Este documento descreve o que é hemodiálise, seu histórico, como funciona o procedimento e o papel do enfermeiro no tratamento. A hemodiálise é um tratamento para insuficiência renal que filtra o sangue fora do corpo através de uma máquina para remover toxinas e excesso de água. Foi inventada por Willem Kolff na década de 1940 e hoje é o método de diálise mais comum para pacientes renais crônicos.
O documento descreve os processos de hemodiálise e diálise peritoneal, que substituem as funções renais em pacientes com insuficiência renal. A hemodiálise remove líquidos e substâncias tóxicas do sangue através de um filtro, enquanto a diálise peritoneal usa a membrana peritoneal abdominal para filtrar o sangue com uma solução introduzida no abdômen. Ambos os métodos requerem cuidados para evitar complicações como infecções, hipotensão ou hemorragias.
O documento descreve os cuidados de enfermagem necessários para pacientes em tratamento dialítico, incluindo cuidados com cateteres, fístulas arteriovenosas e diálise peritoneal. Detalha as estruturas renais, insuficiência renal aguda e crônica, tipos de tratamento dialítico como hemodiálise e diálise peritoneal, e os respectivos cuidados de enfermagem necessários.
O documento discute os conceitos básicos, tratamento e cuidados da hemodiálise. A hemodiálise é um tratamento que usa um filtro artificial para remover líquidos e substâncias tóxicas do sangue, como um rim faria. O sangue é filtrado através de uma membrana semipermeável em uma máquina de diálise. Uma sessão típica dura 4 horas, 3 vezes por semana, embora a frequência e duração possam variar dependendo das necessidades do paciente.
A diálise peritoneal é um processo utilizado quando os rins são incapazes de remover líquidos e produtos do metabolismo do corpo. Um líquido de diálise é introduzido no peritônio através de um cateter abdominal, permitindo a transferência de massa entre os compartimentos. A enfermagem monitora sinais vitais, peso do paciente, volume de líquido infundido e drenado.
1) Insuficiência renal crônica causa sintomas sistêmicos como fadiga, anemia e distúrbios ósseos devido à redução da taxa de filtração glomerular.
2) Tratamentos incluem diálise peritoneal, hemodiálise e medidas conservadoras para evitar agravamento da doença renal.
3) Hemodiálise e diálise peritoneal são efetivas para corrigir distúrbios eletrolíticos e intoxicações, mas podem ter complicações como peritonites e hipotensão.
Assistencia de enfermagem ao cliente renal 04.2012Andressa Santos
O documento discute as funções dos rins e do sistema renal, incluindo a formação da urina e distúrbios como insuficiência renal aguda e crônica. Também aborda métodos de diálise como hemodiálise e diálise peritoneal para tratar a insuficiência renal.
O documento discute as terapias de substituição renal, incluindo hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Ele explica como cada terapia funciona para remover toxinas e manter os eletrólitos e o balanço hídrico no corpo quando os rins não podem mais fazer isso. O documento também descreve os procedimentos e cuidados de enfermagem necessários para pacientes que recebem terapia de substituição renal.
O documento discute os métodos dialíticos contínuos, comparando-os com os métodos convencionais. Apresenta as vantagens dos métodos contínuos, como estabilidade hemodinâmica e melhor suporte nutricional. Descreve também as principais modalidades de diálise contínua, como hemofiltração contínua, hemodiálise contínua e hemodiafiltração contínua.
O documento descreve os processos de hemodiálise e diálise peritoneal, que substituem as funções renais em pacientes com insuficiência renal. A hemodiálise remove líquidos e substâncias tóxicas do sangue através de um filtro, enquanto a diálise peritoneal usa a membrana peritoneal abdominal para filtrar o sangue com uma solução introduzida no abdômen. Ambos os métodos requerem cuidados para evitar complicações como infecções, hipotensão ou hemorragias.
O documento descreve os cuidados de enfermagem necessários para pacientes em tratamento dialítico, incluindo cuidados com cateteres, fístulas arteriovenosas e diálise peritoneal. Detalha as estruturas renais, insuficiência renal aguda e crônica, tipos de tratamento dialítico como hemodiálise e diálise peritoneal, e os respectivos cuidados de enfermagem necessários.
O documento discute os conceitos básicos, tratamento e cuidados da hemodiálise. A hemodiálise é um tratamento que usa um filtro artificial para remover líquidos e substâncias tóxicas do sangue, como um rim faria. O sangue é filtrado através de uma membrana semipermeável em uma máquina de diálise. Uma sessão típica dura 4 horas, 3 vezes por semana, embora a frequência e duração possam variar dependendo das necessidades do paciente.
A diálise peritoneal é um processo utilizado quando os rins são incapazes de remover líquidos e produtos do metabolismo do corpo. Um líquido de diálise é introduzido no peritônio através de um cateter abdominal, permitindo a transferência de massa entre os compartimentos. A enfermagem monitora sinais vitais, peso do paciente, volume de líquido infundido e drenado.
1) Insuficiência renal crônica causa sintomas sistêmicos como fadiga, anemia e distúrbios ósseos devido à redução da taxa de filtração glomerular.
2) Tratamentos incluem diálise peritoneal, hemodiálise e medidas conservadoras para evitar agravamento da doença renal.
3) Hemodiálise e diálise peritoneal são efetivas para corrigir distúrbios eletrolíticos e intoxicações, mas podem ter complicações como peritonites e hipotensão.
Assistencia de enfermagem ao cliente renal 04.2012Andressa Santos
O documento discute as funções dos rins e do sistema renal, incluindo a formação da urina e distúrbios como insuficiência renal aguda e crônica. Também aborda métodos de diálise como hemodiálise e diálise peritoneal para tratar a insuficiência renal.
O documento discute as terapias de substituição renal, incluindo hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Ele explica como cada terapia funciona para remover toxinas e manter os eletrólitos e o balanço hídrico no corpo quando os rins não podem mais fazer isso. O documento também descreve os procedimentos e cuidados de enfermagem necessários para pacientes que recebem terapia de substituição renal.
O documento discute os métodos dialíticos contínuos, comparando-os com os métodos convencionais. Apresenta as vantagens dos métodos contínuos, como estabilidade hemodinâmica e melhor suporte nutricional. Descreve também as principais modalidades de diálise contínua, como hemofiltração contínua, hemodiálise contínua e hemodiafiltração contínua.
O paciente foi admitido no CTI devido a endocardite bacteriana e insuficiência renal aguda. Apresenta infecção, disfunção cardíaca e renal, além de fatores de risco como tabagismo e doença cardiovascular pré-existente. Exames mostram derrame pleural, imagem suspeita de vegetação cardíaca e disfunção renal e hepática. Foi indicada cirurgia cardíaca e exames adicionais.
O documento descreve os tipos de diálise para pacientes com insuficiência renal, incluindo hemodiálise e diálise peritoneal. A hemodiálise usa um filtro para limpar o sangue fora do corpo, enquanto a diálise peritoneal usa a membrana abdominal. Ambos substituem as funções do rim, embora a hemodiálise seja mais comum no Brasil.
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como perda súbita da função renal por horas a dias, enquanto a IRC é resultado de destruição renal gradual. Ambas levam a acúmulo de resíduos e desequilíbrios eletrolíticos. O tratamento inclui diálise e transplante renal.
O documento discute a insuficiência renal e os tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal, incluindo conceitos, epidemiologia, tratamento, como funcionam os procedimentos e complicações. A assistência de enfermagem é essencial para orientar os pacientes e garantir o autocuidado.
O documento discute métodos de hemodiálise intermitente para pacientes com insuficiência renal aguda em unidades de terapia intensiva. A hemodiálise contínua é recomendada para pacientes instáveis, enquanto métodos híbridos como SLED podem ser usados quando recursos são limitados. A escolha do método deve ser baseada na disponibilidade, experiência da equipe e situação clínica do paciente.
1. O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema renal, incluindo a formação da urina e as principais doenças renais.
2. Os rins filtram o sangue e reabsorvem substâncias úteis enquanto a urina é formada, sendo conduzida aos ureteres e armazenada na bexiga até a micção.
3. Existem diferentes modalidades de tratamento para insuficiência renal como a diálise peritoneal e a hemodiálise.
Os rins filtram resíduos e produzem hormônios, enquanto a insuficiência renal aguda impede essa função. Sintomas incluem sangue nas fezes, mal hálito e hipertensão. Tratamentos como diálise ajudam a remover toxinas até a recuperação renal.
O documento discute diversos tópicos relacionados à anatomofisiologia urinária, insuficiência renal e tratamentos de diálise. Aborda temas como anatomia e função dos rins, néfron, filtração glomerular, reabsorção tubular, insuficiência renal aguda e crônica, pielonefrite aguda, hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal.
Este documento descreve o caso de um paciente que sofreu um grave acidente de moto e apresenta insuficiência renal aguda. O paciente evolui com choque, hipoxemia, trauma abdominal e fratura de fêmur. Após estabilização, desenvolve febre e sinais de infecção no local da fratura, sendo diagnosticada com abscesso muscular. Posteriormente, apresenta piora da função renal, necessitando de diálise.
O documento descreve a insuficiência renal aguda e crônica, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. A insuficiência renal aguda ocorre quando os rins são incapazes de remover produtos de degradação metabólica rapidamente, enquanto a insuficiência renal crônica é a perda progressiva da função renal. Ambas exigem cuidados médicos como diálise e mudanças no estilo de vida para evitar complicações.
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como uma perda súbita da função renal que pode ser reversível com tratamento. A IRC é geralmente o resultado de destruição renal gradual e pode progredir para estágios terminais requerendo diálise ou transplante. O documento também fornece detalhes sobre anatomia renal, causas, sinais e sintomas e abordagens de tratamento para ambas as condições.
A insuficiência renal crônica, também conhecida como doença renal crônica, consiste em lesão e perda progressiva da função dos rins, levando a acúmulo de toxinas no corpo. Os principais fatores de risco são hipertensão, diabetes, histórico familiar e uso excessivo de medicamentos. Os sintomas incluem fadiga, sono ruim e inchaço, mas pode ser assintomática nos estágios iniciais. O diagnóstico é feito por exames de sangue e urina, e imagens como ult
O documento discute hemorragia digestiva, definindo-a como um sintoma e não uma doença. Aborda as classificações de hemorragia digestiva alta e baixa, possíveis causas, sintomas, exames de diagnóstico e tratamento.
Este documento discute a insuficiência renal aguda, definindo o conceito, fisiopatologia, sintomas, etiologia, complicações e tratamento. Apresenta as causas pré-renal, intrarrenal e pós-renal da doença, e descreve o tratamento de enfermagem, incluindo monitoramento do paciente e orientações. A epidemia ocorre em 1-7% dos pacientes hospitalizados e 1% da população brasileira sofre da doença renal.
O documento discute hemorragia digestiva baixa, incluindo sua anatomia, classificação, causas, abordagem diagnóstica e tratamento. As causas mais comuns incluem doença diverticular, angiodisplasias e neoplasias. A abordagem depende da gravidade da hemorragia e pode envolver exames endoscópicos, cintilografia ou angiografia para localizar a fonte do sangramento. O tratamento envolve estabilização, medidas endoscópicas ou cirúrgicas dependendo da localização e gravidade da hemorragia.
O documento discute a fisiopatologia, classificação e abordagem da lesão renal aguda (IRA). Em três frases: A IRA pode ser pré-renal, renal ou pós-renal, dependendo da causa subjacente. Monitorização hemodinâmica e evitar fatores de risco como hiperhidratação são cruciais para prevenir complicações. O reconhecimento precoce da etiologia e tratamento das comorbidades associadas são fundamentais para melhorar o prognóstico dos pacientes com IRA.
O documento discute o balanço hídrico, definindo-o como o registro diário dos líquidos administrados e eliminados por um paciente. Explica a importância de monitorar o peso corporal e balanço hídrico para avaliar alterações na água total do organismo. Também fornece detalhes sobre como realizar corretamente o cálculo e registro do balanço hídrico.
O documento discute exames diagnósticos em cardiologia, incluindo cateterismo cardíaco, ecocardiografia transtorácica e transesofágica, e ecocardiografia de esforço. O cateterismo cardíaco é um exame invasivo usado para diagnosticar doença arterial coronária e avaliar a permeabilidade das artérias. A ecocardiografia é um exame ultrassonográfico não invasivo usado para avaliar a função e estrutura cardíaca. A ecocardiografia transesofágica fornece imagens
A ascite possui várias etiologias. O diagnóstico é feito através de exame físico, ultrassom e paracentese, que fornece amostras de líquido para análise de cultura, citologia e gradiente de albumina sérica-ascítica. A paracentese é importante para alívio de sintomas e diagnóstico da causa.
O documento descreve a insuficiência renal aguda (IRA), definindo-a como uma perda súbita da função renal com retenção de produtos tóxicos e volume urinário variável. Detalha como diagnosticá-la através da dosagem de creatinina e taxas de filtração glomerular, e classifica a IRA em pré-renal, pós-renal e renal. Apresenta também suas complicações, tratamentos como hemodiálise e diálise peritoneal, e altas taxas de mortalidade associadas à condição.
Este documento descreve os processos de hemodiálise e diálise peritoneal, que substituem as funções renais em pacientes com insuficiência renal. A hemodiálise filtra o sangue fora do corpo através de uma máquina, enquanto a diálise peritoneal usa a membrana abdominal para filtrar o sangue. Ambos os métodos removem substâncias tóxicas, porém a diálise peritoneal pode ser realizada em casa. Complicações potenciais incluem infecções, hemorragias e desequilíbri
A hemodiálise é um tratamento necessário quando os rins deixam de funcionar, utilizando uma máquina e um "rim artificial" para filtrar o sangue e remover toxinas e excesso de água. O tratamento normalmente ocorre 3 vezes por semana por 4 horas cada sessão para remover produtos tóxicos de forma eficaz. Algumas unidades oferecem hemodiálise noturna ou no domicílio para maior conveniência, embora esta última exija preparação e condições adequadas.
O paciente foi admitido no CTI devido a endocardite bacteriana e insuficiência renal aguda. Apresenta infecção, disfunção cardíaca e renal, além de fatores de risco como tabagismo e doença cardiovascular pré-existente. Exames mostram derrame pleural, imagem suspeita de vegetação cardíaca e disfunção renal e hepática. Foi indicada cirurgia cardíaca e exames adicionais.
O documento descreve os tipos de diálise para pacientes com insuficiência renal, incluindo hemodiálise e diálise peritoneal. A hemodiálise usa um filtro para limpar o sangue fora do corpo, enquanto a diálise peritoneal usa a membrana abdominal. Ambos substituem as funções do rim, embora a hemodiálise seja mais comum no Brasil.
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como perda súbita da função renal por horas a dias, enquanto a IRC é resultado de destruição renal gradual. Ambas levam a acúmulo de resíduos e desequilíbrios eletrolíticos. O tratamento inclui diálise e transplante renal.
O documento discute a insuficiência renal e os tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal, incluindo conceitos, epidemiologia, tratamento, como funcionam os procedimentos e complicações. A assistência de enfermagem é essencial para orientar os pacientes e garantir o autocuidado.
O documento discute métodos de hemodiálise intermitente para pacientes com insuficiência renal aguda em unidades de terapia intensiva. A hemodiálise contínua é recomendada para pacientes instáveis, enquanto métodos híbridos como SLED podem ser usados quando recursos são limitados. A escolha do método deve ser baseada na disponibilidade, experiência da equipe e situação clínica do paciente.
1. O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema renal, incluindo a formação da urina e as principais doenças renais.
2. Os rins filtram o sangue e reabsorvem substâncias úteis enquanto a urina é formada, sendo conduzida aos ureteres e armazenada na bexiga até a micção.
3. Existem diferentes modalidades de tratamento para insuficiência renal como a diálise peritoneal e a hemodiálise.
Os rins filtram resíduos e produzem hormônios, enquanto a insuficiência renal aguda impede essa função. Sintomas incluem sangue nas fezes, mal hálito e hipertensão. Tratamentos como diálise ajudam a remover toxinas até a recuperação renal.
O documento discute diversos tópicos relacionados à anatomofisiologia urinária, insuficiência renal e tratamentos de diálise. Aborda temas como anatomia e função dos rins, néfron, filtração glomerular, reabsorção tubular, insuficiência renal aguda e crônica, pielonefrite aguda, hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal.
Este documento descreve o caso de um paciente que sofreu um grave acidente de moto e apresenta insuficiência renal aguda. O paciente evolui com choque, hipoxemia, trauma abdominal e fratura de fêmur. Após estabilização, desenvolve febre e sinais de infecção no local da fratura, sendo diagnosticada com abscesso muscular. Posteriormente, apresenta piora da função renal, necessitando de diálise.
O documento descreve a insuficiência renal aguda e crônica, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. A insuficiência renal aguda ocorre quando os rins são incapazes de remover produtos de degradação metabólica rapidamente, enquanto a insuficiência renal crônica é a perda progressiva da função renal. Ambas exigem cuidados médicos como diálise e mudanças no estilo de vida para evitar complicações.
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
O documento discute insuficiência renal aguda e crônica. A IRA é definida como uma perda súbita da função renal que pode ser reversível com tratamento. A IRC é geralmente o resultado de destruição renal gradual e pode progredir para estágios terminais requerendo diálise ou transplante. O documento também fornece detalhes sobre anatomia renal, causas, sinais e sintomas e abordagens de tratamento para ambas as condições.
A insuficiência renal crônica, também conhecida como doença renal crônica, consiste em lesão e perda progressiva da função dos rins, levando a acúmulo de toxinas no corpo. Os principais fatores de risco são hipertensão, diabetes, histórico familiar e uso excessivo de medicamentos. Os sintomas incluem fadiga, sono ruim e inchaço, mas pode ser assintomática nos estágios iniciais. O diagnóstico é feito por exames de sangue e urina, e imagens como ult
O documento discute hemorragia digestiva, definindo-a como um sintoma e não uma doença. Aborda as classificações de hemorragia digestiva alta e baixa, possíveis causas, sintomas, exames de diagnóstico e tratamento.
Este documento discute a insuficiência renal aguda, definindo o conceito, fisiopatologia, sintomas, etiologia, complicações e tratamento. Apresenta as causas pré-renal, intrarrenal e pós-renal da doença, e descreve o tratamento de enfermagem, incluindo monitoramento do paciente e orientações. A epidemia ocorre em 1-7% dos pacientes hospitalizados e 1% da população brasileira sofre da doença renal.
O documento discute hemorragia digestiva baixa, incluindo sua anatomia, classificação, causas, abordagem diagnóstica e tratamento. As causas mais comuns incluem doença diverticular, angiodisplasias e neoplasias. A abordagem depende da gravidade da hemorragia e pode envolver exames endoscópicos, cintilografia ou angiografia para localizar a fonte do sangramento. O tratamento envolve estabilização, medidas endoscópicas ou cirúrgicas dependendo da localização e gravidade da hemorragia.
O documento discute a fisiopatologia, classificação e abordagem da lesão renal aguda (IRA). Em três frases: A IRA pode ser pré-renal, renal ou pós-renal, dependendo da causa subjacente. Monitorização hemodinâmica e evitar fatores de risco como hiperhidratação são cruciais para prevenir complicações. O reconhecimento precoce da etiologia e tratamento das comorbidades associadas são fundamentais para melhorar o prognóstico dos pacientes com IRA.
O documento discute o balanço hídrico, definindo-o como o registro diário dos líquidos administrados e eliminados por um paciente. Explica a importância de monitorar o peso corporal e balanço hídrico para avaliar alterações na água total do organismo. Também fornece detalhes sobre como realizar corretamente o cálculo e registro do balanço hídrico.
O documento discute exames diagnósticos em cardiologia, incluindo cateterismo cardíaco, ecocardiografia transtorácica e transesofágica, e ecocardiografia de esforço. O cateterismo cardíaco é um exame invasivo usado para diagnosticar doença arterial coronária e avaliar a permeabilidade das artérias. A ecocardiografia é um exame ultrassonográfico não invasivo usado para avaliar a função e estrutura cardíaca. A ecocardiografia transesofágica fornece imagens
A ascite possui várias etiologias. O diagnóstico é feito através de exame físico, ultrassom e paracentese, que fornece amostras de líquido para análise de cultura, citologia e gradiente de albumina sérica-ascítica. A paracentese é importante para alívio de sintomas e diagnóstico da causa.
O documento descreve a insuficiência renal aguda (IRA), definindo-a como uma perda súbita da função renal com retenção de produtos tóxicos e volume urinário variável. Detalha como diagnosticá-la através da dosagem de creatinina e taxas de filtração glomerular, e classifica a IRA em pré-renal, pós-renal e renal. Apresenta também suas complicações, tratamentos como hemodiálise e diálise peritoneal, e altas taxas de mortalidade associadas à condição.
Este documento descreve os processos de hemodiálise e diálise peritoneal, que substituem as funções renais em pacientes com insuficiência renal. A hemodiálise filtra o sangue fora do corpo através de uma máquina, enquanto a diálise peritoneal usa a membrana abdominal para filtrar o sangue. Ambos os métodos removem substâncias tóxicas, porém a diálise peritoneal pode ser realizada em casa. Complicações potenciais incluem infecções, hemorragias e desequilíbri
A hemodiálise é um tratamento necessário quando os rins deixam de funcionar, utilizando uma máquina e um "rim artificial" para filtrar o sangue e remover toxinas e excesso de água. O tratamento normalmente ocorre 3 vezes por semana por 4 horas cada sessão para remover produtos tóxicos de forma eficaz. Algumas unidades oferecem hemodiálise noturna ou no domicílio para maior conveniência, embora esta última exija preparação e condições adequadas.
O documento descreve as funções dos rins, terapias de substituição renal como a hemodiálise e diálise peritoneal, e condutas de enfermagem necessárias para cada procedimento. A hemodiálise remove líquidos e substâncias tóxicas do sangue através de um filtro, enquanto a diálise peritoneal usa a membrana peritoneal para filtrar o sangue. Ambos os procedimentos requerem cuidados específicos para manter a saúde e o conforto dos pacientes.
O documento discute a Insuficiência Renal Crônica (IRC), definindo-a como uma síndrome decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. As principais causas da IRC no Brasil são glomerulonefrite crônica, hipertensão arterial e diabetes mellitus. O tratamento da IRC inclui medicações, dieta, diálise e transplante renal. A prevenção é a melhor forma de evitar o desenvolvimento da doença.
O documento discute a insuficiência renal e seus tratamentos. Apresenta as funções dos rins, conceitos de insuficiência renal aguda e crônica, epidemiologia, tratamentos como hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Descreve como funcionam a hemodiálise e diálise peritoneal, seus tipos, acessos vasculares, complicações e limitações.
A diálise peritoneal é um procedimento médico utilizado para tratar a insuficiência renal quando os rins já não conseguem filtrar e eliminar adequadamente os resíduos do corpo. Aqui está uma descrição básica do processo:
1. *Acesso ao Peritônio:*
- Um cateter é inserido na cavidade abdominal (peritônio) por meio de uma pequena incisão cirúrgica. Este cateter serve como acesso para a diálise.
2. *Introdução do Líquido de Diálise:*
- Um líquido de diálise é introduzido no peritônio através do cateter. Esse líquido, chamado dializado, contém uma mistura de água, eletrólitos e açúcares.
3. *Processo de Filtração:*
- O peritônio atua como uma membrana natural que permite que os resíduos e o excesso de líquidos no sangue passem para o líquido de diálise.
4. *Tempo de Retenção:*
- O líquido de diálise permanece no peritônio por um período específico (chamado tempo de retenção), durante o qual ocorre a troca de resíduos e líquidos.
5. *Drenagem do Líquido Usado:*
- Após o tempo de retenção, o líquido de diálise, agora carregado com resíduos e toxinas, é drenado do peritônio através do cateter.
6. *Ciclos de Diálise:*
- Este processo é repetido em ciclos ao longo do dia, geralmente várias vezes. Cada ciclo pode durar várias horas, e a diálise peritoneal pode ser realizada de forma contínua ou intermitente.
*Tipos de Diálise Peritoneal:*
1. *Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD):*
- O paciente realiza manualmente as trocas de líquido de diálise várias vezes ao dia.
2. *Diálise Peritoneal Automatizada (APD):*
- Uma máquina chamada cicladora é usada para realizar as trocas automaticamente durante a noite enquanto o paciente dorme.
*Vantagens:*
- Pode ser realizada em casa, oferecendo maior flexibilidade e conforto.
- Menos restrições dietéticas em comparação com a hemodiálise.
*Considerações:*
- Requer um comprometimento significativo do paciente para seguir o regime de diálise.
- Existe o risco de infecções associadas ao cateter e outras complicações.
A escolha entre a diálise peritoneal e outros métodos, como a hemodiálise, depende da situação clínica do paciente e de suas preferências. Uma equipe médica especializada guiará o paciente através do processo e fornecerá o suporte necessário durante o tratamento.
Clinica Médica. elementos de uma unidade, equipamentos não especifico da unidade, cuidados de enfermagem com dispositivos, cuidados de enfermagem ao cliente dialítico
O documento fornece instruções detalhadas sobre a coleta de amostras biológicas, principalmente sangue, para análises laboratoriais. Descreve os tipos de coleta (venosa, arterial, capilar), locais de punção, anticoagulantes usados em tubos de coleta e suas finalidades, e fatores que podem afetar os resultados dos exames.
O documento descreve diferentes modalidades de tratamento renal, incluindo diálise peritoneal, hemodiálise e transplante renal. A diálise peritoneal envolve o uso de um cateter no abdômen para filtrar o sangue através da membrana peritoneal. A hemodiálise usa uma máquina para filtrar o sangue fora do corpo através de um acesso vascular. O transplante renal é considerado o tratamento mais efetivo, envolvendo a substituição cirúrgica de um rim doente por um rim saudável de um doador.
O documento resume os principais tópicos abordados em uma aula sobre fundamentos de enfermagem, incluindo medidas antropométricas, balanço hídrico, exames laboratoriais e métodos de coleta de amostras como urina, fezes e sangue.
Um nefrologista é um médico especializado no tratamento de doenças dos rins, como insuficiência renal, infecções e cálculos renais. Eles realizam exames de sangue e urina, ultrassom, biópsia e outros procedimentos para diagnosticar e monitorar problemas renais. Um nefrologista também pode prescrever hemodiálise ou supervisionar transplantes de rim para tratamento.
O documento discute a colecistopatia calculosa e seu tratamento cirúrgico, a colecistectomia. Apresenta detalhes sobre a anatomia e função da vesícula biliar, sintomas e diagnóstico da colecistite aguda, e descreve o procedimento cirúrgico da colecistectomia laparoscópica.
Reposição volêmica em terapia intensiva 2014Yuri Assis
1) A reposição volêmica tem como objetivo melhorar a perfusão tecidual e o transporte de oxigênio através da otimização do débito cardíaco e da pré-carga.
2) A avaliação da necessidade de reposição volêmica deve levar em conta variáveis hemodinâmicas e clínicas para guiar a terapia de forma individualizada.
3) Cristalóides são a primeira opção para reposição volêmica, enquanto colóides aumentam riscos sem benefícios claros e devem ser evitados.
O documento discute vários tipos de drenos utilizados em procedimentos cirúrgicos para remover líquidos, secreções e ar de cavidades corporais. Ele descreve os objetivos, materiais, fixação, cuidados e tipos de drenos como torácicos, abdominais e Portovac.
1) A análise de amostras de urina para fins diagnósticos tem uma longa história, sendo realizada por sacerdotes egípcios há mais de 1000 anos a.C;
2) Ao longo dos séculos, médicos como Hipócrates e Teofilo de Constantinopla melhoraram os métodos de análise de urina para diagnóstico;
3) Atualmente, a análise de urina envolve exames macroscópicos, físicos, químicos e microscópicos e é uma ferramenta importante
O documento descreve a história da assistência ao paciente cirúrgico e os cuidados de enfermagem no período perioperatório. [1] Descreve os desafios iniciais como dor, hemorragia e infecção enfrentados na cirurgia até o século XVIII. [2] Detalha os avanços como o desenvolvimento da anestesia e assepsia que melhoraram os resultados cirúrgicos a partir do século XIX. [3] Explica os cuidados de enfermagem nos períodos pré, trans e pós-operatório,
O documento descreve os procedimentos para coleta de amostras biológicas de sangue e urina, incluindo instruções gerais, formas de coleta de sangue através de punção venosa, arterial e capilar, bem como os cuidados necessários para cada método.
Dr. Fernanda Apollonio é uma cirurgiã vascular de Recife especializada no tratamento de varizes. Ela se formou em medicina em São Paulo e completou sua residência em cirurgia geral e vascular na USP. Atualmente, ela atende pacientes em seu consultório e no IMIP, onde também é professora e vice-coordenadora da residência de cirurgia vascular.
O documento descreve as principais doenças do sistema urinário, incluindo infecções do trato urinário, cistite, insuficiência renal aguda, retenção urinária, incontinência urinária e urolitíase. Também aborda a anatomia do sistema urinário e fornece detalhes sobre os sintomas, causas, diagnóstico e tratamento dessas condições.
O documento discute várias condições urológicas, incluindo infecções do trato urinário, cistite, glomerulonefrite, insuficiência renal aguda e crônica, diálise, transplante renal e urolitíase. Ele fornece detalhes sobre os sintomas, causas, diagnóstico e tratamento dessas condições.
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CURSO DE ENFERMAGEM-N01 2014.2
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ROSANE RODRIGUES
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2. ELIZANGELA NUNES
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Pesquisa elaborada como requisito parcial da avaliação de Biofísica, ministrada pelo Proº Fábio Neves, no 2º semestre de 2014.
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2014
3. Hemodiálise
Para começar nossa pesquisa vale relembrar que os rins são um par de estruturas castanho- avermelhadas, localizadas no plano retroperitoneal (por trás e por fora da cavidade peritoneal) sobre a parede posterior do abdome, desde a 12ª vértebra torácica à 3ª vértebra lombar no adulto. Os rins funcionam como o principal órgão excretor do corpo, eliminando os produtos metabólicos residuais do corpo. A insuficiência renal sobrevém quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo nem realizar as funções reguladoras. As substâncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos corporais em consequência da excreção renal prejudicada, levando a uma ruptura nas funções metabólicas e endócrinas, bem como a distúrbios hídricos, eletrolíticos e ácido-básicos. A insuficiência renal aguda é caracterizada por uma redução abrupta da função renal que se mantém por períodos variáveis, resultando na inabilidade dos rins em exercer suas funções básicas de excreção e manutenção da homeostase hidroeletrolítica do organismo. É reversível e resulta na diminuição do volume circulante. Em alguns casos, usa-se a hemodiálise como forma de tratamento. A hemodiálise é o método de diálise mais comumente utilizado. Seus objetivos consistem em extrair as substâncias nitrogenadas do sangue e remover o excesso de água. Na hemodiálise, o sangue carregado de toxinas e resíduos nitrogenados, é desviado do paciente para um aparelho, um dialisador, em que é limpo e, em seguida, devolvido ao paciente.
O inventor da hemodiálise:
Willem Johan Kolff (14/02/1911 – 11/02/2009) médico holandês, naturalizado estadunidense, considerado o "pai dos órgãos artificiais", inventou a máquina de hemodiálise (rim artificial) em 1941 e tratou o primeiro paciente em 1943. Kolff era um jovem médico em Groningen, na Holanda, antes da segunda guerra mundial quando viu um jovem de 22 anos morrer de insuficiência renal. Então ele pensou: "se lhe conseguisse remover 20g de ureia diariamente, ele poderia ter sobrevivido”. Então, idealizou uma máquina que utilizava cerca de quarenta metros de tubos de membrana de acetato de celulose enrolada num tambor rotatório, o qual mantinha-se mergulhado em uma bacia contendo a solução de diálise. Uma bureta coletava o sangue do paciente (não havia bomba de sangue), e pela ação da gravidade o impulsionava através da membrana dialisadora. O sangue, depois de purificado, retornava ao corpo do paciente. A história registra quinze pacientes tratados pelo rim artificial antes que um deles sobrevivesse. A primeira sobrevivente foi Sophia Schafstadt, atendida em setembro de 1945, em coma. Após a hemodiálise, a paciente recuperou a consciência e viveu por mais sete anos.
4. No Brasil a primeira Hemodiálise registrada foi no ano de 1949 no hospital das clínicas de São Paulo, realizada pelo médico Tito Ribeiro de Almeida. Onde ele tratou uma paciente de 27 anos de idade, portadora de insuficiência renal.
Vamos explicar melhor como funciona a Hemodiálise. Como já sabemos, é um tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do seu organismo. Nesta técnica depurativa, uma membrana artificial é o elemento principal de um dispositivo designado dialisador, comumente conhecido por “rim artificial”. Antes de começar as sessões, é feita uma cirurgia no braço do paciente para conectar uma artéria a uma veia (fístula). É por ali que será inserida a bomba para a hemodiálise. Depois de um período que varia de um a três meses de maturação, as sessões podem ser iniciadas. O procedimento acontece quando a bomba, que é acoplada ao braço do paciente, começa a "puxar" o sangue para fora do corpo. Esse sangue passa, então, pela agulha e segue rumo à purificação. Antes disso, no entanto, é aplicada uma dose de heparina (substância que deixa o sangue mais fluído), evita sua coagulação e, por consequência, o bloqueio da bomba. O sangue chega, assim, ao filtro, que corresponde a um cano artificial repleto de poros que filtram as toxinas e sais minerais, posteriormente expelidos pela máquina.
Depois de sair do filtro livre de impurezas, o sangue passa por um sistema de segurança que detecta e extrai partículas de oxigênio presentes no sangue. Se essas partículas entrarem na circulação sanguínea, o paciente pode sofrer uma embolia pulmonar, que pode gerar desde desconforto para respirar até uma parada respiratória.
Para o tratamento é necessário:
Máquina de hemodiálise – bombeia o sangue;
Linhas de sangue próprias – transportam o sangue;
Dialisador (“rim artificial”) – filtra o sangue;
Acesso vascular - acesso ao sangue corporal.
A máquina bombeia o sangue, através das linhas, até ao dialisador. Os produtos tóxicos e a água em excesso do organismo são filtrados pelo dialisador e o “sangue limpo” regressa novamente ao seu organismo. Um médico nefrologista irá definir o seu programa de hemodiálise. Normalmente o tratamento realiza-se três vezes por semana em dias alternados, onde, cada sessão tem uma duração média de 4 horas. A hemodiálise tem a capacidade de
5. filtração igual ao rim humano, dessa forma, uma hora de hemodiálise equivale à uma hora de funcionamento do rim normal. Um rim normal trabalha na limpeza do organismo 24 horas por dia, sete dias da semana, perfazendo um total de 168 horas semanais. Portanto, o tratamento com rim artificial deixa o paciente 156 horas semanais sem filtração (168 -12=156). Apesar de realizar somente 12 horas semanais de hemodiálise, já está provado que uma pessoa pode viver bem, com boa qualidade de vida e trabalhar sem problemas. A hemodiálise tem seus riscos como qualquer tipo de tratamento e apresenta complicações que devem ser evitadas como: hipertensão arterial, anemia severa, descalcificação, desnutrição, hepatite, aumento do peso por excesso de água ingerida e complicações das doenças que o paciente é portador. Por isso, os médicos controlam e tratam os problemas clínicos (edema, pressão alta, tosse, falta de ar, anemia) em cada sessão de hemodiálise. Uma vez por mês solicitam exames de sangue para ver como estão as taxas de uréia, fósforo e ácido úrico e observam o estado dos ossos para evitar a descalcificação. Orientam a dieta controlando as calorias, o sal e as proteínas para o controle da nutrição.
Geralmente, a hemodiálise é efetuada num hospital ou numa unidade de diálise num horário fixado de 08h00min as 00h00min. No entanto, algumas unidades facultam-lhe a possibilidade de efetuar o tratamento durante o período noturno. Existe, ainda, a possibilidade de efetuar hemodiálise no domicílio, embora esta modalidade se encontre pouco implementada no nosso país. É uma modalidade de diálise autónoma que permite maior liberdade de horário. Naturalmente, para que ela seja realizada, é indispensável que o estado geral do doente seja razoável, que as sessões terapêuticas decorram sem problemas e que o doente e um parceiro sejam submetidos a um programa de aprendizagem prévio. No Brasil, atualmente, existem 35.000 pacientes fazendo hemodiálise e somente 10% são transplantados anualmente, por isso a lista de espera é muito grande. Os doentes em hemodiálise podem viajar. Para isso, é necessário com antecedência informar o seu centro de diálise para agendar os tratamentos, durante esse período, num centro o mais próximo possível do seu local de férias.
Os médicos recomendam alguns cuidados com as fistulas:
Obs.: Fistulas = Lesão que pode ser congênita ou adquirida, que tem como característica uma passagem por onde se excretam secreções diversas;
Manter o braço da fístula bem limpo, para evitar infecções.
Fazer exercícios com a mão e o braço onde está a fístula, mas evite carregar pesos ou dormir sobre ele.
6. Evite garrotear o braço em que está a fístula, para medir a pressão arterial, por exemplo, ou por outros motivos.
Não permita a coleta de sangue ou injeções venosas no braço da fístula.
Caso aconteçam manchas roxas após as punções das fístulas, coloque gelo no primeiro dia e compressas quentes nos dias seguintes.
Evite que as punções terapêuticas sejam feitas sempre no mesmo lugar da fístula.
A hemodiálise peritoneal, em vez de usar a circulação extracorpórea, usa a circulação do peritônio, uma membrana que reveste a parede abdominal e as alças intestinais para filtrar o sangue. Por um cateter introduzido no abdômen do paciente, passando uma solução aquosa que, em contato com os pequenos vasos sanguíneos existentes no peritônio, retira as substâncias prejudiciais.
Esse sistema é um pouco menos eficiente do que o sistema externo. Por isso, requer mais horas para completar o processo, que é indolor e pode ser realizado pelo próprio paciente. Há alguns tipos distintos de diálise, mas a mais difundida chama-se DPA( Diálise Peritoneal Automática), e é realizada no próprio domicílio do paciente com o auxílio de um equipamento portátil. A DPA tem duração média de 9 horas e pode ser realizada enquanto o paciente dorme todas as noites (sete vezes por semana).
O papel do enfermeiro na hemodiálise
Inclui a prevenção de agravos por meio da educação do paciente e da assistência integral.O enfermeiro, na hemodiálise, deve assistir o paciente de forma integral, visando-o como um todo, estabelecendo uma relação de confiança e segurança entre o paciente/enfermeiro, priorizando os cuidados necessários. É necessário que o enfermeiro tenha, além da fundamentação científica e de competência técnica, o conhecimento dos aspectos que levem em consideração os sentimentos e as necessidades dos pacientes. O objetivo da assistência de enfermagem neste setor é identificar e monitorar os efeitos adversos da hemodiálise e complicações decorrentes da própria doença, desenvolvendo ações educativas de promoção, prevenção e tratamento. Um aspecto importante a ser considerado pelo enfermeiro é a educação do paciente frente às exigências impostas pelo tratamento, pois o conhecimento mais profundo sobre sua doença, tratamento e possibilidades de reabilitação pode auxiliá-los no enfrentamento de situações estressoras vivenciadas no cotidiano hemodialítico. Há a
7. necessidade de se estabelecer um processo de cuidado humanizado, não fragmentado, pois o ser humano precisa de cuidados em todo o corpo e não somente em uma parte apenas (nos rins), porque o ser humano adoece por inteiro. A equipe de enfermagem deve desenvolver habilidade de observação e diálogo, a fim de situar os problemas vivenciados pelo cliente dentro do seu contexto cultural e social.
Em Aracaju duas clinicas que realizam Hemodiálise se destacam, são elas: Nefroclínica e o Hospital do Rim, ambas localizadas no Bairro São José.
Referências Bibliográficas:
BARROS, Elvino. GONÇALVES, Luiz Felipe. NEFROLOGIA. Edt ARTMED. Ano 2006.
MOURA, Souza Mayara Cristina, RAMOS, Vasco Andreia. REVISTA ELETRÔNICA DE ENFERMAGEM DO CENTRO DE ESTUDOS DE ENFERMAGEM E NUTRIÇÃO. Artigo cientifico. Agosto-Dezembro 2010.
PORTAL DA DIÁLISE. Ano 2012. Link: http://www.portaldadialise.com/portal/o-que-e- hemodialise
Dr BUSSATO, Otto. REVISTA ABC DA SAÚDE. Ano 2001.
Dr DRAUZIO, Varella. Link: http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/dialise-2/
Dr CRUZ, Jenner. Artigo Cientifíco: ATUALIDADES EM NEFROLOGIA.