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3 – ASPECTOS DOS SECTÁRIOS
3.1. Aspectos do Sectário
3.2. Cuidados e Preparação
• Verificação de Aprendizagem
Os adeptos das seitas, no sentido de qualquer religião tida
por heterodoxa ou mesmo espúria, são as pessoas mais
difíceis de evangelizar.
Estabelecemos aqui pelo menos quatro razões pelas quais se torna
difícil evangelizar um sectário (ou membro de uma seita) vejamos:
3. ASPECTOS DOS SECTÁRIOS
3.1. Aspecto do Sectário 38
, autor de um bom livro
sobre o mormonismo, declarou que nunca havia
conseguido convencer um Mórmon.
“Um homem convicto mesmo contra sua vontade
continua ainda na mesma opinião”.
Sectários não são pessoas que têm de ser despertadas
para que se interessem por nossa religião. Não são
pessoas que, tendo derivado de suas amarras,
concordarão, quando devidamente abordadas.
Por exemplo, um Baha´i, ou Espírita, pode avistar todo o
campo da religião e, apegando-se ao fundamento que
está debaixo de todas, pode trabalhar pela unidade de
uma religião universal.
Para ele, nós, com nosso denominacionalismo, estamos
simplesmente atrasados em relação ao espírito unificador
dos tempos (ecumenismo).
O sectário bem informado está muito consciente e até
com conhecimentos da nossa religião protestante e
evangélica.
O sectário, ou os adeptos das seitas heréticas, tal como certos
grupos dentro do cristianismo, mas fora das grandes
denominações, devem sua existência, pelo menos em parte, às
falhas das igrejas Cristãs. Isto se refere principalmente no
tocante à preparação e fundamentação da fé cristã, no que diz
respeito ao evangelismo, discipulado dos neoconversos e
disciplina dos membros...
Observação Importante:
O maior erro que vi muitos cristãos cometerem é discutirem sobre
erros de personagens e fundadores das Seitas quando na verdade a
discursão precisa ser no campo doutrinário e não procurando erros
de seus membros e fundadores. Dessa forma, abre-se o precedente
para os sectários fazerem o mesmo.
O espírito de antagonismo não atrai um sectário, pois
somente o amor pode fazê-lo. Por mais que detestemos o
erro, nossa primeira aproximação daquele que pratica o
erro há de ser sempre do amor que busca.
Não devemos contestar aquilo que houver de verdade ou de
bom na seita do sectário com que estamos tratando. Paulo
elogiou o povo ultrapoliteísta de Atenas porque em tudo os via
“acentuadamente religiosos”, e partiu deste ponto para
raciocinar:
“Pois esse que adorais sem conhecer, é precisamente aquele que eu
vos anuncio, o Deus desconhecido” (At 17.23).
“Devemos, pois, fazer-nos de tudo para com todos,
com o fim de salvar alguns” (I Co 9.22).
3.2. Cuidados e Preparação
39
Não devemos nos prender em combater com o Adventista do
Sétimo Dia se as palavras de Marcos 2.28 “que o Filho do homem é
o Senhor também do Sábado” significa que Jesus é o Senhor do
sétimo dia e por isso o Sábado é o dia do Senhor no N.T.
Visto que todo este tipo de exegese está condicionado, a
priori, por toda uma teoria que eles afirmam ser bíblica, não
convém ao servo do Senhor discutir, pois não chegaremos
desta forma a resultado algum.
Não devemos discutir com um russelita se a interpretação do
texto de Lucas 23.43 deve ser:
“Na verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso”, ou, “Na
verdade, te digo hoje: Estarás comigo no paraíso”.
Precisamos limitar o diálogo às questões de primeira
importância, quais sejam: a Trindade, as duas naturezas de
Cristo, sua ressurreição corporal, expiação pelo sangue,
segunda vinda, a natureza sobrenatural da obra da salvação,
enfatizando o lado Cristocêntrico.
Tomando cuidado com assuntos como o de ser
pós-milenista, pré-milenista ou não milenista, pois
estaremos trabalhando pela conversão de uma
pessoa de uma crença não cristã ou pseudocristã
para uma fé genuína no Redentor da humanidade.
Combater seitas não é tarefa para qualquer pessoa. Ao
contrário, trata-se de uma necessidade de especialização da
teologia, a qual requer conhecimentos exatos dos
fundamentos da fé cristã e de outros ramos da enciclopédia
teológica. Não se combate heresias com bases em usos e
costumes ou revelações.
É importante ressaltar que todo conhecimento que
precisamos adquirir para se preparar para a missão de
evangelizar pessoas que já tem conhecimentos
religiosos, é alcançado principalmente mediante a
frequência em um Curso Teológico que tenha
compromisso com a seriedade das Doutrinas Bíblicas.
Daí a importância da humildade daquele ou daquela que quer
se envolver com o evangelismo, para passar por treinamentos
e preparo, isto é, aprender para depois ensinar.
Alguém disse:
“Quem não se assenta para aprender, também não deve se
levantar para ensinar”.
A missão evangelística é também um discipulado, é também
ensino (At 11.26), portanto, o discipulador precisa antes,
saber.
A expressão manejar vem do grego orthotomeo, que significa
distinguir, interpretar corretamente, isto é, interpretar
(manejar bem) o texto bíblico “sem desvios nem distorções”
(cf. v.18).
Consequentemente esse aspirante deve ser um (a) estudioso
(a) das Escrituras. Escrevendo a Timóteo, disse Paulo:
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não
tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade” (2Tm 2.15).
Quem deseja se tornar um
evangelista alcançando
pessoas para Cristo
necessariamente deve ter
uma experiência pessoal
com Jesus de maneira que
tenha segurança em falar
dEle para um sectário, como
também para qualquer
outro tipo de ouvinte
(Jo 4.39,42).
Ninguém consegue
falar daquilo que não
conhece.
Ser cheio do Espírito
Santo é um fator
preponderante
(At 9.17; Ef 5.18).
É Ele quem capacita o
homem para propagar o
Evangelho (At 2.4) com
coragem e ousadia
(At 2.14) e com resultados
concretos (At 2.41).
1. Em relação aos aspectos do sectário, explique o
que quer dizer a expressão “o sectário tem
conceito formado”.
2. Podemos evangelizar um sectário (adepto de uma
seita) fazendo afrontas à sua religião? Explique.
3. Explique por que é necessário o preparo para o
combate a heresias.
4. Como consegue pregar a Palavra aquele ou aquela
que estuda as Escrituras?
5. Qual a importância da experiência com Jesus e da
capacitação do Espírito Santo para quem quer
evangelizar um sectário?
4 – DIFUSÃO DE ERROS DOUTRINÁRIOS
NA ATUALIDADE
4.1. Uma Questão de Salvação
4.2. Crescimento e Diversidade de Seitas
• Verificação de Aprendizagem
A quantidade de religiões não é exclusiva dos tempos de Jesus e
nem da história da Igreja na antiguidade, medieval ou mesmo
moderna. Em nossos dias existem diversas seitas e religiões falsas,
as quais presumem estar fazendo a vontade de Deus quando, na
verdade, não estão.
A estatística de abril de 1999 calculou que o total de seguidores de
seitas no mundo chegava a 100 milhões.
48
4. DIFUSÃO DE ERROS
DOUTRINÁRIOS NA ATUALIADADE
“são as contas vencidas da Igreja”.
Todo instrumental teológico, para se entender a questão da
heresia no seio da Igreja de ontem e de hoje, é fornecido
pela história da mesma, que deixou um legado para se
detectar que a confusão que reina hoje, no tocante a
heresias (seitas), muitas vezes não passa de uma repetição
de ideias do passado que surgiram no transcurso da Igreja,
como citamos algumas no capítulo anterior.
A história da teologia cristã, é a revelação que Deus fez de si
mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, e sobre muitas
outras crenças ligadas à salvação.
A distorções doutrinárias são frutos de homens ávidos pela
ganância, vaidade e orgulho.
Essa preocupação com a salvação ficou evidente principalmente
no desenvolvimento da doutrina cristã. Os grandes debates
sobre o que se deveria crer em relação a
e à graça que consumiam a atenção dos primeiros
pais da igreja, entre aproximadamente 330 e 500, basicamente
visavam resguardar e proteger o evangelho da salvação.
4.1. Uma Questão de Salvação
47
A partir dos anos 500 até 1500,
aproximadamente, a Igreja usou de
despotismo (abuso) em relação à
salvação, tornando-se uma espécie de
guardiã, e para isso
instituiu a inquisição.
Com a transição para a Idade Moderna,
resultado das mudanças econômicas do
feudalismo para o capitalismo, e
também o resnascentismo, iluminismo
e humanismo, a Igreja foi perdendo
essa posição, sofrendo cisões no seu
interior.
Além dos cismas e surgimento das chamadas seitas
pseudocristãs, observamos o crescimento acelerado de seitas
dos mais diversos segmentos ideológicos e filosóficos.
Para efeitos didáticos, classificamos algumas seitas de nossos
dias seguindo o critério de sua origem: as secretas; as proféticas;
as espíritas; as afro-brasileiras; as orientais; as unicistas.
a) Seitas Secretas
Se originaram de alguma revelação que somente os
iniciados teriam acesso: Maçonaria, Teosofia, Rosacruz,
Esoterismo, etc.
4.2. Crescimento e Diversidade de Seitas
47
b) Seitas Proféticas
Se originaram de líderes que se denominaram profetas, são
elas: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do
Sétimo Dia, Ciência Cristã, A Família (Meninos de Deus) etc.
c) Seitas Espíritas
Surgiram da busca da comunicação com o mundo
sobrenatural, sendo: Kardecismo, Legião da Boa Vontade,
Racionalismo Cristão etc.
d) Seitas Afro-brasileiras
Se originaram das práticas mágicas africanas, trazidas ao Brasil
pelos escravos, algumas em mistura com o catolicismo, sendo:
Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional etc.
e) Seitas Orientais
Se fundamentaram em princípios da religiosidade e filosofia
japonesa, hindu e iraniana, são elas: Seicho-no-ie, Messiânica
Mundial, Arte Mahikari, Hare-Krishna, Meditação
Transcendental, Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade etc.
f) Seitas Unicistas
São as que não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade
Divina, nem qualquer referência à ideia de Trindade – eles
interpretam como sendo várias manifestações de Deus ou de
Jesus, sendo as principais: Igreja Local (de Witness Lee), Igreja
Evangélica Voz da Verdade, Só Jesus, Tabernáculo da Fé,
Adeptos do Nome Yehoshua e suas Variantes, Cristadelfianos,
entre outros.
1. De acordo com nosso estudo, como ficou a
classificação de algumas seitas de nossos dias?
2. Desenvolva uma breve pesquisa sobre três das
Seitas Secretas mencionadas em nosso estudo:
Maçonaria, Teosofia e Ordem Rosacruz.
3. Desenvolva uma breve pesquisa sobre três das
Seitas Unicistas mencionadas em nosso estudo,
mas agora você escolhe quais deseja conhecer
melhor e pesquise.
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APOLOGÉTICA CRISTÃ - 2ª AULA - 2020.pdf

  • 1. 3 – ASPECTOS DOS SECTÁRIOS 3.1. Aspectos do Sectário 3.2. Cuidados e Preparação • Verificação de Aprendizagem
  • 2. Os adeptos das seitas, no sentido de qualquer religião tida por heterodoxa ou mesmo espúria, são as pessoas mais difíceis de evangelizar. Estabelecemos aqui pelo menos quatro razões pelas quais se torna difícil evangelizar um sectário (ou membro de uma seita) vejamos: 3. ASPECTOS DOS SECTÁRIOS 3.1. Aspecto do Sectário 38
  • 3. , autor de um bom livro sobre o mormonismo, declarou que nunca havia conseguido convencer um Mórmon. “Um homem convicto mesmo contra sua vontade continua ainda na mesma opinião”. Sectários não são pessoas que têm de ser despertadas para que se interessem por nossa religião. Não são pessoas que, tendo derivado de suas amarras, concordarão, quando devidamente abordadas.
  • 4. Por exemplo, um Baha´i, ou Espírita, pode avistar todo o campo da religião e, apegando-se ao fundamento que está debaixo de todas, pode trabalhar pela unidade de uma religião universal. Para ele, nós, com nosso denominacionalismo, estamos simplesmente atrasados em relação ao espírito unificador dos tempos (ecumenismo). O sectário bem informado está muito consciente e até com conhecimentos da nossa religião protestante e evangélica.
  • 5. O sectário, ou os adeptos das seitas heréticas, tal como certos grupos dentro do cristianismo, mas fora das grandes denominações, devem sua existência, pelo menos em parte, às falhas das igrejas Cristãs. Isto se refere principalmente no tocante à preparação e fundamentação da fé cristã, no que diz respeito ao evangelismo, discipulado dos neoconversos e disciplina dos membros... Observação Importante: O maior erro que vi muitos cristãos cometerem é discutirem sobre erros de personagens e fundadores das Seitas quando na verdade a discursão precisa ser no campo doutrinário e não procurando erros de seus membros e fundadores. Dessa forma, abre-se o precedente para os sectários fazerem o mesmo.
  • 6. O espírito de antagonismo não atrai um sectário, pois somente o amor pode fazê-lo. Por mais que detestemos o erro, nossa primeira aproximação daquele que pratica o erro há de ser sempre do amor que busca.
  • 7. Não devemos contestar aquilo que houver de verdade ou de bom na seita do sectário com que estamos tratando. Paulo elogiou o povo ultrapoliteísta de Atenas porque em tudo os via “acentuadamente religiosos”, e partiu deste ponto para raciocinar: “Pois esse que adorais sem conhecer, é precisamente aquele que eu vos anuncio, o Deus desconhecido” (At 17.23). “Devemos, pois, fazer-nos de tudo para com todos, com o fim de salvar alguns” (I Co 9.22). 3.2. Cuidados e Preparação 39
  • 8. Não devemos nos prender em combater com o Adventista do Sétimo Dia se as palavras de Marcos 2.28 “que o Filho do homem é o Senhor também do Sábado” significa que Jesus é o Senhor do sétimo dia e por isso o Sábado é o dia do Senhor no N.T. Visto que todo este tipo de exegese está condicionado, a priori, por toda uma teoria que eles afirmam ser bíblica, não convém ao servo do Senhor discutir, pois não chegaremos desta forma a resultado algum. Não devemos discutir com um russelita se a interpretação do texto de Lucas 23.43 deve ser: “Na verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso”, ou, “Na verdade, te digo hoje: Estarás comigo no paraíso”.
  • 9. Precisamos limitar o diálogo às questões de primeira importância, quais sejam: a Trindade, as duas naturezas de Cristo, sua ressurreição corporal, expiação pelo sangue, segunda vinda, a natureza sobrenatural da obra da salvação, enfatizando o lado Cristocêntrico. Tomando cuidado com assuntos como o de ser pós-milenista, pré-milenista ou não milenista, pois estaremos trabalhando pela conversão de uma pessoa de uma crença não cristã ou pseudocristã para uma fé genuína no Redentor da humanidade.
  • 10. Combater seitas não é tarefa para qualquer pessoa. Ao contrário, trata-se de uma necessidade de especialização da teologia, a qual requer conhecimentos exatos dos fundamentos da fé cristã e de outros ramos da enciclopédia teológica. Não se combate heresias com bases em usos e costumes ou revelações. É importante ressaltar que todo conhecimento que precisamos adquirir para se preparar para a missão de evangelizar pessoas que já tem conhecimentos religiosos, é alcançado principalmente mediante a frequência em um Curso Teológico que tenha compromisso com a seriedade das Doutrinas Bíblicas.
  • 11. Daí a importância da humildade daquele ou daquela que quer se envolver com o evangelismo, para passar por treinamentos e preparo, isto é, aprender para depois ensinar. Alguém disse: “Quem não se assenta para aprender, também não deve se levantar para ensinar”. A missão evangelística é também um discipulado, é também ensino (At 11.26), portanto, o discipulador precisa antes, saber.
  • 12. A expressão manejar vem do grego orthotomeo, que significa distinguir, interpretar corretamente, isto é, interpretar (manejar bem) o texto bíblico “sem desvios nem distorções” (cf. v.18). Consequentemente esse aspirante deve ser um (a) estudioso (a) das Escrituras. Escrevendo a Timóteo, disse Paulo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15).
  • 13. Quem deseja se tornar um evangelista alcançando pessoas para Cristo necessariamente deve ter uma experiência pessoal com Jesus de maneira que tenha segurança em falar dEle para um sectário, como também para qualquer outro tipo de ouvinte (Jo 4.39,42). Ninguém consegue falar daquilo que não conhece.
  • 14. Ser cheio do Espírito Santo é um fator preponderante (At 9.17; Ef 5.18). É Ele quem capacita o homem para propagar o Evangelho (At 2.4) com coragem e ousadia (At 2.14) e com resultados concretos (At 2.41).
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  • 17. 1. Em relação aos aspectos do sectário, explique o que quer dizer a expressão “o sectário tem conceito formado”. 2. Podemos evangelizar um sectário (adepto de uma seita) fazendo afrontas à sua religião? Explique. 3. Explique por que é necessário o preparo para o combate a heresias. 4. Como consegue pregar a Palavra aquele ou aquela que estuda as Escrituras? 5. Qual a importância da experiência com Jesus e da capacitação do Espírito Santo para quem quer evangelizar um sectário?
  • 18. 4 – DIFUSÃO DE ERROS DOUTRINÁRIOS NA ATUALIDADE 4.1. Uma Questão de Salvação 4.2. Crescimento e Diversidade de Seitas • Verificação de Aprendizagem
  • 19. A quantidade de religiões não é exclusiva dos tempos de Jesus e nem da história da Igreja na antiguidade, medieval ou mesmo moderna. Em nossos dias existem diversas seitas e religiões falsas, as quais presumem estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. A estatística de abril de 1999 calculou que o total de seguidores de seitas no mundo chegava a 100 milhões. 48 4. DIFUSÃO DE ERROS DOUTRINÁRIOS NA ATUALIADADE
  • 20. “são as contas vencidas da Igreja”. Todo instrumental teológico, para se entender a questão da heresia no seio da Igreja de ontem e de hoje, é fornecido pela história da mesma, que deixou um legado para se detectar que a confusão que reina hoje, no tocante a heresias (seitas), muitas vezes não passa de uma repetição de ideias do passado que surgiram no transcurso da Igreja, como citamos algumas no capítulo anterior.
  • 21. A história da teologia cristã, é a revelação que Deus fez de si mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, e sobre muitas outras crenças ligadas à salvação. A distorções doutrinárias são frutos de homens ávidos pela ganância, vaidade e orgulho. Essa preocupação com a salvação ficou evidente principalmente no desenvolvimento da doutrina cristã. Os grandes debates sobre o que se deveria crer em relação a e à graça que consumiam a atenção dos primeiros pais da igreja, entre aproximadamente 330 e 500, basicamente visavam resguardar e proteger o evangelho da salvação. 4.1. Uma Questão de Salvação 47
  • 22. A partir dos anos 500 até 1500, aproximadamente, a Igreja usou de despotismo (abuso) em relação à salvação, tornando-se uma espécie de guardiã, e para isso instituiu a inquisição. Com a transição para a Idade Moderna, resultado das mudanças econômicas do feudalismo para o capitalismo, e também o resnascentismo, iluminismo e humanismo, a Igreja foi perdendo essa posição, sofrendo cisões no seu interior.
  • 23. Além dos cismas e surgimento das chamadas seitas pseudocristãs, observamos o crescimento acelerado de seitas dos mais diversos segmentos ideológicos e filosóficos. Para efeitos didáticos, classificamos algumas seitas de nossos dias seguindo o critério de sua origem: as secretas; as proféticas; as espíritas; as afro-brasileiras; as orientais; as unicistas. a) Seitas Secretas Se originaram de alguma revelação que somente os iniciados teriam acesso: Maçonaria, Teosofia, Rosacruz, Esoterismo, etc. 4.2. Crescimento e Diversidade de Seitas 47
  • 24. b) Seitas Proféticas Se originaram de líderes que se denominaram profetas, são elas: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A Família (Meninos de Deus) etc. c) Seitas Espíritas Surgiram da busca da comunicação com o mundo sobrenatural, sendo: Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc. d) Seitas Afro-brasileiras Se originaram das práticas mágicas africanas, trazidas ao Brasil pelos escravos, algumas em mistura com o catolicismo, sendo: Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional etc.
  • 25. e) Seitas Orientais Se fundamentaram em princípios da religiosidade e filosofia japonesa, hindu e iraniana, são elas: Seicho-no-ie, Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare-Krishna, Meditação Transcendental, Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade etc. f) Seitas Unicistas São as que não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, nem qualquer referência à ideia de Trindade – eles interpretam como sendo várias manifestações de Deus ou de Jesus, sendo as principais: Igreja Local (de Witness Lee), Igreja Evangélica Voz da Verdade, Só Jesus, Tabernáculo da Fé, Adeptos do Nome Yehoshua e suas Variantes, Cristadelfianos, entre outros.
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  • 27. 1. De acordo com nosso estudo, como ficou a classificação de algumas seitas de nossos dias? 2. Desenvolva uma breve pesquisa sobre três das Seitas Secretas mencionadas em nosso estudo: Maçonaria, Teosofia e Ordem Rosacruz. 3. Desenvolva uma breve pesquisa sobre três das Seitas Unicistas mencionadas em nosso estudo, mas agora você escolhe quais deseja conhecer melhor e pesquise.