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Palestra: Consequência do suicídio no plano Espiritual
Marta Gomes Pinheiro Miranda
Público: População em situação de rua.
ORAÇÃO INICIAL:
Senhor meu Deus, pedimos a Ti neste instante que proteja essa
instituição, essa casa de acolhimento humano e fraternal. Abençoetodos
nós aqui presentes, encarnados e desencarnados. Abençoe o estudo
dessatarde para que possamos compreender um pouco mais acerca da
essênciadanossaexistênciaenquanto Espíritos eternos que somos.Que
nossos coraçõese mentes estejam ligadosnas boas vibrações emanadas
da vossa luz e do vosso amor. Assim seja!
INTRODUÇÃO:
A Doutrina Espírita é de natureza tríplice, pois abrange princípios
científicos, filosóficos (é uma “filosofia espiritualista”) e religiosos ou
morais. Daí Allan Kardec afirmar: O Espiritismo é, ao mesmo tempo,uma
ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática
consiste nas relações que se podem estabelecerentre nós e os Espíritos;
como filosofia, compreende todas as consequências morais que
decorrem de tais relações. A religiosidade está nas consequências
morais.
PILARES DO ESPIRITISMO:
1) Existência de Deus: Deus criador e eterno, bondoso, amoroso e
justo.
2) Imortalidade da alma: Somos todos Espíritos imortais e não
vivemos apenas esse tempo desde o nascimento até o desenlace.
3) Pluralidade das existências (reencarnação): Somos seres
imortais que reencarnam aqui nesse mundo e também em outros
sempre com o objetivo de evoluir através de experiências na
matéria.
4) Comunicabilidade dos Espíritos: A mediunidade é uma
característica que permite com que nos comuniquemos com
espíritos desencarnados.
5) Pluralidade dos mundos: A Terra não é o único planeta habitado
nesse universo. Há diversos outros mundos que não conseguimos
perceber seus habitantes devido a sua sutileza.
6) Evolução: processo de desenvolvimento progressivo, biológico e
espiritual da Natureza, no qual os seres vivos e inanimados se
aperfeiçoam.
Com base nesses pilares, acrescidos do evangelho de Jesus e toda a
moral que ele contém,temos a formação da Doutrina Espírita, codificada
por Allan Kardec.
SUICÍDIO
Conceito:
Ação pela qual alguém põe intencionalmente termo à própria vida física.
É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita,o suicídio é considerado um crime,
e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte
instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente paraapressar
a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico.
Questão 943 e 944 do Livro dos Espíritos:
943. Donde nasce o desgosto da vida,que, sem motivos plausíveis,
se apodera de certos indivíduos?
Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.
Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as
suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa
mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais
paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida
e mais durável que o espera.”
944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa
transgressão desta lei.
a) - Não é sempre voluntárioo suicídio?
O louco que se mata não sabe o que faz.
Comentários:
Em momento algum temos o direito de dispor do nosso corpo físico.
Temos o livre-arbítrio que muitas vezes o usamos para atentar contra
nossa própria vida física.
Esse ato não é agradável a Deus.
É um ato que contraria as Leis de Deus. Contraria a Lei de Conservação
que nos faz buscar sempre a preservação da nossa existência física.
Portanto, quanto se opta por essa dita “solução”,que não é solução para
problema algum.
O homem não tem o direito de se dispor da sua vida. Só a Deus assiste
esse direito. Toda vez que o ser humano busca o suicídio (de forma
voluntária ou involuntária) está transgredindo a Lei de Deus.
O suicídio só piora a situação e prejudica a nossa condição perante a
justiça divina.
O ser humano não tem o direito de dispor da sua vida física. Ele tenta
destrui-la, no entanto, não consegue e ilude a si mesmo, pensando, por
momentos de inquietação, em entrar na paz que supõe encontrar.
Ninguém destrói o que o Criador planejou e fez. O melhor para todas as
criaturas é procurar obedeceraos propósitos dalei que nos rege a todos.
FORMAS DE SUICÍDIO:
Suicídio direto ou consciente:
Ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a
morte, de forma consciente e intencional, usando um meio que acredita
ser letal.
Suicídio indireto ou inconsciente:
É quando aniquilamos lentamente nosso corpo físico.É um suicídio lento
e silencioso, sendo este o que mais mata.
São situações que causam o desgaste do nosso organismo
transformando em enfermidades que abreviam a nossa vida física,
antecipando o nosso desencarne, nos tornando suicidas inconscientes.
Exemplos:
Os vícios: a alimentação, o cigarro, a bebida alcoólica, o sexo
desregrado;
Os calmantes: a busca da tranquilidade artificial – causa dependênciae
degenera o organismo;
Os alucinógenos: a busca da euforia ilusória através das drogas e
bebidas alcoólicas;
Os hipocondríacos: de tanto imaginar doenças acabam ficando doentes;
A irritação (impaciência): causadorade vários distúrbios físicos e mental
– problemas nos nervos, no sistema circulatório, entupimento de veias do
coração;
Os melancólicos: adoecem porque a parte psicológica está em baixa;
Os maledicentes: se envenenam com o mal que julgam identificar nos
outros;
Os rebeldes: os eternos inconformados com a vida e com tudo que os
cercam;
Os apegados à família e aos bens terrenos: passam a vida
preocupados em ter, em cuidar, em não perder, em não deixar ninguém
lhe passar a perna;
Os excessos: os abusos de alimentos, de bebidas alcoólicas, de
velocidade no trânsito, o uso de substâncias tóxicas, a prática de esportes
radicais, etc.
É necessário cuidarmos mais de nossos sentimentos e de nosso corpo
físico,considerando sempreque ele nos foi emprestadoporDeus, sendo
nossa obrigação devolvermos em bom estado quando desencarnarmos.
CONSEQUÊNCIAS SOBRE O ESTADO DO ESPÍRITO
Questão 957.Quais,em geral,com relaçãoao estado do Espírito,as
consequências do suicídio?
Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas
determinadas e,em todos os casos,correspondem sempreàs causas que
o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode
escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos;
depende das circunstâncias.Alguns expiam a falta imediatamente,outros
em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso
interromperam.
Comentários:
As consequências são muito diversas. Não há como estabelecer uma
regra das consequências em relação ao Espírito que comete o suicídio.
A regra geral para todos é o desapontamento.
Aquele que tinha como objetivo colocar fim às suas dificuldades,às suas
dores,às suas desesperanças.Quando se percebe vivo e que o suicídio
não colocoufim em nada, verifica-se a ampliação do seu sofrimento,das
suas dificuldades, das suas dores, das suas desesperanças. Não
resolveuo problemae criou outro maior. É muito doloroso para o Espírito.
Além do problemaque imaginaria resolver,vem o remorso,a culpa, a dor
da alma o que leva a quase a um estado de loucura, mesmo na
erraticidade.
Allan Kardec:
A observação,realmente,mostra que os efeitos do suicídio não são
idênticos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte
violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida.
Há, primeiro,a persistência mais prolongada e tenazdo laço queune
o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude
da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso
de morte natural,ele se enfraquecegradualmente e muitas vezes se
desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente.
As consequências deste estado de coisas são o prolongamento da
perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que, durante mais
ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao
número dos vivos. (155 e 165)
A afinidade que permaneceentre o Espírito e o corpoproduznalguns
suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no
Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da
decomposição,donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias
e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que
devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito;
mas,em caso algum,o suicida fica isento das consequências dasua
falta de coragem e,cedo ou tarde,expia,de um modo ou de outro,a
culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram
muito desgraçadosna Terra,disseramter-sesuicidado na existência
precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para
tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se
uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram
desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo
acesso,porém,se lhes conservainterdito.A maior parte deles sofre
o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções
encontram. A religião, a moral, todas as filosofias condenam o
suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em
princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a
vida.Entretanto,por que não se tem esse direito? Por que não é livre
o homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava
reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o
suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei
moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas
também um ato estúpido,pois que nada ganha quem o pratica,antes
o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém
os fatos que ele nos põe sob as vistas.
Comentários:
O desligamento do corpo perispiritual nas mortes violentas (no caso o
suicídio) sempre demoramais, pois a união que existia entre o Espírito e
o corpo era muito mais forte. Assim, o desligamento será prolongado e
doloroso para o Espírito trazendo um estado de perturbação maior.
Alguns Espíritos sentem a repercussão no seu corpo perispiritual daquilo
que acontece no seu corpo físico (a decomposição) fazendo com que o
estado de sofrimento seja ainda pior.
A sensação de angústia, de horror pode durar pelo tempo que devia durar
a vida do corpo físico que sofreu a interrupção. Fica nesse estado de
sofrimento e perturbação pelo tempo que faltava ainda para o seu
desencarne. O desligamento perispiritual já aconteceu, mas o estado de
perturbação ainda continua.
O suicídio não é apenas um ato contrário às leis da natureza, mas um ato
estúpido no sentido de que não cumpre o objetivo e acrescenta muito
sofrimento para a sua vida na erraticidade e em reencarnações
posteriores.
CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS DO SUICÍDIO:
Desapontamento. A terrível constatação: o suicida não alcançou o seu
objetivo. Não morreu! Não pois fim à Vida. Continua a existir, sentir e
sofrer, em outra dimensão, experimentando tormentos mil vezes
acentuados.É uma situação traumática e apavorante, conforme informam
suicidas que se manifestam em reuniões mediúnicas.
Há o sofrimento de ordem moral, mas também outro aspecto a ser
considerado: os estragos no perispírito, o corpo espiritual. O apóstolo
Paulo o denominava corpo celeste.Um corpo feito de matéria mais sutil,
chamada quintessenciada, como define Allan Kardec. É o corpo de
manifestação do Espírito no plano espiritual, e intermediário entre ele e o
corpo físico, na reencarnação.
A verdade é que após o desencarne, não há tribunal nem Juízes para
condenar o suicida. Fica ele simplesmente diante da própria consciência,
nu perante si mesmo e todos os demais, pois nada pode ser escondido
no mundo espiritual, tendo o indivíduo de enfrentar suas próprias criações
mentais infelizes.
PARA ONDE VAI O SUICIDA?
Geralmente, o Espírito suicida fica confinado nas regiões do Umbral
(região destinada a esgotamento de resíduos mentais), o tempo que
teria de vida restante aquina Terra,incluindo nessa região o chamado
Vale dos suicidas.
O Vale dos Suicidas é uma região do umbral onde os espíritos
desencarnados que praticaram o suicídio quando em vida se agrupam
pela lei da atração ou afinidade, uma das leis universais, que pode ser
traduzida na máxima “Os iguais se atraem”.
Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a
ver e sentir os efeitos da decomposição, mesmo após o corpo físico já
estar decomposto, fica anos a fio sentindo as sensações do trágico ato;
outros ainda, com muito sofrimento, muita dor, como conta no livro
“Memórias de um suicida”,torna-se presas de obsessores,que às vezes,
também foram suicidas.Todas essas situações ocorremno Baixo Umbral.
Em todos os lugares, em todas as dimensões há grupos de socorro para
os Espíritos que sofrem. No Vale dos Suicidas, por exemplo, o grupo de
trabalhadores é chamado de: Legião dos Servos de Maria, pois o Vale é
chefiado pelo grande Espírito de Maria de Nazaré.
Quando vem o merecimento, seja pela alteração dos seus pensamentos
e sentimentos, seja pela intervenção de entes queridos, os Espíritos
suicidas são resgatados e conduzidos para as cidades organizadas do
mundo espiritual. Quando necessário, são submetidos a cirurgias de
restauração dos órgãos do perispírito que foram afetados, restituindo o
equilíbrio. Mas para completar o processo de recuperação, é necessária
uma ou mais reencarnações. As “mutilações” do perispírito (provocadas
pelo ato suicida), são transferidas do perispírito, para o corpo físico,
gerando as lesões que podem se expressar através das cardiopatias,
úlceras, idiotia etc., dependendo do órgão lesionado. Através dessas
reencarnações o suicidaconseguiráa cura completa,e com a experiência
adquirida, terá maior fortaleza moral de modo a evitar a reincidência
nesse crime.Fato que confirmao amor de Deus com todos os seus filhos.
Exemplo: Os excepcionais
Em regra geral, a criança excepcional é o suicida reencarnado.
Volta à Terra com os remanescentes que levou daqui mesmo, após o
suicídio.
Se uma pessoaespatifouo crânio e o projétil atingiu o centro da fala, ela
volta com a mudez;
Se atingiu apenas o centro da visão, volta cega;
Se atingiu determinadas regiões mais complexas do cérebro, vem em
plena idiotia, e aí os centros fisiológicos não funcionam.
Se ela suicidou-se, mergulhando em águas profundas, vem com a
disposição para o enfisema, o enfisema infantil ou da mocidade nos
primeiros dias da vida;
se ela se enforcou,vem com a paraplegia, depois de uma simples queda,
que toda criança cai (do colo da ama, do colo da mãezinha); então,
quando o processo é de enforcamento,a vértebra que foi deslocadavem
mais fracae, numa simples queda,a criança é acometidapelaparaplegia;
O esquizofrênico é o homicida que se fez suicida, porque o complexo de
culpa é tão grande, o remorso é tão terrível que aquilo se reflete na
próxima vida física da criatura durante algum tempo ou muito tempo.
Trechos extraídos do livro Chico de Francisco – Adelino da Silveira, 6ª ed, pág.91.
Assim como o suicida consciente, o suicida inconsciente terá sequelas
em existência futura que funcionarão não apenas como resultado de seus
excessos, mas, também, como veículos de contenção, destinados a
sofrear e eliminar as tendências e vícios desenvolvidos.
Toda existência, por mais difícil que seja, é uma benção concedida por
Deus a benefício de nossos reajustes,aprendizados e evolução a que
somos destinados.
O Evangelho Segundo o Espiritismo,capítulo XVII – Sede Perfeitos,item
11, nos diz: “amai, então, a vossa alma, mas cuidai também do corpo,
instrumento da alma. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre
arbítrio o fez cometer e do qual ele é tão responsável quanto o cavalo
malconduzido o é, pelos acidentes que causa”.
Jesus nos deixou claro que nenhuma ovelha se perderá. (João 10)
RELATOS:
Suicidou-se nas últimas dez reencarnações:
Certa senhora procurou o Chico com uma criança nos braços e lhe disse:
- Chico, meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com
uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida
dele. Há uma resposta para mim no Espiritismo?
Foi com a intervenção de Emmanuel que a resposta veio:
Chico, explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas
dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as
possibilidades de se matar novamente. Mas, agora que está aproximadamente com
cinco anos, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise nossa irmã que os
médicos amigos estão com a razão. As duas pernas dele vão ser amputadas, em seu
próprio benefício, para que ele fique mais algum tempo na Terra, a fim de que diminua
a ideia do suicídio.
Trechos extraídos do livro Chico de Francisco – Adelino da Silveira, 6ª ed, pág.34
Assistência fraternal
Pedi a uma das irmãs presentes, em deploráveis condições perispiríticas, expor-nos,
por gentileza, a experiência de que fora objeto.
A infortunada concentrou a atenção de todos, em virtude das feridas extensas que
mostrava no semblante agora erguido.
— Ai de mim! — começou, penosamente — Ai de mim, a quem a paixão cegou e
venceu, transportando-me ao suicídio! Mãe de dois filhos, não suportei a solidão que
o mundo me impusera com a morte de meu marido tuberculoso. Cerrei os olhos ao
campo de obrigações que me convidavam ao entendimento e sufoquei as reflexões
ante o futuro que se avizinhava. Olvidei o lar, os filhos, os compromissos assumidos
e precipitei-me no vale fundo de sofrimentos inenarráveis. Há quinze anos,
precisamente, vagueio sem pouso, à feição da ave imprevidente que aniquilasse o
ninho... Leviana que fui! Quando me vi só e aparentemente desamparada, entreguei
meus pobres filhos a parentes caridosos e sorvi, louca, o veneno que me desintegraria
o corpo menosprezado. Supunha reencontrar o esposo querido ou chafurdar-me no
abismo da inexistência; todavia, nem uma realização nem outra me surpreenderam o
coração. Despertei sob denso nevoeiro de lama e cinza e debalde clamei socorro, à
face dos padecimentos que me asfixiavam. Coberta de chagas, qual se o tóxico letal
me atingisse os mais finos tecidos da alma, gritei sem destino certo!
A essa altura, porque a emotividade lhe interceptasse a voz, interferi, perguntando, de
modo a fixar o ensinamento:
— E não conseguiu retornar ao santuário doméstico?
— Ah! Sim! Fui até lá — informou a interpelada tentando dominar-se —, mas, para
acentuar-me a angústia, o toque de meu carinho nos filhos amados, que confiara aos
parentes próximos, provocava-lhes aflição e enfermidade. As irradiações de minha dor
lhes alcançavam os corpos tenros, envenenando-lhes a carne delicada, através da
respiração. Quando compreendi que a minha presença lhes inoculava pavoroso “vírus
fluídico”, deles fugi aterrada. É preferível suportar o castigo de minha própria
consciência isolada e sem rumo que infligir-lhes sofrimento sem causa! Experimentei
medo e horror de mim mesma. Desde então, perambulo sem consolo e sem norte. É
por isto que venho até aqui implorando alívio e segurança. Estou cansada e vencida...
— Convença-se de que receberá os recursos que pleiteia, por intermédio da prece —
esclareci,
Trechos extraídos do livro Libertação, capítulo 17.
André Luiz
No livro “Nosso Lar”, André Luiz descreve o local em que se encontrou
após a desencarnação por um período de oito anos. Sentia-se
permanentemente em viagem... Pouca claridade. Pavor por chacotas
vindas de desconhecidos. Dificuldade para obter a bênção do sono.
Lágrimas permanentes. Esteve próximo à loucura, prestes a perder a
razão. Via seres monstruosos,irônicos,perturbadores...Recordaçõesda
existência terrena, quando gozava de prosperidade material e pais
“extremamente generosos”.
Seres maldosos e sarcásticos gritavam a André Luiz: “suicida, criminoso,
infame”.Em vão tentou revidar. Com abarba cabeludae roupa rompendo-
se sofria mais pelo abandono que o envolvera. Não se conformava em
seracusado de suicida, pois sabiaque não o fora,lembrando-se de haver
morrido no hospital, após cirurgia intestinal. Sentia fome.Saciava-se com
lama... Repetidamente via manada de seres animalescos. Médico,
sempre detestaraas religiões,mas agora experimentava necessidadede
socorrer-se de alguma delas. Estando já no limite das forças, orou
pedindo o socorro a Deus. Em resposta, das neblinas surgiu o benfeitor
Clarêncio, acompanhado de dois auxiliares. Foi conduzido para a Colônia
Espiritual “Nosso Lar”.
Hospitalizado, André Luiz é atendido por um médico espiritual que
comprova o “suicídio inconsciente” que praticou, diante da vida
desregradaque levara em relação à bebida“socialmente”,a alimentação
e o sexo (em sua juventude). É lição-alerta imperdívele inédita quanto a
essa característica do comportamento da maioria dos encarnados.
O PODER DA PRECE
Um Espírito suicida que pede preces
Estou preso em um quarto escuro. Não vejo nada, mas ouço gritos, gemidos e queixas
de dores atrozes. Vou apalpando para ver se encontro uma porta, uma janela ou uma
fresta, mas nada. Uma pessoa às vezes aparece e diz: “Por que cometeste a falta
mais grave que um ser humano pode fazer? Sois um suicida.” Quando assim diz sinto
dores que arrebentam o meu cérebro, pois dei um tiro em meu ouvido. Estava
desesperado envolvido por muitos problemas. Todos se afastaram de mim, só se
aproximaram os meus credores que não eram poucos.
Tive uma vida invejável, pois fui um vulto de relevância na mídia.
Todos me achavam belo, cheio de charme e “bem de vida”. Mas mal sabiam o meu
dilema, envolvi-me com drogas e coisas ilícitas e fiquei num beco sem saída, até que
um dia eu não aguentei e liquidei com minha vida.
Às vezes até ajudei alguém antes de minha bancarrota.
Quero sair desse lugar... Mas não tenho condições.
Estou fazendo esse relato no intuito de alertar a todos que lerem, que jamais, jamais
mesmo, cometam o suicídio.
A vida não é nossa, mas pertence a Deus.
Agora é tarde... Já morri pelo suicídio.
Um espírito suicida que pede preces.
Médium: Catarina.
Autor desconhecido
https://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/psicografia-de-um-espirito-
suicida-que-pede-preces
Divaldo Franco e a História do suicida do Trem.
Divaldo Franco é um ser humano fantástico: reconhecido como um dos maiores
médiuns e oradores espíritas da atualidade, foi o criador de um belíssimo projeto social
em Salvador – BA: a Mansão do Caminho.
Divaldo Franco conta que certa vez leu em um jornal sobre um terrível suicídio de um
homem, pai de dez filhos, que havia se atirado sobre a linha do trem e foi triturado.
Era um modesto operário.
Ficou muito impressionado com o caso e passou então a orar por esse pobre espírito.
Anotou seu nome em sua caderneta de preces especiais: as que ele faz pela
madrugada.
Divaldo Franco intercedia por ele pedindo a Jesus, dizendo que talvez esse pobre
operário nem queria se matar de fato, talvez o tenha feito pelas circunstâncias.
Quinze anos se passaram e continuava firme na oração, todos os dias.
Certo dia, Divaldo estava com um problema e por esse motivo, estava sofrendo muito.
Nessa noite não conseguiu então interceder por ninguém, pois não se sentia em
condições.
O sofrimento era grande, então começou a chorar.
Nesse momento um Espírito apareceu e perguntou por qual motivo chorava.
Divaldo explicou então que estava enfrentando um grave problema e sentia uma
vontade muito grande de chorar.
O Espírito disse-lhe então que se continuasse chorando, ele também o faria, porque
amava muito Divaldo e lhe tinha muita gratidão, e ficava muito triste em vê-lo assim.
Essas palavras fizeram com que Divaldo ficasse um pouco menos triste.
O Espírito então começou a contar sua história:
Disse que há muitos anos havia se jogado embaixo das rodas de um trem e que não
era possível descrever o que sentia nessa tragédia eterna.
Mesmo depois de morto, ouvia incessantemente o trem apitando indo em sua direção.
Sentia o corpo sendo triturado pelas rodas eternamente, sem nunca morrer.
Quando o trem por fim acabava de passar e ele achava que iria então respirar,
começava tudo outra vez: o apito, a trituração do corpo, a eterna dor…
Mas um dia, escutou alguém chamando seu nome com tanto amor e ternura, que se
sentiu aliviado por alguns segundos.
Mas logo o sofrimento voltou.
De tempos em tempos ouvia essa pessoa desconhecida chamando seu nome.
Percebeu então que não ouvia mais o apito do trem.
Deu-se conta que, apesar do suicídio, continuava vivo e que alguém pedia a Deus por
ele.
Começou então a refletir sobre a gravidade do seu ato.
Um dia, sentiu-se fortemente atraído pela voz que orava por ele e viu então, Divaldo
em seu quarto orando.
Ficou sabendo que aquele ser desconhecido, de grande bondade, orava pelos
desgraçados.
Passou a visitar Divaldo sempre que ele orava em seu favor. Mas Divaldo não o
enxergava.
Quando o Espírito se encontrava totalmente lúcido, resolveu visitar sua família e o
sofrimento foi muito grande, pois encontrou sua mulher blasfemando contra ele.
Ela atribuía ao seu ato impensado o fato de que, para conseguirem algum dinheiro e
comida, a filha tenha virado prostituta e o filho um bandido.
Então, além das dores físicas que sentia, passou a sofrer também das dores morais.
Explicou a Divaldo que todo suicida responde, não só pelo seu ato impensado, mas
também por toda uma onda de efeito que ocorre daí.
Era o único que orava e pedia por ele.
Como uma pequena retribuição, estava ali naquele dia em que Divaldo chorava,
pedindo para que não sofresse, porque se ele se entristecesse, o que seria dos
permanentemente tristes?
Deu um abraço apertado em Divaldo e chorou também, demoradamente.
Divaldo ficou emocionado pois não esperava comovê-lo com seu sofrimento.
Então o Espírito explicou que eram lágrimas de felicidade, pois pela primeira vez
sentia-se feliz, já que agora, por estar aprendendo a consolar alguém, ele poderia
iniciar uma nova jornada de reabilitação.
E a primeira pessoa que ele consolava era Divaldo Franco.
A história de Divaldo Franco e o suicida do trem é muito forte. Quando a lemos pela
primeira vez, é impossível não se emocionar.
Mas além da emoção ela vem acompanhada de muitos ensinamentos.
É um texto que pode ajudar muitas pessoas, principalmente as que estão passando
por alguma situação de desespero e desânimo.
https://caminhodejesus.com.br/divaldo-franco-e-a-historia-do-suicida-do-trem/
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante das revelações da Doutrina Espírita sobre o sofrimento dos
suicidas, o que se pode fazer por eles é não julgá-los; ter a certeza de
que não estarão irremediavelmente abandonados, mas que serão
observados e amparados por mensageiros do Bem e, efetivamente, que
a oração em seu benefício é o refrigério de suas almas. Quando oramos
por eles, nossas vibrações lhes proporcionam brando alívio.
Diante das dificuldades,perdas,sofrimentos,nunca, em momento algum,
desistirda vida, nem perdera esperançana bondade de Deus.A vida nos
pede simplesmente para caminhar. Se tropeçarmos e cairmos,
levantemo-nos porque tudo passa. Deus nos ama! Ele deseja a nossa
felicidade! Depositemos a nossa confiança inteiramente em Deus. Ele
sabe o momento oportuno de nos tirar do embaraço. E, por último,
lembrar-se do recado consolador de Jesus: “Vinde a mim todos os que
estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei” (Mateus, 11:28).
Oração Final:
Vamos elevar nossos pensamentos a Deus, a fim de agradecermos por
esta tarde de estudos e reflexões.
Pai de infinita bondade agradecemos a oportunidade de ampliar um
pouquinho mais os nossos conhecimentos.Somosmuito gratos portodas
as experiências vivenciadas nesta existência física, as quais por mais
árduas que sejam são contribuições para o nosso aprendizado, para
nosso crescimento na escala evolutiva rumo à felicidade, rumo à
perfeição. Pai, te pedimos também, sempre nos ampare e auxilie, pois
somos ainda muito pequenos, muito frágeis e necessitados da vossa
proteção. Nos fortaleça para que consigamos vencer as barreiras e
adversidades que surgirem em nossa caminhada. Pedimos que ilumine
nossos corações ante as provas da vida, as quais as maiores são as do
perdão e da resignação. Que consigamos despertar para a luz dos
ensinamentos de Jesus, abrindo nossas mentes para a compreensão da
verdade, trilhando o caminho seguro dos seus exemplos e que nossos
corações sejam preenchidos com muito amor para que possamos em
toda e qualquer situação sermos sempre brandos e pacíficos, calmos e
serenos. Abençoa nossos corações e que neles possamos edificar o
vosso reino de luz e amor. Que assim seja!
Orientação:
Espíritas!, amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o
segundo. (ESE, VI, 5)
Frases:
Cada um tem a sua consequência, e a bondade de Deus é tão grande que mostra aos
encarnados, pelos processos das comunicações dos Espíritos com os homens, o destino dos
suicidas.
O suicídio não resolve as angústias de ninguém.
Lutemos pela vida. Sempre haverá uma saída. Ninguém sofre por acaso. Ninguém está
abandonado aqui na Terra.
A vida não pode ser considerada na conta estreita de uma existência carnal. Abrange a
eternidade. É infinita nos séculos infinitos. Livro Libertação – Capítulo 11
A vida física é puro estágio educativo, dentro da eternidade. (André Luiz) (Libertação –
Capítulo VI – pág. 89)
Confia em Deus, mas não te esqueças de que Deus confia em ti. (Chico Xavier)
Embora ninguém possa voltar atrás para fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora a fazer um novo fim. (Chico Xavier)
MENSAGENS:
ISSO TAMBÉM PASSARÁ
O médium mineiro Francisco Cândido Xavier contou que, num de seus dias de profunda
amargura, solicitou ao benfeitor espiritual que levasse o seu pedido de socorro à Maria de
Nazaré, para que ela o consolasse, já que seus problemas eram graves.
Após alguns dias, o benfeitor retornou dizendo-se portador de um recado da mãe de Jesus.
Chico imediatamente pegou papel e lápis e colocou-se na posição de anotar: Pode falar,
tomarei nota de cada palavra.
Emmanuel, benfeitor atencioso, lhe falou:
Anote aí, Chico. Maria me pediu para que trouxesse o seguinte recado:
“Isso também passará. Ponto final.”
Chico tomou nota rapidamente e perguntou ao benfeitor: Só isso?
E ele respondeu: É, Chico. A Mãe Santíssima pediu para lhe dizer que isso também passará.
TUDO PASSA...
Todas as coisas na Terra passam.
Os dias de dificuldade passarão...
Passarão, também, os dias de amargura e solidão.
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Os dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se, hoje, para nós, é um desses dias,
repleto de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa,
a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará'
E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure
para sempre,
semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das
turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau
e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a
agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade
e que um dia também passará.
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro
porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
sem esmorecimento e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará.
Tudo passa...
exceto Deus.
Deus é o suficiente!
Chico Xavier
REFERÊNCIAS
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile.
182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Salvador Gentile.
85ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008
SILVEIRA,Adelino da. Chico,de Francisco.São Paulo: Cultura Espírita
União, 1987.
XAVIER, Chico. Libertação. 33ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER,Chico. Entre a Terrae o Céu.27ª ed. Brasília: FEB, 2018.Pelo
Espírito André Luiz.
https://espirito.org.br/
https://www.mensagemespirita.com.br
http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/questoes.html
CENTRO ESPÍRITA“JOANA DARC”
Rua Ormindo Pires de Amorim, 1516 – Jardim Marajó
Rondonópolis – MT

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Consequências espirituais do suicídio

  • 1. Palestra: Consequência do suicídio no plano Espiritual Marta Gomes Pinheiro Miranda Público: População em situação de rua. ORAÇÃO INICIAL: Senhor meu Deus, pedimos a Ti neste instante que proteja essa instituição, essa casa de acolhimento humano e fraternal. Abençoetodos nós aqui presentes, encarnados e desencarnados. Abençoe o estudo dessatarde para que possamos compreender um pouco mais acerca da essênciadanossaexistênciaenquanto Espíritos eternos que somos.Que nossos coraçõese mentes estejam ligadosnas boas vibrações emanadas da vossa luz e do vosso amor. Assim seja! INTRODUÇÃO: A Doutrina Espírita é de natureza tríplice, pois abrange princípios científicos, filosóficos (é uma “filosofia espiritualista”) e religiosos ou morais. Daí Allan Kardec afirmar: O Espiritismo é, ao mesmo tempo,uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática consiste nas relações que se podem estabelecerentre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem de tais relações. A religiosidade está nas consequências morais. PILARES DO ESPIRITISMO: 1) Existência de Deus: Deus criador e eterno, bondoso, amoroso e justo. 2) Imortalidade da alma: Somos todos Espíritos imortais e não vivemos apenas esse tempo desde o nascimento até o desenlace. 3) Pluralidade das existências (reencarnação): Somos seres imortais que reencarnam aqui nesse mundo e também em outros sempre com o objetivo de evoluir através de experiências na matéria. 4) Comunicabilidade dos Espíritos: A mediunidade é uma característica que permite com que nos comuniquemos com espíritos desencarnados.
  • 2. 5) Pluralidade dos mundos: A Terra não é o único planeta habitado nesse universo. Há diversos outros mundos que não conseguimos perceber seus habitantes devido a sua sutileza. 6) Evolução: processo de desenvolvimento progressivo, biológico e espiritual da Natureza, no qual os seres vivos e inanimados se aperfeiçoam. Com base nesses pilares, acrescidos do evangelho de Jesus e toda a moral que ele contém,temos a formação da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec. SUICÍDIO Conceito: Ação pela qual alguém põe intencionalmente termo à própria vida física. É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas. Do ponto de vista da Doutrina Espírita,o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente paraapressar a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico. Questão 943 e 944 do Livro dos Espíritos: 943. Donde nasce o desgosto da vida,que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos? Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade. Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.” 944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida? Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.
  • 3. a) - Não é sempre voluntárioo suicídio? O louco que se mata não sabe o que faz. Comentários: Em momento algum temos o direito de dispor do nosso corpo físico. Temos o livre-arbítrio que muitas vezes o usamos para atentar contra nossa própria vida física. Esse ato não é agradável a Deus. É um ato que contraria as Leis de Deus. Contraria a Lei de Conservação que nos faz buscar sempre a preservação da nossa existência física. Portanto, quanto se opta por essa dita “solução”,que não é solução para problema algum. O homem não tem o direito de se dispor da sua vida. Só a Deus assiste esse direito. Toda vez que o ser humano busca o suicídio (de forma voluntária ou involuntária) está transgredindo a Lei de Deus. O suicídio só piora a situação e prejudica a nossa condição perante a justiça divina. O ser humano não tem o direito de dispor da sua vida física. Ele tenta destrui-la, no entanto, não consegue e ilude a si mesmo, pensando, por momentos de inquietação, em entrar na paz que supõe encontrar. Ninguém destrói o que o Criador planejou e fez. O melhor para todas as criaturas é procurar obedeceraos propósitos dalei que nos rege a todos. FORMAS DE SUICÍDIO: Suicídio direto ou consciente: Ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional, usando um meio que acredita ser letal. Suicídio indireto ou inconsciente: É quando aniquilamos lentamente nosso corpo físico.É um suicídio lento e silencioso, sendo este o que mais mata.
  • 4. São situações que causam o desgaste do nosso organismo transformando em enfermidades que abreviam a nossa vida física, antecipando o nosso desencarne, nos tornando suicidas inconscientes. Exemplos: Os vícios: a alimentação, o cigarro, a bebida alcoólica, o sexo desregrado; Os calmantes: a busca da tranquilidade artificial – causa dependênciae degenera o organismo; Os alucinógenos: a busca da euforia ilusória através das drogas e bebidas alcoólicas; Os hipocondríacos: de tanto imaginar doenças acabam ficando doentes; A irritação (impaciência): causadorade vários distúrbios físicos e mental – problemas nos nervos, no sistema circulatório, entupimento de veias do coração; Os melancólicos: adoecem porque a parte psicológica está em baixa; Os maledicentes: se envenenam com o mal que julgam identificar nos outros; Os rebeldes: os eternos inconformados com a vida e com tudo que os cercam; Os apegados à família e aos bens terrenos: passam a vida preocupados em ter, em cuidar, em não perder, em não deixar ninguém lhe passar a perna; Os excessos: os abusos de alimentos, de bebidas alcoólicas, de velocidade no trânsito, o uso de substâncias tóxicas, a prática de esportes radicais, etc. É necessário cuidarmos mais de nossos sentimentos e de nosso corpo físico,considerando sempreque ele nos foi emprestadoporDeus, sendo nossa obrigação devolvermos em bom estado quando desencarnarmos. CONSEQUÊNCIAS SOBRE O ESTADO DO ESPÍRITO Questão 957.Quais,em geral,com relaçãoao estado do Espírito,as consequências do suicídio? Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e,em todos os casos,correspondem sempreàs causas que
  • 5. o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias.Alguns expiam a falta imediatamente,outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam. Comentários: As consequências são muito diversas. Não há como estabelecer uma regra das consequências em relação ao Espírito que comete o suicídio. A regra geral para todos é o desapontamento. Aquele que tinha como objetivo colocar fim às suas dificuldades,às suas dores,às suas desesperanças.Quando se percebe vivo e que o suicídio não colocoufim em nada, verifica-se a ampliação do seu sofrimento,das suas dificuldades, das suas dores, das suas desesperanças. Não resolveuo problemae criou outro maior. É muito doloroso para o Espírito. Além do problemaque imaginaria resolver,vem o remorso,a culpa, a dor da alma o que leva a quase a um estado de loucura, mesmo na erraticidade. Allan Kardec: A observação,realmente,mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro,a persistência mais prolongada e tenazdo laço queune o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural,ele se enfraquecegradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As consequências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. (155 e 165) A afinidade que permaneceentre o Espírito e o corpoproduznalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição,donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas,em caso algum,o suicida fica isento das consequências dasua
  • 6. falta de coragem e,cedo ou tarde,expia,de um modo ou de outro,a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçadosna Terra,disseramter-sesuicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso,porém,se lhes conservainterdito.A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram. A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida.Entretanto,por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido,pois que nada ganha quem o pratica,antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas. Comentários: O desligamento do corpo perispiritual nas mortes violentas (no caso o suicídio) sempre demoramais, pois a união que existia entre o Espírito e o corpo era muito mais forte. Assim, o desligamento será prolongado e doloroso para o Espírito trazendo um estado de perturbação maior. Alguns Espíritos sentem a repercussão no seu corpo perispiritual daquilo que acontece no seu corpo físico (a decomposição) fazendo com que o estado de sofrimento seja ainda pior. A sensação de angústia, de horror pode durar pelo tempo que devia durar a vida do corpo físico que sofreu a interrupção. Fica nesse estado de sofrimento e perturbação pelo tempo que faltava ainda para o seu desencarne. O desligamento perispiritual já aconteceu, mas o estado de perturbação ainda continua. O suicídio não é apenas um ato contrário às leis da natureza, mas um ato estúpido no sentido de que não cumpre o objetivo e acrescenta muito sofrimento para a sua vida na erraticidade e em reencarnações posteriores.
  • 7. CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS DO SUICÍDIO: Desapontamento. A terrível constatação: o suicida não alcançou o seu objetivo. Não morreu! Não pois fim à Vida. Continua a existir, sentir e sofrer, em outra dimensão, experimentando tormentos mil vezes acentuados.É uma situação traumática e apavorante, conforme informam suicidas que se manifestam em reuniões mediúnicas. Há o sofrimento de ordem moral, mas também outro aspecto a ser considerado: os estragos no perispírito, o corpo espiritual. O apóstolo Paulo o denominava corpo celeste.Um corpo feito de matéria mais sutil, chamada quintessenciada, como define Allan Kardec. É o corpo de manifestação do Espírito no plano espiritual, e intermediário entre ele e o corpo físico, na reencarnação. A verdade é que após o desencarne, não há tribunal nem Juízes para condenar o suicida. Fica ele simplesmente diante da própria consciência, nu perante si mesmo e todos os demais, pois nada pode ser escondido no mundo espiritual, tendo o indivíduo de enfrentar suas próprias criações mentais infelizes. PARA ONDE VAI O SUICIDA? Geralmente, o Espírito suicida fica confinado nas regiões do Umbral (região destinada a esgotamento de resíduos mentais), o tempo que teria de vida restante aquina Terra,incluindo nessa região o chamado Vale dos suicidas. O Vale dos Suicidas é uma região do umbral onde os espíritos desencarnados que praticaram o suicídio quando em vida se agrupam pela lei da atração ou afinidade, uma das leis universais, que pode ser traduzida na máxima “Os iguais se atraem”. Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição, mesmo após o corpo físico já estar decomposto, fica anos a fio sentindo as sensações do trágico ato; outros ainda, com muito sofrimento, muita dor, como conta no livro “Memórias de um suicida”,torna-se presas de obsessores,que às vezes, também foram suicidas.Todas essas situações ocorremno Baixo Umbral. Em todos os lugares, em todas as dimensões há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem. No Vale dos Suicidas, por exemplo, o grupo de trabalhadores é chamado de: Legião dos Servos de Maria, pois o Vale é chefiado pelo grande Espírito de Maria de Nazaré.
  • 8. Quando vem o merecimento, seja pela alteração dos seus pensamentos e sentimentos, seja pela intervenção de entes queridos, os Espíritos suicidas são resgatados e conduzidos para as cidades organizadas do mundo espiritual. Quando necessário, são submetidos a cirurgias de restauração dos órgãos do perispírito que foram afetados, restituindo o equilíbrio. Mas para completar o processo de recuperação, é necessária uma ou mais reencarnações. As “mutilações” do perispírito (provocadas pelo ato suicida), são transferidas do perispírito, para o corpo físico, gerando as lesões que podem se expressar através das cardiopatias, úlceras, idiotia etc., dependendo do órgão lesionado. Através dessas reencarnações o suicidaconseguiráa cura completa,e com a experiência adquirida, terá maior fortaleza moral de modo a evitar a reincidência nesse crime.Fato que confirmao amor de Deus com todos os seus filhos. Exemplo: Os excepcionais Em regra geral, a criança excepcional é o suicida reencarnado. Volta à Terra com os remanescentes que levou daqui mesmo, após o suicídio. Se uma pessoaespatifouo crânio e o projétil atingiu o centro da fala, ela volta com a mudez; Se atingiu apenas o centro da visão, volta cega; Se atingiu determinadas regiões mais complexas do cérebro, vem em plena idiotia, e aí os centros fisiológicos não funcionam. Se ela suicidou-se, mergulhando em águas profundas, vem com a disposição para o enfisema, o enfisema infantil ou da mocidade nos primeiros dias da vida; se ela se enforcou,vem com a paraplegia, depois de uma simples queda, que toda criança cai (do colo da ama, do colo da mãezinha); então, quando o processo é de enforcamento,a vértebra que foi deslocadavem mais fracae, numa simples queda,a criança é acometidapelaparaplegia; O esquizofrênico é o homicida que se fez suicida, porque o complexo de culpa é tão grande, o remorso é tão terrível que aquilo se reflete na próxima vida física da criatura durante algum tempo ou muito tempo. Trechos extraídos do livro Chico de Francisco – Adelino da Silveira, 6ª ed, pág.91. Assim como o suicida consciente, o suicida inconsciente terá sequelas em existência futura que funcionarão não apenas como resultado de seus
  • 9. excessos, mas, também, como veículos de contenção, destinados a sofrear e eliminar as tendências e vícios desenvolvidos. Toda existência, por mais difícil que seja, é uma benção concedida por Deus a benefício de nossos reajustes,aprendizados e evolução a que somos destinados. O Evangelho Segundo o Espiritismo,capítulo XVII – Sede Perfeitos,item 11, nos diz: “amai, então, a vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arbítrio o fez cometer e do qual ele é tão responsável quanto o cavalo malconduzido o é, pelos acidentes que causa”. Jesus nos deixou claro que nenhuma ovelha se perderá. (João 10) RELATOS: Suicidou-se nas últimas dez reencarnações: Certa senhora procurou o Chico com uma criança nos braços e lhe disse: - Chico, meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele. Há uma resposta para mim no Espiritismo? Foi com a intervenção de Emmanuel que a resposta veio: Chico, explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Mas, agora que está aproximadamente com cinco anos, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise nossa irmã que os médicos amigos estão com a razão. As duas pernas dele vão ser amputadas, em seu próprio benefício, para que ele fique mais algum tempo na Terra, a fim de que diminua a ideia do suicídio. Trechos extraídos do livro Chico de Francisco – Adelino da Silveira, 6ª ed, pág.34 Assistência fraternal Pedi a uma das irmãs presentes, em deploráveis condições perispiríticas, expor-nos, por gentileza, a experiência de que fora objeto. A infortunada concentrou a atenção de todos, em virtude das feridas extensas que mostrava no semblante agora erguido. — Ai de mim! — começou, penosamente — Ai de mim, a quem a paixão cegou e venceu, transportando-me ao suicídio! Mãe de dois filhos, não suportei a solidão que o mundo me impusera com a morte de meu marido tuberculoso. Cerrei os olhos ao campo de obrigações que me convidavam ao entendimento e sufoquei as reflexões ante o futuro que se avizinhava. Olvidei o lar, os filhos, os compromissos assumidos
  • 10. e precipitei-me no vale fundo de sofrimentos inenarráveis. Há quinze anos, precisamente, vagueio sem pouso, à feição da ave imprevidente que aniquilasse o ninho... Leviana que fui! Quando me vi só e aparentemente desamparada, entreguei meus pobres filhos a parentes caridosos e sorvi, louca, o veneno que me desintegraria o corpo menosprezado. Supunha reencontrar o esposo querido ou chafurdar-me no abismo da inexistência; todavia, nem uma realização nem outra me surpreenderam o coração. Despertei sob denso nevoeiro de lama e cinza e debalde clamei socorro, à face dos padecimentos que me asfixiavam. Coberta de chagas, qual se o tóxico letal me atingisse os mais finos tecidos da alma, gritei sem destino certo! A essa altura, porque a emotividade lhe interceptasse a voz, interferi, perguntando, de modo a fixar o ensinamento: — E não conseguiu retornar ao santuário doméstico? — Ah! Sim! Fui até lá — informou a interpelada tentando dominar-se —, mas, para acentuar-me a angústia, o toque de meu carinho nos filhos amados, que confiara aos parentes próximos, provocava-lhes aflição e enfermidade. As irradiações de minha dor lhes alcançavam os corpos tenros, envenenando-lhes a carne delicada, através da respiração. Quando compreendi que a minha presença lhes inoculava pavoroso “vírus fluídico”, deles fugi aterrada. É preferível suportar o castigo de minha própria consciência isolada e sem rumo que infligir-lhes sofrimento sem causa! Experimentei medo e horror de mim mesma. Desde então, perambulo sem consolo e sem norte. É por isto que venho até aqui implorando alívio e segurança. Estou cansada e vencida... — Convença-se de que receberá os recursos que pleiteia, por intermédio da prece — esclareci, Trechos extraídos do livro Libertação, capítulo 17. André Luiz No livro “Nosso Lar”, André Luiz descreve o local em que se encontrou após a desencarnação por um período de oito anos. Sentia-se permanentemente em viagem... Pouca claridade. Pavor por chacotas vindas de desconhecidos. Dificuldade para obter a bênção do sono. Lágrimas permanentes. Esteve próximo à loucura, prestes a perder a razão. Via seres monstruosos,irônicos,perturbadores...Recordaçõesda existência terrena, quando gozava de prosperidade material e pais “extremamente generosos”. Seres maldosos e sarcásticos gritavam a André Luiz: “suicida, criminoso, infame”.Em vão tentou revidar. Com abarba cabeludae roupa rompendo- se sofria mais pelo abandono que o envolvera. Não se conformava em seracusado de suicida, pois sabiaque não o fora,lembrando-se de haver morrido no hospital, após cirurgia intestinal. Sentia fome.Saciava-se com lama... Repetidamente via manada de seres animalescos. Médico, sempre detestaraas religiões,mas agora experimentava necessidadede socorrer-se de alguma delas. Estando já no limite das forças, orou pedindo o socorro a Deus. Em resposta, das neblinas surgiu o benfeitor
  • 11. Clarêncio, acompanhado de dois auxiliares. Foi conduzido para a Colônia Espiritual “Nosso Lar”. Hospitalizado, André Luiz é atendido por um médico espiritual que comprova o “suicídio inconsciente” que praticou, diante da vida desregradaque levara em relação à bebida“socialmente”,a alimentação e o sexo (em sua juventude). É lição-alerta imperdívele inédita quanto a essa característica do comportamento da maioria dos encarnados. O PODER DA PRECE Um Espírito suicida que pede preces Estou preso em um quarto escuro. Não vejo nada, mas ouço gritos, gemidos e queixas de dores atrozes. Vou apalpando para ver se encontro uma porta, uma janela ou uma fresta, mas nada. Uma pessoa às vezes aparece e diz: “Por que cometeste a falta mais grave que um ser humano pode fazer? Sois um suicida.” Quando assim diz sinto dores que arrebentam o meu cérebro, pois dei um tiro em meu ouvido. Estava desesperado envolvido por muitos problemas. Todos se afastaram de mim, só se aproximaram os meus credores que não eram poucos. Tive uma vida invejável, pois fui um vulto de relevância na mídia. Todos me achavam belo, cheio de charme e “bem de vida”. Mas mal sabiam o meu dilema, envolvi-me com drogas e coisas ilícitas e fiquei num beco sem saída, até que um dia eu não aguentei e liquidei com minha vida. Às vezes até ajudei alguém antes de minha bancarrota. Quero sair desse lugar... Mas não tenho condições. Estou fazendo esse relato no intuito de alertar a todos que lerem, que jamais, jamais mesmo, cometam o suicídio. A vida não é nossa, mas pertence a Deus. Agora é tarde... Já morri pelo suicídio. Um espírito suicida que pede preces. Médium: Catarina. Autor desconhecido https://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/psicografia-de-um-espirito- suicida-que-pede-preces Divaldo Franco e a História do suicida do Trem. Divaldo Franco é um ser humano fantástico: reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade, foi o criador de um belíssimo projeto social em Salvador – BA: a Mansão do Caminho.
  • 12. Divaldo Franco conta que certa vez leu em um jornal sobre um terrível suicídio de um homem, pai de dez filhos, que havia se atirado sobre a linha do trem e foi triturado. Era um modesto operário. Ficou muito impressionado com o caso e passou então a orar por esse pobre espírito. Anotou seu nome em sua caderneta de preces especiais: as que ele faz pela madrugada. Divaldo Franco intercedia por ele pedindo a Jesus, dizendo que talvez esse pobre operário nem queria se matar de fato, talvez o tenha feito pelas circunstâncias. Quinze anos se passaram e continuava firme na oração, todos os dias. Certo dia, Divaldo estava com um problema e por esse motivo, estava sofrendo muito. Nessa noite não conseguiu então interceder por ninguém, pois não se sentia em condições. O sofrimento era grande, então começou a chorar. Nesse momento um Espírito apareceu e perguntou por qual motivo chorava. Divaldo explicou então que estava enfrentando um grave problema e sentia uma vontade muito grande de chorar. O Espírito disse-lhe então que se continuasse chorando, ele também o faria, porque amava muito Divaldo e lhe tinha muita gratidão, e ficava muito triste em vê-lo assim. Essas palavras fizeram com que Divaldo ficasse um pouco menos triste. O Espírito então começou a contar sua história: Disse que há muitos anos havia se jogado embaixo das rodas de um trem e que não era possível descrever o que sentia nessa tragédia eterna. Mesmo depois de morto, ouvia incessantemente o trem apitando indo em sua direção. Sentia o corpo sendo triturado pelas rodas eternamente, sem nunca morrer. Quando o trem por fim acabava de passar e ele achava que iria então respirar, começava tudo outra vez: o apito, a trituração do corpo, a eterna dor… Mas um dia, escutou alguém chamando seu nome com tanto amor e ternura, que se sentiu aliviado por alguns segundos. Mas logo o sofrimento voltou. De tempos em tempos ouvia essa pessoa desconhecida chamando seu nome. Percebeu então que não ouvia mais o apito do trem. Deu-se conta que, apesar do suicídio, continuava vivo e que alguém pedia a Deus por ele. Começou então a refletir sobre a gravidade do seu ato. Um dia, sentiu-se fortemente atraído pela voz que orava por ele e viu então, Divaldo em seu quarto orando. Ficou sabendo que aquele ser desconhecido, de grande bondade, orava pelos desgraçados.
  • 13. Passou a visitar Divaldo sempre que ele orava em seu favor. Mas Divaldo não o enxergava. Quando o Espírito se encontrava totalmente lúcido, resolveu visitar sua família e o sofrimento foi muito grande, pois encontrou sua mulher blasfemando contra ele. Ela atribuía ao seu ato impensado o fato de que, para conseguirem algum dinheiro e comida, a filha tenha virado prostituta e o filho um bandido. Então, além das dores físicas que sentia, passou a sofrer também das dores morais. Explicou a Divaldo que todo suicida responde, não só pelo seu ato impensado, mas também por toda uma onda de efeito que ocorre daí. Era o único que orava e pedia por ele. Como uma pequena retribuição, estava ali naquele dia em que Divaldo chorava, pedindo para que não sofresse, porque se ele se entristecesse, o que seria dos permanentemente tristes? Deu um abraço apertado em Divaldo e chorou também, demoradamente. Divaldo ficou emocionado pois não esperava comovê-lo com seu sofrimento. Então o Espírito explicou que eram lágrimas de felicidade, pois pela primeira vez sentia-se feliz, já que agora, por estar aprendendo a consolar alguém, ele poderia iniciar uma nova jornada de reabilitação. E a primeira pessoa que ele consolava era Divaldo Franco. A história de Divaldo Franco e o suicida do trem é muito forte. Quando a lemos pela primeira vez, é impossível não se emocionar. Mas além da emoção ela vem acompanhada de muitos ensinamentos. É um texto que pode ajudar muitas pessoas, principalmente as que estão passando por alguma situação de desespero e desânimo. https://caminhodejesus.com.br/divaldo-franco-e-a-historia-do-suicida-do-trem/ CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante das revelações da Doutrina Espírita sobre o sofrimento dos suicidas, o que se pode fazer por eles é não julgá-los; ter a certeza de que não estarão irremediavelmente abandonados, mas que serão observados e amparados por mensageiros do Bem e, efetivamente, que a oração em seu benefício é o refrigério de suas almas. Quando oramos por eles, nossas vibrações lhes proporcionam brando alívio. Diante das dificuldades,perdas,sofrimentos,nunca, em momento algum, desistirda vida, nem perdera esperançana bondade de Deus.A vida nos pede simplesmente para caminhar. Se tropeçarmos e cairmos, levantemo-nos porque tudo passa. Deus nos ama! Ele deseja a nossa felicidade! Depositemos a nossa confiança inteiramente em Deus. Ele
  • 14. sabe o momento oportuno de nos tirar do embaraço. E, por último, lembrar-se do recado consolador de Jesus: “Vinde a mim todos os que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei” (Mateus, 11:28). Oração Final: Vamos elevar nossos pensamentos a Deus, a fim de agradecermos por esta tarde de estudos e reflexões. Pai de infinita bondade agradecemos a oportunidade de ampliar um pouquinho mais os nossos conhecimentos.Somosmuito gratos portodas as experiências vivenciadas nesta existência física, as quais por mais árduas que sejam são contribuições para o nosso aprendizado, para nosso crescimento na escala evolutiva rumo à felicidade, rumo à perfeição. Pai, te pedimos também, sempre nos ampare e auxilie, pois somos ainda muito pequenos, muito frágeis e necessitados da vossa proteção. Nos fortaleça para que consigamos vencer as barreiras e adversidades que surgirem em nossa caminhada. Pedimos que ilumine nossos corações ante as provas da vida, as quais as maiores são as do perdão e da resignação. Que consigamos despertar para a luz dos ensinamentos de Jesus, abrindo nossas mentes para a compreensão da verdade, trilhando o caminho seguro dos seus exemplos e que nossos corações sejam preenchidos com muito amor para que possamos em toda e qualquer situação sermos sempre brandos e pacíficos, calmos e serenos. Abençoa nossos corações e que neles possamos edificar o vosso reino de luz e amor. Que assim seja! Orientação: Espíritas!, amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo. (ESE, VI, 5) Frases: Cada um tem a sua consequência, e a bondade de Deus é tão grande que mostra aos encarnados, pelos processos das comunicações dos Espíritos com os homens, o destino dos suicidas. O suicídio não resolve as angústias de ninguém. Lutemos pela vida. Sempre haverá uma saída. Ninguém sofre por acaso. Ninguém está abandonado aqui na Terra. A vida não pode ser considerada na conta estreita de uma existência carnal. Abrange a eternidade. É infinita nos séculos infinitos. Livro Libertação – Capítulo 11 A vida física é puro estágio educativo, dentro da eternidade. (André Luiz) (Libertação – Capítulo VI – pág. 89) Confia em Deus, mas não te esqueças de que Deus confia em ti. (Chico Xavier)
  • 15. Embora ninguém possa voltar atrás para fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora a fazer um novo fim. (Chico Xavier) MENSAGENS: ISSO TAMBÉM PASSARÁ O médium mineiro Francisco Cândido Xavier contou que, num de seus dias de profunda amargura, solicitou ao benfeitor espiritual que levasse o seu pedido de socorro à Maria de Nazaré, para que ela o consolasse, já que seus problemas eram graves. Após alguns dias, o benfeitor retornou dizendo-se portador de um recado da mãe de Jesus. Chico imediatamente pegou papel e lápis e colocou-se na posição de anotar: Pode falar, tomarei nota de cada palavra. Emmanuel, benfeitor atencioso, lhe falou: Anote aí, Chico. Maria me pediu para que trouxesse o seguinte recado: “Isso também passará. Ponto final.” Chico tomou nota rapidamente e perguntou ao benfeitor: Só isso? E ele respondeu: É, Chico. A Mãe Santíssima pediu para lhe dizer que isso também passará. TUDO PASSA... Todas as coisas na Terra passam. Os dias de dificuldade passarão... Passarão, também, os dias de amargura e solidão. As dores e as lágrimas passarão. As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão. A saudade do ser querido que está longe, passará. Os dias de tristeza... Dias de felicidade... São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas. Se, hoje, para nós, é um desses dias, repleto de amargura, paremos um instante. Elevemos o pensamento ao Alto e busquemos a voz suave da Mãe amorosa, a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará' E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre, semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas. Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade e que um dia também passará. Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro porque essa é a sua destinação. Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
  • 16. sem esmorecimento e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará. Tudo passa... exceto Deus. Deus é o suficiente! Chico Xavier REFERÊNCIAS KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008 SILVEIRA,Adelino da. Chico,de Francisco.São Paulo: Cultura Espírita União, 1987. XAVIER, Chico. Libertação. 33ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. Entre a Terrae o Céu.27ª ed. Brasília: FEB, 2018.Pelo Espírito André Luiz. https://espirito.org.br/ https://www.mensagemespirita.com.br http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/questoes.html CENTRO ESPÍRITA“JOANA DARC” Rua Ormindo Pires de Amorim, 1516 – Jardim Marajó Rondonópolis – MT