O documento descreve o contexto histórico e os principais eventos e participantes do Modernismo brasileiro. O ponto alto foi a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que chocou o público com novas formas de expressão e criticou a arte tradicional. Isso deu início a um período de difusão das ideias modernistas por meio de revistas, manifestos e movimentos como o Pau-Brasil, Verde-Amarelo e Antropofágico.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
Resumo do período marcante da Literatura Brasileira, conhecido como o Modernismo, que abriu as portas para a inovação da arte e da cultura, na Semana de Arte Moderna.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX, caracterizando seus principais traços e autores. O Parnasianismo prezava a objetividade, a perfeição formal e a impessoalidade na descrição de temas como a natureza e objetos decorativos. Posteriormente, o documento aborda o Simbolismo, movimento que valorizava a subjetividade, a espiritualidade e os estados da alma.
O arcadismo surgiu na Europa no século XVIII como uma escola literária inspirada na região bucólica da Arcádia na Grécia. No Brasil, desenvolveu-se a partir da segunda metade do século XVIII, caracterizando-se pela exaltação da natureza e vida simples em ambientes campestres. Autores brasileiros como Santa Rita Durão, Gonzaga e Basílio da Gama adaptaram o estilo ao país, descrevendo paisagens tropicais e a história colonial, mas sem fins políticos.
O documento descreve os principais processos de formação de palavras na língua portuguesa: derivação, composição e outros como estrangeirismos e gírias. A derivação ocorre pelo acréscimo de prefixos, sufixos ou ambos a uma palavra-base, alterando ou acrescentando significado. A composição une duas ou mais palavras em uma única. Outros processos incluem empréstimos de outras línguas e gírias populares.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento discute regência verbal e nominal. A regência é a relação de dependência entre um termo regente, como um verbo ou nome, e seus complementos regidos. A regência verbal trata dos casos em que o termo regente é um verbo e quais complementos ele exige. A regência nominal trata da relação entre um nome e seu complemento.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
Resumo do período marcante da Literatura Brasileira, conhecido como o Modernismo, que abriu as portas para a inovação da arte e da cultura, na Semana de Arte Moderna.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX, caracterizando seus principais traços e autores. O Parnasianismo prezava a objetividade, a perfeição formal e a impessoalidade na descrição de temas como a natureza e objetos decorativos. Posteriormente, o documento aborda o Simbolismo, movimento que valorizava a subjetividade, a espiritualidade e os estados da alma.
O arcadismo surgiu na Europa no século XVIII como uma escola literária inspirada na região bucólica da Arcádia na Grécia. No Brasil, desenvolveu-se a partir da segunda metade do século XVIII, caracterizando-se pela exaltação da natureza e vida simples em ambientes campestres. Autores brasileiros como Santa Rita Durão, Gonzaga e Basílio da Gama adaptaram o estilo ao país, descrevendo paisagens tropicais e a história colonial, mas sem fins políticos.
O documento descreve os principais processos de formação de palavras na língua portuguesa: derivação, composição e outros como estrangeirismos e gírias. A derivação ocorre pelo acréscimo de prefixos, sufixos ou ambos a uma palavra-base, alterando ou acrescentando significado. A composição une duas ou mais palavras em uma única. Outros processos incluem empréstimos de outras línguas e gírias populares.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento discute regência verbal e nominal. A regência é a relação de dependência entre um termo regente, como um verbo ou nome, e seus complementos regidos. A regência verbal trata dos casos em que o termo regente é um verbo e quais complementos ele exige. A regência nominal trata da relação entre um nome e seu complemento.
A Primeira Fase do Modernismo surge como consequência da Semana de Arte Moderna. Entre 1922 e 1930 consolida-se o período, que ficou conhecido como fase da “destruição”. Essa etapa atuou como elemento de desconstrução dos movimentos literários anteriores.
Revolucionária, traz consigo uma nova perspectiva à composição literária. Surpreendente, inovador e crítico: o movimento modernista – rejeitado em sua época – expõe, hoje, a sua influência e relevância para a literatura contemporânea.
O documento descreve três tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre. O discurso direto reproduz literalmente o que foi dito. O discurso indireto filtra a fala através do narrador, com mudanças gramaticais. O discurso indireto livre insere a fala no meio da narrativa sem aspas ou verbos de fala.
O documento discute o simbolismo no Brasil. O movimento buscava integrar a poesia à vida cósmica e conferir-lhe um estatuto filosófico ou religioso em reação ao realismo. No Brasil, o simbolismo teve menos influência que na Europa e não conseguiu se estender no tempo, sendo visto como uma moda poética, pois não dialogava com os problemas da realidade nacional.
Regência nominal é a relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu complemento nominal, intermediada por uma preposição. Muitos nomes seguem o mesmo regime dos verbos correspondentes, como "obedecer a" e "obediente a". Exemplos de nomes que pedem complemento nominal são "necessidade de" e "referência a".
O documento resume a segunda fase do Modernismo Brasileiro na prosa, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores do período como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado, e características como o engajamento político e a denúncia social. Também discute obras individuais como O Quinze de Rachel de Queiroz e Memórias de um Cárcere de Graciliano Ramos.
O documento discute o movimento literário Parnasianismo no Brasil no século XIX. Resume a biografia de três dos principais poetas parnasianos brasileiros: Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira. Destaca que eles introduziram a ênfase na forma e no estilo sobre o conteúdo, seguindo os preceitos do Parnasianismo francês.
O documento descreve o contexto histórico e literário do período de 1930 a 1945 no Brasil, apresentando os principais autores e suas obras, como Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado. Também aborda a poesia modernista de autores como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
O Parnasianismo se caracterizou pela objetividade e impessoalidade no tratamento dos temas, valorizando a estética e a perfeição formal. Os poetas parnasianos evitavam palavras da mesma classe gramatical, usavam linguagem rebuscada e vocabulário culto, com preferência por sonetos e temas da mitologia greco-romana.
O documento discute como escrever bem, explicando que a prática e reescrita são importantes. Também destaca que a coerência e coesão entre ideias e elementos gramaticais dão sentido e clareza ao texto. Em seguida, define coerência como a relação harmoniosa entre ideias sobre um assunto, e coesão como as ligações que dão coerência à mensagem.
As imagens revelam críticas ao sistema através da arte urbana, representando a vida de forma realista. A literatura contemporânea também se relaciona a isso, focando na representação ficcional da violência e características da vida urbana, como solidão e questões políticas. Tendências incluem literatura comprometida socialmente e influência da cultura de massa.
1) O documento descreve a literatura brasileira da segunda metade do século XX, mencionando tendências como o regionalismo, o realismo fantástico e a análise psicológica.
2) Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, analisando características de suas obras como o fluxo de consciência, a linguagem inventiva e o anti-sentimentalismo.
3) Apresenta trechos da obra de Clarice Lispector, Guimarães Rosa e do po
O documento discute a literatura africana, seu surgimento a partir do movimento da negritude e sua ênfase nas lutas anticolonialistas e nos contrastes sociais e políticos vividos na África. Também apresenta alguns dos principais autores africanos como Wole Soyinka, Neguib Mahfuz e Nadine Gordimer.
O documento descreve os processos de formação de palavras no português. As palavras são formadas a partir de elementos mórficos como radicais, afixos e desinências. Existem dois processos principais de formação: derivação, através de prefixação, sufixação ou composição; e composição, por justaposição ou aglutinação.
O Parnasianismo foi um movimento poético no Brasil da segunda metade do século XIX que reagiu contra o sentimentalismo romântico, adotando uma linguagem mais elaborada e objetiva na descrição de temas clássicos. A tríade parnasiana foi formada por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, que se destacaram pelo rigor formal e precisão na linguagem.
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Apresenta as principais características do período, que incluem o alargamento dos temas abordados na poesia e a mistura de formas tradicionais com o verso livre. Também destaca autores importantes do período como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
O documento discute orações coordenadas e períodos compostos por coordenação. Apresenta as características das orações coordenadas, classificando-as em assindéticas e sindéticas. As sindéticas são categorizadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Exemplos ilustram cada tipo de oração coordenada.
As vanguardas europeias surgiram no início do século XX em meio às transformações tecnológicas e incluem movimentos como o Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo, que buscavam novas formas de expressão artística que refletissem a realidade de forma abstrata ou não convencional.
O documento descreve a segunda fase do Modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. A prosa regionalista desta época se caracterizou pelo neorrealismo, radicalização ideológica e denúncia social. Importantes autores como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado retrataram a realidade brasileira e problemas sociais por meio do regionalismo em suas obras.
O documento descreve as principais correntes do Modernismo brasileiro: 1) Verde-Amarelismo enfatizava as tradições nacionais; 2) Antropofagia propunha a "devoração" da cultura estrangeira para reafirmar a identidade brasileira; 3) Espiritualismo focava no misticismo e religião, buscando conciliar passado e futuro. Apesar das diferenças, todos valorizavam a liberdade formal e a tematização do cotidiano brasileiro.
O documento descreve o surgimento do movimento Verde-Amarelismo em 1926 como uma resposta ao nacionalismo proposto por Oswald de Andrade. Defendia um nacionalismo primitivista e identificado com o fascismo, liderado por Plínio Salgado. Criticava o nacionalismo de Oswald como "afrancesado" e propunha uma arte nacionalista inspirada na cultura indígena tupi.
A Primeira Fase do Modernismo surge como consequência da Semana de Arte Moderna. Entre 1922 e 1930 consolida-se o período, que ficou conhecido como fase da “destruição”. Essa etapa atuou como elemento de desconstrução dos movimentos literários anteriores.
Revolucionária, traz consigo uma nova perspectiva à composição literária. Surpreendente, inovador e crítico: o movimento modernista – rejeitado em sua época – expõe, hoje, a sua influência e relevância para a literatura contemporânea.
O documento descreve três tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre. O discurso direto reproduz literalmente o que foi dito. O discurso indireto filtra a fala através do narrador, com mudanças gramaticais. O discurso indireto livre insere a fala no meio da narrativa sem aspas ou verbos de fala.
O documento discute o simbolismo no Brasil. O movimento buscava integrar a poesia à vida cósmica e conferir-lhe um estatuto filosófico ou religioso em reação ao realismo. No Brasil, o simbolismo teve menos influência que na Europa e não conseguiu se estender no tempo, sendo visto como uma moda poética, pois não dialogava com os problemas da realidade nacional.
Regência nominal é a relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu complemento nominal, intermediada por uma preposição. Muitos nomes seguem o mesmo regime dos verbos correspondentes, como "obedecer a" e "obediente a". Exemplos de nomes que pedem complemento nominal são "necessidade de" e "referência a".
O documento resume a segunda fase do Modernismo Brasileiro na prosa, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores do período como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado, e características como o engajamento político e a denúncia social. Também discute obras individuais como O Quinze de Rachel de Queiroz e Memórias de um Cárcere de Graciliano Ramos.
O documento discute o movimento literário Parnasianismo no Brasil no século XIX. Resume a biografia de três dos principais poetas parnasianos brasileiros: Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira. Destaca que eles introduziram a ênfase na forma e no estilo sobre o conteúdo, seguindo os preceitos do Parnasianismo francês.
O documento descreve o contexto histórico e literário do período de 1930 a 1945 no Brasil, apresentando os principais autores e suas obras, como Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado. Também aborda a poesia modernista de autores como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
O Parnasianismo se caracterizou pela objetividade e impessoalidade no tratamento dos temas, valorizando a estética e a perfeição formal. Os poetas parnasianos evitavam palavras da mesma classe gramatical, usavam linguagem rebuscada e vocabulário culto, com preferência por sonetos e temas da mitologia greco-romana.
O documento discute como escrever bem, explicando que a prática e reescrita são importantes. Também destaca que a coerência e coesão entre ideias e elementos gramaticais dão sentido e clareza ao texto. Em seguida, define coerência como a relação harmoniosa entre ideias sobre um assunto, e coesão como as ligações que dão coerência à mensagem.
As imagens revelam críticas ao sistema através da arte urbana, representando a vida de forma realista. A literatura contemporânea também se relaciona a isso, focando na representação ficcional da violência e características da vida urbana, como solidão e questões políticas. Tendências incluem literatura comprometida socialmente e influência da cultura de massa.
1) O documento descreve a literatura brasileira da segunda metade do século XX, mencionando tendências como o regionalismo, o realismo fantástico e a análise psicológica.
2) Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, analisando características de suas obras como o fluxo de consciência, a linguagem inventiva e o anti-sentimentalismo.
3) Apresenta trechos da obra de Clarice Lispector, Guimarães Rosa e do po
O documento discute a literatura africana, seu surgimento a partir do movimento da negritude e sua ênfase nas lutas anticolonialistas e nos contrastes sociais e políticos vividos na África. Também apresenta alguns dos principais autores africanos como Wole Soyinka, Neguib Mahfuz e Nadine Gordimer.
O documento descreve os processos de formação de palavras no português. As palavras são formadas a partir de elementos mórficos como radicais, afixos e desinências. Existem dois processos principais de formação: derivação, através de prefixação, sufixação ou composição; e composição, por justaposição ou aglutinação.
O Parnasianismo foi um movimento poético no Brasil da segunda metade do século XIX que reagiu contra o sentimentalismo romântico, adotando uma linguagem mais elaborada e objetiva na descrição de temas clássicos. A tríade parnasiana foi formada por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, que se destacaram pelo rigor formal e precisão na linguagem.
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Apresenta as principais características do período, que incluem o alargamento dos temas abordados na poesia e a mistura de formas tradicionais com o verso livre. Também destaca autores importantes do período como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
O documento discute orações coordenadas e períodos compostos por coordenação. Apresenta as características das orações coordenadas, classificando-as em assindéticas e sindéticas. As sindéticas são categorizadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Exemplos ilustram cada tipo de oração coordenada.
As vanguardas europeias surgiram no início do século XX em meio às transformações tecnológicas e incluem movimentos como o Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo, que buscavam novas formas de expressão artística que refletissem a realidade de forma abstrata ou não convencional.
O documento descreve a segunda fase do Modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. A prosa regionalista desta época se caracterizou pelo neorrealismo, radicalização ideológica e denúncia social. Importantes autores como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado retrataram a realidade brasileira e problemas sociais por meio do regionalismo em suas obras.
O documento descreve as principais correntes do Modernismo brasileiro: 1) Verde-Amarelismo enfatizava as tradições nacionais; 2) Antropofagia propunha a "devoração" da cultura estrangeira para reafirmar a identidade brasileira; 3) Espiritualismo focava no misticismo e religião, buscando conciliar passado e futuro. Apesar das diferenças, todos valorizavam a liberdade formal e a tematização do cotidiano brasileiro.
O documento descreve o surgimento do movimento Verde-Amarelismo em 1926 como uma resposta ao nacionalismo proposto por Oswald de Andrade. Defendia um nacionalismo primitivista e identificado com o fascismo, liderado por Plínio Salgado. Criticava o nacionalismo de Oswald como "afrancesado" e propunha uma arte nacionalista inspirada na cultura indígena tupi.
O documento descreve as principais características e correntes do Modernismo brasileiro. Duas correntes iniciais foram o Verde-amarelismo, que exaltava as tradições nacionais, e a Antropofagia, que propunha a devoração do saber estrangeiro. Os modernistas compartilhavam valores como liberdade formal e valorização do cotidiano. Posteriormente surgiram os movimentos Pau-Brasil, Verde-Amarelo, Antropofágico e Espiritualista.
Este documento descreve dois movimentos literários da primeira geração do modernismo brasileiro: o Verde-Amarelismo e o Anta (1926-1929). Estes movimentos defendiam uma visão primitivista e nacionalista do Brasil pré-colonial, exaltando símbolos como a anta e o índio tupi. Publicavam suas ideias em revistas e usavam a poesia para celebrar aspectos da cultura indígena e do período colonial brasileiro.
O documento resume o Modernismo Brasileiro liderado por Oswald de Andrade na década de 1920. O movimento propunha "canibalismo cultural" para que o Brasil absorvesse influências externas ao invés de ser passivo. A Revista de Antropofagia promoveu este pensamento de forma irreverente e multidisciplinar, influenciando as artes e a identidade cultural brasileiras por décadas.
1) O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que apresentou novas tendências artísticas ao público e rejeitou a arte do século XIX.
2) A artista plástica Anita Malfatti participou da Semana de Arte Moderna e foi influenciada pelo expressionismo alemão e modernismo americano.
3) Cândido Portinari e Di Cavalcanti foram importantes pintores modernistas brasileiros que retrataram temas sociais e populares do país.
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 9º A e B 1ºBPriscila Barbosa
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que marcou o início do movimento modernista brasileiro. Apresenta os principais artistas e escritores envolvidos no evento, como Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Manuel Bandeira, e discute as novas ideias que foram apresentadas sobre literatura e arte, rompendo com os padrões estéticos da época.
O documento descreve o modernismo brasileiro, incluindo seu surgimento na Semana de Arte Moderna de 1922 e seus principais artistas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Também menciona movimentos posteriores como o Antropofagismo e artistas como Cândido Portinari que surgiram após a Semana de 22.
A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo e marcou o início do modernismo no Brasil. A exposição contou com obras de artistas como Anita Malfatti, Victor Brecheret e Di Cavalcanti, e recebeu críticas tanto positivas quanto negativas na imprensa da época. O evento ajudou a difundir as novas ideias estéticas dos modernistas e sua visão de uma arte e cultura brasileiras.
A primeira fase do Modernismo brasileiro entre 1922 e 1930 foi marcada por: (1) um desejo de liberdade e ruptura com o passado; (2) predominância da poesia, mas também textos em prosa; (3) negação do passado, valorização do cotidiano, nacionalismo e liberdade linguística através da incorporação da linguagem coloquial. Os principais autores foram Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Alcântara Machado.
Trabalho realizado pela primeira turma da Serviço Social da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA na disciplina de Fundamentos de América Latina 01.
O referido trabalho retrata alguns movimentos de vanguarda brasileiros na atualidade.
O documento resume o contexto histórico e artístico do início do século XX na Europa, marcado por grandes transformações sociais e tecnológicas. Apresenta os principais movimentos de vanguarda como o Cubismo, Futurismo e Expressionismo, que refletiam a inquietação da época através da ruptura com o passado. Destaca o Cubismo, surgido em Paris entre 1907-1914, que rejeitava a perspectiva tradicional e fragmentava objetos em formas geométricas.
1) No início do século XX, movimentos de vanguarda surgiram na Europa industrializada para transformar a arte e a sociedade.
2) Esses movimentos propunham adequar a sensibilidade social ao ritmo do trabalho industrial e enxergar a estética nas máquinas.
3) Duas abordagens se contrapunham: uma via a arte como incentivo à produção, outra via a arte como única atividade individual em culturas de massa.
O documento descreve os principais movimentos de vanguarda artística que surgiram na Europa no início do século XX, como uma resposta à Primeira Guerra Mundial e à crise econômica de 1929. Entre esses movimentos estão o Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo, que se caracterizavam pela rejeição do passado e busca pela liberdade da imaginação através da experimentação com novas formas de expressão. O documento fornece detalhes sobre os objetivos e características de cada um desses movimentos artísticos de
O documento descreve a primeira geração do modernismo brasileiro, conhecida como Movimento Pau-Brasil. O movimento buscava romper com a tradição literária do passado e valorizar a cultura popular brasileira. Publicavam manifestos e obras em revistas para difundir suas ideias iconoclastas e nacionalistas. A poesia de Oswald de Andrade neste período se caracterizava por versos livres e temas como a revisão crítica do passado e a defesa de uma língua brasileira coloquial.
O documento resume os principais movimentos artísticos de vanguarda européia no início do século XX, incluindo o Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo. Cada movimento é caracterizado por sua ênfase na velocidade, subjetivismo, formas geométricas, justaposição de objetos e exploração do inconsciente, respectivamente. Exemplos de obras literárias e artísticas ilustram as características de cada estilo.
O movimento modernista no Brasil surgiu no início do século XX com o objetivo de romper com a arte acadêmica tradicional e renovar a arte brasileira. Exposições de artistas como Lasar Segall e Anita Malfatti em 1913 e 1917 respectivamente apresentaram novas técnicas estrangeiras e inspiraram outros jovens artistas a buscarem mudanças. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o auge do movimento, apresentando ao público diversas novas formas de expressão, porém inicialmente não foi bem recebida.
O documento descreve os principais movimentos de vanguarda do início do século XX - Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo - que transformaram a arte moderna. Estes movimentos surgiram na Europa mas influenciaram os modernistas brasileiros, que absorveram suas ideias renovadoras enquanto criavam uma arte mais brasileira. Cada movimento é caracterizado brevemente por seu foco na máquina, expressão interior, simultaneidade da linguagem, ruídos e associação de vocábulos.
O documento descreve o Modernismo no Brasil, começando com a Semana de Arte Moderna em 1922. Vários grupos e revistas se formaram nessa época para difundir as novas ideias modernistas. Manifestos como o Manifesto Antropófago e o Manifesto Pau-Brasil propunham uma linguagem e estética genuinamente brasileira. A primeira geração modernista quebrou com a tradição acadêmica europeia, enquanto gerações posteriores incorporaram essas inovações.
O documento descreve o Modernismo no Brasil, começando pelo contexto histórico e influências européias no início do século XX. Destaca a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo como marco inicial, com apresentações polêmicas que chocaram o público da época. Apresenta os principais participantes, movimentos e desdobramentos do Modernismo brasileiro nas décadas seguintes.
O documento discute a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil. Em três frases, resume:
A Semana de Arte Moderna marcou o início do modernismo no Brasil e ocorreu em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Reuniu artistas como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira que buscavam uma identidade nacional para as artes brasileiras influenciadas pelos movimentos de vanguarda europeus. A Semana representou um marco no rompimento com as estruturas artísticas do passado
A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo e marcou o início do modernismo no Brasil. O evento apresentou novas ideias artísticas como poesia declamada, concertos de música e exposições de pintura e escultura. Apesar de críticas na época, a Semana promoveu a experimentação e a ruptura com os padrões estéticos do passado.
A Semana da Arte Moderna foi realizada em 1922 no Teatro Municipal de São Paulo com o objetivo de apresentar as novas correntes artísticas européias e promover a tomada de consciência da cultura brasileira. O evento contou com apresentações de pintura, escultura, poesia, música e conferências e causou grande impacto na sociedade paulistana da época.
A Semana da Arte Moderna foi realizada em 1922 no Teatro Municipal de São Paulo com o objetivo de apresentar as novas correntes artísticas européias e promover a tomada de consciência da cultura brasileira. O evento contou com apresentações de pintura, escultura, poesia, música e conferências e causou grande impacto na sociedade paulistana da época.
O documento descreve os antecedentes e os eventos da Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que marcou o início do Modernismo brasileiro. Reuniu artistas que queriam romper com a arte tradicional e apresentar novas formas de expressão como o cubismo, o futurismo e o dadaísmo. A semana gerou polêmicas e vaias do público conservador, mas ajudou a difundir as ideias modernistas no Brasil.
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 que ocorreu em São Paulo com o objetivo de apresentar novas tendências artísticas modernistas ao público. A elite paulista rejeitou as novas formas de arte que quebravam com os padrões conservadores europeus. O evento marcou o início do movimento modernista no Brasil e a busca por uma arte nacional independente dos modelos estrangeiros.
Modernismo e suas gerações no brasil sinteticoCarlos Zaranza
A Semana de Arte Moderna de 1922 consistiu em três noites de apresentações artísticas que visavam escandalizar o público e criticar a Academia Brasileira de Letras. Graça Aranha e Heitor Villa-Lobos causaram reações negativas na plateia. Após o evento, os modernistas continuaram divulgando suas ideias através de revistas e manifestos que defendiam a valorização da cultura brasileira.
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que marcou o início do movimento modernista. Reuniu artistas e intelectuais em São Paulo com o objetivo de inovar as artes no país, rompendo com conceitos considerados ultrapassados. Apresentou tendências vanguardistas européias e promoveu discussões que abalaram a mentalidade social da época.
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que teve como objetivo renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com a apresentação de novas tendências modernistas. O evento contou com a participação de escritores, artistas, arquitetos e músicos e marcou o início do Modernismo brasileiro, rompendo com a arte acadêmica do passado.
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922, que marcou o início do modernismo no Brasil. Apresenta as principais características do evento, os nomes dos artistas envolvidos e seus objetivos de romper com o passado e criar uma arte brasileira original. Também lista livros e obras importantes produzidas durante o movimento modernista.
A Semana de Arte Moderna ocorreu em 1922 no Teatro Municipal de São Paulo e marcou o início do modernismo no Brasil. Artistas apresentaram novas correntes como o expressionismo e o cubismo buscando uma identidade nacional. Pintores como Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral foram nomes importantes assim como os escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do movimento modernista no Brasil, reunindo artistas que buscavam romper com os padrões acadêmicos da época e apresentar uma arte mais brasileira e influenciada pelas vanguardas européias. Apesar da reação conservadora do público, o evento impulsionou o desenvolvimento de novos estilos nas artes plásticas, música e literatura no país.
A semana da arte moderna de 1922, foi realizada entre os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, o evento que deu início ao modernismo no Brasil completou 90 anos em 2012. Na semana de arte moderna foram abordados temas como pintura, escultura, poesia, literatura e música, vários nomes, referências até hoje para a cultura brasileira, participaram do evento.
O documento descreve o Modernismo no Brasil, começando com a Semana de Arte Moderna em 1922. Durante este período, vários manifestos, revistas e grupos difundiram as novas ideias modernistas por meio de linguagem experimental na poesia, prosa e artes visuais. O documento também discute as principais figuras e fases do movimento modernista no Brasil.
O documento descreve a artista brasileira Tarsila do Amaral, uma das principais figuras do Modernismo no Brasil. Ela liderou o movimento modernista no país e sua obra Cartão Postal do Brasil, de 1928, mostra a cidade do Rio de Janeiro, incluindo um macaco, animal típico do Brasil.
A Semana de Arte Moderna de 1922 reuniu escritores, artistas e músicos em São Paulo com o objetivo de renovar a cultura brasileira e promover uma arte nacional influenciada pelas vanguardas européias mas preservando a identidade brasileira. A mostra recebeu críticas negativas da imprensa da época mas marcou o início do movimento modernista no Brasil, que questionava os padrões acadêmicos e buscava uma arte autêntica e livre de influências estrangeiras.
O documento resume os principais antecedentes e eventos do Modernismo no Brasil no início do século XX. Em três frases: Oswald de Andrade trouxe ideias vanguardistas da Europa em 1912 e defendeu romper com a arte formal do Parnasianismo. A Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo marcou o início do Modernismo no país, com conferências e exposições que provocaram polêmicas. Figuras como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade foram fundamentais para difundir as novas ideias e estabele
A Semana de Arte Moderna de 1922 reuniu escritores, artistas e músicos em São Paulo com o objetivo de renovar a arte e cultura brasileira e promover uma arte nacional original, influenciada pelas vanguardas européias. A mostra recebeu críticas negativas por obras influenciadas pelo Cubismo e Expressionismo, mas marcou o início do Modernismo brasileiro. A dispersão dos participantes após dificultou a continuidade do movimento, mas a Semana foi um marco importante para a independência artística do Brasil.
Semelhante a Literatura aula 22 - modernismo no brasil (20)
O documento apresenta questões sobre três textos diferentes. O texto 1 trata da fome e da condição desumana vivida por um homem. O texto 2 descreve as ações cotidianas de uma pessoa. O texto 3 discute desculpas comuns usadas por adolescentes para justificar atrasos e sugere alternativas mais criativas.
O documento discute a importância do projeto político-pedagógico para escolas. Ele define o projeto como o instrumento que estabelece a identidade da escola e orienta suas práticas educativas. Também discute os princípios que devem orientar a construção do projeto, como gestão democrática, qualidade do ensino e relação com a comunidade.
O documento discute os principais aspectos de um projeto político pedagógico para escolas, incluindo sua definição, objetivos, dimensões, princípios orientadores e processo de construção coletiva. É destacado que um PPP deve refletir a identidade e realidade de cada escola e ser revisado periodicamente com a participação de toda a comunidade escolar.
O documento enfatiza a importância de arrumar tempo para atividades como ser feliz, ter paz, fazer viagens, se organizar, passar tempo com a família, ter fé em Deus e amar. Recomenda aproveitar o tempo para ser feliz.
O texto conta a história de um menino que ganhou uma boneca de presente, contra os estereótipos de gênero. Apesar de inicialmente estranhar, ele acaba se divertindo com o brinquedo.
O documento apresenta um plano de aula para ensino de inglês que tem como objetivos o uso correto de dicionário, tradução de palavras e identificação de classes gramaticais. A metodologia inclui explicação sobre uso de dicionário, apresentação de música com termos em inglês e exercícios de tradução de palavras e nomes de filmes.
O documento discute a diferença entre denotação e conotação como figuras de linguagem. A denotação refere-se ao sentido literal das palavras, enquanto a conotação refere-se a sentidos figurados ou secundários que damos às palavras para expressar valores. Exemplos ilustram o uso de palavras com sentidos denotativos versus conotativos.
Este documento apresenta o contexto histórico e as principais características do Modernismo em Portugal. O movimento surgiu entre as duas guerras mundiais e teve início com a Revista Orpheu em 1915. O maior representante foi Fernando Pessoa, que criou heterônimos como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, cada um com sua visão de mundo. Mário de Sá-Carneiro também fez parte do grupo da Revista Orpheu e seus textos expressam um forte sentimento de inadaptação.
Este documento descreve o Modernismo em Portugal, com foco em Fernando Pessoa e seus heterônimos. O Modernismo português teve início em 1915 com o lançamento da revista Orpheu. Fernando Pessoa criou vários heterônimos, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, cada um com sua personalidade e estilo literário único. Mário de Sá-Carneiro também foi uma figura importante do Modernismo português.
O documento resume os principais movimentos artísticos de vanguarda européia no início do século XX, incluindo o Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo. Cada movimento é caracterizado por sua ênfase na velocidade, subjetivismo, formas geométricas, justaposição de objetos e exploração do inconsciente, respectivamente. Exemplos de obras literárias e artísticas ilustram as características de cada estilo.
1. AULA 22 – LITERATURA
PROFª Edna Prado
MODERNISMO NO BRASIL
I – CONTEXTO HISTÓRICO
Muito influenciadas pelos movimentos da Vanguarda Européia e
pelo Modernismo português, as manifestações modernas no Brasil
começam a aparecer muito antes de 1922.
Veja as próximas imagens:
A Avenida paulista (Trianon), em 1917.
A Avenida Tiradentes, em 1927.
2. Essas imagens são da cidade de São Paulo na década de 20 do século passado.
Nesse período São Paulo era considerada a cidade mais moderna de todo o Brasil.
Moderna em todos os sentidos, tanto nos aspectos positivos, quanto nos aspectos
negativos da modernidade. Já nessa época mostrava uma grande desigualdade: de um
lado os grandes proprietários de indústrias, a alta sociedade cafeeira, símbolos da
riqueza, e de outro os operários, os imigrantes, símbolos da miséria e da exploração.
O marco inicial do Modernismo brasileiro foi a Semana de Arte
Moderna de 1922, que ocorreu na cidade mais avançada, mais
moderna da época:
Teatro Municipal de São Paulo.
Os dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, entraram para a história da literatura
brasileira , eles formam a conhecida “A Semana de Arte Moderna”, que ocorreu no
teatro Municipal de São Paulo.
Entretanto, é importante observamos que o Modernismo brasileiro
não começou a partir desse evento. Vários fatos e trabalhos foram
responsáveis pelo o que ocorreu na Semana. Entre os principais
antecedentes da semana de 22 estão: a volta de Oswald de Andrade da
Europa, onde entrou em contato com as inovações propostas pela
Vanguarda Européia, principalmente com o Futurismo de Marinetti; a
primeira exposição dos quadros expressionistas de Lasar Segall,
chocando-se com a pintura acadêmica da época; a fundação da Revista
Orpheu, símbolo do Modernismo em Portugal; a publicação de vários
livros dos autores que participariam mais tarde da Semana de 22 e o
grande estopim e a grande mola propulsora do Modernismo, segundo
muitos estudiosos, a exposição da pintora Anita Malfatti, que como já
vimos recebeu uma forte crítica de Monteiro Lobato, no artigo intitulado
Paranóia ou Mistificação ?
3. II – PARTICIPANTES DA SEMANA DE 22
Veja os principais participantes da Semana:
* LITERATURA: Mário de Andrade
Oswald de Andrade
Ronald de Carvalho
* PINTURA: Anita Malfatti
Tarsila do Amaral
Di Cavalcanti
* MÚSICA: Heitor Villa-Lobos
A Semana foi patrocinada pelas pessoas da elite paulistana e
contou até com a presença de um autor já consagrado, membro da
Academia Brasileira de Letras. Graça Aranha, pré-modernista autor do
livro Canaã, foi o responsável pela cerimônia de abertura.
Veja os cartazes da época sobre o evento:
Cartaz da Semana de 22 e do Catálogo da Exposição de Artes Plásticas, ambos
desenhados por Di Cavalcanti.
O evento não foi apenas literário, vários artistas da música, da
pintura, da escultura e de outras áreas, puderam mostrar seus
trabalhos.
4. Mas qual foi a reação da sociedade da época? Veja os comentários
dos principais jornais da época:
“Foi como se esperava, um notável fracasso a récita de ontem na
pomposa Semana de Arte Moderna, que melhor e mais acertadamente
deveria chamar-se Semana de Mal – às Artes”.
Jornal Folha da Noite
fevereiro de 1922
“As colunas da secção livre deste jornal estão à disposição de
todos aqueles que, atacando a Semana de Arte Moderna, defendam o
nosso patrimônio artístico”.
Jornal O Estado de São Paulo
fevereiro de 1922
“É preciso que se saiba que nos manicômios se produzem poemas,
partituras, quadros e estátuas, e que essa arte de doidos tem o mesmo
característico da arte dos futuristas e cubistas que andam soltos por aí”.
Jornal do Comércio
fevereiro de 1922
III – A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 22
A Semana foi verdadeiramente um choque, uma afronta direta aos
autores e à sociedade da época. Em outras palavras a Semana foi um
escândalo público.
Mas o que será que aconteceu de tão diferente nessa semana?
Logo no primeiro dia, depois da abertura de Graça Aranha, o
músico Villa-Lobos tem sua apresentação interrompida por vários
assobios e vaias da platéia. No segundo dia, a confusão foi ainda maior.
Ronald de Carvalho ao declamar o poema “Os Sapos”, de Manuel
5. Bandeira, leva o público à loucura, repetindo bravamente o refrão do
texto que se assemelha ao coaxar dos sapos. Mário de Andrade,
quebrando todas as formalidades, recita, entre vaias, um poema nas
escadarias do teatro e, para fechar a noite com chave de ouro, Villa-
Lobos entra no palco de casaca, chinelos e guarda-chuva. A platéia
escandalizada quase parte para a agressão física.
Dizem as más línguas que entre “famílias direitas” não se
comentavam os acontecimentos da Semana na presença de crianças e
mulheres, tamanha sorte de barbaridades que lá aconteceram e que
sobre a atitude de Villas-Lobos, na realidade não era uma afronta, mas
um calo que o impedia de calçar sapato.
Diante do acontecido, os organizadores ficaram felicíssimos, pois
conseguiram o que queriam, ou seja, chocar a sociedade, destruir as
estéticas tradicionais e conservadoras.
Veja a célebre foto do grupo organizador, tirada no almoço de
confraternização logo após o encerramento da semana:
Veja um fragmento do poema considerado uma espécie de hino do
Modernismo:
Os sapos
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
6. Berra o sapo-boi:
_ “Meu pai foi à guerra!”
_ “Não foi! _ “Foi!” _ “Não foi!”
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: _ “Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
(...)
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio ...
Manuel Bandeira
Os Sapos, de Manuel Bandeira é uma paródia do conhecido
poema Profissão de Fé, do parnasiano Olavo Bilac. É um poema-piada,
satirizando a extrema preocupação parnasiana com a forma, ou seja,
com as rimas com a seleção vocabular. É crítica uma aos parnasianos.
A expressão sapo tanoeiro é uma referência direta a Bilac, pois tanoeiro
é um artesão. Lembre-se de que Bilac comparava a tarefa do poeta à do
artesão. E sapo-cururu é o poeta moderno, autêntico, simples, sem
artificialismos.
IV – DESDOBRAMENTOS MODERNISTAS
Veja os desdobramentos da semana:
7. Os acontecimentos da semana ganham expressão nacional. As
idéias modernistas aos poucos foram ganhando adeptos por todo o país.
No período de 1922 a 1930, conhecido como a primeira fase
modernista, a fase heróica, a fase de provocação de ruptura, de
inovação, vários grupos, manifestos e revistas difundiram-se no cenário
cultural brasileiro. Entre as revistas destacaram-se:
REVISTAS
*Klaxon (São Paulo)
* Estética (Rio de Janeiro)
* Festa (Rio de Janeiro)
* A Revista (Minas Gerais)
* Revista Antropofagia (São Paulo)
A revista Klaxon foi a primeira a circular. Seu nome vem do
termo em francês buzina, numa aproximação com o que ela queria
realmente provocar: barulho, muito barulho. Seus artigos eram
inovadores, exaltavam o progresso e recusavam “a arte vista como
cópia da realidade”. Os principais organizadores da Semana
participaram ativamente de sua elaboração.
As revistas Estética e Festa, divulgaram as idéias modernistas no
Rio de Janeiro. A primeira, a partir de um forte nacionalismo, buscou
uma arte genuinamente brasileira. A segunda, ao contrário da maioria,
apresentou um caráter mais espiritualista, identificado com os valores
simbolistas. Uma das principais colaboradoras da revista Festa, foi a
poetisa Cecília Meireles.
A Revista, foi uma publicação mineira de periodicidade irregular e
que contou, em seu primeiro número, com a colaboração de Carlos
Drummond de Andrade.
A mais polêmica de todas foi sem dúvida a R e v i s t a
A n t r o p o f a g i a , que segundo seus criadores apresentou duas
“dentições”, ou seja, duas fases. A primeira com publicações mensais e
a segunda com publicações semanais.
Juntamente com as revistas, vários manifestos foram escritos, de
acordo com a ideologia adotada pelos grupos.
8. V – MOVIMENTOS MODERNISTAS
Veja os principais movimentos ou correntes desse período:
CORRENTES MODERNISTAS
* MOVIMENTO PAU-BRASIL
* MOVIMENTO VERDE-AMARELO
* MOVIMENTO ANTROPOFÁGICO
* MOVIMENTO ESPIRITUALISTA
Veja a capa da 1ª edição do manifesto Pau-Brasil:
O movimento Pau-brasil, criado por Oswald de Andrade, tinha como objetivo
a redescoberta e revalorização da cultura primitiva brasileira.
Oswald queria uma poesia de exportação, daí o nome Pau-Brasil,
nome do primeiro produto exportado pelo Brasil.
O movimento Verde-Amarelo foi um movimento de reação ao
movimento Pau-Brasil, pois ao contrário do primeiro, propunha uma arte
livre das influências européias, buscando uma identidade realmente
9. nacional. Para seus adeptos, o nacionalismo de Oswald era um
nacionalismo importado.
O movimento Antropofágico origina-se no trabalho da pintora
Tarsila do Amaral.
Veja uns de seus quadros:
Urutu, 1928 Antropofagia, 1929
Abaporu, 1928
A b a p o r u é um termo indígena que significa “aquele que come
gente,“antropófago”. Segundo uma crença indígena, comer o inimigo significava
assimilar suas qualidades.
Esses quadros fazem parte da chamada galeria antropofágica de
Tarsila. E é com o quadro Abaporu, que tem início o movimento.
Segundo a própria pintora, a idéia do movimento surgiu quando
ela resolveu dar esse quadro de presente ao então marido Oswald de
Andrade.
O movimento antropofágico queria justamente isso, “devorar” a
cultura estrangeira, para reelaborá-la com autonomia.
10. O movimento espiritualista, como o próprio nome já sugere,
voltou-se para o interior do ser humano, para o misticismo e a religião,
mostrando-se um pouco distante da irreverência dos outros
movimentos. Buscava uma conciliação entre o passado e o futuro.
Há também uma corrente regionalista, voltada para a
valorização da cultura regional, especialmente a nordestina.
VI – FASES MODERNISTAS
Costuma-se dividir o Modernismo brasileiro em três grandes fases.
Veja quais são:
1ª Fase (1922-1930)
HERÓICA
• Oswald de Andrade
• Mário de Andrade
• Manuel Bandeira
• Alcântara Machado
2ª Fase (1930-1945)
CONSOLIDAÇÃO
POESIA:
• Carlos Drummond de Andrade
• Cecília Meireles
• Vinícius de Moraes
PROSA:
• José Lins do Rego
• Graciliano Ramos
• Jorge Amado
11. 3ª Fase (1945 em diante)
REFLEXÃO
• Guimarães Rosa
• Clarice Lispector
• João Cabral de Melo Neto
A primeira fase, conhecida como heróica, compreende o período
de 1922 a 1930 e apresenta o desejo de liberdade, de ruptura e de
destruição do passado como características marcantes. Os principais
autores são: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, M a n u e l
Bandeira e Alcântara Machado.
A segunda se estende de 1930 a 1945 e é conhecida como a fase
da consolidação das conquistas anteriores. Essa segunda fase
subdivide-se em dois grupos: a poesia, em que se destacam: Carlos
Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes e a
prosa, representada entre outros autores, por José Lins do Rego,
Graciliano Ramos e Jorge Amado.
A terceira fase, de 1945 em diante, é conhecida como a fase da
reflexão e da universalidade temática. Os principais autores desse
período são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector e João Cabral de
Melo Neto.