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O que é o isolamento
reverso?
Enf: Juliana Cavalcante do Carmo Mageste
2023
Isolamento reverso
• Isolamento reverso ou protetor: destina-se a paciente
cuja resistência à infecção esteja seriamente
comprometida. É necessário: Quarto privativo necessário.
Manter a porta sempre fechada.
Quais são as doenças que precisam de
isolamento?
• Infecções de pele: HSV neonatal ou muco cutâneo;
• Zoster, disseminado ou localizado no imunodeprimido;
• difteria cutânea;
• impetigo;
• celulite ou úlcera de decúbito infectada, abscesso (quando o curativo não contém
adequadamente a drenagem);
• escabiose;
• pediculose;
• Furunculose estafilocócica e etc...
Prevenção e Controle da
Infecção
INTRODUÇÃO
• A problemática das Infecções Hospitalares ainda consiste em
grande desafio para a saúde pública em todo o mundo. Estas
infecções prolongam o tempo de internação, aumentam os custos
hospitalares e as taxas de mortalidade, além de contribuir para o
sofrimento vivenciado pelo paciente e seus familiares.
• O termo infecções hospitalares vem sendo substituído nos últimos anos pelo
termo Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), no qual a
prevenção e o controle das infecções passam a ser considerados para todos
os locais onde se presta o cuidado e a assistência à saúde. Sendo assim, o
hospital não é o único local onde se pode adquirir uma infecção, podendo
existir o risco em procedimentos ambulatoriais, serviços de hemodiálise,
casas de repouso para idosos, instituições para doentes crônicos, assistência
domiciliar (“home care”) e clínicas odontológicas.
Obrigatoriedade de uma Comissão de Infecção
Hospitalar
• Em 12 de maio de 1998, o Ministério da Saúde decretou a Portaria nº 2.616,
a qual mantém a obrigatoriedade da instituição e manutenção de uma
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) nos hospitais.
• A CCIH geralmente é formada por profissionais médicos e enfermeiros
especializados. Entretanto, representantes de outras áreas do hospital
também podem colaborar com essa Comissão, como os setores de farmácia,
nutrição, laboratório, área médica (clínica médica e cirúrgica, obstetrícia,
pediatria e cuidados intensivos) e enfermagem.
O que é Infecção?
• A pele humana normal é colonizada por milhões de bactérias e fungos,
espalhados em diferentes áreas do corpo (couro cabeludo, trato respiratório,
axila, trato gastrointestinal, mãos e antebraço) sem causar nenhum dano à
saúde. Por exemplo: milhões de bactérias no intestino ajudam a digerir a
comida, mas podem tornar-se perigosas ao invadir a corrente sanguínea.
• Quando ocorre uma diminuição nas defesas do organismo, os micro-
organismos patogênicos (bactérias, vírus, fungos ou protozoários) invadem e
penetram no corpo, reproduzindo-se e causando o que é chamado de
“doença infecciosa”.
Infecção Relacionada à Assistência a Saúde
(IRAS)
• É qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no
hospital. As IRAS também podem se manifestar durante a
internação ou após a alta, desde que estejam relacionadas com a
internação ou com os procedimentos realizados durante a
internação.
• As IRAS podem também ser relacionadas com procedimentos
realizados em ambulatórios, consultórios e outras unidades de
atendimento a saúde.
Sinais e Sintomas
• Febre (maior ou igual a 38ºC), tremores e calafrios podem
ser sinais importantes de infecção.
• Em casos de cirurgia: vermelhidão, dor, abertura dos
pontos ou saída de secreção ou líquido no local da
cirurgia.
Como prevenir as Infecções Relacionadas à
Assistência à Saúde?
• Sendo as mãos um possível reservatório de micro-organismos que podem
causar infecções, devemos adotar a higienização das mãos como importante
aliado na rotina diária.
• A limpeza do ambiente também é considerada parte importante no controle
da transmissão das infecções, incluindo pisos, paredes, macas, cadeiras de
rodas e mobília do quarto.
• As superfícies e objetos devem ser sempre limpos e, em algumas situações,
também desinfetados.
Adquiri uma infecção: e agora?
• As IRAS são processos infecciosos que se tratadas logo no
começo e adequadamente têm cura. Qualquer infecção deve ser
tratada com acompanhamento médico. Somente o médico pode
decidir as opções terapêuticas para o tratamento das infecções,
como antibióticos ou antifúngicos.
Como o paciente, visitante e acompanhante
pode ajudar na prevenção de infecção?
• Desde 2004 a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem visto a segurança
do cuidado ao paciente como uma prioridade de saúde pública mundial.
Exemplo disso é a criação de campanhas internacionais que visam melhorar a
qualidade e segurança dos serviços prestados, envolvendo o paciente e seus
familiares no processo do cuidar.
Algumas recomendações importantes devem ser seguidas pelos
pacientes e seus familiares para contribuir para a qualidade da
assistência e a segurança do cuidado:
• Tornar-se informado sobre sua doença, fazendo perguntas relacionadas ao
tratamento;
• Envolver um membro da família para estar acompanhando o tratamento;
• Higienizar as mãos sempre que necessário;
• Solicitar à equipe de saúde que higienize as mãos quando necessário;
• Comunicar à equipe de saúde qualquer alteração relacionada ao cateter ou
curativo;
• Solicitar a familiares e amigos a não visitarem caso estejam doentes;
• Evitar tocar olhos, nariz e boca;
• Cobrir nariz e boca com papel descartável quando tossir ou espirrar,
desprezando após o uso;
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• Vacinar-se anualmente contra gripe.

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  • 1. O que é o isolamento reverso? Enf: Juliana Cavalcante do Carmo Mageste 2023
  • 2. Isolamento reverso • Isolamento reverso ou protetor: destina-se a paciente cuja resistência à infecção esteja seriamente comprometida. É necessário: Quarto privativo necessário. Manter a porta sempre fechada.
  • 3. Quais são as doenças que precisam de isolamento? • Infecções de pele: HSV neonatal ou muco cutâneo; • Zoster, disseminado ou localizado no imunodeprimido; • difteria cutânea; • impetigo; • celulite ou úlcera de decúbito infectada, abscesso (quando o curativo não contém adequadamente a drenagem); • escabiose; • pediculose; • Furunculose estafilocócica e etc...
  • 4. Prevenção e Controle da Infecção
  • 5. INTRODUÇÃO • A problemática das Infecções Hospitalares ainda consiste em grande desafio para a saúde pública em todo o mundo. Estas infecções prolongam o tempo de internação, aumentam os custos hospitalares e as taxas de mortalidade, além de contribuir para o sofrimento vivenciado pelo paciente e seus familiares.
  • 6. • O termo infecções hospitalares vem sendo substituído nos últimos anos pelo termo Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), no qual a prevenção e o controle das infecções passam a ser considerados para todos os locais onde se presta o cuidado e a assistência à saúde. Sendo assim, o hospital não é o único local onde se pode adquirir uma infecção, podendo existir o risco em procedimentos ambulatoriais, serviços de hemodiálise, casas de repouso para idosos, instituições para doentes crônicos, assistência domiciliar (“home care”) e clínicas odontológicas.
  • 7. Obrigatoriedade de uma Comissão de Infecção Hospitalar • Em 12 de maio de 1998, o Ministério da Saúde decretou a Portaria nº 2.616, a qual mantém a obrigatoriedade da instituição e manutenção de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) nos hospitais. • A CCIH geralmente é formada por profissionais médicos e enfermeiros especializados. Entretanto, representantes de outras áreas do hospital também podem colaborar com essa Comissão, como os setores de farmácia, nutrição, laboratório, área médica (clínica médica e cirúrgica, obstetrícia, pediatria e cuidados intensivos) e enfermagem.
  • 8. O que é Infecção? • A pele humana normal é colonizada por milhões de bactérias e fungos, espalhados em diferentes áreas do corpo (couro cabeludo, trato respiratório, axila, trato gastrointestinal, mãos e antebraço) sem causar nenhum dano à saúde. Por exemplo: milhões de bactérias no intestino ajudam a digerir a comida, mas podem tornar-se perigosas ao invadir a corrente sanguínea. • Quando ocorre uma diminuição nas defesas do organismo, os micro- organismos patogênicos (bactérias, vírus, fungos ou protozoários) invadem e penetram no corpo, reproduzindo-se e causando o que é chamado de “doença infecciosa”.
  • 9. Infecção Relacionada à Assistência a Saúde (IRAS) • É qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital. As IRAS também podem se manifestar durante a internação ou após a alta, desde que estejam relacionadas com a internação ou com os procedimentos realizados durante a internação. • As IRAS podem também ser relacionadas com procedimentos realizados em ambulatórios, consultórios e outras unidades de atendimento a saúde.
  • 10. Sinais e Sintomas • Febre (maior ou igual a 38ºC), tremores e calafrios podem ser sinais importantes de infecção. • Em casos de cirurgia: vermelhidão, dor, abertura dos pontos ou saída de secreção ou líquido no local da cirurgia.
  • 11. Como prevenir as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde? • Sendo as mãos um possível reservatório de micro-organismos que podem causar infecções, devemos adotar a higienização das mãos como importante aliado na rotina diária. • A limpeza do ambiente também é considerada parte importante no controle da transmissão das infecções, incluindo pisos, paredes, macas, cadeiras de rodas e mobília do quarto. • As superfícies e objetos devem ser sempre limpos e, em algumas situações, também desinfetados.
  • 12. Adquiri uma infecção: e agora? • As IRAS são processos infecciosos que se tratadas logo no começo e adequadamente têm cura. Qualquer infecção deve ser tratada com acompanhamento médico. Somente o médico pode decidir as opções terapêuticas para o tratamento das infecções, como antibióticos ou antifúngicos.
  • 13. Como o paciente, visitante e acompanhante pode ajudar na prevenção de infecção? • Desde 2004 a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem visto a segurança do cuidado ao paciente como uma prioridade de saúde pública mundial. Exemplo disso é a criação de campanhas internacionais que visam melhorar a qualidade e segurança dos serviços prestados, envolvendo o paciente e seus familiares no processo do cuidar.
  • 14. Algumas recomendações importantes devem ser seguidas pelos pacientes e seus familiares para contribuir para a qualidade da assistência e a segurança do cuidado: • Tornar-se informado sobre sua doença, fazendo perguntas relacionadas ao tratamento; • Envolver um membro da família para estar acompanhando o tratamento; • Higienizar as mãos sempre que necessário; • Solicitar à equipe de saúde que higienize as mãos quando necessário; • Comunicar à equipe de saúde qualquer alteração relacionada ao cateter ou curativo;
  • 15. • Solicitar a familiares e amigos a não visitarem caso estejam doentes; • Evitar tocar olhos, nariz e boca; • Cobrir nariz e boca com papel descartável quando tossir ou espirrar, desprezando após o uso; • Se for fumante, tentar suspender o fumo; • Vacinar-se anualmente contra gripe.