O documento discute a Insuficiência Renal Crônica (IRC), definindo-a como uma síndrome decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. As principais causas da IRC no Brasil são glomerulonefrite crônica, hipertensão arterial e diabetes mellitus. O tratamento da IRC inclui medicações, dieta, diálise e transplante renal. A prevenção é a melhor forma de evitar o desenvolvimento da doença.
SEMINÁRIO SOBRE A PATOLOGIA "CIRROSE HEPÁTICA" ABORDANDO CONCEITO, CAUSA, EPIDEMIOLOGIA, QUADRO CLINICO, DIAGNOSTICO, TRATAMENTO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE CIRROSE!
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Clinica Médica. elementos de uma unidade, equipamentos não especifico da unidade, cuidados de enfermagem com dispositivos, cuidados de enfermagem ao cliente dialítico
Um nefrologista é um tipo de médico que se concentra no diagnóstico e tratamento de
doenças renais.
Os nefrologistas também recebem treinamento para ajudar a gerenciar o impacto da
disfunção renal no resto do corpo.
Um médico pode encaminhar alguém a um nefrologista se acreditar que a pessoa mostra
sinais de problemas renais, como doença renal, infecções ou crescimentos.
A sépsis representa atualmente um grave problema de Saúde Pública. Permanece comum em doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), e continua com uma mortalidade elevada, mesmo com o grande avanço dos cuidados de saúde.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Insuficiência Renal Conceito É a incapacidade dos rins de remover as escórias metabólica do organismo ou de realizar suas funções reguladoras. É uma doença sistêmica e via final de várias e diferentes doenças renais e do trato urinário. Pode ser classificada em “aguda” (IRA) e “crônica” (IRC)
3. Insuficiência Renal Crônica (IRC) Insuficiência renal crônica (IRC) é uma síndrome decorrente da perda progressiva, irreversível e geralmente lenta da função dos rins. Caracterizada por progressiva diminuição da taxa de filtração glomerular. É causada por grande número de doenças. “Os portadores de disfunção renal leve apresentam quase sempre evolução progressiva, insidiosa e assintomática, o que pode retardar o diagnóstico precoce da disfunção renal.”
4. Causas De acordo com dados publicados pelo Registro Latino-americano de Diálise e Transplante em 1997, as principais causas de IRC no Brasil eram: Glomerulonefrite Crônica (24%), Hipertensão Arterial (22%) Diabetes Mellitus (15%). Outras causas incluem a nefrite túbulo-intersticial, necrose cortical, processos obstrutivos, amiloidose, lúpus, rins policísticos, síndrome de Alport, etc.
5. Para efeitos didáticos, a IRC é dividida em seis estágios funcionais, de acordo com o grau de função renal do paciente, medido pela taxa de filtração glomerular. Veja o quadro abaixo: Reduções de até 50% na função renal não provocam sinais e sintomas evidentes, enquanto reduções maiores causam inúmeros sinais, sintomas e complicações em quase todos os órgãos e sistemas do organismo.
6. Propensão Indivíduos sob maior risco de apresentarem IRC são: Diabéticos; Hipertensos; Aqueles com antecedentes de doença cardiovascular; História familiar de insuficiência renal; Portadores de outras doenças renais (rins policísticos, malformações congênitas); Negros (Estes, em particular, devem realizar com maior frequência exames laboratoriais de sangue e urina, conforme orientação médica).
7. SINTOMAS Entre os principais sinais e sintomas encontrados no paciente renal crônico são: Doenças cardiovasculares Comprometimento do sistema imunológico Problemas articulares Acidose metabólica Baixa concentração de proteína (hipoalbuminemia) Anemia Alterações ósseas (dor e/ou fraturas) Elevação do nível de glicose Risco aumentado de hemorragias Maior suscetibilidade a infecções Edema Aumento dos níveis de potássio
8. DIAGNÓSTICO O diagnóstico da IRC é feito pela avaliação clínica, identificando possíveis doenças que podem levar a esta condição, e pela realização de exames laboratoriais de urina e sangue. As dosagens de ureia e creatinina funcionam como marcadores da IRC e são úteis para indicar o grau da insuficiência renal. Exames de imagem, como a ultrassonografia, são válidos para a visualização completa do aparelho renal.
9. Atenção O rim o único órgão vital cujo as funções podem ser substituídas em longo prazo sem necessidades de transplantes. • Substituto “Natural”: Diálise Peritoneal • Substituto “Artificial”: Hemodiálise
10. Diálise Peritoneal Este tipo de diálise aproveita a membrana peritoneal que reveste toda a cavidade abdominal do nosso corpo, para filtrar o sangue. Essa membrana se fosse totalmente estendida, teria uma superfície de dois metros quadrados, área de filtração suficiente para cumprir a função de limpeza das substâncias retidas pela insuficiência renal terminal. Para realizar a mesma função de um rim normal trabalhando durante quatro horas, são necessárias 24 horas de diálise peritoneal ou 4 horas de hemodiálise. A diálise peritoneal pode ser usada cronicamente por anos, exigindo do paciente somente visitas médicas periódicas.
11. A diálise peritoneal realizada no hospital é planejada segundo as necessidades do paciente, tendo em vista a situação da insuficiência renal terminal. A diálise também pode ser realizada no domicílio do paciente, em local limpo e bem iluminado. Neste caso é conhecida como DPAC (diálise peritoneal ambulatorial crônica). O próprio paciente introduz a solução na cavidade abdominal, fazendo três trocas diárias de quatro horas de duração e, depois de drenada, nova solução é introduzida e assim por diante. Dependendo do caso, pode permanecer filtrando durante a noite. A DPAC permite todas as atividades comuns do dia-a-dia, viagens, exercícios, trabalho.
12. Hemodiálise Na hemodiálise, é usada uma membrana dialisadora, formada por um conjunto de tubos finos, chamados de filtros capilares. Para realizar a hemodiálise, é necessário fazer passar o sangue pelo filtro capilar. Para isso, é fundamental ter um vaso resistente e suficientemente acessível que permita ser puncionado três vezes por semana com agulhas especiais. O vaso sanguíneo com essas características é obtido através de uma fístula artéria venosa (FAV). Para realizar uma hemodiálise de bom padrão é necessário uma fístula arteriovenosa com bom fluxo, um local com condições hospitalares; maquinaria adequada e assistência médica permanente. Tendo essas condições, o paciente poderá realizar hemodiálise por muitos anos.
13. A hemodiálise tem a capacidade de filtração igual ao rim humano, dessa forma, uma hora de hemodiálise equivale a uma hora de funcionamento do rim normal. Apesar de realizar somente 12 horas semanais de diálise, já está provado que uma pessoa pode viver bem, com boa qualidade de vida e trabalhar sem problemas. A hemodiálise tem seus riscos como qualquer tipo de tratamento e apresenta complicações que devem ser evitadas como: hipertensão arterial, anemia severa, descalcificação, desnutrição, hepatite, aumento do peso por excesso de água ingerida e complicações das doenças que o paciente é portador. Por isso, os médicos controlam e tratam os problemas clínicos (edema, pressão alta, tosse, falta de ar, anemia) em cada sessão de hemodiálise.
14. Atenção O número de pacientes que fazem diálise peritoneal é da ordem de 2 a 5 % dos renais crônicos e o restante faz hemodiálise. No Brasil, atualmente, existem 35.000 pacientes fazendo hemodiálise e somente 10% são transplantados anualmente, por isso a lista de espera é muito grande.
15. Tratamento O objetivo do tratamento constitui-se na prevenção ou redução da velocidade de progressão para insuficiência renal crônica que depois de instalada só tem duas opções de tratamento: Dialise e Transplante. Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada caso. Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
16. Tratamento O tratamento da IRC deve ser feito com medicamentos específicos para reduzir a pressão arterial e diuréticos. Também é fundamental para o paciente uma dieta com restrição de líquidos (para não sobrecarregar os rins) e de alimentos ricos em proteínas, sódio e potássio, para diminuir a concentração de toxinas da circulação. É importante ainda controlar as doenças associadas, como diabetes e hipertensão arterial.
17. Tratamento A melhor forma de se prevenir IRC é manter o controle rigoroso das doenças que a causam, como hipertensão arterial e diabetes. Para tal, é fundamental manter um estilo de vida saudável, com alimentação adequada, prática regular de atividades físicas e manutenção do peso ideal. O acompanhamento regular por um médico especialista e o uso de medicações específicas também são essenciais.
18. Cuidados de Enfermagem Emprego de técnica correta de sondagem vesical Administração de medicamentos Aferir sinais vitais com ênfase em temperatura e pressão arterial Observar, comunicar e anotar características da urina Orientação sobre a higiene Realizar balanço hídrico Anotar peso em jejum Observar e anotar evolução de edema Estimular hidratação Manter acesso calibroso permeável Cuidados com métodos dialíticos
19. Projetos de Prevenção às Doenças Renais Existem empresas e entidades que desenvolvem ações para conscientizar as pessoas sobre às doenças renais. A maioria delas têm como objetivo despertar na população, que a prevenção ainda é o melhor remédio. Entre eles podemos destacar: Campanha de Prevenção de Doença Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia Liga Acadêmica de Prevenção às Doenças Renais (PRE-RENAL), da UFJF A PRE-RENAL é uma Liga Acadêmica da UFJF que realiza ações e campanhas com o intuito de despertar a atenção da população para a importância de prevenir e tratar a DRC nas suas fases iniciais. Blog cuide dos seus rins. Este Blog pretende abrir um espaço para a discussão em torno do assunto e foi desenvolvido pela Sultech.
20. Referências • Manual Merck, Biblioteca Medica Online. • MayoClinic. http:/www.mayoclinic.com. • J BrasNefrol Volume XXVI- nº 3- Supl. 1 – Agosto de 2004. Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ) • http://www.abcdasaude.com.br • Apostila de cuidados de enfermagem nos distúrbios renais – Prof. Josy Teixeira