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Liderança cristã
Formação TLC – Curitiba – 23/06/2012

              Cesar Kuzma
            cesarkuzma@yahoo.com.br
              Cesar.kuzma@pucpr.br
   http://cesarkuzma-theology.blogspot.com.br/
Nosso percurso...
 Liderança cristã – panorama geral
 A fé em crise? – Questões da sociedade atual
 Líderes bíblicos
 Jesus de Nazaré e sua proposta de Reino – liderança?
 A ação do cristão na sociedade
 Reflexões
Liderança cristã – panorama geral
Liderança cristã – panorama geral


  Leitura bíblica: Jo 13,4-15; Mt 18,1-4; Mt 16,24-25

                     Reflexão...
           O que tiramos destas passagens?
              Que lições nos trazem?
                     Que visões?
Reflexão...
 Há uma proposta para nós, uma proposta que nos é
  apresentada por Jesus: Reino de Deus
 O que é este Reino?
 Quem chega até ele? Quem somos nós diante dele?
 Há uma condição apontada por Jesus: a condição do
  serviço – o serviço ao Reino.
 E nós, a quem servimos? Como servimos?
 Há uma perspectiva: do seguimento. O seguimento de
  Jesus e do seu serviço ao Reino.
Portanto,
 O líder cristão é aquele que serve, que serve ao Reino, que segue
  a Cristo na perspectiva do seu Reino;
 Este seguimento e este serviço se faz caminhando, coloca-se à
  disposição, com abertura;
 O líder cristão é aquele que sabe “diminuir”, que sabe esconder-
  se;
 O líder cristão é aquele que não aparece, é aquele que é o menor;

 O líder cristão não é a causa, não busca o reconhecimento; ele
  busca o Reino – É o Reino que deve aparecer e é o Reino que
  deve ser construído
 Todos são chamados para a construção do Reino, para a vinha do
  Senhor – todos são importantes! (Mt 20,1-16)
Riscos:
 Achar-se a peça mais importante, pensar que é o
  fundamento, que é a pedra angular, que é insubstituível, que
  é o melhor, que você é +, que você é 10, etc... !
 É o risco das tentações (ex.: as três tentações de Jesus –
  comparar)!
 É o conforto do aplauso, é o conforto de ser reconhecido e
  de achar que a Igreja é só você!
 É não ouvir e só falar!
 É ser um líder do mundo, mas não um líder cristão!
 É querer aparecer e não servir!
Cuidado!
 Com a Igreja do espetáculo!
 Com os aplausos!
 Com o conforto que a sociedade e, às vezes, a Igreja nos
  trazem!
 Com o individualismo!
 Com a falta de comunhão!
 Com a indiferença!
 Com a pequenez!
 Com a arrogância!
 ... (ver Lc 9,28ss)
Mariama, Nossa Senhora, mãe
 de Cristo e mãe dos homens!
Mariama, mãe dos homens de
  todas as raças, de todas as
 cores, de todos os cantos da
            Terra.
Pede a teu filho que esta festa
  não termine aqui, a marcha
  final vai ser linda de viver.
Mas é importante, Mariama,
 que a igreja de teu filho não
 fique em palavras, não fique
         em aplausos.
Antes de tudo,

O líder cristão é um “cristão”, é alguém que segue a
                 Cristo e o seu Reino!
Por isso,

     O líder cristão é presença no mundo!
          É semente! É sal da terra!
                É luz do mundo!
                 Lumen gentium!
Reflexão...


         O que ficou desta parte???
A fé em crise – questões da sociedade
                 atual
A fé
 O que é fé?

 Como entender a fé?

 O que é ter fé? O que significa dizer “eu creio”?

 Dúvida e fé (texto Ratzinger)
A fé em crise
 Reflexões sobre a fé (ou sobre a religião) na sociedade atual:
    questões do ser humano, o ser humano como um ser religioso, a fé
    como resultado de sua transcendência, de sua comunicação com o
    transcendente (com Deus), os medos, as dúvidas e incertezas... Etc...
   A fé pode ser implícita o explícita
   A fé é sempre contextual
   A fé parte de uma experiência
   A fé é a resposta à revelação de Deus
   A fé é uma experiência, uma resposta que compromete, que
    envolve todo o ser
Continuando...
 Questões atuais para a crise da fé: refletir sobre isso?




                Levantar questões atuais – discussão!
Entendendo a sociedade atual
Retomando alguns conceitos...

 Pré-Modernidade

 Modernidade

 Pós-Modernidade

                    Reflexão...
Parte II - Desafios diante da vida
Sociedade atual, globalização e
economia: desafios diante da vida!

 Sociedade atual
 Globalização
 Economia
 Vida
 Desafios
Quais são os desafios da sociedade?

  Podemos ficar
  imunes?

  O que isso tem
  a ver com o
  tema proposto?

  Debate...
E nós...


           O que temos com isso?
Globalização
Economia
Todos fazem parte?
E os desafios diante da vida...
Religião e Sociedade

Aproximações e conflitos
Retomando alguns conceitos

 Ser humano e a transcendência
 Ser humano e o sagrado
 Conceitos de religião (Rubem Alves)
Religião e Sociedade
 Há espaço para a religião na sociedade atual?
 Onde ela se encontra?
 Como ela se encontra?
 Estamos numa sociedade a-religiosa?
 Em que sentido?
 Que sinais?
 Existem aproximações entre elas?
 Existem conflitos?
De onde partimos?

 Sociedade


 Religião


 Ser humano
Sociedade atual

 Plural
 Multi-cultural
 Multi-religiosa
 Multi-social
 Diversa
Religião
Duas perspectivas:

3.   Antropológica
4.   Cultural
O ser humano

 Ele está na sociedade
 Ele é um ser religioso (antropologicamente)
 Está num mundo complexo e se sente também complexo
  (sociedade atual)
 Possui muitas visões de mundo e de realidade
E nesta complexidade...

 A religião está em crise???
 Há aproximações? Contribuições???
 Há conflitos???
A religião atual...
 Passa por profundas transformações (o mesmo ocorre com a
  sociedade)
 Profunda crise do cristianismo europeu (crise do Ocidente)
 Resistência e novas formas de manifestação religiosa (diversas)
 Avanço do Pentecostalismo e Neopentecostalismo (no caso do
  Cristianismo)
 Avanço dos fundamentalismos (cristãos, judeus, islâmicos e
  outros)
 Na sociedade secularizada: a religião como realidade desprezada
 Na sociedade pluralista: religião, uma opção entre muitas
 Complexidade e religião: busca de respostas...
Na sociedade atual...
 A religião oficial com pouca credibilidade, vista como
  produto mal divulgado e mal administrado
 O produto é bom, mas é visto como um “anestésico”
 “Religião à la carte”, “patch-work”
 Crise de identidade (não há ausência, mas uma crise)
Na cultura atual...

 Separação entre fé e vida, fé e cultura
 Dois mundos: o da fé e o da cultura atual.
 Religiosidade idealista, marginal, paralela a própria
  existência.
 Religião e mídia: fé virtual e fragmentada – realidade-
  espetáculo
Próximo passo...
Religião e Sociedade
     Aproximações                           Conflitos
1.    No conceito de religião    1.   No conceito de religião
2.    No conceito de sociedade   2.   No conceito de sociedade
3.    No campo da ciência        3.   No campo da ciência
4.    No campo da política       4.   No campo da política
5.    Na campanha dos direitos   5.   Na campanha dos direitos
      humanos                         humanos
6.    Nos conflitos humanos...   6.   Nos conflitos humanos...
7.    No uso dos meios de        7.   No uso dos meios de
      comunicação                     comunicação
8.    ...                        8.   ...
Perguntamos...

 Onde existem avanços? E que avanços?
 Onde retrocedemos? E em quê retrocedemos?




            Espaço para pequenas discussões...
Perguntamos, também:

 Qual é o papel de um líder cristão diante deste
                    quadro?

                Defesa da fé???
                      ou
                Certeza da fé???
Líderes Bíblicos
AT - Breves comentários:
 Abraão
 Moisés
 Araão
 Josué
 Rute
 Débora
 Davi
 Salomão
 Os Profetas (todos)
NT – Breves comentários
 José – pai de Jesus
 Maria – mãe de Jesus
 Jesus (será comentado depois)
 Maria Madalena
 Pedro
 Paulo
 Demais personagens do NT, dentre eles, muitas mulheres.
Reflexão...


    Dentre estes, algum chama a atenção de vocês?
                      Por quê?

                     Reflexão...
Jesus de Nazaré e sua proposta de Reino
Jesus de Nazaré?

                    Quem foi Jesus?
                          ou
                    Quem é Jesus?

 A Cristologia fala de um ser humano (alguém divino e humano),uma
      pessoa concreta, histórica, viva, chamada Jesus de Nazaré
Alguns pontos...

 Não se compreende Jesus sem a sua história


 Não se compreende Jesus sem a nossa história




      Estamos numa mão dupla de estudo e de experiência
Quem é Jesus Cristo?
 Para nós: somos portadores da fé, somos portadores da
  revelação, somos chamados, convocados, ekklesía...
 Para a Igreja: Jesus Cristo é quem revela Deus, é a
  sustentação, é a salvação...
 Para a sociedade: Jesus é o Deus dos cristãos, é alguém do
  passado...
 Para Deus: É o seu Filho. É quem revela Deus Pai... Quem
  é Jesus Cristo para Deus Pai, para Deus Filho e para Deus
  Espírito Santo?
Perguntamos...
 Jesus Cristo ainda é atrativo na sociedade? Em que sentido?
    Por quê?
   Como tem sido feita a apresentação de Jesus Cristo na
    atualidade?
   O que Jesus Cristo tem a dizer para o mundo atual?
   Como atualizar a mensagem do Evangelho?
   Jesus foi um líder? Que modelo de liderança encontramos
    nele?

                          Debate...
O Reino de Deus
 O Reino já era algo almejado pelo povo da Antiga Aliança,
  que depositava em Deus, Javé, sua esperança e fortaleza    (Jr
  31,31-34)


 Trata-se da missão de Jesus, é a proposta de salvação...
 Qual é a sua missão?
 Cur Deus homo? Por que Deus se fez humano?
 A missão do Reino se baseia numa promessa de Deus
 Apresenta a nós o futuro de Deus e nos convoca a uma
  missão já neste mundo
 Palavras do AT, palavras de Jesus, parábolas, Jesus como
  uma parábola...
Reino de Deus...
 É algo novo
 É algo intrigante
 É algo grandioso
 É algo simples
 Tem tudo a ver com a proposta da mensagem de Jesus, na
  verdade está ancorada na sua práxis de vida
 A ação de Jesus constitui a ação do Reino e a ação do Reino
  constitui a ação de Jesus (valorização da sua história)
 Ver a cristologia a partir do conceito de Reino nos leva
  sempre a um novo paradigma: Reino implica mudança,
  transformação, ressurreição
Alguns pontos...
 Traz novidade...
 Traz mudanças de atitudes, de comportamentos...
 Isso implica numa mudança exterior, motivada por uma mudança
  interior...
 O Reino acontece onde há abertura, é a porta para a graça...
  (graça – reflexão)
 O Reino traz reconciliação – é um dos sentidos da Páscoa, da fé
  cristã (eu-outro-mundo-Deus). Traz harmonia...
 O Reino vem libertar do pecado... Mas o que é pecado?
  (debater...)
 “O Reino está chegando” (Mc 1,15) – o que quer dizer? O que
  quer dizer a Jesus? E a nós? – Estar chegando é diferente do que já
  chegou, implica uma visão escatológica
Continuação...
 Reino de Deus é metanóia (conversão)
 Reino de Deus é dom, é graça, é gratuidade (essencial)
 Se é dom deve ser acolhido, aqui entra o exercício cristão de
  aceitar a gratuidade, exemplo das crianças
 Se o Reino é dom e é gratuito, então: não é merecido, não há
  obra que o conquiste, diante dele só cabe a acolhida e a
  aceitação – graça é graça (confrontar com a nossa prática cristã)
 Reino de Deus é também “soberania” de Deus em relação ao
  ser humano – explicar... Sto Irineu de Lião – “quanto mais glória
  de Deus, mais glória do ser humano – como entender isso, sem
  distorções???
Continuação...
 Reino de Deus é oposição a todo tipo de mal
 É uma proposta de amor universal: nada de partidarismos, nada de
    racismos, nada de segregações, nada de divisões, nada de
    clericalismos... (como está a nossa igreja neste ponto?)
   Aceitar o Reino é ir contra tudo que vai contra a proposta de
    Deus: Deus nos mostra o seu futuro e pela resposta de fé aceitamos a sua
    missão
   O Reino de Deus articula presente e futuro
   O Reino de Deus é o cor inquietum (Agostinho)
   O Reino de Deus é “fazer o bem”. Perigo do culto privado, da
    liturgia isolada, do farisaísmo (o que é isso?)
   O Reino de Deus é uma ação pública, culto público (não missa
    pública)
Continuação...
 O Reino leva a superar o medo...
 Implica em uma crítica “muito dura” da atitude farisaica: “onde
  falta o amor, surge o ativismo” – debater... (Na igreja se faz tudo por
  amor????) – Deus nos ama como nós somos e não apesar de
 O Reino é “boa nova” para os pobres... Temos apresentado esta
  boa nova ou uma outra novidade que não é a do Reino... Quem são
  os pobres???
 O Reino entra nas causas da morte de Jesus
 O Reino entra nas causas do sofrimento de Jesus
 Pelo Reino Jesus era livre – liberdade com Deus, com si próprio e
  com a religião de sua época – o que isso tem a ver com a morte de
  Jesus?
O Reino e a Igreja
 Quais as dificuldades enfrentadas pela Igreja para ser
  sinal do Reino?
 Como entender a expressão: Lumen gentium cum sit
  Christus? (Vaticano II)
 Quais as pistas que podemos ter no seguimento de Jesus?
 Como transmitir a mensagem do Reino para um mundo
  alienado a isso?
 E a Igreja, está a Igreja “alienada” – fora da realidade?
                            Debate...
Jesus e a pregação do Reino...
 O Discurso em parábolas...

 Jesus e as crianças...
 A atuação do Reino em Jesus, suas curas e libertações...

 A mesa com Jesus...

 As mulheres com Jesus...
 A inquietude do Reino...

 A gratuidade do Reino...
 O advento...

 A presença salvífica de Deus em Jesus, no anúncio do Reino...
 Demais contribuições...
Pistas para seguir Jesus e o Reino
 Saber perder a vida por amor a ele (Mt 16,24)

 Não ter onde reclinar a cabeça (Lc 9,57)

 Por a mão no arado e não olhar para trás (Lc 9,62)

 Preferir a Jesus e a seu Reino antes de tudo (Lc 14,26)

 Saber renunciar a tudo que possui (Lc 14,33)

 Não ter vergonha de Jesus Cristo no mundo (Mc 8,38)

 ...
Síntese teológica
Então, o Reino de Deus destina-se a 4 pontos:

3. Harmonia do ser humano com ele mesmo;
4. Harmonia do ser humano com o outro (próximo);
5. Harmonia do ser humano com a natureza (criação);
6. Harmonia do ser humano com Deus.
Mais,
 Jesus nunca denomina ou afirma o que é o Reino. Se fizesse
  isso diminuiria o seu conceito
 Ele aponta, ele alude, ele compara para que o ser humano
  possa, pela experiência deste encontro (4 harmonias),
  vislumbrar o que é, de fato, este Reino de Deus
 Para isso Jesus o apresenta por parábolas, gestos concretos de
  vida, por milagres e curas, pelo acolhimento e solidariedade,
  pela própria vida...
 Toda a sua vida aponta para o Reino. Ele realiza em seu
  próprio ser aquilo que é próprio do Reino
 Jesus é o Reino. Por essa razão que após a sua morte e
  ressurreição identifica-se o Reino a Cristo
Jesus é o Reino...


            Aceitar Jesus Cristo é aceitar o Reino.
Viver em intimidade com Cristo é viver intensamente o Reino.
                     E assim por diante...
Mas,


   O que isso tem a ver com liderança???

         Ver Mt 16,13-20; ver Lc 4,18,20

               Refletir com o grupo...
A ação do cristão na sociedade
Primeiramente,


         O que é ser cristão?
Depois,


          O que é Igreja??
Mais,


A importância de uma liderança leiga. Mas quem
                  são os leigos?
Quem são os leigos e leigas?

   “São, pois, os fiéis batizados, incorporados a Cristo,
   membros do Povo de Deus, participantes da função
 sacerdotal, profética e régia de Cristo, que tomam parte
  no cumprimento da missão de todo o povo cristão, na
                     Igreja e no mundo”
                  (Lumen gentium, n. 31)

                     Refletir sobre ela...
Dimensões da Igreja

 Martyria
 Diakonia
 Koinnonia


              Communio
A opção do batismo
 O que isso significa?
 A consciência deste fato
 A importância do batismo para a vida do cristão
 A importância do batizado para a vida da Igreja
 A teologia do batismo como fundamento teológico para a
  vocação e missão de leigos e leigas
Múnus sacerdotal

 Estão incorporados ao mistério salvífico de Cristo
 Assim como Cristo ofereceu a sua vida ao Pai, o cristão leigo
  oferece toda a sua vida a Deus: “hóstias vivas...”


  Ver: Christifideles Laici, p. 31; Documento 62 CNBB, n. 73, p. 55
Múnus profético

 Jesus de Nazaré proclamou a “Boa Nova” do Reino de Deus
 O Cristão leigo deve proclamar e ter voz forte contra a
  injustiça e contra todas as estruturas que destroem a vida
  humana e a criação
 Deve zelar pelo bem comum



  Ver: Christifideles Laici, p. 31-32; Documento 62 CNBB, n. 72, p. 53.
Múnus real

 Todo o cristão leigo é chamado, convocado, como ekklesía,
  para o serviço do Reino de Deus e para a sua difusão na
  história
 Vivem o sentido da fé cristã na fé, na esperança e no amor




  Ver: Christifideles Laici, p. 32; Documento 62 CNBB, n. 75, p. 58
Então, ser cristão hoje é:

 Seguir a Cristo
 Imitá-lo
 Testemunhá-lo
 Dar exemplo
 Ser missionário


             “Discípulos missionários”
Isso é ser um líder cristão!!!
Desafios para ser cristão hoje
 Resistência de uma igreja clericalizada, sem oportunidade
    para os leigos e para as mulheres
   Igreja de “cristandade” frente um mundo “secular”
   Passar de “praticante” a “cristão”
   Fomentar e favorecer as novas comunidades eclesiais: de fé e
    vida, CEBs, grupos, movimentos etc – é que pede o
    Documento de Aparecida
   Passar de Igreja “instituição” para Igreja “comunhão” –
    comunidade – communio
Como ser cristão hoje?
 Contextualizando a fé: não existe fé fora do contexto
  cultural em que vivemos
 Entender e sentir as circunstâncias reais da vida atual

 Inserir-se

 Encarnar-se (sarx)

 Tomar – assumir – na própria vida as mesmas opções de
  Cristo (os pobres, os doentes, as mulheres, as crianças,
  etc) – juntamente com as consequências destas opções
Hoje, dois modelos de cristãos:

 O cristão de fachada


 O cristão verdadeiro


                           O que são eles?
                         Qual deles é você?
E a Igreja?


Ela ainda é necessária?
Igreja “Sinal da Salvação”
 A Igreja (Sinal) é chamada a viver a comunhão e a unidade

 Articulação entre fé e vida, oração e compromisso social.

 Pastoral sacramental: inclui os sacramentos vividos e celebrados na
  fé que compromete
 Para ser sinal é necessário desenvolver o carisma de cada um dos
  membros, a serviço da comunidade e do mundo
 Autonomia do leigo para decidir enquanto Igreja

 Lumen gentium cum sit Christus (Luz dos povos...)
Mas, por que ainda ser cristão?



           Um desafio!
Por que ainda ser cristão?

 Por Cristo


 Pelo Reino de Deus


 Por amor
Reflexão...


 O que ficou até agora, sobre a temática: Liderança cristã?
Reflexões

Modelos de lideranças cristãs
Porém,


 Ninguém é cristão ou líder cristão sozinho, é importante e
                 fundamental a comunidade

                       Ler: Ef 4,1-6
Liderança cristã na sociedade atual

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Liderança cristã na sociedade atual

  • 1. Liderança cristã Formação TLC – Curitiba – 23/06/2012 Cesar Kuzma cesarkuzma@yahoo.com.br Cesar.kuzma@pucpr.br http://cesarkuzma-theology.blogspot.com.br/
  • 2. Nosso percurso...  Liderança cristã – panorama geral  A fé em crise? – Questões da sociedade atual  Líderes bíblicos  Jesus de Nazaré e sua proposta de Reino – liderança?  A ação do cristão na sociedade  Reflexões
  • 3. Liderança cristã – panorama geral
  • 4. Liderança cristã – panorama geral Leitura bíblica: Jo 13,4-15; Mt 18,1-4; Mt 16,24-25 Reflexão... O que tiramos destas passagens? Que lições nos trazem? Que visões?
  • 5. Reflexão...  Há uma proposta para nós, uma proposta que nos é apresentada por Jesus: Reino de Deus  O que é este Reino?  Quem chega até ele? Quem somos nós diante dele?  Há uma condição apontada por Jesus: a condição do serviço – o serviço ao Reino.  E nós, a quem servimos? Como servimos?  Há uma perspectiva: do seguimento. O seguimento de Jesus e do seu serviço ao Reino.
  • 6. Portanto,  O líder cristão é aquele que serve, que serve ao Reino, que segue a Cristo na perspectiva do seu Reino;  Este seguimento e este serviço se faz caminhando, coloca-se à disposição, com abertura;  O líder cristão é aquele que sabe “diminuir”, que sabe esconder- se;  O líder cristão é aquele que não aparece, é aquele que é o menor;  O líder cristão não é a causa, não busca o reconhecimento; ele busca o Reino – É o Reino que deve aparecer e é o Reino que deve ser construído  Todos são chamados para a construção do Reino, para a vinha do Senhor – todos são importantes! (Mt 20,1-16)
  • 7. Riscos:  Achar-se a peça mais importante, pensar que é o fundamento, que é a pedra angular, que é insubstituível, que é o melhor, que você é +, que você é 10, etc... !  É o risco das tentações (ex.: as três tentações de Jesus – comparar)!  É o conforto do aplauso, é o conforto de ser reconhecido e de achar que a Igreja é só você!  É não ouvir e só falar!  É ser um líder do mundo, mas não um líder cristão!  É querer aparecer e não servir!
  • 8. Cuidado!  Com a Igreja do espetáculo!  Com os aplausos!  Com o conforto que a sociedade e, às vezes, a Igreja nos trazem!  Com o individualismo!  Com a falta de comunhão!  Com a indiferença!  Com a pequenez!  Com a arrogância!  ... (ver Lc 9,28ss)
  • 9. Mariama, Nossa Senhora, mãe de Cristo e mãe dos homens! Mariama, mãe dos homens de todas as raças, de todas as cores, de todos os cantos da Terra. Pede a teu filho que esta festa não termine aqui, a marcha final vai ser linda de viver. Mas é importante, Mariama, que a igreja de teu filho não fique em palavras, não fique em aplausos.
  • 10. Antes de tudo, O líder cristão é um “cristão”, é alguém que segue a Cristo e o seu Reino!
  • 11. Por isso, O líder cristão é presença no mundo! É semente! É sal da terra! É luz do mundo! Lumen gentium!
  • 12. Reflexão... O que ficou desta parte???
  • 13. A fé em crise – questões da sociedade atual
  • 14. A fé  O que é fé?  Como entender a fé?  O que é ter fé? O que significa dizer “eu creio”?  Dúvida e fé (texto Ratzinger)
  • 15. A fé em crise  Reflexões sobre a fé (ou sobre a religião) na sociedade atual: questões do ser humano, o ser humano como um ser religioso, a fé como resultado de sua transcendência, de sua comunicação com o transcendente (com Deus), os medos, as dúvidas e incertezas... Etc...  A fé pode ser implícita o explícita  A fé é sempre contextual  A fé parte de uma experiência  A fé é a resposta à revelação de Deus  A fé é uma experiência, uma resposta que compromete, que envolve todo o ser
  • 16. Continuando...  Questões atuais para a crise da fé: refletir sobre isso? Levantar questões atuais – discussão!
  • 18. Retomando alguns conceitos...  Pré-Modernidade  Modernidade  Pós-Modernidade Reflexão...
  • 19. Parte II - Desafios diante da vida
  • 20. Sociedade atual, globalização e economia: desafios diante da vida!  Sociedade atual  Globalização  Economia  Vida  Desafios
  • 21. Quais são os desafios da sociedade? Podemos ficar imunes? O que isso tem a ver com o tema proposto? Debate...
  • 22. E nós... O que temos com isso?
  • 26. E os desafios diante da vida...
  • 28. Retomando alguns conceitos  Ser humano e a transcendência  Ser humano e o sagrado  Conceitos de religião (Rubem Alves)
  • 29. Religião e Sociedade  Há espaço para a religião na sociedade atual?  Onde ela se encontra?  Como ela se encontra?  Estamos numa sociedade a-religiosa?  Em que sentido?  Que sinais?  Existem aproximações entre elas?  Existem conflitos?
  • 30. De onde partimos?  Sociedade  Religião  Ser humano
  • 31. Sociedade atual  Plural  Multi-cultural  Multi-religiosa  Multi-social  Diversa
  • 32. Religião Duas perspectivas: 3. Antropológica 4. Cultural
  • 33. O ser humano  Ele está na sociedade  Ele é um ser religioso (antropologicamente)  Está num mundo complexo e se sente também complexo (sociedade atual)  Possui muitas visões de mundo e de realidade
  • 34. E nesta complexidade...  A religião está em crise???  Há aproximações? Contribuições???  Há conflitos???
  • 35. A religião atual...  Passa por profundas transformações (o mesmo ocorre com a sociedade)  Profunda crise do cristianismo europeu (crise do Ocidente)  Resistência e novas formas de manifestação religiosa (diversas)  Avanço do Pentecostalismo e Neopentecostalismo (no caso do Cristianismo)  Avanço dos fundamentalismos (cristãos, judeus, islâmicos e outros)  Na sociedade secularizada: a religião como realidade desprezada  Na sociedade pluralista: religião, uma opção entre muitas  Complexidade e religião: busca de respostas...
  • 36. Na sociedade atual...  A religião oficial com pouca credibilidade, vista como produto mal divulgado e mal administrado  O produto é bom, mas é visto como um “anestésico”  “Religião à la carte”, “patch-work”  Crise de identidade (não há ausência, mas uma crise)
  • 37. Na cultura atual...  Separação entre fé e vida, fé e cultura  Dois mundos: o da fé e o da cultura atual.  Religiosidade idealista, marginal, paralela a própria existência.  Religião e mídia: fé virtual e fragmentada – realidade- espetáculo
  • 39. Religião e Sociedade Aproximações Conflitos 1. No conceito de religião 1. No conceito de religião 2. No conceito de sociedade 2. No conceito de sociedade 3. No campo da ciência 3. No campo da ciência 4. No campo da política 4. No campo da política 5. Na campanha dos direitos 5. Na campanha dos direitos humanos humanos 6. Nos conflitos humanos... 6. Nos conflitos humanos... 7. No uso dos meios de 7. No uso dos meios de comunicação comunicação 8. ... 8. ...
  • 40. Perguntamos...  Onde existem avanços? E que avanços?  Onde retrocedemos? E em quê retrocedemos? Espaço para pequenas discussões...
  • 41. Perguntamos, também: Qual é o papel de um líder cristão diante deste quadro? Defesa da fé??? ou Certeza da fé???
  • 43. AT - Breves comentários:  Abraão  Moisés  Araão  Josué  Rute  Débora  Davi  Salomão  Os Profetas (todos)
  • 44. NT – Breves comentários  José – pai de Jesus  Maria – mãe de Jesus  Jesus (será comentado depois)  Maria Madalena  Pedro  Paulo  Demais personagens do NT, dentre eles, muitas mulheres.
  • 45. Reflexão... Dentre estes, algum chama a atenção de vocês? Por quê? Reflexão...
  • 46. Jesus de Nazaré e sua proposta de Reino
  • 47. Jesus de Nazaré? Quem foi Jesus? ou Quem é Jesus? A Cristologia fala de um ser humano (alguém divino e humano),uma pessoa concreta, histórica, viva, chamada Jesus de Nazaré
  • 48. Alguns pontos...  Não se compreende Jesus sem a sua história  Não se compreende Jesus sem a nossa história Estamos numa mão dupla de estudo e de experiência
  • 49. Quem é Jesus Cristo?  Para nós: somos portadores da fé, somos portadores da revelação, somos chamados, convocados, ekklesía...  Para a Igreja: Jesus Cristo é quem revela Deus, é a sustentação, é a salvação...  Para a sociedade: Jesus é o Deus dos cristãos, é alguém do passado...  Para Deus: É o seu Filho. É quem revela Deus Pai... Quem é Jesus Cristo para Deus Pai, para Deus Filho e para Deus Espírito Santo?
  • 50. Perguntamos...  Jesus Cristo ainda é atrativo na sociedade? Em que sentido? Por quê?  Como tem sido feita a apresentação de Jesus Cristo na atualidade?  O que Jesus Cristo tem a dizer para o mundo atual?  Como atualizar a mensagem do Evangelho?  Jesus foi um líder? Que modelo de liderança encontramos nele? Debate...
  • 51. O Reino de Deus  O Reino já era algo almejado pelo povo da Antiga Aliança, que depositava em Deus, Javé, sua esperança e fortaleza (Jr 31,31-34)  Trata-se da missão de Jesus, é a proposta de salvação...  Qual é a sua missão?  Cur Deus homo? Por que Deus se fez humano?  A missão do Reino se baseia numa promessa de Deus  Apresenta a nós o futuro de Deus e nos convoca a uma missão já neste mundo  Palavras do AT, palavras de Jesus, parábolas, Jesus como uma parábola...
  • 52. Reino de Deus...  É algo novo  É algo intrigante  É algo grandioso  É algo simples  Tem tudo a ver com a proposta da mensagem de Jesus, na verdade está ancorada na sua práxis de vida  A ação de Jesus constitui a ação do Reino e a ação do Reino constitui a ação de Jesus (valorização da sua história)  Ver a cristologia a partir do conceito de Reino nos leva sempre a um novo paradigma: Reino implica mudança, transformação, ressurreição
  • 53. Alguns pontos...  Traz novidade...  Traz mudanças de atitudes, de comportamentos...  Isso implica numa mudança exterior, motivada por uma mudança interior...  O Reino acontece onde há abertura, é a porta para a graça... (graça – reflexão)  O Reino traz reconciliação – é um dos sentidos da Páscoa, da fé cristã (eu-outro-mundo-Deus). Traz harmonia...  O Reino vem libertar do pecado... Mas o que é pecado? (debater...)  “O Reino está chegando” (Mc 1,15) – o que quer dizer? O que quer dizer a Jesus? E a nós? – Estar chegando é diferente do que já chegou, implica uma visão escatológica
  • 54. Continuação...  Reino de Deus é metanóia (conversão)  Reino de Deus é dom, é graça, é gratuidade (essencial)  Se é dom deve ser acolhido, aqui entra o exercício cristão de aceitar a gratuidade, exemplo das crianças  Se o Reino é dom e é gratuito, então: não é merecido, não há obra que o conquiste, diante dele só cabe a acolhida e a aceitação – graça é graça (confrontar com a nossa prática cristã)  Reino de Deus é também “soberania” de Deus em relação ao ser humano – explicar... Sto Irineu de Lião – “quanto mais glória de Deus, mais glória do ser humano – como entender isso, sem distorções???
  • 55. Continuação...  Reino de Deus é oposição a todo tipo de mal  É uma proposta de amor universal: nada de partidarismos, nada de racismos, nada de segregações, nada de divisões, nada de clericalismos... (como está a nossa igreja neste ponto?)  Aceitar o Reino é ir contra tudo que vai contra a proposta de Deus: Deus nos mostra o seu futuro e pela resposta de fé aceitamos a sua missão  O Reino de Deus articula presente e futuro  O Reino de Deus é o cor inquietum (Agostinho)  O Reino de Deus é “fazer o bem”. Perigo do culto privado, da liturgia isolada, do farisaísmo (o que é isso?)  O Reino de Deus é uma ação pública, culto público (não missa pública)
  • 56. Continuação...  O Reino leva a superar o medo...  Implica em uma crítica “muito dura” da atitude farisaica: “onde falta o amor, surge o ativismo” – debater... (Na igreja se faz tudo por amor????) – Deus nos ama como nós somos e não apesar de  O Reino é “boa nova” para os pobres... Temos apresentado esta boa nova ou uma outra novidade que não é a do Reino... Quem são os pobres???  O Reino entra nas causas da morte de Jesus  O Reino entra nas causas do sofrimento de Jesus  Pelo Reino Jesus era livre – liberdade com Deus, com si próprio e com a religião de sua época – o que isso tem a ver com a morte de Jesus?
  • 57. O Reino e a Igreja  Quais as dificuldades enfrentadas pela Igreja para ser sinal do Reino?  Como entender a expressão: Lumen gentium cum sit Christus? (Vaticano II)  Quais as pistas que podemos ter no seguimento de Jesus?  Como transmitir a mensagem do Reino para um mundo alienado a isso?  E a Igreja, está a Igreja “alienada” – fora da realidade? Debate...
  • 58. Jesus e a pregação do Reino...  O Discurso em parábolas...  Jesus e as crianças...  A atuação do Reino em Jesus, suas curas e libertações...  A mesa com Jesus...  As mulheres com Jesus...  A inquietude do Reino...  A gratuidade do Reino...  O advento...  A presença salvífica de Deus em Jesus, no anúncio do Reino...  Demais contribuições...
  • 59. Pistas para seguir Jesus e o Reino  Saber perder a vida por amor a ele (Mt 16,24)  Não ter onde reclinar a cabeça (Lc 9,57)  Por a mão no arado e não olhar para trás (Lc 9,62)  Preferir a Jesus e a seu Reino antes de tudo (Lc 14,26)  Saber renunciar a tudo que possui (Lc 14,33)  Não ter vergonha de Jesus Cristo no mundo (Mc 8,38)  ...
  • 60. Síntese teológica Então, o Reino de Deus destina-se a 4 pontos: 3. Harmonia do ser humano com ele mesmo; 4. Harmonia do ser humano com o outro (próximo); 5. Harmonia do ser humano com a natureza (criação); 6. Harmonia do ser humano com Deus.
  • 61. Mais,  Jesus nunca denomina ou afirma o que é o Reino. Se fizesse isso diminuiria o seu conceito  Ele aponta, ele alude, ele compara para que o ser humano possa, pela experiência deste encontro (4 harmonias), vislumbrar o que é, de fato, este Reino de Deus  Para isso Jesus o apresenta por parábolas, gestos concretos de vida, por milagres e curas, pelo acolhimento e solidariedade, pela própria vida...  Toda a sua vida aponta para o Reino. Ele realiza em seu próprio ser aquilo que é próprio do Reino  Jesus é o Reino. Por essa razão que após a sua morte e ressurreição identifica-se o Reino a Cristo
  • 62. Jesus é o Reino... Aceitar Jesus Cristo é aceitar o Reino. Viver em intimidade com Cristo é viver intensamente o Reino. E assim por diante...
  • 63. Mas, O que isso tem a ver com liderança??? Ver Mt 16,13-20; ver Lc 4,18,20 Refletir com o grupo...
  • 64. A ação do cristão na sociedade
  • 65. Primeiramente, O que é ser cristão?
  • 66. Depois, O que é Igreja??
  • 67. Mais, A importância de uma liderança leiga. Mas quem são os leigos?
  • 68. Quem são os leigos e leigas? “São, pois, os fiéis batizados, incorporados a Cristo, membros do Povo de Deus, participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, que tomam parte no cumprimento da missão de todo o povo cristão, na Igreja e no mundo” (Lumen gentium, n. 31) Refletir sobre ela...
  • 69. Dimensões da Igreja  Martyria  Diakonia  Koinnonia Communio
  • 70. A opção do batismo  O que isso significa?  A consciência deste fato  A importância do batismo para a vida do cristão  A importância do batizado para a vida da Igreja  A teologia do batismo como fundamento teológico para a vocação e missão de leigos e leigas
  • 71. Múnus sacerdotal  Estão incorporados ao mistério salvífico de Cristo  Assim como Cristo ofereceu a sua vida ao Pai, o cristão leigo oferece toda a sua vida a Deus: “hóstias vivas...” Ver: Christifideles Laici, p. 31; Documento 62 CNBB, n. 73, p. 55
  • 72. Múnus profético  Jesus de Nazaré proclamou a “Boa Nova” do Reino de Deus  O Cristão leigo deve proclamar e ter voz forte contra a injustiça e contra todas as estruturas que destroem a vida humana e a criação  Deve zelar pelo bem comum Ver: Christifideles Laici, p. 31-32; Documento 62 CNBB, n. 72, p. 53.
  • 73. Múnus real  Todo o cristão leigo é chamado, convocado, como ekklesía, para o serviço do Reino de Deus e para a sua difusão na história  Vivem o sentido da fé cristã na fé, na esperança e no amor Ver: Christifideles Laici, p. 32; Documento 62 CNBB, n. 75, p. 58
  • 74. Então, ser cristão hoje é:  Seguir a Cristo  Imitá-lo  Testemunhá-lo  Dar exemplo  Ser missionário “Discípulos missionários”
  • 75. Isso é ser um líder cristão!!!
  • 76. Desafios para ser cristão hoje  Resistência de uma igreja clericalizada, sem oportunidade para os leigos e para as mulheres  Igreja de “cristandade” frente um mundo “secular”  Passar de “praticante” a “cristão”  Fomentar e favorecer as novas comunidades eclesiais: de fé e vida, CEBs, grupos, movimentos etc – é que pede o Documento de Aparecida  Passar de Igreja “instituição” para Igreja “comunhão” – comunidade – communio
  • 77. Como ser cristão hoje?  Contextualizando a fé: não existe fé fora do contexto cultural em que vivemos  Entender e sentir as circunstâncias reais da vida atual  Inserir-se  Encarnar-se (sarx)  Tomar – assumir – na própria vida as mesmas opções de Cristo (os pobres, os doentes, as mulheres, as crianças, etc) – juntamente com as consequências destas opções
  • 78. Hoje, dois modelos de cristãos:  O cristão de fachada  O cristão verdadeiro O que são eles? Qual deles é você?
  • 79. E a Igreja? Ela ainda é necessária?
  • 80. Igreja “Sinal da Salvação”  A Igreja (Sinal) é chamada a viver a comunhão e a unidade  Articulação entre fé e vida, oração e compromisso social.  Pastoral sacramental: inclui os sacramentos vividos e celebrados na fé que compromete  Para ser sinal é necessário desenvolver o carisma de cada um dos membros, a serviço da comunidade e do mundo  Autonomia do leigo para decidir enquanto Igreja  Lumen gentium cum sit Christus (Luz dos povos...)
  • 81. Mas, por que ainda ser cristão? Um desafio!
  • 82. Por que ainda ser cristão?  Por Cristo  Pelo Reino de Deus  Por amor
  • 83. Reflexão... O que ficou até agora, sobre a temática: Liderança cristã?
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  • 96. Porém, Ninguém é cristão ou líder cristão sozinho, é importante e fundamental a comunidade Ler: Ef 4,1-6