SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 77
Baixar para ler offline
Gerenciamento
 De Riscos e
  Segurança
 Do Paciente
          Isonia Timm Muller
           isonia@hmv.org.br
Linhas de Atuação

                             Assistência Médico-Hospitalar:

                             • Hospital
 Educação e Pesquisa:        • Ambulatórios
                             • Internação domiciliar
 • Residência Médica
 • Pesquisa clínica
 • Cursos de formação e
 capacitação,
 • Pós-graduação


                          Responsabilidade social:

                          • Gestão Social
                          • Desenvolvimento social
                              • Núcleo Mama Porto Alegre
                              • Distrito de Saúde da Restinga
                              •Atenção básica em saúde
Nossos Serviços
 Hospital Geral
                                                               Oncologia
  Centro Cirúrgico e Recuperação,
  Centro Obstétrico e Recuperação,
  Emergência, CTIA, CTIP, CTINeo,
  Unidades de Internação,
  Centro de Litotripsia

 Centro de Oncologia
                                       Cardiologia
  Consultórios, Quimioterapia
  e Radiologia

 Centro de Cardiologia
                                                     Diálise
  Consultórios, Exames não-invasivos
  e Angiografia

 Centro de Diálise

 Centro de Endoscopia
• 33.000 m² de área de terreno
• 80.000 m² de área construída
• 1.807 colaboradores próprios
• 570 colaboradores de terceiros
• 3.700 médicos e odontólogos


                                   • 255 leitos para internações
                                   • 65 leitos em CTIs – 18 com pontos de
                                     água tratada para hemodiálise
                                   • 18 leitos na emergência
                                   • 12 salas no centro cirúrgico
                                   • 4 salas no centro obstétrico
                                   • 28 leitos na recuperação cirúrgica
                                   • 6 leitos na recuperação obstétrica
                                   •4 leitos na recuperação cir pediátrica
Fonte:Marx,David. International Adverse Event Reporting. Conferência
7   Internacional da JCI em Wiesbaden, Germany, 2004
Número de eventos por fatalidade
8
 1950 – a indústria aérea estava na coluna do
      alto risco. Com o uso de protocolos de
      segurança mudou este resultado.
     A saúde poderá estar fazendo isso nos
      próximos 15 anos dependendo das medidas
      que serão introduzidas.
     E a comunidade AINDA não tem
      conhecimento deste risco!!!!

9
Gravidade e Magnitude
      4,6% dos Californianos hospitalizados tiveram evento
       adverso . Califórnia Medical Association, 1970.
      3,7% dos pacientes hospitalizados em Nova York
       tiveram evento adverso sendo que 25% devido a
       negligência. (Neste estudo os pacientes deram
       depoimentos). Harvard Medical Practice Study, NY
       1990.
      2,9% dos pacientes hospitalizados foram vítimas de
       eventos adversos sendo 30% devido a negligência .
       Utah, Colorado.

10
Gravidade e Magnitude
     nos EEUU em 2006
      10% pacientes internados sofreram evento prevenível.
      1,4 milhão ao ano tiveram infecção hospitalar.
      10.000 eventos adversos ao ano no M de Anderson.
      2,3 a 7 quedas por 1000 paciente/dia , destes, 30%
       injúria e 4,8% considerado como evento grave.
      Erros ativos e latentes ( Human Errors de James
       Reason)- efeito do queijo suíço.
      Idosos: a queda é o principal fator de morte e
       incapacidade do paciente idoso.
      Evento adverso em idoso hospitalizado foi a 5° causa
       de morte nos EEUU em 2006.
11
Gravidade e Magnitude
  5% dos erros de medicação são atribuídos a
   abreviaturas.
  Aumento de medicações poderosas – aumento de
   risco ao paciente.
  11% adventos adversos evitáveis são atribuídos a
   comunicação.
  Custos dobraram em 2007 em relação a 2006.



13
Os pacientes são prejudicados com que
            freqüência por erro no cuidado?

       40 a 50 pacientes prejudicados por cada
                    100 admissões

                       6-10 danos relevantes
     Source: IHI “Global Trigger Tool” Guiding Record Reviews



14
Termo
Conceitos     Definição                          Fonte

             Rede nacional de
             hospitais para a notificação     ANVISA
 Hospital    de eventos adversos
             relacionados ao uso de
 Sentinela   produtos de saúde com vistas a
             obter informação para
             regularizar o mercado
             (Farmaco-vigilânica,
             Tecnovigilância, Infecção
             Hospitalar, Hemovigilância)



 Anomalias   Irregularidade, anormalidade     Aurélio

             Qualquer desvio das condições    Falconi
             normais da operação
Termo         Definição                                  Fonte
 Conceitos
              Lesão causada por “medical practice” e     Harward
Eventos       não pelo processo da doença base que
              tanto prolonga o estado do paciente no
Adversos      hospital.



              Ocorrência inesperada envolvendo           JCAHO (Joint Council on
Eventos       morte, injúria ou risco físico ou          Accreditation of Healthcare
              psicológico. O evento é chamado assim      Organizations)
Sentinela     porque conduz a um alerta.
              Ocorrência de uma doença, invalidez
              ou morte desnecessária. Como
              desnecessária o autor define as            Rutstein,1976
              condições que contam com tecnologia
              médica suficiente para evitá-las.




              É um processo planejado e sistematizado    JCI (Joint Comission
Gerencia-     para reduzir ou eliminar a probabilidade   International)
              de risco técnico, financeiro e de imagem
mento Risco   institucional. É uma medida pró-ativa
Gerenciamento de Risco - Conceito
  Processo planejado e sistematizado de reduzir
     e/ou eliminar a probabilidade de perdas que
     podem ocorrer após um evento.

  É um programa interdisciplinar que busca de
     forma pró-ativa a identificação, a avaliação e o
     tratamento de situação ou problema que pode
     gerar impacto negativo na qualidade do
     cuidado aos pacientes e pode causar perdas
     financeiras e/ou perdas à imagem da
     instituição e/ou profissional.

17
Programa de Gerenciamento de Risco
Hospital Moinhos de Vento

 Objetivo geral :


      Desenvolver cultura de interdisciplinaridade
      e cooperação entre áreas assistenciais e
      jurídica para construir resposta a demandas
      atuais e futuras.

 18
Programa de Gerenciamento de risco
Hospital Moinhos de Vento
     Objetivos específicos:

     Encorajar cultura para lidar com a realidade das
      medidas legais quanto a responsabilidade dos
      profissionais e instituição.
     Manter programa de qualidade da instituição:
      programas assistenciais; protocolos;
      rotinas, registros.
     Analisar casos, estabelecer indicadores;
     Produzir prova pericial antecipada;
     Produzir prova pericial em forma de contestação.
19
Metas Programa de Gerenciamento de
  risco preconizado após 2000
Diminuir número de petições judiciais ao identificar e
 acompanhar de imediato as anomalias, reações
 adversas e os eventos adversos ( sistema de alarme
 precoce).
Reduzir a frequência de lesões e acidentes evitáveis
 que levam a ações judiciais através da manutenção ou
 melhoria de qualidade dos cuidados.
Controlar os custos relacionados com ações judiciais
 ao apontar os pontos problemáticos precocemente e
 trabalhar com paciente e familia.
 20
Gerenciamento de Risco
  Evento risco
  instalações                              Informação
                               Leis                         Internet      Mídia      Situação econômica
  • Falhas                                  acessível                                do paciente/família
  no
  processo                                                                                              Processos cíveis por
                                                    Cenário Externo                                     resultados não
                                                                                                        esperados;

 • % Risco da                                                                                  C
                                                                                                                                     Lesão
                  Anomalias;                                                                            Ações anulatórias de
                                                                                               O        débito;                     causada
     doença
                                       C                                                       N                                      Por
                  Eventos                                                                      S        Processos por dano
                                       A                Paciente                               E        moral;                      “medical
 • % Risco        adversos;            U                                                       Q                                    practice”
    tratamento                         S                 Família
                                                           14                                  U        Imagem da instituição;
                  Eventos              A                                                       Ê

                  sentinela.
                                       S                  Cliente                              N
                                                                                               C
                                                                                                        Imagem dos profissionais;

                                                                                               I        Alegações ações e
• Não
participação
no planejamento
                                           Intervenções do gerenciamento
                                                                                               A
                                                                                               S
                                                                                                        omissões configurando
                                                                                                        negligência, imperícia ou
                                                                                                        imprudência da equipe
                                                                                                        contratada ou Corpo
                                                                                                                                      ?
e tomada de                                                                                             Clínico Credenciado.
decisão                                             Tratamento
                                      Prevenção     Gerenciamento anomalia, evento adverso e sentinela
                                      Qualidade     Pesquisas de satisfação;
                                      Comunicação   Programa da “Busca ativa”;
                                      Informação    Produção antecipada da prova pericial;
 • Ausência de                        Registros     Defesa de âmbito judicial: contestação, produção prova
                                                    pericial.
 comprovação
 reconhecida
 legalmente

  21
Gerenciamento e Segurança das Instalações
Segurança e   Materiais   Gerenciamento     Segurança         Equipamentos   Sistemas
Proteção      Perigosos   de Emergência     contra incêndio   Médicos        Utilitários

                                       Pacientes

                                       Familiares

                                      Profissionais

                                       Visitantes

Prédios       Radioativos Epidemias         Fogo              Seleção        Eletricidade
Terrenos      Resíduos    Desastres         Fumaça            Manutenção     Água
Equipamento   Outros                                          Utilização
Perda
Destruição




  22                         Políticas e Rotinas
Programas de origem
 ANAHP - Melhores
  Práticas

 Protocolos Acreditação -
Metas Internacionais

 5 M vidas



 OMS – Metas
  Internacionais

23
Iniciativas              Mundiais

Manejo do infarto agudo do miocárdio            

Manejo do acidente vascular cerebral         

Prevenção eventos adversos drogas                   

Prevenção infecção CVC                           

Prevenção de úlceras de pressão                  

Prevenção Infecção em sítios cirúrgicos         

Monitoramento de Pneumonia VM                    

Sistema de respostas rápidas                      

Segurança do Paciente                                

 24
2005-2007 WHO e Centros
     Internacionais Colaboradores:

     - ...identificar, avaliar, adaptar
     e disseminar soluções visando
     a segurança do paciente em
     diferentes cenários e países do
     mundo.



25
A Segurança do Paciente
• Organização Mundial de Saúde – OMS – resolução
  55.18 de Maio de 2000, com objetivo de tornar a
  segurança do paciente uma alta prioridade na agenda
  de políticas dos países membros (www.who.org).
• The Joint Commission - EUA - 2006 - estabelece o
  Programa Nacional de Metas para a Segurança do
  Paciente (National Patient Safety Goals), onde se
  definem 7 procedimentos para atenção especial dos
  profissionais em sua execução.
  (www.thejointcommission.org)
A Segurança do
                Paciente
• Agência Nacional para Segurança do Paciente
  (National Patient Safety Agency) – Reino Unido – fundada em
  Junho de 2000, estabelece áreas e procedimentos para
  monitoramento e ações de melhoria de desempenho pelas
  instituições de saúde (www.npsa.nhs.uk).


• Comissão Australiana para Segurança e
  Qualidade na Assistência à Saúde (Australian
  Commission on Safety and Quality in Healthcare) –
  criada em 2006, desenvolve ferramentas para apoiar as
  instituições na identificação e monitoramento de eventos
  adversos. (www.safetyandquality.org)
O Erro
                    Humano
 •Segundo levantamentos e estudos internacionais já
 disponíveis, a maioria dos erros cometidos durante a
 assistência a pacientes, é causado por falha humana.


Exemplos:
 má prática, orientação/treinamento inadequados,
 falta de comunicação entre profissionais,
 não obediência à protocolos.
Eventos Sentinela revistos pela The Joint
          Commission - EUA
  Janeiro de 1995 até Dezembro de 2006 = 4.074
532   cirurgias em partes ou pacientes errados
522   suicídios
494   complicações pós-operatórias
387   eventos relacionados com erros de medicação
303   eventos relacionados com demora no atendimentos
224   quedas de pacientes
153   mortes por contenção de pacientes
141   assaltos / estupros / homicídios
125    injúrias / mortes perinatais
100   eventos relacionados com transfusão
 86   eventos relacionados com infecção
 72   mortes após fugas / evasão
 68   incêndios
 66   eventos relacionados com anestesia
512   “outros”

           www.thejointcommission.org
Análise das Causas
                     (Todas as categorias; Jan-1995 - Dez/2006)

                   Comunicação
              Treinamento Inicial
           Avaliação do Paciente
                         Equipe
  Disponibilidade de Informações
    Competências / Qualificações
Conformidade com procedimentos
         Segurança do Ambiente
                       Liderança
        Continuidade do Cuidado
                                                    4074 eventos
       Planejamento do Cuidado
           Cultura Organizacional

                                    0   10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Análise das Causas
              Erros de Medicação
                                            (Jan-1995 - Dez/2006)

                    Comunicação
               Treinamento inicial
            Avaliação do paciente
                          Equipe
    Disponibilidade de Informação
      Competências / Qualificação
Conformidades com procedimentos
          Segurança do Ambiente
                        Liderança
         Continuidade do Cuidado                      387 eventos

         Planejamento do cuidado
            Cultura Organizacional

                                     0   10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Análise das Causas
Cirurgias em Partes ou Pacientes
             Errados    (Jan-1995 – Dez/2006)

                    Comunicação
               Treinamento Inicial
            Avaliação do Paciente
                          Equipe
    Disponibilidade da Informação
      Competências / Qualificação
 Conformidade com procedimentos
          Segurança do Ambiente
                        Liderança
         Continuidade do Cuidado                     532 eventos

        Planejamento do Cuidado
            Cultura Organizacional

                                     0   10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
www.jcipatientsafety.org



                  6 Metas Internacionais voltados a
                       Segurança do Paciente
                        Instituições Acreditadas


     1. Identificar os pacientes corretamente
     2. Melhorar a comunicação efetiva (prescrições/exames
        diagnósticos)

     3. Melhorar a segurança para medicamentos de risco
     4. Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados
     5. Reduzir o risco de adquirir infecções
     6. Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas
33
Metas Internacionais para Segurança do
                    Paciente


Identificar os pacientes corretamente
     * Protocolo 1 – use ao menos 2 métodos para
     identificar  o    paciente   quando     administra
     medicamentos, sangue ou hemoderivados; coleta
     exames laboratoriais ou presta qualquer outro
     tratamento ou procedimento. O número do quarto
     do paciente não pode ser usado para identificá-lo.



34
Metas Internacionais para Segurança do
               Paciente

Melhorar a comunicação efetiva
     *   Protocolo      2    –      implemente    um
     processo/procedimento para atender prescrições
     verbais ou por telefone ou para relatar um
     resultado de exame, que requeira uma verificação
     de “leia de volta” (read back) completa da
     prescrição ou resultado do exame pela pessoa que
     recebe a informação.



36
Metas Internacionais para Segurança do
                Paciente

Melhorar a segurança dos medicamentos de
  alto risco
     *   Protocolo     3    –    remova concentrados
     eletrolíticos (incluindo, mas não limitado a, cloreto
     de potássio, cloreto de sódio > 0,9%) das
     unidades de cuidado ao paciente.




37
Metas Internacionais para Segurança do
                 Paciente
Eliminar procedimentos cirúrgicos no paciente ou no membro/local
    errado
   * Protocolo 4 – use um check list, incluindo uma pré-conferência,
   imediatamente antes do início do procedimento cirúrgico, para assegurar que
   seja o paciente correto, o procedimento e o local.
Nota: as instituições podem considerar o acesso ao Protocolo Universal para
    Prevenção de procedimentos cirúrgicos da The Joint Commission.

   * Protocolo 5 – desenvolva um processo ou check list para verificar se
   todos os documentos e equipamentos necessários ao procedimento estão à
   mão, são os corretos e funcionando apropriadamente antes do início da
   cirurgia.

   * Protocolo 6 – marque o local preciso onde a cirurgia será realizada. Use
   um tipo compreensível de marca e envolva o paciente neste procedimento.
41
8
Metas Internacionais para
              Segurança do Paciente


Reduzir o risco de adquirir infecções

      * Protocolo 7 – esteja em conformidade com as
      publicações atualizadas, de acordo com a evidência
      científica, de protocolos de lavagem das mãos.

      Nota: Leva-se em conta que nem todos os países têm CDC
      (Centers for Disease Control and Prevention) ou podem não
      considerar as diretrizes do CDC norteamericano.




 43
Metas Internacionais para Segurança do
                Paciente


Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas

     * Protocolo 8 – avalie e periodicamente re avalie o
     risco de queda de cada paciente, incluindo o risco
     potencial associado com a medicação utilizada pelo
     paciente, e aja para diminuir ou eliminar qualquer
     risco identificado.




44
Padronização
Padronização
Construção de informações
Coleta de informações on line
Evento
adverso

  Inconformidade
    de processo
Tratamento Anomalias



              Ação          Decisão


           Conhecimento
                            Análise
            Informação

             Dados          Contexto

53
Gerenciando eventos
  Captar a anomalia (dados)
  Gerenciar a anomalia - fazer o caminho crítico do
   evento no processo;
  Revisar o processo / constituir barreiras para
   impedir os eventos;
  Constituir medidas nas etapas críticas dos
   processos;
  Cuidar das pessoas – trabalhar a não punição;
  Treinar
  Padronizar;
  Acompanhar com indicadores.

54
Gestão das pessoas envolvidas em
 evento adverso - PDCA
                O que                                  Tratamento
Praticou evento adverso investigação -   Fazer o caminho crítico
porquê...porquê...porquê....


Revisão conhecimento e habilidades.      Identificação necessidades


Treinamento.                             Desenvolvimento

Acompanhamento funcional.                Acompanhamento

Avaliação do aprendizado e aplicação.    Avaliação


Acompanhamento funcional.                Acompanhamento e definição metas


Acompanhamento específico para           Acompanhamento, definição de metas,
reincidentes                             tomada de decisão.
Síndrome do queijo suíço
        Inconformidade repetida em
        diversas etapas do processo

 Inconformidade



                                                  Evento
                                                  adverso




                                      Barreiras
56
Oportunidades / estratégias:
      1. Informação
  Prontuário / Registros
  Consentimento informado:
    Troca de informações entre médico e paciente,
    Explanação tratamento, riscos, benefícios,
   resultados,
    alternativas,
    Entendimento do paciente/ aceitação,
    Autorização formal.
  Cultura de transparência – nos relatos de eventos
   com pacientes, visitantes e instituição.
 57
Oportunidades / estratégias
     2. Qualidade técnica- Segurança

Praticar a melhor assistência integral – documentar
     a assistência prestada conforme normas e padrões
     do Programa de Qualidade adotado.
Protocolos e rotinas.
Registro de eventos adversos: informações devem
 basear programa de prevenção, treinamento e
 aprimoramento técnico-assistencial.
Problemas legais: documentação e comunicação.
Produção de provas.
58
Oportunidades/estratégias
 3. Pós evento adverso / sentinela


     1. Assistir o paciente
     2. Acompanhar paciente e família
     3. Acompanhar a equipe
     4. Registrar – registros prontuário
       clínico e administrativo.
     5. Preparar relatórios.
59
Pós evento adverso
      Registros (ônus da prova)

      Designar o mais envolvido e reconhecido membro da
         equipe para registrar declaração do evento do paciente;
        Registrar o fato, plano, tratamento, acompanhamento e
         resposta do paciente;
        Evitar escrever informações não relacionadas ao
         cuidado ou outras providências;
        Registros fora do tempo padrão - Registrar dados com
         data atual em que está escrevendo, referindo a data e a
         hora da ocorrência;
        Ter cuidado com registros como apelos que sirvam a si
         próprio, especialmente para justificar as suas ações.
         Pode dar impressão de culpa.
        Não escrever para seu par e sim entre profissionais.

60
O que não deve ser
     registrado
      Problemas da equipe – devem ser registros fora do
       prontuário.
      Conflitos da equipe: disputas entre profissionais,
       dúvidas sobre tratamento ou profissionais,
       comportamentos.
      Não mencionar relatos de incidentes.
      Não utilize palavras associadas a erros: “por engano”,
       “acidentalmente”, “enganado”, “de alguma forma”...
      Não coloque nome de um segundo paciente.
      Não documente conversas casuais com colegas.
61
Registros adequados
      Restringir-se aos fatos;
      Evitar usar rótulos ( parece fora do ar, comportamento
       estranho..). Objetividade aumenta credibilidade
       jurídica;
      Seja específico – fatos de maneira clara e concisa,
       quantificando a informação. ( ? Muito, pouco,
       adequado, normal...)
      Use linguagem neutra.
      Elimine adjetivações tendenciosas.
      Mantenha prontuário intacto – não retirar
       documentos, manchas, rasuras, alterações posteriores,
       espaços não inutilizado....
62
Causas do evento adverso
     Inconformidades/erros repetidos no
      processo - Síndrome do queijo suíço;
     Ausência de crítica em etapas do processo
      - conhecimento, atenção, percepção,
      checagem, avaliação;
     Condições ambientais – área de trabalho,
      organização do grupo, padronização do
      trabalho, etc....
63
Evento, como reduzir perdas?
      As providências tomadas posterior a evento ou
      acidente;
       A eficiência e eficácia das providências
      dependem da rapidez em responder e da
      experiência dos profissionais em gerenciamento
       de risco treinados no hospital.

      O paciente/família compreende o evento mas

64
                                      .
      não aceita o descaso e o abandono
Porque evolui para processo
 cível ou ético?
     Percepção do paciente / família do
      direito descumprido
     Resultado não esperado;
     Oportunidade econômica a partir da
      fragilidade do gerenciamento de risco
      dos profissionais e/ou instituição.

65
Direitos do paciente
     Informação: claras, compreensíveis a sua
      condição cultural
     1. Informações Administrativas: tabelas de preços,
        contas analíticas, coberturas;
     2. Informações Clínicas: Diagnóstico e tratamento;
     Patologias; Prognóstico; Resultados;

     Consentir ou recusar: livre, voluntária e
      esclarecida com adequada informação, Revogar
      Consentimento anterior até onde lhe permite a lei.

      Não sofrer discriminação;
66
IMPORTÂNCIA das
     MEDIDAS

“ quem não mede
    não controla,
quem não
controla,
   não gerencia ”


67   Juran, Falconi
Indicadores
“ São uma medida de desempenho de
 funções, sistemas ou processos ao longo
 do tempo ou um valor estatístico que
 indica a condição ou o desempenho de
 um processo ou a realização de um
 resultado ao longo do tempo”.
    Fonte: Manual Acreditação CBA/JCI
 2003

68
Como escolher os eventos
 para monitorar?
     Registrar todas as ocorrências que “fogem”
      dos padrões estabelecidos;
     Classificar por grau de importância e/ou
      magnitude, viabilidade de coleta;
     Selecionar eventos com repercussões graves
      para estudo metodológico e ação direta;


69
Eventos e indicadores
      Eventos: identificados, classificados e tratados

     Eventos Adversos
        Erros de medicação                                             Trabalhado
        Úlcera de pressão                                              como índice
        Queda de paciente em UI                                        de melhoria de
        Reações transfusionais                                         processo

     Eventos Sentinela
        Morte Materna
                                                                        Tratados um a
        Erro medicações críticas
                                                                        um, por
        Erro de cirurgia: local ou                                     evento, com
         paciente                                                       estudo de caso
        Queda paciente em CTIs e
         Centro Cirúrgico
70                                               CTI – Centro de Tratamento Intensivo
                                                 UI – Unidade de Internação
Erro de medicação
         Programa                                                               1.Implementação
         captação                     PDCA
                                   protocolos/                                   farmácia clínica
 800
                    756    756       rotinas                                      2.Gerenciar
                                                                                Medicações Alta
 700
                                                   Treinamento                     vigilância
                                                  Por densidade
 600                                                Eventos e
                                                   Medicações
 500
                                                     críticas


 400                               384



                                                     307
 300
                                            266
           248
                                                                         238
                                                              205
 200
                                                                                   154



 100
                                                                                         2008
     0
          1999      2000   2001
72                                N° erros de administração no2005
                                   2002     2003     2004
                                                               período   2006     2007
Lesão de pele
            Captação de   Protocolo de
             informação    captação e           Protocolo
14
                Início     tratamento           prevenção
                             13



12




10                                                               Identificação
      9             9                                                risco

 8




 6




 4
                                                     3



 2
                                                             2       2008
                                          1



 0
     2002          2003     2004         2005       2006    2007



       N° de pacientes com lesões desenvolvidas após 48h de internação no
73                                  período
Quedas
                          Protocolo                     Protocolo                          Identificação
        Captação
                                                        prevenção                        e gerenciamento
       espontânea         Captação
     0.18
                                                                                         Risco potencial
                               E
                          tratamento 0.156
     0.16



     0.14
            0.13
                                                0.127
                   0.12
     0.12



      0.1
                                                                 0.092

                                                                         0.083
                                                          0.08
     0.08


                          0.06
     0.06                                                                        0.056



     0.04



     0.02                        0.016

                                                                                              2008
       0
            1998   1999   2000   2001    2002   2003      2004   2005    2006    2007




74
PDCA de Eventos
                                           Problema
                                                                                        Estratificação
ESTRATIFICAR O
    DESVIO            DÓNDE NO SE
                     CUMPLIÓ LA META
                                                  A    E       C   B
                                                                                                            Onde
  Onde ocorre                                                          Estratificação                       ocorre




                                       POR QUÉ ?????????????
                                       POR QUÉ ?????????????                 CAUSAS

ANÁLISE DAS CAUSAS                     POR QUÉ ?????????????
                                       POR QUÉ ?????????????
                                                                                                         PROBLEMA
   Por que Ocorre
                                       POR QUÉ????????????


                                   CAUSA FUNDAMENTAL



       PLANO DE AÇÃO
                                                                             PADRONIZAÇÃO
                                                 ok?                       Para que não volte a
                                                                                 ocorrer
Conclusão

      O gerenciamento de risco da Instituição traz
       transparência aos pacientes/médicos/comunidade da
       assistência prestada e evidencia a responsabilidade da
       Instituição e de toda a cadeia de profissionais envolvidos.

      A gestão de risco tem como premissa de resultado,
       assegurar assistência livre de danos decorrentes de
       imperícia, negligência e imprudência. Isto é um direito
       legítimo do paciente, garantido pelos códigos de ética das
       profissões da área da saúde.
                                          Imperito – incompetente,
                                          Imprudente – falta de prudência
                                          Negligente- desleixado
                                                                   Aurélio
76
“Se eu pudesse deixar um presente para você,
 deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres
 humanos.
 A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo
 tempo afora.
 Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais
 se repetissem.
 A capacidade de escolher novos rumos.
 Deixaria para você, se pudesse,
 O respeito àquilo que é indispensável:
 Além do pão, o trabalho.
 Além do trabalho, a ação,
 E, tudo mais faltasse, um segredo:
 O de buscar dentro de si mesmo a resposta e a força
 para sempre   encontrar uma saída”.
                                            Gandhi
77
Referências
      JOINT COMMISSION RESOURCES. Sentinel Events.
         Oakbrook Terrace, Ilinois, Joint Commission Resources, 2005
        INSTITUTE OF MEDICINE. To err is Human: Building a Safer
         Health System. Washington, DC. National Academy Press,
         2000
        JOINT COMMISSION RESOURCES. Campaign to Save
         100.000 lives. Joint Commission Perspectives on Patient
         Safety,2005
        Commission on Accreditation of Helthcare Organizations –
         www.jcaho.org
        www.ihi.org/ihi/programs/campaign
        Manual Internacional de padrões de Acreditação Hospitalar,
         Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de
         Saúde, RJ, Jan 2003.

81
Parque Moinhos de Vento
     Porto Alegre/RS



Obrigada pela atenção
   isonia@hmv.org.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Identificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamenteIdentificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamenteProqualis
 
Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteProqualis
 
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMS
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMSEnvolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMS
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMSProqualis
 
Aula sobre Taxonomia de segurança_do_paciente
Aula sobre Taxonomia de segurança_do_pacienteAula sobre Taxonomia de segurança_do_paciente
Aula sobre Taxonomia de segurança_do_pacienteProqualis
 
10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_pacienteCamila Melo
 
Disclosure (Abertura de Informação)
Disclosure  (Abertura de Informação)Disclosure  (Abertura de Informação)
Disclosure (Abertura de Informação)Proqualis
 
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)JONAS ARAUJO
 
Ppt coletiva seguranca_paciente_final
Ppt coletiva seguranca_paciente_finalPpt coletiva seguranca_paciente_final
Ppt coletiva seguranca_paciente_finalJornal do Commercio
 
Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão Geral
Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão GeralPrincípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão Geral
Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão GeralProqualis
 
Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...
Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...
Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...Proqualis
 
Análise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúdeAnálise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúdeProqualis
 
Medir o dano
Medir o danoMedir o dano
Medir o danoProqualis
 
Protocolo de Identificação do Paciente
Protocolo de Identificação do PacienteProtocolo de Identificação do Paciente
Protocolo de Identificação do PacienteSocorro Carneiro
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa07082001
 
Plano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-pacientePlano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-pacienteMateus Rocha Simao
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do pacienteHIAGO SANTOS
 

Mais procurados (19)

Identificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamenteIdentificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamente
 
Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do paciente
 
Segurança do paciente pediátrico
Segurança do paciente pediátricoSegurança do paciente pediátrico
Segurança do paciente pediátrico
 
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMS
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMSEnvolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMS
Envolver pacientes e cuidadores- Tópico 8_Guia curricular da OMS
 
Aula sobre Taxonomia de segurança_do_paciente
Aula sobre Taxonomia de segurança_do_pacienteAula sobre Taxonomia de segurança_do_paciente
Aula sobre Taxonomia de segurança_do_paciente
 
10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente
 
Disclosure (Abertura de Informação)
Disclosure  (Abertura de Informação)Disclosure  (Abertura de Informação)
Disclosure (Abertura de Informação)
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
 
Ppt coletiva seguranca_paciente_final
Ppt coletiva seguranca_paciente_finalPpt coletiva seguranca_paciente_final
Ppt coletiva seguranca_paciente_final
 
Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão Geral
Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão GeralPrincípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão Geral
Princípios da Investigação em Segurança do Paciente/Doente: Visão Geral
 
Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...
Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...
Aula 2: Limpeza e desinfecção de superficíes e equipamentos na pandemia de Co...
 
Análise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúdeAnálise de causa raiz na área de saúde
Análise de causa raiz na área de saúde
 
Medir o dano
Medir o danoMedir o dano
Medir o dano
 
Protocolo de Identificação do Paciente
Protocolo de Identificação do PacienteProtocolo de Identificação do Paciente
Protocolo de Identificação do Paciente
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa
 
Plano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-pacientePlano de-segurança-do-paciente
Plano de-segurança-do-paciente
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Modulo 5 -_investigação_de_eventos
Modulo 5 -_investigação_de_eventosModulo 5 -_investigação_de_eventos
Modulo 5 -_investigação_de_eventos
 

Destaque

Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Proqualis
 
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroOficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroProqualis
 
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzAula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzProqualis
 
Como conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar Proqualis
Como conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar ProqualisComo conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar Proqualis
Como conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar ProqualisProqualis
 
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...Anestesiador
 
Engenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do Instável
Engenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do InstávelEngenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do Instável
Engenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do InstávelAvelino Ferreira Gomes Filho
 
Cultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del PacienteCultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del PacienteCmp Consejo Nacional
 
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à SaudeProgramas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saudecmecc
 
Curso de cipa apresentação power point 15 11 05
Curso de cipa   apresentação power point 15 11 05Curso de cipa   apresentação power point 15 11 05
Curso de cipa apresentação power point 15 11 05Nilton Goulart
 
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...Proqualis
 
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMS
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMSO que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMS
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMSProqualis
 
Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...
Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...
Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...Proqualis
 
Metas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do pacienteMetas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do pacienteHospital Em Foco
 
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterAroldo Gavioli
 
Normas e rotinas de enfermagem pronto atendimento
Normas e rotinas de enfermagem pronto atendimentoNormas e rotinas de enfermagem pronto atendimento
Normas e rotinas de enfermagem pronto atendimentoJeferson Silva
 
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânicaAula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânicaProqualis
 
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteComo avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteProqualis
 
Palestra prevenção de quedas
Palestra prevenção de quedasPalestra prevenção de quedas
Palestra prevenção de quedasliana_antonucci
 
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   CampinasManual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinasguest11ba4c
 
Manual prevenção de quedas da pessoa idosa
Manual prevenção de quedas da pessoa idosaManual prevenção de quedas da pessoa idosa
Manual prevenção de quedas da pessoa idosagcmrs
 

Destaque (20)

Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
 
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroOficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
 
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzAula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 
Como conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar Proqualis
Como conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar ProqualisComo conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar Proqualis
Como conduzir a implantação de um protocolo de quedas - Webinar Proqualis
 
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
 
Engenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do Instável
Engenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do InstávelEngenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do Instável
Engenharia de Resiliência - Resiliência o Desafio do Instável
 
Cultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del PacienteCultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del Paciente
 
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à SaudeProgramas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
 
Curso de cipa apresentação power point 15 11 05
Curso de cipa   apresentação power point 15 11 05Curso de cipa   apresentação power point 15 11 05
Curso de cipa apresentação power point 15 11 05
 
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
A compreensão dos sistemas e do efeito da complexidade nos cuidados ao pacien...
 
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMS
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMSO que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMS
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMS
 
Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...
Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...
Por que empregar fatores humanos é importante para a segurança do paciente? -...
 
Metas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do pacienteMetas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do paciente
 
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
 
Normas e rotinas de enfermagem pronto atendimento
Normas e rotinas de enfermagem pronto atendimentoNormas e rotinas de enfermagem pronto atendimento
Normas e rotinas de enfermagem pronto atendimento
 
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânicaAula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
Aula prevenção de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica
 
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteComo avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
 
Palestra prevenção de quedas
Palestra prevenção de quedasPalestra prevenção de quedas
Palestra prevenção de quedas
 
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   CampinasManual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinas
 
Manual prevenção de quedas da pessoa idosa
Manual prevenção de quedas da pessoa idosaManual prevenção de quedas da pessoa idosa
Manual prevenção de quedas da pessoa idosa
 

Semelhante a Isonia Timm Muller

Cirurgia segura
Cirurgia seguraCirurgia segura
Cirurgia seguraRenato sg
 
Q.A. Report E AvaliaçãO De Incidentes Em Radioterapia
Q.A.  Report E AvaliaçãO De Incidentes Em RadioterapiaQ.A.  Report E AvaliaçãO De Incidentes Em Radioterapia
Q.A. Report E AvaliaçãO De Incidentes Em RadioterapiaNeideMariaDias
 
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Proqualis
 
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson ShcolnikAula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson ShcolnikProqualis
 
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11   erro médicoPucpr aspecLeg -Aula 11   erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médicoalcindoneto
 
Segurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de Risco
Segurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de RiscoSegurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de Risco
Segurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de RiscoDayane Krüger
 
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia Eli Paula
 
Dados brasileiros de eventos adversos hospitalares
Dados brasileiros de eventos adversos hospitalaresDados brasileiros de eventos adversos hospitalares
Dados brasileiros de eventos adversos hospitalaresGuilherme Barcellos
 

Semelhante a Isonia Timm Muller (20)

Cirurgia segura
Cirurgia seguraCirurgia segura
Cirurgia segura
 
segurança do paciente
segurança do paciente segurança do paciente
segurança do paciente
 
segurança do paciente
segurança do pacientesegurança do paciente
segurança do paciente
 
Gestao da segurança hospitalar 3
Gestao da segurança hospitalar 3Gestao da segurança hospitalar 3
Gestao da segurança hospitalar 3
 
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - SobrediagnósticoPrevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
 
PME Lecture 1: Portuguese
PME Lecture 1: Portuguese PME Lecture 1: Portuguese
PME Lecture 1: Portuguese
 
Q.A. Report E AvaliaçãO De Incidentes Em Radioterapia
Q.A.  Report E AvaliaçãO De Incidentes Em RadioterapiaQ.A.  Report E AvaliaçãO De Incidentes Em Radioterapia
Q.A. Report E AvaliaçãO De Incidentes Em Radioterapia
 
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...
 
PME Lecture 3: Portuguese
PME Lecture 3: Portuguese PME Lecture 3: Portuguese
PME Lecture 3: Portuguese
 
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson ShcolnikAula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
Aula 1: Erros diagnósticos no contexto da Covid-19 - Wilson Shcolnik
 
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11   erro médicoPucpr aspecLeg -Aula 11   erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médico
 
Eventos Adversos Pós-vacinação
Eventos Adversos Pós-vacinaçãoEventos Adversos Pós-vacinação
Eventos Adversos Pós-vacinação
 
Segurança do Paciente em Unidades Neonatais
Segurança do Paciente em Unidades NeonataisSegurança do Paciente em Unidades Neonatais
Segurança do Paciente em Unidades Neonatais
 
Saúde Digital no Brasil
Saúde Digital no BrasilSaúde Digital no Brasil
Saúde Digital no Brasil
 
Segurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de Risco
Segurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de RiscoSegurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de Risco
Segurança do Paciente na administração de medicamentos: Notificação de Risco
 
Erro de Imunização: um evento adverso evitável
Erro de Imunização: um evento adverso evitávelErro de Imunização: um evento adverso evitável
Erro de Imunização: um evento adverso evitável
 
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia
Monografia: Iatrogenias em Unidade de Terapia Intencia
 
Dados brasileiros de eventos adversos hospitalares
Dados brasileiros de eventos adversos hospitalaresDados brasileiros de eventos adversos hospitalares
Dados brasileiros de eventos adversos hospitalares
 
Segurança do Paciente em Pediatria
Segurança do Paciente em PediatriaSegurança do Paciente em Pediatria
Segurança do Paciente em Pediatria
 
Cirurgiasegura
CirurgiaseguraCirurgiasegura
Cirurgiasegura
 

Mais de Expansão Eventos

Mais de Expansão Eventos (8)

Apresentação IX ENENGE
Apresentação IX ENENGEApresentação IX ENENGE
Apresentação IX ENENGE
 
Simone Locava
Simone LocavaSimone Locava
Simone Locava
 
Paulina Kurcgant
Paulina KurcgantPaulina Kurcgant
Paulina Kurcgant
 
Isabel Cristina K. O. Cunha
Isabel Cristina K. O. CunhaIsabel Cristina K. O. Cunha
Isabel Cristina K. O. Cunha
 
Anais - VI Enenge
Anais - VI EnengeAnais - VI Enenge
Anais - VI Enenge
 
Genésio Körbes
Genésio KörbesGenésio Körbes
Genésio Körbes
 
Fátima S. F. Gerolin
Fátima S. F. GerolinFátima S. F. Gerolin
Fátima S. F. Gerolin
 
Ewaldo M. K. Russo
Ewaldo M. K. RussoEwaldo M. K. Russo
Ewaldo M. K. Russo
 

Isonia Timm Muller

  • 1. Gerenciamento De Riscos e Segurança Do Paciente Isonia Timm Muller isonia@hmv.org.br
  • 2.
  • 3. Linhas de Atuação Assistência Médico-Hospitalar: • Hospital Educação e Pesquisa: • Ambulatórios • Internação domiciliar • Residência Médica • Pesquisa clínica • Cursos de formação e capacitação, • Pós-graduação Responsabilidade social: • Gestão Social • Desenvolvimento social • Núcleo Mama Porto Alegre • Distrito de Saúde da Restinga •Atenção básica em saúde
  • 4. Nossos Serviços Hospital Geral Oncologia Centro Cirúrgico e Recuperação, Centro Obstétrico e Recuperação, Emergência, CTIA, CTIP, CTINeo, Unidades de Internação, Centro de Litotripsia Centro de Oncologia Cardiologia Consultórios, Quimioterapia e Radiologia Centro de Cardiologia Diálise Consultórios, Exames não-invasivos e Angiografia Centro de Diálise Centro de Endoscopia
  • 5. • 33.000 m² de área de terreno • 80.000 m² de área construída • 1.807 colaboradores próprios • 570 colaboradores de terceiros • 3.700 médicos e odontólogos • 255 leitos para internações • 65 leitos em CTIs – 18 com pontos de água tratada para hemodiálise • 18 leitos na emergência • 12 salas no centro cirúrgico • 4 salas no centro obstétrico • 28 leitos na recuperação cirúrgica • 6 leitos na recuperação obstétrica •4 leitos na recuperação cir pediátrica
  • 6. Fonte:Marx,David. International Adverse Event Reporting. Conferência 7 Internacional da JCI em Wiesbaden, Germany, 2004
  • 7. Número de eventos por fatalidade 8
  • 8.  1950 – a indústria aérea estava na coluna do alto risco. Com o uso de protocolos de segurança mudou este resultado.  A saúde poderá estar fazendo isso nos próximos 15 anos dependendo das medidas que serão introduzidas.  E a comunidade AINDA não tem conhecimento deste risco!!!! 9
  • 9. Gravidade e Magnitude  4,6% dos Californianos hospitalizados tiveram evento adverso . Califórnia Medical Association, 1970.  3,7% dos pacientes hospitalizados em Nova York tiveram evento adverso sendo que 25% devido a negligência. (Neste estudo os pacientes deram depoimentos). Harvard Medical Practice Study, NY 1990.  2,9% dos pacientes hospitalizados foram vítimas de eventos adversos sendo 30% devido a negligência . Utah, Colorado. 10
  • 10. Gravidade e Magnitude nos EEUU em 2006  10% pacientes internados sofreram evento prevenível.  1,4 milhão ao ano tiveram infecção hospitalar.  10.000 eventos adversos ao ano no M de Anderson.  2,3 a 7 quedas por 1000 paciente/dia , destes, 30% injúria e 4,8% considerado como evento grave.  Erros ativos e latentes ( Human Errors de James Reason)- efeito do queijo suíço.  Idosos: a queda é o principal fator de morte e incapacidade do paciente idoso.  Evento adverso em idoso hospitalizado foi a 5° causa de morte nos EEUU em 2006. 11
  • 11.
  • 12. Gravidade e Magnitude  5% dos erros de medicação são atribuídos a abreviaturas.  Aumento de medicações poderosas – aumento de risco ao paciente.  11% adventos adversos evitáveis são atribuídos a comunicação.  Custos dobraram em 2007 em relação a 2006. 13
  • 13. Os pacientes são prejudicados com que freqüência por erro no cuidado? 40 a 50 pacientes prejudicados por cada 100 admissões 6-10 danos relevantes Source: IHI “Global Trigger Tool” Guiding Record Reviews 14
  • 14. Termo Conceitos Definição Fonte Rede nacional de hospitais para a notificação ANVISA Hospital de eventos adversos relacionados ao uso de Sentinela produtos de saúde com vistas a obter informação para regularizar o mercado (Farmaco-vigilânica, Tecnovigilância, Infecção Hospitalar, Hemovigilância) Anomalias Irregularidade, anormalidade Aurélio Qualquer desvio das condições Falconi normais da operação
  • 15. Termo Definição Fonte Conceitos Lesão causada por “medical practice” e Harward Eventos não pelo processo da doença base que tanto prolonga o estado do paciente no Adversos hospital. Ocorrência inesperada envolvendo JCAHO (Joint Council on Eventos morte, injúria ou risco físico ou Accreditation of Healthcare psicológico. O evento é chamado assim Organizations) Sentinela porque conduz a um alerta. Ocorrência de uma doença, invalidez ou morte desnecessária. Como desnecessária o autor define as Rutstein,1976 condições que contam com tecnologia médica suficiente para evitá-las. É um processo planejado e sistematizado JCI (Joint Comission Gerencia- para reduzir ou eliminar a probabilidade International) de risco técnico, financeiro e de imagem mento Risco institucional. É uma medida pró-ativa
  • 16. Gerenciamento de Risco - Conceito  Processo planejado e sistematizado de reduzir e/ou eliminar a probabilidade de perdas que podem ocorrer após um evento.  É um programa interdisciplinar que busca de forma pró-ativa a identificação, a avaliação e o tratamento de situação ou problema que pode gerar impacto negativo na qualidade do cuidado aos pacientes e pode causar perdas financeiras e/ou perdas à imagem da instituição e/ou profissional. 17
  • 17. Programa de Gerenciamento de Risco Hospital Moinhos de Vento Objetivo geral : Desenvolver cultura de interdisciplinaridade e cooperação entre áreas assistenciais e jurídica para construir resposta a demandas atuais e futuras. 18
  • 18. Programa de Gerenciamento de risco Hospital Moinhos de Vento Objetivos específicos: Encorajar cultura para lidar com a realidade das medidas legais quanto a responsabilidade dos profissionais e instituição. Manter programa de qualidade da instituição: programas assistenciais; protocolos; rotinas, registros. Analisar casos, estabelecer indicadores; Produzir prova pericial antecipada; Produzir prova pericial em forma de contestação. 19
  • 19. Metas Programa de Gerenciamento de risco preconizado após 2000 Diminuir número de petições judiciais ao identificar e acompanhar de imediato as anomalias, reações adversas e os eventos adversos ( sistema de alarme precoce). Reduzir a frequência de lesões e acidentes evitáveis que levam a ações judiciais através da manutenção ou melhoria de qualidade dos cuidados. Controlar os custos relacionados com ações judiciais ao apontar os pontos problemáticos precocemente e trabalhar com paciente e familia. 20
  • 20. Gerenciamento de Risco Evento risco instalações Informação Leis Internet Mídia Situação econômica • Falhas acessível do paciente/família no processo Processos cíveis por Cenário Externo resultados não esperados; • % Risco da C Lesão Anomalias; Ações anulatórias de O débito; causada doença C N Por Eventos S Processos por dano A Paciente E moral; “medical • % Risco adversos; U Q practice” tratamento S Família 14 U Imagem da instituição; Eventos A Ê sentinela. S Cliente N C Imagem dos profissionais; I Alegações ações e • Não participação no planejamento Intervenções do gerenciamento A S omissões configurando negligência, imperícia ou imprudência da equipe contratada ou Corpo ? e tomada de Clínico Credenciado. decisão Tratamento Prevenção Gerenciamento anomalia, evento adverso e sentinela Qualidade Pesquisas de satisfação; Comunicação Programa da “Busca ativa”; Informação Produção antecipada da prova pericial; • Ausência de Registros Defesa de âmbito judicial: contestação, produção prova pericial. comprovação reconhecida legalmente 21
  • 21. Gerenciamento e Segurança das Instalações Segurança e Materiais Gerenciamento Segurança Equipamentos Sistemas Proteção Perigosos de Emergência contra incêndio Médicos Utilitários Pacientes Familiares Profissionais Visitantes Prédios Radioativos Epidemias Fogo Seleção Eletricidade Terrenos Resíduos Desastres Fumaça Manutenção Água Equipamento Outros Utilização Perda Destruição 22 Políticas e Rotinas
  • 22. Programas de origem  ANAHP - Melhores Práticas  Protocolos Acreditação - Metas Internacionais  5 M vidas  OMS – Metas Internacionais 23
  • 23. Iniciativas Mundiais Manejo do infarto agudo do miocárdio    Manejo do acidente vascular cerebral   Prevenção eventos adversos drogas    Prevenção infecção CVC   Prevenção de úlceras de pressão   Prevenção Infecção em sítios cirúrgicos    Monitoramento de Pneumonia VM   Sistema de respostas rápidas  Segurança do Paciente   24
  • 24. 2005-2007 WHO e Centros Internacionais Colaboradores: - ...identificar, avaliar, adaptar e disseminar soluções visando a segurança do paciente em diferentes cenários e países do mundo. 25
  • 25. A Segurança do Paciente • Organização Mundial de Saúde – OMS – resolução 55.18 de Maio de 2000, com objetivo de tornar a segurança do paciente uma alta prioridade na agenda de políticas dos países membros (www.who.org). • The Joint Commission - EUA - 2006 - estabelece o Programa Nacional de Metas para a Segurança do Paciente (National Patient Safety Goals), onde se definem 7 procedimentos para atenção especial dos profissionais em sua execução. (www.thejointcommission.org)
  • 26. A Segurança do Paciente • Agência Nacional para Segurança do Paciente (National Patient Safety Agency) – Reino Unido – fundada em Junho de 2000, estabelece áreas e procedimentos para monitoramento e ações de melhoria de desempenho pelas instituições de saúde (www.npsa.nhs.uk). • Comissão Australiana para Segurança e Qualidade na Assistência à Saúde (Australian Commission on Safety and Quality in Healthcare) – criada em 2006, desenvolve ferramentas para apoiar as instituições na identificação e monitoramento de eventos adversos. (www.safetyandquality.org)
  • 27. O Erro Humano •Segundo levantamentos e estudos internacionais já disponíveis, a maioria dos erros cometidos durante a assistência a pacientes, é causado por falha humana. Exemplos:  má prática, orientação/treinamento inadequados,  falta de comunicação entre profissionais,  não obediência à protocolos.
  • 28. Eventos Sentinela revistos pela The Joint Commission - EUA Janeiro de 1995 até Dezembro de 2006 = 4.074 532 cirurgias em partes ou pacientes errados 522 suicídios 494 complicações pós-operatórias 387 eventos relacionados com erros de medicação 303 eventos relacionados com demora no atendimentos 224 quedas de pacientes 153 mortes por contenção de pacientes 141 assaltos / estupros / homicídios 125 injúrias / mortes perinatais 100 eventos relacionados com transfusão 86 eventos relacionados com infecção 72 mortes após fugas / evasão 68 incêndios 66 eventos relacionados com anestesia 512 “outros” www.thejointcommission.org
  • 29. Análise das Causas (Todas as categorias; Jan-1995 - Dez/2006) Comunicação Treinamento Inicial Avaliação do Paciente Equipe Disponibilidade de Informações Competências / Qualificações Conformidade com procedimentos Segurança do Ambiente Liderança Continuidade do Cuidado 4074 eventos Planejamento do Cuidado Cultura Organizacional 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
  • 30. Análise das Causas Erros de Medicação (Jan-1995 - Dez/2006) Comunicação Treinamento inicial Avaliação do paciente Equipe Disponibilidade de Informação Competências / Qualificação Conformidades com procedimentos Segurança do Ambiente Liderança Continuidade do Cuidado 387 eventos Planejamento do cuidado Cultura Organizacional 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
  • 31. Análise das Causas Cirurgias em Partes ou Pacientes Errados (Jan-1995 – Dez/2006) Comunicação Treinamento Inicial Avaliação do Paciente Equipe Disponibilidade da Informação Competências / Qualificação Conformidade com procedimentos Segurança do Ambiente Liderança Continuidade do Cuidado 532 eventos Planejamento do Cuidado Cultura Organizacional 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
  • 32. www.jcipatientsafety.org 6 Metas Internacionais voltados a Segurança do Paciente Instituições Acreditadas 1. Identificar os pacientes corretamente 2. Melhorar a comunicação efetiva (prescrições/exames diagnósticos) 3. Melhorar a segurança para medicamentos de risco 4. Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados 5. Reduzir o risco de adquirir infecções 6. Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas 33
  • 33. Metas Internacionais para Segurança do Paciente Identificar os pacientes corretamente * Protocolo 1 – use ao menos 2 métodos para identificar o paciente quando administra medicamentos, sangue ou hemoderivados; coleta exames laboratoriais ou presta qualquer outro tratamento ou procedimento. O número do quarto do paciente não pode ser usado para identificá-lo. 34
  • 34.
  • 35. Metas Internacionais para Segurança do Paciente Melhorar a comunicação efetiva * Protocolo 2 – implemente um processo/procedimento para atender prescrições verbais ou por telefone ou para relatar um resultado de exame, que requeira uma verificação de “leia de volta” (read back) completa da prescrição ou resultado do exame pela pessoa que recebe a informação. 36
  • 36. Metas Internacionais para Segurança do Paciente Melhorar a segurança dos medicamentos de alto risco * Protocolo 3 – remova concentrados eletrolíticos (incluindo, mas não limitado a, cloreto de potássio, cloreto de sódio > 0,9%) das unidades de cuidado ao paciente. 37
  • 37.
  • 38. Metas Internacionais para Segurança do Paciente Eliminar procedimentos cirúrgicos no paciente ou no membro/local errado * Protocolo 4 – use um check list, incluindo uma pré-conferência, imediatamente antes do início do procedimento cirúrgico, para assegurar que seja o paciente correto, o procedimento e o local. Nota: as instituições podem considerar o acesso ao Protocolo Universal para Prevenção de procedimentos cirúrgicos da The Joint Commission. * Protocolo 5 – desenvolva um processo ou check list para verificar se todos os documentos e equipamentos necessários ao procedimento estão à mão, são os corretos e funcionando apropriadamente antes do início da cirurgia. * Protocolo 6 – marque o local preciso onde a cirurgia será realizada. Use um tipo compreensível de marca e envolva o paciente neste procedimento.
  • 39.
  • 40. 41
  • 41. 8
  • 42. Metas Internacionais para Segurança do Paciente Reduzir o risco de adquirir infecções * Protocolo 7 – esteja em conformidade com as publicações atualizadas, de acordo com a evidência científica, de protocolos de lavagem das mãos. Nota: Leva-se em conta que nem todos os países têm CDC (Centers for Disease Control and Prevention) ou podem não considerar as diretrizes do CDC norteamericano. 43
  • 43. Metas Internacionais para Segurança do Paciente Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas * Protocolo 8 – avalie e periodicamente re avalie o risco de queda de cada paciente, incluindo o risco potencial associado com a medicação utilizada pelo paciente, e aja para diminuir ou eliminar qualquer risco identificado. 44
  • 47.
  • 48.
  • 51. Tratamento Anomalias Ação Decisão Conhecimento Análise Informação Dados Contexto 53
  • 52. Gerenciando eventos  Captar a anomalia (dados)  Gerenciar a anomalia - fazer o caminho crítico do evento no processo;  Revisar o processo / constituir barreiras para impedir os eventos;  Constituir medidas nas etapas críticas dos processos;  Cuidar das pessoas – trabalhar a não punição;  Treinar  Padronizar;  Acompanhar com indicadores. 54
  • 53. Gestão das pessoas envolvidas em evento adverso - PDCA O que Tratamento Praticou evento adverso investigação - Fazer o caminho crítico porquê...porquê...porquê.... Revisão conhecimento e habilidades. Identificação necessidades Treinamento. Desenvolvimento Acompanhamento funcional. Acompanhamento Avaliação do aprendizado e aplicação. Avaliação Acompanhamento funcional. Acompanhamento e definição metas Acompanhamento específico para Acompanhamento, definição de metas, reincidentes tomada de decisão.
  • 54. Síndrome do queijo suíço Inconformidade repetida em diversas etapas do processo Inconformidade Evento adverso Barreiras 56
  • 55. Oportunidades / estratégias: 1. Informação  Prontuário / Registros  Consentimento informado: Troca de informações entre médico e paciente, Explanação tratamento, riscos, benefícios, resultados, alternativas, Entendimento do paciente/ aceitação, Autorização formal.  Cultura de transparência – nos relatos de eventos com pacientes, visitantes e instituição. 57
  • 56. Oportunidades / estratégias 2. Qualidade técnica- Segurança Praticar a melhor assistência integral – documentar a assistência prestada conforme normas e padrões do Programa de Qualidade adotado. Protocolos e rotinas. Registro de eventos adversos: informações devem basear programa de prevenção, treinamento e aprimoramento técnico-assistencial. Problemas legais: documentação e comunicação. Produção de provas. 58
  • 57. Oportunidades/estratégias 3. Pós evento adverso / sentinela 1. Assistir o paciente 2. Acompanhar paciente e família 3. Acompanhar a equipe 4. Registrar – registros prontuário clínico e administrativo. 5. Preparar relatórios. 59
  • 58. Pós evento adverso Registros (ônus da prova)  Designar o mais envolvido e reconhecido membro da equipe para registrar declaração do evento do paciente;  Registrar o fato, plano, tratamento, acompanhamento e resposta do paciente;  Evitar escrever informações não relacionadas ao cuidado ou outras providências;  Registros fora do tempo padrão - Registrar dados com data atual em que está escrevendo, referindo a data e a hora da ocorrência;  Ter cuidado com registros como apelos que sirvam a si próprio, especialmente para justificar as suas ações. Pode dar impressão de culpa.  Não escrever para seu par e sim entre profissionais. 60
  • 59. O que não deve ser registrado  Problemas da equipe – devem ser registros fora do prontuário.  Conflitos da equipe: disputas entre profissionais, dúvidas sobre tratamento ou profissionais, comportamentos.  Não mencionar relatos de incidentes.  Não utilize palavras associadas a erros: “por engano”, “acidentalmente”, “enganado”, “de alguma forma”...  Não coloque nome de um segundo paciente.  Não documente conversas casuais com colegas. 61
  • 60. Registros adequados  Restringir-se aos fatos;  Evitar usar rótulos ( parece fora do ar, comportamento estranho..). Objetividade aumenta credibilidade jurídica;  Seja específico – fatos de maneira clara e concisa, quantificando a informação. ( ? Muito, pouco, adequado, normal...)  Use linguagem neutra.  Elimine adjetivações tendenciosas.  Mantenha prontuário intacto – não retirar documentos, manchas, rasuras, alterações posteriores, espaços não inutilizado.... 62
  • 61. Causas do evento adverso Inconformidades/erros repetidos no processo - Síndrome do queijo suíço; Ausência de crítica em etapas do processo - conhecimento, atenção, percepção, checagem, avaliação; Condições ambientais – área de trabalho, organização do grupo, padronização do trabalho, etc.... 63
  • 62. Evento, como reduzir perdas? As providências tomadas posterior a evento ou acidente; A eficiência e eficácia das providências dependem da rapidez em responder e da experiência dos profissionais em gerenciamento de risco treinados no hospital. O paciente/família compreende o evento mas 64 . não aceita o descaso e o abandono
  • 63. Porque evolui para processo cível ou ético? Percepção do paciente / família do direito descumprido Resultado não esperado; Oportunidade econômica a partir da fragilidade do gerenciamento de risco dos profissionais e/ou instituição. 65
  • 64. Direitos do paciente Informação: claras, compreensíveis a sua condição cultural 1. Informações Administrativas: tabelas de preços, contas analíticas, coberturas; 2. Informações Clínicas: Diagnóstico e tratamento; Patologias; Prognóstico; Resultados; Consentir ou recusar: livre, voluntária e esclarecida com adequada informação, Revogar Consentimento anterior até onde lhe permite a lei.  Não sofrer discriminação; 66
  • 65. IMPORTÂNCIA das MEDIDAS “ quem não mede não controla, quem não controla, não gerencia ” 67 Juran, Falconi
  • 66. Indicadores “ São uma medida de desempenho de funções, sistemas ou processos ao longo do tempo ou um valor estatístico que indica a condição ou o desempenho de um processo ou a realização de um resultado ao longo do tempo”. Fonte: Manual Acreditação CBA/JCI 2003 68
  • 67. Como escolher os eventos para monitorar? Registrar todas as ocorrências que “fogem” dos padrões estabelecidos; Classificar por grau de importância e/ou magnitude, viabilidade de coleta; Selecionar eventos com repercussões graves para estudo metodológico e ação direta; 69
  • 68. Eventos e indicadores Eventos: identificados, classificados e tratados Eventos Adversos  Erros de medicação Trabalhado  Úlcera de pressão como índice  Queda de paciente em UI de melhoria de  Reações transfusionais processo Eventos Sentinela  Morte Materna Tratados um a  Erro medicações críticas um, por  Erro de cirurgia: local ou evento, com paciente estudo de caso  Queda paciente em CTIs e Centro Cirúrgico 70 CTI – Centro de Tratamento Intensivo UI – Unidade de Internação
  • 69.
  • 70. Erro de medicação Programa 1.Implementação captação PDCA protocolos/ farmácia clínica 800 756 756 rotinas 2.Gerenciar Medicações Alta 700 Treinamento vigilância Por densidade 600 Eventos e Medicações 500 críticas 400 384 307 300 266 248 238 205 200 154 100 2008 0 1999 2000 2001 72 N° erros de administração no2005 2002 2003 2004 período 2006 2007
  • 71. Lesão de pele Captação de Protocolo de informação captação e Protocolo 14 Início tratamento prevenção 13 12 10 Identificação 9 9 risco 8 6 4 3 2 2 2008 1 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 N° de pacientes com lesões desenvolvidas após 48h de internação no 73 período
  • 72. Quedas Protocolo Protocolo Identificação Captação prevenção e gerenciamento espontânea Captação 0.18 Risco potencial E tratamento 0.156 0.16 0.14 0.13 0.127 0.12 0.12 0.1 0.092 0.083 0.08 0.08 0.06 0.06 0.056 0.04 0.02 0.016 2008 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 74
  • 73. PDCA de Eventos Problema Estratificação ESTRATIFICAR O DESVIO DÓNDE NO SE CUMPLIÓ LA META A E C B Onde Onde ocorre Estratificação ocorre POR QUÉ ????????????? POR QUÉ ????????????? CAUSAS ANÁLISE DAS CAUSAS POR QUÉ ????????????? POR QUÉ ????????????? PROBLEMA Por que Ocorre POR QUÉ???????????? CAUSA FUNDAMENTAL PLANO DE AÇÃO PADRONIZAÇÃO ok? Para que não volte a ocorrer
  • 74. Conclusão  O gerenciamento de risco da Instituição traz transparência aos pacientes/médicos/comunidade da assistência prestada e evidencia a responsabilidade da Instituição e de toda a cadeia de profissionais envolvidos.  A gestão de risco tem como premissa de resultado, assegurar assistência livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. Isto é um direito legítimo do paciente, garantido pelos códigos de ética das profissões da área da saúde. Imperito – incompetente, Imprudente – falta de prudência Negligente- desleixado Aurélio 76
  • 75. “Se eu pudesse deixar um presente para você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, O respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação, E, tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar dentro de si mesmo a resposta e a força para sempre encontrar uma saída”. Gandhi 77
  • 76. Referências  JOINT COMMISSION RESOURCES. Sentinel Events. Oakbrook Terrace, Ilinois, Joint Commission Resources, 2005  INSTITUTE OF MEDICINE. To err is Human: Building a Safer Health System. Washington, DC. National Academy Press, 2000  JOINT COMMISSION RESOURCES. Campaign to Save 100.000 lives. Joint Commission Perspectives on Patient Safety,2005  Commission on Accreditation of Helthcare Organizations – www.jcaho.org  www.ihi.org/ihi/programs/campaign  Manual Internacional de padrões de Acreditação Hospitalar, Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde, RJ, Jan 2003. 81
  • 77. Parque Moinhos de Vento Porto Alegre/RS Obrigada pela atenção isonia@hmv.org.br