O documento apresenta conceitos fundamentais da evolução biológica, incluindo evidências como fósseis e adaptações de organismos, como camuflagem e mimetismo. Também discute homologia, convergência adaptativa, irradiação adaptativa e embriologia comparada.
3. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
A grande variedade das evidências da evolução fornece ampla e rica
informação dos processos naturais pelos quais toda a variedade de vida se
desenvolveu.
Fósseis são importantes para estimar quando as várias linhagens se
desenvolveram. Como a fossilização é de rara ocorrência, normalmente
requerendo as partes duras do corpo dos espécimes e da morte próxima a
um local onde sedimentos estão sendo depositados, o registro fóssil
somente fornece informações intermitentes sobre a evolução da vida.
Evidências de organismos anteriores ao desenvolvimento de partes duras
do corpo como conchas, ossos e dentes são especialmente raras, mas
existem na forma de antigos microfósseis de alguns organismos de corpo
mole.
FONTE: pt.wikipedia.org
4. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
FÓSSEIS
O termo "fóssil" vem do latim "fossilis", que significa "extraído da Terra".
Sendo assim, podemos definir um fóssil como Fósseis Corpóreos, ou restos
(ossos, conchas) e Fósseis-traço ou vestígios (pegadas, ovos, tubos,
moldes de conchas) de organismos que viveram no passado, dentre outras
definições.
Geralmente são formados pela mineralização através do calor e da pressão
que recobrem o organismo.
FÓSSIL DE RÉPTIL
COPRÓLITO ÂMBAR
5. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
FÓSSEIS
Fóssil de tigre-dente-de-sabre. Fóssil de Bicho-preguiça gigante.
Filhote e mamute preservado no gelo.
6. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
ADAPTAÇÕES
As adaptações que os diversos organismos vivos possuem são um aspecto
central no estudo da biologia. Todas as características que adéquam os
seus possuidores a algo, geralmente, são ditas adaptativas e permitem que
os seres vivos desenvolvam uma certa harmonia com o ambiente,
ajustando-se, assim, para a sua sobrevivência em um determinado local.
7. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
CAMUFLAGEM
A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado
organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que o cerca. Têm-
se como exemplos desde as cores amadeiradas do bicho-pau até as
manchas verdes-marrons nos uniformes dos soldados modernos.
Homocromia: como exemplo,
podemos citar os ursos polares, que
têm o pelo branco que confunde-se
com a neve.
Homotipia: O bicho-pau, que
tem forma de graveto e fica em
árvores que têm galhos
semelhantes à forma de seu
corpo.
9. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
MIMETISMO
Alguns animais possuem uma capacidade especial de mudar a cor e a
forma do corpo. Dá-se o nome de mimetismo a esta capacidade.
Batesiano: Quando um animal
inofensivo ou palatável evolui
semelhante a um animal perigoso ou
desagradável. Ex: falsa coral.
Mülleriano: Quando as espécies
apresentam uma coloração de
advertência ou repugnância. Ex:
corais venenosas
10. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
MIMETISMO
Alguns animais possuem uma capacidade especial de mudar a cor e a
forma do corpo. Dá-se o nome de mimetismo a esta capacidade.
Peckhamiano: Ocorre quando a
espécie mimética é o predador, que
engana sua presa para se aproximar
o suficiente a ponto de capturá-la.
Ex: aranhas que imitam formigas
Wasmanniano: Nesse mimetismo
a espécie mimética não afeta
negativamente a espécie imitada já
que cada uma utiliza-se de presas
distintas e a presença do mímico
não tem efeito algum sobre o
sucesso reprodutivo do modelo.
Seriam basicamente comensalistas.
11. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
ÓRGÃOS HOMÓLOGOS – EVOLUÇÃO DIVERGENTE
São órgão que apresentam a mesma origem embrionária e diferentes
funções.
12. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
ÓRGÃOS ANÁLOGOS – EVOLUÇÃO CONVERGENTE
São órgão que apresentam a mesma origem embrionária e diferentes
funções.
13. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA
Como diferentes ambientes
exercem diferentes pressões
seletivas, logo teremos uma
diversificação das espécies
em regiões diferentes. Com
o tempo, cada população
tende a se adaptar cada vez
melhor a seu ambiente
específico, divergindo
crescentemente do ancestral
original.
14. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
CONVERGÊNCIA ADAPTATIVA
o contrário da irradiação
adaptativa (caracterizada pela
diferenciação de organismos a
partir de um ancestral comum
dando origem a vários grupos
diferentes adaptados a explorar
ambientes diferentes) a evolução
convergente ou convergência
evolutiva é caracterizada pela
adaptação de diferentes
organismos a uma condição
ecológica igual, assim, as formas
do corpo do golfinho, dos peixes,
especialmente tubarões, e de um
réptil fóssil chamado ictiossauro
são bastante semelhantes,
adaptadas à natação. Neste
caso, a semelhança não é sinal
de parentesco, mas resultado da
adaptação desses organismos ao
ambiente aquático.
15. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
ÓRGÃOS VESTIGIAIS
Órgãos atrofiados e sem função em determinados organismos, mas que
correspondem a órgãos desenvolvidos e funcionais em outros organismos
Ex: apêndice vermiforme, membrana semilunar
16. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃOINTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO
EMBRIOLOGIA
COMPARADA
A análise comparativa do
desenvolvimento embrionário
de animais fornece outro tipo
de evidência de evolução.
No início do desenvolvimento
embrionário dos cordados,
podemos observar a formação
de estruturas anatomicamente
semelhantes. Pode-se
verificar que as fendas
branquiais, por exemplo,
ocorrem em todos os grupos,
sejam eles aquáticos ou não.
Nos peixes, essas fendas
darão origem às brânquias
funcionais; nos vertebrados
terrestres, entretanto, as
fendas originam estruturas da
cabeça e do pescoço.