipal de Obras, Saneamento, Habitação e Urbanismo. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 31. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS Salientamos ainda que obra de qualquer tipo é um processo muito dinâmico havendo muitas vezes a necessidade de soluções particularizadas, portanto sugerimos um acompanhamento criterioso da execução e sempre que preciso a determinação de soluções rápidas, de consenso e eficácia. 7.9. Locação A locação de obras de drenagem deverá seguir rigorosamente as notas de serviço. Durante a locação, se verifica a existência de influências externas estranhas ao projeto, tais como edificações, grandes árvores, grandes pedras, postes e outros; informar com urgência a fiscalização. Dúvidas referentes as notas de serviço deverão ser sanadas pela fiscalização e se necessário pelo projetista. Após a locação a contratada deverá calcular as notas de serviço, poderá se iniciar os trabalhos de escavação. 7.10.Escavação A escavação das valas deverá observar rigorosamente as cotas do perfil do greide. Os fundos das valas deverão ser perfeitamente retilíneos entre duas caixas de passagem sucessivas. Toda escavação será efetuada pôr processo mecânico. Antes de se iniciar qualquer trabalho de escavação, a contratada deverá solicitar às concessionárias o cadastro de suas redes evitando assim danos e divergências entre o projeto e o cadastramento já existente. Toda escavação de galeria deve ser executada de jusante para montante, não emproando o tipo de lançamento tais como: lagos, rios, galerias existentes. Os fundos de vala deverão ficar perfeitamente livres de pedras, paus e outros objetos que venham a prejudicar a homogeneidade de espessura do lastro de areia. 7.10.1. A escavação por processo manual, somente poderá ser efetuada nos trechos onde for impossível o emprego de máquina, ou seja, nos casos de interferência com outras redes de infra-estrutura, redes muito próximas de postes ou ainda quando, por outros motivos não houver condições para o emprego de escavação mecânica. Nestes casos, será permitido o emprego de escavação manual, mas deverá estar devidamente autorizado no Diário de Obra pelo Engenheiro Fiscal. 7.10.2. Para efeito medição de galerias celulares do volume a ser pago, as valas serão executadas no talude 1:3, salvo se as condições locais apresentarem condições do uso de outra inclinação, a critério da Fiscalização. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 32. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 7.10.3. Para efeito de medição de galerias tubulares, a escavação será em caixão ou seja taludes perpendiculares. 7.11.LARGURA DO FUNDO DA VALA Admitir-se-á que as dimensões do fundo da vala tenham as seguintes medidas: • GALERIAS TUBULARES: DIÂMETRO DA CANALIZAÇÃO (M) 0.30 0.40 0.50 0.60 0.80 1.00 1.20 1.50 2 x 1.20 2 x 1.50 • GALERIAS MOLDADAS DE CONCRETO ARMADO: SEÇÃO INTERNA 1.50 x 1.50 1.65 x 1.65 1.80 x 1.80 2.00 x 2.00 2.20 x 2.20 2.60 x 2.60 3.00 x 3.00 3.50 x 2.00 3.50 x 2.50 4.00 x 2.00 • LARGURA DO FUNDO (M) 1.00 1.10 1.20 1.35 1.60 2.00 2.20 2.60 4.40 5.20 LARGURA DO FUNDO 2.90 3.00 3.20 3.40 3.60 3.80 4.40 4.90 4.90 5.80 As escavações de galerias celulares terão PAREDES rampadas na proporção 1:3, ou seja com aumento de 1,00 m de largura, em cada lado, para cada 3,00 m de profundidade. • Para efeito de medição, não serão levadas em consideração maiores dimensões adotadas pela firma, salvos nos casos de comprovada necessidade, determinadas previamente pela Fiscalização. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 33. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 7.12. Esgotamento Os serviços de escavação deverão incluir eventuais obras de proteção contra infiltração de águas superficiais procedentes de chuvas, autorizadas pela Fiscalização. Acréscimo de preço para esgotamento de água só será pago no caso de Obras executadas em terrenos encharcados, devido a filtrações de águas naturais mesmo assim se, não for possível iniciar as escavações da rede do lançamento final para o início, e isto tiver sido autorizado pela Fiscalização. 7.13. • Preparo do leito das valas Para galerias tubulares: Terminada a escavação, proceder-se-á limpeza do fundo da vala e a regularização do greide. O leito da escavação deve ser compactado. Depois de conferido o greide do terreno, deverá ser executada uma base de areia umedecida cuja espessura deverá ser: Para redes de 0,30 – 0,40 e 0,50 10 cm Para redes de 0,60 e 0,80. 10 cm Para redes de 1,00. 10 cm Para redes de 1,20 a 1,50 15 cm • Para galerias de concreto armado: Leito em cascalho compactado com 20 cm de espessura e densidade “in situ” ≥ 100% do proctor intermediário. Todo serviço de compactação deverá ser executado pôr meio mecânico, salvo em locais onde: A critério da Fiscalização seja proibido uso de compactadores mecânicos. O terreno ou cascalho deverá ser umedecido na umidade ótima determinada para o tipo de solo existente. Nos trechos de terreno muito moles, ou quando houver necessidade, deverá ser aplicado um lastro de brita, a critério da Fiscalização, mas devidamente autorizado em Diário de Obra. 7.14. Nivelamento do fundo de vala Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 34. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS Após a compactação preceder-se-á ao nivelamento do fundo das valas, cujo perfil deverá estar rigorosamente de acordo com as cotas do projeto da obra. Antes de prosseguir os trabalhos deverá haver obrigatoriamente a conferência topográfica das cotas. 7.15. tubos de concreto Todos os tubos de concreto, simples ou armado, deverão ser executados com as Normas e Especificações da ABNT (EB-06 E EB-103), conforme LEI Nº 4.150 de 21/11/62, que ficam fazendo parte integrante destas Especificações. 7.15.1. Para cada lote de 200 (duzentos) tubos, a Fiscalização deverá retirar 4(quatro) tubos para serem submetido ao ensaio de compressão diametral, de acordo com as Normas e Especificações da ABNT (EB-6 e EB-103). A firma providenciar os ensaios que correrão pôr sua conta e deverão ser realizados na presença do técnico da Prefeitura Municipal ou Fiscalização. 7.15.2. Resistência dos tubos de concreto segundo NB-17 e NB-113 Ø cm 0.60 0.80 1.00 1.20 1.50 7.16. CA-1 Trinca 24.00 32.00 40.00 48.00 60.00 Ruptura 36.00 48.00 60.00 72.00 90.00 CA-2 Trinca 30.00 40.00 56.50 76.50 106.50 Ruptura 45.00 60.00 85.00 115.00 160.50 A designação das telas de aço CA-60 soldadas a serem empregadas na fabricação dos tubos estão relacionados no quadro a seguir, onde apresentadas pôr diâmetro e classe dos tubos. Neste quadro há também a indicação da espessura da parede que o tubo precisa ter para atingir a classe pretendida. 7.16.1. Quadro do emprego de telas na fabricação de tubos armados com armadura circular Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 35. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS DIÂMETROS DOS TUBOS MM ESPESSURAS DAS CLASSE DOS PAREDES CM DESIGNAÇÃO DE TELA TUBOS AÇO CA-60 600 6 CA-1 MF-159 800 1000 8 10 CA-1 CA-1 1200 12 CA-1 MF-246 MF-283 MF-113 1500 15 CA-1 MF-246 MF-159 MF-283 7.16.2. Quadro do emprego de telas na fabricação de tubos com armadura circular DIÂMETRO DOS TUBOS 600 800 ESPESSURA DAS CLASSE DOS PAREDES 6 8 TUBOS CA-2 CA-2 1000 12 13 CA-2 1500 15 CA-2 600 8 CA-3 800 10 CA-3 1000 12 CA-3 1200 15 CA-3 1500 15 TELA AÇO CA-60 MF-196 MF-283 CA-2 1200 7.16.3. DESIGNAÇÃO DE MF-396 MF-196 CA-3 MF-396 MF-283 2 x MF-246 MF-396 MF-169 MF-283 MF-196 MF-396 MF-246 2 x MF-246 MF-396 2 x MF-246 Quadro para emprego de tubos de concreto CONCRETO SIMPLES ATERRO SOBRE O TUBO MENOR OU IGUAL À 1,75 M ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 1,75 E MENOR Q/ 3,00 M CLASSE C-1 C-2 CONCRETO ARMADO ATERRO SOBRE O TUBO MENOR OU IGUAL À 3,00 M ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 3,00 E MENOR OU IGUAL CLASSE CA-1 CA-2 À 6,00 M ATERRO SOBRE O TUBO MAIOR Q/ 6,00 M E MENOR Q/ 9,00 M CA-3 Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 36. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 7.17. Transportes de tubos Os tubos deverão ser transportados do local de fabricação para a obra em caminhões Munck ou em carretas apropriadas sempre calçados um a um devidamente amarrados com cabos de aço. Nunca deverá ser transportar tubos em caminhões basculante. Os tubos não poderão ser manuseados antes de uma semana após a moldagem. 7.18. Assentamento e rejuntamento de tubos 7.18.1. A empreiteira só poderá dar andamento ao serviço de assentamento de tubos, após a escolha pelo Engenheiro Fiscal dos tubos para teste. Serão anotados os tubos considerados danificados para o estudo posterior da qualidade de fabricação dos mesmos. 7.18.2. O assentamento dos tubos deverá obedecer rigorosamente aos greides do projeto. 7.18.3. Caso os mesmos sejam recusados, as substituições dos lotes executados sem qualquer ônus, para a Prefeitura Municipal. 7.18.4. A junta interna entre dois tubos (machado e fêmea) não poderá ser superior a 05 (cinco) milímetros, e os tubos deverão ser rejuntados com argamassa de cimento/areia 1:4. As juntas na parte interna serão tomadas cuidadosamente, alisando-se a argamassa de modo a se evitar tanto quanto possível rebarbas e rugosidade que possam alterar o regime de escoamento das águas. Na parte externa, além de tomadas as juntas, serão as bolsas completadas pôr um colar de seção triangular isósceles da mesma argamassa. Não poderão ser assentados tubos trincados ou danificados durante a descida na vala, ou que apresentarem quaisquer defeitos construtivos. O processo de reaterro não poderá se iniciar antes de 24:00 Hrs após o rejuntamento. 7.18.5. Os tubos de Ø > 0,80 cm, deverão ser rejuntados internamente, com argamassa de cimento/areia 1:4, em todo perímetro. 7.19. Poços de visita e caixa de passagem Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 37. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS As caixas e poços serão executados em concreto armado quando sob tráfego e todas as bases dos poços e caixas deverão apoiar uma camada de cascalho de 0,20 m, perfeitamente compactadas e desempenadas. Em todos os pontos onde o projeto exigir mudanças bruscas de direção, sensíveis degraus ou reaterros que correspondam a recobrimento de lajes superiores a 3,00 m as estruturas deverão ser recalcadas e reforçadas de acordo com as necessidades e aprovação da Fiscalização. As paredes internas, quando em alvenaria, de uma vez levarão o revestimento em argamassa cimento/areia. As paredes em concreto armado deverão ser executadas com todos os cuidados necessários para obter faces isentas de defeitos. Será dispensado, em regra geral, o revestimento das faces de concreto. Caso o concreto apresentar defeitos superficiais com vazios, furos aparentes ou superfícies irregulares, a Fiscalização poderás recusar a obra ou exigir o revestimento das faces defeituosa com argamassa de cimento/areia, traço ¼. Nos poços de visita serão colocados estribos de ferro fundido com espaçamento de 0,40 m. Os poços terão um tampão de ferro fundido do tipo T105 ou T-137, com as inscrições gravadas na face externa: ÁGUAS PLUVIASI/PMP. Os tampões tipo T-137 deverão ser usados para os locais em que os mesmos ficarem sobre pista de rolamento de veículos e os tipo T-105 para os demais casos. Permite-se também o uso de tampões de concreto em canteiros, rotatórias, áreas verdes e praças. 7.19.1. Tipos de poços de visita de acordo com a localização • Poço de visita de alvenaria de tijolos maciços de uma vez revestidos externamente com chapisco grosso no traço 1:3 e internamente com chapisco idêntico mais reboco esmerado arredondando os cantos. Em galerias tubulares situadas em canteiros de avenidas e áreas isentas de tráfego. • Poço de visita em concreto armado de acabamento fino. Em galerias tubulares sempre quando sob áreas sujeitas a tráfego ou casos específicos, em galerias celulares sempre. 7.20. Reaterro 7.20.1. Reaterro de Galeria Tubular - O reaterro será executado em duas etapas: • Reaterro até a metade da altura do tubo. Será usada a mesma terra procedente da escavação, mais escolhida no sentido de ser evitada terra vegetal; a terra será Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 38. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS previamente umedecida até o ponto de umidade ótima e compactada em camadas não superiores a 20 cm, com soquete, manual de no mínimo de 15,00 kg. • Reaterro acima da metade da manilha até o nível do terreno será feita com terra compactada mecanicamente (sapo), também em camadas de 20,00 cm, exceto a primeira camada acima da geratriz superior da tubulação deverá ser compactada mecanicamente sem vibrador (sapo), com espessura de 40,00 cm, e será usada a mesma terra procedente da escavação, mas escolhida no sentido de ser evitado uso de terra vegetal, pedras, madeiras, raízes e outros. 7.20.2. a) Reaterro de Galeria Celular. Será feito em toda a sua altura em camadas de 20,00 cm, compactado mecanicamente, com o material umedecido procedido da escavação, simultaneamente em ambos os lados, na largura indicada em projeto. O reaterro na camada final do aterro, deverá ser compactado até se atingir 100% da massa específica aparente seca, máxima, obtida em ensaio indicado. b) O restante da vala, nos caos gerais, será feito com terra compactada, e deixando a sobra amontoada acima do nível natural do terreno, a fim de compensar os futuros cedimentos do terreno do reaterro, ou espalhada ao redor da vala, de acordo com as instruções da Fiscalização. c) Quando da execução de redes ao longo ou em transversais de vias públicas, existentes ou projetadas, o reaterro deverá ser compactados por meios mecânicos, até o nível do terreno em toda a sua extensão, sendo que nas travessias a extensão será de (L/2) + h, a partir do eixo do cruzamento, e para cada lado, sendo L – comprimento do trecho de rede compreendido entre os dois pontos de cruzamento com as bordas da pista, e h = a profundidade da vala em correspondência do eixo da pista. d) A empreiteira é totalmente responsável por eventuais abatimentos que ocorrer no pavimento asfáltico onde a mesma tenha executado reaterro de valas; ocorrendo a hipótese de abatimento, a firma será obrigada a recompor o pavimento sem ônus para a PREFEITURA. e) Remoção do Material: O serviço de carga e transporte por meio de caminhão até o bota-fora, a ser indicado pela PREFEITURA, só poderá ser executado depois de devidamente autorizado em Diário de Obra pela Fiscalização com caminhões lonados. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 39. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 7.21. Bocas de lobo Serão executados em alvenaria de tijolos maciços de boa qualidade meia vez com traço 1:4, obedecendo rigorosamente as plantas, detalhes e pormenores indicados nos desenhos. A alvenaria não deverá apresentar defeitos superficiais, como vazios ou superfícies irregulares. Caso apresente defeitos a Fiscalização poderá recusar a obra ou exigir o novo revestimento das faces defeituosas com argamassa cimento/areia 1:3, inteiramente à custa da firma empreiteira. As bocas de lobo serão ligadas à rede, através de tubos de concreto, caixas de passagem ou diretamente nos poços de visita. Sobre a boca de lobo será assentada uma grelha de concreto com inscrição ÁGUAS PLUVIAIS-PMP. O espaço entre a caixa da Boca de Lobo e o terreno escavado deverá ser criteriosamente preenchido com material compactado ou solo cimento 1:8. 7.22. Galerias moldadas em concreto armado As galerias deverão ser executadas de acordo com os desenhos e especificações do projeto ou, no caso que o projeto seja fornecido pela Firma, só poderá ser executado após prévia autorização da PREFEITURA. As escavações deverão seguir integrantemente as normas. A firma ficará com responsabilidade de executar todas as sondagens, salvo instruções em contrário. O concreto a ser empregado deverá ter resistência determinada aos 28 (vinte e oito) através de ensaios de laboratórios. As fôrmas a empregar deverão ser tratadas e desempenadas. O concreto deverá ser preparado em betoneira ou usinas e adensado por meio de vibradores mecânicos ou elétricos, não podendo apresentar falhas e defeitos superficiais. A fiscalização poderá recusar os trechos de galeria que apresentarem defeitos superficiais no concreto ou obrigar a firma a revesti-los à custa com massa forte cimento/areia traço 1:2. A laje inferior deverá ser assentada sobre uma camada de concreto simples com resistência mínima de 13,5 kg/cm de traço 1:3:6 com espessura de no mínimo 5 cm que por sua vez se assentará sobre uma base de cascalho compactado com grau de compactação nunca inferior a 100% do PRÓCTOR INTERMEDIÁRIO. A laje inferior da galeria deverá apresentar uma convexidade para o centro, de acordo com o projeto. A declividade poderá ser obtida com o próprio concreto recém moldado devendo ter uma espessura nunca inferior a 2 cm. Será exigido o reaterro cm camadas de 20 cm e com compactação mecânica. 7.23. Juntas de dilatação Nas galerias celulares de concreto armado recomenda-se fazer uma junta de dilatação a cada 12,00 m no máximo. Tal providência visa combater os efeitos de movimentos naturais do terreno Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 40. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS que pode comprometer a estanqueidade e segurança da estrutura, bem como criar módulos de execução. Como elementos dilatador sugere-se a utilização de mata-junta em borracha do tipo fugenband ou similar caso não haja especificação no projeto. Para paredes com espessura até 25,00 cm usar junta de 22,00 cm de largura e acima de 25,00 cm usar junta de 35,00 cm de largura. Observar que a emenda fique obrigatoriamente na parte superior da galeria. 7.24. Concretagem A concretagem de um mesmo trecho deverá ser contínua e interrupta e sempre que possível iniciar e terminar no mesmo turno de trabalho. 7.25. Aproveitamento de formas para concreto • Galeria moldada e canais, à céu aberto: as fôrmas de madeiras com escoramento deverão Ter no máximo 05 (cinco) aproveitamentos. • Poço de visita: as formas de madeiras com escoramento deverão Ter 03 (três) aproveitamentos. • Canais de lançamento final com ou sem dissipadores: as formas com escoramento deverão Ter 02 (dois) aproveitamentos. 7.26. Desvio de tráfego e sinalização Só poderão ser abertos com a prévia autorização da fiscalização. Em locais em que seja necessário o desvio do tráfego este desvio deverá ser aberto pela Firam, numa largura de 7m, sendo devidamente encascalhado, a fim de permitir o tráfego permanente de veículos. Sendo que o desvio do tráfego só será feito depois de devidamente autorizado pelo DETRAN e P.M. A sinalização deverá ser feita de acordo com as normas do DETRAN, por conta da empreiteira. É obrigatório também a sinalização das obras próximas as pistas de acordo com as Normas do Código Nacional de Trânsito (CNT), cabendo a firma executante toda e qualquer responsabilidade a acidente que por ventura se verifiquem por falta ou insuficiência de sinalização. Toda obra que representar obstáculo o tráfego de vias deverá Ter sinalização de advertência luminosa para visualização noturna. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 41. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 7.27. Limpeza do canteiro Após a execução das redes, por ocasião de cada medição e no recebimento da obra, toda a área afetada pela execução da obra deverá ser limpa, removendo-se todos os entulhos. A argamassa a ser utilizada deverá ser executada sobre masseiro de madeira, ficando proibida a execução da mesma sobre o asfalto ou solo. Qualquer resto da massa ou entulho que tiver ficado sobre as pistas ou calçadas, deverão ser varridos e lavados. 7.28. Segurança de trabalho Deverá ser observada as seguintes normas previstas na portaria número 15 de 18 de agosto de 1.972, do Ministério do Trabalho e Previd6encia Social sobre o assunto: 7.28.1. Antes de iniciar a escavação, deverão ser removidos blocos de pedra, árvores e outros elementos a bordo da superfície a ser escavada. 7.28.2. Deverão ser escorados muros e edifícios vizinhos, redes de abastecimento, tubulações, vias de acesso, vias públicas, e de modo geral todas escavação. 7.28.3. O escoamento deverá ser inspecionada com freqüência, principalmente após chuvas ou outras ocorrências que aumentam o risco de desabamento. 7.28.4. Quando for necessário rebaixar o lençol d’água do sub solo, serão tomadas providências para evitar riscos aos prédios vizinhos. 7.28.5. Os taludes das escavações de profundidade superior à 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), deverão ser escorados com pranchas metálicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo. 7.28.6. Será dispensada a exigência de que trata este artigo, quando o ângulo de inclinação do talude for inferior ao ângulo do talude natural. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 42. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 7.28.7. Nas escavações profundas, com mais de 2,00 m (dois metros) serão colocadas escadas seguras, a cada 20 m no máximo próximas aos locais de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal. 7.28.8. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados à distância superior à 0,50 m (cinqüenta centímetros) da borda da superfície escavada. 7.28.9. O escoramento dos taludes da escavação deverá ser reforçado nos locais em que houver máquinas e equipamentos operando junto à as bordas da superfície escavada. 7.28.10. Nas proximidades de escavações realizadas em vias públicas e canteiros de obras, deverão ser colocadas cerca de proteção e sistema adequado de sinalização. 7.28.11. Os pontos de acesso de veículos e equipamentos a área de escavação, deverão Ter sinalização de advertência permanente. 7.28.12. As escavações nas vias públicas devem ser permanente sinalizadas. 7.28.13. O tráfego próximo das escavações deverá ser desviado. Quando for impossível o desvio do tráfego, deverá ser reduzida a velocidade dos veículos. 7.29. Escoramento • A empreiteira é responsável pela elaboração dos projetos de escoramento quando necessário e sua aplicação, bem como da determinação do talude natural do terreno, cabendo ao Engenheiro Fiscal examinar os escoramentos somente para efeito de pagamento. Ficará sob responsabilidade da Empreiteira quaisquer acidentes que venham a ocorrer com o desabamento do talude. • Todo serviço de escoramento deve caminhar imediatamente posterior à escavação, e nenhum outro serviço ser feito antes deste. • Toda vala em local do trânsito de pedestre, deverá prever proteção para evitar acidentes e passarela seguras com corrimão sobre a vala. • Durante os serviços de escoramento só deverão Ter acesso à vala os trabalhadores envolvidos neste processo. • Deverão ser colocadas escadas seguras a cada 20,00 m para a evacuação rápida da vala em caso de desabamento. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 43. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • O escoramento deverá permanecer na vala até que o reaterro atinja a metade da seção do tubo. 7.30. Diário de obra É de competência da Empreiteira o registro no Diário de Obra de todas as ocorrências diárias, bem como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a Fiscalização neste mesmo Diário, confirmar ou retificar o registro da Empresa. Caso o Diário de Obra não seja preenchido no prazo de 48 horas, a Fiscalização poderá fazer registro que achar conveniente e destacar imediatamente as folhas, ficando a Empreiteira, no caso de dias passíveis de prorrogação ou em qualquer caso, sem direito a nenhuma reivindicação. Quantidades de serviço anotadas em diário não servirão a título de medição. 7.31. Bueiros tubulares Nos pontos onde as pistas de tráfego interceptem cursos d’água perenes ou não utilizar-se-ão de bueiros tubulares para a travessia se a vazão e as condições de terreno assim o permitirem. Os bueiros tubulares serão compostos basicamente de um berço de concreto ciclópico sobre o qual serão assentados os tubos em uma, duas ou três linhas conforme o designado em projeto, e por fim os dispositivos de coleta e lançamento de água que podem ser alas de concreto caixas de coleta ou outros. A montagem e rejuntamento dos tubos de bueiro devem seguir os mesmos critérios ditados para as galerias tubulares. A superfície de assentamento do berço deve estar devidamente compactada e nivelada a fim de garantir a homogeneidade da espessura do mesmo. 7.32. Generalidades 7.32.1. Ferragem: A ferragem deverá Ter em toda a sua extensão um recobrimento mínimo de 3 cm (três centímetros) de espessura, afim de manter a ferragem suspensa ou afastadas da forma no ato da concretagem. A fiscalização na conferência da quantidade e o posicionamento dos ferros, deverá verificar também se foram colocadas as pastilhas de concreto na espessura correta e em número suficiente para garantir o recobrimento exigido, pois em caso contrário, não poderá liberar se quer o prosseguimento da execução das formas. Antes de cada concretagem deve haver a liberação escrita das ferragens. Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 44. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS 7.32.2. Classificação do Material Escavado. 7.32.3. Primeira Categoria: Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 metros, qualquer que seja o teor de umidade que apresentam. 7.32.4. Segunda Categoria: Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obrigam a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 e 1,00 m. 7.32.5. Terceira Categoria: Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1.00 m, ou volume igual ou superior a 2,00 m³, cuja extração e redução, afim de possibilitar o carregamento, se processem somente com emprego contínuo de explosivos. 8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições gerais: • Os serviços de pavimentação em deve ser medida em metros quadrados, considerando a área efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário; Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO
  • 45. ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS DO TOCANTINS • Os serviços de meio fio deve ser medido em metros lineares observando as especificações de medidas do projeto. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário; • A quantidade de ligante asfáltico aplicado é obtida pela média aritmética dos valores medidos na pista, em toneladas; • Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto; • O transporte da ligante asfáltico efetivamente aplicado deve ser medido com base na distância entre o fornecedor e o canteiro de serviço; • Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado. • O pagamento será efetuado após aceitação e a medição dos serviços executados, com base nos preços unitários contratuais, os quais representam a compensação integral para todas as operações necessárias a completa execução dos serviços. Colinas do Tocantins, 28 de maio de 2013 OTANIEL DA SILVA ROCHA CREA 205.536-AT-TO Autor do Projeto Telefax 63 3476 7000 Av. Presidente Dutra, nº 263, Centro CP.: 77760-000 Colinas do Tocantins - TO