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BIODIVERSIDADE TROPICAL:
USO SUSTENTÁVEL DAS TECNOLOGIAS



              Paulo Kageyama. ESALQ/USP




                  Biologia e Produção de
                    Sementes Florestais
                Piracicaba, 05 Outubro 2011
Experiências (Insights 30 Anos)*
l    Biodiversidade e o Uso como Ferramenta nos
      Agroecossistemas = Equilíbrio Ecológico;
l    1- Amazônia: Ilhas de Alta Produtividade de
      Seringueiras - IAPs, no Acre (CNS);
l    2- Mata Atlântica: Restauração de Áreas
      Degradadas com Espécies Nativas (CESP);
l    3- Florestas Plantadas de Exóticas com APPs
      e RLs como Buffer de Biodiversidade;
l    4- Propriedade Familiar: Construção de Novos
      Sistemas de Produção com Biodiversidade;
  Considerações Finais: Que lições tirar para o
        Uso dessa nossa Biodiversidade?
Biodiversidade Tropical
l    A Biodiversidade é a responsável pelo delicado
      equilíbrio nas florestas tropicais, pois
      biodiversidade e equilíbrio sempre estão
      associados nesses ecossistemas.
l    O que é então essa tal Biodiversidade Tropical e
      como a mesma pode ser referência para os
      agrosilvoecossistemas construídos pelo homem?
l    Na Mata Atlântica temos cerca de 500 espécies
      Vegetais por Hectare, sendo 35% delas arbóreas
      (150 spp), 42% sendo Lianas e Epífitas e 23%
      como Arbustos e Herbáceas.
l    Além das 500 espécies vegetais por ha, temos
      cerca de 100 vezes mais insetos e
      microrganismos do que plantas, ou em torno de
      50.000 desses organismos* (pragas, doenças).
Experiências de Uso da Biodiversidade
               como Ferramenta?

l  Existem    experiências de êxito em como
      essa biodiversidade pode ser utilizada
      como ferramenta nos Agrosilvossistemas?
l  Isso,   de certo, traria novas perspectivas
      para se desenvolver plantações produtivas
      e equilibradas e saudáveis;
l    E em conseqüência: menor custo de
      implantação desses ecossistemas, com
      retorno econômico para os produtores e a
      melhoria da saúde e do meio ambiente.
Um Outro Paradigma ?
l    Poderíamos ter, então, outro paradigma para
      os agroesilvocossistemas, considerando um
      outro modelo de relação das plantas com
      suas potenciais pragas e doenças;

l    Vamos apresentar exemplos vivenciados para
      mostrar a importância da biodiversidade na
      proteção de plantações, ou a biodiversidade
      como ferramenta de sustentabilidade.

 “Exemplos de Projetos de Pesquisa – 30 Anos”
ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs
 SERINGUEIRAS DO ACRE – AMAZÔNIA

  (RESEX CHICO MENDES – 1990/95*)
RESEX NO ACRE – CONSERVAÇÃO COM USO
ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs
         ACRE - AMAZÔNIA
• Visando à melhoria do Extrativismo nas
RESEX do Acre, pelos seringueiros, foi
proposto na década de 90* o adensamento de
populações de seringueiras, sem afetar os
princípios da ocorrência natural da espécie;

• A seringueira (Hevea sp) ocorre naturalmente
na Amazônia, em uma densidade natural de só
1 árvore por Hectare (Rara), tendo perdido a
competição para o Sudeste da Ásia, onde é
plantada como exótica com 300 árvores/ha*.
ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs
          ACRE - AMAZÔNIA
• A SERINGUEIRA É NATIVA DA AMAZÔNIA E POR
ISSO É ATACADA PELO FUNGO MAL DAS FOLHAS
(Mycrociclus ulei), IMPEDINDO PLANTAÇÕES NA
REGIÃO DE ORIGEM, OU NA AMAZÔNIA;

• O PLANTIO DE PEQUENAS ILHAS (1 Ha)-IAPs DE
SERINGUEIRA NO MEIO DA FLORESTA (RESEX)
TEVE SUCESSO, POIS A PLANTA FOI PROTEGIDA
PELA BIODIVERSIDADE AO REDOR*(Roçado);

•  A BIODIVERSIDADE NO ENTORNO DA ÁREA
PRODUTIVA (TALHÃO) PODE SER IMPORTANTE
PARA O EQUILÍBRIO DOS CULTIVOS, MESMO QUE
SEJAM MONOCULTIVOS CLONAIS.
ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs
        ACRE – AMAZÔNIA (CNS*)
• FORAM IMPLANTADAS CENTENAS DE IAPs NO
ACRE(clones/sementes), PELOS SERINGUEIROS DAS RESEX,
SEM O ATAQUE DA DOENÇA; ESSAS IAPs JÁ
ESTÃO EM IDADE DE EXPLORAÇÃO (17 ANOS);

• DESSA FORMA, TEMOS NO SILVIECOSSISTEMA
A ÁREA PRODUTIVA DE SERINGA DENTRO DAS
IAPs E A BIODIVERSIDADE DA FLORESTAS
TROPICAL DE PROTEÇÃO NO ENTORNO;

• NO CASO DAS IAPs, MESMO A ÁREA PRODUTIVA
DE 1 HECTARE SENDO MONOCLONAL, OU SEM
DIVERSIDADE GENÉTICA, A BIODIVERSIDADE DO
ENTORNO FAZ O EQUILÍBRIO DO ECOSSISTEMA.
ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs
       ACRE – AMAZÔNIA (CNS*)

•  AS IAPs FORAM CONSIDERADAS POLÍTICAS
PÚBLICAS NO ACRE, A PARTIR DE AVALIAÇÃO POR
1 COMISSÃO ESTADUAL (UFAC, ONG E EMBRAPA);

O GRANDE PROBLEMA É QUE COMO A PRODUÇÃO
DE BORRACHA SÓ SE DÁ APÓS OS 7-8 ANOS DO
PLANTIO, A PROPOSTA NÃO TEVE ACEITAÇÃO
DEVIDA PELOS POLÍTICOS DO ESTADO;

• NESTE ANO, UM DOUTORANDO (ALEXANDRE D
SOUZA) IRÁ AVALIAR, COMO SEU PROJETO DE
TESE: “UMA AVALIAÇÃO DAS IAPs TANTO
ORIUNDAS DE SEMENTES COMO DE CLONES”.
RESTAURAÇÃO DE MATAS CILIARES COM
ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES NATIVAS

      (CESP/ESALQ – 1988/1998*)
RESTAURAÇÃO DE MATAS CILIARES COM
   ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES
• A Tecnologia para a Restauração de áreas
degradadas no Brasil, a partir dos 80, teve resultados
muito importantes, para a valorização das espécies
nativas e para a restauração de matas ciliares;
• O plantio de cerca de 100 ou mais espécies nativas
diferentes juntas por hectare foi tornado possível a
partir da pesquisa desenvolvida por universidades e
instituições de pesquisas nessas duas últimas décadas;

•  Os dois conceitos fundamentais utilizados para essa
restauração foram basicamente: i) a diversidade de
espécies (80) e ii) a sucessão ecológica (P,I,T,C).
RESTAURAÇÃO DE MATAS CILIARES COM
   ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES

• A partir dos conceitos da sucessão ecológica, os
autores dividiram a grande diversidade de espécies
arbóreas em grupos com comportamento semelhante,
quanto ao processo de regeneração natural;

• Assim, foram testados modelos na implantação das
florestas mistas de espécies nativas. Resumindo, pode-
se dizer que existem hoje técnicas de plantio
envolvendo 100 diferentes espécies arbóreas nativas.
ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E
     EQUILÍBRIO DO ECOSSISTEMA
• O mais importante é que nesses novos silviecossistemas
não se tem constatado ataque de pragas e/ou doenças, em
nenhuma dessas 100 espécies, o que parece surpreendente,
comparando-se com outras culturas em monocultivo;

• Mesmo as formigas cortadeiras, as mais temíveis e
incontroláveis por meios naturais, não têm necessitado
mais do seu controle, após os dois anos do plantio;

• Certamente, deve-se creditar o não ataque de pragas e
doenças nessas plantações mistas à alta diversidade de
espécies, à maneira do que ocorre nas florestas naturais.
PROJETO (APLICAÇÃO):

    RESTAURAÇÃO FLORESTAL E
QUANTIFICAÇÃO DE SEQUESTRO DE
      CARBONO NA AES TIETÊ
MDL – Convenção de Mudanças Climáticas

   Cooperação: ESALQ.USP e AES Tietê
         2009-2013 – 10 000 Ha*
Objetivo geral

Dar suporte técnico-científico às diferentes
etapas da seleção de espécies, coleta de

sementes e produção de mudas*, modelos
de plantio, servindo para a maximização da
remoção de carbono atmosférico e da
restauração da biodiversidade.
Sequestro de C em reflorestamentos heterogêneos
                                            com espécies nativas
                        170
                        160
                        150
                        140
                        130
Estoque de C (t C/ha)




                        120
                        110
                        100
                         90
                         80
                         70
                         60
                         50
                         40
                         30
                         20
                         10
                          0
                              0    2    4    6   8   10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
                                                        Idade (anos)

                              Melo e Durigan, 2006   CURVA AES    Dados AES   Suganuma, 2007
RESTAURAÇÃO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ü  Importância	
  da	
  cooperação	
  universidade	
  x	
  empresa:	
  avanço	
  
        da	
  pesquisa	
  e	
  contribuição	
  com	
  novas	
  tecnologias;	
  
	
  




ü  Implementação	
   da	
   Metodologia	
   ARAM	
   0010	
   nas	
   condições	
  

        de	
  restauração	
  de	
  áreas	
  degradadas	
  ciliares;	
  CMC/ONU;	
  
	
  




ü  	
   Consolidação	
   e	
   conGnuidade	
   de	
   20	
   anos	
   de	
   pesquisa	
   da	
  

        ESALQ/USP	
  através	
  do	
  Projeto	
  Carbono	
  AES;	
  
	
  




ü  O	
  projeto	
  visa	
  contribuir	
  com	
  o	
  meio	
  ambiente,	
  assim	
  como	
  

        com	
  comunidades	
  vizinhas	
  (social).	
  
PLANTIOS DE EUCALIPTOS COM APPs E
        RESERVAS LEGAIS*
 (EMPRESAS FLORESTAIS – 2000/10)
PLANTIOS DE EUCALIPTOS CLONAIS
     COM APPs E RESERVAS LEGAIS

• Os plantios de florestas no Brasil, com espécies
exóticas (Eucalyptus), teve grande impulso com os
incentivos fiscais (reflorestamento) e é um segmento
de sucesso, embora com passivos ambientais e sociais.
•  O setor de plantações florestais foi o pioneiro em
incorporar as APPs e RLs em suas plantações, por
significativo segmento do setor;

• Em 2006, foram plantados 600 mil hectares de
espécies florestais exóticas, com 70 mil hectares de
espécies nativas em APPs e RLs.
Evolução de Plantações Florestais no Brasil (MMA, 2006)*
70 000 Ha em Matas Ciliares e Reservas Legais

                   2002    2003     2004    2005    2006


    Empresas
                   295      380      400     423     450
    Florestais

Médias/Pequenas     25      40       75      130     150


  Propriedades    (7.8%)   (9.5%)   (16%)   (23%)   (25%)


    TOTAL
                   320     420      475     553     600
   (1 000 Ha)
PLANTIOS DE EUCALIPTOS COM APPs,
   RESERVAS LEGAIS E CORREDORES

• Essas   áreas de proteção (APPs e RLs)
representam a biodiversidade possível nos
empreendimentos florestais, uma ferramenta
importante no equilíbrio das plantações;

Pelo fato de as plantações florestais não
poderem ter esquemas de proteção às pragas
e doenças a partir de agrotóxicos por avião,
sendo anti-econômico*, o equilíbrio natural é o
uso da biodiversidade como ferramenta.
Uma especie/clones

                Plantação Florestal
                          x
                     Floresta Natural
                          (APP)



              80-100 espécies diferentes
PLANTIOS DE EUCALIPTOS COM APPs,
    RESERVAS LEGAIS E CORREDORES

• As pesquisas têm mostrado que talhões clonais
de Eucaliptos, com baixa diversidade genética,
tendo áreas biodiversas no entorno (APPs, RLs)*
apresentam maior equilíbrio e muito menor
incidência de ataque de pragas e doenças;
• Dessa forma, a biodiversidade nativa tem sido
uma ferramenta importante para possibilitar o não
uso em grande escala de agrotóxicos nos
empreendimentos de florestas de exóticas.
•  Algumas Empresas testaram o Tamanho Efetivo
dos Talhões Clonais e das APPs e RLS com Nativas
AGROBIODIVERSIDADE NA
AGRICULTURA FAMILIAR – SAFs e SSPs
(Assentamentos Reforma Agrária 1995/2011)
BIODIVERSIDADE EM PEQUENAS
      PROPRIEDADES FAMILIARES
• Produtores Familiares vêm-se utilizando das
técnicas de SAFs - Sistemas Agroflorestais,
juntando espécies arbóreas e agrícolas, ou
biodiversidade na áreas de produção, com
maior equilíbrio nos agroecossistemas;
•  Espécies de luz e de sombra são associadas
em modelos adequados, usando adequadamente
os nutrientes do solo, conjugando as raízes
profundas e pivotantes das árvores e as raízes
fasciculadas e rasas das plantas agrícolas*;
•  Os SAFs podem ser usados economicamente
nas APPs e RLs nas propriedades Familiares.
BIODIVERSIDADE EM PEQUENAS
      PROPRIEDADES FAMILIARES
•  Espécies Arbóreas produtoras de Serviços
Ecológicos, tais como i) Sombreamento para as
Espécies Produtoras de Alimento (Pioneiras), ii)
Nitrogênio para o SAF (Leguminosas), vêm
sendo selecionadas para esses fins;
•  Foram instalados Pomares de Sementes para
as Espécies Pioneiras Arbóreas, por serem elas
efêmeras no Processo de Restauração        ;
                                     (Trema nmicrantha)




•  Espécies Arbóreas Pioneiras Arbóreas como a
Bracatinga vêm sendo produzidas sementes
melhoradas em Pomares de Sementes.
CULTIVO ORGÂNICO EM APIAÍ-SP NO
             VALE DO RIBEIRA (IAP*)

l    PLANTIO DE TOMATE RODEADO DE
      BIODIVERSIDADE, EM PEQUENAS CLAREIRAS
      NA MATA ATLÂNTICA, SEM APLICAÇÃO DE
      AGROTÓXICOS (PDS/APIAÍ);
l    POSSIBILIDADE TAMBÉM DO PLANTIO DE
      OUTRAS ESPÉCIES NATIVAS, MUITO
      ATACADAS POR PRAGAS E/OU DOENÇAS, NA
      FORMA DE IAPs (CACAU, CEDRO, ETC);
l    É A BIODIVERSIDADE NO ENTORNO DA ÁREA
      PRODUTIVA, FAZENDO O PAPEL DE BUFFER,
      PROTEGENDO O TALHÃO CARRO-CHEFE.
Produção	
  agroecológica	
  de	
  Tomate	
  




                                                Controle	
  biológico	
  -­‐	
  ISCA	
  
COMPARAÇÃO DE CULTIVO DE TOMATE
   CONVENCIONAL E ORGÂNICO EM APIAI-SP

Cultivos         Produtividade          Custo              Retorno
 Tipos           por 1000 pés           Produção           Econômico
----------------------------------------------------------------------------
Convencional             200 Cx          5.000,00           1.000,00

Orgânico (Mata) 50 Cx                      700,00             800,00
----------------------------------------------------------------------------
   Tomas & Kageyama (2011, Diss Mestrado))
Obs: Preço/Cx: R$ 30; Convencional: 36 aplicações*
Cultivo da Banana no Vale do Ribeira:
Convencional X Orgânico (SAF)
Melo, C.V. (2009) – Eldorado-SP

Tipo Cultivo          Convencional SAF Orgânico
------------------------------------------------------------------
No Pessoas                     7                           6
Ha em Uso                       6                         5
Hs Semana                      36                        45
M.O Contratada                 10                          0
M.O Mutirão                     0                        0,5
------------------------------------------------------------------
RESUMO FINAL DO PROJETO

Produtividade Convencional SAF Orgânico
-----------------------------------------------------------------
Kg/Pl Banana                   30,6                      6,8

Custo Produção              7.812,30                  172,30

Renda Liqu/Ha               1.858,60                2.572,10
-----------------------------------------------------------------
Obs. Conceito de Produtividade
CONSIDERAÇÃO FINAIS
l    Há muito se tem questionado as tecnologias que vêm
      sendo adotadas para o meio rural, baseadas no uso
      cada vez maior de agrotóxicos*, e conceitos muito
      distantes dos ecossistemas naturais;

l    Conceitos tabús vêm sendo quebrados nessas últimas
      décadas, a partir de pesquisadores com formação e
      visão tropical, com novos paradigmas, conceitos e
      tecnologias para o meio rural dos países tropicais.

l    Essa nossa (agro)biodiversidade tem mostrado que as
      interações complexas nos ecossistemas naturais
      apontam caminhos mais naturais para as tecnologias
      que o planeta exige com urgência.

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Biodiversidade tropical e agroecossistemas

  • 1. BIODIVERSIDADE TROPICAL: USO SUSTENTÁVEL DAS TECNOLOGIAS Paulo Kageyama. ESALQ/USP Biologia e Produção de Sementes Florestais Piracicaba, 05 Outubro 2011
  • 2. Experiências (Insights 30 Anos)* l  Biodiversidade e o Uso como Ferramenta nos Agroecossistemas = Equilíbrio Ecológico; l  1- Amazônia: Ilhas de Alta Produtividade de Seringueiras - IAPs, no Acre (CNS); l  2- Mata Atlântica: Restauração de Áreas Degradadas com Espécies Nativas (CESP); l  3- Florestas Plantadas de Exóticas com APPs e RLs como Buffer de Biodiversidade; l  4- Propriedade Familiar: Construção de Novos Sistemas de Produção com Biodiversidade; Considerações Finais: Que lições tirar para o Uso dessa nossa Biodiversidade?
  • 3. Biodiversidade Tropical l  A Biodiversidade é a responsável pelo delicado equilíbrio nas florestas tropicais, pois biodiversidade e equilíbrio sempre estão associados nesses ecossistemas. l  O que é então essa tal Biodiversidade Tropical e como a mesma pode ser referência para os agrosilvoecossistemas construídos pelo homem? l  Na Mata Atlântica temos cerca de 500 espécies Vegetais por Hectare, sendo 35% delas arbóreas (150 spp), 42% sendo Lianas e Epífitas e 23% como Arbustos e Herbáceas. l  Além das 500 espécies vegetais por ha, temos cerca de 100 vezes mais insetos e microrganismos do que plantas, ou em torno de 50.000 desses organismos* (pragas, doenças).
  • 4. Experiências de Uso da Biodiversidade como Ferramenta? l  Existem experiências de êxito em como essa biodiversidade pode ser utilizada como ferramenta nos Agrosilvossistemas? l  Isso, de certo, traria novas perspectivas para se desenvolver plantações produtivas e equilibradas e saudáveis; l  E em conseqüência: menor custo de implantação desses ecossistemas, com retorno econômico para os produtores e a melhoria da saúde e do meio ambiente.
  • 5. Um Outro Paradigma ? l  Poderíamos ter, então, outro paradigma para os agroesilvocossistemas, considerando um outro modelo de relação das plantas com suas potenciais pragas e doenças; l  Vamos apresentar exemplos vivenciados para mostrar a importância da biodiversidade na proteção de plantações, ou a biodiversidade como ferramenta de sustentabilidade. “Exemplos de Projetos de Pesquisa – 30 Anos”
  • 6. ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs SERINGUEIRAS DO ACRE – AMAZÔNIA (RESEX CHICO MENDES – 1990/95*)
  • 7. RESEX NO ACRE – CONSERVAÇÃO COM USO
  • 8. ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs ACRE - AMAZÔNIA • Visando à melhoria do Extrativismo nas RESEX do Acre, pelos seringueiros, foi proposto na década de 90* o adensamento de populações de seringueiras, sem afetar os princípios da ocorrência natural da espécie; • A seringueira (Hevea sp) ocorre naturalmente na Amazônia, em uma densidade natural de só 1 árvore por Hectare (Rara), tendo perdido a competição para o Sudeste da Ásia, onde é plantada como exótica com 300 árvores/ha*.
  • 9.
  • 10. ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs ACRE - AMAZÔNIA • A SERINGUEIRA É NATIVA DA AMAZÔNIA E POR ISSO É ATACADA PELO FUNGO MAL DAS FOLHAS (Mycrociclus ulei), IMPEDINDO PLANTAÇÕES NA REGIÃO DE ORIGEM, OU NA AMAZÔNIA; • O PLANTIO DE PEQUENAS ILHAS (1 Ha)-IAPs DE SERINGUEIRA NO MEIO DA FLORESTA (RESEX) TEVE SUCESSO, POIS A PLANTA FOI PROTEGIDA PELA BIODIVERSIDADE AO REDOR*(Roçado); •  A BIODIVERSIDADE NO ENTORNO DA ÁREA PRODUTIVA (TALHÃO) PODE SER IMPORTANTE PARA O EQUILÍBRIO DOS CULTIVOS, MESMO QUE SEJAM MONOCULTIVOS CLONAIS.
  • 11. ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs ACRE – AMAZÔNIA (CNS*) • FORAM IMPLANTADAS CENTENAS DE IAPs NO ACRE(clones/sementes), PELOS SERINGUEIROS DAS RESEX, SEM O ATAQUE DA DOENÇA; ESSAS IAPs JÁ ESTÃO EM IDADE DE EXPLORAÇÃO (17 ANOS); • DESSA FORMA, TEMOS NO SILVIECOSSISTEMA A ÁREA PRODUTIVA DE SERINGA DENTRO DAS IAPs E A BIODIVERSIDADE DA FLORESTAS TROPICAL DE PROTEÇÃO NO ENTORNO; • NO CASO DAS IAPs, MESMO A ÁREA PRODUTIVA DE 1 HECTARE SENDO MONOCLONAL, OU SEM DIVERSIDADE GENÉTICA, A BIODIVERSIDADE DO ENTORNO FAZ O EQUILÍBRIO DO ECOSSISTEMA.
  • 12. ILHAS DE ALTA PRODUTIVIDADE – IAPs ACRE – AMAZÔNIA (CNS*) •  AS IAPs FORAM CONSIDERADAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO ACRE, A PARTIR DE AVALIAÇÃO POR 1 COMISSÃO ESTADUAL (UFAC, ONG E EMBRAPA); O GRANDE PROBLEMA É QUE COMO A PRODUÇÃO DE BORRACHA SÓ SE DÁ APÓS OS 7-8 ANOS DO PLANTIO, A PROPOSTA NÃO TEVE ACEITAÇÃO DEVIDA PELOS POLÍTICOS DO ESTADO; • NESTE ANO, UM DOUTORANDO (ALEXANDRE D SOUZA) IRÁ AVALIAR, COMO SEU PROJETO DE TESE: “UMA AVALIAÇÃO DAS IAPs TANTO ORIUNDAS DE SEMENTES COMO DE CLONES”.
  • 13.
  • 14. RESTAURAÇÃO DE MATAS CILIARES COM ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES NATIVAS (CESP/ESALQ – 1988/1998*)
  • 15. RESTAURAÇÃO DE MATAS CILIARES COM ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES • A Tecnologia para a Restauração de áreas degradadas no Brasil, a partir dos 80, teve resultados muito importantes, para a valorização das espécies nativas e para a restauração de matas ciliares; • O plantio de cerca de 100 ou mais espécies nativas diferentes juntas por hectare foi tornado possível a partir da pesquisa desenvolvida por universidades e instituições de pesquisas nessas duas últimas décadas; •  Os dois conceitos fundamentais utilizados para essa restauração foram basicamente: i) a diversidade de espécies (80) e ii) a sucessão ecológica (P,I,T,C).
  • 16. RESTAURAÇÃO DE MATAS CILIARES COM ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES • A partir dos conceitos da sucessão ecológica, os autores dividiram a grande diversidade de espécies arbóreas em grupos com comportamento semelhante, quanto ao processo de regeneração natural; • Assim, foram testados modelos na implantação das florestas mistas de espécies nativas. Resumindo, pode- se dizer que existem hoje técnicas de plantio envolvendo 100 diferentes espécies arbóreas nativas.
  • 17. ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E EQUILÍBRIO DO ECOSSISTEMA • O mais importante é que nesses novos silviecossistemas não se tem constatado ataque de pragas e/ou doenças, em nenhuma dessas 100 espécies, o que parece surpreendente, comparando-se com outras culturas em monocultivo; • Mesmo as formigas cortadeiras, as mais temíveis e incontroláveis por meios naturais, não têm necessitado mais do seu controle, após os dois anos do plantio; • Certamente, deve-se creditar o não ataque de pragas e doenças nessas plantações mistas à alta diversidade de espécies, à maneira do que ocorre nas florestas naturais.
  • 18.
  • 19.
  • 20. PROJETO (APLICAÇÃO): RESTAURAÇÃO FLORESTAL E QUANTIFICAÇÃO DE SEQUESTRO DE CARBONO NA AES TIETÊ MDL – Convenção de Mudanças Climáticas Cooperação: ESALQ.USP e AES Tietê 2009-2013 – 10 000 Ha*
  • 21. Objetivo geral Dar suporte técnico-científico às diferentes etapas da seleção de espécies, coleta de sementes e produção de mudas*, modelos de plantio, servindo para a maximização da remoção de carbono atmosférico e da restauração da biodiversidade.
  • 22. Sequestro de C em reflorestamentos heterogêneos com espécies nativas 170 160 150 140 130 Estoque de C (t C/ha) 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Idade (anos) Melo e Durigan, 2006 CURVA AES Dados AES Suganuma, 2007
  • 23. RESTAURAÇÃO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS ü  Importância  da  cooperação  universidade  x  empresa:  avanço   da  pesquisa  e  contribuição  com  novas  tecnologias;     ü  Implementação   da   Metodologia   ARAM   0010   nas   condições   de  restauração  de  áreas  degradadas  ciliares;  CMC/ONU;     ü    Consolidação   e   conGnuidade   de   20   anos   de   pesquisa   da   ESALQ/USP  através  do  Projeto  Carbono  AES;     ü  O  projeto  visa  contribuir  com  o  meio  ambiente,  assim  como   com  comunidades  vizinhas  (social).  
  • 24.
  • 25. PLANTIOS DE EUCALIPTOS COM APPs E RESERVAS LEGAIS* (EMPRESAS FLORESTAIS – 2000/10)
  • 26. PLANTIOS DE EUCALIPTOS CLONAIS COM APPs E RESERVAS LEGAIS • Os plantios de florestas no Brasil, com espécies exóticas (Eucalyptus), teve grande impulso com os incentivos fiscais (reflorestamento) e é um segmento de sucesso, embora com passivos ambientais e sociais. •  O setor de plantações florestais foi o pioneiro em incorporar as APPs e RLs em suas plantações, por significativo segmento do setor; • Em 2006, foram plantados 600 mil hectares de espécies florestais exóticas, com 70 mil hectares de espécies nativas em APPs e RLs.
  • 27. Evolução de Plantações Florestais no Brasil (MMA, 2006)* 70 000 Ha em Matas Ciliares e Reservas Legais 2002 2003 2004 2005 2006 Empresas 295 380 400 423 450 Florestais Médias/Pequenas 25 40 75 130 150 Propriedades (7.8%) (9.5%) (16%) (23%) (25%) TOTAL 320 420 475 553 600 (1 000 Ha)
  • 28. PLANTIOS DE EUCALIPTOS COM APPs, RESERVAS LEGAIS E CORREDORES • Essas áreas de proteção (APPs e RLs) representam a biodiversidade possível nos empreendimentos florestais, uma ferramenta importante no equilíbrio das plantações; Pelo fato de as plantações florestais não poderem ter esquemas de proteção às pragas e doenças a partir de agrotóxicos por avião, sendo anti-econômico*, o equilíbrio natural é o uso da biodiversidade como ferramenta.
  • 29. Uma especie/clones Plantação Florestal x Floresta Natural (APP) 80-100 espécies diferentes
  • 30. PLANTIOS DE EUCALIPTOS COM APPs, RESERVAS LEGAIS E CORREDORES • As pesquisas têm mostrado que talhões clonais de Eucaliptos, com baixa diversidade genética, tendo áreas biodiversas no entorno (APPs, RLs)* apresentam maior equilíbrio e muito menor incidência de ataque de pragas e doenças; • Dessa forma, a biodiversidade nativa tem sido uma ferramenta importante para possibilitar o não uso em grande escala de agrotóxicos nos empreendimentos de florestas de exóticas. •  Algumas Empresas testaram o Tamanho Efetivo dos Talhões Clonais e das APPs e RLS com Nativas
  • 31. AGROBIODIVERSIDADE NA AGRICULTURA FAMILIAR – SAFs e SSPs (Assentamentos Reforma Agrária 1995/2011)
  • 32. BIODIVERSIDADE EM PEQUENAS PROPRIEDADES FAMILIARES • Produtores Familiares vêm-se utilizando das técnicas de SAFs - Sistemas Agroflorestais, juntando espécies arbóreas e agrícolas, ou biodiversidade na áreas de produção, com maior equilíbrio nos agroecossistemas; •  Espécies de luz e de sombra são associadas em modelos adequados, usando adequadamente os nutrientes do solo, conjugando as raízes profundas e pivotantes das árvores e as raízes fasciculadas e rasas das plantas agrícolas*; •  Os SAFs podem ser usados economicamente nas APPs e RLs nas propriedades Familiares.
  • 33.
  • 34. BIODIVERSIDADE EM PEQUENAS PROPRIEDADES FAMILIARES •  Espécies Arbóreas produtoras de Serviços Ecológicos, tais como i) Sombreamento para as Espécies Produtoras de Alimento (Pioneiras), ii) Nitrogênio para o SAF (Leguminosas), vêm sendo selecionadas para esses fins; •  Foram instalados Pomares de Sementes para as Espécies Pioneiras Arbóreas, por serem elas efêmeras no Processo de Restauração ; (Trema nmicrantha) •  Espécies Arbóreas Pioneiras Arbóreas como a Bracatinga vêm sendo produzidas sementes melhoradas em Pomares de Sementes.
  • 35. CULTIVO ORGÂNICO EM APIAÍ-SP NO VALE DO RIBEIRA (IAP*) l  PLANTIO DE TOMATE RODEADO DE BIODIVERSIDADE, EM PEQUENAS CLAREIRAS NA MATA ATLÂNTICA, SEM APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS (PDS/APIAÍ); l  POSSIBILIDADE TAMBÉM DO PLANTIO DE OUTRAS ESPÉCIES NATIVAS, MUITO ATACADAS POR PRAGAS E/OU DOENÇAS, NA FORMA DE IAPs (CACAU, CEDRO, ETC); l  É A BIODIVERSIDADE NO ENTORNO DA ÁREA PRODUTIVA, FAZENDO O PAPEL DE BUFFER, PROTEGENDO O TALHÃO CARRO-CHEFE.
  • 36. Produção  agroecológica  de  Tomate   Controle  biológico  -­‐  ISCA  
  • 37. COMPARAÇÃO DE CULTIVO DE TOMATE CONVENCIONAL E ORGÂNICO EM APIAI-SP Cultivos Produtividade Custo Retorno Tipos por 1000 pés Produção Econômico ---------------------------------------------------------------------------- Convencional 200 Cx 5.000,00 1.000,00 Orgânico (Mata) 50 Cx 700,00 800,00 ---------------------------------------------------------------------------- Tomas & Kageyama (2011, Diss Mestrado)) Obs: Preço/Cx: R$ 30; Convencional: 36 aplicações*
  • 38. Cultivo da Banana no Vale do Ribeira: Convencional X Orgânico (SAF) Melo, C.V. (2009) – Eldorado-SP Tipo Cultivo Convencional SAF Orgânico ------------------------------------------------------------------ No Pessoas 7 6 Ha em Uso 6 5 Hs Semana 36 45 M.O Contratada 10 0 M.O Mutirão 0 0,5 ------------------------------------------------------------------
  • 39. RESUMO FINAL DO PROJETO Produtividade Convencional SAF Orgânico ----------------------------------------------------------------- Kg/Pl Banana 30,6 6,8 Custo Produção 7.812,30 172,30 Renda Liqu/Ha 1.858,60 2.572,10 ----------------------------------------------------------------- Obs. Conceito de Produtividade
  • 40. CONSIDERAÇÃO FINAIS l  Há muito se tem questionado as tecnologias que vêm sendo adotadas para o meio rural, baseadas no uso cada vez maior de agrotóxicos*, e conceitos muito distantes dos ecossistemas naturais; l  Conceitos tabús vêm sendo quebrados nessas últimas décadas, a partir de pesquisadores com formação e visão tropical, com novos paradigmas, conceitos e tecnologias para o meio rural dos países tropicais. l  Essa nossa (agro)biodiversidade tem mostrado que as interações complexas nos ecossistemas naturais apontam caminhos mais naturais para as tecnologias que o planeta exige com urgência.