O início da docência corresponde também ao ingresso em uma instituição escolar
com modelos, normas e regras que organizam a atividade docente. Nesse espaço
relacional, sujeitos com diferentes trajetórias de vida e de formação se apropriam e dão
significado aos elementos desse contexto.
Contreras, josé a autonomia de professoresmarcaocampos
Este livro discute a autonomia e profissionalismo dos professores. Contreras analisa como os professores têm perdido autonomia através da proletarização e racionalização do ensino. Ele também discute três modelos de professores e defende que a autonomia deve ser entendida como um processo de construção contínua que equilibra vários fatores. A autonomia só será alcançada quando professores e escolas forem capazes de idealizar práticas educativas de forma democrática.
1) O documento discute as relações na escola e a construção da autonomia do ponto de vista da psicologia.
2) Ele analisa como as condições materiais de trabalho dos professores os impedem de se sentirem autônomos e capazes de exercer autonomia.
3) Também mostra que as relações na escola, permeadas por questões burocráticas e disputas de poder, dificultam o desenvolvimento da autonomia dos professores e estudantes.
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICAProfessorPrincipiante
[1] O documento discute os processos de socialização profissional de professores iniciantes de Química, analisando suas trajetórias educacionais e ingresso na carreira docente. [2] A maioria dos professores entrevistados veio de famílias de baixa escolaridade e ocupações humildes, mas tiveram apoio para seguir carreira acadêmica. [3] Sua formação inicial e primeiros anos como professores revelaram aprendizados sobre a profissão decorrentes tanto da socialização primária quanto da socialização secund
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dimensões contextuais da inserção profissional de professores iniciantes de educação física.
2) Analisa como o pertencimento a um campo disciplinar específico influencia as trajetórias dos professores durante a iniciação à docência.
3) Realizou entrevistas e análises de casos de ensino com professores iniciantes de educação física para compreender os desafios enfrentados e como a especificidade da disciplina afeta o processo de entrada na profissão.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
Este artigo discute a importância de se construir uma Filosofia da Educação Física Escolar com base nas teses de Hans-Georg Flickinger. Os autores apresentam oito teses com o objetivo de estimular o debate sobre como a Filosofia da Educação pode qualificar a prática pedagógica da Educação Física Escolar, levando os professores a adotarem uma postura crítica e fundamentada.
1) O documento apresenta uma proposta para a formação continuada de professores baseada na perspectiva histórico-social.
2) A proposta enfatiza três eixos: domínio de conteúdos e métodos de ensino, estudo da concepção dialética e formação de uma postura ético-política.
3) O autor sugere seguir cinco passos para a formação de professores: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e nova prática social.
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTEProfessorPrincipiante
1) O documento discute a socialização profissional de professores formadores, com foco nos primeiros anos de carreira.
2) Analisa as trajetórias de 20 professores formadores de três universidades no Rio de Janeiro.
3) Conclui que a entrada na docência representou um período de aprendizagem intensa, mas que as experiências iniciais foram diversas entre os entrevistados.
Contreras, josé a autonomia de professoresmarcaocampos
Este livro discute a autonomia e profissionalismo dos professores. Contreras analisa como os professores têm perdido autonomia através da proletarização e racionalização do ensino. Ele também discute três modelos de professores e defende que a autonomia deve ser entendida como um processo de construção contínua que equilibra vários fatores. A autonomia só será alcançada quando professores e escolas forem capazes de idealizar práticas educativas de forma democrática.
1) O documento discute as relações na escola e a construção da autonomia do ponto de vista da psicologia.
2) Ele analisa como as condições materiais de trabalho dos professores os impedem de se sentirem autônomos e capazes de exercer autonomia.
3) Também mostra que as relações na escola, permeadas por questões burocráticas e disputas de poder, dificultam o desenvolvimento da autonomia dos professores e estudantes.
PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES DE QUÍMICAProfessorPrincipiante
[1] O documento discute os processos de socialização profissional de professores iniciantes de Química, analisando suas trajetórias educacionais e ingresso na carreira docente. [2] A maioria dos professores entrevistados veio de famílias de baixa escolaridade e ocupações humildes, mas tiveram apoio para seguir carreira acadêmica. [3] Sua formação inicial e primeiros anos como professores revelaram aprendizados sobre a profissão decorrentes tanto da socialização primária quanto da socialização secund
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dimensões contextuais da inserção profissional de professores iniciantes de educação física.
2) Analisa como o pertencimento a um campo disciplinar específico influencia as trajetórias dos professores durante a iniciação à docência.
3) Realizou entrevistas e análises de casos de ensino com professores iniciantes de educação física para compreender os desafios enfrentados e como a especificidade da disciplina afeta o processo de entrada na profissão.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
Este artigo discute a importância de se construir uma Filosofia da Educação Física Escolar com base nas teses de Hans-Georg Flickinger. Os autores apresentam oito teses com o objetivo de estimular o debate sobre como a Filosofia da Educação pode qualificar a prática pedagógica da Educação Física Escolar, levando os professores a adotarem uma postura crítica e fundamentada.
1) O documento apresenta uma proposta para a formação continuada de professores baseada na perspectiva histórico-social.
2) A proposta enfatiza três eixos: domínio de conteúdos e métodos de ensino, estudo da concepção dialética e formação de uma postura ético-política.
3) O autor sugere seguir cinco passos para a formação de professores: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e nova prática social.
PROFESSORES FORMADORES E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTEProfessorPrincipiante
1) O documento discute a socialização profissional de professores formadores, com foco nos primeiros anos de carreira.
2) Analisa as trajetórias de 20 professores formadores de três universidades no Rio de Janeiro.
3) Conclui que a entrada na docência representou um período de aprendizagem intensa, mas que as experiências iniciais foram diversas entre os entrevistados.
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...ProfessorPrincipiante
O presente trabalho toma como referência dados coletados na pesquisa O trabalho docente e a aprendizagem da profissão nos primeiros anos da carreira, cujo principal objetivo foi compreender como professores, recém ingressos na profissão, vivem o trabalho docente e o processo de socialização profissional. Nessa direção, o estudo buscou investigar o processo de aprendizagem da profissão, articulando três dimensões: o trabalho docente, a formação profissional e o contexto social e institucional no qual esse trabalho se insere
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTALProfessorPrincipiante
A fase de iniciação profissional docente é um momento de grande importância na
constituição da carreira do professor e na construção de sua identidade. A literatura
específica tem considerado esse momento como dotado de características próprias e
configurado pela ocorrência das principais marcas da identidade e do estilo que vai
caracterizar o profissional ao longo de sua carreira. Caracteriza-se a fase inicial de inserção
na docência a passagem de estudante a professor, a qual teve início nas atividades de
estágio e prática de ensino. De acordo com Garcia (1999, p.113), “os primeiros anos de
ensino são especialmente importantes porque os professores devem fazer a transição de
estudantes para professores, e por isso surgem duvidas, tensões (...)”. Se por um lado o
início de carreira docente é importante, por outro é um período difícil onde o professor
experiencia papéis e avalia a sua competência profissional.
01 projeto a importância da musicalização para a formação continuada deMateus Couto
1) O documento discute a importância da musicalização e formação continuada de professores da educação infantil. 2) Os autores realizaram um projeto de estágio em uma escola infantil para discutir esses temas com as professoras. 3) Eles explicaram conceitos como gestão democrática, história da educação infantil e o papel da música no desenvolvimento das crianças de acordo com Vigotsky.
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...ProfessorPrincipiante
A DOCÊNCIA EM SAÚDE: APONTAMENTOS E DESAFIOS
As análises empreendidas por Pereira, Coelho e Da Ros (2005), Batista (2005); Seiffert (2005); Batista e Batista (2004), Urtiaga (2004), Batista e cols (2009)nos possibilitam apreender a complexa rede de determinações e condicionantes sociais, culturais e psicológicos que constitui a docência no ensino superior em saúde. Compreender o trabalho do professor universitário requer um cuidadoso trabalho de estudo e investigação que busque articular dimensões institucionais às dimensões pessoais e coletivas.
Situa-se a urgência de se enfrentar o debate sobre a docência universitária: o que a define e a singulariza como profissão? Quais as coordenadas que a caracterizam? São múltiplas questões que encontram possibilidade de discussão a partir das palavras de Garcia (1999, p.243): as funções que tradicionalmente se têm atribuído ao professor universitário são as de pesquisa e investigação.
O documento discute a motivação segundo a teoria de Abraham Maslow, o conceito de necessidades humanas desenvolvido por ele, e sua relevância para o processo de aprendizagem. Segundo Maslow, a motivação é direcionada por uma hierarquia de necessidades que vão desde as fisiológicas até a necessidade de auto-realização. A satisfação de cada necessidade permite o desenvolvimento da seguinte. O documento sugere que entender a motivação segundo Maslow pode ajudar a compreender como ela influencia a aprendizagem.
Este documento discute um estudo de caso sobre um professor e a Educação Ambiental como disciplina universitária. O professor entrevistado vê a Educação Ambiental como uma práxis educativa baseada na teoria crítica marxista, que analisa as relações entre sociedade e natureza em diferentes momentos históricos. Ele critica abordagens pragmáticas e generalizadas da Educação Ambiental, preferindo um enfoque individual que promova o diálogo e o confronto de ideias.
O documento discute o trabalho do gestor escolar na perspectiva da gestão democrática. Apresenta que a gestão implica a presença do outro e possibilidades de mudança. Também discute os desafios do gestor em articular a diversidade do coletivo escolar em torno de um projeto comum e as dimensões e obstáculos do trabalho do gestor.
O documento discute a eficácia das escolas. Argumenta que a eficácia não deve ser medida por métodos externos, mas construída internamente pelos atores da escola através de representações compartilhadas de objetivos e efeitos. Também discute a evolução do conceito de eficácia para incluir fatores qualitativos como cultura e clima escolar.
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...ProfessorPrincipiante
Habitualmente, é em aula que professor e alunos se encontram ou mantêm um contato maior. A aula, além de envolver esses sujeitos, envolve também o conhecimento, o conteúdo a ser trabalhado. A relação professor-alunos que ocorre em aula pode ser considerada uma relação interpessoal particular, pois é localizada e possui objetivos específicos: professor e aluno relacionam-se em sala de aula tendo em vista os processos de ensino e de aprendizagem.
O estudante que ingressa em sala de aula universitária está disposto a desenvolver aprendizagens tendo em vista a sua formação profissional. Já o professor é um profissional formado que assume a tarefa de ensinar, de auxiliar o aluno em seu processo de aprendizagem. Portanto, a sala de aula é, por excelência, um espaço para a relação professor-alunos.
Ser ou estar professor a construção da ética no contexto escolarClaudio Santos
O documento discute a importância da ética no contexto escolar e nas relações entre professores, alunos e administração escolar. A ética é fundamental para melhorar as relações humanas e práticas pedagógicas. O professor deve ter posturas éticas bem definidas em sua relação com a sociedade, escola, alunos e colegas.
O documento discute a importância da formação sólida em conteúdo disciplinar e do desenvolvimento de uma atitude crítica nos cursos de formação de professores. Argumenta-se que esses cursos devem promover a apropriação de conhecimentos sistematizados, o pensamento crítico sobre a realidade e a reflexão sobre a prática pedagógica.
O documento descreve a organização e gestão das escolas brasileiras. Apresenta as principais concepções de organização escolar, a estrutura organizacional típica de uma escola e os elementos constitutivos do processo organizacional, como o conselho escolar, a direção e os setores técnico-administrativo e pedagógico.
1) O documento discute as tendências atuais da pesquisa educacional que valorizam o pensamento do professor.
2) Essas tendências consideram o professor como um profissional reflexivo que pensa criticamente sobre sua prática e constrói teorias pessoais.
3) O documento analisa como essas tendências influenciam as concepções de formação inicial e continuada de professores.
Este documento resume uma pesquisa sobre as experiências de professores iniciantes em seus processos de inserção profissional. A pesquisa entrevistou 10 professoras que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental sobre suas trajetórias estudantis e profissionais. O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes, como o choque com a realidade da sala de aula, e a importância dos primeiros anos da carreira para a permanência na profissão. Também apresenta excertos das entrevistas para ilustrar as experiências dos professores
Este documento discute a administração escolar sob a perspectiva da organização do trabalho na escola. Apresenta diferentes abordagens teóricas sobre o tema e defende a abordagem histórico-crítica de Saviani, que vê a administração escolar como responsável pela criação das condições materiais necessárias para a ação pedagógica.
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAProfessorPrincipiante
O documento apresenta um estudo sobre o perfil dos docentes da Academia da Força Aérea brasileira, com dados coletados através de questionários respondidos por 61 professores. Os principais achados são: a maioria dos docentes tem entre 40-55 anos, 48% lecionam na instituição há mais de 11 anos, e 69% têm carga horária acima de 200 aulas por ano. O estudo visa traçar um perfil geral inicial destes professores e suas concepções de ensino.
O livro analisa a prática educativa e como ensinar de forma efetiva. Ele define unidades de análise como atividades e sequências didáticas e variáveis como organização da aula, papéis do professor e alunos. O autor defende uma abordagem construtivista baseada na diversidade dos alunos e nos diferentes tipos de conteúdo, em contraste com a abordagem tradicional transmissiva.
1. O documento discute a formação de professores na perspectiva do marxismo historicista, abordando conceitos como "bloco histórico" de Gramsci e a divisão do trabalho na escola.
2. Apresenta elementos da formação de bolsistas do Programa Unesp de Educação de Jovens e Adultos, que utilizou ferramentas como blogs para discutir a crítica à divisão do trabalho na escola.
3. Conclui que novas tecnologias e o conceito de inteligência coletiva podem ajudar a superar
ESTUDIO EXPLORATORIO: EXPERIENCIAS DE INSERCIÓN PROFESIONAL DE DOCENTES CON Y...ProfessorPrincipiante
Diversos estudios, investigaciones y políticas de apoyo a educadores/as recién
egresados/as de la etapa de formación docente inicial en países desarrollados,
reconocen que el período comprendido entre la iniciación del ejercicio profesional y la
etapa que continúa, profundiza y contextualiza el aprendizaje docente iniciado en las
instituciones formadoras, se caracteriza como un lapso temporal complejo para los/as
profesores/as principiantes, quienes lo pueden encarar con mayor o menor propiedad
(Cornejo,1999; Marcelo,2006 b; Perrenoud,2006).
Hasta hace muy pocos años, en Chile no se reconocía oficialmente la complejidad de
este período, operándose sobre el supuesto que los/as docentes que egresan de
instituciones formadoras han aprendido todo lo que es necesario para desempeñarse de
la mejor forma posible y que si en la práctica no lo hacen, es porque su formación
docente inicial no ha sido de calidad, por lo tanto eran inexistentes planes de inserción
profesional. Lo que se podían observar, más frecuentemente a decir de González y
otros (2005) eran planes de inducción referidos a los aspectos administrativos y
curriculares.
COMO ABORDAN PROFESORES PRINCIPIANTES LA EVALUACIÓN DE LOS APRENDIZAJES DE SU...ProfessorPrincipiante
Este documento describe un estudio que examina cómo profesores principiantes de educación media en Chile abordan la evaluación de los aprendizajes de sus alumnos durante su primer año de experiencia profesional. El estudio utilizó entrevistas en profundidad con seis profesores para identificar las conceptualizaciones que usan para deliberar sobre sus prácticas evaluativas. Los resultados pueden ayudar a mejorar la formación inicial docente en Chile en relación a la evaluación de aprendizajes.
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por alunos iniciantes de Pedagogia sem experiência prévia na educação. Uma pesquisa com 700 alunos revelou que eles vêm principalmente de famílias de classe média e procuraram o curso por influência familiar e perspectivas de trabalho. Entrevistas com 35 alunos mostraram que suas principais dificuldades são conciliar trabalho e estudos e questões financeiras, que enfrentam de diferentes formas.
ACOMPANHAMENTO DE PROFESSORAS/ES INICIANTES: (COM) PARTILHANDO UMA EXPERIÊNCI...ProfessorPrincipiante
O presente texto surge de experiências formadoras compartilhadas em belas
manhãs de sábado do ano de 2010. Unidas pelo projeto de pesquisa “Construindo pontes
entre a universidade e a escola básica: um estudo com professores egressos dos cursos
de licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Formação de Professores”, tomamos
como desafio reencontrar nossos ex-alunos/as, agora, professores/as-pedagogos/as,
espalhados pelas escolas da rede municipal de São Gonçalo e de outros municípios do
Rio de Janeiro.
DIFICULDADES E DESAFIOS NO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL: PERCEPÇÕES DE P...ProfessorPrincipiante
O presente trabalho toma como referência dados coletados na pesquisa O trabalho docente e a aprendizagem da profissão nos primeiros anos da carreira, cujo principal objetivo foi compreender como professores, recém ingressos na profissão, vivem o trabalho docente e o processo de socialização profissional. Nessa direção, o estudo buscou investigar o processo de aprendizagem da profissão, articulando três dimensões: o trabalho docente, a formação profissional e o contexto social e institucional no qual esse trabalho se insere
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTALProfessorPrincipiante
A fase de iniciação profissional docente é um momento de grande importância na
constituição da carreira do professor e na construção de sua identidade. A literatura
específica tem considerado esse momento como dotado de características próprias e
configurado pela ocorrência das principais marcas da identidade e do estilo que vai
caracterizar o profissional ao longo de sua carreira. Caracteriza-se a fase inicial de inserção
na docência a passagem de estudante a professor, a qual teve início nas atividades de
estágio e prática de ensino. De acordo com Garcia (1999, p.113), “os primeiros anos de
ensino são especialmente importantes porque os professores devem fazer a transição de
estudantes para professores, e por isso surgem duvidas, tensões (...)”. Se por um lado o
início de carreira docente é importante, por outro é um período difícil onde o professor
experiencia papéis e avalia a sua competência profissional.
01 projeto a importância da musicalização para a formação continuada deMateus Couto
1) O documento discute a importância da musicalização e formação continuada de professores da educação infantil. 2) Os autores realizaram um projeto de estágio em uma escola infantil para discutir esses temas com as professoras. 3) Eles explicaram conceitos como gestão democrática, história da educação infantil e o papel da música no desenvolvimento das crianças de acordo com Vigotsky.
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...ProfessorPrincipiante
A DOCÊNCIA EM SAÚDE: APONTAMENTOS E DESAFIOS
As análises empreendidas por Pereira, Coelho e Da Ros (2005), Batista (2005); Seiffert (2005); Batista e Batista (2004), Urtiaga (2004), Batista e cols (2009)nos possibilitam apreender a complexa rede de determinações e condicionantes sociais, culturais e psicológicos que constitui a docência no ensino superior em saúde. Compreender o trabalho do professor universitário requer um cuidadoso trabalho de estudo e investigação que busque articular dimensões institucionais às dimensões pessoais e coletivas.
Situa-se a urgência de se enfrentar o debate sobre a docência universitária: o que a define e a singulariza como profissão? Quais as coordenadas que a caracterizam? São múltiplas questões que encontram possibilidade de discussão a partir das palavras de Garcia (1999, p.243): as funções que tradicionalmente se têm atribuído ao professor universitário são as de pesquisa e investigação.
O documento discute a motivação segundo a teoria de Abraham Maslow, o conceito de necessidades humanas desenvolvido por ele, e sua relevância para o processo de aprendizagem. Segundo Maslow, a motivação é direcionada por uma hierarquia de necessidades que vão desde as fisiológicas até a necessidade de auto-realização. A satisfação de cada necessidade permite o desenvolvimento da seguinte. O documento sugere que entender a motivação segundo Maslow pode ajudar a compreender como ela influencia a aprendizagem.
Este documento discute um estudo de caso sobre um professor e a Educação Ambiental como disciplina universitária. O professor entrevistado vê a Educação Ambiental como uma práxis educativa baseada na teoria crítica marxista, que analisa as relações entre sociedade e natureza em diferentes momentos históricos. Ele critica abordagens pragmáticas e generalizadas da Educação Ambiental, preferindo um enfoque individual que promova o diálogo e o confronto de ideias.
O documento discute o trabalho do gestor escolar na perspectiva da gestão democrática. Apresenta que a gestão implica a presença do outro e possibilidades de mudança. Também discute os desafios do gestor em articular a diversidade do coletivo escolar em torno de um projeto comum e as dimensões e obstáculos do trabalho do gestor.
O documento discute a eficácia das escolas. Argumenta que a eficácia não deve ser medida por métodos externos, mas construída internamente pelos atores da escola através de representações compartilhadas de objetivos e efeitos. Também discute a evolução do conceito de eficácia para incluir fatores qualitativos como cultura e clima escolar.
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...ProfessorPrincipiante
Habitualmente, é em aula que professor e alunos se encontram ou mantêm um contato maior. A aula, além de envolver esses sujeitos, envolve também o conhecimento, o conteúdo a ser trabalhado. A relação professor-alunos que ocorre em aula pode ser considerada uma relação interpessoal particular, pois é localizada e possui objetivos específicos: professor e aluno relacionam-se em sala de aula tendo em vista os processos de ensino e de aprendizagem.
O estudante que ingressa em sala de aula universitária está disposto a desenvolver aprendizagens tendo em vista a sua formação profissional. Já o professor é um profissional formado que assume a tarefa de ensinar, de auxiliar o aluno em seu processo de aprendizagem. Portanto, a sala de aula é, por excelência, um espaço para a relação professor-alunos.
Ser ou estar professor a construção da ética no contexto escolarClaudio Santos
O documento discute a importância da ética no contexto escolar e nas relações entre professores, alunos e administração escolar. A ética é fundamental para melhorar as relações humanas e práticas pedagógicas. O professor deve ter posturas éticas bem definidas em sua relação com a sociedade, escola, alunos e colegas.
O documento discute a importância da formação sólida em conteúdo disciplinar e do desenvolvimento de uma atitude crítica nos cursos de formação de professores. Argumenta-se que esses cursos devem promover a apropriação de conhecimentos sistematizados, o pensamento crítico sobre a realidade e a reflexão sobre a prática pedagógica.
O documento descreve a organização e gestão das escolas brasileiras. Apresenta as principais concepções de organização escolar, a estrutura organizacional típica de uma escola e os elementos constitutivos do processo organizacional, como o conselho escolar, a direção e os setores técnico-administrativo e pedagógico.
1) O documento discute as tendências atuais da pesquisa educacional que valorizam o pensamento do professor.
2) Essas tendências consideram o professor como um profissional reflexivo que pensa criticamente sobre sua prática e constrói teorias pessoais.
3) O documento analisa como essas tendências influenciam as concepções de formação inicial e continuada de professores.
Este documento resume uma pesquisa sobre as experiências de professores iniciantes em seus processos de inserção profissional. A pesquisa entrevistou 10 professoras que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental sobre suas trajetórias estudantis e profissionais. O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes, como o choque com a realidade da sala de aula, e a importância dos primeiros anos da carreira para a permanência na profissão. Também apresenta excertos das entrevistas para ilustrar as experiências dos professores
Este documento discute a administração escolar sob a perspectiva da organização do trabalho na escola. Apresenta diferentes abordagens teóricas sobre o tema e defende a abordagem histórico-crítica de Saviani, que vê a administração escolar como responsável pela criação das condições materiais necessárias para a ação pedagógica.
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAProfessorPrincipiante
O documento apresenta um estudo sobre o perfil dos docentes da Academia da Força Aérea brasileira, com dados coletados através de questionários respondidos por 61 professores. Os principais achados são: a maioria dos docentes tem entre 40-55 anos, 48% lecionam na instituição há mais de 11 anos, e 69% têm carga horária acima de 200 aulas por ano. O estudo visa traçar um perfil geral inicial destes professores e suas concepções de ensino.
O livro analisa a prática educativa e como ensinar de forma efetiva. Ele define unidades de análise como atividades e sequências didáticas e variáveis como organização da aula, papéis do professor e alunos. O autor defende uma abordagem construtivista baseada na diversidade dos alunos e nos diferentes tipos de conteúdo, em contraste com a abordagem tradicional transmissiva.
1. O documento discute a formação de professores na perspectiva do marxismo historicista, abordando conceitos como "bloco histórico" de Gramsci e a divisão do trabalho na escola.
2. Apresenta elementos da formação de bolsistas do Programa Unesp de Educação de Jovens e Adultos, que utilizou ferramentas como blogs para discutir a crítica à divisão do trabalho na escola.
3. Conclui que novas tecnologias e o conceito de inteligência coletiva podem ajudar a superar
ESTUDIO EXPLORATORIO: EXPERIENCIAS DE INSERCIÓN PROFESIONAL DE DOCENTES CON Y...ProfessorPrincipiante
Diversos estudios, investigaciones y políticas de apoyo a educadores/as recién
egresados/as de la etapa de formación docente inicial en países desarrollados,
reconocen que el período comprendido entre la iniciación del ejercicio profesional y la
etapa que continúa, profundiza y contextualiza el aprendizaje docente iniciado en las
instituciones formadoras, se caracteriza como un lapso temporal complejo para los/as
profesores/as principiantes, quienes lo pueden encarar con mayor o menor propiedad
(Cornejo,1999; Marcelo,2006 b; Perrenoud,2006).
Hasta hace muy pocos años, en Chile no se reconocía oficialmente la complejidad de
este período, operándose sobre el supuesto que los/as docentes que egresan de
instituciones formadoras han aprendido todo lo que es necesario para desempeñarse de
la mejor forma posible y que si en la práctica no lo hacen, es porque su formación
docente inicial no ha sido de calidad, por lo tanto eran inexistentes planes de inserción
profesional. Lo que se podían observar, más frecuentemente a decir de González y
otros (2005) eran planes de inducción referidos a los aspectos administrativos y
curriculares.
COMO ABORDAN PROFESORES PRINCIPIANTES LA EVALUACIÓN DE LOS APRENDIZAJES DE SU...ProfessorPrincipiante
Este documento describe un estudio que examina cómo profesores principiantes de educación media en Chile abordan la evaluación de los aprendizajes de sus alumnos durante su primer año de experiencia profesional. El estudio utilizó entrevistas en profundidad con seis profesores para identificar las conceptualizaciones que usan para deliberar sobre sus prácticas evaluativas. Los resultados pueden ayudar a mejorar la formación inicial docente en Chile en relación a la evaluación de aprendizajes.
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por alunos iniciantes de Pedagogia sem experiência prévia na educação. Uma pesquisa com 700 alunos revelou que eles vêm principalmente de famílias de classe média e procuraram o curso por influência familiar e perspectivas de trabalho. Entrevistas com 35 alunos mostraram que suas principais dificuldades são conciliar trabalho e estudos e questões financeiras, que enfrentam de diferentes formas.
ACOMPANHAMENTO DE PROFESSORAS/ES INICIANTES: (COM) PARTILHANDO UMA EXPERIÊNCI...ProfessorPrincipiante
O presente texto surge de experiências formadoras compartilhadas em belas
manhãs de sábado do ano de 2010. Unidas pelo projeto de pesquisa “Construindo pontes
entre a universidade e a escola básica: um estudo com professores egressos dos cursos
de licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Formação de Professores”, tomamos
como desafio reencontrar nossos ex-alunos/as, agora, professores/as-pedagogos/as,
espalhados pelas escolas da rede municipal de São Gonçalo e de outros municípios do
Rio de Janeiro.
DE ESTUDIANTE-PROFESOR A MAESTRO-PRINCIPIANTE. ESTUDIO EN CASOSProfessorPrincipiante
La formación inicial del maestro de educación primaria en México, contempla que, en el último año de la licenciatura, los futuros profesores lleven a cabo prácticas docentes en condiciones reales, por periodos prolongados. Al finalizar el ciclo escolar, los estudiantes elaboran un documento que da cuenta de su experiencia y reflexión docente. Con este telón de fondo, esta investigación pretende dar cuenta de los procesos que viven profesores principiante, recién egresados de la BENM, al incorporarse como profesores titulares de un grupo en escuelas primarias del Distrito Federal.
A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNC...ProfessorPrincipiante
O presente estudo integra uma pesquisa, em desenvolvimento, no doutorado em
Educação na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), visando compreender o
processo formativo de um grupo de licenciandas do curso de Pedagogia vinculadas ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da UFMT e identificar os
impactos das ações vivenciadas nesse programa na constituição da profissionalidade
docente.
PROBLEMAS Y REALIDADES DE LOS DOCENTES NOVELES EN CONTEXTOS DE MARGINALIDADProfessorPrincipiante
Descripción del problema
Partiendo de los resultados obtenidos en las evaluaciones de carácter internacional como
PISA y nacionales como Enlace, es más que evidente el reto educativo que enfrenta México;
entre las recomendaciones realizadas a nuestro país por la OCDE en el 2010 con relación al
ámbito educativo, se enfatiza la necesidad de mejorar la calidad de la docencia y de las
escuelas.
De tal manera que como formadores de docentes, se nos presentó el reto de responder por
la calidad del nuevo profesor y sus competencias, sobre la forma en que se enfrenta éste a
las demandas de la sociedad.
Yo estudie para ser docente porque necesitaba una profesión. Cuando comencé
la carrera no sabía con que me iba a encontrar. He pasado momentos buenos y malos,
pero siempre pude salir adelante.
Después de cuatro años de esfuerzo y dedicación, llegué al fin del objetivo
propuesto: SER DOCENTE. De ahí en más, empezó otra etapa de mi vida.
Me considero una persona muy sociable lo cual hace que la relaciones con los
demás sean fluidas y espontáneas. Los primeros días de marzo del año 2007, el destino me llevo a el encuentro del
lugar donde realizaría mis primeras experiencias como maestro, y donde a la fecha sigo
trabajando.
Muy temprano, un amigo me pasó a buscar con su camioneta en la cual cargué
mis pertenencias necesarias como para residir cerca de mi nuevo empleo. Además llené
mi mochila con todo el bagaje de conocimientos que creía indispensables para enfrentar
el encuentro con mis hijos adoptivos. Con corbata, guardapolvo blanco, expectativas y
ganas de enseñar me dirigí a la escuela.
PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES: O ESTADO DO CONHECIMENTO NO PROGRAMA ...ProfessorPrincipiante
O presente estudo tem como temática central a análise das produções
científicas, mais especificamente das dissertações e teses, defendidas no Programa de
Pós-Graduação em Educação (PPGE doravante) da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar) na linha de “Formação de Professores e outros agentes educacionais” no
período de 2000 a 2010.
O interesse por essa temática está relacionado às experiências que
vivenciamos enquanto professoras, pesquisadoras, além de acadêmicas da disciplina de
Formação de Professores no PPGE da UFSCar no primeiro semestre de 2011, uma vez
que o levantamento bibliográfico apresentado é resultado não apenas do interesse em
aprofundar conhecimentos sobre o tema, mas também de apresentar o trabalho de
conclusão da disciplina.
De fato, entendemos que o levantamento do estado do conhecimento sobre o
professor em início de carreira poderá contribuir para que sejam explicitados e delineados
os atuais e os possíveis novos rumos da pesquisa sobre a temática não apenas no
referido programa, mas também em âmbito (inter) nacional. Isto nos motivou a
desenvolver esse estudo com a seguinte questão central: Qual é o estado do
conhecimento das pesquisas desenvolvidas sobre Professores Iniciantes nos textos de
dissertações e teses no PPGE da UFSCar no período de 2000 a 2010 no que se refere
aos seguintes aspectos: questão de pesquisa, principais referenciais teóricometodológicos,
conceitos e autores, método e procedimentos metodológicos, ferramentas
de coleta de dados e os principais resultados obtidos?
EL DESARROLLO PROFESIONAL EN DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS: REVISIÓN DE LA ...ProfessorPrincipiante
Este reporte presenta los resultados parciales de un trabajo de investigación que
lleva adelante el Grupo de Investigación CyFoD (Conocimiento y Formación Docente) de
la Universidad Nacional del Nordeste.
En esta oportunidad se centrará el análisis en aquellos aspectos relacionados con
el Desarrollo Profesional Docente, proceso que se considera fuertemente condicionado
por el o los contextos de trabajo en los que se encuentra inserto el sujeto. Dicho
desarrollo estaría siendo afectado de modo heterogéneo por esos contextos permitiendo
construcciones profesionales también diferenciadas que conviven, sin conflicto aparente,
en el docente y se manifiesta en su discurso.
LA AUTOPERCEPCIÓN DEL FORMADOR DE FORMADORES. UN ACERCAMIENTO A LA CONSTRUCCI...ProfessorPrincipiante
El presente es un extracto del proyecto de investigación sobre la figura del Formador de
formadores y la construcción de su identidad.
Planteo del problema
En la actualidad, y tal como lo plantean Frigerio y Diker (2005), cobra especial relevancia
la educación como un área que recibe fuertes críticas sobre la formación que brinda, la
relevancia de sus transmisiones, la preparación para el trabajo y hasta el rol de los
docentes. Pero al mismo tiempo un amplio sector de la sociedad sigue apostando a ella
como motor de cambio e instancia de promoción social y cambio.
En ese marco toma centralidad el docente, como quien posee la responsabilidad de llevar
adelante una formación tan delicada como lo es la de los futuros ciudadanos. Por ello, en
diferentes ocasiones los gobiernos de turno aplican políticas educativas centrando sus
cambios en la formación inicial de los docentes, promoviendo reformas estructurales y de
contenido. Éste es el caso de la Argentina, donde a partir de la implementación de la Ley
de Educación a nivel Nacional (2006) y su homóloga de la Provincia de Buenos Aires
(2007) se generaron múltiples cambios en la Formación del Profesorado para Nivel Inicial
y Primario.
A pesar de ello, al referirse al perfil del docente formador, sólo se expresa una breve y
difusa referencia que más adelante puntualizaré y analizaré. Ello me llevó a reflexionar
acerca de dicho rol, ¿cómo construye su conocimiento y tarea el formador de
formadores?
Teniendo en cuenta estas expresiones, y con el claro objetivo de analizar y generar las
herramientas para reflexionar y delimitar el rol del formador de formadores es que se
articula el presente desarrollo. Se trabajan los siguientes ejes: Contexto, Epistemología,
Curriculum y Profesionalidad. Éstos se desarrollan en un recorrido que parte de lo
coyuntural y avanza sobre el ámbito educativo.
1) O documento discute a formação de professores iniciantes e o desenvolvimento de sua identidade profissional.
2) É descrita uma pesquisa com professores iniciantes da educação infantil que utiliza narrativas autobiográficas para refletir sobre o "ser e estar" na profissão docente.
3) Os achados iniciais mostram que os professores desejam ser reconhecidos por seu compromisso com as crianças e contribuir para seu crescimento e aprendizagem.
El presente trabajo tiene por sentido reflexionar acerca de la formación
contemporánea de profesores en la confianza epistemológica y política de que sean
capaces de intervenir en el mundo para transformarlo. Este mandato político nos
permite pensar en la formación, en las implicancias en la formación inicial como
trayecto hacia una praxis que andamie desde lo epistemológico y desde lo ético la
inserción profesional a la docencia.
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...ProfessorPrincipiante
Foi desenvolvida uma pesquisa com apoio do CNPq que teve como objetivo geral
identificar indícios de desenvolvimento profissional docente por meio de narrativas de
formação a partir de dinâmicas colaborativas (2009-2011)1. O projeto envolveu
participação voluntária de professores/pesquisadores universitários, futuros professores
(graduandos dos Cursos de Pedagogia) e professores dos anos iniciais do Ensino
Fundamental em um curso desenvolvido no ano de 2010, tendo sido emitidos
certificados de extensão universitária para os participantes.
Hacia la configuración de políticas de inducción para profesores principiantesProfessorPrincipiante
Este documento discute la importancia de las políticas de inducción para profesores principiantes en América Latina. Explica que aunque se han desarrollado experiencias de apoyo, aún no existen políticas nacionales formales de inducción. Luego describe los componentes clave de las políticas de inducción en otros sistemas, incluyendo el derecho a la inducción, las condiciones del apoyo, y marcos conceptuales de enseñanza. Finalmente, analiza los efectos de la inducción en la calidad de la enseñanza y retención docente.
EL PROCESO DE ACOMPAÑAMIENTO DEL DOCENTE NOVEL: ACIERTOS, DESAFÍOS Y REFORMUL...ProfessorPrincipiante
El docente que se inicia en su formación profesional, contempla una serie de expectativas
y sueños y, por sobre todo, visualiza su futuro bajo una enorme incertidumbre frente a lo
novedoso del camino emprendido. Cuantiosas son las dificultades que ofrece el sistema
educativo, especialmente el municipal y a ello se suman las obligaciones que se asignan
a cada profesor durante su llegada.
CONCEPÇÕES SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA DE DOCENTES EM EXERCÍCIO E EM FORMAÇÃO: ...ProfessorPrincipiante
Neste projeto pesquisaram-se as idéias e a compreensão que professores têm
sobre o seu papel profissional e sobre qual é a função que possui a escola, também se
analisou a relação destes professores com a comunidade escolar e com a sociedade em
geral. As narrativas dos professores acerca das suas experiências e memórias escolares
e docentes foram utilizadas para identificar crenças e conhecimentos pessoais que
constituem elementos importantes para a sua prática educativa. Posteriormente, os
dados obtidos a partir das respostas de professores em exercício foram comparados com
os obtidos, através da entrevista-questionário adaptada, de estudantes de Licenciatura
em Ciências da Natureza (LCN), único curso que formará professores de ciências na
Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), da Universidade de São Paulo, Brasil.
Foram utilizadas idéias de Maurice Tardif, Paulo Freire e Edgar Morin como referencial
teórico para analisar as concepções dos professores e para obter subsídios que
permitissem levantar algumas das necessidades formativas dos docentes no terceiro
milênio. Para isto foram analisadas as entrevistas de 25 professores de ciências em
exercício com as respostas dadas por 10 professores de ciências em formação inicial. As
questões tratavam sobre experiências e memórias escolares e docentes. Depois de
comparar os dados obtidos dos dois grupos conclui-se que uma das grandes
necessidades dos cursos de formação de professores, tanto para professores em
formação inicial quanto para os professores em exercício, neste início de século XXI é
despertar no aluno a conscientização da importância da profissão docente.
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
1. O documento discute as tendências de estudos sobre professores iniciantes reveladas na produção científica de um congresso internacional sobre o tema.
2. As experiências de acompanhamento de professores iniciantes foi o tema mais estudado, mostrando um foco em iniciativas institucionais de apoio.
3. Outros temas comumente estudados incluem a construção de saberes dos professores iniciantes e os saberes de professores/alunos na formação inicial.
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...ProfessorPrincipiante
Esse ensaio pretende narrar algumas das dificuldades enfrentadas nos estágios da formação inicial. Trata-se da narrativa de dois professores em formação na Licenciatura de História. Entre os muitos obstáculos no decorrer da formação prática, cremos que uma das dificuldades é a adequação dos conteúdos ao curto espaço de tempo que é oferecido à disciplina de História nas matrizes curriculares vigentes. Em média são três períodos semanais de 45 minutos, sendo algumas vezes períodos intercalados. Outra problemática enfrentada e a organização dos temas a serem trabalhados, pois além de extensos não apresenta uma seqüência temporal lógica. Mostra-se com algumas lacunas e de forma reducionista o que compromete o desenvolvimento do senso crítico por parte dos estudantes. Outras vezes desconsidera aspectos sociais, culturais do contexto histórico do acontecimentos. Com isso, algumas vezes, se estuda uma história isolada da realidade, comprometendo a construção do conhecimento e permitindo que o aluno perceba a história apenas com datas e nomes; e, depois, aplicação de avaliações como mera reprodução dos fatos. Nessa vivência formativa, percebemos que as aulas dinâmicas e atraentes que vimos falar na faculdade, bem como as técnicas que nos passam e fazem os acadêmicos acreditar não são viáveis entro da estrutura educacional vigente. A realidade é outra, mostra-se extremamente complexa o que leva os futuros professores, muitas vezes, a desistir da profissão docente e seguir carreira como pesquisador ou, até mudar de profissão.
INVESTIGANDO AL PROFESORADO PRINCIPIANTE BAJO UNA MIRADA FENOMENOLÓGICA. EL R...ProfessorPrincipiante
La comunicación que aquí se ofrece pretende evidenciar el proceso investigativo
presente en un reciente estudio fenomenológico llevado a cabo con un grupo de
profesorado principiante chileno, teniendo por objetivo indagar en la formación docente
de éstos. Dicho estudio se enmarca en la investigación de tesis doctoral denominada:
Sentido y Significado de la Experiencia Formativa del Profesorado Principiante de
Pedagogía en Español de la Universidad de Concepción (Chile). Tesis dirigida por el Dr.
Francisco Imbernón Muñoz, catedrático de la Universidad de Barcelona, experto en
formación docente; la cual pretende conocer los significados que otorga a la formación el
profesorado principiante de Pedagogía en Español de la Universidad de Concepción
(Chile). Para ello, se ha seleccionado a un grupo específico de profesorado principiante
(con un máximo de cinco años de servicio) con el fin de conocer sus antecedentes
personales; su formación docente y profesional; su primera inserción laboral; sus
preocupaciones o problemas sentidos; su desempeño docente y la relación entre este
desempeño y lo requerido de un nuevo profesor/a según los estándares nacionales de
formación inicial docente. Así también analizar las relaciones (mediante los participantes
de la investigación) de los efectos de las condiciones de su inserción laboral y la
formación en servicio en función de su desempeño profesional. La metodología de
investigación se centra en la investigación cualitativa orientada a la comprensión1. Y se
sirve como método de investigación el estudio colectivo de casos.
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE: (AUTO)BIOGRAFIA, M...ProfessorPrincipiante
Este documento discute as primeiras experiências de professores iniciantes em sua jornada de construção da profissão docente. Relata uma experiência de curso de extensão universitária que utilizou a metodologia (auto)biográfica para analisar como os professores participantes construíram sua identidade docente. Aponta que há poucas pesquisas sobre como os professores se inserem na profissão inicialmente e que os relatos dos participantes revelaram desafios em conciliar a teoria da formação com a prática nas escolas.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. Soares Junior
Na apresentação à edição brasileira da obra A autonomia de professores, Selma Garrido Pimenta traça um rápido panorama do contexto social neoliberal no país e faz uma breve análise da trajetória profissional dos docentes, responsáveis por conduzir o processo ensino-aprendizagem na nova sociedade da informação e do conhecimento. Ressalta, assim, a importância e pertinência do tema para a reflexão dos educadores brasileiros.
O documento resume os principais pontos da obra "A autonomia de professores" de José Contreras. O autor analisa três modelos de profissionalidade docente - o professor como técnico, como profissional reflexivo e como intelectual crítico - e defende uma concepção de autonomia profissional dos professores que busca a transformação das condições de trabalho e do processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a formação de professores, enfatizando o estágio supervisionado como espaço para o desenvolvimento profissional. Aborda as concepções que influenciam a formação docente ao longo da história, como a acadêmica, técnica, prática e de reconstrução social. Defende que o estágio deve proporcionar a ligação entre teoria e prática, contribuindo para a construção de saberes pedagógicos.
O documento discute a concepção de estágio supervisionado em espaços não escolares e a atuação de pedagogos nesses ambientes. Ele analisa documentos curriculares e legislação para compreender melhor o estágio nesses espaços, mostrando que é possível oferecer experiências pedagógicas diferenciadas que respeitem cada espaço. Também discute a educação não formal e exemplos de espaços onde ocorre, como organizações comunitárias e de idosos. Por fim, relata experiências de estágio em um hospital e casa de idosos.
O documento discute a formação contínua de professores com base em um seminário realizado na Suíça. A palestrante defendeu que os professores devem questionar constantemente suas práticas e relações profissionais para melhorar o ensino, trabalhando de forma colaborativa em vez de individual. Ela também destacou a importância de avaliações formativas para acompanhar o progresso dos alunos.
~UM PROGRAMA DE FORMAÇÃO-INVESTIGAÇÃO ONLINE NA (RE) CONSTRUÇÃO DE INDICADORE...ProfessorPrincipiante
O programa de formação-investigação online, que focaliza processos formativos
de docentes que atuam nos anos iniciais (1º, 2º e 3º anos) do Ensino Fundamental em
escolas públicas municipais, dos quais compartilhamos neste artigo as narrativas das
professoras colaboradoras, faz parte do estudo que se inscreve no Projeto de
investigação: Os indicadores de desenvolvimento profissional de professores que atuam
nos anos iniciais do ensino Fundamental em Escolas Públicas Municipais brasileiras.
Esse projeto está sendo realizado no curso de doutoramento do Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos com o objetivo de
construir e avaliar indicadores de desenvolvimento profissional da docência com
professores que atuam nas turmas referenciadas no estudo.
O documento discute diferentes concepções de estágio e docência. Apresenta estágio como atividade de pesquisa que deve proporcionar reflexão crítica sobre a realidade. Defende uma formação de professores baseada na epistemologia da prática, com o estágio como espaço para o desenvolvimento de uma postura investigativa e a formação do professor como pesquisador de sua própria prática.
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃOProfessorPrincipiante
Pesquisas sobre formação de professores têm aumentado nos últimos anos e os
enfoques adotados tomam direções variadas, deixando de ser levantamento de dados
sobre o que falta para um ensino de qualidade ou o que caracteriza uma formação eficaz,
para considerar as concepções teóricas dos professores e seus maiores desafios no
enfrentamento da docência.
Nesse cenário, desponta o movimento biográfico que se consolida desde os anos 2000
(Josso, 2004, 2010; Nóvoa, 1995, 2006; Souza, 2006), construindo uma nova área de
pesquisa, inaugurando fóruns de debates internacionais como o CIPA1, em que
pesquisadores discutem suas produções de conhecimento sobre a abordagem biográfica.
O recorte aqui apresentado baseia-se no princípio da atividade de pesquisa vinculada à
formação, tendo em vista que a abordagem biográfica, presente nas escritas de si,
propicia situações que levam à interpretação dos percursos biográficos, questionando a
trajetória de profissional de cada envolvido, proporcionando condições para a
conscientização desse processo. Josso (2004) afirma que o procedimento autobiográfico
permite-nos compreender o modo pelo qual os professores formam-se e adquirem novas
competências, e auxilia na criação de estratégias de trabalho que favorecem suas
aprendizagens, permitindo aos escritores das narrativas, responder a questões como: Em
que me apoio para pensar como penso? Como me constituí no que sou? De onde vêm
referenciais em que me apóio? Com quem e como aprendi meu fazer? E, ainda, aos
pesquisadores, permite confirmar o caráter heterogêneo das motivações que dinamizam
o processo formativo dos aprendizes adultos. A esse tipo de pesquisa, Josso (2010)
intitulou pesquisa-formação, descrevendo que seu poder de transformação está pela
tomada de consciência de que ele é sujeito de suas transformações, sujeito cônscio de
suas formas de ser no mundo, suas aprendizagens, objetivações e valorizações que
elaborou em diferentes contextos que são/foram os seus.
ética profissional e formação em educaçãoDarlan Campos
1) O documento discute a importância da formação ética de professores e como esta está relacionada com a regulação da profissão e as concepções éticas pessoais e profissionais dos professores.
2) Estudos anteriores mostraram que professores portugueses veem a docência como uma atividade ética, mas a formação inicial e contínua raramente inclui componentes éticas.
3) A legislação educacional portuguesa reconhece a importância dos valores éticos, mas estas não foram adequadamente implementadas na formação de profess
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: ANÁLISE DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE PROF...ProfessorPrincipiante
O desenvolvimento profissional docente para a educação superior é um processo complexo, complexidade esta que reside na própria organização acadêmica na qual, por tradição, os cursos superiores estão estruturados. Veiga (2008, p.130) afirma que, “são estruturas rígidas e inflexíveis que dificultam as inovações dos padrões definidos e legalmente instituídos”.
Mesmo que a instituição de ensino superior constitua o principal espaço-tempo formativo para profissionais de diferentes campos científicos, destaco a importância da iniciação à docência de oito professores aposentados. A inovação das práticas pedagógicas está de certa forma ligada ao desenvolvimento profissional do professor que inicia o exercício da docência na educação superior. Ela procura atender às necessidades dos professores e estudantes, desenvolvendo habilidades do pensar e fazer pedagógicos. Os novos docentes, na maioria das vezes, não foram formados para o exercício da docência na educação superior e têm expectativas com relação à carreira. É imprescindível a existência de um programa destinado a professores iniciantes.
Este artigo discute a análise crítica de práticas curriculares com o objetivo de construir práticas emancipatórias. Ele apresenta uma concepção de currículo como práxis e destaca elementos essenciais para análise de práticas curriculares, como contexto, cultura e ideologia. Também descreve uma experiência curricular desenvolvida em uma universidade que representou uma transgressão positiva ao currículo tradicional.
Este documento discute a análise crítica de currículos e práticas pedagógicas. Primeiramente, apresenta uma concepção de currículo como práxis, enfatizando sua dimensão material e contextual. Em seguida, destaca elementos essenciais para analisar práticas curriculares, como contexto e sujeitos envolvidos. Por fim, descreve uma prática curricular desenvolvida em uma sala de aula que transgrediu o currículo oficial, demonstrando a necessidade de avanços nos estudos sobre práticas curric
IDENTIDADES DOCENTES E CULTURAS PROFISSIONAIS: ANÁLISE DE DISCURSO DE NARRATI...ProfessorPrincipiante
Este trabalho insere-se em um projeto mais amplo referente à área de estudos das
culturas escolares e, mais especificamente, das culturas profissionais docentes, e tem
como objetivo refletir sobre processos de (re)construção de identidades docentes que
ocorrem durante os cursos de formação inicial de professores e professoras. Por meio de
questionários com estudantes ingressantes e em fase inicial e final da realização dos
estágios obrigatórios do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza (EACH/USP),
obtiveram-se narrativas discursivas que evidenciam aspectos de sua trajetória. Com base
no estudo desses textos, espera-se identificar possíveis processos de reconstrução
identitária elaborados a partir de discursos trazidos à Universidade e de processos
mediados pelas práticas das disciplinas do curso, especialmente aquelas referentes a
orientação de estágios. A análise empreendida associa-se à análise de discurso
foucaultiana e buscou descrever enunciados e formas de ordenação dos discursos
presentes em cerca de 100 narrativas. Os resultados mostram formações discursivas que
destacam a função transformadora do professor e a função de mediação. Foram
identificadas algumas diferenças entre os discursos dos licenciandos iniciantes e
daqueles de anos superiores, evidenciando que os discursos sobre identidades docentes
são (re)construídos mediante interações sociais que ocorrem ao longo do curso de
licenciatura, sendo este um importante locus de estudos a respeito do tema. Apesar de
ser um estudo que considera situações específicas e que não visa generalizações, seus
resultados podem propiciar um melhor entendimento dos processos de formação
identitária de futuros docentes, podendo contribuir para o (re) direcionamento da prática
formadora dos profissionais envolvidos com cursos de pedagogia e licenciatura.
Este documento discute os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio para Química. Ele resume a legislação educacional brasileira, analisa criticamente os PCNEM para Química e defende mudanças que respeitem a autonomia e diversidade das escolas, enquanto promovem uma base curricular comum nacional.
O documento discute diferentes concepções de estágio, argumentando que ele deve ser tanto teoria quanto prática. Defende que o estágio deve possibilitar aos futuros professores compreender a complexidade das práticas institucionais e desenvolver uma postura investigativa, realizando pesquisas nos contextos escolares.
O documento discute a formação inicial e continuada de professores no Brasil. Ao longo das décadas, houve diversas mudanças nas orientações para a formação de professores, com ênfase crescente na formação pedagógica e nos aspectos práticos da docência. No entanto, permanecem desafios como a definição de uma identidade profissional sólida para a carreira docente. O texto também apresenta uma pesquisa realizada com professores de uma escola municipal sobre como eles compreendem a profissão docente.
A DINÂMICA INTERATIVA DE UM GRUPO AUTÔNOMO DE PROFESSORES-PESQUISADORES EM RE...ProfessorPrincipiante
Este documento descreve a dinâmica de uma comunidade autônoma de professores-pesquisadores de Educação Física que atuam como mentores, supervisores e tutores para professores iniciantes. O grupo compartilha conhecimentos por meio de interações regulares, fundamentados no conceito de comunidade de prática. O objetivo é descrever as funções dos professores mais experientes e identificar a dinâmica de interação entre professores de diferentes níveis de ensino.
O documento discute os desafios e possibilidades da avaliação da aprendizagem no contexto escolar. A pesquisa conclui que avaliar vai além de aplicar técnicas de avaliação e que o processo avaliativo deve superar paradigmas ultrapassados que não contribuem para o desenvolvimento dos estudantes. A gestão democrática e a participação da comunidade escolar são fundamentais para uma avaliação que melhore o ensino e a aprendizagem.
O documento descreve os elementos básicos da organização e gestão escolar, incluindo:
1) As principais concepções de organização escolar como a técnico-científica, autogestionária e democrático-participativa.
2) A estrutura organizacional típica de uma escola, com funções como Conselho de Escola, Direção, Setor Técnico-Administrativo e Setor Pedagógico.
3) Os elementos constitutivos do processo organizacional como planejamento, organização, coordenação e avaliação.
Semelhante a INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR (20)
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XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
1. 1
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO
ESCOLAR
Ambrosetti, Neusa Banhara
Almeida, Patricia Albieri
Calil, Ana Maria G. Correa
nbambrosetti@uol.com.br
patricia.aa@uol.com.br
am-calil@bol.com.br
Universidade de Taubaté – UNITAU
Fundação Carlos Chagas/Mackenzie
Universidade de Taubaté – UNITAU
Palavras-chaves: aprendizado da docência – profissionalidade - socialização - ingresso
profissional – escola
O início da docência corresponde também ao ingresso em uma instituição escolar
com modelos, normas e regras que organizam a atividade docente. Nesse espaço
relacional, sujeitos com diferentes trajetórias de vida e de formação se apropriam e dão
significado aos elementos desse contexto.
O aprendizado da docência não se inicia com o ingresso na profissão, é um
processo construído ao longo da vida, desde a escolarização inicial, quando se
constituem crenças e concepções que serão submetidas à reflexão e questionamento
nos cursos de formação profissional. No entanto, é no exercício profissional, no espaço
escolar, que essas concepções são revistas e adquirem significado nas relações com os
demais atores e no confronto com as delimitações do contexto institucional.
O presente estudo tem por objetivo investigar os desafios colocados a professoras
recém saídas de um curso de Pedagogia que ingressam em escolas públicas de Ensino
Fundamental no Brasil, bem como os saberes e recursos mobilizados por elas, no
processo de tornar-se professor.
A partir dos relatos de um grupo de professoras sobre o ingresso na profissão e o
aprendizado da docência, buscou-se apreender as tensões, conflitos e acomodações que
permeiam esse processo de entrada no espaço escolar, período fundamental na
constituição da sua profissionalidade.
2. 2
1. Tornar-se professor no espaço escolar
O conceito de profissionalidade mostra-se particularmente adequado ao estudo
das relações envolvidas entre sujeito/instituição, no processo de tornar-se professor. De
uso recente nas pesquisas educacionais, sugere uma perspectiva de análise que procura
reposicionar o professor como sujeito da atividade docente, superando as perspectivas
normativas que analisam a docência a partir de modelos teóricos produzidos
externamente ao exercício profissional, para compreendê-la em sua complexidade, como
uma construção social que envolve pessoas em interação no quadro de uma instituição
escolar.
A compreensão da docência como atividade construída na e pela ação dos atores
sociais que, agindo num espaço institucional dado, constroem nessa atividade a própria
profissão e a vida escolar, nos leva a considerar as relações entre as características
pessoais, os percursos de formação e os contextos de exercício profissional dos
docentes na construção da sua profissionalidade.
A perspectiva da profissionalidade permite a análise dessas múltiplas dimensões
envolvidas no processo de tornar-se professor. O conceito aparece nas pesquisas sobre
os professores articulado à idéia de profissionalização.
Sacristán (1991) é um dos primeiros a utilizar o conceito de profissionalidade na
análise da docência, entendido por ele como “[...] a afirmação do que é específico na
acção docente, isto é, o conjunto de comportamentos, conhecimentos, destrezas,
atitudes e valores que constituem a especificidade de ser professor” (p.65). O autor
destaca o dinamismo de um conceito em permanente elaboração, que só pode ser
entendido em função do contexto sócio-histórico em que é analisado.
Imbernón (1998) entende por profissionalidade as “características e capacidades
específicas da profissão”, e por profissionalização o “processo socializador de aquisição
dessas características” (p.14). Contreras (2000) utiliza a expressão profissionalidade,
referindo-se “[...] às qualidades da prática profissional dos professores em função do que
requer o trabalho educativo” (p.74).
Apesar de algumas diferenças de abordagens do termo profissionalidade,
observamos que esse conceito permite apreender a relação entre os dois pólos da
profissão, ou seja, a dimensão social, relacionada às condições que o trabalho requer e
às expectativas em relação ao desempenho profissional dos professores, e a dimensão
pessoal, relativa aos valores e aspirações que os professores desenvolvem a respeito da
profissão (Contreras, 2000). Esse processo envolve uma relação dialética entre, por um
lado, as condições sociais e institucionais colocadas ao trabalho docente e, por outro, as
3. 3
formas de viver e praticar a docência desenvolvida pelos professores, individual e
coletivamente, que são constituídas e constituem o contexto escolar.
O estudo da profissionalidade não pode estar dissociado da compreensão da
escola como espaço estruturante da atividade docente. Como destacam Tardif e Lessard
(2005), “[...] desde que a docência moderna existe, ela se realiza numa escola, ou seja,
num lugar organizado, espacial e socialmente separado dos outros espaços da vida
cotidiana” (p.55). A docência como atividade profissional está, assim, vinculada ao
contexto escolar no qual se desenvolve.
O conceito de instituição proposto por Lorau (1993) na perspectiva teórica da
análise institucional permite compreender melhor o significado do ingresso na instituição
escolar. Ao destacar o caráter dinâmico e polissêmico da noção de instituição o autor
afirma que: “instituição não é uma coisa observável, mas uma dinâmica contraditória
construindo-se na (e em) história, ou tempo” (p.11).
Segundo o autor, a instituição não é uma coisa concreta, que possa ser descrita,
mas um modelo teórico que permite compreender o que se passa num campo de análise,
como uma escola ou uma classe. Supõe uma rede de relações que envolve a dupla
dimensão do instituído, ou seja, a ordem estabelecida, as normas já presentes, e do
instituinte, dada pela ação de sujeitos, grupos e acontecimentos que ao mesmo tempo
negam e transformam a ordem instituída. Nesse sentido, o processo de
institucionalização é entendido como produto da luta permanente do instituinte e do
instituído em constante contradição, trazendo o movimento de auto-dissolução e
transformação, sempre presente na instituição (Lourau, 1993; 1995).
A análise da profissão docente, nessa perspectiva, implica considerar o instituído,
a dimensão estruturante que é dada pelas normas estabelecidas do sistema, mas que
contém ao mesmo tempo os elementos negadores dessa formalização, os movimentos
instituintes, dados pelas ações e interações dos sujeitos que na sua atividade cotidiana,
produzem a vida escolar.
No presente estudo busca-se apreender a dinâmica dessa constituição mútua
sujeitos/instituição, no processo de construção da profissionalidade de professoras
iniciantes. Entendemos que esse movimento no qual as formas de exercer e viver a
profissão vão sendo construídas pelas professoras, é permeado pelas condições e
situações da docência, submetidas à reflexão crítica nas relações com os pares, os
alunos e suas famílias, no confronto com as delimitações estabelecidas pelo contexto
institucional. Esse ambiente organizacional estruturado define o quadro de referência
onde se movem os atores institucionais, mas é, ele próprio, constituído nessas relações.
A compreensão desse processo, constituído e constituinte dos modos de ser, sentir e agir
4. 4
desses profissionais em seu contexto de trabalho é fundamental para compreender a
docência e o aprendizado do trabalho docente.
2. Procedimentos metodológicos
Tendo em vista o propósito de investigar os desafios colocados a professoras
recém saídas de um curso de Pedagogia que ingressam no Ensino Fundamental, optou-
se por utilizar, no âmbito das abordagens qualitativas, a técnica do grupo focal.
Para os objetivos do presente estudo, esta técnica demonstrou grande potencial
especialmente por reunir pessoas que têm vivência com o tema a ser discutido e que
partilham alguns traços em comum e, ao mesmo tempo, com variações que permitem
opiniões diferentes e experiências diversas (Gatti, 2005).
O grupo focal foi tido como uma possibilidade de captar os processos e conteúdos
de natureza cognitiva, emocional, ideológica e representacional numa dimensão mais
coletiva e menos individualizada.
No caso da pesquisa ora apresentada, o grupo focal constitui-se de cinco
professoras que lecionam nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A composição do
grupo baseia-se em algumas características homogêneas: todas tinham concluído o
curso de Pedagogia há poucos meses e ocupam cargo efetivo nos sistemas públicos
Estadual e/ou Municipal, tendo ingressado recentemente (2005/2006) por concurso
público. Possuem pouco tempo de experiência no ensino fundamental (1 a 3 anos, com
exceção da participante 5, que tem 6 anos de experiência). Já as variações são em
relação à idade, duas participantes têm 34 e 40 anos respectivamente, o que
corresponde também a uma experiência mais longa na docência. As demais variam entre
23 a 25 anos. Quanto aos contextos de trabalho, com exceção de duas participantes que
trabalham na mesma escola estadual em um dos períodos, as demais trabalham em
escolas diversas, embora em alguns casos do mesmo sistema de ensino.
Com a intenção de criar um ambiente de confiança e descontração foi sugerida,
inicialmente, a construção de uma história coletiva com o seguinte título: “Um dia na vida
do professor”. A proposta era que uma das participantes iniciasse e as demais dessem
continuidade à história. Depois desse primeiro momento de aquecimento, a pesquisadora
apresentou uma questão problematizadora, a partir da qual as participantes falaram
livremente: gostaria que cada uma de vocês contasse como aprendeu a ser professora,
como se tornou a professora que é hoje. Foi elaborado um roteiro para orientar o
processo de discussão e o aprofundamento do tema.
5. 5
Durante a discussão do grupo uma das pesquisadoras procedeu ao registro das
interações. Essas anotações são necessárias para detectar o contexto das falas, registrar
trocas e monólogos, expressões corporais, dispersões, etc.
O conjunto dos dados resultantes desses registros foi submetido a múltiplas
leituras e audições, na busca de penetrar seus sentidos e significados. Nesse processo
de construção e reconstrução do objeto pesquisado, orientada pelos objetivos propostos
no início do trabalho, foram emergindo os itens da análise apresentada a seguir.
3. A escola como espaço de aprendizado e formação
Na análise dos depoimentos das professoras vai se mostrando o percurso que as
leva à docência, marcado pelas recordações da infância e pela memória afetiva.
Igualmente o período de formação no curso de Pedagogia mostra-se como uma fase
agradável, lembrada pelo contato com colegas e professores e pela valorização do
conhecimento adquirido. No entanto, ao relatarem o ingresso no espaço escolar
emergem as tensões e contradições que marcam esse período.
Percebe-se que os conflitos e incertezas do início da docência estão presentes de
diferentes formas nos diversos espaços institucionais do exercício profissional. Na análise
a seguir são discutidos esses aspectos que se destacam nos dados, buscando
compreender os diversos elementos que se articulam na constituição da profissionalidade
docente.
Cabe esclarecer que no texto a idéia de espaço não é entendia somente como
meio material, mas envolve as relações interpessoais, os afetos, atitudes e condutas que
são produzidas e produzem esse ambiente (Zabalza, 1998).
3.1 Os diversos espaços no aprendizado da docência
Analisando a evolução da escola moderna, Tardif e Lessard (2005) observam que,
não obstante a sua transformação numa organização mais complexa e com funções mais
amplas, a estrutura escolar ainda se apóia sobre dois aspectos fundamentais: a classe,
que continua sendo a célula básica da organização escolar, e o trabalho realizado pelos
professores na sala de aula, o qual, apesar do surgimento de novas categorias de
agentes escolares, que vão ocupar espaços crescentes na organização, continua sendo
a referência do trabalho escolar.
Nos relatos das professoras, nota-se que a sala de aula é para elas o espaço
privilegiado da docência. Ao descreverem as dúvidas e dificuldades do início profissional,
6. 6
elas se referem com freqüência aos desafios envolvidos nas atividades de ensino na sala
de aula:
Acho que é dentro da sala de aula que a gente aprende a ser professor, não adianta
falar “eu sou professor”, mas não está dentro de uma sala. (Participante 1)
Eu também concordo, acho que a gente aprende a ser professor em sala de aula, é
no dia a dia, nos conflitos que vão surgindo, né, tanto com os alunos como com pais,
diretores, coordenadores, é assim que você aprende, e o jeito que você aprende, até
isso, tem que aprender várias formas de dar aula. (Participante 2)
Os dados evidenciam que a classe é um espaço de enfrentamento das
dificuldades, mas também local de crescimento pelo aprendizado, como se nota neste
extrato:
[...] cada dia nós temos que nos renovar porque o professor tem que tá ali, né, cada
dia, porque são vários alunos, vários problemas, nós sabemos, então em cada dia
assim, você se depara com uma situação diferente [...] e nesse momento é que você
percebe que você tá aprendendo a cada dia mesmo o que é ser professor [...] como
eu cresci com essa pequena situação, né, como meu conceito, já tenho que rever os
meus conceitos, né, eu não fui bem, porque eu acho que isto acontece bastante
também. (Participante 5)
Os diferentes relatos mostram que, embora as tarefas relacionadas ao ensino e à
gestão da classe apresentem dificuldades às professoras iniciantes, estas situações não
são fontes de desestímulo, mas de descobertas e construção dos saberes profissionais.
Percebe-se que a sala de aula é ao mesmo tempo o lugar onde o professor enfrenta
desafios e dificuldades, mas também o espaço de desenvolvimento e realização
profissional, pela superação dessas dificuldades.
Na busca dos saberes para enfrentar o desafio de ensinar, as professoras
recorrem a diferentes fontes de informação. Nos depoimentos são citadas as trocas de
experiência e os conselhos dos colegas, mas destacam-se as referências aos
conhecimentos do curso de Pedagogia, agora submetidos à releitura no confronto com a
prática:
[...] acho que são as duas coisas: eu acho que é na sala de aula, você dando aula, e
pegando como exemplo outros professores, até os próprios companheiros.
(Participante 4)
[...] falei: meu Deus, onde que eu estou? O que eu sou aqui? Eu senti exatamente
isso, me senti assim, daí eu comecei a lembrar de tudo o que eu aprendi na
faculdade, que eu não me formei à toa, que eu não vinha para cá todas as noites à
toa, de tudo que eu aprendi, de tudo que eu ouvi, de tudo que eu li, né, dos
7. 7
excelentes professores que eu tive, então eu tinha que colocar isso pra fora, eu tinha
que mostrar que eu sabia fazer e bem feito, né, então eu acho que ser professora é
isso, a gente ter coragem também de enfrentar e acreditar na gente mesmo, primeiro,
de mostrar que nós somos capazes, é ter a teoria, buscar a teoria e aprender na
prática. (Participante 5)
Analisando a consolidação dos conhecimentos na fase inicial da docência, Tardif
(2002) observa que a experiência e o desenvolvimento das competências profissionais
permitem esta revisão crítica da formação obtida nos cursos de formação profissional. É
o que se observa também neste trecho do depoimento, no qual a professora faz um
desabafo em relação à forma como é tratada nos cursos de formação continuada
oferecido pelos sistemas de ensino:
[...] e outra coisa que eu não suporto é quando você vai em cursos e você ouve o
coordenador [...] falando, coloca o holofote na sua cabeça, a responsabilidade é sua;
é lógico que a responsabilidade em sala de aula é nossa, mas não é nesse sentido,
eles estão deixando toda a carga nas suas costas, e não é a carga, não é o
compromisso da sala de aula que eles estão colocando pro professor, é a culpa, a
cobrança, se não deu certo você é o culpado, e não é isso, não é isso, porque os
teóricos que falam que [...] eu já falei que eu não concordo, que se o aluno não tá
aprendendo a culpa é sua, a família não influencia a parte pedagógica? influencia sim
[...] (Participante 5)
A professora refere-se criticamente a uma postura freqüentemente encontrada em
cursos de formação, nos quais a prática é submetida ao “julgamento” da teoria,
apresentada como o conhecimento válido, em oposição à desvalorização atribuída aos
saberes da experiência.
Tardif (2002) destaca que a prática profissional não é um espaço de aplicação dos
conhecimentos universitários, mas um campo de construção dos saberes do e no
trabalho. A experiência tem um papel de filtro, por meio do qual o professor analisa os
demais saberes, apropriando-se deles em função das exigências do trabalho. Nesse
processo os saberes considerados inúteis são recusados pelos professores.
Os dados mostram que o domínio progressivo das tarefas da docência,
relacionado a um sentimento de maior segurança no espaço da sala de aula, dão às
professoras possibilidades de uma nova relação com os conhecimentos da formação.
Estes constituem uma referência importante no trabalho docente, desde que
reconhecidos e valorizados como fontes de apoio e não de negação dos saberes
experienciais, “núcleo vital do saber docente” (Tardif, 2002, p.54).
8. 8
Se o espaço da sala de aula é favorável ao aprendizado da docência, quando as
participantes se referem às relações com os demais níveis institucionais emergem as
queixas e os conflitos. As professoras ressentem-se da falta de apoio e orientação, da
falta de autonomia e das cobranças que entendem indevidas face às condições de
trabalho. Uma das participantes, que trabalha em dois sistemas de ensino, municipal e
estadual, relata essas relações:
[...] na rede municipal [...] da direção da escola tive uma certa atenção, mas, assim,
acredito que eu teria feito um trabalho melhor se tivesse mais apoio. Já no Estado
sou eu, Deus e meus alunos (risos). (Participante 5)
Tardif e Lessard (2005) observam que a classe é ao mesmo tempo um espaço de
autonomia do professor, mas também de solidão e vulnerabilidade, na medida em que
ele não pode contar com apoios institucionais ao seu trabalho. Os depoimentos das
professoras evidenciam essa condição de solidão e isolamento do trabalho docente. A
sala de aula é percebida como responsabilidade apenas do professor, que não encontra
nas equipes de gestão o apoio necessário para o enfrentamento das dúvidas e incertezas
do início da docência:
[...] como não tinha coordenadora ela não tinha nenhuma preocupação com isso,
resolvam os seus problemas na sua sala, não me trazendo problemas tá tudo bem,
quantas vezes eu falava, né, dona [...] eu chamava e ela: ai pelo amor de Deus, se for
pra falar de aluno, eu tô cheia de serviço [...] (Participante 1)
Mesmo os coordenadores, que deveriam ser os agentes responsáveis por esta
mediação, são percebidos pelas professoras como elementos de controle do sistema. No
relato de uma das professoras, a busca de ajuda é vista como falta de competência para
resolver os problemas da docência:
[...] que eu já até tive essa “feliz” experiência de ir buscar uma ajuda com ele, porque
o meu diretor não tinha como me ajudar e eu fui buscar uma ajuda com ele, e ele me
viu com os olhos de “a incompetente” não de que ah, ta, vou te ajudar porque precisa
solucionar o seu problema [...] (Participante 2)
Outro aspecto especialmente problemático, destacado nas falas das professoras
ao se referirem às relações com as equipes de gestão escolar é a falta de
reconhecimento do trabalho realizado:
E às vezes você também você se frustra porque não tem muita credibilidade, você faz
um trabalho durante o ano inteiro, um projeto, chega na hora de você fazer sua
apresentação, cadê o diretor da escola, pra ver? cadê o coordenador? [...] E depois
quando eu fui perguntar porque ela não veio ela riu, falou assim: ah, eu estava muito
ocupada, quer dizer, você se sente um nada, eu vou deixar o trabalho pra ela mas eu
9. 9
já sei que (pausa) você faz por amor que você tem, né, mas na hora que você precisa
daquele apoio, daquela credibilidade dentro da escola [...] (Participante 4)
Esta fala revela que o não reconhecimento do trabalho, ignorado pela instituição,
é motivo de sofrimento e desinvestimento profissional. Se considerarmos que o ingresso
na docência é um processo de aprendizado dos saberes inerentes à profissão, mas
também um momento fundamental na construção da identidade profissional, podemos
avaliar melhor os sentimentos desta professora, que expressa no discurso a negação da
identidade: “você se sente um nada”. Isto a leva, na sequência, a reafirmar a importância
do professor, destacando a centralidade da atividade docente na escola:
É, porque diretor, acho que eles esquecem que a escola não funciona sem o
professor, né, que a escola não é nada sem o professor, não é verdade? que os
professores se viram, se desdobram, mas ele faz acontecer, né [...]
Discutindo essa questão, Dubar (1997) explica que é na interação entre as
trajetórias individuais e os contextos sociais, culturais, institucionais, pessoais, que as
identidades são construídas, num duplo movimento que envolve a identidade atribuída
pelo outro, que me diz quem sou, e a identidade construída por mim através do olhar do
outro. Quando o professor sente que o trabalho realizado não é “visto” pelos outros
significativos na instituição, a escola não é percebida por ele como um espaço favorável à
legitimação e identificação com a docência.
As discussões das participantes revelam também a dimensão contraditória dessas
relações, quando emergem processos de negociação e resistência e a busca de novas
formas de convivência na instituição.
Até mesmo aconteceu agora nesse último bimestre, de eu questionar alguma coisa
no conselho de classe, coloquei não, não concordo, é assim, assim, assim, só que o
conselho de classe quem decide são os professores, só que na verdade quem decide
é a diretora e você assina em baixo, né, então tem diferença. Hoje ela me adora, né,
porque eu não levo problemas para ela [...] não levo aluno nenhum pra ela, então pra
ela tou ótima porque ai, domina a sala, que beleza e tal, acha uma maravilha, ela não
que ter trabalho [...] (Participante 1)
[...] eu falava: credo! Só chamamos a senhora pra tomar um café com a gente, né, até
que ela foi amolecendo e amansando um pouco, né, eu brincava com ela, bastante,
hoje até ela é mais amável com a gente (Participante 1)
A fala indica a progressiva apropriação pela professora dos padrões implícitos no
relacionamento pessoal com uma diretora autoritária e o uso das brincadeiras como
forma de estabelecer uma comunicação mais cordial com ela. Revela também que a
10. 10
crescente conquista das competências de atuação na sala de aula, possibilitando à
professora mais segurança em relação ao próprio trabalho, altera também as relações
com os demais níveis institucionais, conferindo maior autonomia no enfrentamento de
condições consideradas inadequadas. É o que se manifesta também neste extrato:
[...] então eu senti muita rejeição de quando eu cheguei ali, e ninguém acredita em
você, até a partir do momento que você mostra o seu trabalho, então eu acredito no
meu trabalho e também acho que ninguém pode desfazer do meu trabalho, porque eu
tenho certeza que eu tive uma boa formação estou com as melhores das intenções
[...] (Participante 5)
Roldão (2005) considera o domínio do saber necessário para exercer a profissão
um fundamento legitimador da ação docente, reforçador da profissionalidade. No entanto,
adverte que quando o controle dos professores sobre a própria atividade restringe-se à
sala de aula, isto se constitui num limitador da profissionalidade.
Os depoimentos das professoras mostram que a sala de aula é realmente um
espaço de reconhecimento e legitimação profissional, embora esses limites sejam muito
estreitos para o desenvolvimento pleno da profissionalidade docente. Evidenciam
também que a conquista dos saberes específicos da profissão, relacionados ao ensino e
aprendizagem dos alunos, pode ser um elemento transformador nas relações com os
demais agentes no espaço escolar, possibilitando movimentos de resistência e afirmação
profissional.
À guisa de conclusão
As discussões precedentes mostram o aprendizado da docência e a constituição
do ser professor no espaço escolar como um processo dinâmico e complexo, que
envolve diferentes relações e é permeado por contradições e conflitos. As formas como
essas tensões se manifestam são diferentes na sala de aula, percebida como espaço de
autonomia do professor, e no espaço escolar, que se mostra como um campo de
confrontos nas relações com a direção da escola e com as normas do sistema de ensino.
A escola que se mostra nos relatos das professoras não pode ser vista como um
espaço estável, regido pelas normas e regras de um sistema estabelecido, mas como um
universo dinâmico e contraditório, no qual sujeitos com diferentes posições, atribuições e
condições de poder interagem e aprendem as formas estar e agir na profissão. Nas
situações relatadas pelas professoras, a atuação das equipes de gestão e dos sistemas
de ensino não favorece o aprendizado da docência e a formação dos professores no
ambiente escolar.
11. 11
Recorrendo às referências de Lourau (1993) para compreender esse processo, o
que se observa nas relações escolares é que a dimensão instituinte, dada pela ação dos
sujeitos que negando a ordem instituída conferem à instituição o dinamismo e a energia
transformadora, não vem encontrando formas adequadas de manifestação. Sentimentos
de insatisfação e frustração podem ser resultantes dessa contradição, como tão bem
expresso pela professora: a gente passa por um turbilhão de sentimentos, né, porque tem
dia que você está feliz, tem dia que você volta se sentindo fracassada, culpada.
O desabafo da professora indica também que nesse contexto instituído há
movimentos de afirmação. Os saberes da formação profissional, a aprendizagem dos
saberes da docência no espaço da sala de aula, as relações com os pares, alunos e
famílias, são elementos de apoio e realização profissional.
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