1. Este documento estabelece os procedimentos para a execução de sub-bases ou bases estabilizadas granulometricamente em pavimentações.
2. São definidos os materiais, equipamentos, métodos de execução, inspeção, aceitação e critérios de reprovação para este tipo de pavimentação.
3. A compactação deve atingir no mínimo 100% da energia de projeto e são estabelecidos parâmetros para a espessura, largura, variação da superfície e grau de compactação.
2. 2 NB-1346/1991
4.3.4.9 Estando todo o trecho compactado, deve ser feito
o acabamento da superfície com rolo compressor de roda
lisa, de pneu ou metálico.
4.3.5Proteçãodosserviços
Proteger a camada acabada contra a ação erosiva das
àguas pluviais e do trânsito.
4.3.6 Abertura ao trânsito
Otrânsitosobreacamadadesub-baseoubaseestabilizada
deve ser evitado. Quando isto não for possível, deve-se
proceder a uma verificação visual da camada, antes de
liberá-la para a execução de uma camada posterior.
5 Inspeção
A inspeção deve ser realizada nos itens indicados a seguir.
5.1 Materiais
Antes de se iniciarem os serviços, e sempre que houver
mudança na procedência dos materiais, executar os
seguintes ensaios:
a) ensaio de análise granulométrica;
b) ensaio de durabilidade;
c) ensaio de abrasão Los Angeles;
d) ensaio de limite de liquidez e plasticidade;
e) ensaio de índice de suporte Califórnia;
f) ensaio de equivalente de areia (desde que necessá-
rio).
5.2 Execução
5.2.1 Verificar os piquetes de amarração, antes do início
dos serviços.
5.2.2 A cada 200m de extensão da camada de sub-base ou
base, e no mínimo a cada dois dias de trabalho, colher uma
amostra na pista para executar:
a) um ensaio de compactação;
b) um ensaio de limite de liquidez e plasticidade;
c) um ensaio de índice de suporte Califórnia, com
corpos-de-prova moldados na umidade ótima e
com a energia especificada no projeto.
5.2.3 Verificar a umidade da mistura antes do início da
compactação, sempre que se fizer necessário, no mínimo,
a cada 100m.
5.2.4 Verificar a espessura e a conformação da camada
solta a cada 20m.
5.2.5 Verificar o grau de compactação da camada acabada
a cada 100m. No caso de pavimentação urbana, verificar
o grau de compactação, a cada 60m, obedecendo sempre
à ordem: borda esquerda, eixo,borda direita, eixo, borda
esquerda, etc., a 60cm da borda.
j) régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e
3,00m de comprimento;
l) pequenas ferramentas, tais como: pás, garfos, en-
xadas, rastelos, etc.
4.3 Execução
4.3.1 Locaçãoe nivelamento
Antes de se iniciar a execução propriamente dita, devem
ser efetuados a locação da via e o seu nivelamento.
4.3.2Serviçospreliminares
A camada sobre a qual é executada a sub-base ou base
deve estar totalmente concluída e com as declividades
estabelecidas no projeto.
4.3.3Distribuiçãodamistura
4.3.3.1 A distribuição da mistura deve ser feita
preferencialmente através do distribuidor de agregados,
numa espessura tal que, após a compressão, atinja a
espessura de projeto.
4.3.3.2 A mistura pode ser ainda distribuída através do seu
descarregamento na pista, em forma de pontes ou leiras
de dimensões constantes, e o seu espalhamento, feito
com motoniveladora.
4.3.3.3 Após o espalhamento, se necessário, proceder à
homogeneizaçãodamistura,deformaaobterumacamada
solta homogênea.
4.3.4 Compactação e acabamento
4.3.4.1 Antes do início da compactação, determinar o teor
de umidade do material.
4.3.4.2Quandofornecessáriooumedecimentoousecagem
domaterial,promover,emseguida, asuahomogeneização.
4.3.4.3 Verificar a espessura da camada solta e das cotas.
4.3.4.4 A compactação deve ser iniciada pelas bordas da
camada, tomando o cuidado de, nas primeiras passadas,
apoiar o compressor, metade nos acostamentos e metade
na camada. Quando se dispuser de sarjetas, este
procedimento não é necessário.
4.3.4.5 Nos trechos em tangente, a compactação deve
prosseguir das duas bordas para o centro, em percursos
eqüidistantes do eixo, cobrindo em cada passada metade
da faixa coberta na passada anterior.
4.3.4.6 Nos trechos em curva, havendo sobrelevações, a
compactação deve progredir da borda mais baixa para a
mais alta, de forma análoga à descrita para os trechos em
tangente.
4.3.4.7 No início e no fim de cada jornada de trabalho ou do
trecho, a compactação deve ser executada transversal-
mente ao eixo.
4.3.4.8 Nos pontos inacessíveis ao rolo compressor, a
compactação deve ser feita com rolos vibratórios portáteis.
Cópia não autorizada
3. NB-1346/1991 3
5.2.6 Verificar a espessura final da camada compactada a
cada 20m. Esta verificação deve ser feita a 60cm das
bordas do pavimento e no eixo.
6 Aceitação e rejeição
A camada deve atender às seguintes condições:
6.1 A largura da plataforma não deve diferir de ± 10cm da
largura especificada no projeto.
6.2 Em qualquer ponto, a espessura não pode diferir de
± 10% da espessura especificada no projeto.
6.3 As cotas não podem diferir de ± 2cm das cotas de
projeto.
6.4 A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer
de contato, não deve exceder 1,5cm, quando verificada
com régua de 3,0m apoiada sobre a camada acabada ou
por intermédio de cordéis apoiados sobre piquetes laterais
à pista.
6.5 O grau de compactação deve ser de, no mínimo, 100%
para a energia de projeto.
6.5.1 Em rodovias, caso a condição de 6.5 não seja
atendida, pode-se aceitar o serviço, admitindo-se uma
distribuição “t” com um grau de confiança de 80%.
X - ts ¯ GC
Onde:
GC = grau de compactação
X = média aritmética dos graus de compactação
S = desvio-padrão
N = número de valores do grau de compactação
t0,80 = coeficiente da distribuição de Student (ver
Tabela)
Tabela - Valores do coeficiente da distribuição de
Student (t)
n t0,80
32 0,842
30 0,854
25 0,857
20 0,861
18 0,863
15 0,868
12 0,876
10 0,883
9 0,889
8 0,896
7 0,906
6 0,920X=
Ý Xi
N
S =
Ý ( X - Xi
) 2
N
Cópia não autorizada