SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Ângela nascimento
Cef mesa
2º B
O que é a sida?
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no
organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de
três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho,
durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema
sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico,
destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada
(seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções
oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo
sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos
de tumores (cancros).
• Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia por
Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar infecções na
garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afecta os
olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves
no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de
Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de
pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode,
também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.
• A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores
no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento,
podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo
diferente de pessoa para pessoa
Sintomas da sida
A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a quatro semanas após o momento do
contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como
febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga,
dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Calcula-se
que pelo menos 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas.
Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a
mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase
aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta
fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e
observa-se um decréscimo da carga vírica.
• Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam
sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode
prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a
80 por cento dos infectados em todo o mundo.
• Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a
ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema
imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores
nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre
outros sintomas.
• A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma
imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas
(infecções e tumores).
• A evolução da infecção descrita acima, designada como “Evolução Natural da Infecção”
pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos,
podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.
Como se transmite a sida
O vírus HIV para produzir doença tem que ter acesso e entrar na corrente sanguínea
do corpo humano. No exterior, o vírus morre em poucas horas.
Nestas condições, vale a pena recordar as formas de transmissão do vírus.
Sangue – Entre as análises que a efectuar pelos dadores de sangue, figura o despiste de
SIDA. Esta é uma forma de transmissão que actualmente só por acidente raro pode ser
considerada;
Injecção na veia – Se a agulha e seringa usadas na injecção estiverem infestadas, a
doença também é transmitida. Entre os toxicodependentes, este é um acto quase
comum – é um dos factores de transmissão mais importante.
Relações sexuais – os primeiros casos de SIDA verificaram-se entre homossexuais
masculinos. No entanto, a transmissão por relações heterossexuais é mais significativa
nos dias que correm.
A existência de pequenas úlceras ou feridas na mucosa vaginal, agravam muito a
possibilidade de infecção da mulher. Por outro lado, são estas pequenas lesões na
mulher infectada que provocam maior facilidade de contaminação no homem são.
Se considerarmos que a prática diária de vários actos de actividade sexual,
com vários parceiros diferentes – entre indivíduos que até podem
desconhecer a sua situação como doentes – compreende-se por que se
considera actualmente a transmissão heterossexual como muito
importante.
A SIDA deixou de ser uma doença de grupos fechados: toxicodependentes
ou homossexuais – para atingir qualquer elemento da população.
Gravidez – A mulher infectada pode passar o vírus ao seu filho, ainda que a
medicina tenha avançado neste campo, nos últimos anos. Uma mãe
infectada, quando acompanhada durante a gravidez e no parto, tem uma
probabilidade bastante reduzida em transmitir a doença à criança. Sem
cuidados, tudo pode acontecer.
Depois do parto, a mulher seropositiva não pode amamentar.
Formas de tratamento da sida
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje
são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes
medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobre vida.
O medicamento mais utilizado actualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um
bloqueador de transcrita reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução
do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no
tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e
D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos
provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos
pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina
contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma
capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no
desenvolvimento de vacinas.
Prevenção
Evitar a infecção continua a ser o único meio eficaz de protecção contra
a doença. Assim, a consciencialização sobre o risco de infecção e a
adopção e cumprimento de medidas protectoras são da maior
importância.
Entre os maiores desafios que se colocam em relação à prevenção do VIH
está a necessidade de campanhas educativas eficazes e de assistência
humanitária nos países em desenvolvimento.
-Uso de preservativo (sexo seguro);
- Uso do seu próprio material injectável ou uso de material
injectável novo (consumo seguro);
- Uso de luvas descartáveis sempre que houver risco de contacto
directo com sangue.
Medidas para prevenir a infecção
A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA, normalmente em Portugal, ou ai ds,
mais comum no Brasil, onde também se grafa com maiúsculas, AIDS) é uma doença do
sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Esta condição reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico e deixa as
pessoas suscetíveis a infecções oportunistas e tumores. O HIV é transmitido através do
contacto directo de uma membrana mucosa ou na corrente sanguínea com um fluido
corporal que contêm o HIV, tais como sangue, sémen, secreção vaginal, fluído
preseminal e leite materno. Esta transmissão pode acontecer durante o sexo anal,
vaginal ou oral, transfusão de sangue, agulhas hipodérmicas contaminadas, o
intercâmbio entre a mãe e o bebé durante a gravidez, parto, amamentação ou outra
exposição a um dos fluidos corporais acima.
A Aids hoje é considerada uma pandemia . Em 2007, estimava-se que 33,2 milhões de
pessoas viviam com a doença em todo o mundo e que a Aids tenha matado cerca de
2,1 milhões de pessoas, incluindo 330.000 crianças. Mais de três quartos dessas
mortes ocorreram na África Subsaariana.
• A pesquisa genética indica que o HIV teve origem na África centro-
oriental durante o século XIX e início do século XX. A Aids foi
reconhecida pela primeira vez pelos Centers for Disease Control and
Prevention dos Estados Unidos, em 1981, e sua causa, o HIV, foi
identificado no início dos anos 1980.
• Embora os tratamentos para a AIDS e HIV possam retardar o curso
da doença, não há actualmente nenhuma cura ou vacina. O
tratamento anti-retroviral reduz a mortalidade e a moralidade da
infecção pelo HIV, mas estes medicamentos são caros e o acesso a
medicamentos anti-retrovirais de rotina não está disponível em
todos os países. Devido à dificuldade em tratar a infecção pelo HIV,
a prevenção da infecção é um objectivo-chave para controlar a
pandemia da AIDS, com organizações de promoção da saúde do
sexo seguro e programas de troca de seringas na tentativa de
retardar a propagação do vírus.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Sida
SidaSida
Sida
 
HIV vs. AIDS
HIV vs. AIDSHIV vs. AIDS
HIV vs. AIDS
 
Sida
SidaSida
Sida
 
Aids.2
Aids.2Aids.2
Aids.2
 
Sida
SidaSida
Sida
 
A Sida
A SidaA Sida
A Sida
 
Trabalho de pesquisa SIDA biologia 12º ano
Trabalho de pesquisa SIDA biologia 12º anoTrabalho de pesquisa SIDA biologia 12º ano
Trabalho de pesquisa SIDA biologia 12º ano
 
4 hiv sida
4 hiv sida4 hiv sida
4 hiv sida
 
A sida
A sidaA sida
A sida
 
Sida
SidaSida
Sida
 
Aids[1]
Aids[1]Aids[1]
Aids[1]
 
Sida
Sida Sida
Sida
 
Aids
AidsAids
Aids
 
manual leshimaniose
manual leshimaniosemanual leshimaniose
manual leshimaniose
 
Eduarda
EduardaEduarda
Eduarda
 
Sida 6ano
Sida 6anoSida 6ano
Sida 6ano
 
O Que é A Sida
O Que é A SidaO Que é A Sida
O Que é A Sida
 
AIDS e HIV
AIDS e HIVAIDS e HIV
AIDS e HIV
 
sida
sidasida
sida
 
Sida
SidaSida
Sida
 

Destaque (6)

Condiçoes da terra p
Condiçoes da terra pCondiçoes da terra p
Condiçoes da terra p
 
Herpes vírus e vírus hiv
Herpes vírus e vírus hivHerpes vírus e vírus hiv
Herpes vírus e vírus hiv
 
Deriva dos continentesp
Deriva dos continentespDeriva dos continentesp
Deriva dos continentesp
 
Datacaop
DatacaopDatacaop
Datacaop
 
Etapasp
EtapaspEtapasp
Etapasp
 
Princ geologia
Princ geologiaPrinc geologia
Princ geologia
 

Semelhante a Sida nascimento (20)

7- HIV e aids.pptx
7- HIV e aids.pptx7- HIV e aids.pptx
7- HIV e aids.pptx
 
Aids
AidsAids
Aids
 
Aids 1 E
Aids 1 EAids 1 E
Aids 1 E
 
A SIDA
A SIDAA SIDA
A SIDA
 
Agrupamento vertical de escolas dr
Agrupamento vertical de escolas drAgrupamento vertical de escolas dr
Agrupamento vertical de escolas dr
 
HIV/SIDA
HIV/SIDAHIV/SIDA
HIV/SIDA
 
Sida
SidaSida
Sida
 
Sida final
Sida finalSida final
Sida final
 
Aids
AidsAids
Aids
 
Trab sida
Trab sidaTrab sida
Trab sida
 
Sida
SidaSida
Sida
 
AIDS em pt
AIDS em ptAIDS em pt
AIDS em pt
 
Hiv sida
Hiv sidaHiv sida
Hiv sida
 
HIV"Sida"
HIV"Sida"HIV"Sida"
HIV"Sida"
 
Vírus
VírusVírus
Vírus
 
A Sida
A SidaA Sida
A Sida
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
As doenças sexualmente transmíssíveis
As doenças sexualmente transmíssíveisAs doenças sexualmente transmíssíveis
As doenças sexualmente transmíssíveis
 
Apresentação sida
Apresentação sida  Apresentação sida
Apresentação sida
 
Dia mundial da luta contra a sida
Dia mundial da luta contra a sidaDia mundial da luta contra a sida
Dia mundial da luta contra a sida
 

Sida nascimento

  • 2. O que é a sida? A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação. O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).
  • 3. • Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões. • A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa
  • 4. Sintomas da sida A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a quatro semanas após o momento do contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Calcula-se que pelo menos 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas. Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica.
  • 5. • Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo. • Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas. • A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e tumores). • A evolução da infecção descrita acima, designada como “Evolução Natural da Infecção” pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.
  • 6. Como se transmite a sida O vírus HIV para produzir doença tem que ter acesso e entrar na corrente sanguínea do corpo humano. No exterior, o vírus morre em poucas horas. Nestas condições, vale a pena recordar as formas de transmissão do vírus. Sangue – Entre as análises que a efectuar pelos dadores de sangue, figura o despiste de SIDA. Esta é uma forma de transmissão que actualmente só por acidente raro pode ser considerada; Injecção na veia – Se a agulha e seringa usadas na injecção estiverem infestadas, a doença também é transmitida. Entre os toxicodependentes, este é um acto quase comum – é um dos factores de transmissão mais importante. Relações sexuais – os primeiros casos de SIDA verificaram-se entre homossexuais masculinos. No entanto, a transmissão por relações heterossexuais é mais significativa nos dias que correm. A existência de pequenas úlceras ou feridas na mucosa vaginal, agravam muito a possibilidade de infecção da mulher. Por outro lado, são estas pequenas lesões na mulher infectada que provocam maior facilidade de contaminação no homem são.
  • 7. Se considerarmos que a prática diária de vários actos de actividade sexual, com vários parceiros diferentes – entre indivíduos que até podem desconhecer a sua situação como doentes – compreende-se por que se considera actualmente a transmissão heterossexual como muito importante. A SIDA deixou de ser uma doença de grupos fechados: toxicodependentes ou homossexuais – para atingir qualquer elemento da população. Gravidez – A mulher infectada pode passar o vírus ao seu filho, ainda que a medicina tenha avançado neste campo, nos últimos anos. Uma mãe infectada, quando acompanhada durante a gravidez e no parto, tem uma probabilidade bastante reduzida em transmitir a doença à criança. Sem cuidados, tudo pode acontecer. Depois do parto, a mulher seropositiva não pode amamentar.
  • 8. Formas de tratamento da sida Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobre vida. O medicamento mais utilizado actualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcrita reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes. Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
  • 9. Prevenção Evitar a infecção continua a ser o único meio eficaz de protecção contra a doença. Assim, a consciencialização sobre o risco de infecção e a adopção e cumprimento de medidas protectoras são da maior importância. Entre os maiores desafios que se colocam em relação à prevenção do VIH está a necessidade de campanhas educativas eficazes e de assistência humanitária nos países em desenvolvimento. -Uso de preservativo (sexo seguro); - Uso do seu próprio material injectável ou uso de material injectável novo (consumo seguro); - Uso de luvas descartáveis sempre que houver risco de contacto directo com sangue. Medidas para prevenir a infecção
  • 10. A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA, normalmente em Portugal, ou ai ds, mais comum no Brasil, onde também se grafa com maiúsculas, AIDS) é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esta condição reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico e deixa as pessoas suscetíveis a infecções oportunistas e tumores. O HIV é transmitido através do contacto directo de uma membrana mucosa ou na corrente sanguínea com um fluido corporal que contêm o HIV, tais como sangue, sémen, secreção vaginal, fluído preseminal e leite materno. Esta transmissão pode acontecer durante o sexo anal, vaginal ou oral, transfusão de sangue, agulhas hipodérmicas contaminadas, o intercâmbio entre a mãe e o bebé durante a gravidez, parto, amamentação ou outra exposição a um dos fluidos corporais acima. A Aids hoje é considerada uma pandemia . Em 2007, estimava-se que 33,2 milhões de pessoas viviam com a doença em todo o mundo e que a Aids tenha matado cerca de 2,1 milhões de pessoas, incluindo 330.000 crianças. Mais de três quartos dessas mortes ocorreram na África Subsaariana.
  • 11. • A pesquisa genética indica que o HIV teve origem na África centro- oriental durante o século XIX e início do século XX. A Aids foi reconhecida pela primeira vez pelos Centers for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos, em 1981, e sua causa, o HIV, foi identificado no início dos anos 1980. • Embora os tratamentos para a AIDS e HIV possam retardar o curso da doença, não há actualmente nenhuma cura ou vacina. O tratamento anti-retroviral reduz a mortalidade e a moralidade da infecção pelo HIV, mas estes medicamentos são caros e o acesso a medicamentos anti-retrovirais de rotina não está disponível em todos os países. Devido à dificuldade em tratar a infecção pelo HIV, a prevenção da infecção é um objectivo-chave para controlar a pandemia da AIDS, com organizações de promoção da saúde do sexo seguro e programas de troca de seringas na tentativa de retardar a propagação do vírus.