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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
     LINGUAGEM FORENSE

       PROFESSORA MESTRA
      Cinara Almeida Barcelos
LINGUAGEM E PRODUÇÃO DE SENTIDO
TEXTO A Pausa poética                 TEXTO B
Sujeito sem predicados             Sou divorciado – 56
Abjetivo
Sem voz
                                         anos, desejo conhecer
Passivo                                  uma            mulher
Já meio pretérito                  desimpedida, que viva
Vendedor de artigos indefinidos
Procura por subordinada
                                         só, que precise de
Que possua alguns adjetivos              alguém muito sério
Nem precisam ser superlativos            para juntos sermos
Desde que não venha precedida      felizes.
De relativos e transitivos
Para um encontro vocálico             000-800-0031
Com vistas a uma conjugação mais         Discretamente falar c/
   que
Perfeita
                                         Astrogildo).
E possível caso genitivo.
               (Paulo César de Souza)
PRODUÇÃO DE SENTIDO OU INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Os textos A e B, apesar de se estruturarem sob perspectivas funcionais
   diferentes, exploram temáticas semelhantes. Assinale a incorreta:

a)no texto A, o autor usa de metalinguagem para caracterizar o sujeito e o objeto de sua
procura, ao passo que no texto B, o locutor emprega uma linguagem com
predominância da função referencial.

b) a expressão ‘meio pretérito’, do texto A, fica explicitada cronologicamente na
    linguagem referencial do texto B.

c) a expressão ‘Desde que não venha precedida de relativos e transitivos’, no texto
    A, tem seu correlato em ‘mulher desimpedida que vive só’, do texto B.

d) comparando os dois textos, pode-se afirmar que ambos expressam a mesma visão
    idealizada e poética do amor.

e) no texto A, as palavras extraídas de seu contexto de origem (categorias gramaticais e
    funções sintáticas) e ajustadas a um novo contexto criam uma duplicidade de
    sentido, produzindo efeitos, ao mesmo tempo lúdicos e poéticos.
2)No texto A está claro que a função da
  linguagem ------- e no texto B a função da
  linguagem predominante é ------------------

a)   Metalinguística e referencial.
b)   Poética e referencial.
c)   Fática e apelativa.
d)   Emotiva e referencial.
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
    – LINGUAGEM FORENSE

          AULA IV
• Elemento V o uso dos Pronomes Demonstrativos
 “são palavras que determinam o substantivo,
   dando-lhe ideia de indicação precisa: ora
   localizam o substantivam , ora o identificam. Este
   diz respeito a localização perto da 1º pessoa;
   esse, da 2º pessoa e aquele, da 3º pessoa”
   (Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem
   Forense, pág. 12).
• Ex: As duas testemunhas, Jõao e Paulo, nada
   exclareceram, pois este nem sabe o nome do réu
   e aquele não estava presente.
• Ex: Este é o resultado do pleito, porém não era
   esse que esperávamos.(pág. 12)
ATENÇÃO na linguagem forense podemos
  empregar os demonstrativos com o adjetivo
  outro.
Ex: estoutro, essouto, aqueloutro (pág. 12)

O uso da palavra mesmo.
“Que varia em gênero e número com os
  pronomes eu, tu, nós e vós ( tu mesmo, vós
  mesmos (as), nós mesmos” (Nascimento,
  Dantès Edmundo. Linguagem Forense, pág.
  13).
• Elemento VI o uso dos Pronomes Indefinidos
  – UMA , UMA, UNS, UMAS – “é a palavra que
  dá a idéia de imprecisão, de indeterminação.

• OBS: algum, muito, todo, etc.
Todo tem emprego duvidoso por se crer que
  sem o artigo equivale a cada ou a todos e com
  o artigo significa inteiro.
EX: Todo dia significa todos os dias venho ao
  tribunal. (e cada dia. pág. 13).
Todo O dia significa o dia inteiro.

O mais correto é usar todo após o substantivo
  neste caso “o dia todo( pronome)” venho ao
  tribunal. (pág. 13).

Ex: O Código Civil, no art. 1º estabelece que: “
  toda pessoa é capaz de direito e deveres na
  ordem Civil”. (pág. 13). Produção de sentido
  todas as pessoas sem exceção .
ATENÇÃO: Deve-se evitar o emprego dos [...]
  indefinidos.

Ex: É admissível um receio de ter a gleba sido
  invadida por uma empresa vizinha.

Obs: sem os indefinidos a frase se vernaculiza se
  aligeira.
Ex: “É admissível o receio de ter a gleba sido
  invadida por - empresa vizinha”
  (Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem
  Forense, pág. 13).
• Elemento VII o uso do Pronome Relativo
É a palavra de dupla função, porque liga orações e
  se refere a algum termo da primeira oração. São
  que, qual, quem, cujo. Na linguagem do cotidiano
  o pronome relativo quase sempre substitui o qual
  no entanto na linguagem jurídica, nem sempre é
  aconselhável a substituição, porque pode trazer
  produção de sentido confusa.
Ex: Vimos a cerca perto do lago que pertence ao
  Réu.
Ex: Vimos a cerca perto do lago a qual pertence ao
  Réu.
• Elemento VIII o uso dos Numerais
  Na linguagem forense escreve-se: 20 dias do
  mês       de     maio:         fls.     Trinta       e
  dois.(Nascimento,          Dantès          Edmundo.
  Linguagem Forense, páginas 14 e 15).
• Elemento IX o uso dos Pronomes Pessoais
Os pronomes são retos ou subjetivos (eu
  tu, ele, nós, vós, eles) e servem de sujeitos;
  oblíquos           ou              complementares
  (me, mim, ti, o, a, se, si, lhe, os , as, lhes, te, se
  nos) (pág. 15)
• Os pronomes eu e tu jamais podem ser
  regidos de preposição.

Ex: A mim, a ti, entre mim e ele, entre mim e
  ti, entre ele e mim.
Ex: Si e consigo são reflexivos.
Os pronomes de tratamento são sempre da 3º
  pessoa. Sua Excelência ou Vossa Excelência
  (pág. 15).
Vocabulário e terminologia. Pág. 20
Verbos mais usados na linguagem forense que se regem
               por em ou por a. Pág. 33
       Crase em catorze regras práticas. Pág. 39
                  Pontuação. Pág. 44

Resumo dos elementos principais no caderno
 após o intervalo.
Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem
 Forense, 2010)

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  • 1. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO LINGUAGEM FORENSE PROFESSORA MESTRA Cinara Almeida Barcelos
  • 2. LINGUAGEM E PRODUÇÃO DE SENTIDO TEXTO A Pausa poética TEXTO B Sujeito sem predicados Sou divorciado – 56 Abjetivo Sem voz anos, desejo conhecer Passivo uma mulher Já meio pretérito desimpedida, que viva Vendedor de artigos indefinidos Procura por subordinada só, que precise de Que possua alguns adjetivos alguém muito sério Nem precisam ser superlativos para juntos sermos Desde que não venha precedida felizes. De relativos e transitivos Para um encontro vocálico 000-800-0031 Com vistas a uma conjugação mais Discretamente falar c/ que Perfeita Astrogildo). E possível caso genitivo. (Paulo César de Souza)
  • 3. PRODUÇÃO DE SENTIDO OU INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Os textos A e B, apesar de se estruturarem sob perspectivas funcionais diferentes, exploram temáticas semelhantes. Assinale a incorreta: a)no texto A, o autor usa de metalinguagem para caracterizar o sujeito e o objeto de sua procura, ao passo que no texto B, o locutor emprega uma linguagem com predominância da função referencial. b) a expressão ‘meio pretérito’, do texto A, fica explicitada cronologicamente na linguagem referencial do texto B. c) a expressão ‘Desde que não venha precedida de relativos e transitivos’, no texto A, tem seu correlato em ‘mulher desimpedida que vive só’, do texto B. d) comparando os dois textos, pode-se afirmar que ambos expressam a mesma visão idealizada e poética do amor. e) no texto A, as palavras extraídas de seu contexto de origem (categorias gramaticais e funções sintáticas) e ajustadas a um novo contexto criam uma duplicidade de sentido, produzindo efeitos, ao mesmo tempo lúdicos e poéticos.
  • 4. 2)No texto A está claro que a função da linguagem ------- e no texto B a função da linguagem predominante é ------------------ a) Metalinguística e referencial. b) Poética e referencial. c) Fática e apelativa. d) Emotiva e referencial.
  • 5. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO – LINGUAGEM FORENSE AULA IV
  • 6. • Elemento V o uso dos Pronomes Demonstrativos “são palavras que determinam o substantivo, dando-lhe ideia de indicação precisa: ora localizam o substantivam , ora o identificam. Este diz respeito a localização perto da 1º pessoa; esse, da 2º pessoa e aquele, da 3º pessoa” (Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem Forense, pág. 12). • Ex: As duas testemunhas, Jõao e Paulo, nada exclareceram, pois este nem sabe o nome do réu e aquele não estava presente. • Ex: Este é o resultado do pleito, porém não era esse que esperávamos.(pág. 12)
  • 7. ATENÇÃO na linguagem forense podemos empregar os demonstrativos com o adjetivo outro. Ex: estoutro, essouto, aqueloutro (pág. 12) O uso da palavra mesmo. “Que varia em gênero e número com os pronomes eu, tu, nós e vós ( tu mesmo, vós mesmos (as), nós mesmos” (Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem Forense, pág. 13).
  • 8. • Elemento VI o uso dos Pronomes Indefinidos – UMA , UMA, UNS, UMAS – “é a palavra que dá a idéia de imprecisão, de indeterminação. • OBS: algum, muito, todo, etc. Todo tem emprego duvidoso por se crer que sem o artigo equivale a cada ou a todos e com o artigo significa inteiro. EX: Todo dia significa todos os dias venho ao tribunal. (e cada dia. pág. 13).
  • 9. Todo O dia significa o dia inteiro. O mais correto é usar todo após o substantivo neste caso “o dia todo( pronome)” venho ao tribunal. (pág. 13). Ex: O Código Civil, no art. 1º estabelece que: “ toda pessoa é capaz de direito e deveres na ordem Civil”. (pág. 13). Produção de sentido todas as pessoas sem exceção .
  • 10. ATENÇÃO: Deve-se evitar o emprego dos [...] indefinidos. Ex: É admissível um receio de ter a gleba sido invadida por uma empresa vizinha. Obs: sem os indefinidos a frase se vernaculiza se aligeira. Ex: “É admissível o receio de ter a gleba sido invadida por - empresa vizinha” (Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem Forense, pág. 13).
  • 11. • Elemento VII o uso do Pronome Relativo É a palavra de dupla função, porque liga orações e se refere a algum termo da primeira oração. São que, qual, quem, cujo. Na linguagem do cotidiano o pronome relativo quase sempre substitui o qual no entanto na linguagem jurídica, nem sempre é aconselhável a substituição, porque pode trazer produção de sentido confusa. Ex: Vimos a cerca perto do lago que pertence ao Réu. Ex: Vimos a cerca perto do lago a qual pertence ao Réu.
  • 12. • Elemento VIII o uso dos Numerais Na linguagem forense escreve-se: 20 dias do mês de maio: fls. Trinta e dois.(Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem Forense, páginas 14 e 15). • Elemento IX o uso dos Pronomes Pessoais Os pronomes são retos ou subjetivos (eu tu, ele, nós, vós, eles) e servem de sujeitos; oblíquos ou complementares (me, mim, ti, o, a, se, si, lhe, os , as, lhes, te, se nos) (pág. 15)
  • 13. • Os pronomes eu e tu jamais podem ser regidos de preposição. Ex: A mim, a ti, entre mim e ele, entre mim e ti, entre ele e mim. Ex: Si e consigo são reflexivos. Os pronomes de tratamento são sempre da 3º pessoa. Sua Excelência ou Vossa Excelência (pág. 15).
  • 14. Vocabulário e terminologia. Pág. 20 Verbos mais usados na linguagem forense que se regem por em ou por a. Pág. 33 Crase em catorze regras práticas. Pág. 39 Pontuação. Pág. 44 Resumo dos elementos principais no caderno após o intervalo. Nascimento, Dantès Edmundo. Linguagem Forense, 2010)