SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 92
Baixar para ler offline
CURSO DE INSPETOR DE DUTOS TERRESTRES - 2011
Engº Marco Taveira
mtaveira.eng@hotmail.com
Cuidados na fase de preparação
 Quando necessário for , conferir se a área de trabalho
foi previamente limpa e desobstruída, com áreas de
circulação, retirando ou escorando solidamente
árvores, rochas, equipamentos pesados, materiais e
objetos de qualquer natureza.
 Muros, edificações vizinhas, estruturas e taludes do
terreno que possam ser afetados pela escavação devem
ser escorados, segundo especificações técnicas de
profissional legalmente habilitado no CREA, sendo
Engenheiro Civil ou Técnico em Edificações.
Cuidados na fase de preparação
 A orientação dos serviços e cuidados de segurança,
necessários aos executantes da abertura de valas, deve ser
padronizado através de procedimento de execução. Norma
ABNT-9061 – Segurança de Escavação a Céu Aberto .
..normasNBR_9061.pdf
 Inicialmente a equipe de topografia deve vistoriar a faixa de
domínio, locando a diretriz da vala em relação à linha de
centro da pista, definida pelo projeto através de
levantamento topográfico.
 A diretriz deve ser marcada por estacas de madeira a cada
10,00 metros no máximo nos trechos retos e a cada 3,00
metros no máximo nos trechos onde os tubos a ser
instalados estiverem curvados horizontalmente, definindo
uma cor para as estacas em cada duto ou interferência.
Estacas Testemunha de madeira
nas diretrizes dos dutos paralelos
Cuidados na fase de preparação
 Antes de iniciar os serviços de escavação, fundação ou desmonte de
rochas, certificar-se da existência ou não de redes de água, esgoto,
tubulação de gás, cabos elétricos (aterramentos) e de telefonia, além de
interferências com outros dutos existentes ou leito de anodos
subterrâneos (usar o pipe-detector).
 Após estas verificações a executante contratada deve preencher um
formulário contendo uma Lista de Verificação de segurança para
trabalhos de escavação, conforme modelo parte integrante desta apostila,
denominado de LV. ..Modulo06ABERTURA DE VALA.pdf
 Obrigatoriamente só deve iniciar a escavação após aprovação da Lista de
Verificação (LV) citada acima, além de laudo emitido por profissional
habilitado com as características técnicas do terreno naquela região da
fase.
Fase Inicial de Escavação
Após autorizações e ou recomendações emitidas pelos
responsáveis da área ( DER, DNER, DETRAN, IBAMA,
FEEMA, órgãos municipais, dono da propriedade ,etc) ,
inicia-se algumas intervenções, tais como:
 Sinalização diurna, construção de cercas limítrofes da faixa
e da diretriz da vala;
 Sinalização também noturna nos casos de valas abertas em
áreas urbanas ou junto às faixas de rodovias;
 Tapumes, normalmente em regiões altamente urbanizadas
nos grandes centros;
 Remanejamento de vegetação, plantações, cercas, porteiras
etc (negociado com o fazendeiro);
Fase Inicial de Escavação
 Construção de pontilhões, passagens provisórias (estiva -
troncos de árvores, de preferência eucalipto, fixos por cabos
de aço);
 Escoramentos;
 Contenção de encostas;
 Proteção de estruturas e edificações adjacentes a faixa;
 Abertura de ramais na faixa de dutos;
 Instalação adicional de marcos delimitadores em trechos
notáveis da faixa (entroncamentos, ramais, cruzamentos e
travessias, áreas de válvulas etc).
Utilização de Pontilhões
Trecho cercado e com vala
escalonada
Trecho cercado e com vala
escalonada.
Fase Inicial de Escavação
Na preparação dos serviços de abertura de vala devem
ser consideradas as seguintes informações fornecidas
pelo projeto do duto:
 A posição do eixo da vala, em relação à linha de centro
da faixa e o fundo da vala por levantamento
planialtimétrico
Marcação da diretriz na faixa
Taludes
Fase Inicial de Escavação
 As dimensões da seção da vala, que normalmente deve ter uma
largura com folga mínima de ½ diâmetro nominal do duto para
cada lado inclusive para baixo, evitando que durante o
abaixamento não ocorram danos ao revestimento na borda da
vala;
 Os raios de curvatura compatíveis com os permitidos para cada
diâmetro e espessura do tubo, de acordo com as normas ASME
31.4 (oleodutos) e ASME 31.8 (gasodutos) e ABNT – NBR 9061 -
Escavação a céu aberto;
 As interferências com instalações existentes, anteriormente
verificadas na atividade de abertura de pista, novamente devem
ser checadas, para evitar qualquer risco de destruição ou danos a
terceiros.
Fase Inicial de Escavação
 Deve ser mantida uma equipe de topografia
permanente, com a finalidade de locar o eixo da vala e
fazer o levantamento planialtimétrico da mesma, bem
como anotar as juntas soldadas ao longo da linha, tão
importante a preparação do programa de curvamento
de tubos.
 Seqüencialmente as valas só devem ser abertas após a
coluna soldada estar pronta para o abaixamento e
devem obrigatoriamente ser cercadas e sinalizadas, em
qualquer condição de proximidades com áreas
habitadas (animais e população)
Fase Inicial de Escavação
 Para os raios de curvatura permitidos para cada diâmetro e
espessura da linha, conforme já citado, definido pelas
Normas ASME 31.4, ASME 31.8, devemos aumentar essa
folga, ou seja, pelo menos 0,30m mais larga (D/2+0,30m
para cada lado) nas curvas horizontais, ou mais profunda,
cerca de 0,30m, nas curvas verticais, a fim de permitir a
acomodação do tubo curvado.
 Em quaisquer circunstâncias, o produto da escavação da
vala será colocado a sua esquerda da mesma, com um
afastamento mínimo de 1,00m da sua borda, sempre
evitando o assoreamento dos cursos naturais de água nas
proximidades da vala e o deslizamento para dentro da
mesma, sendo que o maquinário em “stand-by” deverá
permanecer no mínimo a 3,00m da mesma.
Fase Inicial de Escavação
 Devem ser removidas todas as irregularidades
existentes no fundo da vala, de forma a garantir a
continuidade de apoio nivelado do duto, as pontas de
rocha ou matacões devem ser cortadas por marteletes
pneumáticos ou “picão”, no mínimo 0,20m abaixo da
geratriz inferior do duto, depois de apoiado no fundo
da vala. As paredes e fundo da vala podem ser
revestidos para regularizar a parede e manter a
integridade, quando o mesmo se movimentar no solo
enterrado. No caso de terrenos moles ou
compressíveis, essa altura deve ser aumentada para
0,50m.
Uso de Explosivos
 Nas escavações onde haja necessidade do desmonte de
rochas é obrigatória a adoção de “Plano de Fogo”
elaborado por profissional habilitado, chamado
“blaster”, responsável pelo transporte,
armazenamento, preparação das cargas, carregamento
das minas, ordem de fogo, detonação e retirada de
explosivos não detonados e providências quanto ao
destino adequado das sobras de explosivos.
Disposição de Explosivos
Detalhe da Vala em corte
APOIOS DE SACOS DE AREIA (método
extinto conforme revisão da N-464
Duto enterrado apoiado em
suporte metálico
Cuidados Durante a Abertura de Vala
Riscos em Escavações: Ruptura, deslocamento ou deslizamento
(desprendimento) do solo e de rochas devido basicamente a:
 Operação de máquinas pesadas;
 Sobrecarga na borda dos taludes;
 Execução de talude inadequado;
 Encharcamento do solo devido a chuvas;
 Falta de escoamento de águas pluviais e drenagem de valas;
Cuidados Durante a Abertura de Vala
 Vibrações na obra e adjacências; ..Vídeos4 - Vibrações Bate-
Estaca.MPG
 Realização de escavação abaixo do lençol freático;
 Realização de escavação sob condições meteorológicas adversas;
 Interferências de cabos elétricos e de telefonia, redes de água potável e
de sistema de esgoto;
 Obstrução de vias públicas;
 Recalque e bombeamento de lençóis freáticos por carro vácuo (suga a
água da vala e a armazena em tanque); ..Vídeos3 - Rebaixamento de
Lençol Freático - Sistema de Ponteiras.wmv
Cuidados Durante a Abertura de Vala
 Falta de espaço na pista para a operação e
movimentação de máquinas pesadas.
Observação: A pista pode abranger parte ou até a
largura total da faixa de domínio, quando necessário.
Pista para deslocamento de veículos na
faixa de domínio
Medidas Preventivas
 O projeto executivo de escavações deve levar em conta
as condições geológicas e os parâmetros geotécnicos
específicos do local da obra, tais como coesão do solo e
ângulo de atrito. Em função do nível de água e das
condições climáticas podem ocorrer variações desses
parâmetros.
 O responsável técnico da executante deverá
encaminhar ao CREA e aos proprietários das
edificações vizinhas, cópias dos projetos executivos,
incluindo as técnicas e os horários de escavação a
serem adotados.
GIS Transpetro
GIS Transpetro
GIS Transpetro
GIS Transpetro
Interferências
 Ferrovias
 Rodovias
 Hidrografia
 Terceiros
 Dutos
 Linhas de Transmição
 Metrô
Fotos - Cruzamento.ppt
Metodologia Boring Machine
Rodovia com tubo camisa
Detalhe tubo camisa
Cruzamento com tubos ou cabos
Cruzamento com tubos ou cabos
Travessia em rio com curvamento
natural
Travessia em rio com cavalote
Travessia em rio com furo
direcional
Travessia em rio com furo
direcional ou furo dirigido (HDD)
Travessia em rio com furo
direcional ou furo dirigido (HDD)
Sessão na travessia de rio
..Arvores de RiscoÀrvore0001.jpg
Sessão na travessia de rio com leito
rochoso
Duto com jaqueta exposto
Duto com jaqueta exposto
Duto exposto
Medidas Preventivas
 Convém a realização de vistoria de vizinhança antes do
início das atividades objetivando detectar irregularidades
já existentes.
 Monitoramento de todo o processo de escavação,
objetivando observar zonas de instabilizarão global ou
localizada nas edificações e instalações vizinhas e vias
públicas.
 As escavações com profundidade maior que 1,25m devem
dispor de escoramento de aço específico e ainda ter escadas
de acesso com o próprio solo compactado em locais
estratégicos, que permitam a saída rápida dos
trabalhadores em caso de emergência (rota de fuga).
Medidas Preventivas
 No caso de risco de queda de árvores, de linhas de
transmissão elétrica, de rochas e objetos pesados de
qualquer natureza é necessário o escoramento, a
amarração ou retirada dos mesmos, durante a
atividade de escavação.
 Devemos ainda em função de cargas e sobrecargas
adicionais ou ocorrência de trepidação (vibrações),
calcular as dimensões para determinação de
escoramentos, elementos estruturais de sustentação ou
das paredes de taludes.
ProcedimentosITS ESCAVAۂO E DESMONTE.doc
Escoras de aço no talude contra
soterramento
Técnicas Utilizadas
Na abertura da vala devem ser observadas as seguintes técnicas de
desmonte e movimentação de terra:
 A movimentação de terra será feita de maneira que não haja
carreamento de sólidos que levem ao assoreamento das redes
naturais de drenagem, para tanto, a movimentação de terra deve
ter plano específico para cada situação encontrada.
 Os equipamentos de escavação (escavadeira e retroescavadeira),
ou no caso de escavação manual, só devem iniciar a escavação
após tomar os devidos cuidados com as interferências locais
subterrâneas, procurando evitar o rompimento de cabos
elétricos, de fibra ótica, cabos do sistema de proteção
catódica, quando aplicável, na existência de dutos
paralelos na mesma faixa.
Duto Danificado por Escavadeira
Técnicas Utilizadas
 Nos casos de cruzamento com linhas de transmissão
aéreas, e havendo instalações de cabos de aterramento ao
longo das respectivas faixas de servidão, será solicitado à
concessionária o corte do cabo e seu afastamento do ponto
de passagem (deve ser entre as duas torres ),
 Durante a escavação, no caso de cruzamento com outras
instalações já existentes (água, esgoto, cabos subterrâneos,
etc) a vala será executada de modo a possibilitar um
espaçamento mínimo entre as geratrizes mais próximas, a
fim de garantir a integridade das instalações ( será visto no
tópico Cruzamento e Travessia)
Técnicas Utilizadas
 Para o corte de taludes, trechos de encostas e em locais
onde for constatado, por surgência, a existência de
nascentes, infiltrações e percolações de água, devem ser
previstos meios adequados para sua drenagem no fundo da
vala, tais como: colchão de areia, dreno cego, dreno com
tubo poroso (Tubo de drenagem acoplado a uma bomba,
que lateralmente a vala é disposto para sucção d’água do
lençol freático que corre próximo desta.) Deverá ser evitado
que o material escavado da vala interfira com o sistema
provisório de drenagem, e com o sistema já existente.
Drenagem superficial
Drenagem Superficial
Pista com escoamento natural
ineficiente.
Vala para sistema drenante
Detalhe do Sistema de Drenagem
Convencional
Sistema Convencional
Preenchimento de vala
Ensaio de drenagem
Canaletas longitudinais e
transversais (espinha de peixe)
..Correlação de permeabilidade.xlsx
Técnicas Utilizadas
 Em rampas íngremes com declividade > 30°, serão
observados fatores de segurança a fim de se evitar
rolamentos e desmoronamentos em virtude do
deslocamento de máquinas, dentre eles devemos
adotar a sustentação do maquinário por meio do uso
de cabos de aço fixados á sua estrutura e a do “âncora”,
que permanece parado sem içar carga durante a subida
ou descida em um plano inclinado.
Técnicas Utilizadas
Técnicas Utilizadas
 A vala deve permanecer aberta somente o tempo mínimo
necessário à execução do serviço de abaixamento, devemos
ainda construir diques de contenção engatados a vala antes
da cobertura para evitar deslizamentos ou erosão do
material de cobertura a ser colocado posteriormente.
 Os diques são usados para conter a erosão do solo. UMA
VALA EM UMA LADEIRA, COM O DUTO JÁ ABAIXADO
E COM 3 DIQUES COM SACO DE AREIA ESPAÇADOS
APROXIMADAMENTE UNS 30M ENTRE SI.
Diques de sacos de solo-cimento
Técnicas Utilizadas
 Nos casos de rios, igarapés, lagoas e outros, a terra
proveniente da escavação deve ser colocada à beira dos
mesmos, caso não seja possível a terra deverá ser
espalhada ao longo da pista preparada para montagem.
Material Estocado na Margem de
Rios
Material Estocado na Margem de
Rios
Depressão alagada
Técnicas Utilizadas
 Se houver necessidade de manilhamento ou desvio de cursos d’água,
em hipótese alguma este curso deve ser reduzido em sua razão de
escoamento.
 Em rampas muito íngremes e de solo de pouca coesão, serão
observados fatores de segurança, como diques de contenção ou
“escavação taludada“ ou “escavação protegida” por meio de mantas
chamadas de “cortinas” a fim de se evitar rolamentos e
desmoronamentos, permanecendo aberta a vala somente o tempo
mínimo necessário à execução do serviço.
 Todo o material proveniente das escavações deve ser disposto em local
adequado definido na pista (bota-fora), de modo a não causar
obstruções ou riscos a terceiros.
Estabilidade da Vala
Escavações com profundidade inferior a 1,25m de
profundidade :
 Nestes casos após a emissão da L.V – Lista de
Verificação da escavação, que deve ser assinada pelos
executantes da obra, os responsáveis pelo SMS na fase
e pela Fiscalização do proprietário do duto devem
iniciar a escavação atendendo as recomendações
descritas no item 2.0 deste trabalho.
Estabilidade da Vala
Escavações com profundidade superior a 1,25 m de
profundidade :
 Antes de iniciadas devem obrigatoriamente ser vistoriadas
por responsável técnico, legalmente habilitado em
Geotecnia (especialista em tipos de solos) que emitirá um
Certificado de Escavação com Estabilidade Garantida.
Devem dispor de escadas de acesso largas em locais
estratégicos além de escoramento obrigatório com estacas
metálicas ou pranchões de madeira, de tal forma que
permitam a saída rápida e segura dos trabalhadores do seu
interior em casos de emergência.
Verificação da estabilidade
Verificação de Estabilidade:
 Após a abertura da vala, o ID-N1 qualificado em
conjunto com o Inspetor de Equipamentos,
Encarregado da Fase e Engenheiro de C&M da
executante (cuidado, pois normalmente quer a obra
corrida), de posse dos documentos e desenhos de
projeto verificarão o estado do fundo e perfil da vala, e
iniciará a preparação que consta das seguintes
atividades:
Verificação da estabilidade
 nivelamento com diferentes profundidades recomenda-se a
concordância natural do duto com o fundo da vala;
 estabilidade (escoramento, cortinas, etc);
 acabamento superficial das laterais e do fundo;
 retirada de interferências e materiais pontiagudos do fundo
da vala;
Verificação da estabilidade
 colocação de material selecionado no fundo da vala;
 deverá enviar relatório (L.V - Lista de verificação) ao setor
de produção, para liberação da distribuição de tubos
(desfile) ou em alguns casos do abaixamento da coluna.
 devem ser evitados trabalhos que exijam a presença do
homem dentro da vala. Caso isto seja impossível, critérios
adicionais de segurança devem ser implementados de
acordo com NR-18 e ABNT NBR 9061.
Verificação da estabilidade
 Na soldagem do “tie-in” ( devem ficar flexionados de
dois a três tubos para cada lado da solda final do
niple), o interior da vala, deve ser alargada no mínimo
1,0m para cada lado e aprofundada de 0,60m além da
cota de fundo projetada em um comprimento de 1,20m
conhecido como ”cachimbo” para segurança da equipe
de soldadores, devendo ser prevista a condição de
estabilidade do solo e das paredes da vala, recomenda-
se, além disso, a blindagem metálica para escoramento
da vala e travamento do duto.
Colocação de niple no “cachimbo”
Escavação em áreas alagadas
Dois guinchos em cada margem
tracionando-a alternadamente.
Escavadeira abrindo vala no leito do rio
Questione a Segurança
 Foi colocado sinalização de advertência no local da
escavação? (Isolamento)
 O operador do bate estacas é qualificado e tem registro
na carteira?
 As condições do equipamento Bate-Estaca oferecem
segurança?
 Os muros e edificações vizinhas foram escorados?
 Foi colocado escada para escavações acima de 1,25m?
 Foi depositado os resíduos a uma distancia superior a
metade da profundidade?
Questione a Segurança
 Existe sinalização de advertência noturna?
 Todos os profissionais estão utilizando EPI adequado?
 Foram colocados escoramentos com resistência
adequada?
 Foram colocadas rampas com antiderrapantes com
resistência adequada?
 Foi obtida licença junto aos órgãos fiscalizadores
(meio ambiente, prefeitura, etc)?
 A área está limpa?
 Foi realizada sondagem? (verificação do tipo de solo)
Questione a Segurança
 Foram colocadas passarelas e escoramentos com resistência
adequada?
 Foram colocadas guarda-corpos com resistência adequada?
 Os taludes estão estáveis?
 As condições climáticas são favoráveis?
 Existe um profissional legalmente habilitado para conduzir
os trabalhos?
 Foi elaborado certificado de escavação com estabilidade
garantida?
 Foi localizado exatamente as instalações subterrâneas?
Questione a Segurança (Máquinas)
 O operador foi treinado?
 O operador está usando EPI?
 O operador é devidamente habilitado?
 Os faróis da máquina estão funcionando?
 A sinalização sonora está funcionando, quando engatada a ré?
 O sistema hidráulico está em perfeito estado?
 Os pneus estão em boas condições de uso?
 A retro-escavadeira/ escavadeira possui extintor?
 O sistema de freio está em boas condições de uso?
 O operador de máquinas ao ausentar-se da mesma, acionou os
sistemas de freios e/ou travas de câmbio.
OBS: Nenhuma máquina deverá permanecer com o motor ligado,
sem operador no posto de trabalho.
Segurança
 Realizar ao início de cada expediente ou início de cada
tarefa o Diálogo Diário de Segurança (D.D.S.) - Enfoca
os riscos da tarefa a ser executada no dia.
 Todos os trabalhadores devem usar e cuidar
devidamente dos seus EPI’s e da sua segurança e de
seus colegas, comunicando a seu superior ou ao SMS
da Fiscalização da contratante sempre que se deparar
com uma condição que constatar como sendo
insegura.
Riscos Comuns em Escavações
 queda de materiais;
 queda de pessoas;
 fechamento das paredes do poço;
 interferência com redes hidráulicas, elétricas,
telefônicas e de abastecimento de gás;
 inundação;
 eletrocussão (choque elétrico)
 asfixia. (espaço confinado)
Equipamentos de Proteção
Individual
 Capacete com jugular;
 Óculos contra impacto com proteção lateral;
 Luva de raspa cano médio para trabalhos gerais;
 Botina do tipo coturno com caneleira;
 Protetor auricular tipo plug;
 Uniforme.
Saúde
 Não beber água que não tenha sido tratada.
 Fazer a sinalização de toda água potável.
 Em caso de acidente com picadas de animais peçonhentos, tentar
identificar a espécie e encaminhar sempre o paciente ao médico
de plantão imediatamente.
 Não permitir a execução de qualquer tarefa no campo sem que
haja na fase uma maleta de primeiros socorros e uma pessoa na
equipe habilitada a prestar os primeiros socorros, que sempre
deverá ser acionada em caso de acidente - Socorrista identificado
por selo do SMS.
 Hoje já existem UTI’s móveis com paramédicos e disfibrilador,
todos devem estar cientes dos hospitais mais próximos da obra.
 O cigarro é prejudicial à saúde, evite fumar durante a realização
de qualquer tarefa (local próprio para isto – fumódromo)
Meio Ambiente
 A caça e a pesca estão terminantemente proibidas,
bem como agredir, tirar fotos ou aprisionar animais
silvestres.
 Evitar sempre qualquer derrame de óleo e/ou
combustível no solo, em caso de vazamento utilizar os
kits para derramamentos e seguir o procedimento para
controle de derrames.
 Recolher todos os resíduos e lixo gerados pela fase ou
não, e encaminhar para triagem/separação.
Patrimônio Arqueológico
Avisar imediatamente ao Encarregado, Supervisor
ou Chefe imediato e ao Inspetor Ambiental, no caso
de serem encontrados parcial ou completamente
enterrados, quaisquer resquícios de:
 Evidencias culturais antigas
 Ossadas pré-históricas
 Sítios arqueológicos
 Artefatos Indígenas
 Quaisquer trabalhos que possam danificar ou prejudicar os
achados deverão ser imediatamente paralisados e o Encarregado
da Fase deverá comunicar o fato à fiscalização, que deverá definir
as medidas de contingência.
Sinalização em Escavações
Nas escavações em vias públicas ou em canteiros é obrigatória a
utilização de sinalizações de advertência e barreiras de isolamento,
tais como:
 Cones
 Fitas
 Cavaletes
 Pedestal com iluminação
 Placas de advertência
 Bandeirolas
 Grades de proteção para passadiços de aço ou prancha de madeira
de acordo com a carga a ser suportada
 Tapumes
 Sinalizadores luminosos noturnos
Vídeo final
..VídeosO.CAMINHO.DO.GAS.wmv

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Check list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwn
Check list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwnCheck list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwn
Check list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwnAlexsandro Lino Barbosa
 
Rtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7gir
Rtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7girRtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7gir
Rtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7girJOSE MARCOS WANDERLEY
 
Nr 35 guia para analise de risco
Nr 35   guia para analise de riscoNr 35   guia para analise de risco
Nr 35 guia para analise de riscoco100za
 
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coesNbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coespaulolubas159263
 
Procedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras de
Procedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras deProcedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras de
Procedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras deJussiê Pereira da Silva
 
Palestras movimentação de cargas
Palestras movimentação de cargasPalestras movimentação de cargas
Palestras movimentação de cargasElson Alves
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoFabiana Cunha Consultare
 
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxMODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxrosanavasconcelosdeo
 
Treinamento de operador de serra circular
Treinamento de operador de serra circularTreinamento de operador de serra circular
Treinamento de operador de serra circularLéo César Oliveira
 
detalhe escada marinheiro
detalhe escada marinheirodetalhe escada marinheiro
detalhe escada marinheiroKellen Ramos
 

Mais procurados (20)

Apresentação nr13-senai-rev.00
Apresentação nr13-senai-rev.00Apresentação nr13-senai-rev.00
Apresentação nr13-senai-rev.00
 
Check list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwn
Check list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwnCheck list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwn
Check list conformidade_nr_13 caldeiras e vasos de pressão -segurança nwn
 
Escavação
EscavaçãoEscavação
Escavação
 
Rtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7gir
Rtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7girRtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7gir
Rtp 4-escadas-rampas-e-passarelas-sx7gir
 
Nr 35 guia para analise de risco
Nr 35   guia para analise de riscoNr 35   guia para analise de risco
Nr 35 guia para analise de risco
 
Permissão para trabalho
Permissão para trabalhoPermissão para trabalho
Permissão para trabalho
 
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coesNbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
 
Procedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras de
Procedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras deProcedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras de
Procedimentos de Sinalização e Escoramentos em Obras de
 
Palestras movimentação de cargas
Palestras movimentação de cargasPalestras movimentação de cargas
Palestras movimentação de cargas
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
 
Nr 11 nr 12 reach steaker
Nr 11 nr 12   reach steakerNr 11 nr 12   reach steaker
Nr 11 nr 12 reach steaker
 
Curso nr10 básico
Curso nr10 básicoCurso nr10 básico
Curso nr10 básico
 
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxMODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
 
Procedimentos de-seguranca-para-trabalhos-em-altura
Procedimentos de-seguranca-para-trabalhos-em-alturaProcedimentos de-seguranca-para-trabalhos-em-altura
Procedimentos de-seguranca-para-trabalhos-em-altura
 
Procedimento operacional padrão
Procedimento operacional padrãoProcedimento operacional padrão
Procedimento operacional padrão
 
NBR 7195 - Cores para Seguranca
NBR 7195 -  Cores para SegurancaNBR 7195 -  Cores para Seguranca
NBR 7195 - Cores para Seguranca
 
Treinamento de operador de serra circular
Treinamento de operador de serra circularTreinamento de operador de serra circular
Treinamento de operador de serra circular
 
detalhe escada marinheiro
detalhe escada marinheirodetalhe escada marinheiro
detalhe escada marinheiro
 
Apr modelo
Apr modeloApr modelo
Apr modelo
 
Nr 18 Segurança na Industria da Construção
Nr 18 Segurança na Industria da Construção Nr 18 Segurança na Industria da Construção
Nr 18 Segurança na Industria da Construção
 

Semelhante a Aula de Abertura de Vala

Concreto para dutos terrestres
Concreto para dutos terrestresConcreto para dutos terrestres
Concreto para dutos terrestresMarco Taveira
 
Aula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de PistaAula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de PistaMarco Taveira
 
Tubulões a céu aberto
Tubulões a céu abertoTubulões a céu aberto
Tubulões a céu abertoJupira Silva
 
Bueiros tubulares de concreto
Bueiros tubulares de concretoBueiros tubulares de concreto
Bueiros tubulares de concretoRafael Conter
 
Estradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialEstradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialAnderson Nunes
 
Tuneis caderno de encargos
Tuneis caderno de encargosTuneis caderno de encargos
Tuneis caderno de encargosDuarte Fernandes
 
Galerias de drenagem de guas pluviais com tubos
Galerias de drenagem de guas pluviais com tubosGalerias de drenagem de guas pluviais com tubos
Galerias de drenagem de guas pluviais com tubosJupira Silva
 
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoGalerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoJupira Silva
 
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...Edgar Pereira Filho
 
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.docPR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.docCarlosJunior481127
 
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptx
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptxSISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptx
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptxCamilaCamposGomezFam
 
1º resumo túneis e obras subterrâneas
1º  resumo túneis e obras subterrâneas1º  resumo túneis e obras subterrâneas
1º resumo túneis e obras subterrâneasLuciano José Rezende
 

Semelhante a Aula de Abertura de Vala (20)

Concreto para dutos terrestres
Concreto para dutos terrestresConcreto para dutos terrestres
Concreto para dutos terrestres
 
Aula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de PistaAula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de Pista
 
Escavações
EscavaçõesEscavações
Escavações
 
Tubulões a céu aberto
Tubulões a céu abertoTubulões a céu aberto
Tubulões a céu aberto
 
Fsa06.5 betonagem
Fsa06.5 betonagemFsa06.5 betonagem
Fsa06.5 betonagem
 
Nocoes seguranca_em_escavacao
 Nocoes seguranca_em_escavacao Nocoes seguranca_em_escavacao
Nocoes seguranca_em_escavacao
 
contenções.pptx
contenções.pptxcontenções.pptx
contenções.pptx
 
Bueiros tubulares de concreto
Bueiros tubulares de concretoBueiros tubulares de concreto
Bueiros tubulares de concreto
 
Estradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialEstradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficial
 
Tuneis caderno de encargos
Tuneis caderno de encargosTuneis caderno de encargos
Tuneis caderno de encargos
 
Valas
ValasValas
Valas
 
Galerias de drenagem de guas pluviais com tubos
Galerias de drenagem de guas pluviais com tubosGalerias de drenagem de guas pluviais com tubos
Galerias de drenagem de guas pluviais com tubos
 
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoGalerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
 
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
Metodologia Executiva das estacas Hélice Contínua Monitoradas e referencial n...
 
Valas
ValasValas
Valas
 
Valas
ValasValas
Valas
 
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.docPR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
PR-GPR-062 Execucao de Drenagem r1.doc
 
Microdrenagem.pdf
Microdrenagem.pdfMicrodrenagem.pdf
Microdrenagem.pdf
 
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptx
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptxSISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptx
SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS - drenagem 1.pptx
 
1º resumo túneis e obras subterrâneas
1º  resumo túneis e obras subterrâneas1º  resumo túneis e obras subterrâneas
1º resumo túneis e obras subterrâneas
 

Último

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 

Último (7)

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 

Aula de Abertura de Vala

  • 1. CURSO DE INSPETOR DE DUTOS TERRESTRES - 2011 Engº Marco Taveira mtaveira.eng@hotmail.com
  • 2. Cuidados na fase de preparação  Quando necessário for , conferir se a área de trabalho foi previamente limpa e desobstruída, com áreas de circulação, retirando ou escorando solidamente árvores, rochas, equipamentos pesados, materiais e objetos de qualquer natureza.  Muros, edificações vizinhas, estruturas e taludes do terreno que possam ser afetados pela escavação devem ser escorados, segundo especificações técnicas de profissional legalmente habilitado no CREA, sendo Engenheiro Civil ou Técnico em Edificações.
  • 3. Cuidados na fase de preparação  A orientação dos serviços e cuidados de segurança, necessários aos executantes da abertura de valas, deve ser padronizado através de procedimento de execução. Norma ABNT-9061 – Segurança de Escavação a Céu Aberto . ..normasNBR_9061.pdf  Inicialmente a equipe de topografia deve vistoriar a faixa de domínio, locando a diretriz da vala em relação à linha de centro da pista, definida pelo projeto através de levantamento topográfico.  A diretriz deve ser marcada por estacas de madeira a cada 10,00 metros no máximo nos trechos retos e a cada 3,00 metros no máximo nos trechos onde os tubos a ser instalados estiverem curvados horizontalmente, definindo uma cor para as estacas em cada duto ou interferência.
  • 4. Estacas Testemunha de madeira nas diretrizes dos dutos paralelos
  • 5. Cuidados na fase de preparação  Antes de iniciar os serviços de escavação, fundação ou desmonte de rochas, certificar-se da existência ou não de redes de água, esgoto, tubulação de gás, cabos elétricos (aterramentos) e de telefonia, além de interferências com outros dutos existentes ou leito de anodos subterrâneos (usar o pipe-detector).  Após estas verificações a executante contratada deve preencher um formulário contendo uma Lista de Verificação de segurança para trabalhos de escavação, conforme modelo parte integrante desta apostila, denominado de LV. ..Modulo06ABERTURA DE VALA.pdf  Obrigatoriamente só deve iniciar a escavação após aprovação da Lista de Verificação (LV) citada acima, além de laudo emitido por profissional habilitado com as características técnicas do terreno naquela região da fase.
  • 6. Fase Inicial de Escavação Após autorizações e ou recomendações emitidas pelos responsáveis da área ( DER, DNER, DETRAN, IBAMA, FEEMA, órgãos municipais, dono da propriedade ,etc) , inicia-se algumas intervenções, tais como:  Sinalização diurna, construção de cercas limítrofes da faixa e da diretriz da vala;  Sinalização também noturna nos casos de valas abertas em áreas urbanas ou junto às faixas de rodovias;  Tapumes, normalmente em regiões altamente urbanizadas nos grandes centros;  Remanejamento de vegetação, plantações, cercas, porteiras etc (negociado com o fazendeiro);
  • 7. Fase Inicial de Escavação  Construção de pontilhões, passagens provisórias (estiva - troncos de árvores, de preferência eucalipto, fixos por cabos de aço);  Escoramentos;  Contenção de encostas;  Proteção de estruturas e edificações adjacentes a faixa;  Abertura de ramais na faixa de dutos;  Instalação adicional de marcos delimitadores em trechos notáveis da faixa (entroncamentos, ramais, cruzamentos e travessias, áreas de válvulas etc).
  • 9. Trecho cercado e com vala escalonada
  • 10. Trecho cercado e com vala escalonada.
  • 11. Fase Inicial de Escavação Na preparação dos serviços de abertura de vala devem ser consideradas as seguintes informações fornecidas pelo projeto do duto:  A posição do eixo da vala, em relação à linha de centro da faixa e o fundo da vala por levantamento planialtimétrico
  • 14. Fase Inicial de Escavação  As dimensões da seção da vala, que normalmente deve ter uma largura com folga mínima de ½ diâmetro nominal do duto para cada lado inclusive para baixo, evitando que durante o abaixamento não ocorram danos ao revestimento na borda da vala;  Os raios de curvatura compatíveis com os permitidos para cada diâmetro e espessura do tubo, de acordo com as normas ASME 31.4 (oleodutos) e ASME 31.8 (gasodutos) e ABNT – NBR 9061 - Escavação a céu aberto;  As interferências com instalações existentes, anteriormente verificadas na atividade de abertura de pista, novamente devem ser checadas, para evitar qualquer risco de destruição ou danos a terceiros.
  • 15. Fase Inicial de Escavação  Deve ser mantida uma equipe de topografia permanente, com a finalidade de locar o eixo da vala e fazer o levantamento planialtimétrico da mesma, bem como anotar as juntas soldadas ao longo da linha, tão importante a preparação do programa de curvamento de tubos.  Seqüencialmente as valas só devem ser abertas após a coluna soldada estar pronta para o abaixamento e devem obrigatoriamente ser cercadas e sinalizadas, em qualquer condição de proximidades com áreas habitadas (animais e população)
  • 16. Fase Inicial de Escavação  Para os raios de curvatura permitidos para cada diâmetro e espessura da linha, conforme já citado, definido pelas Normas ASME 31.4, ASME 31.8, devemos aumentar essa folga, ou seja, pelo menos 0,30m mais larga (D/2+0,30m para cada lado) nas curvas horizontais, ou mais profunda, cerca de 0,30m, nas curvas verticais, a fim de permitir a acomodação do tubo curvado.  Em quaisquer circunstâncias, o produto da escavação da vala será colocado a sua esquerda da mesma, com um afastamento mínimo de 1,00m da sua borda, sempre evitando o assoreamento dos cursos naturais de água nas proximidades da vala e o deslizamento para dentro da mesma, sendo que o maquinário em “stand-by” deverá permanecer no mínimo a 3,00m da mesma.
  • 17. Fase Inicial de Escavação  Devem ser removidas todas as irregularidades existentes no fundo da vala, de forma a garantir a continuidade de apoio nivelado do duto, as pontas de rocha ou matacões devem ser cortadas por marteletes pneumáticos ou “picão”, no mínimo 0,20m abaixo da geratriz inferior do duto, depois de apoiado no fundo da vala. As paredes e fundo da vala podem ser revestidos para regularizar a parede e manter a integridade, quando o mesmo se movimentar no solo enterrado. No caso de terrenos moles ou compressíveis, essa altura deve ser aumentada para 0,50m.
  • 18. Uso de Explosivos  Nas escavações onde haja necessidade do desmonte de rochas é obrigatória a adoção de “Plano de Fogo” elaborado por profissional habilitado, chamado “blaster”, responsável pelo transporte, armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada de explosivos não detonados e providências quanto ao destino adequado das sobras de explosivos.
  • 20. Detalhe da Vala em corte
  • 21. APOIOS DE SACOS DE AREIA (método extinto conforme revisão da N-464
  • 22. Duto enterrado apoiado em suporte metálico
  • 23. Cuidados Durante a Abertura de Vala Riscos em Escavações: Ruptura, deslocamento ou deslizamento (desprendimento) do solo e de rochas devido basicamente a:  Operação de máquinas pesadas;  Sobrecarga na borda dos taludes;  Execução de talude inadequado;  Encharcamento do solo devido a chuvas;  Falta de escoamento de águas pluviais e drenagem de valas;
  • 24. Cuidados Durante a Abertura de Vala  Vibrações na obra e adjacências; ..Vídeos4 - Vibrações Bate- Estaca.MPG  Realização de escavação abaixo do lençol freático;  Realização de escavação sob condições meteorológicas adversas;  Interferências de cabos elétricos e de telefonia, redes de água potável e de sistema de esgoto;  Obstrução de vias públicas;  Recalque e bombeamento de lençóis freáticos por carro vácuo (suga a água da vala e a armazena em tanque); ..Vídeos3 - Rebaixamento de Lençol Freático - Sistema de Ponteiras.wmv
  • 25. Cuidados Durante a Abertura de Vala  Falta de espaço na pista para a operação e movimentação de máquinas pesadas. Observação: A pista pode abranger parte ou até a largura total da faixa de domínio, quando necessário.
  • 26. Pista para deslocamento de veículos na faixa de domínio
  • 27. Medidas Preventivas  O projeto executivo de escavações deve levar em conta as condições geológicas e os parâmetros geotécnicos específicos do local da obra, tais como coesão do solo e ângulo de atrito. Em função do nível de água e das condições climáticas podem ocorrer variações desses parâmetros.  O responsável técnico da executante deverá encaminhar ao CREA e aos proprietários das edificações vizinhas, cópias dos projetos executivos, incluindo as técnicas e os horários de escavação a serem adotados.
  • 32. Interferências  Ferrovias  Rodovias  Hidrografia  Terceiros  Dutos  Linhas de Transmição  Metrô Fotos - Cruzamento.ppt
  • 38. Travessia em rio com curvamento natural
  • 39. Travessia em rio com cavalote
  • 40. Travessia em rio com furo direcional
  • 41. Travessia em rio com furo direcional ou furo dirigido (HDD)
  • 42. Travessia em rio com furo direcional ou furo dirigido (HDD)
  • 43. Sessão na travessia de rio ..Arvores de RiscoÀrvore0001.jpg
  • 44. Sessão na travessia de rio com leito rochoso
  • 45. Duto com jaqueta exposto
  • 46. Duto com jaqueta exposto
  • 48. Medidas Preventivas  Convém a realização de vistoria de vizinhança antes do início das atividades objetivando detectar irregularidades já existentes.  Monitoramento de todo o processo de escavação, objetivando observar zonas de instabilizarão global ou localizada nas edificações e instalações vizinhas e vias públicas.  As escavações com profundidade maior que 1,25m devem dispor de escoramento de aço específico e ainda ter escadas de acesso com o próprio solo compactado em locais estratégicos, que permitam a saída rápida dos trabalhadores em caso de emergência (rota de fuga).
  • 49. Medidas Preventivas  No caso de risco de queda de árvores, de linhas de transmissão elétrica, de rochas e objetos pesados de qualquer natureza é necessário o escoramento, a amarração ou retirada dos mesmos, durante a atividade de escavação.  Devemos ainda em função de cargas e sobrecargas adicionais ou ocorrência de trepidação (vibrações), calcular as dimensões para determinação de escoramentos, elementos estruturais de sustentação ou das paredes de taludes. ProcedimentosITS ESCAVA€ÇO E DESMONTE.doc
  • 50. Escoras de aço no talude contra soterramento
  • 51. Técnicas Utilizadas Na abertura da vala devem ser observadas as seguintes técnicas de desmonte e movimentação de terra:  A movimentação de terra será feita de maneira que não haja carreamento de sólidos que levem ao assoreamento das redes naturais de drenagem, para tanto, a movimentação de terra deve ter plano específico para cada situação encontrada.  Os equipamentos de escavação (escavadeira e retroescavadeira), ou no caso de escavação manual, só devem iniciar a escavação após tomar os devidos cuidados com as interferências locais subterrâneas, procurando evitar o rompimento de cabos elétricos, de fibra ótica, cabos do sistema de proteção catódica, quando aplicável, na existência de dutos paralelos na mesma faixa.
  • 52. Duto Danificado por Escavadeira
  • 53. Técnicas Utilizadas  Nos casos de cruzamento com linhas de transmissão aéreas, e havendo instalações de cabos de aterramento ao longo das respectivas faixas de servidão, será solicitado à concessionária o corte do cabo e seu afastamento do ponto de passagem (deve ser entre as duas torres ),  Durante a escavação, no caso de cruzamento com outras instalações já existentes (água, esgoto, cabos subterrâneos, etc) a vala será executada de modo a possibilitar um espaçamento mínimo entre as geratrizes mais próximas, a fim de garantir a integridade das instalações ( será visto no tópico Cruzamento e Travessia)
  • 54. Técnicas Utilizadas  Para o corte de taludes, trechos de encostas e em locais onde for constatado, por surgência, a existência de nascentes, infiltrações e percolações de água, devem ser previstos meios adequados para sua drenagem no fundo da vala, tais como: colchão de areia, dreno cego, dreno com tubo poroso (Tubo de drenagem acoplado a uma bomba, que lateralmente a vala é disposto para sucção d’água do lençol freático que corre próximo desta.) Deverá ser evitado que o material escavado da vala interfira com o sistema provisório de drenagem, e com o sistema já existente.
  • 57. Pista com escoamento natural ineficiente.
  • 58. Vala para sistema drenante
  • 59. Detalhe do Sistema de Drenagem Convencional Sistema Convencional
  • 62. Canaletas longitudinais e transversais (espinha de peixe) ..Correlação de permeabilidade.xlsx
  • 63. Técnicas Utilizadas  Em rampas íngremes com declividade > 30°, serão observados fatores de segurança a fim de se evitar rolamentos e desmoronamentos em virtude do deslocamento de máquinas, dentre eles devemos adotar a sustentação do maquinário por meio do uso de cabos de aço fixados á sua estrutura e a do “âncora”, que permanece parado sem içar carga durante a subida ou descida em um plano inclinado.
  • 65. Técnicas Utilizadas  A vala deve permanecer aberta somente o tempo mínimo necessário à execução do serviço de abaixamento, devemos ainda construir diques de contenção engatados a vala antes da cobertura para evitar deslizamentos ou erosão do material de cobertura a ser colocado posteriormente.  Os diques são usados para conter a erosão do solo. UMA VALA EM UMA LADEIRA, COM O DUTO JÁ ABAIXADO E COM 3 DIQUES COM SACO DE AREIA ESPAÇADOS APROXIMADAMENTE UNS 30M ENTRE SI.
  • 66. Diques de sacos de solo-cimento
  • 67. Técnicas Utilizadas  Nos casos de rios, igarapés, lagoas e outros, a terra proveniente da escavação deve ser colocada à beira dos mesmos, caso não seja possível a terra deverá ser espalhada ao longo da pista preparada para montagem.
  • 68. Material Estocado na Margem de Rios
  • 69. Material Estocado na Margem de Rios
  • 71. Técnicas Utilizadas  Se houver necessidade de manilhamento ou desvio de cursos d’água, em hipótese alguma este curso deve ser reduzido em sua razão de escoamento.  Em rampas muito íngremes e de solo de pouca coesão, serão observados fatores de segurança, como diques de contenção ou “escavação taludada“ ou “escavação protegida” por meio de mantas chamadas de “cortinas” a fim de se evitar rolamentos e desmoronamentos, permanecendo aberta a vala somente o tempo mínimo necessário à execução do serviço.  Todo o material proveniente das escavações deve ser disposto em local adequado definido na pista (bota-fora), de modo a não causar obstruções ou riscos a terceiros.
  • 72. Estabilidade da Vala Escavações com profundidade inferior a 1,25m de profundidade :  Nestes casos após a emissão da L.V – Lista de Verificação da escavação, que deve ser assinada pelos executantes da obra, os responsáveis pelo SMS na fase e pela Fiscalização do proprietário do duto devem iniciar a escavação atendendo as recomendações descritas no item 2.0 deste trabalho.
  • 73. Estabilidade da Vala Escavações com profundidade superior a 1,25 m de profundidade :  Antes de iniciadas devem obrigatoriamente ser vistoriadas por responsável técnico, legalmente habilitado em Geotecnia (especialista em tipos de solos) que emitirá um Certificado de Escavação com Estabilidade Garantida. Devem dispor de escadas de acesso largas em locais estratégicos além de escoramento obrigatório com estacas metálicas ou pranchões de madeira, de tal forma que permitam a saída rápida e segura dos trabalhadores do seu interior em casos de emergência.
  • 74. Verificação da estabilidade Verificação de Estabilidade:  Após a abertura da vala, o ID-N1 qualificado em conjunto com o Inspetor de Equipamentos, Encarregado da Fase e Engenheiro de C&M da executante (cuidado, pois normalmente quer a obra corrida), de posse dos documentos e desenhos de projeto verificarão o estado do fundo e perfil da vala, e iniciará a preparação que consta das seguintes atividades:
  • 75. Verificação da estabilidade  nivelamento com diferentes profundidades recomenda-se a concordância natural do duto com o fundo da vala;  estabilidade (escoramento, cortinas, etc);  acabamento superficial das laterais e do fundo;  retirada de interferências e materiais pontiagudos do fundo da vala;
  • 76. Verificação da estabilidade  colocação de material selecionado no fundo da vala;  deverá enviar relatório (L.V - Lista de verificação) ao setor de produção, para liberação da distribuição de tubos (desfile) ou em alguns casos do abaixamento da coluna.  devem ser evitados trabalhos que exijam a presença do homem dentro da vala. Caso isto seja impossível, critérios adicionais de segurança devem ser implementados de acordo com NR-18 e ABNT NBR 9061.
  • 77. Verificação da estabilidade  Na soldagem do “tie-in” ( devem ficar flexionados de dois a três tubos para cada lado da solda final do niple), o interior da vala, deve ser alargada no mínimo 1,0m para cada lado e aprofundada de 0,60m além da cota de fundo projetada em um comprimento de 1,20m conhecido como ”cachimbo” para segurança da equipe de soldadores, devendo ser prevista a condição de estabilidade do solo e das paredes da vala, recomenda- se, além disso, a blindagem metálica para escoramento da vala e travamento do duto.
  • 78. Colocação de niple no “cachimbo”
  • 79. Escavação em áreas alagadas Dois guinchos em cada margem tracionando-a alternadamente.
  • 80. Escavadeira abrindo vala no leito do rio
  • 81. Questione a Segurança  Foi colocado sinalização de advertência no local da escavação? (Isolamento)  O operador do bate estacas é qualificado e tem registro na carteira?  As condições do equipamento Bate-Estaca oferecem segurança?  Os muros e edificações vizinhas foram escorados?  Foi colocado escada para escavações acima de 1,25m?  Foi depositado os resíduos a uma distancia superior a metade da profundidade?
  • 82. Questione a Segurança  Existe sinalização de advertência noturna?  Todos os profissionais estão utilizando EPI adequado?  Foram colocados escoramentos com resistência adequada?  Foram colocadas rampas com antiderrapantes com resistência adequada?  Foi obtida licença junto aos órgãos fiscalizadores (meio ambiente, prefeitura, etc)?  A área está limpa?  Foi realizada sondagem? (verificação do tipo de solo)
  • 83. Questione a Segurança  Foram colocadas passarelas e escoramentos com resistência adequada?  Foram colocadas guarda-corpos com resistência adequada?  Os taludes estão estáveis?  As condições climáticas são favoráveis?  Existe um profissional legalmente habilitado para conduzir os trabalhos?  Foi elaborado certificado de escavação com estabilidade garantida?  Foi localizado exatamente as instalações subterrâneas?
  • 84. Questione a Segurança (Máquinas)  O operador foi treinado?  O operador está usando EPI?  O operador é devidamente habilitado?  Os faróis da máquina estão funcionando?  A sinalização sonora está funcionando, quando engatada a ré?  O sistema hidráulico está em perfeito estado?  Os pneus estão em boas condições de uso?  A retro-escavadeira/ escavadeira possui extintor?  O sistema de freio está em boas condições de uso?  O operador de máquinas ao ausentar-se da mesma, acionou os sistemas de freios e/ou travas de câmbio. OBS: Nenhuma máquina deverá permanecer com o motor ligado, sem operador no posto de trabalho.
  • 85. Segurança  Realizar ao início de cada expediente ou início de cada tarefa o Diálogo Diário de Segurança (D.D.S.) - Enfoca os riscos da tarefa a ser executada no dia.  Todos os trabalhadores devem usar e cuidar devidamente dos seus EPI’s e da sua segurança e de seus colegas, comunicando a seu superior ou ao SMS da Fiscalização da contratante sempre que se deparar com uma condição que constatar como sendo insegura.
  • 86. Riscos Comuns em Escavações  queda de materiais;  queda de pessoas;  fechamento das paredes do poço;  interferência com redes hidráulicas, elétricas, telefônicas e de abastecimento de gás;  inundação;  eletrocussão (choque elétrico)  asfixia. (espaço confinado)
  • 87. Equipamentos de Proteção Individual  Capacete com jugular;  Óculos contra impacto com proteção lateral;  Luva de raspa cano médio para trabalhos gerais;  Botina do tipo coturno com caneleira;  Protetor auricular tipo plug;  Uniforme.
  • 88. Saúde  Não beber água que não tenha sido tratada.  Fazer a sinalização de toda água potável.  Em caso de acidente com picadas de animais peçonhentos, tentar identificar a espécie e encaminhar sempre o paciente ao médico de plantão imediatamente.  Não permitir a execução de qualquer tarefa no campo sem que haja na fase uma maleta de primeiros socorros e uma pessoa na equipe habilitada a prestar os primeiros socorros, que sempre deverá ser acionada em caso de acidente - Socorrista identificado por selo do SMS.  Hoje já existem UTI’s móveis com paramédicos e disfibrilador, todos devem estar cientes dos hospitais mais próximos da obra.  O cigarro é prejudicial à saúde, evite fumar durante a realização de qualquer tarefa (local próprio para isto – fumódromo)
  • 89. Meio Ambiente  A caça e a pesca estão terminantemente proibidas, bem como agredir, tirar fotos ou aprisionar animais silvestres.  Evitar sempre qualquer derrame de óleo e/ou combustível no solo, em caso de vazamento utilizar os kits para derramamentos e seguir o procedimento para controle de derrames.  Recolher todos os resíduos e lixo gerados pela fase ou não, e encaminhar para triagem/separação.
  • 90. Patrimônio Arqueológico Avisar imediatamente ao Encarregado, Supervisor ou Chefe imediato e ao Inspetor Ambiental, no caso de serem encontrados parcial ou completamente enterrados, quaisquer resquícios de:  Evidencias culturais antigas  Ossadas pré-históricas  Sítios arqueológicos  Artefatos Indígenas  Quaisquer trabalhos que possam danificar ou prejudicar os achados deverão ser imediatamente paralisados e o Encarregado da Fase deverá comunicar o fato à fiscalização, que deverá definir as medidas de contingência.
  • 91. Sinalização em Escavações Nas escavações em vias públicas ou em canteiros é obrigatória a utilização de sinalizações de advertência e barreiras de isolamento, tais como:  Cones  Fitas  Cavaletes  Pedestal com iluminação  Placas de advertência  Bandeirolas  Grades de proteção para passadiços de aço ou prancha de madeira de acordo com a carga a ser suportada  Tapumes  Sinalizadores luminosos noturnos