O documento discute o livre-arbítrio e como ele está relacionado à condição evolutiva do ser. Apresenta conceitos-chave como:
1) Quanto mais inteligente e conhecimentos um indivíduo tem, maiores são seus deveres;
2) O livre-arbítrio existe quando o espírito escolhe uma existência e também quando encarnado para ceder ou resistir a tentações;
3) A educação deve combater más tendências baseando-se na natureza moral do homem.
1. Mariane Jahn Pithan e Eduardo Ottonelli Pithan
Grupo Vagalumes – Novo Hamburgo
82042277/82042288
2. EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Allan Kardec,
Cap. V número 13, Cap VI, número 5 e Cap. XVII,
número 7.
LIVRO DOS ESPIRITOS, Allan Kardec, questões 399,
843, 844, 851, 859, 860 e 872.
AS LEIS MORAIS, Rodolfo Calligaris.
OS PRAZERES DA ALMA, pelo Espírito Hammed,
psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto;
AS DORES DA ALMA, pelo Espírito Hammed,
psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto;
3. O que é o livre-arbítrio?
O livre-arbítrio é a
faculdade que tem o
indivíduo de
determinar sua
própria conduta.
(As Leis Morais – Rodolfo Calligaris)
4. Somos LIVRES para
decidir sobre nossos
atos, muito embora, nos
tornemos ESCRAVOS de
suas consequências.
Chico Xavier
5. O livre - arbítrio é sempre proporcional
à condição evolutiva do ser.
O LIVRE ARBÍTRIO
é sempre
proporcional a
condição
evolutiva do SER.
8. EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO
• (Em relação ao DEVER) Não é o mesmo para todos, varia
segundo a condição espiritual de cada um. Quanto mais
inteligente e mais conhecimentos tem o homem,
aumentam em profundidade, seus deveres para consigo
próprio, para com os outros e para com Deus, pois “o dever
nasce dela (da razão), como o filho nasce da mãe.”
MAIS INTELIGENTE = MAIS DEVERES
MAIS INTELIGENTE = MAIOR LIVRE ARBÍTRIO
“A quem mais for dado mais será cobrado”.
JESUS (Lc 12,48.)
9. EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO
• O homem pode abrandar ou aumentar o amargor das suas
provas (escolhas), pela maneira de encarar a vida terrena.
• O resultado da maneira espiritual de encarar a vida
(escolha) é a diminuição de importância das coisas
mundanas, a moderação dos desejos humanos, fazendo o
homem contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos
outros, e sentir menos os seus revezes e decepções.
• Ele adquire, assim, uma calma e uma resignação tão úteis à
saúde do corpo como à da alma, enquanto com a inveja, o
ciúme e a ambição, entregam-se voluntariamente à
tortura, aumentando as misérias e as angústias de sua
curta existência.
10.
11. LIVRO DOS ESPÍRITOS
843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de
obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”
844. Do livre-arbítrio goza o homem desde o seu
nascimento?
“Há liberdade de agir, desde que haja VONTADE de fazê-lo.
Nas primeiras fases da vida, quase nula é a liberdade, que
se desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento
das faculdades. Estando seus pensamentos em
concordância com o que a sua idade reclama, a criança
aplica o seu livre-arbítrio àquilo que lhe é necessário.”
13. LIVRO DOS ESPÍRITOS
399. Sendo as vicissitudes da vida corporal expiação das faltas do
passado e, ao mesmo tempo, provas com vistas ao futuro, seguir-
se-á que da natureza de tais vicissitudes se possa deduzir de que
gênero foi a existência anterior?
(...)Chegando ao termo que a Providência lhe assinou à vida na
erraticidade, o próprio Espírito escolhe as provas a que deseja
submeter-se para apressar o seu adiantamento, isto é, escolhe
meios de adiantar-se e tais provas estão sempre em relação com as
faltas que lhe cumpre expiar. Se delas triunfa, eleva-se; se sucumbe,
tem que recomeçar. O Espírito goza sempre do livre-arbítrio. Em
virtude dessa liberdade é que escolhe, quando desencarnado, as
provas da vida corporal e que, quando encarnado, decide fazer ou
não uma coisa procede à escolha entre o bem e o mal. Negar ao
homem o livre-arbítrio fora reduzi-lo à condição de máquina.
14. LIVRE ARBÍTRIO
ESTADO ESPIRITUAL ESTADO ENCARNADO
Fazer a escolha da
existência e das
provas
Faculdade de ceder ou
resistir aos
arrastamentos a que
todos nós estamos
voluntariamente
submetidos
LE Questão 399.
1º
Passo
2º
Passo
16. LIVRO DOS ESPÍRITOS
851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida? Quer
dizer que todos os acontecimentos são predeterminados?
E neste caso, o que vem ser o livre-arbítrio?
A fatalidade existe unicamente pela escolha que o espírito
fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para viver.
Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que
é a consequência mesma da posição em que vem a achar-
se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às
provas morais e às tentações, o Espírito conservando o
livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de
ceder ou de resistir.
17. 859. Com todos os acidentes, que nos sobrevêm no curso da vida,
se dá o mesmo que com a morte, que não pode ser evitada,
quando tem que ocorrer?
“São de ordinário coisas muito insignificantes, de sorte que vos
podeis prevenir deles e fazer que os eviteis algumas vezes, dirigindo
o vosso pensamento, pois nos desagradam os sofrimentos
materiais. Isso, porém, nenhuma importância tem na vida que
escolhestes. A fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao
momento em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.”
PORTANTO , QUERIDAS MÃES E PAIS NÃO SE CULPEM. A MORTE
OCORREU NO MOMENTO CERTO, NINGUÉM A IMPEDIRIA. FOI
UMA ESCOLHA DO ESPÍRITO.
18. É inevitável para todos nós o fato de que vivemos,
invariavelmente, escolhendo. A condição primordial do
Livre Arbítrio é a escolha, e, para que possamos viver,
torna-se indispensável escolher sempre. Nossa
existência se faz através de um processo de escolhas
sucessivas. Eis aqui um fato incontestável da vida:
O AMADURECIMENTO DO SER HUMANO INICIA-SE
QUANDO CESSAM SUAS ACUSAÇÕES AO MUNDO.
(Hammed, Livro Dores da Alma)
19. LIVRO DOS ESPÍRITOS
Questão 860 – Pode o homem, pela sua vontade e por
seus atos, fazer que se não deem acontecimentos que
deveriam verificar-se e reciprocamente?
“Pode-o, se essa aparente mudança na ordem dos fatos
tiver cabimento na sequência da vida que ele escolheu.
Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que
isso constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é
impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para
a produção de um mal maior.”
22. LIVRO DOS ESPÍRITOS
872. Resumo teórico móvel das ações humanas (livre
arbítrio)
Os atos praticados contra a Lei de Liberdade, própria ou alheia, nos
conduzem à questão do livre-arbítrio, assim resumida: [...] O homem
não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram
previamente determinados; os crimes que comete não resultam de
uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher
uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se
ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será
sempre livre de agir ou não agir. Assim, o livre-arbítrio existe para ele,
quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das
provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos
arrastamentos a que todos nos temos voluntariamente submetido. Cabe
à EDUCAÇÃO combater essas más tendências.
23. EDUCAÇÃO
Cabe a educação
combater essas
más tendências
baseando-se na
natureza moral do
homem. LE, 872
Pelo conhecimento e pela prática
das leis morais, o espírito
consegue MODIFICAR as suas
tendências, tal qual é possível
MODIFICAR a INTELIGÊNCIA
através da instrução.
Espíritas! amai-vos, este o primeiro
ensinamento; INSTRUÍ-VOS, este o
segundo...
O Espírito deVerdade. (Paris, 1860.)
(Evangelho Segundo o Espiritismo, CapVI, número 5)
24. LIVRO DOS ESPÍRITOS
872. Resumo teórico móvel das ações humanas (livre
arbítrio)
Sem o livre arbítrio o homem não teria nem culpa por praticar o
mal, nem mérito por praticar o bem.
(...) Nenhuma desculpa poderá, portanto, o homem buscar, para
os seus delitos (...)
25. Auxiliar aos irmãos de caminhada na medida
em que sejam eles nossos pais, mães,
esposos(as), irmãos, filhos, amigos ou a quem
quer que seja, assim como o CRISTO fez em sua
passagem.
26.
27. DETERMINAÇÃO
• Responder pelas suas
atitudes
ASSUMIR AS
EXPERIÊNCIAS
• Assumir as experiências
pessoais e atingir a real
compreensão de
ACERTOS e ERROS
DECIDIR POR SI
MESMO
• Decidir para onde ir e
descobrir a razão do
próprio querer
28. LIVRO AS DORES DA ALMA
Não existem “vítimas da fatalidade”; nós é que somos os
promotores do nosso destino. Somos a CAUSA dos
EFEITOS que ocorrem em nossa existência.
(Nós somos o produto das nossas escolhas livres)
Tipo: foi ELE lá em cima...
Então: ELE resolve.
Só que não!
29. DORES DA ALMA
Quando selecionamos um determinado
comportamento, cujo resultado é possível prever,
estamos também escolhendo este mesmo resultado,
e, obviamente, devemos aceitar a responsabilidade
de tal fato.
Somos responsáveis pela maneira como nos
relacionamos com as pessoas, isto é, cônjuges, filhos,
parentes, amigos e conhecidos, porque, certamente,
ninguém nos abriga a agir desta ou daquela forma,
mas , se assim acontecer, é porque nós mesmos
cedemos diante da exigência dos outros.
(Podemos ser sábios ou imaturos)
30. SÁBIOS IMATUROS
Aqueles que ASSUMEM a
RESPONSABILIDADE por sua
vida usando de
DETERMINAÇÃO e VONTADE
Produto de uma sequência
de escolhas ao longo de
inumeráveis experiências e
acontecimentos
Indivíduo que não ACEITA a
RESPONSABILIDADE sobre
seus atos e, constantemente,
cria álibis e recorre a
dissimulações, culpando os
outros.
Produto de estagnação ao
longo de suas experiências
fruto do medo, falta de
vontade e determinação.
31.
32.
33. Qual o grau de influência da opinião alheia sobre meus atos e atitudes?
Quais crenças cooperam para o meu bem estar interior?
O que me dificulta para ter suficiente AUTONOMIA, para tomar minhas
próprias decisões?
O que me impede de desfrutar uma vida plena?
Porque costumo fingir para agradar os outros?
Qual a razão de manter minha reputação alicerçada em um modelo
exemplar?
Meus conceitos facilitam autoconfiança?
34.
35. PERIGOS AO LIVRE ARBÍTRIO
CULPA
AUTO PUNIÇÃO
BAIXO
AUTOESTIMA
MEDO DAS
ESCOLHAS
Estabelecem o
clima
DESFAVORÁVEL
ao
desenvolvimento
do nosso LIVRE
ARBÍTRIO