2. Lei da Liberdade
825. Haverá no mundo posições em que o homem possa gozar de absoluta liberdade?
“Não, porque todos precisais uns dos outros, assim os pequenos como os grandes.”
833. Haverá no homem alguma coisa que escape a todo constrangimento e pela qual goze ele
de absoluta liberdade?
“No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. Pode-
se-lhe deter o vôo, porém, não aniquilá-lo.”
834. É responsável o homem pelo seu pensamento?
“Perante Deus, é. Somente a Deus sendo possível conhecê-lo, ele o condena ou absolve, segundo a
sua justiça.”
LE
3. 843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem
seria máquina.”
845. Não constituem obstáculos ao exercício do livre-arbítrio as predisposições instintivas que o
homem já traz consigo ao nascer?
“As predisposições instintivas são as do Espírito antes de encarnar. Conforme seja este mais ou
menos adiantado, elas podem arrastá-lo à prática de atos repreensíveis, no que será secundado
pelos Espíritos que simpatizam com essas disposições. Não há, porém, arrastamento irresistível,
uma vez que se tenha a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder.”
121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
“Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo
tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade
própria.”
Livre-arbítrio
LE
4. Fatalidade
851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este
vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a
ser do livre-arbítrio?
“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela
prova para sofrer. Escolhendo-a, instituiu para si uma espécie de destino, que é a conseqüência
mesma da posição em que vem a achar-se colocado.
Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando
o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir.
Ao vê-lo fraquear, um bom Espírito pode vir-lhe em auxílio, mas não pode influir sobre ele de
maneira a dominar-lhe a vontade...”
LE
5. Dicionário da alma – Chico Xavier
Livre-arbítrio
O homem está subordinado ao seu livre-arbítrio, mas
sua existência esta submetida a determinadas
circunstâncias de acordo com o mapa de seus serviços
e provações na Terra e delineado pela individualidade,
em harmonia com as opiniões dos seus guias
espirituais, antes da reencarnação.
Emmanuel
6. Entre o Céu e a Terra
“ ...Todas as nossas aspirações movimentam energias para o bem ou para o mal. Por isso
mesmo, a direção delas permanece afeta à nossa responsabilidade... ”
“...quanto mais vastos os recursos espirituais de quem retorna à carne, mais complexo é o mapa de
trabalho a ser obedecido.
Quase todos temos do pretérito expressivo montante de débito a resgatar e todos somos desafiados
pelas aquisições a fazer. Nisso está o programa, significando em si uma espécie de fatalidade
relativa no ciclo de experiências que nos cabe atender; entretanto, a conduta é sempre nossa e,
dentro dela, podemos gerar circunstâncias em nosso benefício ou em nosso desfavor.
Reconhecemos, assim, que o livre arbítrio, também relativo, é uma realidade inconteste em todas
as esferas de evolução da consciência...”
Cap 2
7. O Dever
O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida,
para com os outros.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em
antagonismo com as atrações do interesse e do coração.
.... como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina?
O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou
a tranquilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com
relação a vós.
ESE
8. Yvonne do Amaral Pereira
Caso – O Beletrista
Livro Recordações da Mediunidade
9. O Problema do ser, do destino e da dor
Léon Denis
“Assim, cada ser conquista a própria liberdade no decurso da evolução que
tem de perfazer. Suprida, a princípio, pelo instinto, que pouco a pouco
desaparece para dar lugar à razão...”
Cap - XXII
10. Ação e Reação
– Quando a nossa dor não gera novas dores e nossa aflição não cria aflições naqueles que nos
rodeiam, nossa dívida está em processo de encerramento...
..Quando o enfermo sabe acatar os Celestes Desígnios, entre a conformação e a humildade, traz
consigo o sinal da dívida expirante...
Cap 17
11. Ação e caminho
O mundo é a oficina.
O corpo a ferramenta.
A existência a oportunidade.
O dever a executar é a missão a cumprir.
O pensamento escolhe.
A ação realiza.
O homem conduz o barco da vida com os remos do desejo e a vida conduz o homem ao porto que
ele aspira chegar.
Eis porque, segundo as Leis que nos regem, “a cada um será dado pelas próprias obras”.
Cap-4
Notas do Editor
Clarencio recebe um aviso sobre uma oração que superou as linhas comuns, que fazia parte do mesmo grupo espiritual e estava sob os cuidados dele.
Na reencarnação há um programa de serviços a realizar.
Ele não se identificou a D. Yvonne. Era um escritor em sua vida terrena e demostrou interesse em continuar a escrever.
Ele pede a d. yvonee que o seguisse em desdobramento para que ela pudesse entender melhor a história que desejava lhe transmitir depois, para que desta forma ficasse mais fácil o entendimento da história. Ela pede a ajuda dos sus mentores espirituais, pois não gostaria de passar nenhuma história se ‘~ao estivesse de acordo com as leis divinas. Mas seus mentores não lhe deram nenhum retorno. Logo, ela entende que seria uma ocasião que seria de seu livre arbítrio, uma prova de responsabilidade.