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Afinal, quem eram os saduceus? Não é possível determinar com exatidão
como o partido dos saduceus se originou. Por conta disto, também não se
conhece a raiz e o significado exato de seu nome. Muitas teorias já foram
levantadas na tentativa de responder a estes questionamentos. O problema
é que a maioria dos registros sobre quem eram os saduceus, não traz um
relato detalhado e imparcial sobre o eles. Flávio Josefo, historiador judeu,
por exemplo, foi um dos que mais escreveu sobre os saduceus em suas
obras. Porém, de certa forma ele assim o fez com um tom hostil, visto que
ele próprio era um fariseu, um partido oposto aos saduceus em muitos
aspectos. Dentre todas as teorias que falam da origem dos saduceus, a
mais plausível conecta o nome desse partido a Zadoque, o sumo
sacerdote.
Zadoque compartilhou o sumo sacerdócio com Abiatar enquanto Davi foi
rei de Israel (2 Samuel 8:17; 15:24; 1 Reis 1:35). Depois, durante o
reinado do rei Salomão, Zadoque foi escolhido como o único sumo
sacerdote (1 Reis 2:35). Então os descendentes de Zadoque mantiveram o
oficio de sumo sacerdote durante muito tempo. Acredita-se que no
período interbíblico, quando os saduceus surgiram, o sumo sacerdócio
ainda pertencia à casa de Zadoque. Ainda dentro desta linha de
pensamento, existe muita discussão acerca da forma original que o partido
dos saduceus surgiu. Alguns acreditam que eles surgiram originalmente
como um partido político.
Outros pensam que o grupo dos saduceus nasceu com um propósito
especialmente religioso. Há ainda aqueles que defendem que em sua
origem, os saduceus eram um partido puramente aristocrático. Seja como
for, entre os saduceus dos dias do Novo Testamento estavam os
sacerdotes e a elite de Jerusalém. Isto significa que muitas das pessoas
mais ricas e influentes do eixo político-religioso dos judeus, pertenciam a
este grupo. Exerceram o ofício de sumo-sacerdócio em Israel, desde o ano
6 até 36 D.C Os saduceus não eram muitos em número, mas constituíam
um partido de membros ricos e aristocratas, que dava apoio ao governo
romano para garantir a manutenção dos seus privilégios.
Os saduceus, como de resto a maioria dos judeus, eram versados na Lei
de Moisés e, portanto, conheciam muito bem os meandros das instituições
criadas e mantidas ao longo dos séculos. Eles tinham a tendência para a
riqueza e de ocuparem cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro
sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70
lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam
muito duro para manter a paz através de sempre seguir as decisões de
Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade,
pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso,
porque estavam sempre tentando acomodar os gostos de Roma.
Porque eles eram ricos e da classe alta, não se relacionavam bem com o
homem comum nem o homem comum os enxergava com alta estima. O
homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao
grupo dos fariseus. Embora os saduceus ocupassem a maioria dos lugares
no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que
concordar com as ideias da minoria farisaica, já que os fariseus; sendo da
classe média, e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem
comum que os estimavam mais do que os saduceus. Por isso, eram os
mais populares com o povo. Religiosamente, os saduceus eram mais
conservadores na área de doutrina do que os fariseus.
Os fariseus enxergavam a tradição oral como tendo autoridade igual à
Palavra escrita de Deus, enquanto os saduceus consideravam apenas a
Palavra Escrita como sendo de Deus. Os saduceus trabalhavam
arduamente para preservar a autoridade da Palavra escrita de Deus,
especialmente os livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio). Enquanto
eles poderiam ser elogiados por isso, eles definitivamente não foram
perfeitos em suas opiniões doutrinárias. Segue-se uma breve lista de suas
crenças que contradizem as Escritura: 1. Eles eram extremamente
autossuficientes, ao ponto de negar o envolvimento de Deus na vida
cotidiana; 2. Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos;
3. Eles negavam qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de
que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não há qualquer
penalidade ou recompensa depois da vida terrena. 4. Eles negavam a
existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios. Quase
todos os sacerdotes e aristocratas da época do Cristo eram saduceus. O
sumo-sacerdote Anás, nomeado para o cargo no ano 6 D.C. e deposto no
ano 15, era saduceu e foi substituído por Caifás, seu genro, também
saduceu, que exerceu o cargo de 18 até 36 D.C. Anás, porém, continuou
operando como auxiliar de Caifás no exercício do sacerdócio. Ambos
participaram do julgamento de Jesus e da perseguição aos apóstolos.
Tanto os saduceus quanto os fariseus foram muito censurados por Jesus.
Embora divididos em questão de religião, e essas divergências não eram
só dogmáticas, mas jurídicas e rituais também, os saduceus juntaram-se
aos fariseus em procurar tentar Jesus pedindo-lhe uma explicação. O
encontro entre Jesus e os saduceus é um dos mais combativos que
encontramos no Novo Testamento. Suas crenças eram bem diferentes das
dos fariseus que, por exemplo, acreditavam na ressurreição dos mortos.
Os saduceus não acreditavam! E é daqui que surge para eles uma
oportunidade de interpelação a Jesus, com o objetivo até meio sarcástico,
querendo confundir e expor Jesus ao ridículo, mostrando ao povo que Ele
era um Mestre desprezível, não digno de confiança. Para atingirem tal
finalidade, eles propõem a Jesus a seguinte hipótese: “Havia sete irmãos;
o primeiro casou e morreu sem deixar descendência.
Então, o segundo desposou a viúva, e morreu sem deixar posteridade. Do
mesmo modo o terceiro. E assim tomaram-na os sete, e não deixaram
filhos. Por último, morreu também a mulher. Na ressurreição, a qual deles
pertencerá a mulher? No questionamento a Jesus o número sete aparece
no sentido de: “no final de tudo”, “na completude dos tempos” que
eles, espertamente, denominaram como sendo a ressurreição, na qual não
acreditavam. Depois, a proposição vem embasada na própria lei ou, como
se queira, no levirato (costume legal hebraico), onde a mulher é vista e
tratada como mero objeto. Daí a pergunta “Na ressurreição, a qual deles
pertencerá a mulher?”, evidenciando que, como objeto, ela será
entregue a alguém. Por fim, a questão da herança.
A Lei prescrevia que os filhos, homens, primogênitos, tinham preferência
na repartição da herança, tendo estes o direito a uma porção dupla em
relação aos demais. De acordo com o entendimento desta Lei, Abraão é
digno de condenação por ter expulsado Agar e seu primogênito Ismael,
após o nascimento de Isaac. A mulher, na condição de objeto, era vista
como fonte de serviço e de procriação. Afinal, dela nasciam os filhos
primogênitos que dariam prosseguimento à linhagem do pai. Daí que, se
uma mulher se casasse com um homem e este viesse a morrer sem deixar
filhos, a viúva deveria velar para que os bens deixados pelo finado fossem
repassados a alguém da mesma linhagem, o que possibilitava, e até
recomendava, que ela voltasse a se casar com um irmão do falecido, e de
outro, e de outro, até o nascimento do tal primogênito.
Na lógica da proposição apresentada a Jesus, os saduceus lembram-se de
tudo isso que, não obstante, era do profundo conhecimento de Jesus. Eles,
então, sugerem a Jesus que, de sete maridos falecidos sem deixar
herdeiros, na ressurreição haveria conflito, pois, “a qual deles
pertencerá a mulher?” Observe-se que a questão tratada pela lei era o
direito de sucessão e de herança, mas, os saduceus, querendo colocar
Jesus em situação difícil, criaram uma hipótese que foge totalmente da
questão legal, partindo para aquilo que Jesus vinha pregando como a nova
visão sobre a morte e sobre o fim último do homem. Visão esta que não
era, de forma alguma, acolhida pelos saduceus que, como já o dissemos,
não criam na ressurreição.
Jesus, sem repreendê-los de pronto, taxa-os de ignorantes acerca da
compreensão da Lei, afirmando: “Errais, não compreendendo as
Escrituras nem o poder de Deus” . Na verdade, os saduceus
compreendiam muito bem as Escrituras, mas queriam testar o quanto
Jesus conhecia acerca da Lei de Moisés. Ele, no entanto, ao dizer que eles
não tinham a exata compreensão das Escrituras, nem do poder de Deus,
chama-os, nas entrelinhas, de ignorantes o que, certamente, foi motivo de
zombaria dos populares presentes. Querendo parecer muito sábios, são
enfrentados por Jesus, com sabedoria e astúcia. Jesus começa a desfazer a
armadilha proposta pelos saduceus, afastando a noção da mulher como
propriedade. Na tradução da Bíblia Ave-Maria, Jesus afirma que:
“Na ressurreição dos mortos, os homens não tomarão mulheres, nem as
mulheres (tomarão) maridos, mas serão como os anjos nos céus”. Na
tradução dada pela Bíblia de Jerusalém Jesus declara que: “quando
ressuscitarem dos mortos, nem eles se casam, nem elas se dão em
casamento, mas serão como anjos nos céus”. Vê-se, portanto, que Jesus
afasta o conceito de posse da mulher pelo homem, tratando o matrimônio
como o ato onde homem e mulher entregam-se mutuamente, para a vida
em comum. Este é um aspecto bastante interessante e deveras importante
até os nossos dias. Pois bem, vencidos os saduceus na sua ânsia de expor
Jesus ao ridículo, Jesus esclarece que na ressurreição seremos, e
viveremos, como anjos que, sem tratar da questão da sexualidade ou da
assexualidade, vivem e reinam para sempre no entorno de Deus e do Seu
Trono.
Com esse procedimento, Jesus remete seus interlocutores ao
aprofundamento do estudo das Escrituras, instigando-os a tomarem
conhecimento acerca de textos que tratam da angeologia a fim de que, por
meio de Tobias 12,6ss e Henoc 15,7; 51,4, descubram que os anjos não
comem, não bebem e não tomam esposas, ou seja, não casam entre si. Por
fim, Jesus esclarece que Deus não é dos mortos, mas, dos vivos. Tomando
por exemplo a identificação do próprio Deus feita a Moisés, na sarça
ardente: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de
Jacó”. Ora, se Deus é Deus dos vivos, citando Abraão, Isaac e Jacó, como
descrer da ressurreição e, ao mesmo tempo, dizer acreditar em Deus, que
não é Deus dos mortos?
Com este ensinamento, Jesus consolida a ressurreição como o fim último
do homem que, no tempo oportuno, será chamado à vida eterna. O que
Jesus evidencia perante os saduceus é que, para Deus, nada importam as
leis feitas pelo homem. Leis que tratam do direito de sucessão, herança e
de propriedade. Na fala do Mestre ficam destruídos esquemas judaicos
relativos aos direitos patriarcais de casamento, propriedade e dependência
da mulher, do pobre, da viúva e do estrangeiro em relação aos padrões
existentes. Com certeza, os saduceus saíram dali perplexos e, agora sim,
cheios de dúvidas, porquanto foram testar Jesus e, no entanto, foram
seriamente testados naquilo que pensavam conhecer de forma ampla.
Precisavam, a partir de então, entender melhor a questão relativa a Deus,
se dos vivos ou dos mortos;
... como viviam os anjos, que deles não eram desconhecidos; e da
transmutação das leis humanas para as leis celestiais. Enfim, a partir
daquilo que tinha um caráter zombeteiro, nasce uma questão por demais
séria para aqueles saduceus e seus aliados, que descriam da ressurreição e
que desconheciam o Deus dos seus ancestrais. É importante salientar que
Jesus não podia conviver pacificamente com a hipocrisia, principalmente
a religiosa, porque o hipócrita induz a erro os desavisados e causa
desmantelo proposital no meio de seus pares. O hipócrita é falso, e suas
intenções são sempre as piores. Os hipócritas religiosos perseguiram
Jesus o quanto puderam, seguiam o Mestre e faziam elogios a Ele para
tentar tirar do Cristo uma palavra que pudesse condená-lo.
Jesus teve muita paciência com os incrédulos, mas com os hipócritas
religiosos não teve a mínima condescendência, foi tolerância zero.
Também nós, com esta reflexão, somos convidados ao estudo e ao
constante aprofundamento acerca do ensinamento de Deus, trazidos por
Jesus, para não imitarmos os saduceus, tentando fazer zombarias com
aquilo sobre o quê, não temos pleno conhecimento.
Pense nisso.
NOTA: Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição
de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de
natureza política, os fariseus, os quais estavam muito mais preocupados
com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da
destruição de Jerusalém.
Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de
Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a fazer a paz com os romanos
depois. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do
Mishnah, um documento importante com referência à continuação do
judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo.
Muita Paz!
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Jesus o os saduceus

  • 1.
  • 2. Afinal, quem eram os saduceus? Não é possível determinar com exatidão como o partido dos saduceus se originou. Por conta disto, também não se conhece a raiz e o significado exato de seu nome. Muitas teorias já foram levantadas na tentativa de responder a estes questionamentos. O problema é que a maioria dos registros sobre quem eram os saduceus, não traz um relato detalhado e imparcial sobre o eles. Flávio Josefo, historiador judeu, por exemplo, foi um dos que mais escreveu sobre os saduceus em suas obras. Porém, de certa forma ele assim o fez com um tom hostil, visto que ele próprio era um fariseu, um partido oposto aos saduceus em muitos aspectos. Dentre todas as teorias que falam da origem dos saduceus, a mais plausível conecta o nome desse partido a Zadoque, o sumo sacerdote.
  • 3. Zadoque compartilhou o sumo sacerdócio com Abiatar enquanto Davi foi rei de Israel (2 Samuel 8:17; 15:24; 1 Reis 1:35). Depois, durante o reinado do rei Salomão, Zadoque foi escolhido como o único sumo sacerdote (1 Reis 2:35). Então os descendentes de Zadoque mantiveram o oficio de sumo sacerdote durante muito tempo. Acredita-se que no período interbíblico, quando os saduceus surgiram, o sumo sacerdócio ainda pertencia à casa de Zadoque. Ainda dentro desta linha de pensamento, existe muita discussão acerca da forma original que o partido dos saduceus surgiu. Alguns acreditam que eles surgiram originalmente como um partido político.
  • 4. Outros pensam que o grupo dos saduceus nasceu com um propósito especialmente religioso. Há ainda aqueles que defendem que em sua origem, os saduceus eram um partido puramente aristocrático. Seja como for, entre os saduceus dos dias do Novo Testamento estavam os sacerdotes e a elite de Jerusalém. Isto significa que muitas das pessoas mais ricas e influentes do eixo político-religioso dos judeus, pertenciam a este grupo. Exerceram o ofício de sumo-sacerdócio em Israel, desde o ano 6 até 36 D.C Os saduceus não eram muitos em número, mas constituíam um partido de membros ricos e aristocratas, que dava apoio ao governo romano para garantir a manutenção dos seus privilégios.
  • 5. Os saduceus, como de resto a maioria dos judeus, eram versados na Lei de Moisés e, portanto, conheciam muito bem os meandros das instituições criadas e mantidas ao longo dos séculos. Eles tinham a tendência para a riqueza e de ocuparem cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam muito duro para manter a paz através de sempre seguir as decisões de Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade, pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso, porque estavam sempre tentando acomodar os gostos de Roma.
  • 6. Porque eles eram ricos e da classe alta, não se relacionavam bem com o homem comum nem o homem comum os enxergava com alta estima. O homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao grupo dos fariseus. Embora os saduceus ocupassem a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as ideias da minoria farisaica, já que os fariseus; sendo da classe média, e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum que os estimavam mais do que os saduceus. Por isso, eram os mais populares com o povo. Religiosamente, os saduceus eram mais conservadores na área de doutrina do que os fariseus.
  • 7. Os fariseus enxergavam a tradição oral como tendo autoridade igual à Palavra escrita de Deus, enquanto os saduceus consideravam apenas a Palavra Escrita como sendo de Deus. Os saduceus trabalhavam arduamente para preservar a autoridade da Palavra escrita de Deus, especialmente os livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio). Enquanto eles poderiam ser elogiados por isso, eles definitivamente não foram perfeitos em suas opiniões doutrinárias. Segue-se uma breve lista de suas crenças que contradizem as Escritura: 1. Eles eram extremamente autossuficientes, ao ponto de negar o envolvimento de Deus na vida cotidiana; 2. Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos;
  • 8. 3. Eles negavam qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena. 4. Eles negavam a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios. Quase todos os sacerdotes e aristocratas da época do Cristo eram saduceus. O sumo-sacerdote Anás, nomeado para o cargo no ano 6 D.C. e deposto no ano 15, era saduceu e foi substituído por Caifás, seu genro, também saduceu, que exerceu o cargo de 18 até 36 D.C. Anás, porém, continuou operando como auxiliar de Caifás no exercício do sacerdócio. Ambos participaram do julgamento de Jesus e da perseguição aos apóstolos. Tanto os saduceus quanto os fariseus foram muito censurados por Jesus.
  • 9. Embora divididos em questão de religião, e essas divergências não eram só dogmáticas, mas jurídicas e rituais também, os saduceus juntaram-se aos fariseus em procurar tentar Jesus pedindo-lhe uma explicação. O encontro entre Jesus e os saduceus é um dos mais combativos que encontramos no Novo Testamento. Suas crenças eram bem diferentes das dos fariseus que, por exemplo, acreditavam na ressurreição dos mortos. Os saduceus não acreditavam! E é daqui que surge para eles uma oportunidade de interpelação a Jesus, com o objetivo até meio sarcástico, querendo confundir e expor Jesus ao ridículo, mostrando ao povo que Ele era um Mestre desprezível, não digno de confiança. Para atingirem tal finalidade, eles propõem a Jesus a seguinte hipótese: “Havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência.
  • 10. Então, o segundo desposou a viúva, e morreu sem deixar posteridade. Do mesmo modo o terceiro. E assim tomaram-na os sete, e não deixaram filhos. Por último, morreu também a mulher. Na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher? No questionamento a Jesus o número sete aparece no sentido de: “no final de tudo”, “na completude dos tempos” que eles, espertamente, denominaram como sendo a ressurreição, na qual não acreditavam. Depois, a proposição vem embasada na própria lei ou, como se queira, no levirato (costume legal hebraico), onde a mulher é vista e tratada como mero objeto. Daí a pergunta “Na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher?”, evidenciando que, como objeto, ela será entregue a alguém. Por fim, a questão da herança.
  • 11. A Lei prescrevia que os filhos, homens, primogênitos, tinham preferência na repartição da herança, tendo estes o direito a uma porção dupla em relação aos demais. De acordo com o entendimento desta Lei, Abraão é digno de condenação por ter expulsado Agar e seu primogênito Ismael, após o nascimento de Isaac. A mulher, na condição de objeto, era vista como fonte de serviço e de procriação. Afinal, dela nasciam os filhos primogênitos que dariam prosseguimento à linhagem do pai. Daí que, se uma mulher se casasse com um homem e este viesse a morrer sem deixar filhos, a viúva deveria velar para que os bens deixados pelo finado fossem repassados a alguém da mesma linhagem, o que possibilitava, e até recomendava, que ela voltasse a se casar com um irmão do falecido, e de outro, e de outro, até o nascimento do tal primogênito.
  • 12. Na lógica da proposição apresentada a Jesus, os saduceus lembram-se de tudo isso que, não obstante, era do profundo conhecimento de Jesus. Eles, então, sugerem a Jesus que, de sete maridos falecidos sem deixar herdeiros, na ressurreição haveria conflito, pois, “a qual deles pertencerá a mulher?” Observe-se que a questão tratada pela lei era o direito de sucessão e de herança, mas, os saduceus, querendo colocar Jesus em situação difícil, criaram uma hipótese que foge totalmente da questão legal, partindo para aquilo que Jesus vinha pregando como a nova visão sobre a morte e sobre o fim último do homem. Visão esta que não era, de forma alguma, acolhida pelos saduceus que, como já o dissemos, não criam na ressurreição.
  • 13. Jesus, sem repreendê-los de pronto, taxa-os de ignorantes acerca da compreensão da Lei, afirmando: “Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus” . Na verdade, os saduceus compreendiam muito bem as Escrituras, mas queriam testar o quanto Jesus conhecia acerca da Lei de Moisés. Ele, no entanto, ao dizer que eles não tinham a exata compreensão das Escrituras, nem do poder de Deus, chama-os, nas entrelinhas, de ignorantes o que, certamente, foi motivo de zombaria dos populares presentes. Querendo parecer muito sábios, são enfrentados por Jesus, com sabedoria e astúcia. Jesus começa a desfazer a armadilha proposta pelos saduceus, afastando a noção da mulher como propriedade. Na tradução da Bíblia Ave-Maria, Jesus afirma que:
  • 14. “Na ressurreição dos mortos, os homens não tomarão mulheres, nem as mulheres (tomarão) maridos, mas serão como os anjos nos céus”. Na tradução dada pela Bíblia de Jerusalém Jesus declara que: “quando ressuscitarem dos mortos, nem eles se casam, nem elas se dão em casamento, mas serão como anjos nos céus”. Vê-se, portanto, que Jesus afasta o conceito de posse da mulher pelo homem, tratando o matrimônio como o ato onde homem e mulher entregam-se mutuamente, para a vida em comum. Este é um aspecto bastante interessante e deveras importante até os nossos dias. Pois bem, vencidos os saduceus na sua ânsia de expor Jesus ao ridículo, Jesus esclarece que na ressurreição seremos, e viveremos, como anjos que, sem tratar da questão da sexualidade ou da assexualidade, vivem e reinam para sempre no entorno de Deus e do Seu Trono.
  • 15. Com esse procedimento, Jesus remete seus interlocutores ao aprofundamento do estudo das Escrituras, instigando-os a tomarem conhecimento acerca de textos que tratam da angeologia a fim de que, por meio de Tobias 12,6ss e Henoc 15,7; 51,4, descubram que os anjos não comem, não bebem e não tomam esposas, ou seja, não casam entre si. Por fim, Jesus esclarece que Deus não é dos mortos, mas, dos vivos. Tomando por exemplo a identificação do próprio Deus feita a Moisés, na sarça ardente: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Ora, se Deus é Deus dos vivos, citando Abraão, Isaac e Jacó, como descrer da ressurreição e, ao mesmo tempo, dizer acreditar em Deus, que não é Deus dos mortos?
  • 16. Com este ensinamento, Jesus consolida a ressurreição como o fim último do homem que, no tempo oportuno, será chamado à vida eterna. O que Jesus evidencia perante os saduceus é que, para Deus, nada importam as leis feitas pelo homem. Leis que tratam do direito de sucessão, herança e de propriedade. Na fala do Mestre ficam destruídos esquemas judaicos relativos aos direitos patriarcais de casamento, propriedade e dependência da mulher, do pobre, da viúva e do estrangeiro em relação aos padrões existentes. Com certeza, os saduceus saíram dali perplexos e, agora sim, cheios de dúvidas, porquanto foram testar Jesus e, no entanto, foram seriamente testados naquilo que pensavam conhecer de forma ampla. Precisavam, a partir de então, entender melhor a questão relativa a Deus, se dos vivos ou dos mortos;
  • 17. ... como viviam os anjos, que deles não eram desconhecidos; e da transmutação das leis humanas para as leis celestiais. Enfim, a partir daquilo que tinha um caráter zombeteiro, nasce uma questão por demais séria para aqueles saduceus e seus aliados, que descriam da ressurreição e que desconheciam o Deus dos seus ancestrais. É importante salientar que Jesus não podia conviver pacificamente com a hipocrisia, principalmente a religiosa, porque o hipócrita induz a erro os desavisados e causa desmantelo proposital no meio de seus pares. O hipócrita é falso, e suas intenções são sempre as piores. Os hipócritas religiosos perseguiram Jesus o quanto puderam, seguiam o Mestre e faziam elogios a Ele para tentar tirar do Cristo uma palavra que pudesse condená-lo.
  • 18. Jesus teve muita paciência com os incrédulos, mas com os hipócritas religiosos não teve a mínima condescendência, foi tolerância zero. Também nós, com esta reflexão, somos convidados ao estudo e ao constante aprofundamento acerca do ensinamento de Deus, trazidos por Jesus, para não imitarmos os saduceus, tentando fazer zombarias com aquilo sobre o quê, não temos pleno conhecimento. Pense nisso. NOTA: Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de natureza política, os fariseus, os quais estavam muito mais preocupados com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da destruição de Jerusalém.
  • 19. Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a fazer a paz com os romanos depois. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do Mishnah, um documento importante com referência à continuação do judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!