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Baixar para ler offline
Dentro de instantes estaremos nos dirigindo para o aeroporto Hercílio
Luz em Florianópolis, razão pela qual antecipamos a edição do JB
News de quarta-feira.
Até junho estaremos em Melbourne, Austrália, visitando familiares.
Algumas adversidades poderão ser encontradas, como por exemplo, a
limitação da velocidade da internet local e a diferença de fuso horário
em 13 horas a mais (horário Brasília).
O percurso é longo com alguns transbordos (São Paulo, Santiago,
Auckland e finalmente Melbourne). Chegaremos à Austrália na
quinta-feira. Que o GADU nos ilumine e guarde.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016
Bloco 1 – Almanaque
Bloco 2 – IrAilton Elisiário –Cusparadas
Bloco 3 – IrKennyo Ismail – Desvendando o “Triplo Tau”
Bloco 4 - IrJosé Ronaldo Viega Alves – Raízes da Maçonaria Operativa
Bloco 5 - IrJoão Anatalino Rodrigues - Rotulagem
Bloco 6 - IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Marcos Almeida (Barra dos Garças MS)
Bloco 7 - Destaques JB:
JB News – Informativo nr. 1.466 Florianópolis, sexta-feira, 19 de setembro de 2014. Pág. 2/24
RESENHA
Livro: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso”
Autor: Walter Celso de Lima
Editora: Londrina: A Trolha, 2015
232 páginas - ISBN 978-85-7252-341-7
Trata-se de 12 ensaios, escritos em 2014, sobre instrução, cultura e história da Maçonaria. Os
temas são bastante diversos, estanques e demarcados: há ensaios sobre rituais – a razão de sua
existência e suas origens; sobre autoridade e liderança; sobre mérito, merecimento e virtude;
sobre caridade – caridade não religiosa, caridade cristã, judaica, islâmica e caridade maçônica.
Contém ensaios sobre símbolos: águia bicéfala – no mundo leigo e na Maçonaria; o bom pastor –
símbolo religioso e não religioso maçônico; rosa-cruz; Kadosh – sentido religioso (a santidade) e
sentido maçônico não religioso (virtuosidade). Há um ensaio sobre O Corão e cultura islâmica;
outro sobre a mais antiga Loja de Pesquisas maçônicas no mundo, Loja na qual o Autor é afiliado.
O título: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso” tem um importante significado simbólico.
Todos os ensaios são ilustrados e têm a apresentação de referências bibliográficas onde o leitor
pode se aprofundar no tema. Esse é o quinto livro publicado pelo Autor sobre filosofia, história e
cultura maçônica - https://www.trolha.com.br
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 118º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 248 dias para terminar este ano bissexto
Dia da Empregada Doméstica e dia do Engraxate
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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Jogos Olímpicos de Verão de 1908, em Londres
 1500 - Mestre João, da frota de Pedro Álvares Cabral, pisa em terras do Brasil onde faz
observações astronômicas.
 1892 - Elevação da Diocese do Rio de Janeiro à categoria de arquidiocese e criação
das dioceses da Diocese da Paraíba e deNiterói, pelo Papa Leão XIII.
 1908 - Abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 1908 em Londres.
 1940 - Inauguração do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho em São Paulo.
 1941 - Segunda Guerra Mundial: As tropas alemãs entram em Atenas.
 1960 - Togo se torna independente da França.
 1961 - Serra Leoa se torna independente do Reino Unido.
 2005 - Primeiro voo do Airbus A380 em Toulouse, França.
 2006 - Início da construção do Freedom Tower no local do antigo World Trade Center na cidade
de Nova Iorque.
 2008 - ABC Futebol Clube conquista o seu 50º título estadual de futebol.
 2009 - Avião passa em baixa altitude em Nova Iorque, assustando moradores e relembrando
os ataques ao World Trade Center.
 2014 - Os papas João XXIII e João Paulo II são canonizados e se tornam santos da Igreja Católica.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1750 Provisão, desta data, criou a freguesia de Santo Antônio de Lisboa, na ilha de Santa Catarina.
1753 Através de ato desta data, José de Melo Manuel é nomeado governador da Capitania de Santa
Catarina.
1957 Morre, em Jaraguá do Sul, o jornalista e ex-prefeito local Arthur Muller.
1727 Ata da Loja Swan and Runner (Cisne e Copázio) traz a primeira referência em Loja regular ao
Grau de Mestre que se conhece.
1737 Nasce Edward Gibbons () famoso historiador inglês, autor de “Decline and Fall of the Roman
Empire” (Declínio e Queda do Império Romano)
1872 Violento discurso de Saldanha Marinho, Grão-Mestre do Grande Oriente dos Beneditinos, contra
a Igreja.
1892 Fundado o SGC dos Maçons do Real Arco da NovaZelândia.
1899 Fundado o Supremo Conselho do Chile
2000 Obedecendo aos Estatutos do Supremo Conselho, o Soberano Comendador Luiz Fernando
Rodrigues Torres não mais permite que um Membro efetivo seja simultaneamente parte da
administração de Potência Simbólica, o que origina a hostilidade da GLMERJ.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
JB News – Informativo nr. 1.466 Florianópolis, sexta-feira, 19 de setembro de 2014. Pág. 5/24
O Ir Ailton Elisiário é
membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
prof.elisiario@uol.com.br
CUSPARADAS
Recentemente, numa longa sessão da Câmara dos Deputados, o
deputado Jean Wyllys, do PSOL do Rio de Janeiro, cuspiu na cara do
deputado Jair Bolsonaro, do PSC do Rio de Janeiro. Mais recentemente
ainda, num restaurante paulista, o ator José de Abreu cuspiu nas caras de
um cliente e de sua mulher. Cuspir na cara do outro, parece ser agora a reação normal de quem
se sente agredido por outrem.
Em ambos os casos, existem aqueles que defendem os autores das cusparadas. No
primeiro caso, os defensores alegam que cuspir na cara é dizer um não à covardia, ao
preconceito e à morte. No segundo caso, é cuspir na cara de quem é “coxinha”, de quem é
covarde, de quem é fascista. Mas, nas duas direções fica patente a pretensão de se ferir a vítima,
atingindo seu brio próprio.
Historicamente, cuspir na cara de alguém sempre significou um escárnio, um ato de total
desprezo, como ainda hoje é. Em Israel se o cunhado não desposava a mulher do irmão morto,
esta na presença dos anciãos tirava-lhe a sandália do pé e cuspia em seu rosto (Dt 25, 9). No
Antigo Testamento o profeta Isaias falou: “não ocultei o rosto às injúrias e aos escarros” (Is 50,
6). No Novo Testamento o apóstolo Mateus afirmou: “E cuspiram-lhe no rosto e o
esbofetearam” (Mt 26, 67).
Na antiga Roma imperial o marinheiro rebelado, traidor ou covarde, era condenado a ser
cuspido na cara por toda a tripulação, já disse Samuel Pitiscus (1637-1727), em seu Dicionário
das Antiguidades Romanas. Na Espanha de Afonso X (1252-1284), a lei aboliu a penalidade de
cuspir na cara, em face de que “a cara do homem foi feita por Deus à sua semelhança”.
Atualmente aqui no Brasil, há quem admite que cuspir na cara é crime, bem como há que
não. O simples ato de cuspir em alguém não é crime, porém se alguém cospe em alguém
acintosamente isto é injúria, porque é ato praticado de forma violenta e com o fim de
humilhação. O crime de injúria está previsto no artigo 140 do Código Penal, com pena de
detenção de 1 a 6 meses ou multa. Crime de Injúria atinge a honra subjetiva, ou seja, a estima
própria. Trata-se, portanto, de ofensa à dignidade, ao decoro.
Exemplo disto é um julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que decidiu: “(...)
Ré que cuspiu no rosto e proferiu palavras ofensivas a policial militar. Autoria e materialidade
delitivas comprovadas pelas declarações da vítima e das testemunhas que presenciaram o fato.
Condenação que se impõe.” ((TJ-SC - ACR: 360993 SC 2011.036099-3, Data de Julgamento:
07/02/2012, 1ª Câmara Criminal).
No foro cível, quem cuspir na cara do outro poderá responder a uma ação de indenização
por danos morais e vir a ser condenado a pagar uma importância a ser arbitrada pelo juiz.
Assim, será bom para todos que isto não vire moda. Primeiro, porque cuspir em alguém é
grande falta de educação e respeito ao próximo. Segundo, porque expressa o sentimento
negativo de ódio e o dolo, a clara intenção de ultrajar. Terceiro, porque é crime, fazendo o autor
ser penalizado criminal e civilmente. Cristo teve a sua cara cuspida pelos soldados, mas usou o
seu cuspe para curar doentes (Jo 9, 1-8, Mc 7, 33, Mc 8, 23). Portanto, ao se usar o cuspe, que
se use para bons propósitos.
2 – Cusparadas
Ailton Elisiário
Ir Kennyo Ismail
kennyoismail@hotmail.com
www.noesquadro.com.br
Desvendando o "Triplo Tau"
O “Triplo Tau” é tido como um importante símbolo maçônico pois, em muitos rituais e
Obediências, ornamenta o principal avental da Loja, o do Venerável Mestre, além de compor o
emblema do Real Arco. Assim, o “Triplo Tau” está presente de forma destacada tanto na
Maçonaria Simbólica quanto nos Altos Graus do Rito de York e do Sistema Inglês Moderno.
Sendo símbolo tão presente e de tanto destaque na Maçonaria, natural que milhares de
interpretações oficiais e extra-oficiais surgem para a alegria dos pseudo-sábios de plantão. Talvez
esse seja o maior problema enfrentado internamente na Maçonaria: a constante tentativa de
complicar o simples, de dar significados extras e não-maçônicos à simbologia maçônica.
Em muitos livros e artigos maçônicos publicados, o “Triplo Tau” é tido como símbolo baseado
numa letra grega utilizada antigamente por hindus e judeus como símbolo da eternidade, do que é
sagrado, dos “escolhidos”, e que, combinado em três, simboliza o nome de Deus, etc, etc, etc.
Enfim, descrever todos os significados atribuídos a esse símbolo é um desafio que um único texto
seria incapaz de encarar.
Para compreender de forma correta esse símbolo, precisa-se estudá-lo em cada contexto:
O “Triplo Tau” do avental dos Mestres Instalados
3 – Desvendando o “Triplo Tau”
Kennyo Ismail
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 7/24
Eu sinto muito informar, mas os três Taus vistos no avental dos Mestres Instalados de muitos
Rituais e Obediências não são “Taus”.
A simbologia da Maçonaria Simbólica é baseada na Maçonaria Operativa, e o avental do
Venerável Mestre não é diferente. Os três principais Oficiais duma Loja possuem ferramentas
como símbolo: Segundo Vigilante: Prumo; Primeiro Vigilante: Nível; Venerável Mestre:
Esquadro. O que parece um Tau, na verdade é um tipo de esquadro, chamado em inglês de “T-
square”, que em português significa “equadro-T”, mas é mais conhecido por “régua-T”. Como se
sabe, o Mestre da Loja é muitas vezes ilustrado como aquele desenhando na Prancheta da Loja. O
esquadro-T, ou régua-T, além de possibilitar o desenho de ângulos retos, é extremamente
necessário para se desenhar retas paralelas.
Com a onda esotérica que tanto influenciou a Maçonaria durante os séculos XVIII e XIX, deram a
vários símbolos significados místicos, não-maçônicos, e o esquadro-T foi uma dessas vítimas. Se
fossem Taus, obviamente seriam posicionados com as partes de duas extremidades voltadas para
cima, e não para baixo como são.
O “Triplo Tau” do Real Arco
Também sinto em informar que o “Triplo Tau” do Real Arco americano e inglês originalmente
também não é um Triplo Tau.
O símbolo do Real Arco aparenta ser três Taus unidos pelas bases, e com o tempo essa se tornou
inclusive a descrição oficial do símbolo. Mas na verdade, o símbolo original é um “T” sobre um
“H”, sendo a sigla de “Templum Hierosolymae”, nome em latim do que conhecemos como
Templo de Salomão. Por sorte, o primeiro regulamento do Real Arco, datado de 12 de Junho de
1765, aponta a sigla TH como emblema do Real Arco e decifra seu significado, e em 1766 surgiu
a instrução para posicionar o T sobre o H em todo seu uso. Além disso, o famoso maçom Thomas
Dunckerley, grande defensor e promotor do Real Arco, deixou essa informação em evidência em
correspondência oficial datada de 27 de Janeiro de 1792.
Com o tempo e sob a mesma influência esotérica mencionada anteriormente, não foi difícil a
união do T com o H num único símbolo e o surgimento de sua denominação como “Triplo Tau”, o
que acabou sendo oficializado com o passar dos anos.
Conclusão
Não existe “Triplo Tau” na Maçonaria. Existe “esquadro-T” na Maçonaria Simbólica, e “T sobre
H” no Real Arco. O resto é invenção sem base teórica, verdadeiros desrespeitos à Maçonaria e sua
história. A simbologia maçônica já é interessante e significativa o bastante, não necessitando de
tais enxertos.
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RAÍZES DA MAÇONARIA OPERATIVA: OS “COLLEGIA
FABRORUM”. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO. OS MESTRES
COMACINOS SÃO REMANESCENTES DOS COLÉGIOS
ROMANOS? O COLÉGIO DOS ARTÍFICES DE DIONÍSIO.
Irmão José Ronaldo Viega Alves
ronaldoviega@hotmail.com
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Oriente de S. do Livramento – RS.
“Nenhuma história da Maçonaria seria completa sem elencar os Collegia Fabrorum
entre suas fontes de influência. É evidente que existem consideráveis diferenças entre
aquelas associações e as Lojas Maçônicas tais como as conhecemos hoje e mesmo como
possivelmente funcionavam na Idade Média e início da Idade moderna. A similitude
aqui é em nível de aproximação entre objetivos, funcionamento e estrutura, já que tais
colegiados incorporavam muitas práticas análogas ao que temos hoje na Maçonaria. (...)
Evidentemente, a existência dos Collegia Fabrorum não explica, por si só a origem da
Maçonaria, como também os Antigos Mistérios, nem as guildas dos antigos construtores
medievais. Todas essas organizações e manifestações culturais constituem ligações que
podem ser estabelecidas com maior ou menor grau de certeza, porém nenhuma delas
pode ser efetivamente eleita como a legítima antecessora da Maçonaria. A verdade é que
a Maçonaria, como todo arquétipo que habita no inconsciente coletivo da humanidade,
não tem, como os demais institutos que moldam ao espírito humano, uma fonte única de
referência.” (Excertos do artigo “Os Collegia Fabrorum”, de autoria do Irmão João
Anatalino)
INTRODUÇÃO
Com bastante frequência, em nossas leituras, nos deparamos com a citação dos
Colégios Romanos estando diretamente ligados aos genes da Maçonaria. Como já é do
conhecimento daqueles que vem me acompanhando nesses últimos trabalhos envolvendo o
período da Maçonaria Operativa, nunca é demais lembrar que algumas raízes são passíveis de ser
encontradas, e o problema maior consistindo em descobrir ou fixar as datas reais das suas origens.
Que época ou que século podemos apontar exatamente como o do nascedouro da Maçonaria
Operativa? Difícil de responder, quem sabe, impossível. Mas, se não sabemos quando, sabemos já
alguma coisa sobre o como e o onde, eis que possuímos um cabedal de informações que são o
somatório das contribuições das tantas corporações que existiram, evoluíram, se adaptaram,
muitas desapareceram, não sem antes deixarem o seu legado de tradições na formação da nossa
Ordem.
4 – Raízes da Maçonaria Operativa
José Ronaldo Viega Alves
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 9/24
A partir dos excertos que sucedem ao título do presente trabalho e que foram
retirados de um excelente artigo do sábio Irmão João Anatalino, iremos perceber que nenhuma
história da Maçonaria que se pretenda completa, poderá dispensar a história e a contribuição dos
“Collegia Fabrorum”.
Inclusive, para alguns autores, conforme o exposto no trabalho anterior, onde o
foco principal eram as guildas, a exemplo de C.W.Leadbeater, ficava latente que os Collegia
Fabrorum serviram de modelo às guildas medievais, que por sua vez, indiretamente, estariam na
origem das lojas maçônicas.
Evidentemente, nem todos os autores compartilham dessa teoria. E como já vínhamos
apontando também, desde vários trabalhos anteriores, onde o pano de fundo é a Maçonaria
Operativa, há nuances, desdobramentos dessas corporações, associações, que fazem parte da
história da Maçonaria, pois, comprovadamente, de uma forma ou de outra, em maior ou menor
grau, possuem sua importância e deixaram as suas marcas.
A arquitetura desde os seus movimentos mais antigos, esteve ligada à religião,
aspecto que não iremos nos aprofundar aqui, pois, ocuparia outras tantas laudas, mas, como
inferiu o estudioso Joseph Fort Newton, os conhecimentos arquitetônicos sempre foram
considerados segredos pelo povos da antiguidade, o que fez dos arquitetos membros de ordens
secretas, onde guardavam juntamente com esses segredos arquitetônicos, verdades religiosas e
filosóficas, podendo-se considerá-los então como iniciados.
“COLLEGIA FABRORUM”: DEFINIÇÃO, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
O Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo usou da seguinte definição inaugurar o
texto correspondente à definição do verbete COLÉGIOS em seu clássico dicionário: “Instituições
que existiram em Babilônia e em Roma, destinadas a ensinar os antigos mistérios Greco-egípcios,
embora algo alterados ou modificados.”
O Irmão Nicola Aslan escreveu que na antiga Roma o termo “colégio” designava de
uma forma geral qualquer tipo de associação, sendo que, eram corporações profissionais que
cuidavam de assegurar aos seus membros uma sepultura conveniente.
De maneira sucinta, e com ecos de Leadbeater, temos uma idéia mais específica e
abrangente, a partir da que nos é propiciada versando sobre o que os colégios romanos
representavam na época, no verbete que consta no “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão João Ivo
Girardi:
“COLLEGIA FABRORUM: diz-nos Plutarco que os Colégios romanos foram originariamente
fundados por Numa Pompílio, segundo rei de Roma, que viveu durante o séc. VII a.C. Cada um
destes Colégios de Arquitetos estava incorporado a uma Legião Romana, para lhe construir
fortificações em tempo de guerra, e templos e casas em tempos de paz. Foi dessa maneira que os
Mistérios romanos foram levados para o norte da Europa. Acabaram sendo abolidos pelo Senado
Romano em 80 a.C. para serem restaurados vinte anos depois. Finalmente foram abolidos
definitivamente no ano 378 d.C. quando o Cristianismo passou a dominar Roma.”
Os Colégios de Arquitetos estavam incorporados às Legiões Romanas, como já foi
dito acima, e mais: edificações em madeira ou pedras, canalizações d’água, templos, drenagens de
estradas, casas, construções de pontes, fortificações, e até armas, faziam parte dos trabalhos dos
“collegia fabrorum”, sendo que a demanda era regulada de certa forma pelos tempos que podiam
ser de guerra ou de paz.
Avançando em conjunto com as legiões levaram também para o norte da Europa os
mistérios Romanos, sendo que, nos lugares onde se estabelecessem executavam os seus ritos, e
com o passar do tempo até soldados nativos que eram incorporados nas regiões ocupadas, eram
iniciados.
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O FIM DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE E O DESTINO DOS “COLLEGIA
FABRORUM”
Rômulo Augusto é o último dos imperadores romanos do Ocidente, em 476 d.C,
quando os bárbaros tomarão Roma. Esse evento assinala o fim da Idade Antiga, e tem início a
Idade Média. O restante da cultura românica, o catolicismo e a cultura germânica (a dos bárbaros)
é que formarão a base da cultura medieval. Nasce o Feudalismo, e sem um poder central depois
da queda do regime romano, a Igreja Católica se expande, vai convertendo os bárbaros, e impõe
de vez a sua cultura teocêntrica, que traduzida significa Deus no centro de tudo e a Igreja Católica
a sua única representante na Terra. Essa mesma Igreja oferece refúgio e privilégios aos poucos
Construtores e aos artistas, remanescentes dos antigos “Collegia Fabrorum”. Esses Construtores
ganham franquias de passagens (pedágios), isenções de tributos, sob a condição de que trabalhem
erigindo edifícios eclesiásticos em vários lugares, sob a tutela dos monges construtores.
Logo, logo, no Ocidente, as primeiras construções em pedra terão início.
AMBRÓSIO PETERS E OS “COLLEGIA FABRORUM” (*)
Em um artigo que publicou na revista “O Prumo”, intitulado “Collegia Fabrorum” o
Irmão Ambrósio Peters expos seu pensamento de que o homem é um ser sociável, ele forma
associações que possam vir de encontro aos seus anseios, e isso tudo não está ligado
necessariamente a um modelo de associação anterior. Ele diz que a Maçonaria moderna não
nasceu porque um dia existiram as guildas, e essas guildas não nasceram porque existiram os
collegia fabrorum, sendo que, por mais que se amplie esse pensamento então, o destino será
irremediavelmente uma primeira associação que não teve modelo nenhum a ser seguido.
Há fatores sociais, envolvendo a criação de cada associação, e há um laço que une os
componentes de cada uma delas também. Entre os Maçons modernos o laço pode ser traduzido
pela fraternidade universal, enquanto que entre as primeiras guildas profissionais esses laços eram
os interesses profissionais.
Já entre os laços que faziam parte dos collegia fabrorum contavam: “a adoração de
uma divindade comum, o anseio por um enterro cerimonioso e a preservação do nome após a
morte.”
O Irmão Ambrósio Peters, quando escreveu o referido artigo tomou como base dois
estudos, o de um professor de História da USP e o de um professor da “The London School of
Economics”. Pelas notas ao final do texto, pude ver que são respectivamente Eutípedes S. de
Paula, com o seu trabalho de pesquisas intitulado “As Origens das Corporações de Ofício” (1966),
e Fred Utley com a sua tese intitulada ”Trade Guilds of the Latter Roman Empire” (1925). Por
intermédio dessas leituras o Irmão Ambrósio Peters diz ter concluído que “os collegia fabrorum
nunca passaram de clubes sociais e sociedades funerárias em nenhuma conexão com corporações
de ofício.”
A tese de F. Utley é considerada por A. Peters aquela mais completa, portanto, é a
que veremos numa foram resumida a seguir: consta na mesma que, no bojo da estrutura sócio-
econômica do Império Romano nunca houve espaço para corporações de ofício semelhantes às
guildas medievais, eis que as atividades produtivas estavam sob o controle total do Estado
romano. Na Roma daquele tempo as profissões eram hereditárias e qualquer cidadão pertencente
ao Império, por mais longínqua que estivesse situada a sua província, somente teria o controle ou
a posse de um bem, qualquer que fosse, enquanto houvesse interesse do Estado.
Tal estrutura social garantia para Roma o poder de controlar todos seus súditos e todo
o sistema de abastecimento ao longo do seu território.
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Vejamos nas próprias palavras do irmão A. Peters um panorama da época em
questão:
“No período republicano a formação dos collegia era incentivada, mas com o império todos os
envolvidos com alguma atividade produtiva ou social eram obrigados a pertencer a um
collegium. As grandes obras de construção como estradas, pontes e edifícios públicos eram
executadas por soldados, escravos e libertos e não por collegia de construtores que
acompanhassem os exércitos, mesmo porque ninguém podia deixar seu grupo familiar hereditário
profissional e se deslocar para outras cidades a não ser que fosse convocado pelo governo
central. A livre iniciativa não existia, e era apenas permitida em casos extremos de
desabastecimento nacional.”
Conforme revelaram as pesquisas, não é verdadeira a idéia de que os romanos
destruíam as cidades conquistadas, pelo contrário faziam questão de preservá-las, principalmente
as suas fortificações, para que nelas pudessem se instalar. Somente Cartago e Jerusalém foram
destruídas, sendo que, na visão deles houve motivos que eram justificados, no caso de Cartago, os
cartagineses queriam destruir Roma, e no caso de Jerusalém, os judeus em nenhum momento
quiseram se submeter aos romanos, o que ocasionou a destruição de Jerusalém juntamente com o
seu templo.
Em territórios bárbaros erguiam-se fortalezas romanas com toras, e durante as
construções, os soldados romanos eram auxiliados pelos que foram vencidos, feitos seus escravos.
Quando foi a vez dos bárbaros infligirem derrotas aos romanos e a perda ocidental do
seu Império, e depois que as cidades européias capitularam uma a uma, os collegia fabrorum
desapareceram, e conforme alguns historiadores teriam restado alguns indícios da presença deles
na Itália e no Oriente.
Com o advento das primeiras representações das futuras corporações de trabalho
medievais, durante o século VIII, tais estruturas não possuíam semelhanças com aquelas dos
collegia.
A conclusão de F. Utley é apresentada por A. Peters, como segue:
“Tornou-se claro nas páginas precedentes que no decurso do século 4º D.C. todos os membros
dos collegia e das corporações, desde os mais ricos proprietários de navios até o mais pobre dos
artesãos, estavam hereditariamente confinados a sua atividade profissional. Não obstante esse
severo confinamento pelo qual o homem e suas posses ficavam atados a sua corporação ou
collegium, de uma modo geral era impossível a qualquer cidadão escolher seu próprio negócio
ou profissão, determinando o Estado que todos deviam ser o que seu pai fora, e que suas
possessões somente seriam suas enquanto as usassem para a finalidade específica decretada pelo
governo.”
Sendo assim, A. Peters, por sua vez, conclui que não haveria condições de que num
Estado como o romano, da maneira como estavam organizados, corporações de ofícios surgissem
como modelos para as guildas medievais.
(*) Ao final do seu artigo o Irmão A. Peters em uma nota esclarece melhor a expressão em latim
“collegia fabrorum”, e que reproduzo na íntegra:
“Collegia Fabrorum – associação de operários ou artesãos; associação de construtores seriam em
latim collegia structorum ou collegia constructorum.”
THEOBALDO VAROLI FILHO E OS “COLLEGIA FABRORUM”
Reproduzo a seguir, excertos do Livro do Irmão Theobaldo Varoli de forma sucinta ,
cujo foco são os “collegia fabrorum”:
“ROMA ETRUSCA E OS ‘COLLEGIA FABRORUM’ DE NUMA POMPÍLIO – OS ‘COLLEGIA
CONSTRUCTORUM’ – O período lendário dos sete reis de Roma, duvidosamente assinalado
entre 754 a 510 a. C., viria a ser o nascedouro da Maçonaria? Parece-nos que não, ainda que
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esse período, por força da mentalidade etrusca dominante, mas não geral, se caracterizasse por
uma grande intensificação da arte de construir, apesar de sua história entremeada de traições,
crimes e tragédias vergonhosas. Rômulo, primeiro rei da lenda, teria, com seu irmão Remo, a
quem depois matou, fundado e edificado Roma. A ele sucedeu Numa Pompílio (714 a 671 a. C.?),
rei que os maçons consideram figura relevante, não só por haver construído o templo de Jano e
outros, como também por haver criado os ‘collegia fabrorum’. Entre os quais viriam a tornar-se
importantes os ‘collegia constructorum’. É certo que nestes colégios, poderia estar a semente das
futuras lojas maçônicas operativas, mas não a origem da Sublime Instituição. Contudo, a tese do
maçom Emmanuel Rebold, autor da História Geral da Francomaçonaria (Paris, 1851), era a de
que os francomaçons derivavam dos ‘collegia constructorum’.
Numa Pompílio regulamentara não só a profissão de construtor, como também a organização dos
cultos. (...) Afirma-se que os ‘collegia’ de Numa teriam dado grande impulso às construções e até
ao urbanismo de Roma. (...)”
OS MESTRES COMACINOS SÃO REMANESCENTES DOS “COLLEGIA
FABRORUM”?
O Irmão Theobaldo Varoli afirma em seu livro “Curso de Maçonaria Simbólica” que
os colégios de construtores, para além dos grandes centros romanos espalharam-se também por
algumas das regiões que foram conquistadas, e que aqueles que nelas ficaram deram início à
transição do ponto de vista histórico-evolutivo em direção à futura Maçonaria medieval.
C.W.Leadbeater também se refere a uma tradição que enquanto o Império Romano
agonizava, o Colégio de arquitetos emigrou para um refugio seguro, e que ficava na Isla
Comacina, no Lago Como.
Em Como, localidade situada na Lombardia, havia um núcleo que estava constituído
pelos “Mestres Comacinos” (magistri comacini). Eram arquitetos, escultores, entalhadores,
pintores e decoradores, que já na Idade Média se incorporariam sob a forma romana de mestrados
edis, à volta da diocese de Como.
Ali acabaram sendo respeitados e até reconhecidos pelos reis longobardos, tanto que
os éditos do rei Rothares (634 da era cristã conforme Varoli e 643 conforme Varoli) e de
Liutprando (ano de 713) estabeleceram aos Mestres Comacinos regulamentação profissional, além
de direitos e privilégios.
Com o tempo passaram a ser requisitados, pois, a sua fama se alastrou, tanto que,
acorriam às escolas dos Comacinos gentes de vários países interessados em sua arte.
Disseminaram muito da arte românica pelo mundo afora, da arte lombarda e até da arte
beneditina, legando também artistas famosos, além de terem sido mestres que ensinaram também
a arquitetos e pedreiros monásticos da Ordem de S. Bento.
O escritor e estudioso escocês Michael Johnstone tem uma opinião um tanto
diferente. Vejamos:
“Derivando seu nome do Lago de Como, ao norte da Itália, onde tinham sua sede original, os
Mestres Comacinos foram um órgão influente de construtores lombardos que desenvolveram e
expandiram a Arquitetura Romanesca. Esse estilo foi amplamente adotado na Itália Ocidental e
meridional, do século IX ao XII, e era caracterizado pelo arcos redondos e pela construção de
paredes maciças. Os Comacinos eram muito requisitados na Europa Ocidental, mas é pouco
provável que chegaram a se organizar em um órgão unificado. E mesmo que o tivessem feito,
nada sugere que tivessem usado os símbolos, os sinais secretos e as palavras que poderiam
indicar algum tipo de ligação direta com os franco-maçons.”
“COLLEGIA FABRORUM”: A MAIS ANTIGA RAIZ?
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 13/24
Para muitos dos estudiosos, os “Collegia Fabrorum” são mesmo as mais antigas
raízes da Maçonaria. Já no trabalho que antecedeu a este, e que já mencionei ligeiramente,
procurei mostrar o quanto fica evidente na obra “Pequena História da Maçonaria” de C.W.
Leadbeater a posição que ele assume em defesa dos colégios romanos como os precursores das
guildas medievais, e por extensão da Maçonaria. Somente para relembrar então, alguns trechos do
trabalho anterior, onde as evidências:
“Diz (Leadbeater) que as guildas Comacinas herdaram não só as tradições dos Colégios, como
também os seus mistérios secretos. Quando discorre sobre o Companheirismo da França fala
desse, como sendo também, um renascimento dos Colégios romanos, tanto que na França a
organização dos colégios jamais teria sido destruída e que as guildas profissionais (Corps d’Etat)
da Idade Média eram originárias deles numa continuidade ininterrupta. Sobre os “Steinmetzen” da
Alemanha, aponta duas correntes de tradição, uma provinda da Bretanha, via monges celtas e a
outra provinda da Itália através de S. Bonifácio. E sobre as guildas inglesas, (...) fala sobre três
distintas linhas de tradição, sendo que uma dentre elas é a dos Colégios Romanos. (...)”
O Irmão Nicola Aslan em seu “Grande Dicionário Enciclopédico...” diz:
“Sabendo-se que a Maçonaria teve origem na Inglaterra, alguns escritores superficiais,
deixando-se enganar pelas numerosas analogias e similitudes encontradas na organização dos
collegia fabrorum que, em 43 d.C., desembarcaram na ilha britânica com as legiões do
Imperador Cláudio, pretenderam que a Instituição Maçônica procede das Corporações romanas.
A História, todavia, invalida a teoria.”
AINDA TEORIAS:
O Irmão João Anatalino expos também em seu brilhante artigo, algumas das teorias
que mais repercussão ganharam ao longo do tempo e que se relacionam diretamente com a
Maçonaria. Reproduzo alguns excertos mais do artigo de sua autoria:
“Por fim cabe citar aqui a teoria proposta por Robert F. Cloud em sua História da Maçonaria
(Londres, 1727). Segundo esse autor os Collegia Fabrorum entraram nas Ilhas Britânicas através
dos exércitos romanos, que deles necessitavam para construir e reconstruir as cidades que eram
destruídas nas guerras de conquista. Quando os romanos foram enfim expulsos da ilha essa
instituição tipicamente romana foi recepcionada por seus sucessores anglo-saxões na forma de
guildas formadas por profissionais dos mais variados serviços, entre eles, o mais importante, os
pedreiros profissionais. Essa teoria tem vários seguidores e apresenta uma certa lógica
confirmada pela história da civilização nas Ilhas Britânicas. (...)
Há também que acredite que os Collegia Fabrorum tenham, de algum modo,
sobrevivido no Império Romano do Oriente, através das guildas dos construtores bizantinos. Sua
influência se fez sentir na Europa, servindo de núcleo para a fundação das guildas européias.
Teriam sido, segundo essa crença, um importante elemento de influência na chamada
Renascença, através principalmente das suas ligações com um famoso grupo de arquitetos
florentinos. Foi a partir deste ultimo grupo que teria surgido a chamada Maçonaria
Especulativa.”
COMENTÁRIOS:
Com relação ao último parágrafo, onde é dito que os “Collegia Fabrorum” possam ter
sobrevivido no Império Romano do Oriente, e no intuito de ajudar no entendimento, ocorreu que
ao final do séc. V d.C., o Império Romano do Ocidente sucumbiu aos bárbaros. Mas, o Império
Romano do Oriente, criado por Teodósio em 395 d.C. não foi alvo das invasões patrocinadas
pelos povos bárbaros, tendo então, sobrevivido até o ano de 1453 d. C. quando na ocasião, os
turcos conquistaram Constantinopla. Pelo fato de ter havido um bom período de relativa
tranquilidade no Império Romano do Oriente, é que os estudiosos acreditam na sobrevivência dos
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 14/24
“Collegia Fabrorum” nessa região, onde teriam se desenvolvido e teriam podido aprimorar as suas
técnicas. No Ocidente os “Collegia Fabrorum” praticamente desapareceram, ainda que, alguns
poucos sobreviventes possam ter se refugiado junto aos Conventos.
No tocante à teoria de Robert F. Cloud, que foi exposta em 1927, acredito que ela
tenha sofrido pequenas variações com o passar do tempo: Michael Johnstone, por exemplo, em
seu livro “Os Franco-Maçons” diz que alguns estudiosos são do parecer que membros dos
Collegia, construtores, acompanharam o exército romano durante a sua permanência na Inglaterra
e quando os romanos recuaram para o continente, alguns desses membros lá permaneceram com o
intuito de assegurar a sobrevivência das suas habilidades, passando adiante as mesmas para as
gerações de artesãos anglo-saxônicos, cujas aptidões tiveram o seu aproveitamento no período
medieval. Essa argumentação é contestada por aqueles que dizem não haver evidências de que os
membros dos Collegia fossem professores, e além do mais, haviam se passado 500 anos entre a
época em que os romanos haviam deixado a Inglaterra e o aparecimento das associações
organizadas de pedreiros no começo da Idade Média.
O COLÉGIO DOS ARTÍFICES DE DIONÍSIO
Ainda o Irmão João Anatalino: “Alguns historiadores tem reivindicado uma ligação
direta entre os Collegia Fabrorum e a Maçonaria citando a organização conhecida no mundo
romano como Colégio dos Artífices de Dionísio. Essa organização, supostamente teria sido uma
herdeira dos antigos construtores, que desde a construção do Templo de Salomão continuavam
preservando os segredos místicos da arte de construir. Essa hipótese busca confirmação na já bem
conhecida teoria Comacine.”
Essa hipótese conforme o próprio Irmão João Anatalino cita em nota de rodapé,
também é citada no livro de Joseph Fort Newton “Os Maçons Construtores”, em nota de rodapé, e
que por conter uma maior quantidade de informações reproduzo a seguir: “(...) “Laurie inspirou-se
por sua vez, no “Sketch for the History of the Dyionisian Artificers, A Fragment”, de H. J. da
Costa (1820). Não sabemos por que razão Waite e outros autores deixaram de lado os arquitetos
dionisíacos, considerando que foram uma quimera, pois as evidências e autoridades citadas por Da
Costa são inegáveis: ‘Lebedos era a sede e assembléia dos Artífices Dionisíacos, que habitavam a
Jônia até o Helesponto; ali celebravam suas festividades e solenes assembléias, em honra de
Baco’, nos conta Estrabão (livro XIV, 921). Pertenciam a uma sociedade secreta, cujos membros
se reconheciam por meio de Sinais e palavras especiais (Greece, de Robertson) e utilizavam
emblemas que tomaram da arte de construir (Eusébio, de Prep. Evang. III, c. 12). Entraram na
Ásia Menor e na Fenícia, cinqüenta anos antes da construção do Templo de Salomão, e Estrabão
assegura ter encontrado seu rastro na Síria, Pérsia e Índia. Seguramente, temos fatos que não
devem ser postos de lado como romanceados, porque verdadeiramente não se harmonizam com
certas teorias. (...)”
Joseph Fort Newton em seu livro “Os maçons Construtores”, sugere a possibilidade
de que “Se é certo que as leis da arquitetura eram segredos conhecidos apenas pelos Iniciados,
então não resta dúvida de que os construtores do Templo de Salomão, deveriam ter pertencido a
uma ordem secreta. Quem forma os construtores? Talvez tenham sido os Artífices Dionisíacos
(...). ordem de arquitetos que erigiu Templos, estádios e teatros na Ásia Menor, e que
contemporaneamente pertenceu aos mistérios de Baco, antes que esse culto entrasse em declínio e
rebeldia, como ocorreu depois em Atenas e Roma.”
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 15/24
CONCLUSÃO
O presente trabalho encerra a série que vem sendo apresentada sobre a Maçonaria
Operativa, sobre os Maçons construtores, sobre as Corporações e de maneira mais evidente sobre
a construção da própria Maçonaria.
Sempre acabam escapando informações, detalhes, conexões, pois, além do que já foi
dito sobre a tarefa hercúlea que seria fixar os nascedouros todos dessas corporações com as datas
respectivas e as várias ramificações que a maioria delas apresentou, há um momento em que
faltam simplesmente fontes maiores.
Encarado do ponto de vista de um apanhado geral, ou até de um resumo geral desse
período, pçoderá servir às pesquisas dos Irmãos mais curiosos. Não me conformaria jamais, em
meus trabalhos, em colocar somente as opiniões mais simpáticas, as mais aceitas, ou os autores
que estão na mídia. Se há uma boa argumentação, temos de ouvir sim. Gosto de ter em mente
sempre aquele outro tipo de argumentação que diz: toda história possui três versões, a minha, a tua
e a verdadeira. Assim como, acho que falta espaço para a dúvida, a reflexão, o levantamento de
questões sobre a Maçonaria e a sua história.
Sempre que decido fazer essas pesquisas, dentro das limitações aquelas que
envolvem todo ser humano e, onde somente não incluo o fator curiosidade e o fator entusiasmo, já
que esses dois, no meu caso são mesmo ilimitados, acabo deparando-me com uma situação sim,
que me tira o sono de verdade: a falta que faz a História profana (digamos assim) caminhando
junta com a História da Maçonaria. Falo de eventos, de fatos comuns à História dita oficial e à
Maçonaria (não estou falando de sinais, de gestos, de palavras secretas, esses sim, são coisas que
somente dizem respeito a nós mesmos) pois, infelizmente, as duas trabalham em compartimentos
estanques, onde, cada uma registrou, omitiu ou puxou brasa para o seu assado...
Enquanto pesquisamos, estudamos e aprendemos (daí a importância do Maçom ser
um buscador...), nos aproximamos mais e mais da verdade. Tão ou mais importante quanto
encontrar as respostas é fazer as perguntas certas.
Consultas Bibliográficas:
Internet:
JB NEWS, nº 1.663, de 19/04/15 – “Inglaterra: Berço da maçonaria Operativa? As Guildas e a sua História. As
Guildas de Pedreiros Inglesas Existiram de fato? Leadbeater: Colégios Romanos, Guildas e Ligações.”- Artigo de
autoria do Irmão José Ronaldo Viega Alves
“Os Collegia Fabrorum” – Artigo de autoria do Irmão João Anatalino – disponível em:
www.joaoanatalino.Recantodasletras.com.br/
Revistas:
A VERDADE, nº 434, Já./Fev./2003 – “As Raízes da maçonaria Operativa” – Artigo de autoria do Irmão José
Dalton Gerotti
O PRUMO, nº 138, Jul./Ago./2001 – “Collegia Fabrorum” – Artigo do Irmão Ambrósio Peters
Livros:
ASLAN, Nicola. “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” – Editora Maçônica “A Trolha”
Ltda. - 3ª Edição - 2012
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. “Dicionário de Maçonaria“ – Editora Pensamento
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite – Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora
Ltda. 2ª Edição – 2008.
JOHNSTONE, Michael. “Os Franco-Maçons” – Madras Editora Ltda. 2010
LEADBEATER, C.W. “Pequena História da Maçonaria” – Editora Pensamento
VAROLI FILHO, Theobaldo. “Curso de Maçonaria Simbólica” 1º Tomo (Aprendiz) 2ª Edição – Editora A Gazeta
maçônica S.A. - 1977
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 16/24
Irmão João Anatalino Rodrigues
jjnatal@gmail.com -
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
ROTULAGEM
Como você consegue trabalhar com os rótulos? Ou por outra. Você se dá conta
dos rótulos que coloca nas coisas e nas pessoas? Como é que você trabalha com
os rótulos desagradáveis que os outros colocam em você?
Nunca lhe chamaram de gordo (a), baixinho (a), chato (a), babaca, trouxa, careca, boiola etc.? E
também há outros rótulos que significam coisas boas, que assumimos com prazer, como gato (a),
bonito (o), pedra noventa, educado (a), gente fina, amigão, etc. E há os rótulos sociais, familiais,
profissionais e gentílicos, dos quais não temos como escapar, tais como padre, pastor, médico,
advogado, pai, mãe, irmão, rotariano, maçom, cristão, muçulmano, judeu, rico, pobre, negro, índio
etc.
É impossível evitar a rotulagem de coisas e pessoas. Até porque ela é uma conseqüência desse
princípio de lógica descoberto por Aristóteles, chamado Princípio da Identidade. Ele nos diz que
uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa; e se não fosse assim, a nossa mente voltaria ao
primitivo estado em que Deus a tirou para colocar ordem no universo, ou seja, o caos inicial em
que “tudo estava em tudo, o que havia em baixo era igual ao que estava em cima e o que estava
dentro era igual ao que estava fora”, como diziam os discípulos de Hermes. Pensando bem, esse
princípio não foi enunciado por Aristóteles,mas por Deus mesmo, no Eden, quando Ele mandou
Adão dar nome aos animais.
Ordo ab chaos. Para por ordem no caos; foi para isso que Deus nos deu a lógica. É bom que assim
seja, que as coisas sejam devidamente identificadas e recebam rótulos. Até porque a rotulagem é
uma ferramenta imprescindível para que nós possamos efetuar a nossa programação
neurolingüística. Mas devemos tomar muito cuidado com ela e ter sempre consciência do que está
“por dentro” dos rótulos. O que significa rotular uma pessoa de negro, por exemplo, ou
incompetente, por outra? Significa que, no primeiro caso, estamos falando de uma pessoa que tem
a pele escura e no segundo que estamos nos referindo a alguém que não obteve o resultado que
esperávamos que ele conseguisse. Mas conforme a programação neurolingüística que tivermos
feito desse rótulo, estaremos associando a ele uma crença, um julgamento e um sentimento. Sim,
pois não há julgamento sem crença, nem sentimento sem um julgamento anterior.
Originalmente, você, eu e todas as criaturas do mundo somos apenas pessoas que fazemos coisas e
obtemos resultados, bons ou ruins. Mas quando nos colam, ou nós mesmos colamos em nós um
rótulo, passamos a ser outra coisa, além de apenas pessoas. Passamos a ostentar um qualificativo.
Em termos psicológicos, também colamos nos outros e em nós mesmos alguns rótulos que nos
fazem bem ou mal. Infeliz, idiota, mesquinho, ignorante, ridículo, fracassado, burro, são alguns
rótulos que identificam pessoas que fizeram alguma ação, que aos olhos de quem os rotula, assim
5 – Rotulagem
João Anatalino Rodrigues
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 17/24
lhes pareceu ser. No caso associou-se o resultado de um ato à pessoa que o cometeu, e eis a
desgraça feita. A reciproca também é verdadeira. Se colamos em nós um rótulo de felicidade, de
elegância, de bem sucedido, educado, competente, etc, existe uma grande probabilidade que
venhamos a acreditar nisso e passarmos a agir da forma como as pessoas (ou nós mesmos) nos
vêem. Dê um bom nome ao seu cão, diz o ditado popular.
Eis alguns rótulos que algumas empresas colocam em seus empregados e às vezes os deixam
malucos. Assessor da Diretoria; Diretor de Operações; Gerente Junior, Operador Senior,
Assessor Para Assuntos Internos, etc. Ora, o que realmente significam esses rótulos? O sujeito
pode encher o peito para dizer: Sou Consultor Júnior do Chefe de Operações. E se você for uma
pessoa educada dirá: ah! Que legal, parabéns. Mas intimamente estará se perguntando: Que diabo
significa isso?
Muitos rótulos afetam a verdadeira identidade da pessoa. Quando a coisa vai muito longe,
perguntar quem realmente está por trás do rótulo acaba sendo de somenos importância. É mais
fácil dizer “aquele careca”, “aquele baixinho gordinho”, do que chamar o indivíduo pelo nome ou
identificá-lo pelo que ele faz.
É comum a identidade de uma pessoa se perder atrás do rótulo que lhe é posto. Saber o que
realmente somos se torna muito importante dentro de um processo desses, pois muitas vezes a
saúde da nossa mente depende disso. E esse resgate de identidade só pode ser feito quando
conseguimos responder com alguma convicção á três perguntas básicas: quem sou? Qual o
propósito das minhas ações? Existe algum significado no que faço e na pessoa que sou? Se você
tiver conseguido responder a essas perguntas com segurança, os rótulos que lhe colocaram, e os
que você também se colocou, se transformarão em úteis placas de orientação. Muitas vezes é
preciso fazer isso para começar a entender porque as coisas acontecem como acontecem. Na vida
maluca que criamos para nós mesmos é muito mais fácil se perder do que se achar.
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 18/24
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
todas as terças, quintas, sábados e domingos
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Transformação de loja
Em 27/09/2015 o Respeitável Irmão Marcos Almeida, Loja Guardiões do Roncador, REAA, GOB,
Oriente de Barra do Garças, Estado do Mato Grosso, formula a seguinte questão:
almeidabourbom@gmail.com
Tenho dito oportunidades de participar de sessões onde o Venerável Mestre, em
dado momento transforma a Loja de Aprendiz para Companheiro para que o Irmão Companheiro
possa apresentar uma peça de arquitetura referente ao seu Grau. Diante desta citação,
pergunto: Deve o Orador Ler os salmos referentes aos graus de Companheiro e Mestre ou
apenas modificar o Esquadro e Compasso esta de bom tamanho.
Quero reiterar que admito qualquer resposta, mas, acreditando em ritualística, na mudança de
painel e somente à alteração do Esquadro e Compasso não dão ênfase aos propósitos da
transformação esta ficando monótonas estas transformações e não há sessão de Companheiros
e nem de Mestres.
Considerações:
Do meu ponto de vista uma Loja transformada deveria passar no mínimo pelos
elementos que a compõe. No caso do REAA, apesar das contradições e aspectos
confusos dos rituais, no mínimo deveria haver leitura do trecho correspondente no Livro
da Lei e a alteração do Esquadro e do Compasso conforme o Grau transformado. Do
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 19/24
mesmo modo deveria se suceder com as Luzes litúrgicas acesas e o Painel do Grau
conforme a transformação. Há ainda o procedimento de verificação individual, se for o
caso, feita pelos Vigilantes nos Graus de Companheiro e Mestre.
Penso que está se tratando de Loja aberta e assim o mínimo dos requisitos para tal
deveria ser obedecido.
Infelizmente, muitas vezes na Maçonaria latina ainda se dá mais valor ao molho do
que à carne. Até mesmo a Maçonaria às vezes parece contaminada com o “jeitinho” para
se ganhar tempo ou, quando não, “pelo adiantado da hora”.
Dever-se-ia pensar sim, em nome da humildade, era em abreviar certos protocolos
de recepção, pompas, homenagens e palavreados vazios que muitas vezes mais
sustentam vaidades do que dão suporte aos verdadeiros desígnios da Sublime
Instituição.
Quanto às sessões completas, não por transformação, é falta haurida quando da
confecção dos calendários das Lojas, lembrando que há obrigatoriedade sim das
sessões conforme a legislação.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Fev/2015
Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição.
www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica
maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa,
Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês
Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de
Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia,
História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico.
www.atrolha.com.br
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 20/24
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
07.04.1997 Expedicionário Nilson Vasco Gondin Florianópolis
12.04.1997 Lara Ribas Florianópolis
21.04.1979 Colunas do Imbé Imbituba
26.04.1979 Duque de Caxias Florianópolis
28.04.1990 Luz do Vale Rio do Sul
28.04.2008 Consensio Içara
Data Nome da Loja Oriente
02.04.2013 Sol do Oriente nr. 107 Balneário do Rincão
05.04.1983 Acácia Negra nr. 35 Mafra
08.04.2015 São Miguel da Terra Firme nr. 110 Biguaçú
09.04.1952 Fraternidade Tubaronense nr. 09 Tubarão
14.04.1956 Mozart nr. 08 Joinville
14.04.2014 Amadeus Mozart nr. 108 Joinville
15.04.2007 Acácia Riosulense nr. 95 Rio do Sul
18.04.1997 Padre Roma nr. 16 São José
21.04.1982 Inconfidência de Concórdia nr. 27 Concórdia
24.04.2001 Liberdade e Harmonia nr. 81 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de abril
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 21/24
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
02.04.1860 Regeneração Catarinense - 0138 Florianópolis
03.04.1998 Pedra da Fraternidade - 3149 Itapoá
04.04.1974 Hermann Blumenau - 1896 Blumenau
12.04.1973 Plácido O de Oliveira 2385 Rio do Sul
19.04.1996 Universo da Arte Real - 2947 Penha
23.04.2012 Ética e Justiça Florianópolis
24.04.1995 Estrela da Harmonia -2868 Criciúma
25.04.2003 Laelia Purpurata - 3496 Camboriú
28.04.2003 Harmonia e Fraternidade -3490 Florianópolis
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 22/24
Loja Maçônica Regeneração Campinense – Campina Grande PB
O antigo prédio maçônico, pequeno e de forro e assoalho de madeira, foi demolido entre as gestões de Aroldo Cavalcanti
Cruz e Raimundo Gadelha Fontes, para ser reconstruído e inaugurado em 20 de junho de 1968.
No ano de 1981, o edifício foi aumentado na gestão do Ir Ailton Elisiário de Sousa, contando atualmente com mil metros
quadrados.
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 23/24
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Itaituba, pérola do Rio Tapajós:
https://www.youtube.com/watch?v=AUHbVUaVuTk
2 –
Vida Saudável: Conheça o Melhor Calmante
que Existe!
Exibir Conteúdo
3 – Bali :
https://www.youtube.com/watch?v=DdqxaVdJwzk
4 – Casal de dançarinos impressiona com show multimedia no Britain’s Got Talent.
http://www.tafixe.com/2016/04/18/talento-2/casal-de-dancarinos-impressiona-com-show-
multimedia-no-britains-got-talent.php
5 – 7 motivos para um banho frio:
Caso você tenha perdido 7 Ótimos Motivos
Para Você Tomar Banho Frio!
6 – The 90th birthday of her magesty Queen Elizabeth II
https://www.youtube.com/watch?v=Df41G7r5tMY - Fig*
7 – Filme do dia: Os 12 Macacos - dublado –
Sinopse: Após a população do mundo ser devastada por um terrível virus, sobreviventes vivem em
comunidade no subsolo.Cole (Willis) é voluntário para vaijar no tempo e obter uma amostra pura do
virus, para ajudar os cientistas a encontrarem uma cura.Em sua jornada ele cruzará o caminho de uma
linda psiquiatra (stowe) e de um incrível doente mental (Pitt). Cole já iniciou sua procura pelo exército
dos 12 Macacos, um grupo radical ligado a este virus letal.
https://www.youtube.com/watch?v=Pj-f_DFK8no
JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 24/24
Noite de 11 de julho de 2015 no “Yarra River” que atravessa a cidade de Melbourne – (foto JB News)
Melbourne – Austrália:
Melbourne é a capital e a cidade mais populosa do estado de Vitória, além de ser a segunda área
urbana mais populosa da Austrália, depois de Sydney. O nome "Melbourne" refere-se a uma área
estatística que abrange 9.900 quilômetros quadrados. Wikipédia
Área: 9.990 km²
Fundação: 1835
Hora local: 13 horas a mais que Brasília
População: 4.100 milhões (2014)

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Viagem à Austrália e desafios encontrados

  • 1. Dentro de instantes estaremos nos dirigindo para o aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis, razão pela qual antecipamos a edição do JB News de quarta-feira. Até junho estaremos em Melbourne, Austrália, visitando familiares. Algumas adversidades poderão ser encontradas, como por exemplo, a limitação da velocidade da internet local e a diferença de fuso horário em 13 horas a mais (horário Brasília). O percurso é longo com alguns transbordos (São Paulo, Santiago, Auckland e finalmente Melbourne). Chegaremos à Austrália na quinta-feira. Que o GADU nos ilumine e guarde. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Bloco 1 – Almanaque Bloco 2 – IrAilton Elisiário –Cusparadas Bloco 3 – IrKennyo Ismail – Desvendando o “Triplo Tau” Bloco 4 - IrJosé Ronaldo Viega Alves – Raízes da Maçonaria Operativa Bloco 5 - IrJoão Anatalino Rodrigues - Rotulagem Bloco 6 - IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Marcos Almeida (Barra dos Garças MS) Bloco 7 - Destaques JB:
  • 2. JB News – Informativo nr. 1.466 Florianópolis, sexta-feira, 19 de setembro de 2014. Pág. 2/24 RESENHA Livro: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso” Autor: Walter Celso de Lima Editora: Londrina: A Trolha, 2015 232 páginas - ISBN 978-85-7252-341-7 Trata-se de 12 ensaios, escritos em 2014, sobre instrução, cultura e história da Maçonaria. Os temas são bastante diversos, estanques e demarcados: há ensaios sobre rituais – a razão de sua existência e suas origens; sobre autoridade e liderança; sobre mérito, merecimento e virtude; sobre caridade – caridade não religiosa, caridade cristã, judaica, islâmica e caridade maçônica. Contém ensaios sobre símbolos: águia bicéfala – no mundo leigo e na Maçonaria; o bom pastor – símbolo religioso e não religioso maçônico; rosa-cruz; Kadosh – sentido religioso (a santidade) e sentido maçônico não religioso (virtuosidade). Há um ensaio sobre O Corão e cultura islâmica; outro sobre a mais antiga Loja de Pesquisas maçônicas no mundo, Loja na qual o Autor é afiliado. O título: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso” tem um importante significado simbólico. Todos os ensaios são ilustrados e têm a apresentação de referências bibliográficas onde o leitor pode se aprofundar no tema. Esse é o quinto livro publicado pelo Autor sobre filosofia, história e cultura maçônica - https://www.trolha.com.br 1 – ALMANAQUE Hoje é o 118º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 248 dias para terminar este ano bissexto Dia da Empregada Doméstica e dia do Engraxate Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 1.466 Florianópolis, sexta-feira, 19 de setembro de 2014. Pág. 3/24 Jogos Olímpicos de Verão de 1908, em Londres  1500 - Mestre João, da frota de Pedro Álvares Cabral, pisa em terras do Brasil onde faz observações astronômicas.  1892 - Elevação da Diocese do Rio de Janeiro à categoria de arquidiocese e criação das dioceses da Diocese da Paraíba e deNiterói, pelo Papa Leão XIII.  1908 - Abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 1908 em Londres.  1940 - Inauguração do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho em São Paulo.  1941 - Segunda Guerra Mundial: As tropas alemãs entram em Atenas.  1960 - Togo se torna independente da França.  1961 - Serra Leoa se torna independente do Reino Unido.  2005 - Primeiro voo do Airbus A380 em Toulouse, França.  2006 - Início da construção do Freedom Tower no local do antigo World Trade Center na cidade de Nova Iorque.  2008 - ABC Futebol Clube conquista o seu 50º título estadual de futebol.  2009 - Avião passa em baixa altitude em Nova Iorque, assustando moradores e relembrando os ataques ao World Trade Center.  2014 - Os papas João XXIII e João Paulo II são canonizados e se tornam santos da Igreja Católica. Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 1.466 Florianópolis, sexta-feira, 19 de setembro de 2014. Pág. 4/24 1750 Provisão, desta data, criou a freguesia de Santo Antônio de Lisboa, na ilha de Santa Catarina. 1753 Através de ato desta data, José de Melo Manuel é nomeado governador da Capitania de Santa Catarina. 1957 Morre, em Jaraguá do Sul, o jornalista e ex-prefeito local Arthur Muller. 1727 Ata da Loja Swan and Runner (Cisne e Copázio) traz a primeira referência em Loja regular ao Grau de Mestre que se conhece. 1737 Nasce Edward Gibbons () famoso historiador inglês, autor de “Decline and Fall of the Roman Empire” (Declínio e Queda do Império Romano) 1872 Violento discurso de Saldanha Marinho, Grão-Mestre do Grande Oriente dos Beneditinos, contra a Igreja. 1892 Fundado o SGC dos Maçons do Real Arco da NovaZelândia. 1899 Fundado o Supremo Conselho do Chile 2000 Obedecendo aos Estatutos do Supremo Conselho, o Soberano Comendador Luiz Fernando Rodrigues Torres não mais permite que um Membro efetivo seja simultaneamente parte da administração de Potência Simbólica, o que origina a hostilidade da GLMERJ. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
  • 5. JB News – Informativo nr. 1.466 Florianópolis, sexta-feira, 19 de setembro de 2014. Pág. 5/24 O Ir Ailton Elisiário é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. prof.elisiario@uol.com.br CUSPARADAS Recentemente, numa longa sessão da Câmara dos Deputados, o deputado Jean Wyllys, do PSOL do Rio de Janeiro, cuspiu na cara do deputado Jair Bolsonaro, do PSC do Rio de Janeiro. Mais recentemente ainda, num restaurante paulista, o ator José de Abreu cuspiu nas caras de um cliente e de sua mulher. Cuspir na cara do outro, parece ser agora a reação normal de quem se sente agredido por outrem. Em ambos os casos, existem aqueles que defendem os autores das cusparadas. No primeiro caso, os defensores alegam que cuspir na cara é dizer um não à covardia, ao preconceito e à morte. No segundo caso, é cuspir na cara de quem é “coxinha”, de quem é covarde, de quem é fascista. Mas, nas duas direções fica patente a pretensão de se ferir a vítima, atingindo seu brio próprio. Historicamente, cuspir na cara de alguém sempre significou um escárnio, um ato de total desprezo, como ainda hoje é. Em Israel se o cunhado não desposava a mulher do irmão morto, esta na presença dos anciãos tirava-lhe a sandália do pé e cuspia em seu rosto (Dt 25, 9). No Antigo Testamento o profeta Isaias falou: “não ocultei o rosto às injúrias e aos escarros” (Is 50, 6). No Novo Testamento o apóstolo Mateus afirmou: “E cuspiram-lhe no rosto e o esbofetearam” (Mt 26, 67). Na antiga Roma imperial o marinheiro rebelado, traidor ou covarde, era condenado a ser cuspido na cara por toda a tripulação, já disse Samuel Pitiscus (1637-1727), em seu Dicionário das Antiguidades Romanas. Na Espanha de Afonso X (1252-1284), a lei aboliu a penalidade de cuspir na cara, em face de que “a cara do homem foi feita por Deus à sua semelhança”. Atualmente aqui no Brasil, há quem admite que cuspir na cara é crime, bem como há que não. O simples ato de cuspir em alguém não é crime, porém se alguém cospe em alguém acintosamente isto é injúria, porque é ato praticado de forma violenta e com o fim de humilhação. O crime de injúria está previsto no artigo 140 do Código Penal, com pena de detenção de 1 a 6 meses ou multa. Crime de Injúria atinge a honra subjetiva, ou seja, a estima própria. Trata-se, portanto, de ofensa à dignidade, ao decoro. Exemplo disto é um julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que decidiu: “(...) Ré que cuspiu no rosto e proferiu palavras ofensivas a policial militar. Autoria e materialidade delitivas comprovadas pelas declarações da vítima e das testemunhas que presenciaram o fato. Condenação que se impõe.” ((TJ-SC - ACR: 360993 SC 2011.036099-3, Data de Julgamento: 07/02/2012, 1ª Câmara Criminal). No foro cível, quem cuspir na cara do outro poderá responder a uma ação de indenização por danos morais e vir a ser condenado a pagar uma importância a ser arbitrada pelo juiz. Assim, será bom para todos que isto não vire moda. Primeiro, porque cuspir em alguém é grande falta de educação e respeito ao próximo. Segundo, porque expressa o sentimento negativo de ódio e o dolo, a clara intenção de ultrajar. Terceiro, porque é crime, fazendo o autor ser penalizado criminal e civilmente. Cristo teve a sua cara cuspida pelos soldados, mas usou o seu cuspe para curar doentes (Jo 9, 1-8, Mc 7, 33, Mc 8, 23). Portanto, ao se usar o cuspe, que se use para bons propósitos. 2 – Cusparadas Ailton Elisiário
  • 6. Ir Kennyo Ismail kennyoismail@hotmail.com www.noesquadro.com.br Desvendando o "Triplo Tau" O “Triplo Tau” é tido como um importante símbolo maçônico pois, em muitos rituais e Obediências, ornamenta o principal avental da Loja, o do Venerável Mestre, além de compor o emblema do Real Arco. Assim, o “Triplo Tau” está presente de forma destacada tanto na Maçonaria Simbólica quanto nos Altos Graus do Rito de York e do Sistema Inglês Moderno. Sendo símbolo tão presente e de tanto destaque na Maçonaria, natural que milhares de interpretações oficiais e extra-oficiais surgem para a alegria dos pseudo-sábios de plantão. Talvez esse seja o maior problema enfrentado internamente na Maçonaria: a constante tentativa de complicar o simples, de dar significados extras e não-maçônicos à simbologia maçônica. Em muitos livros e artigos maçônicos publicados, o “Triplo Tau” é tido como símbolo baseado numa letra grega utilizada antigamente por hindus e judeus como símbolo da eternidade, do que é sagrado, dos “escolhidos”, e que, combinado em três, simboliza o nome de Deus, etc, etc, etc. Enfim, descrever todos os significados atribuídos a esse símbolo é um desafio que um único texto seria incapaz de encarar. Para compreender de forma correta esse símbolo, precisa-se estudá-lo em cada contexto: O “Triplo Tau” do avental dos Mestres Instalados 3 – Desvendando o “Triplo Tau” Kennyo Ismail
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 7/24 Eu sinto muito informar, mas os três Taus vistos no avental dos Mestres Instalados de muitos Rituais e Obediências não são “Taus”. A simbologia da Maçonaria Simbólica é baseada na Maçonaria Operativa, e o avental do Venerável Mestre não é diferente. Os três principais Oficiais duma Loja possuem ferramentas como símbolo: Segundo Vigilante: Prumo; Primeiro Vigilante: Nível; Venerável Mestre: Esquadro. O que parece um Tau, na verdade é um tipo de esquadro, chamado em inglês de “T- square”, que em português significa “equadro-T”, mas é mais conhecido por “régua-T”. Como se sabe, o Mestre da Loja é muitas vezes ilustrado como aquele desenhando na Prancheta da Loja. O esquadro-T, ou régua-T, além de possibilitar o desenho de ângulos retos, é extremamente necessário para se desenhar retas paralelas. Com a onda esotérica que tanto influenciou a Maçonaria durante os séculos XVIII e XIX, deram a vários símbolos significados místicos, não-maçônicos, e o esquadro-T foi uma dessas vítimas. Se fossem Taus, obviamente seriam posicionados com as partes de duas extremidades voltadas para cima, e não para baixo como são. O “Triplo Tau” do Real Arco Também sinto em informar que o “Triplo Tau” do Real Arco americano e inglês originalmente também não é um Triplo Tau. O símbolo do Real Arco aparenta ser três Taus unidos pelas bases, e com o tempo essa se tornou inclusive a descrição oficial do símbolo. Mas na verdade, o símbolo original é um “T” sobre um “H”, sendo a sigla de “Templum Hierosolymae”, nome em latim do que conhecemos como Templo de Salomão. Por sorte, o primeiro regulamento do Real Arco, datado de 12 de Junho de 1765, aponta a sigla TH como emblema do Real Arco e decifra seu significado, e em 1766 surgiu a instrução para posicionar o T sobre o H em todo seu uso. Além disso, o famoso maçom Thomas Dunckerley, grande defensor e promotor do Real Arco, deixou essa informação em evidência em correspondência oficial datada de 27 de Janeiro de 1792. Com o tempo e sob a mesma influência esotérica mencionada anteriormente, não foi difícil a união do T com o H num único símbolo e o surgimento de sua denominação como “Triplo Tau”, o que acabou sendo oficializado com o passar dos anos. Conclusão Não existe “Triplo Tau” na Maçonaria. Existe “esquadro-T” na Maçonaria Simbólica, e “T sobre H” no Real Arco. O resto é invenção sem base teórica, verdadeiros desrespeitos à Maçonaria e sua história. A simbologia maçônica já é interessante e significativa o bastante, não necessitando de tais enxertos.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 8/24 RAÍZES DA MAÇONARIA OPERATIVA: OS “COLLEGIA FABRORUM”. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO. OS MESTRES COMACINOS SÃO REMANESCENTES DOS COLÉGIOS ROMANOS? O COLÉGIO DOS ARTÍFICES DE DIONÍSIO. Irmão José Ronaldo Viega Alves ronaldoviega@hotmail.com Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Oriente de S. do Livramento – RS. “Nenhuma história da Maçonaria seria completa sem elencar os Collegia Fabrorum entre suas fontes de influência. É evidente que existem consideráveis diferenças entre aquelas associações e as Lojas Maçônicas tais como as conhecemos hoje e mesmo como possivelmente funcionavam na Idade Média e início da Idade moderna. A similitude aqui é em nível de aproximação entre objetivos, funcionamento e estrutura, já que tais colegiados incorporavam muitas práticas análogas ao que temos hoje na Maçonaria. (...) Evidentemente, a existência dos Collegia Fabrorum não explica, por si só a origem da Maçonaria, como também os Antigos Mistérios, nem as guildas dos antigos construtores medievais. Todas essas organizações e manifestações culturais constituem ligações que podem ser estabelecidas com maior ou menor grau de certeza, porém nenhuma delas pode ser efetivamente eleita como a legítima antecessora da Maçonaria. A verdade é que a Maçonaria, como todo arquétipo que habita no inconsciente coletivo da humanidade, não tem, como os demais institutos que moldam ao espírito humano, uma fonte única de referência.” (Excertos do artigo “Os Collegia Fabrorum”, de autoria do Irmão João Anatalino) INTRODUÇÃO Com bastante frequência, em nossas leituras, nos deparamos com a citação dos Colégios Romanos estando diretamente ligados aos genes da Maçonaria. Como já é do conhecimento daqueles que vem me acompanhando nesses últimos trabalhos envolvendo o período da Maçonaria Operativa, nunca é demais lembrar que algumas raízes são passíveis de ser encontradas, e o problema maior consistindo em descobrir ou fixar as datas reais das suas origens. Que época ou que século podemos apontar exatamente como o do nascedouro da Maçonaria Operativa? Difícil de responder, quem sabe, impossível. Mas, se não sabemos quando, sabemos já alguma coisa sobre o como e o onde, eis que possuímos um cabedal de informações que são o somatório das contribuições das tantas corporações que existiram, evoluíram, se adaptaram, muitas desapareceram, não sem antes deixarem o seu legado de tradições na formação da nossa Ordem. 4 – Raízes da Maçonaria Operativa José Ronaldo Viega Alves
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 9/24 A partir dos excertos que sucedem ao título do presente trabalho e que foram retirados de um excelente artigo do sábio Irmão João Anatalino, iremos perceber que nenhuma história da Maçonaria que se pretenda completa, poderá dispensar a história e a contribuição dos “Collegia Fabrorum”. Inclusive, para alguns autores, conforme o exposto no trabalho anterior, onde o foco principal eram as guildas, a exemplo de C.W.Leadbeater, ficava latente que os Collegia Fabrorum serviram de modelo às guildas medievais, que por sua vez, indiretamente, estariam na origem das lojas maçônicas. Evidentemente, nem todos os autores compartilham dessa teoria. E como já vínhamos apontando também, desde vários trabalhos anteriores, onde o pano de fundo é a Maçonaria Operativa, há nuances, desdobramentos dessas corporações, associações, que fazem parte da história da Maçonaria, pois, comprovadamente, de uma forma ou de outra, em maior ou menor grau, possuem sua importância e deixaram as suas marcas. A arquitetura desde os seus movimentos mais antigos, esteve ligada à religião, aspecto que não iremos nos aprofundar aqui, pois, ocuparia outras tantas laudas, mas, como inferiu o estudioso Joseph Fort Newton, os conhecimentos arquitetônicos sempre foram considerados segredos pelo povos da antiguidade, o que fez dos arquitetos membros de ordens secretas, onde guardavam juntamente com esses segredos arquitetônicos, verdades religiosas e filosóficas, podendo-se considerá-los então como iniciados. “COLLEGIA FABRORUM”: DEFINIÇÃO, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO O Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo usou da seguinte definição inaugurar o texto correspondente à definição do verbete COLÉGIOS em seu clássico dicionário: “Instituições que existiram em Babilônia e em Roma, destinadas a ensinar os antigos mistérios Greco-egípcios, embora algo alterados ou modificados.” O Irmão Nicola Aslan escreveu que na antiga Roma o termo “colégio” designava de uma forma geral qualquer tipo de associação, sendo que, eram corporações profissionais que cuidavam de assegurar aos seus membros uma sepultura conveniente. De maneira sucinta, e com ecos de Leadbeater, temos uma idéia mais específica e abrangente, a partir da que nos é propiciada versando sobre o que os colégios romanos representavam na época, no verbete que consta no “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão João Ivo Girardi: “COLLEGIA FABRORUM: diz-nos Plutarco que os Colégios romanos foram originariamente fundados por Numa Pompílio, segundo rei de Roma, que viveu durante o séc. VII a.C. Cada um destes Colégios de Arquitetos estava incorporado a uma Legião Romana, para lhe construir fortificações em tempo de guerra, e templos e casas em tempos de paz. Foi dessa maneira que os Mistérios romanos foram levados para o norte da Europa. Acabaram sendo abolidos pelo Senado Romano em 80 a.C. para serem restaurados vinte anos depois. Finalmente foram abolidos definitivamente no ano 378 d.C. quando o Cristianismo passou a dominar Roma.” Os Colégios de Arquitetos estavam incorporados às Legiões Romanas, como já foi dito acima, e mais: edificações em madeira ou pedras, canalizações d’água, templos, drenagens de estradas, casas, construções de pontes, fortificações, e até armas, faziam parte dos trabalhos dos “collegia fabrorum”, sendo que a demanda era regulada de certa forma pelos tempos que podiam ser de guerra ou de paz. Avançando em conjunto com as legiões levaram também para o norte da Europa os mistérios Romanos, sendo que, nos lugares onde se estabelecessem executavam os seus ritos, e com o passar do tempo até soldados nativos que eram incorporados nas regiões ocupadas, eram iniciados.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 10/24 O FIM DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE E O DESTINO DOS “COLLEGIA FABRORUM” Rômulo Augusto é o último dos imperadores romanos do Ocidente, em 476 d.C, quando os bárbaros tomarão Roma. Esse evento assinala o fim da Idade Antiga, e tem início a Idade Média. O restante da cultura românica, o catolicismo e a cultura germânica (a dos bárbaros) é que formarão a base da cultura medieval. Nasce o Feudalismo, e sem um poder central depois da queda do regime romano, a Igreja Católica se expande, vai convertendo os bárbaros, e impõe de vez a sua cultura teocêntrica, que traduzida significa Deus no centro de tudo e a Igreja Católica a sua única representante na Terra. Essa mesma Igreja oferece refúgio e privilégios aos poucos Construtores e aos artistas, remanescentes dos antigos “Collegia Fabrorum”. Esses Construtores ganham franquias de passagens (pedágios), isenções de tributos, sob a condição de que trabalhem erigindo edifícios eclesiásticos em vários lugares, sob a tutela dos monges construtores. Logo, logo, no Ocidente, as primeiras construções em pedra terão início. AMBRÓSIO PETERS E OS “COLLEGIA FABRORUM” (*) Em um artigo que publicou na revista “O Prumo”, intitulado “Collegia Fabrorum” o Irmão Ambrósio Peters expos seu pensamento de que o homem é um ser sociável, ele forma associações que possam vir de encontro aos seus anseios, e isso tudo não está ligado necessariamente a um modelo de associação anterior. Ele diz que a Maçonaria moderna não nasceu porque um dia existiram as guildas, e essas guildas não nasceram porque existiram os collegia fabrorum, sendo que, por mais que se amplie esse pensamento então, o destino será irremediavelmente uma primeira associação que não teve modelo nenhum a ser seguido. Há fatores sociais, envolvendo a criação de cada associação, e há um laço que une os componentes de cada uma delas também. Entre os Maçons modernos o laço pode ser traduzido pela fraternidade universal, enquanto que entre as primeiras guildas profissionais esses laços eram os interesses profissionais. Já entre os laços que faziam parte dos collegia fabrorum contavam: “a adoração de uma divindade comum, o anseio por um enterro cerimonioso e a preservação do nome após a morte.” O Irmão Ambrósio Peters, quando escreveu o referido artigo tomou como base dois estudos, o de um professor de História da USP e o de um professor da “The London School of Economics”. Pelas notas ao final do texto, pude ver que são respectivamente Eutípedes S. de Paula, com o seu trabalho de pesquisas intitulado “As Origens das Corporações de Ofício” (1966), e Fred Utley com a sua tese intitulada ”Trade Guilds of the Latter Roman Empire” (1925). Por intermédio dessas leituras o Irmão Ambrósio Peters diz ter concluído que “os collegia fabrorum nunca passaram de clubes sociais e sociedades funerárias em nenhuma conexão com corporações de ofício.” A tese de F. Utley é considerada por A. Peters aquela mais completa, portanto, é a que veremos numa foram resumida a seguir: consta na mesma que, no bojo da estrutura sócio- econômica do Império Romano nunca houve espaço para corporações de ofício semelhantes às guildas medievais, eis que as atividades produtivas estavam sob o controle total do Estado romano. Na Roma daquele tempo as profissões eram hereditárias e qualquer cidadão pertencente ao Império, por mais longínqua que estivesse situada a sua província, somente teria o controle ou a posse de um bem, qualquer que fosse, enquanto houvesse interesse do Estado. Tal estrutura social garantia para Roma o poder de controlar todos seus súditos e todo o sistema de abastecimento ao longo do seu território.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 11/24 Vejamos nas próprias palavras do irmão A. Peters um panorama da época em questão: “No período republicano a formação dos collegia era incentivada, mas com o império todos os envolvidos com alguma atividade produtiva ou social eram obrigados a pertencer a um collegium. As grandes obras de construção como estradas, pontes e edifícios públicos eram executadas por soldados, escravos e libertos e não por collegia de construtores que acompanhassem os exércitos, mesmo porque ninguém podia deixar seu grupo familiar hereditário profissional e se deslocar para outras cidades a não ser que fosse convocado pelo governo central. A livre iniciativa não existia, e era apenas permitida em casos extremos de desabastecimento nacional.” Conforme revelaram as pesquisas, não é verdadeira a idéia de que os romanos destruíam as cidades conquistadas, pelo contrário faziam questão de preservá-las, principalmente as suas fortificações, para que nelas pudessem se instalar. Somente Cartago e Jerusalém foram destruídas, sendo que, na visão deles houve motivos que eram justificados, no caso de Cartago, os cartagineses queriam destruir Roma, e no caso de Jerusalém, os judeus em nenhum momento quiseram se submeter aos romanos, o que ocasionou a destruição de Jerusalém juntamente com o seu templo. Em territórios bárbaros erguiam-se fortalezas romanas com toras, e durante as construções, os soldados romanos eram auxiliados pelos que foram vencidos, feitos seus escravos. Quando foi a vez dos bárbaros infligirem derrotas aos romanos e a perda ocidental do seu Império, e depois que as cidades européias capitularam uma a uma, os collegia fabrorum desapareceram, e conforme alguns historiadores teriam restado alguns indícios da presença deles na Itália e no Oriente. Com o advento das primeiras representações das futuras corporações de trabalho medievais, durante o século VIII, tais estruturas não possuíam semelhanças com aquelas dos collegia. A conclusão de F. Utley é apresentada por A. Peters, como segue: “Tornou-se claro nas páginas precedentes que no decurso do século 4º D.C. todos os membros dos collegia e das corporações, desde os mais ricos proprietários de navios até o mais pobre dos artesãos, estavam hereditariamente confinados a sua atividade profissional. Não obstante esse severo confinamento pelo qual o homem e suas posses ficavam atados a sua corporação ou collegium, de uma modo geral era impossível a qualquer cidadão escolher seu próprio negócio ou profissão, determinando o Estado que todos deviam ser o que seu pai fora, e que suas possessões somente seriam suas enquanto as usassem para a finalidade específica decretada pelo governo.” Sendo assim, A. Peters, por sua vez, conclui que não haveria condições de que num Estado como o romano, da maneira como estavam organizados, corporações de ofícios surgissem como modelos para as guildas medievais. (*) Ao final do seu artigo o Irmão A. Peters em uma nota esclarece melhor a expressão em latim “collegia fabrorum”, e que reproduzo na íntegra: “Collegia Fabrorum – associação de operários ou artesãos; associação de construtores seriam em latim collegia structorum ou collegia constructorum.” THEOBALDO VAROLI FILHO E OS “COLLEGIA FABRORUM” Reproduzo a seguir, excertos do Livro do Irmão Theobaldo Varoli de forma sucinta , cujo foco são os “collegia fabrorum”: “ROMA ETRUSCA E OS ‘COLLEGIA FABRORUM’ DE NUMA POMPÍLIO – OS ‘COLLEGIA CONSTRUCTORUM’ – O período lendário dos sete reis de Roma, duvidosamente assinalado entre 754 a 510 a. C., viria a ser o nascedouro da Maçonaria? Parece-nos que não, ainda que
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 12/24 esse período, por força da mentalidade etrusca dominante, mas não geral, se caracterizasse por uma grande intensificação da arte de construir, apesar de sua história entremeada de traições, crimes e tragédias vergonhosas. Rômulo, primeiro rei da lenda, teria, com seu irmão Remo, a quem depois matou, fundado e edificado Roma. A ele sucedeu Numa Pompílio (714 a 671 a. C.?), rei que os maçons consideram figura relevante, não só por haver construído o templo de Jano e outros, como também por haver criado os ‘collegia fabrorum’. Entre os quais viriam a tornar-se importantes os ‘collegia constructorum’. É certo que nestes colégios, poderia estar a semente das futuras lojas maçônicas operativas, mas não a origem da Sublime Instituição. Contudo, a tese do maçom Emmanuel Rebold, autor da História Geral da Francomaçonaria (Paris, 1851), era a de que os francomaçons derivavam dos ‘collegia constructorum’. Numa Pompílio regulamentara não só a profissão de construtor, como também a organização dos cultos. (...) Afirma-se que os ‘collegia’ de Numa teriam dado grande impulso às construções e até ao urbanismo de Roma. (...)” OS MESTRES COMACINOS SÃO REMANESCENTES DOS “COLLEGIA FABRORUM”? O Irmão Theobaldo Varoli afirma em seu livro “Curso de Maçonaria Simbólica” que os colégios de construtores, para além dos grandes centros romanos espalharam-se também por algumas das regiões que foram conquistadas, e que aqueles que nelas ficaram deram início à transição do ponto de vista histórico-evolutivo em direção à futura Maçonaria medieval. C.W.Leadbeater também se refere a uma tradição que enquanto o Império Romano agonizava, o Colégio de arquitetos emigrou para um refugio seguro, e que ficava na Isla Comacina, no Lago Como. Em Como, localidade situada na Lombardia, havia um núcleo que estava constituído pelos “Mestres Comacinos” (magistri comacini). Eram arquitetos, escultores, entalhadores, pintores e decoradores, que já na Idade Média se incorporariam sob a forma romana de mestrados edis, à volta da diocese de Como. Ali acabaram sendo respeitados e até reconhecidos pelos reis longobardos, tanto que os éditos do rei Rothares (634 da era cristã conforme Varoli e 643 conforme Varoli) e de Liutprando (ano de 713) estabeleceram aos Mestres Comacinos regulamentação profissional, além de direitos e privilégios. Com o tempo passaram a ser requisitados, pois, a sua fama se alastrou, tanto que, acorriam às escolas dos Comacinos gentes de vários países interessados em sua arte. Disseminaram muito da arte românica pelo mundo afora, da arte lombarda e até da arte beneditina, legando também artistas famosos, além de terem sido mestres que ensinaram também a arquitetos e pedreiros monásticos da Ordem de S. Bento. O escritor e estudioso escocês Michael Johnstone tem uma opinião um tanto diferente. Vejamos: “Derivando seu nome do Lago de Como, ao norte da Itália, onde tinham sua sede original, os Mestres Comacinos foram um órgão influente de construtores lombardos que desenvolveram e expandiram a Arquitetura Romanesca. Esse estilo foi amplamente adotado na Itália Ocidental e meridional, do século IX ao XII, e era caracterizado pelo arcos redondos e pela construção de paredes maciças. Os Comacinos eram muito requisitados na Europa Ocidental, mas é pouco provável que chegaram a se organizar em um órgão unificado. E mesmo que o tivessem feito, nada sugere que tivessem usado os símbolos, os sinais secretos e as palavras que poderiam indicar algum tipo de ligação direta com os franco-maçons.” “COLLEGIA FABRORUM”: A MAIS ANTIGA RAIZ?
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 13/24 Para muitos dos estudiosos, os “Collegia Fabrorum” são mesmo as mais antigas raízes da Maçonaria. Já no trabalho que antecedeu a este, e que já mencionei ligeiramente, procurei mostrar o quanto fica evidente na obra “Pequena História da Maçonaria” de C.W. Leadbeater a posição que ele assume em defesa dos colégios romanos como os precursores das guildas medievais, e por extensão da Maçonaria. Somente para relembrar então, alguns trechos do trabalho anterior, onde as evidências: “Diz (Leadbeater) que as guildas Comacinas herdaram não só as tradições dos Colégios, como também os seus mistérios secretos. Quando discorre sobre o Companheirismo da França fala desse, como sendo também, um renascimento dos Colégios romanos, tanto que na França a organização dos colégios jamais teria sido destruída e que as guildas profissionais (Corps d’Etat) da Idade Média eram originárias deles numa continuidade ininterrupta. Sobre os “Steinmetzen” da Alemanha, aponta duas correntes de tradição, uma provinda da Bretanha, via monges celtas e a outra provinda da Itália através de S. Bonifácio. E sobre as guildas inglesas, (...) fala sobre três distintas linhas de tradição, sendo que uma dentre elas é a dos Colégios Romanos. (...)” O Irmão Nicola Aslan em seu “Grande Dicionário Enciclopédico...” diz: “Sabendo-se que a Maçonaria teve origem na Inglaterra, alguns escritores superficiais, deixando-se enganar pelas numerosas analogias e similitudes encontradas na organização dos collegia fabrorum que, em 43 d.C., desembarcaram na ilha britânica com as legiões do Imperador Cláudio, pretenderam que a Instituição Maçônica procede das Corporações romanas. A História, todavia, invalida a teoria.” AINDA TEORIAS: O Irmão João Anatalino expos também em seu brilhante artigo, algumas das teorias que mais repercussão ganharam ao longo do tempo e que se relacionam diretamente com a Maçonaria. Reproduzo alguns excertos mais do artigo de sua autoria: “Por fim cabe citar aqui a teoria proposta por Robert F. Cloud em sua História da Maçonaria (Londres, 1727). Segundo esse autor os Collegia Fabrorum entraram nas Ilhas Britânicas através dos exércitos romanos, que deles necessitavam para construir e reconstruir as cidades que eram destruídas nas guerras de conquista. Quando os romanos foram enfim expulsos da ilha essa instituição tipicamente romana foi recepcionada por seus sucessores anglo-saxões na forma de guildas formadas por profissionais dos mais variados serviços, entre eles, o mais importante, os pedreiros profissionais. Essa teoria tem vários seguidores e apresenta uma certa lógica confirmada pela história da civilização nas Ilhas Britânicas. (...) Há também que acredite que os Collegia Fabrorum tenham, de algum modo, sobrevivido no Império Romano do Oriente, através das guildas dos construtores bizantinos. Sua influência se fez sentir na Europa, servindo de núcleo para a fundação das guildas européias. Teriam sido, segundo essa crença, um importante elemento de influência na chamada Renascença, através principalmente das suas ligações com um famoso grupo de arquitetos florentinos. Foi a partir deste ultimo grupo que teria surgido a chamada Maçonaria Especulativa.” COMENTÁRIOS: Com relação ao último parágrafo, onde é dito que os “Collegia Fabrorum” possam ter sobrevivido no Império Romano do Oriente, e no intuito de ajudar no entendimento, ocorreu que ao final do séc. V d.C., o Império Romano do Ocidente sucumbiu aos bárbaros. Mas, o Império Romano do Oriente, criado por Teodósio em 395 d.C. não foi alvo das invasões patrocinadas pelos povos bárbaros, tendo então, sobrevivido até o ano de 1453 d. C. quando na ocasião, os turcos conquistaram Constantinopla. Pelo fato de ter havido um bom período de relativa tranquilidade no Império Romano do Oriente, é que os estudiosos acreditam na sobrevivência dos
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 14/24 “Collegia Fabrorum” nessa região, onde teriam se desenvolvido e teriam podido aprimorar as suas técnicas. No Ocidente os “Collegia Fabrorum” praticamente desapareceram, ainda que, alguns poucos sobreviventes possam ter se refugiado junto aos Conventos. No tocante à teoria de Robert F. Cloud, que foi exposta em 1927, acredito que ela tenha sofrido pequenas variações com o passar do tempo: Michael Johnstone, por exemplo, em seu livro “Os Franco-Maçons” diz que alguns estudiosos são do parecer que membros dos Collegia, construtores, acompanharam o exército romano durante a sua permanência na Inglaterra e quando os romanos recuaram para o continente, alguns desses membros lá permaneceram com o intuito de assegurar a sobrevivência das suas habilidades, passando adiante as mesmas para as gerações de artesãos anglo-saxônicos, cujas aptidões tiveram o seu aproveitamento no período medieval. Essa argumentação é contestada por aqueles que dizem não haver evidências de que os membros dos Collegia fossem professores, e além do mais, haviam se passado 500 anos entre a época em que os romanos haviam deixado a Inglaterra e o aparecimento das associações organizadas de pedreiros no começo da Idade Média. O COLÉGIO DOS ARTÍFICES DE DIONÍSIO Ainda o Irmão João Anatalino: “Alguns historiadores tem reivindicado uma ligação direta entre os Collegia Fabrorum e a Maçonaria citando a organização conhecida no mundo romano como Colégio dos Artífices de Dionísio. Essa organização, supostamente teria sido uma herdeira dos antigos construtores, que desde a construção do Templo de Salomão continuavam preservando os segredos místicos da arte de construir. Essa hipótese busca confirmação na já bem conhecida teoria Comacine.” Essa hipótese conforme o próprio Irmão João Anatalino cita em nota de rodapé, também é citada no livro de Joseph Fort Newton “Os Maçons Construtores”, em nota de rodapé, e que por conter uma maior quantidade de informações reproduzo a seguir: “(...) “Laurie inspirou-se por sua vez, no “Sketch for the History of the Dyionisian Artificers, A Fragment”, de H. J. da Costa (1820). Não sabemos por que razão Waite e outros autores deixaram de lado os arquitetos dionisíacos, considerando que foram uma quimera, pois as evidências e autoridades citadas por Da Costa são inegáveis: ‘Lebedos era a sede e assembléia dos Artífices Dionisíacos, que habitavam a Jônia até o Helesponto; ali celebravam suas festividades e solenes assembléias, em honra de Baco’, nos conta Estrabão (livro XIV, 921). Pertenciam a uma sociedade secreta, cujos membros se reconheciam por meio de Sinais e palavras especiais (Greece, de Robertson) e utilizavam emblemas que tomaram da arte de construir (Eusébio, de Prep. Evang. III, c. 12). Entraram na Ásia Menor e na Fenícia, cinqüenta anos antes da construção do Templo de Salomão, e Estrabão assegura ter encontrado seu rastro na Síria, Pérsia e Índia. Seguramente, temos fatos que não devem ser postos de lado como romanceados, porque verdadeiramente não se harmonizam com certas teorias. (...)” Joseph Fort Newton em seu livro “Os maçons Construtores”, sugere a possibilidade de que “Se é certo que as leis da arquitetura eram segredos conhecidos apenas pelos Iniciados, então não resta dúvida de que os construtores do Templo de Salomão, deveriam ter pertencido a uma ordem secreta. Quem forma os construtores? Talvez tenham sido os Artífices Dionisíacos (...). ordem de arquitetos que erigiu Templos, estádios e teatros na Ásia Menor, e que contemporaneamente pertenceu aos mistérios de Baco, antes que esse culto entrasse em declínio e rebeldia, como ocorreu depois em Atenas e Roma.”
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 15/24 CONCLUSÃO O presente trabalho encerra a série que vem sendo apresentada sobre a Maçonaria Operativa, sobre os Maçons construtores, sobre as Corporações e de maneira mais evidente sobre a construção da própria Maçonaria. Sempre acabam escapando informações, detalhes, conexões, pois, além do que já foi dito sobre a tarefa hercúlea que seria fixar os nascedouros todos dessas corporações com as datas respectivas e as várias ramificações que a maioria delas apresentou, há um momento em que faltam simplesmente fontes maiores. Encarado do ponto de vista de um apanhado geral, ou até de um resumo geral desse período, pçoderá servir às pesquisas dos Irmãos mais curiosos. Não me conformaria jamais, em meus trabalhos, em colocar somente as opiniões mais simpáticas, as mais aceitas, ou os autores que estão na mídia. Se há uma boa argumentação, temos de ouvir sim. Gosto de ter em mente sempre aquele outro tipo de argumentação que diz: toda história possui três versões, a minha, a tua e a verdadeira. Assim como, acho que falta espaço para a dúvida, a reflexão, o levantamento de questões sobre a Maçonaria e a sua história. Sempre que decido fazer essas pesquisas, dentro das limitações aquelas que envolvem todo ser humano e, onde somente não incluo o fator curiosidade e o fator entusiasmo, já que esses dois, no meu caso são mesmo ilimitados, acabo deparando-me com uma situação sim, que me tira o sono de verdade: a falta que faz a História profana (digamos assim) caminhando junta com a História da Maçonaria. Falo de eventos, de fatos comuns à História dita oficial e à Maçonaria (não estou falando de sinais, de gestos, de palavras secretas, esses sim, são coisas que somente dizem respeito a nós mesmos) pois, infelizmente, as duas trabalham em compartimentos estanques, onde, cada uma registrou, omitiu ou puxou brasa para o seu assado... Enquanto pesquisamos, estudamos e aprendemos (daí a importância do Maçom ser um buscador...), nos aproximamos mais e mais da verdade. Tão ou mais importante quanto encontrar as respostas é fazer as perguntas certas. Consultas Bibliográficas: Internet: JB NEWS, nº 1.663, de 19/04/15 – “Inglaterra: Berço da maçonaria Operativa? As Guildas e a sua História. As Guildas de Pedreiros Inglesas Existiram de fato? Leadbeater: Colégios Romanos, Guildas e Ligações.”- Artigo de autoria do Irmão José Ronaldo Viega Alves “Os Collegia Fabrorum” – Artigo de autoria do Irmão João Anatalino – disponível em: www.joaoanatalino.Recantodasletras.com.br/ Revistas: A VERDADE, nº 434, Já./Fev./2003 – “As Raízes da maçonaria Operativa” – Artigo de autoria do Irmão José Dalton Gerotti O PRUMO, nº 138, Jul./Ago./2001 – “Collegia Fabrorum” – Artigo do Irmão Ambrósio Peters Livros: ASLAN, Nicola. “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. - 3ª Edição - 2012 FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. “Dicionário de Maçonaria“ – Editora Pensamento GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite – Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. 2ª Edição – 2008. JOHNSTONE, Michael. “Os Franco-Maçons” – Madras Editora Ltda. 2010 LEADBEATER, C.W. “Pequena História da Maçonaria” – Editora Pensamento VAROLI FILHO, Theobaldo. “Curso de Maçonaria Simbólica” 1º Tomo (Aprendiz) 2ª Edição – Editora A Gazeta maçônica S.A. - 1977
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 16/24 Irmão João Anatalino Rodrigues jjnatal@gmail.com - www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br ROTULAGEM Como você consegue trabalhar com os rótulos? Ou por outra. Você se dá conta dos rótulos que coloca nas coisas e nas pessoas? Como é que você trabalha com os rótulos desagradáveis que os outros colocam em você? Nunca lhe chamaram de gordo (a), baixinho (a), chato (a), babaca, trouxa, careca, boiola etc.? E também há outros rótulos que significam coisas boas, que assumimos com prazer, como gato (a), bonito (o), pedra noventa, educado (a), gente fina, amigão, etc. E há os rótulos sociais, familiais, profissionais e gentílicos, dos quais não temos como escapar, tais como padre, pastor, médico, advogado, pai, mãe, irmão, rotariano, maçom, cristão, muçulmano, judeu, rico, pobre, negro, índio etc. É impossível evitar a rotulagem de coisas e pessoas. Até porque ela é uma conseqüência desse princípio de lógica descoberto por Aristóteles, chamado Princípio da Identidade. Ele nos diz que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa; e se não fosse assim, a nossa mente voltaria ao primitivo estado em que Deus a tirou para colocar ordem no universo, ou seja, o caos inicial em que “tudo estava em tudo, o que havia em baixo era igual ao que estava em cima e o que estava dentro era igual ao que estava fora”, como diziam os discípulos de Hermes. Pensando bem, esse princípio não foi enunciado por Aristóteles,mas por Deus mesmo, no Eden, quando Ele mandou Adão dar nome aos animais. Ordo ab chaos. Para por ordem no caos; foi para isso que Deus nos deu a lógica. É bom que assim seja, que as coisas sejam devidamente identificadas e recebam rótulos. Até porque a rotulagem é uma ferramenta imprescindível para que nós possamos efetuar a nossa programação neurolingüística. Mas devemos tomar muito cuidado com ela e ter sempre consciência do que está “por dentro” dos rótulos. O que significa rotular uma pessoa de negro, por exemplo, ou incompetente, por outra? Significa que, no primeiro caso, estamos falando de uma pessoa que tem a pele escura e no segundo que estamos nos referindo a alguém que não obteve o resultado que esperávamos que ele conseguisse. Mas conforme a programação neurolingüística que tivermos feito desse rótulo, estaremos associando a ele uma crença, um julgamento e um sentimento. Sim, pois não há julgamento sem crença, nem sentimento sem um julgamento anterior. Originalmente, você, eu e todas as criaturas do mundo somos apenas pessoas que fazemos coisas e obtemos resultados, bons ou ruins. Mas quando nos colam, ou nós mesmos colamos em nós um rótulo, passamos a ser outra coisa, além de apenas pessoas. Passamos a ostentar um qualificativo. Em termos psicológicos, também colamos nos outros e em nós mesmos alguns rótulos que nos fazem bem ou mal. Infeliz, idiota, mesquinho, ignorante, ridículo, fracassado, burro, são alguns rótulos que identificam pessoas que fizeram alguma ação, que aos olhos de quem os rotula, assim 5 – Rotulagem João Anatalino Rodrigues
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 17/24 lhes pareceu ser. No caso associou-se o resultado de um ato à pessoa que o cometeu, e eis a desgraça feita. A reciproca também é verdadeira. Se colamos em nós um rótulo de felicidade, de elegância, de bem sucedido, educado, competente, etc, existe uma grande probabilidade que venhamos a acreditar nisso e passarmos a agir da forma como as pessoas (ou nós mesmos) nos vêem. Dê um bom nome ao seu cão, diz o ditado popular. Eis alguns rótulos que algumas empresas colocam em seus empregados e às vezes os deixam malucos. Assessor da Diretoria; Diretor de Operações; Gerente Junior, Operador Senior, Assessor Para Assuntos Internos, etc. Ora, o que realmente significam esses rótulos? O sujeito pode encher o peito para dizer: Sou Consultor Júnior do Chefe de Operações. E se você for uma pessoa educada dirá: ah! Que legal, parabéns. Mas intimamente estará se perguntando: Que diabo significa isso? Muitos rótulos afetam a verdadeira identidade da pessoa. Quando a coisa vai muito longe, perguntar quem realmente está por trás do rótulo acaba sendo de somenos importância. É mais fácil dizer “aquele careca”, “aquele baixinho gordinho”, do que chamar o indivíduo pelo nome ou identificá-lo pelo que ele faz. É comum a identidade de uma pessoa se perder atrás do rótulo que lhe é posto. Saber o que realmente somos se torna muito importante dentro de um processo desses, pois muitas vezes a saúde da nossa mente depende disso. E esse resgate de identidade só pode ser feito quando conseguimos responder com alguma convicção á três perguntas básicas: quem sou? Qual o propósito das minhas ações? Existe algum significado no que faço e na pessoa que sou? Se você tiver conseguido responder a essas perguntas com segurança, os rótulos que lhe colocaram, e os que você também se colocou, se transformarão em úteis placas de orientação. Muitas vezes é preciso fazer isso para começar a entender porque as coisas acontecem como acontecem. Na vida maluca que criamos para nós mesmos é muito mais fácil se perder do que se achar.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 18/24 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, todas as terças, quintas, sábados e domingos Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Transformação de loja Em 27/09/2015 o Respeitável Irmão Marcos Almeida, Loja Guardiões do Roncador, REAA, GOB, Oriente de Barra do Garças, Estado do Mato Grosso, formula a seguinte questão: almeidabourbom@gmail.com Tenho dito oportunidades de participar de sessões onde o Venerável Mestre, em dado momento transforma a Loja de Aprendiz para Companheiro para que o Irmão Companheiro possa apresentar uma peça de arquitetura referente ao seu Grau. Diante desta citação, pergunto: Deve o Orador Ler os salmos referentes aos graus de Companheiro e Mestre ou apenas modificar o Esquadro e Compasso esta de bom tamanho. Quero reiterar que admito qualquer resposta, mas, acreditando em ritualística, na mudança de painel e somente à alteração do Esquadro e Compasso não dão ênfase aos propósitos da transformação esta ficando monótonas estas transformações e não há sessão de Companheiros e nem de Mestres. Considerações: Do meu ponto de vista uma Loja transformada deveria passar no mínimo pelos elementos que a compõe. No caso do REAA, apesar das contradições e aspectos confusos dos rituais, no mínimo deveria haver leitura do trecho correspondente no Livro da Lei e a alteração do Esquadro e do Compasso conforme o Grau transformado. Do Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 19/24 mesmo modo deveria se suceder com as Luzes litúrgicas acesas e o Painel do Grau conforme a transformação. Há ainda o procedimento de verificação individual, se for o caso, feita pelos Vigilantes nos Graus de Companheiro e Mestre. Penso que está se tratando de Loja aberta e assim o mínimo dos requisitos para tal deveria ser obedecido. Infelizmente, muitas vezes na Maçonaria latina ainda se dá mais valor ao molho do que à carne. Até mesmo a Maçonaria às vezes parece contaminada com o “jeitinho” para se ganhar tempo ou, quando não, “pelo adiantado da hora”. Dever-se-ia pensar sim, em nome da humildade, era em abreviar certos protocolos de recepção, pompas, homenagens e palavreados vazios que muitas vezes mais sustentam vaidades do que dão suporte aos verdadeiros desígnios da Sublime Instituição. Quanto às sessões completas, não por transformação, é falta haurida quando da confecção dos calendários das Lojas, lembrando que há obrigatoriedade sim das sessões conforme a legislação. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Fev/2015 Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. www.atrolha.com.br
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 20/24 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 07.04.1997 Expedicionário Nilson Vasco Gondin Florianópolis 12.04.1997 Lara Ribas Florianópolis 21.04.1979 Colunas do Imbé Imbituba 26.04.1979 Duque de Caxias Florianópolis 28.04.1990 Luz do Vale Rio do Sul 28.04.2008 Consensio Içara Data Nome da Loja Oriente 02.04.2013 Sol do Oriente nr. 107 Balneário do Rincão 05.04.1983 Acácia Negra nr. 35 Mafra 08.04.2015 São Miguel da Terra Firme nr. 110 Biguaçú 09.04.1952 Fraternidade Tubaronense nr. 09 Tubarão 14.04.1956 Mozart nr. 08 Joinville 14.04.2014 Amadeus Mozart nr. 108 Joinville 15.04.2007 Acácia Riosulense nr. 95 Rio do Sul 18.04.1997 Padre Roma nr. 16 São José 21.04.1982 Inconfidência de Concórdia nr. 27 Concórdia 24.04.2001 Liberdade e Harmonia nr. 81 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de abril 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 21/24 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 02.04.1860 Regeneração Catarinense - 0138 Florianópolis 03.04.1998 Pedra da Fraternidade - 3149 Itapoá 04.04.1974 Hermann Blumenau - 1896 Blumenau 12.04.1973 Plácido O de Oliveira 2385 Rio do Sul 19.04.1996 Universo da Arte Real - 2947 Penha 23.04.2012 Ética e Justiça Florianópolis 24.04.1995 Estrela da Harmonia -2868 Criciúma 25.04.2003 Laelia Purpurata - 3496 Camboriú 28.04.2003 Harmonia e Fraternidade -3490 Florianópolis
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 22/24 Loja Maçônica Regeneração Campinense – Campina Grande PB O antigo prédio maçônico, pequeno e de forro e assoalho de madeira, foi demolido entre as gestões de Aroldo Cavalcanti Cruz e Raimundo Gadelha Fontes, para ser reconstruído e inaugurado em 20 de junho de 1968. No ano de 1981, o edifício foi aumentado na gestão do Ir Ailton Elisiário de Sousa, contando atualmente com mil metros quadrados.
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 23/24 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Itaituba, pérola do Rio Tapajós: https://www.youtube.com/watch?v=AUHbVUaVuTk 2 – Vida Saudável: Conheça o Melhor Calmante que Existe! Exibir Conteúdo 3 – Bali : https://www.youtube.com/watch?v=DdqxaVdJwzk 4 – Casal de dançarinos impressiona com show multimedia no Britain’s Got Talent. http://www.tafixe.com/2016/04/18/talento-2/casal-de-dancarinos-impressiona-com-show- multimedia-no-britains-got-talent.php 5 – 7 motivos para um banho frio: Caso você tenha perdido 7 Ótimos Motivos Para Você Tomar Banho Frio! 6 – The 90th birthday of her magesty Queen Elizabeth II https://www.youtube.com/watch?v=Df41G7r5tMY - Fig* 7 – Filme do dia: Os 12 Macacos - dublado – Sinopse: Após a população do mundo ser devastada por um terrível virus, sobreviventes vivem em comunidade no subsolo.Cole (Willis) é voluntário para vaijar no tempo e obter uma amostra pura do virus, para ajudar os cientistas a encontrarem uma cura.Em sua jornada ele cruzará o caminho de uma linda psiquiatra (stowe) e de um incrível doente mental (Pitt). Cole já iniciou sua procura pelo exército dos 12 Macacos, um grupo radical ligado a este virus letal. https://www.youtube.com/watch?v=Pj-f_DFK8no
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.034 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de abril de 2016 Pág. 24/24 Noite de 11 de julho de 2015 no “Yarra River” que atravessa a cidade de Melbourne – (foto JB News) Melbourne – Austrália: Melbourne é a capital e a cidade mais populosa do estado de Vitória, além de ser a segunda área urbana mais populosa da Austrália, depois de Sydney. O nome "Melbourne" refere-se a uma área estatística que abrange 9.900 quilômetros quadrados. Wikipédia Área: 9.990 km² Fundação: 1835 Hora local: 13 horas a mais que Brasília População: 4.100 milhões (2014)