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Genética e Melhoramento Florestal


             Expectativas da utilização de técnicas
          tradicionais do melhoramento na obtenção de
                   materiais tolerantes à seca
                    José Luis Lima
                    Hélder Bolognani Andrade




14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal




14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal

                               Regiões de Atuação da Empresa




                                          SGM



                        SG
                           J




                                    SGC




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Genética e Melhoramento Florestal




     Características edafoclimáticas

                Regionais    Latit     Long     Altit (m)   Precip (mm)   Temp ºC
          João Pinheiro     17º40'S   46º32W      500         1.346       17-25
          Montes Claros     19º30’S   43º20’W     800          851        16-26
          Paraopeba         19º17’S   44º29’W     700         1.353       15-25
          Serra do Cabral   17º40’S   44º25’W    1100         1.488       12-24




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                                        Principais classes de solos
                                    100%

                                     90%

                                     80%

                                     70%

                                     60%

                                     50%

                                     40%

                                     30%

                                     20%

                                     10%

                                      0%
                                              Curvelo   Montes Claros   João Pinheiro   Total
                 Latossolo vermelho escuro      33           55              2           17
                 Latossolo vermelho amarelo     35           29              38          36
                 Cambissolo                     29           10              14          19
                 Areia quartzosa                 0            0              45          26
                 Outros                          3            6              1           2


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            Primeiros plantios

                                     E. grandis e E. saligna


           Melhoramento genético década de 70
                        E. camaldulensis
                        E. cloeziana
                        E. urophylla
                        E. pellita
                        E. tereticornis
                        C. citriodora                      (Andrade, 2007)

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                 INÍCIO 1984

                           7 GÊNEROS

                           53 ESPÉCIES
                                          41 EUCALYPTUS
                                          12 OUTROS GÊNEROS

                           273 PROCEDÊNCIAS
                                           254 EUCALYPTUS
                                            19 OUTROS GÊNEROS

                        3.600 PROGÊNIES                (Andrade, 2007)
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        Desenvolvimento das principais espécies - 67 meses
                                350
                                                           E. camaldulensis       E. cloeziana

                                                           E. urophylla           E. tereticornis
                                300
                                                           E. pellita             C. citriodora

                                250

                                200
               Volume (st/ha)




                                150

                                100

                                50

                                 0
                                      Itapoã   Patagônia   Jacurutu             Brejão              Corredor
                                                                        Sítio


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Genética e Melhoramento Florestal


            Seleção de Árvores para Tolerância ao Déficit Hídrico
                          em Eucalyptus cloeziana
                    Resumo da análise de variância (%) ao nível de média de família, aos 80 meses de idade - Fazenda Corredor


                   Fonte de Variação                                 GL           QM            hm      Amplitude de   Média (%)
                                                                                                        variação (%)
                   Blocos                                                 9      697.937
                   Entre famílias                                     318       3338.011**      0.957
                        Entre procedências                                7   128584.054**      0.998
                                                                                           ns
                            Entre famílias/procedência Ravenshoe      50          95.557                    83 a 100      98
                            Entre famílias/procedência Cardwell       55         225.505 **     0.374       67 a 100      98
                                                                                           ns
                            Entre famílias/procedência Blackdown      35          26.984                    92 a 100      99
                                                                                          ns
                            Entre famílias/procedência Helenvale      49          31.531                    97 a 100      99
                            Entre famílias/procedência Monto          25        1548.205 **     0.909       45 a 100      95
                            Entre famílias/procedência Gympie         49        2067.812 **     0.932       28 a 97       52
                                                                                          ns
                            Entre famílias/procedência Herberton A    24          24.352                    95 a 100      99
                                                                                          ns
                            Entre famílias/procedência Herberton B    24          46.481                    92 a 100      99
                   Erro                                              2862        141.120
                   C V Experimental (%)                                           13.06
                   Média (%)                                                      90.97
                  hm – herdabilidade ao nível de média de família




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Genética e Melhoramento Florestal


             Seleção massal
             Famílias de meios irmãos
            Seleção recorrente intrapopulacional
                           Áreas de produção de sementes

         Ganhos significativos em produtividade

       4 m3/ha/ano                  1980


      18 m3/ha/ano                  1998
                                                           350%
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              Mudas originadas de sementes (1996)

              Propagação vegetativa

              100% da área plantada com mudas obtidas
        pela clonagem (2000)

              Clonagem                     técnica “fim de linha”

                Programas de melhoramento sexuado

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             Seleção recorrente recíproca (1998)

                        E. Camaldulensis e o E. urophylla


        • Produtividade média chegando a 36 m3/ha/ano


                        900%            29 anos


                                              (Vencovisk & Ramalho, 2006)



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                        Características de importância na
                               produção de carvão



                           Volume                   NIRS
                           Densidade
                           Lignina
                           Extrativos




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                        Teste de híbridos controlados


                        Teste clonal 1ª fase


                        Teste clonal 2ª fase




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    Teste de híbridos controlados


           E. camaldulensis x E. urophylla

            E. camaldulensis x E. grandis

            E. camaldulensis x E. pellita




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     Teste de híbridos controlados

                        Quatro regionais                                  Híbridos
                                                                         controlados
                        Látice triplo
                        Parcelas de 1 linha com 5 plantas


         Primeira avaliação 24 meses
                                                            1- Características
          Última avaliação 84 meses                              avaliadas

                                                            2- Seleção



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Genética e Melhoramento Florestal



   Teste de híbridos controlados

             1 ª Etapa de seleção

                        Volume (35%)




                2 ª Etapa de seleção

                        Densidade, lignina e extrativo (NIRS)




14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal

         (a)                                                                      20
                                                                                             (b)                                      Média das famílias = 559,90
                           Média das famílias = 40,72
                                                                                                                                      Média do clone = 523,43
                           Média do clone = 49,96                                 15




                                                           F req ü ên cia (% )
                                                                                  10


                                                                                      5


                                                                                      0
                                                                                           450 484 516 533 543 547 551 555 558 562 566 570 574 578 582 625 654
                                                                                                                               M+ g

         (c)                  Média das famílias = 31,18
                                                                                      20      (d)
                                                                                      18                                              Média das famílias = 6,45
                              Média do clone = 31,01                                  16                                              Média do clone = 6,75




                                                               F r e quê nc ia (% )
                                                                                      14
                                                                                      12
                                                                                      10
                                                                                       8
                                                                                       6
                                                                                       4
                                                                                       2
                                                                                       0
                                                                                           5.06 5.27 5.48 5.69 5.9 6.11 6.32 6.53 6.74 6.95 7.16 7.37 7.58 7.79 8 8.21 8.42
                                                                                                                               M+g

      Distribuição de freqüência dos valores genotípicos (M + g) para CAP (a), densidade
      (b), lignina (c) e extrativo (d).

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Genética e Melhoramento Florestal


                 Resumo das análises de variâncias conjuntas de locais para as principais
                 características de importância na produção de carvão, avaliadas no testes
                 de progênies de irmãos germanos de Eucalyptus spp, aos 84 meses.

                                          Densidade                Extrativo                   Lignina                     CAP
                          FV
                                   GL               QM      GL                QM       GL                QM       GL               QM
                 Locais (L)         2          11363,15      2               13,46      2               58,02      2          23449,68
                 Blocos (Locais)    6          42307,77      6               113,43     6               13,77      6           169,61
                 Progênies (P)      60        4507,44 **     60          12,52 **       60              6,16 **    60        1346,56 **
                 PxL               120         1802,84 ns   120              3,93 ns   120              1,36 ns   120         232,20 **
                 Erro              359          1588,79     359               4,13     359               1,30     360          151,24
                 Dentro            1695         590,52      1694              1,51     1695              0,85     1672         151,08
                 Total             2242                     2241                       2242                       2220
                 CVe (%)                     4,99                    19,11                       2,97                      30,31

                     2
                                             0,60                     0,68                       0,78                       0,82
                    ha
                                         (0,36 - 0,73)            (0,51 - 0,79)              (0,65 - 0,85)              (0,72 - 0,88)
                                             0,17                     0,21                       0,27                       0,32
                    hi2
                                         (0,14 - 0,20)            (0,17 - 0,25)              (0,23 - 0,31)              (0,27 - 0,37)



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     Interação genótipos x ambientes
                        Resumo das análises de variâncias conjuntas de locais e estimativas dos parâmetros
                        genéticos e fenotípicos, nas diferentes épocas de avaliação para circunferência à altura
                        do peito obtidas no teste clonal de Eucaluptus spp, implantado no ano de 2001.

                                                            30 Meses                        84 Meses
                                       FV           GL                 QM           GL                 QM
                         Repetição (Local)           12               12,02ns       12                35,95ns
                         Clones (C)                 399               137,79**      399               505,26**
                         Locais (L)                  2               49829,16        2               39120,99
                         CxL                        792               45,71**       729               137,97**
                         Erro                       4236               14,15       3592                45,91
                         Total                      5441                           4734
                         CVe (%)                              14,77                           16,07
                         CVg (%)                              9,72                            11,73
                         σ   2
                             P                                6,13                            24,48
                         σ   2
                             PL                               6,31                            18,41
                        σ PL / σ P
                          2      2
                                      (%)                    102,93                           75,21
                          2
                         ha                                   0,66                            0,72
                         Média                                25,46                           42,16

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       Seleção precoce

                        • Índice de Coincidência de Hamblin e Zimmermann (1986) para CAP das 100
                        melhores das 100 piores árvores selecionadas com base nos valores
                        genotípicos (   μ   + g) aos 30 e 84 meses, para os três locais de avaliação.

                                                                 Índice de Coincidência (%)

                                                    Bocaiúva         Paraopeba                João Pinheiro

                              Melhores                63,59             60,51                     71,92
                               Piores                 51,37             58,46                     65,66



                        • Estimativa das correlações de Spearman ( ρ ) entre o desempenho das
                        árvores aos 30 meses com performance aos 84 meses, para os três locais
                        de avaliação.
                                                                            ρ
                              Idade              Bocaiúva          Paraopeba                  João Pinheiro

                              30/84                0,83              0,91                         0,88


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                        Progênies que geram o maior número de indivíduos
                        selecionados no teste de híbridos controlado de 2001

      Híbridos
     controlados




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                          Importante promover permuta de pólen e
                        sementes híbridas com outras empresas do
   Híbridos
  controlados           setor;
          Continuar    introduzindo genitores   no
        programa, por meio da seleção em testes de
        progênie e populações;

          Conhecer o máximo possível do potencial dos
        genitores e o que podemos obter com os
        cruzamentos.
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    Testes clonais
                                                                Testes clonais


         Teste clonal 1ª fase                 Blocos aumentados

                        400 novos clones      Parcelas de 5 plantas

                             T. Híbridos      4 tratamentos comuns


       Primeira avaliação 24 meses             CAP, altura, volume

       Última avaliação 84 meses                    Seleção de 10%
                                                     Para cada local
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     Testes clonais
               Teste clonal 2ª fase                                        Testes clonais


                          Látice triplo
                          Parcelas de 20 plantas
                          4 linhas de 5 plantas
                                                           Etapas de seleção

       Primeira avaliação 24 meses                       1- Altura e CAP

       Ultima avaliação 84 meses                   2- Cubagem rigorosa, densidade e
                                                   análise química e carvão

                        Seleção de 1 clone para    3- Resistência a pragas e
                        cada região por ano        doenças

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         Seleção teste clonal 2ª fase 2001 na região de Curvelo – M.G.
                              IMA        Densidade      Massa                       Extrativos
              Clone           3                                    Lig. Total (%)
                          (m /ha/ano)     (kg/m3)    (kg/ha/ano)                       (%)
            COR14697          55,15       588,27     32.440,69         30,88          4,32
            GER70797          51,34       502,14     25.779,93         30,66          4,59
            GER77697          48,32       522,21     25.232,76         30,40          3,36
            GER80097          42,30       529,67     22.403,27         30,95          2,91
            GER77497          42,97       545,32     23.430,07         29,58          2,85
              MN463           53,65       531,18     28.497,27         31,95          2,76
               VM1            41,30       578,91     23.911,74         32,06          3,70

                            IMA         Densidade       Massa                       Extrativos
             Clone        3                                        Lig. Total (%)
                        (m /ha/ano)      (kg/m3)     (kg/ha/ano)                       (%)
          COR14697            1             1            1               4               2
            MN463             2             4            2               2               7
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              VM1             7             2            5               1               3

14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal



                                      Anos   Produtividade (m³) Área Plantada (ha)
                                      1980         4                 11,50
                                      1990        15                  3,07
                                      1998        18                  2,55
                                      2007        36                  1,28
                                      2014        46                  1,00



   Novos clones trarão alem do aumento de produtividade uma
   melhor qualidade do carvão.

   Incremento de 31% e 63% em tonelada de madeira/ha para
   os anos de 2014 e 2021 respectivamente, tendo como
   referência a produtividade obtida em 2007.
14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal



         Estratégias de Melhoramento


                             1- Seleção Recorrente Intrapopulacional



                        2- Seleção Recorrente Recíproca




             3- Seleção Recorrente Intrapopulacional em Populações Sintéticas




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Genética e Melhoramento Florestal


       Seleção recorrente intrapopulacional em populações
       sintéticas (SRIPS)

              Eficiente:

                   Transferência de características herdadas de forma aditiva

                   Permite manter a heterose já presente nos indivíduos

              u utilizados nos cruzamentos

                   Menor intervalo de geração

                   Maior ganho por ano
                                                     (Assis, 2001; Kerr, 2004; Resende et al., 2005)

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Genética e Melhoramento Florestal



                                       Desafios
                        1. Tolerância ao déficit hídrico associado com produtividade




14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal



                                   Desafios
                   2. Tolerância a pragas e a doenças.




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                                    Desafios
            3. Características anatômicas da madeira



            4. Produzir um carvão de melhor qualidade

                        Resistência mecânica

                        Teor de carbono fixo

                        Granulometria

                        Rendimento gravimétrico

                        Maior poder calorífico

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                                            Desafios
               5. Viabilizar plantios de sementes híbridas

                        Média e variância das melhores famílias e testemunhas.
                                                              CAP
                                   Tratamento
                                                      X             σ2
                        Progênie 18                  46,42          53,54
                        Progênie 19                  42,01          123,75
                        Progênie 37                  41,30          154,78
                        Progênie 41                  42,93          113,09
                        E. urophylla                 33,28          89,41
                        E. camaldulensis             25,40          31,41
                        Clone                        45,08          22,77

14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal



                                      Conclusão
                         A utilização das técnicas tradicionais no
                        melhoramento genético do eucalipto para
                   condições de baixa disponibilidade hídrica tem
                        permitido obter ganhos significativos e os
                        resultados evidenciam que é possível obter
                                  ganhos ainda maiores.



14 de outubro de 2009
Genética e Melhoramento Florestal




                                Obrigado!



     jose.lima@vmtubes.com.br


14 de outubro de 2009

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  • 2. Genética e Melhoramento Florestal 14 de outubro de 2009
  • 3. Genética e Melhoramento Florestal Regiões de Atuação da Empresa SGM SG J SGC 14 de outubro de 2009
  • 4. Genética e Melhoramento Florestal Características edafoclimáticas Regionais Latit Long Altit (m) Precip (mm) Temp ºC João Pinheiro 17º40'S 46º32W 500 1.346 17-25 Montes Claros 19º30’S 43º20’W 800 851 16-26 Paraopeba 19º17’S 44º29’W 700 1.353 15-25 Serra do Cabral 17º40’S 44º25’W 1100 1.488 12-24 14 de outubro de 2009
  • 5. Genética e Melhoramento Florestal Principais classes de solos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Curvelo Montes Claros João Pinheiro Total Latossolo vermelho escuro 33 55 2 17 Latossolo vermelho amarelo 35 29 38 36 Cambissolo 29 10 14 19 Areia quartzosa 0 0 45 26 Outros 3 6 1 2 14 de outubro de 2009
  • 6. Genética e Melhoramento Florestal Primeiros plantios E. grandis e E. saligna Melhoramento genético década de 70 E. camaldulensis E. cloeziana E. urophylla E. pellita E. tereticornis C. citriodora (Andrade, 2007) 14 de outubro de 2009
  • 7. Genética e Melhoramento Florestal INÍCIO 1984 7 GÊNEROS 53 ESPÉCIES 41 EUCALYPTUS 12 OUTROS GÊNEROS 273 PROCEDÊNCIAS 254 EUCALYPTUS 19 OUTROS GÊNEROS 3.600 PROGÊNIES (Andrade, 2007) 14 de outubro de 2009
  • 8. Genética e Melhoramento Florestal Desenvolvimento das principais espécies - 67 meses 350 E. camaldulensis E. cloeziana E. urophylla E. tereticornis 300 E. pellita C. citriodora 250 200 Volume (st/ha) 150 100 50 0 Itapoã Patagônia Jacurutu Brejão Corredor Sítio 14 de outubro de 2009
  • 9. Genética e Melhoramento Florestal Seleção de Árvores para Tolerância ao Déficit Hídrico em Eucalyptus cloeziana Resumo da análise de variância (%) ao nível de média de família, aos 80 meses de idade - Fazenda Corredor Fonte de Variação GL QM hm Amplitude de Média (%) variação (%) Blocos 9 697.937 Entre famílias 318 3338.011** 0.957 Entre procedências 7 128584.054** 0.998 ns Entre famílias/procedência Ravenshoe 50 95.557 83 a 100 98 Entre famílias/procedência Cardwell 55 225.505 ** 0.374 67 a 100 98 ns Entre famílias/procedência Blackdown 35 26.984 92 a 100 99 ns Entre famílias/procedência Helenvale 49 31.531 97 a 100 99 Entre famílias/procedência Monto 25 1548.205 ** 0.909 45 a 100 95 Entre famílias/procedência Gympie 49 2067.812 ** 0.932 28 a 97 52 ns Entre famílias/procedência Herberton A 24 24.352 95 a 100 99 ns Entre famílias/procedência Herberton B 24 46.481 92 a 100 99 Erro 2862 141.120 C V Experimental (%) 13.06 Média (%) 90.97 hm – herdabilidade ao nível de média de família 14 de outubro de 2009
  • 10. Genética e Melhoramento Florestal Seleção massal Famílias de meios irmãos Seleção recorrente intrapopulacional Áreas de produção de sementes Ganhos significativos em produtividade 4 m3/ha/ano 1980 18 m3/ha/ano 1998 350% 14 de outubro de 2009
  • 11. Genética e Melhoramento Florestal Mudas originadas de sementes (1996) Propagação vegetativa 100% da área plantada com mudas obtidas pela clonagem (2000) Clonagem técnica “fim de linha” Programas de melhoramento sexuado 14 de outubro de 2009
  • 12. Genética e Melhoramento Florestal Seleção recorrente recíproca (1998) E. Camaldulensis e o E. urophylla • Produtividade média chegando a 36 m3/ha/ano 900% 29 anos (Vencovisk & Ramalho, 2006) 14 de outubro de 2009
  • 13. Genética e Melhoramento Florestal Características de importância na produção de carvão Volume NIRS Densidade Lignina Extrativos 14 de outubro de 2009
  • 14. Genética e Melhoramento Florestal Teste de híbridos controlados Teste clonal 1ª fase Teste clonal 2ª fase 14 de outubro de 2009
  • 15. Genética e Melhoramento Florestal Teste de híbridos controlados E. camaldulensis x E. urophylla E. camaldulensis x E. grandis E. camaldulensis x E. pellita 14 de outubro de 2009
  • 16. Genética e Melhoramento Florestal Teste de híbridos controlados Quatro regionais Híbridos controlados Látice triplo Parcelas de 1 linha com 5 plantas Primeira avaliação 24 meses 1- Características Última avaliação 84 meses avaliadas 2- Seleção 14 de outubro de 2009
  • 17. Genética e Melhoramento Florestal Teste de híbridos controlados 1 ª Etapa de seleção Volume (35%) 2 ª Etapa de seleção Densidade, lignina e extrativo (NIRS) 14 de outubro de 2009
  • 18. Genética e Melhoramento Florestal (a) 20 (b) Média das famílias = 559,90 Média das famílias = 40,72 Média do clone = 523,43 Média do clone = 49,96 15 F req ü ên cia (% ) 10 5 0 450 484 516 533 543 547 551 555 558 562 566 570 574 578 582 625 654 M+ g (c) Média das famílias = 31,18 20 (d) 18 Média das famílias = 6,45 Média do clone = 31,01 16 Média do clone = 6,75 F r e quê nc ia (% ) 14 12 10 8 6 4 2 0 5.06 5.27 5.48 5.69 5.9 6.11 6.32 6.53 6.74 6.95 7.16 7.37 7.58 7.79 8 8.21 8.42 M+g Distribuição de freqüência dos valores genotípicos (M + g) para CAP (a), densidade (b), lignina (c) e extrativo (d). 14 de outubro de 2009
  • 19. Genética e Melhoramento Florestal Resumo das análises de variâncias conjuntas de locais para as principais características de importância na produção de carvão, avaliadas no testes de progênies de irmãos germanos de Eucalyptus spp, aos 84 meses. Densidade Extrativo Lignina CAP FV GL QM GL QM GL QM GL QM Locais (L) 2 11363,15 2 13,46 2 58,02 2 23449,68 Blocos (Locais) 6 42307,77 6 113,43 6 13,77 6 169,61 Progênies (P) 60 4507,44 ** 60 12,52 ** 60 6,16 ** 60 1346,56 ** PxL 120 1802,84 ns 120 3,93 ns 120 1,36 ns 120 232,20 ** Erro 359 1588,79 359 4,13 359 1,30 360 151,24 Dentro 1695 590,52 1694 1,51 1695 0,85 1672 151,08 Total 2242 2241 2242 2220 CVe (%) 4,99 19,11 2,97 30,31 2 0,60 0,68 0,78 0,82 ha (0,36 - 0,73) (0,51 - 0,79) (0,65 - 0,85) (0,72 - 0,88) 0,17 0,21 0,27 0,32 hi2 (0,14 - 0,20) (0,17 - 0,25) (0,23 - 0,31) (0,27 - 0,37) 14 de outubro de 2009
  • 20. Genética e Melhoramento Florestal Interação genótipos x ambientes Resumo das análises de variâncias conjuntas de locais e estimativas dos parâmetros genéticos e fenotípicos, nas diferentes épocas de avaliação para circunferência à altura do peito obtidas no teste clonal de Eucaluptus spp, implantado no ano de 2001. 30 Meses 84 Meses FV GL QM GL QM Repetição (Local) 12 12,02ns 12 35,95ns Clones (C) 399 137,79** 399 505,26** Locais (L) 2 49829,16 2 39120,99 CxL 792 45,71** 729 137,97** Erro 4236 14,15 3592 45,91 Total 5441 4734 CVe (%) 14,77 16,07 CVg (%) 9,72 11,73 σ 2 P 6,13 24,48 σ 2 PL 6,31 18,41 σ PL / σ P 2 2 (%) 102,93 75,21 2 ha 0,66 0,72 Média 25,46 42,16 14 de outubro de 2009
  • 21. Genética e Melhoramento Florestal Seleção precoce • Índice de Coincidência de Hamblin e Zimmermann (1986) para CAP das 100 melhores das 100 piores árvores selecionadas com base nos valores genotípicos ( μ + g) aos 30 e 84 meses, para os três locais de avaliação. Índice de Coincidência (%) Bocaiúva Paraopeba João Pinheiro Melhores 63,59 60,51 71,92 Piores 51,37 58,46 65,66 • Estimativa das correlações de Spearman ( ρ ) entre o desempenho das árvores aos 30 meses com performance aos 84 meses, para os três locais de avaliação. ρ Idade Bocaiúva Paraopeba João Pinheiro 30/84 0,83 0,91 0,88 14 de outubro de 2009
  • 22. Genética e Melhoramento Florestal Progênies que geram o maior número de indivíduos selecionados no teste de híbridos controlado de 2001 Híbridos controlados 14 de outubro de 2009
  • 23. Genética e Melhoramento Florestal Importante promover permuta de pólen e sementes híbridas com outras empresas do Híbridos controlados setor; Continuar introduzindo genitores no programa, por meio da seleção em testes de progênie e populações; Conhecer o máximo possível do potencial dos genitores e o que podemos obter com os cruzamentos. 14 de outubro de 2009
  • 24. Genética e Melhoramento Florestal Testes clonais Testes clonais Teste clonal 1ª fase Blocos aumentados 400 novos clones Parcelas de 5 plantas T. Híbridos 4 tratamentos comuns Primeira avaliação 24 meses CAP, altura, volume Última avaliação 84 meses Seleção de 10% Para cada local 14 de outubro de 2009
  • 25. Genética e Melhoramento Florestal Testes clonais Teste clonal 2ª fase Testes clonais Látice triplo Parcelas de 20 plantas 4 linhas de 5 plantas Etapas de seleção Primeira avaliação 24 meses 1- Altura e CAP Ultima avaliação 84 meses 2- Cubagem rigorosa, densidade e análise química e carvão Seleção de 1 clone para 3- Resistência a pragas e cada região por ano doenças 14 de outubro de 2009
  • 26. Genética e Melhoramento Florestal Seleção teste clonal 2ª fase 2001 na região de Curvelo – M.G. IMA Densidade Massa Extrativos Clone 3 Lig. Total (%) (m /ha/ano) (kg/m3) (kg/ha/ano) (%) COR14697 55,15 588,27 32.440,69 30,88 4,32 GER70797 51,34 502,14 25.779,93 30,66 4,59 GER77697 48,32 522,21 25.232,76 30,40 3,36 GER80097 42,30 529,67 22.403,27 30,95 2,91 GER77497 42,97 545,32 23.430,07 29,58 2,85 MN463 53,65 531,18 28.497,27 31,95 2,76 VM1 41,30 578,91 23.911,74 32,06 3,70 IMA Densidade Massa Extrativos Clone 3 Lig. Total (%) (m /ha/ano) (kg/m3) (kg/ha/ano) (%) COR14697 1 1 1 4 2 MN463 2 4 2 2 7 GER70797 3 7 3 5 1 GER77697 4 6 4 6 4 GER77497 5 3 6 7 6 GER80097 6 5 7 3 5 VM1 7 2 5 1 3 14 de outubro de 2009
  • 27. Genética e Melhoramento Florestal Anos Produtividade (m³) Área Plantada (ha) 1980 4 11,50 1990 15 3,07 1998 18 2,55 2007 36 1,28 2014 46 1,00 Novos clones trarão alem do aumento de produtividade uma melhor qualidade do carvão. Incremento de 31% e 63% em tonelada de madeira/ha para os anos de 2014 e 2021 respectivamente, tendo como referência a produtividade obtida em 2007. 14 de outubro de 2009
  • 28. Genética e Melhoramento Florestal Estratégias de Melhoramento 1- Seleção Recorrente Intrapopulacional 2- Seleção Recorrente Recíproca 3- Seleção Recorrente Intrapopulacional em Populações Sintéticas 14 de outubro de 2009
  • 29. Genética e Melhoramento Florestal Seleção recorrente intrapopulacional em populações sintéticas (SRIPS) Eficiente: Transferência de características herdadas de forma aditiva Permite manter a heterose já presente nos indivíduos u utilizados nos cruzamentos Menor intervalo de geração Maior ganho por ano (Assis, 2001; Kerr, 2004; Resende et al., 2005) 14 de outubro de 2009
  • 30. Genética e Melhoramento Florestal Desafios 1. Tolerância ao déficit hídrico associado com produtividade 14 de outubro de 2009
  • 31. Genética e Melhoramento Florestal Desafios 2. Tolerância a pragas e a doenças. 14 de outubro de 2009
  • 32. Genética e Melhoramento Florestal Desafios 3. Características anatômicas da madeira 4. Produzir um carvão de melhor qualidade Resistência mecânica Teor de carbono fixo Granulometria Rendimento gravimétrico Maior poder calorífico 14 de outubro de 2009
  • 33. Genética e Melhoramento Florestal Desafios 5. Viabilizar plantios de sementes híbridas Média e variância das melhores famílias e testemunhas. CAP Tratamento X σ2 Progênie 18 46,42 53,54 Progênie 19 42,01 123,75 Progênie 37 41,30 154,78 Progênie 41 42,93 113,09 E. urophylla 33,28 89,41 E. camaldulensis 25,40 31,41 Clone 45,08 22,77 14 de outubro de 2009
  • 34. Genética e Melhoramento Florestal Conclusão A utilização das técnicas tradicionais no melhoramento genético do eucalipto para condições de baixa disponibilidade hídrica tem permitido obter ganhos significativos e os resultados evidenciam que é possível obter ganhos ainda maiores. 14 de outubro de 2009
  • 35. Genética e Melhoramento Florestal Obrigado! jose.lima@vmtubes.com.br 14 de outubro de 2009