O presente texto surge de experiências formadoras compartilhadas em belas
manhãs de sábado do ano de 2010. Unidas pelo projeto de pesquisa “Construindo pontes
entre a universidade e a escola básica: um estudo com professores egressos dos cursos
de licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Formação de Professores”, tomamos
como desafio reencontrar nossos ex-alunos/as, agora, professores/as-pedagogos/as,
espalhados pelas escolas da rede municipal de São Gonçalo e de outros municípios do
Rio de Janeiro.
1) O documento discute a importância da formação de professores considerando as concepções dos alunos e o diálogo com eles para aproximar os conhecimentos científicos ensinados.
2) A competência docente é essencialmente dialógica, didática e metodológica, baseada no respeito à subjetividade dos alunos.
3) O artigo visa subsidiar gestores, professores e políticas públicas na reflexão sobre práticas pedagógicas cotidianas que ampliem as visões de mundo dos al
UM OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS FORMATIVAS A PARTIR DAS MOBILIZAÇÕES DOCENTESProfessorPrincipiante
Neste texto buscamos propiciar uma reflexão crítica acerca das mobilizações
docentes (TARDIF, 2002) enquanto uma dimensão formadora complexa, já que envolve
relações entre o pessoal e o social, entre o eu e o outro num entrecruzamento “dos
processos cognitivos e decisórios que orientam a ação prática”. (TARDIF e LESSARD,
2009, p.41). Os autores, situando a atividade docente, caracterizam-na como uma
construção social que integra múltiplas facetas, implicando os sujeitos a fazerem
escolhas epistemológicas e essas escolhas acabam por tornar algumas coisas visíveis,
embora simultaneamente ocultando outras. Destacam, dessa forma, a importância da
tomada de consciência perante as decisões.
Este artigo discute os desafios do ensino da geografia no ensino fundamental e médio, destacando: 1) A dificuldade em ensinar geografia de forma efetiva devido às mudanças na legislação educacional; 2) A importância de se partir do espaço próximo do aluno para o desenvolvimento de conceitos geográficos; 3) A necessidade de os professores adotarem métodos mais dinâmicos e participativos que estimulem a reflexão crítica sobre a realidade geográfica.
O documento discute como a literatura pode contribuir para o ensino de geografia de forma a promover o desenvolvimento da capacidade crítica dos alunos. A literatura não deve ser vista apenas como uma ferramenta, mas como um elemento histórico, social e geográfico que reflete processos do mundo real. Ao ler obras literárias, os alunos podem ampliar suas concepções geográficas e estimular novas formas de pensar, indo além de abordagens positivistas ou pós-modernas que fragmentam o conhecimento.
Este documento analisa a necessidade de mudança no papel do professor-tutor na educação a distância, passando de um modelo pedagógico predefinido e linear para um modelo compartilhado. Ele busca traçar o perfil de um tutor que promova debates, construção coletiva de conhecimento e reconstrução de significados.
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre a prática pedagógica de professores que ensinam nas séries iniciais do ensino fundamental em uma escola pública em Inhumas, Goiás, Brasil. A pesquisa descobriu que a formação dos professores não prepara adequadamente para uma abordagem interdisciplinar, resultando em ensino fragmentado por disciplinas. Os professores reconhecem a importância da interdisciplinaridade, mas têm dificuldades em implementá-la devido à sua própria formação.
Este documento discute elementos para o ensino da dança na escola a partir de uma perspectiva de educação estética. Ele destaca a dança-improvisação como uma proposta que enfatiza processos criativos e críticos e é aberta a diferenças individuais e de gênero. Também ressalta a percepção cinestésica e capacidade mimética das crianças como potencial para a expressão em dança.
A transposição didática como intermediadora entre o conhecimento científico e...Roque Veloso
Trabalho produzido por Mércia Farias; Nadja Alves; Osani Silva; Silas Barbosa. Alunos do 3º semestre do curso de Letras/Inglês EAD da UNIFACS, para a disciplina PPP III.
1) O documento discute a importância da formação de professores considerando as concepções dos alunos e o diálogo com eles para aproximar os conhecimentos científicos ensinados.
2) A competência docente é essencialmente dialógica, didática e metodológica, baseada no respeito à subjetividade dos alunos.
3) O artigo visa subsidiar gestores, professores e políticas públicas na reflexão sobre práticas pedagógicas cotidianas que ampliem as visões de mundo dos al
UM OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS FORMATIVAS A PARTIR DAS MOBILIZAÇÕES DOCENTESProfessorPrincipiante
Neste texto buscamos propiciar uma reflexão crítica acerca das mobilizações
docentes (TARDIF, 2002) enquanto uma dimensão formadora complexa, já que envolve
relações entre o pessoal e o social, entre o eu e o outro num entrecruzamento “dos
processos cognitivos e decisórios que orientam a ação prática”. (TARDIF e LESSARD,
2009, p.41). Os autores, situando a atividade docente, caracterizam-na como uma
construção social que integra múltiplas facetas, implicando os sujeitos a fazerem
escolhas epistemológicas e essas escolhas acabam por tornar algumas coisas visíveis,
embora simultaneamente ocultando outras. Destacam, dessa forma, a importância da
tomada de consciência perante as decisões.
Este artigo discute os desafios do ensino da geografia no ensino fundamental e médio, destacando: 1) A dificuldade em ensinar geografia de forma efetiva devido às mudanças na legislação educacional; 2) A importância de se partir do espaço próximo do aluno para o desenvolvimento de conceitos geográficos; 3) A necessidade de os professores adotarem métodos mais dinâmicos e participativos que estimulem a reflexão crítica sobre a realidade geográfica.
O documento discute como a literatura pode contribuir para o ensino de geografia de forma a promover o desenvolvimento da capacidade crítica dos alunos. A literatura não deve ser vista apenas como uma ferramenta, mas como um elemento histórico, social e geográfico que reflete processos do mundo real. Ao ler obras literárias, os alunos podem ampliar suas concepções geográficas e estimular novas formas de pensar, indo além de abordagens positivistas ou pós-modernas que fragmentam o conhecimento.
Este documento analisa a necessidade de mudança no papel do professor-tutor na educação a distância, passando de um modelo pedagógico predefinido e linear para um modelo compartilhado. Ele busca traçar o perfil de um tutor que promova debates, construção coletiva de conhecimento e reconstrução de significados.
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre a prática pedagógica de professores que ensinam nas séries iniciais do ensino fundamental em uma escola pública em Inhumas, Goiás, Brasil. A pesquisa descobriu que a formação dos professores não prepara adequadamente para uma abordagem interdisciplinar, resultando em ensino fragmentado por disciplinas. Os professores reconhecem a importância da interdisciplinaridade, mas têm dificuldades em implementá-la devido à sua própria formação.
Este documento discute elementos para o ensino da dança na escola a partir de uma perspectiva de educação estética. Ele destaca a dança-improvisação como uma proposta que enfatiza processos criativos e críticos e é aberta a diferenças individuais e de gênero. Também ressalta a percepção cinestésica e capacidade mimética das crianças como potencial para a expressão em dança.
A transposição didática como intermediadora entre o conhecimento científico e...Roque Veloso
Trabalho produzido por Mércia Farias; Nadja Alves; Osani Silva; Silas Barbosa. Alunos do 3º semestre do curso de Letras/Inglês EAD da UNIFACS, para a disciplina PPP III.
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTOmarta santos
Este documento resume um livro sobre o ensino de geografia na escola. Ele discute como os alunos constroem conhecimento geográfico e apresenta resultados de pesquisas com professores e alunos. Defende que o ensino de geografia deve ajudar os estudantes a compreenderem como o espaço influencia a sociedade e como as práticas sociais moldam o espaço.
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gicafamiliaestagio
Este documento discute a reinvenção da prática pedagógica, movendo-se de uma relação baseada em "professor-aluno" para uma relação de parceria entre educadores e estudantes. Defende que a prática pedagógica deve se concentrar na formação humana completa, ativando o pensamento, a sociabilidade e o encantamento das pessoas. A prática ideal é uma parceria prazerosa que preenche de conhecimento por meio do diálogo e da pergunta, em vez da transmissão de respostas certas.
[1] O documento discute a prática de professores e como eles tendem a ignorar fatores sociais e culturais que influenciam o aprendizado dos alunos, levando a fracassos. [2] Argumenta-se que professores devem entender melhor como suas próprias identidades e visões de mundo influenciam a sala de aula. [3] Também é importante que considerem como aspectos como classe social e experiências de vida dos alunos afetam seu aprendizado.
Este documento discute o ensino da moda com foco no processo criativo. A autora propõe a abordagem triangular do ensino da arte, que integra leitura, contextualização e produção. Isso permitiria analisar a relação entre contexto artístico, ensino da moda e processo criativo, além de desenvolver estratégias para fomentar a autoria dos alunos.
As relações interpessoais na formação dos professoresLili Gannam
Este livro discute a importância das relações interpessoais na formação de professores, com sete autores compartilhando experiências sobre como estabelecer conexões significativas entre professores e alunos. Os capítulos descrevem como uma abordagem humanizada que valoriza a qualidade das relações, ao invés de apenas a quantidade de conteúdo, pode melhorar o ensino e o desenvolvimento pessoal de todos os envolvidos no processo educacional.
Este documento apresenta um projeto de ensino de Geografia sobre as nascentes do Rio Bacalhau. O projeto tem como objetivos fazer os alunos reconhecerem as transformações ambientais causadas pelo homem, refletirem sobre a importância da preservação dos recursos naturais e analisarem o uso do solo e da água na região. O projeto será realizado por meio de pesquisas de campo e debates em sala visando desenvolver o pensamento crítico dos estudantes sobre questões ambientais locais.
O texto Interdisciplinaridade subsidiou uma palestrada apresentada no evento da UEG em Morrinhos e publicado nos anais do evento "V Semana de Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás" com ISBN 2237-9177, ocorrido em 2013. Discute sobre conceitos da prática interdisciplinar, apresentando seus limites e suas possibilidades. Este assunto faz parte do Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade da UEG, Câmpus São Luis de Montes Belos, coordenador pela autora do referido texto.
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasilenoque candido
1. O documento discute os desafios e perspectivas do ensino de Geografia no Brasil desde o século XX, quando a disciplina escolar foi desenvolvida com foco no patriotismo e ensino mnemônico.
2. Autores como Delgado de Carvalho e Aroldo de Azevedo tiveram grande influência no ensino tradicional da Geografia, porém propunham uma abordagem mais voltada para a realidade dos alunos.
3. Ao longo do tempo, surgiram propostas para tornar o ensino mais crí
Aprendizagem significativa, sob o enfoque da psicologiapibidbio
Este documento descreve um projeto que desenvolveu oficinas sobre microbiologia para alunos do 6o e 7o ano do ensino fundamental com o objetivo de promover aprendizagem significativa. Os professores relataram dificuldades em ensinar sobre micróbios de forma relevante para os alunos. O projeto analisou as práticas de professores e conhecimento prévio dos alunos, desenvolveu oficinas interativas e avaliou o impacto por meio de pré e pós-testes, mostrando melhorias no desempenho dos alunos
A autonomia, filosofia e aprendizagem significativaAndréa Kochhann
O documento discute como a filosofia e a aprendizagem significativa podem contribuir para a construção da autonomia do pensamento. Ele apresenta a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel e argumenta que ensinar filosofia para crianças desde cedo pode estimular o pensamento crítico e reflexivo, levando à emancipação do indivíduo. A pesquisa qualitativa analisou textos sobre o tema e concluiu que o ato de filosofar e metodologias variadas promovem a autonomia do pensamento.
A dinâmica discursiva no contexto do ensino da evolução bilógicasergio_chumbinho
1) O documento descreve uma pesquisa sobre as interações discursivas entre professores e alunos em aulas de biologia sobre evolução biológica no ensino médio.
2) Os autores mapearam a dinâmica discursiva em sala de aula usando uma ferramenta analítica que caracteriza as intenções do professor, conteúdo do discurso, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor.
3) A análise mostrou que a criação de contextos discursivos interativos pode ajudar os profess
1) O documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como um processo que integra diferentes disciplinas curriculares e visões para promover a formação integral dos estudantes.
2) A fragmentação do conhecimento nas escolas é criticada, mas também é reconhecido que a especialização acadêmica contribuiu para essa divisão. Uma abordagem interdisciplinar pode ajudar a superar essa fragmentação.
3) A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, mas as integra e mantém suas especificidades. Cada disciplina contribui com sua
IDENTIDADES DOCENTES NA ABORDAGEM NARRATIVA. PROCESOS DE SOCIALIZACION PROFES...ProfessorPrincipiante
Este trabalho é fruto de reflexões narrativas de professores formadores que
atuam no programa Projovem Urbano e rede pública, leituras de textos de pensadores
que estudam e pesquisam a partir do referencial teórico metodológico de abordagens
narrativas, pensadores da área das ciências da educação, sociologia, filosofia e de
minhas percepções enquanto pesquisador participante do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Política e Formação Docente: Ensino Fundamental e Superior.
Pretendo apontar algumas evidências que me levam a acreditar que o movimento de
resignificação do ser professor que se processa no interior do diálogo intersubjetivo, se
mostra como um campo narrativo de legitimações inter-educativas que constitui-se
mapas de epistémês para uma ciência docente. Este entendimento não se expressa
para mim num horizonte hipotético, mas trata-se da própria dinâmica narrativa que
sempre se exterioriza impregnada de sentidos resignificados e resignificantes
permanentes por isto o titulo Evidências de Epistêmés na Abordagem Narrativa.
Esta construção é parte do trabalho de mestrado que venho desenvolvendo intitulado
Formação dos Professores e Rede Pública, Através das Narrativas, Trajetórias e
Percursos, orientado pela Profª. Dra Filomena Maria de Arruda Monteiro do PPGE - Linha de Pesquisa: Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas - da
Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.
Palavras Chaves: evidências ;epitémê ;resignificação ;narrativas e intersubjetividade.
O documento discute a origem e conceitos de interdisciplinaridade. Começa explicando como o conhecimento era unificado na antiguidade grega e depois se fragmentou. Apresenta diferentes definições de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Argumenta que a interdisciplinaridade visa superar a visão fragmentada do conhecimento, integrando estudos complementares de diferentes especialistas.
O documento discute a Pedagogia como ciência da educação e sua relação com a formação de professores. Aponta que o currículo de Pedagogia se concentra demais na docência em detrimento do estudo do fenômeno educativo em toda a sua complexidade. Vários autores citados defendem a Pedagogia como ciência autônoma que tem como objeto de estudo a educação em todas as suas dimensões.
O documento discute as teorias de vários pensadores fundamentais da educação, como Comenius, Rousseau, Wallon, Piaget, Vygotsky, Dewey, Rogers, Freire e Ausubel. Estes teóricos defenderam ideias progressistas sobre como a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, enfatizar a aprendizagem significativa por meio da experiência, e promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Este documento descreve uma tese de doutorado sobre formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental. A pesquisa utilizou a metodologia de pesquisa-ação para analisar como a leitura e escrita podem ser usadas para desenvolver uma prática pedagógica mais reflexiva entre os professores. Vinte professores participaram do estudo, produzindo monografias sobre suas experiências com leitura, escrita e abordagens interdisciplinares no ensino. A tese argumenta que a pesquisa da própria prática
ESTUDIO EXPLORATORIO: EXPERIENCIAS DE INSERCIÓN PROFESIONAL DE DOCENTES CON Y...ProfessorPrincipiante
Diversos estudios, investigaciones y políticas de apoyo a educadores/as recién
egresados/as de la etapa de formación docente inicial en países desarrollados,
reconocen que el período comprendido entre la iniciación del ejercicio profesional y la
etapa que continúa, profundiza y contextualiza el aprendizaje docente iniciado en las
instituciones formadoras, se caracteriza como un lapso temporal complejo para los/as
profesores/as principiantes, quienes lo pueden encarar con mayor o menor propiedad
(Cornejo,1999; Marcelo,2006 b; Perrenoud,2006).
Hasta hace muy pocos años, en Chile no se reconocía oficialmente la complejidad de
este período, operándose sobre el supuesto que los/as docentes que egresan de
instituciones formadoras han aprendido todo lo que es necesario para desempeñarse de
la mejor forma posible y que si en la práctica no lo hacen, es porque su formación
docente inicial no ha sido de calidad, por lo tanto eran inexistentes planes de inserción
profesional. Lo que se podían observar, más frecuentemente a decir de González y
otros (2005) eran planes de inducción referidos a los aspectos administrativos y
curriculares.
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por alunos iniciantes de Pedagogia sem experiência prévia na educação. Uma pesquisa com 700 alunos revelou que eles vêm principalmente de famílias de classe média e procuraram o curso por influência familiar e perspectivas de trabalho. Entrevistas com 35 alunos mostraram que suas principais dificuldades são conciliar trabalho e estudos e questões financeiras, que enfrentam de diferentes formas.
COMO ABORDAN PROFESORES PRINCIPIANTES LA EVALUACIÓN DE LOS APRENDIZAJES DE SU...ProfessorPrincipiante
Este documento describe un estudio que examina cómo profesores principiantes de educación media en Chile abordan la evaluación de los aprendizajes de sus alumnos durante su primer año de experiencia profesional. El estudio utilizó entrevistas en profundidad con seis profesores para identificar las conceptualizaciones que usan para deliberar sobre sus prácticas evaluativas. Los resultados pueden ayudar a mejorar la formación inicial docente en Chile en relación a la evaluación de aprendizajes.
Este documento presenta los resultados de una experiencia de acompañamiento a docentes noveles realizada por un equipo interdisciplinario en el Instituto de Profesores Artigas en Uruguay. El objetivo era abrir un espacio de diálogo para detectar las necesidades e inquietudes de los docentes recién egresados. A través de dinámicas grupales, los noveles compartieron sus experiencias y dificultades. Luego de analizar los resultados, el equipo identificó tres categorías de emergentes: los aspectos valiosos de la profesión docente según
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTOmarta santos
Este documento resume um livro sobre o ensino de geografia na escola. Ele discute como os alunos constroem conhecimento geográfico e apresenta resultados de pesquisas com professores e alunos. Defende que o ensino de geografia deve ajudar os estudantes a compreenderem como o espaço influencia a sociedade e como as práticas sociais moldam o espaço.
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gicafamiliaestagio
Este documento discute a reinvenção da prática pedagógica, movendo-se de uma relação baseada em "professor-aluno" para uma relação de parceria entre educadores e estudantes. Defende que a prática pedagógica deve se concentrar na formação humana completa, ativando o pensamento, a sociabilidade e o encantamento das pessoas. A prática ideal é uma parceria prazerosa que preenche de conhecimento por meio do diálogo e da pergunta, em vez da transmissão de respostas certas.
[1] O documento discute a prática de professores e como eles tendem a ignorar fatores sociais e culturais que influenciam o aprendizado dos alunos, levando a fracassos. [2] Argumenta-se que professores devem entender melhor como suas próprias identidades e visões de mundo influenciam a sala de aula. [3] Também é importante que considerem como aspectos como classe social e experiências de vida dos alunos afetam seu aprendizado.
Este documento discute o ensino da moda com foco no processo criativo. A autora propõe a abordagem triangular do ensino da arte, que integra leitura, contextualização e produção. Isso permitiria analisar a relação entre contexto artístico, ensino da moda e processo criativo, além de desenvolver estratégias para fomentar a autoria dos alunos.
As relações interpessoais na formação dos professoresLili Gannam
Este livro discute a importância das relações interpessoais na formação de professores, com sete autores compartilhando experiências sobre como estabelecer conexões significativas entre professores e alunos. Os capítulos descrevem como uma abordagem humanizada que valoriza a qualidade das relações, ao invés de apenas a quantidade de conteúdo, pode melhorar o ensino e o desenvolvimento pessoal de todos os envolvidos no processo educacional.
Este documento apresenta um projeto de ensino de Geografia sobre as nascentes do Rio Bacalhau. O projeto tem como objetivos fazer os alunos reconhecerem as transformações ambientais causadas pelo homem, refletirem sobre a importância da preservação dos recursos naturais e analisarem o uso do solo e da água na região. O projeto será realizado por meio de pesquisas de campo e debates em sala visando desenvolver o pensamento crítico dos estudantes sobre questões ambientais locais.
O texto Interdisciplinaridade subsidiou uma palestrada apresentada no evento da UEG em Morrinhos e publicado nos anais do evento "V Semana de Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás" com ISBN 2237-9177, ocorrido em 2013. Discute sobre conceitos da prática interdisciplinar, apresentando seus limites e suas possibilidades. Este assunto faz parte do Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade da UEG, Câmpus São Luis de Montes Belos, coordenador pela autora do referido texto.
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasilenoque candido
1. O documento discute os desafios e perspectivas do ensino de Geografia no Brasil desde o século XX, quando a disciplina escolar foi desenvolvida com foco no patriotismo e ensino mnemônico.
2. Autores como Delgado de Carvalho e Aroldo de Azevedo tiveram grande influência no ensino tradicional da Geografia, porém propunham uma abordagem mais voltada para a realidade dos alunos.
3. Ao longo do tempo, surgiram propostas para tornar o ensino mais crí
Aprendizagem significativa, sob o enfoque da psicologiapibidbio
Este documento descreve um projeto que desenvolveu oficinas sobre microbiologia para alunos do 6o e 7o ano do ensino fundamental com o objetivo de promover aprendizagem significativa. Os professores relataram dificuldades em ensinar sobre micróbios de forma relevante para os alunos. O projeto analisou as práticas de professores e conhecimento prévio dos alunos, desenvolveu oficinas interativas e avaliou o impacto por meio de pré e pós-testes, mostrando melhorias no desempenho dos alunos
A autonomia, filosofia e aprendizagem significativaAndréa Kochhann
O documento discute como a filosofia e a aprendizagem significativa podem contribuir para a construção da autonomia do pensamento. Ele apresenta a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel e argumenta que ensinar filosofia para crianças desde cedo pode estimular o pensamento crítico e reflexivo, levando à emancipação do indivíduo. A pesquisa qualitativa analisou textos sobre o tema e concluiu que o ato de filosofar e metodologias variadas promovem a autonomia do pensamento.
A dinâmica discursiva no contexto do ensino da evolução bilógicasergio_chumbinho
1) O documento descreve uma pesquisa sobre as interações discursivas entre professores e alunos em aulas de biologia sobre evolução biológica no ensino médio.
2) Os autores mapearam a dinâmica discursiva em sala de aula usando uma ferramenta analítica que caracteriza as intenções do professor, conteúdo do discurso, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor.
3) A análise mostrou que a criação de contextos discursivos interativos pode ajudar os profess
1) O documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como um processo que integra diferentes disciplinas curriculares e visões para promover a formação integral dos estudantes.
2) A fragmentação do conhecimento nas escolas é criticada, mas também é reconhecido que a especialização acadêmica contribuiu para essa divisão. Uma abordagem interdisciplinar pode ajudar a superar essa fragmentação.
3) A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, mas as integra e mantém suas especificidades. Cada disciplina contribui com sua
IDENTIDADES DOCENTES NA ABORDAGEM NARRATIVA. PROCESOS DE SOCIALIZACION PROFES...ProfessorPrincipiante
Este trabalho é fruto de reflexões narrativas de professores formadores que
atuam no programa Projovem Urbano e rede pública, leituras de textos de pensadores
que estudam e pesquisam a partir do referencial teórico metodológico de abordagens
narrativas, pensadores da área das ciências da educação, sociologia, filosofia e de
minhas percepções enquanto pesquisador participante do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Política e Formação Docente: Ensino Fundamental e Superior.
Pretendo apontar algumas evidências que me levam a acreditar que o movimento de
resignificação do ser professor que se processa no interior do diálogo intersubjetivo, se
mostra como um campo narrativo de legitimações inter-educativas que constitui-se
mapas de epistémês para uma ciência docente. Este entendimento não se expressa
para mim num horizonte hipotético, mas trata-se da própria dinâmica narrativa que
sempre se exterioriza impregnada de sentidos resignificados e resignificantes
permanentes por isto o titulo Evidências de Epistêmés na Abordagem Narrativa.
Esta construção é parte do trabalho de mestrado que venho desenvolvendo intitulado
Formação dos Professores e Rede Pública, Através das Narrativas, Trajetórias e
Percursos, orientado pela Profª. Dra Filomena Maria de Arruda Monteiro do PPGE - Linha de Pesquisa: Organização Escolar, Formação e Práticas Pedagógicas - da
Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.
Palavras Chaves: evidências ;epitémê ;resignificação ;narrativas e intersubjetividade.
O documento discute a origem e conceitos de interdisciplinaridade. Começa explicando como o conhecimento era unificado na antiguidade grega e depois se fragmentou. Apresenta diferentes definições de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Argumenta que a interdisciplinaridade visa superar a visão fragmentada do conhecimento, integrando estudos complementares de diferentes especialistas.
O documento discute a Pedagogia como ciência da educação e sua relação com a formação de professores. Aponta que o currículo de Pedagogia se concentra demais na docência em detrimento do estudo do fenômeno educativo em toda a sua complexidade. Vários autores citados defendem a Pedagogia como ciência autônoma que tem como objeto de estudo a educação em todas as suas dimensões.
O documento discute as teorias de vários pensadores fundamentais da educação, como Comenius, Rousseau, Wallon, Piaget, Vygotsky, Dewey, Rogers, Freire e Ausubel. Estes teóricos defenderam ideias progressistas sobre como a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, enfatizar a aprendizagem significativa por meio da experiência, e promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Este documento descreve uma tese de doutorado sobre formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental. A pesquisa utilizou a metodologia de pesquisa-ação para analisar como a leitura e escrita podem ser usadas para desenvolver uma prática pedagógica mais reflexiva entre os professores. Vinte professores participaram do estudo, produzindo monografias sobre suas experiências com leitura, escrita e abordagens interdisciplinares no ensino. A tese argumenta que a pesquisa da própria prática
ESTUDIO EXPLORATORIO: EXPERIENCIAS DE INSERCIÓN PROFESIONAL DE DOCENTES CON Y...ProfessorPrincipiante
Diversos estudios, investigaciones y políticas de apoyo a educadores/as recién
egresados/as de la etapa de formación docente inicial en países desarrollados,
reconocen que el período comprendido entre la iniciación del ejercicio profesional y la
etapa que continúa, profundiza y contextualiza el aprendizaje docente iniciado en las
instituciones formadoras, se caracteriza como un lapso temporal complejo para los/as
profesores/as principiantes, quienes lo pueden encarar con mayor o menor propiedad
(Cornejo,1999; Marcelo,2006 b; Perrenoud,2006).
Hasta hace muy pocos años, en Chile no se reconocía oficialmente la complejidad de
este período, operándose sobre el supuesto que los/as docentes que egresan de
instituciones formadoras han aprendido todo lo que es necesario para desempeñarse de
la mejor forma posible y que si en la práctica no lo hacen, es porque su formación
docente inicial no ha sido de calidad, por lo tanto eran inexistentes planes de inserción
profesional. Lo que se podían observar, más frecuentemente a decir de González y
otros (2005) eran planes de inducción referidos a los aspectos administrativos y
curriculares.
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...ProfessorPrincipiante
Este documento discute os desafios enfrentados por alunos iniciantes de Pedagogia sem experiência prévia na educação. Uma pesquisa com 700 alunos revelou que eles vêm principalmente de famílias de classe média e procuraram o curso por influência familiar e perspectivas de trabalho. Entrevistas com 35 alunos mostraram que suas principais dificuldades são conciliar trabalho e estudos e questões financeiras, que enfrentam de diferentes formas.
COMO ABORDAN PROFESORES PRINCIPIANTES LA EVALUACIÓN DE LOS APRENDIZAJES DE SU...ProfessorPrincipiante
Este documento describe un estudio que examina cómo profesores principiantes de educación media en Chile abordan la evaluación de los aprendizajes de sus alumnos durante su primer año de experiencia profesional. El estudio utilizó entrevistas en profundidad con seis profesores para identificar las conceptualizaciones que usan para deliberar sobre sus prácticas evaluativas. Los resultados pueden ayudar a mejorar la formación inicial docente en Chile en relación a la evaluación de aprendizajes.
Este documento presenta los resultados de una experiencia de acompañamiento a docentes noveles realizada por un equipo interdisciplinario en el Instituto de Profesores Artigas en Uruguay. El objetivo era abrir un espacio de diálogo para detectar las necesidades e inquietudes de los docentes recién egresados. A través de dinámicas grupales, los noveles compartieron sus experiencias y dificultades. Luego de analizar los resultados, el equipo identificó tres categorías de emergentes: los aspectos valiosos de la profesión docente según
En Chile, como en gran parte del mundo, en el contexto de la globalización y las nuevas
demandas a la sociedad que realizan diversos sectores sociales, se impone la necesidad
de revisar cómo están operando los sistemas educativos de los distintos países. A partir
de lo anterior, las miradas se vuelven sobre los profesores, sobre su desempeño, sobre
su formación inicial y sobre su formación continua, quedando en el intersticio entre estas
dos últimas, la inserción profesional a la enseñanza. La preocupación como tema de
investigación, por los primeros años de docencia no es nueva, ya que Veenman (1984)
publicaba una revisión de investigaciones en las cuáles se abordaba el análisis de los
problemas y preocupaciones de los profesores principiantes.
A INSERÇÃO DE PROFESSORES DE CRECHES NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO – BR...ProfessorPrincipiante
Sair do papel de aluno e assumir o papel de professor é uma das etapas
mais importantes, e, por vezes, traumáticas da trajetória profissional dos docentes no
Brasil. Transformar o conhecimento adquirido nos anos de formação acadêmica em
conhecimento ensinável - o qual agrega a necessidade de síntese de outros
conhecimentos, para além daqueles adquiridos na formação acadêmica e, pressupõe a
compreensão dos contextos em que este ensino ocorre - e ao mesmo tempo desenvolver
o seu próprio repertório de atuação é o desafio maior para aqueles que vivenciam os
primeiros anos da docência.
O presente trabalho é o resultado de pesquisa que objetiva analisar o
processo de inserção de professores de creche que atuam em Cuiabá, Mato Grosso,
Brasil. E o resultado da pesquisa mostra que a ausência de políticas públicas voltadas
para esse período da carreira docente tem forçado os professores a buscarem por conta
própria sua forma de inserção na docência e, inevitavelmente isso influencia
sobremaneira na constituição de sua identidade profissional.
ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...ProfessorPrincipiante
práticas de professores iniciantes. Toma como referência pesquisas desenvolvidas por
participantes do grupo de pesquisa Práxis educativa: dimensões e processos, vinculadas
ao programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná, Brasil. Essas pesquisas focalizam o professor iniciante na educação básica –
ensino fundamental e na educação infantil. O exame destas investigações tem por
objetivo identificar os elementos comuns na organização do trabalho docente expressos
na prática de professores iniciantes intencionando compreender seus determinantes. O
desenvolvimento do estudo e das análises toma como referentes os pressupostos da
teoria como expressão da prática (MARTINS, 1996, SANTOS, 2001); os referenciais de
Marcelo Garcia (1999); Huberman (2000), quanto ao desenvolvimento profissional do
professor iniciante; sobre os elementos de organização do trabalho docente os
referencias de Martins e Romanowski (2010) e Freitas (1995).
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...ProfessorPrincipiante
Desde as últimas décadas do século XX, a sociedade passou a conviver e a sentir
o impacto das constantes transformações ocorridas em vários setores provenientes da
era globalizada. Essas transformações aumentaram as tensões nas relações sociais que
tenderam a se organizar ao redor de interesses particulares e competitivos ao invés de
instituir-se em torno do direito e da justiça. Por consequência, estes fatores acabaram
ocasionando uma crise na ética profissional e na construção da identidade profissional,
(Tardif, 2000).
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLARProfessorPrincipiante
O início da docência corresponde também ao ingresso em uma instituição escolar
com modelos, normas e regras que organizam a atividade docente. Nesse espaço
relacional, sujeitos com diferentes trajetórias de vida e de formação se apropriam e dão
significado aos elementos desse contexto.
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃOProfessorPrincipiante
Pesquisas sobre formação de professores têm aumentado nos últimos anos e os
enfoques adotados tomam direções variadas, deixando de ser levantamento de dados
sobre o que falta para um ensino de qualidade ou o que caracteriza uma formação eficaz,
para considerar as concepções teóricas dos professores e seus maiores desafios no
enfrentamento da docência.
Nesse cenário, desponta o movimento biográfico que se consolida desde os anos 2000
(Josso, 2004, 2010; Nóvoa, 1995, 2006; Souza, 2006), construindo uma nova área de
pesquisa, inaugurando fóruns de debates internacionais como o CIPA1, em que
pesquisadores discutem suas produções de conhecimento sobre a abordagem biográfica.
O recorte aqui apresentado baseia-se no princípio da atividade de pesquisa vinculada à
formação, tendo em vista que a abordagem biográfica, presente nas escritas de si,
propicia situações que levam à interpretação dos percursos biográficos, questionando a
trajetória de profissional de cada envolvido, proporcionando condições para a
conscientização desse processo. Josso (2004) afirma que o procedimento autobiográfico
permite-nos compreender o modo pelo qual os professores formam-se e adquirem novas
competências, e auxilia na criação de estratégias de trabalho que favorecem suas
aprendizagens, permitindo aos escritores das narrativas, responder a questões como: Em
que me apoio para pensar como penso? Como me constituí no que sou? De onde vêm
referenciais em que me apóio? Com quem e como aprendi meu fazer? E, ainda, aos
pesquisadores, permite confirmar o caráter heterogêneo das motivações que dinamizam
o processo formativo dos aprendizes adultos. A esse tipo de pesquisa, Josso (2010)
intitulou pesquisa-formação, descrevendo que seu poder de transformação está pela
tomada de consciência de que ele é sujeito de suas transformações, sujeito cônscio de
suas formas de ser no mundo, suas aprendizagens, objetivações e valorizações que
elaborou em diferentes contextos que são/foram os seus.
La problemática de la inserción profesional de los docentes nóveles ha sido
ampliamente documentada desde la perspectiva de las dificultades que este proceso
representa para ellos (Alen y Sardi, 2009; Baillauquès y Breuse, 1993; Chouinard,
1999; Darling-Hammond, 2003; Serra, Krichesky y Merodo, 2009; Valli, 1992; Vogel,
2004). Otros aspectos de este proceso tales que: a) el vínculo entre inserción e
identidad profesional (Martineau, 2006; Martineau y Presseau, 2005; Provencher,
2010); b) los dispositivos o programas destinados a facilitar la inserción profesional
(Martineau y Portelance, 2005); c) el desarrollo de la competencia ética en los
docentes nóveles (St.Vincent, 2011) y d) la trayectoria de empleo (Mukamurera,
1999), han sido también estudiados en los escritos interesados en este periodo de la
carrera docente. Así, actualmente, se sabe qué tipo de problemas los nuevos
docentes enfrentan en sus primeros años de ejercicio profesional haciendo que la
entrada en la profesión no se realice siempre de manera “serena” (Baudrit (2011).
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES: REFLEXÕES ACERCA DA A...ProfessorPrincipiante
O objetivo do presente texto é investigar quais as possíveis contribuições dos
supervisores escolares no processo de desenvolvimento profissional dos professores
iniciantes, em contextos de formação continuada. Assim, nos propomos a refletir acerca
dos significados da ação supervisora para a atuação profissional desses professores.
Para atender ao objetivo proposto foram utilizados pressupostos das pesquisas
qualitativas e quantitativas, com realização de entrevistas e questionários semiestruturados,
bem como análise de dados coletados na rede municipal de ensino e na
escola em estudo. Na construção do conhecimento sobre a ação supervisora e
desenvolvimento profissional dos professores encontramos evidências de que o
supervisor pode contribuir para o desenvolvimento profissional de professores em início
de carreira. Neste sentido, é necessária a ressignificação da ação supervisora, orientada
pelo diálogo e o trabalho colaborativo com os professores. Compreendemos que é
importante a implantação de políticas públicas, no âmbito de sistema municipal de
ensino, voltadas à formação continuada com supervisores escolares da rede. Neste
sentido, entendemos que a pesquisa, mesmo diante da provisoriedade do conhecimento
construído e da existência de silêncios, pretende contribuir para uma reflexão e
compreensão acerca do panorama da ação supervisora em processos de formação
continuada com professores e constituir-se enquanto possibilidade de um conhecimento
crítico e orientador de possíveis ações transformadoras.
DOCENTES NOVELES Y DOCENTES CON EXPERIENCIA. COMPARACIÓN DE SUS PROBLEMASProfessorPrincipiante
Los resultados que se ofrecen en esta comunicación forman parte del subproyecto de
investigación Docentes egresados de la Escuela Normal Pablo Livas: noveles y con
experiencia, que se realizó en cuatro escuelas de educación primaria de dos municipios,
fuera y al norte del área conurbada del Estado de Nuevo León, México. Este subproyecto
se desarrolló en el marco de la investigación interinstitucional Diagnóstico y
acompañamiento técnico pedagógico en el centro de trabajo a docentes noveles de
escuelas primarias con poblaciones vulnerables académicamente en el Estado de Nuevo
León, aprobada en la convocatoria SEB 2009-CONACYT (Proyecto 145833) que se
desarrolló con la Universidad de Monterrey para la coordinación administrativa, técnica y
legal, tres escuelas normales públicas de la entidad con sus respectivas coordinaciones
académicas y dos docentes asignadas por la Subsecretaría de Desarrollo Magisterial.
Posteriormente el proyecto se integró a las acciones del Programa de Fortalecimiento de
la Gestión Estatal de la Educación Normal 2011-2012, que coordina la Dirección de
Instituciones Formadoras de Docentes.
ENTRE MOVIMENTOS INSTITUÍDOS E INSTITUINTES DE FORMAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR:...ProfessorPrincipiante
Como a menina avoada de Barros (1999) incuto-me na invenção de um itinerário
investigativo que, longe de seguir um caminho “dado”, mobiliza-me a rascunhar
alternativas, revisitar objetivos e mergulhar em um rio de possibilidades. Assim é o
caminho da pesquisa que entre “promessas” e trilhas (inventadas) tem me permitido (re)
desenhar traços de sua escrita.
Este documento discute experiências de professores do ensino médio em escolas rurais e como elas desafiam a concepção tradicional de currículo. A pesquisa documentou narrativas de professores que mostram um "currículo em movimento", adaptado à realidade local em vez de ser rigidamente prescrito. Isso sugere que o currículo nas escolas rurais é dinâmico e se desenvolve de forma criativa em resposta aos desafios do território e comunidade.
O POTENCIAL DA INVESTIGAÇÃO-AÇÃO NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊ...ProfessorPrincipiante
A investigação-ação é um modelo de formação de professores que visa constituir um sujeito autônomo, crítico e reflexivo. Para isso, é necessário que o sujeito de formação esteja comprometido e responsável com sua formação docente. Assim, a investigação-ação pode ajudar o professor a “tomar consciência de sua concepção de educação e, a parir disto, planejar caminhos que lhe permitam preservar sua autonomia profissional” (Rosa, 2004, p.56).
Este documento analisa como o discurso construtivista influenciou a formação de professores no Brasil. A autora descreve como o construtivismo substituiu métodos anteriores de alfabetização ao se apresentar como mais científico e eficaz, desvalorizando os métodos tradicionais. A autora também analisa um texto que promove o método construtivista, destacando como ele representa evolução em relação aos métodos anteriores.
1) O documento apresenta uma proposta para a formação continuada de professores baseada na perspectiva histórico-social.
2) A proposta enfatiza três eixos: domínio de conteúdos e métodos de ensino, estudo da concepção dialética e formação de uma postura ético-política.
3) O autor sugere seguir cinco passos para a formação de professores: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e nova prática social.
PNAIC 2015 - Currículo na perspectiva da inclusão e da diversidadeElieneDias
O documento discute a noção de currículo e sua relação com a cultura e a inclusão. Defende-se que o currículo é tecido cotidianamente pelos educadores e alunos em redes de conhecimentos. Isso implica entender cada um tem o direito de aprender de acordo com suas possibilidades, em vez de falar em dificuldades de aprendizagem. Finalmente, questiona-se como a escola pode pensar o currículo e a aprendizagem de forma inclusiva.
NARRATIVAS DE FORMAÇÃO: EXPERIÊNCIAS VIVIDAS POR PROFESSORES INICIANTES EM AM...ProfessorPrincipiante
O presente trabalho foca-se em estudos e reflexões que envolvem uma comunidade de aprendizagem, online, via internet, ofertada pelo Portal dos Professores da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar (www.portaldosprofessores.ufscar.br), com recursos da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx - UFSCar). O curso se intitula: Narrativas de Formação em Matemática e Língua Portuguesa – 2013.
São sujeitos desta investigação, licenciandos do último ano em Pedagogia e professores iniciantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, egressos do curso de Pedagogia. Estes protagonistas possuem uma aproximação temporal, já que uns estão próximos de inserção profissional e outros têm, no máximo, três anos na docência; portanto, próximos ao tempo de estudantes.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: ANÁLISE DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE PROF...ProfessorPrincipiante
O desenvolvimento profissional docente para a educação superior é um processo complexo, complexidade esta que reside na própria organização acadêmica na qual, por tradição, os cursos superiores estão estruturados. Veiga (2008, p.130) afirma que, “são estruturas rígidas e inflexíveis que dificultam as inovações dos padrões definidos e legalmente instituídos”.
Mesmo que a instituição de ensino superior constitua o principal espaço-tempo formativo para profissionais de diferentes campos científicos, destaco a importância da iniciação à docência de oito professores aposentados. A inovação das práticas pedagógicas está de certa forma ligada ao desenvolvimento profissional do professor que inicia o exercício da docência na educação superior. Ela procura atender às necessidades dos professores e estudantes, desenvolvendo habilidades do pensar e fazer pedagógicos. Os novos docentes, na maioria das vezes, não foram formados para o exercício da docência na educação superior e têm expectativas com relação à carreira. É imprescindível a existência de um programa destinado a professores iniciantes.
Id144.o educador-de-adultos-no-processo-de-reconhecimento-de-adquiridos-exper...Isabel Cunha
Este documento descreve uma pesquisa sobre os percursos de formação de educadores de adultos envolvidos no processo de reconhecimento de habilidades adquiridas por experiência. Analisou-se duas narrativas autobiográficas para entender as estruturas e dimensões que contribuíram para os processos individuais de formação destes educadores. Os resultados mostraram como contextos, experiências e pessoas influenciaram os percursos de aprendizagem e como o trabalho reflexivo destes profissionais promoveu o auto-desenvolvimento pessoal e prof
Id144.o educador-de-adultos-no-processo-de-reconhecimento-de-adquiridos-exper...Isabel Cunha
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre os percursos de formação de educadores de adultos envolvidos no processo de reconhecimento de competências adquiridas por experiência. Analisou-se duas narrativas autobiográficas para compreender os contextos, experiências e pessoas que contribuíram para a aprendizagem destes educadores ao longo da vida. Os resultados mostraram que estes educadores desenvolveram competências que os tornam produtores e aplicadores de conhecimento, através de um processo de autoformação e transformação pessoal e
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...ProfessorPrincipiante
Este documento resume uma pesquisa sobre o início da carreira docente de professores brasileiros. A pesquisa utilizou narrativas autobiográficas para analisar os desafios enfrentados por professores iniciantes, incluindo sentimentos de insegurança, medo e frustração ao lidar com a realidade do trabalho docente. As narrativas também destacaram a falta de apoio e cobrança excessiva experienciada por muitos professores iniciantes.
O documento discute a formação de professores, enfatizando o estágio supervisionado como espaço para o desenvolvimento profissional. Aborda as concepções que influenciam a formação docente ao longo da história, como a acadêmica, técnica, prática e de reconstrução social. Defende que o estágio deve proporcionar a ligação entre teoria e prática, contribuindo para a construção de saberes pedagógicos.
IDENTIDADES DOCENTES E CULTURAS PROFISSIONAIS: ANÁLISE DE DISCURSO DE NARRATI...ProfessorPrincipiante
Este trabalho insere-se em um projeto mais amplo referente à área de estudos das
culturas escolares e, mais especificamente, das culturas profissionais docentes, e tem
como objetivo refletir sobre processos de (re)construção de identidades docentes que
ocorrem durante os cursos de formação inicial de professores e professoras. Por meio de
questionários com estudantes ingressantes e em fase inicial e final da realização dos
estágios obrigatórios do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza (EACH/USP),
obtiveram-se narrativas discursivas que evidenciam aspectos de sua trajetória. Com base
no estudo desses textos, espera-se identificar possíveis processos de reconstrução
identitária elaborados a partir de discursos trazidos à Universidade e de processos
mediados pelas práticas das disciplinas do curso, especialmente aquelas referentes a
orientação de estágios. A análise empreendida associa-se à análise de discurso
foucaultiana e buscou descrever enunciados e formas de ordenação dos discursos
presentes em cerca de 100 narrativas. Os resultados mostram formações discursivas que
destacam a função transformadora do professor e a função de mediação. Foram
identificadas algumas diferenças entre os discursos dos licenciandos iniciantes e
daqueles de anos superiores, evidenciando que os discursos sobre identidades docentes
são (re)construídos mediante interações sociais que ocorrem ao longo do curso de
licenciatura, sendo este um importante locus de estudos a respeito do tema. Apesar de
ser um estudo que considera situações específicas e que não visa generalizações, seus
resultados podem propiciar um melhor entendimento dos processos de formação
identitária de futuros docentes, podendo contribuir para o (re) direcionamento da prática
formadora dos profissionais envolvidos com cursos de pedagogia e licenciatura.
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaMirianne Almeida
O documento discute o papel do pedagogo na sociedade contemporânea, destacando que: (1) A educação ultrapassou os limites da escola e o pedagogo pode atuar em diversos setores; (2) Historicamente, o papel do pedagogo era limitado à escola, mas hoje ele pode atuar de forma multifacetada; (3) Isso traz desafios para o pedagogo demonstrar seu valor em novos espaços e combater paradigmas limitantes.
FORMAÇÃO MATEMÁTICA DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS NA MODALIDADE A DISTÂNCIAProfessorPrincipiante
Apresentamos nesse texto a comunicação estabelecida nos fóruns de discussões em um ambiente virtual de aprendizagem. Tal comunicação determinou as interações e as negociações de significados nas situações de resolução de problemas, promovendo reflexões projetando-as para a futura prática profissional dos estudantes participantes.
Reportamo-nos a Alrø e Skovsmose (2006), por considerarem que a qualidade da comunicação na sala de aula influencia a qualidade da aprendizagem matemática. A importância da comunicação nas aulas de matemática é destacada pois ela se constitui em um processo social em que os participantes (alunos-alunos e alunos-professor) interagem, trocando informações e influenciando-se mutuamente. A comunicação abrange um conjunto de processos interativos desencadeados na sala de aula, na diversidade dos contextos em que ocorrem, das representações e das formas de expressão, possibilitando negociação de significados.
Este texto discute as implicações pedagógicas da teoria de Vigotski, incluindo a visão de que o conhecimento é construído socialmente e a noção de zona de desenvolvimento proximal. Defende que a avaliação deve ser formativa e contínua para acompanhar o progresso do aluno e melhorar as estratégias de ensino.
Este documento discute os limites metodológicos da educação contextualizada na educação do campo a partir da experiência do PIBID na UNEB. Ele reflete sobre a possibilidade de definir um percurso metodológico coerente para a educação contextualizada e aponta a importância do diálogo entre universidade, escola e comunidade para o desenvolvimento dessa abordagem pedagógica.
1) O documento discute a interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização e questiona se o termo é apropriado para descrever a abordagem necessária.
2) Os autores argumentam que a interdisciplinaridade como definida por Japiassu e Fazenda coloca o foco no conhecimento em vez das crianças reais.
3) Eles defendem que a alfabetização deve fortalecer os alunos como sujeitos concretos que podem dialogar, em vez de se concentrar em um ideal iluminista de conhecimento
As teorizações curriculares já tem ocupado a algum tempo o pensamento educacional, contudo as práticas curriculares ainda parecem, mesmo que tentando buscar a inovação, multiplicarem-se na ordem do mesmo. Desse modo, o presente texto tem por objetivo visibilizar três experiências curriculares realizadas em meio ao Curso de Pedagogia e ao Mestrado em Ensino do Centro Universitário Univates, Lajeado/RS/BR. A primeira diz respeito ao novo currículo do Curso de Pedagogia que entrou em vigor a partir de 2015; a segunda, ao Projeto de Extensão Formação pedagógica e pensamento nômade que integra também alunos e professores da Pedagogia, entre demais participantes interessados; o terceiro, ao Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq), vinculado ao Mestrado em Ensino e que tem como objetivo problematizar o currículo, seus movimentos e espaços. Tais experiências não têm a pretensão de criar novas maneiras de pensar ou organizar o currículo, mas caracterizam-se como experimentações curriculares que tem como único objetivo criar algumas fissuras, desconstruir algumas verdades instituídas acerca de um modo de pensar/fazer educação. Além disso, as referidas experiências buscam criar interfaces entre a pesquisa, o ensino e a extensão.
Semelhante a ACOMPANHAMENTO DE PROFESSORAS/ES INICIANTES: (COM) PARTILHANDO UMA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA COM EGRESSOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UERJ (20)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
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ACOMPANHAMENTO DE PROFESSORAS/ES INICIANTES: (COM) PARTILHANDO UMA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA COM EGRESSOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UERJ
1. ACOMPANHAMENTO DE PROFESSORAS/ES INICIANTES: (COM) PARTILHANDO
UMA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA COM EGRESSOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA
UERJ
Bragança, Inês Ferreira de Souza
inesbraganca@uol.com.br
Professora da Faculdade de Formação de Professores da UERJ e do Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá.
Oliveira, Mariza Soares de
iza_uerj@yahoo.com.br
Mestranda do Programa de Pós-Graduação: Processos Formativos e Desigualdades
Sociais pela FFP/UERJ
Palavras-chave: Acompanhamento – Professores/as iniciantes – Curso de Pedagogia –
Egressos – Abordagem (auto)biográfica
1- Introdução
O presente texto surge de experiências formadoras compartilhadas em belas
manhãs de sábado do ano de 2010. Unidas pelo projeto de pesquisa “Construindo pontes
entre a universidade e a escola básica: um estudo com professores egressos dos cursos
de licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Formação de Professores”, tomamos
como desafio reencontrar nossos ex-alunos/as, agora, professores/as-pedagogos/as,
espalhados pelas escolas da rede municipal de São Gonçalo e de outros municípios do
Rio de Janeiro.
Desde a década de 1980, registramos, na história da formação de professores/as,
no Brasil, um intenso movimento de luta pela formação superior e universitária dos
docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Movimento
que caminhou em muitas idas e vindas da política educacional, incluindo a publicação da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96), diversos pareceres e, em 2006, nas
2. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (CNE/CP Nº. 1, de
15/05/06).
Na Faculdade de Formação de Professores da UERJ (FFP/UERJ), o curso foi
fundado em 1994, com habilitação específica para o Magistério das Séries Iniciais do
Ensino Fundamental, justamente na esteira da luta pela afirmação da formação superior
dos professores/as para esse nível de ensino. A experiência viva do currículo foi
trazendo, entretanto, reflexões entre estudantes e professores, no sentido da ampliação
do campo de formação proposto pelo Curso, incluindo outros níveis de docência e a
gestão educacional. A partir de 1997, realizamos um longo, sinuoso e fértil processo de
reformulação curricular que foi aprovado pela UERJ em 2006 e ampliou o campo de
atuação do pedagogo, partindo das históricas proposições e reivindicações da
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE).
Nesse sentido, o Projeto do Curso tomou como objetivo geral “a articulação entre
teorias e práticas na formação do professor-pesquisador para atuação na Educação
Infantil, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio (magistério), bem
como na gestão escolar, visando produzir uma prática formativa que realize uma
permanente articulação entre as dimensões históricas, sociais, científicas, filosóficas,
culturais e epistemológicas” (DEDU, 2006, p. 21). Afirmamos, assim, a perspectiva de
uma formação ampla e articulada entre docência e gestão educacional, bem como a
compreensão da pesquisa como princípio formativo.
A proposta do projeto de pesquisa com Egressos da FFP iniciou-se em dezembro
de 2009 e conta, em média, com quarenta participantes que se encontram mensalmente
em um período de três horas, sendo hoje, em sua maioria, atuantes no/do campo
educativo.
Nesses encontros, buscamos construir um espaço de narrativas sobre as
experiências profissionais vividas pelos egressos, cujos relatos dos/as professores/as
têm dado pistas para compreensão de uma formação docente que ultrapassa os limites
do instituído e contempla os (des) limites das práticas instituintes em um processo de (re)
invenção de si e do mundo mediante construção de um chão comum entre o narrador e
seus os ouvintes.
Convidamos, ao longo do texto, algumas reflexões sobre a abordagem (auto)
biográfica e a sua contribuição no processo de formação docente, buscando construir
diálogos entre este aporte teórico-metodológico e os percursos trilhados nos encontros
de pesquisa-formação, junto às narrativas dos egressos do curso de Pedagogia da
FFP/UERJ.
2. Pesquisa-formação, abordagem (auto) biográfica e acompanhamento
3. Buscamos, nesse momento do texto, relações internas entre o teórico e o
metodológico que se desenham na experiência da pesquisa (auto)biográfica no campo
educativo e, especialmente, na formação de professores/as.
A abordagem (auto) biográfica rompe, por sua própria natureza, com a prática
simplificadora, reducionista e nomotética da investigação social, projetando a pesquisa em
educação fora do quadro lógico-formal. E é esse movimento de ruptura que, segundo Ferrarotti
(1990, p. 89 e 90), modifica as bases da pesquisa, transformando-a em pesquisa-participação.
“Da sociologia tomada como neutralidade e prática administrativa socialmente neutra, passa-se
à sociologia como participação humana significativa e meio de autodesenvolvimento”
1
. Nesse
sentido, a pesquisa-formação coloca-se como um paradigma metodológico que procura romper
com a neutralidade e objetividade das práticas de pesquisa, aproximando investigadores e
participantes da dinâmica viva do conhecimento.
A pesquisa-formação tem sua origem na pesquisa-ação, já que busca um efetivo
envolvimento dos pesquisadores na transformação individual e colectiva. Esta perspectiva
encontra fundamentação na dialética histórica, no conceito de praxis, tal como proposto por
Marx, que perspectiva uma Filosofia que não apenas interprete o mundo, mas que possa
transformá-lo, por meio de uma relação de imbricação entre prática-teoria-prática.
Além do carácter de ação dialética, de busca de transformação, Josso destaca, como
característica dessa proposta metodológica, o sentido de “experiência”: a pesquisa-ação e a
pesquisa-formação geram uma experiência que apresenta uma natureza específica. Se, no
positivismo, encontramos uma separação entre sujeito e objeto, na perspectiva que
analisamos, é no movimento intersubjetivo, no encontro e na partilha do processo de
investigação, que o conhecimento é produzido e, assim, a pesquisa-formação assenta-se sob
uma experiência existencial que produz conscientização (1991, p. 114-125).
Le changement offert dans le cadre d´une Recherche-formation est une
transformation du sujet apprenant par la prise de conscience qu´il est et a
été sujet de ses transformations; autrement dit, la Recherche-formation
est une méthodologie d´approche du sujet conscientiel, de ses
dynamiques d´être au monde, de ses apprentissages, des objectivations
et valorisations qu´il a élaborées dans les différents contextes qui
sont/ont été les siens. Telle est la perspective ouverte par la Recherche-
formation (ibid., p. 129).
O postulado da pesquisa-formação é, pois, de que a intensidade dessa experiência
pode produzir conscientização como processo que não pode ser ensinado, mas que é vivido de
maneira muito pessoal pelo sujeito: um movimento que leva à busca de transformação. Essa
perspectiva de investigação não nega o carácter científico, antes busca um saber fruto de uma
objetivação, apresentando múltiplas dimensões (ibid.).
1
Tradução livre da autora.
4. Em contexto de interação efetivamente humana, o desenvolvimento do trabalho de
investigação produz, assim, um movimento de formação, de autodesenvolvimento para o
investigador e para os que participam como sujeitos da pesquisa. A pesquisa-formação implica
uma experiência significativa de articulação de saberes, não busca a produção de um saber
dicotomizado que futuramente “poderá ser aplicado” socialmente, mas o desenvolvimento da
pesquisa pressupõe a mobilização de saberes, experiências e praxis vitais.
2
O desenvolvimento da investigação com aporte nas histórias de vida rompe a clássica
separação entre investigador e participante da pesquisa, entre o que se considera “sujeito” e
outro que é considerado como “objeto”. Na perspectiva que buscamos, entendemos que ambos
são sujeitos do processo de conhecer, sujeitos que, com papéis diferenciados, se colocam em
um movimento de pesquisa e de formação.
Esta ruptura epistemológica, aponta para a imagem do “acompanhamento”, a presença
do investigador que, como aprendente, conduz, em parceria, o processo de investigação,
acompanha as narrativas e as análises. A obra “Accompagnements et Histoire de Vie”, de
Gaston Pineau (1998), apresenta um conjunto de textos que trazem a intensidade da relação
estabelecida entre os sujeitos no processo de investigação, num trabalho com histórias de vida
– a história de vida como “viagem colectiva” e o “acompanhamento” como arte no caminho da
formação e participação conjunta. Citando Galvani, Pineau retoma a figura de Hermes, o deus
grego, orientador dos viajantes, o condutor do amor e o mensageiro de outros deuses, como
metáfora do investigador-formador, do acompanhante de histórias de vida, aquele que se
coloca como mediador (PINEAU, 1998, p. 7 e 8).
Voir la vie comme voyage commun à accomplir et comme œuvre
personnelle à produire, fait pressentir l´intérêt d´une conjugaison entre
l´histoire de vie comme art singulier formateur d´existence et
l´accompagnement l´art des mouvements solidaires (ibid.)
O acompanhamento coloca-se, assim, como arte solitária, movimento coletivo, um
caminhar com o outro em partilha e a partir de objetivos comuns. É um sistema de
comunicação entre investigador e sujeitos participantes do processo e caracteriza-se por um
sistema interacional complexo, mediado pelo contexto sócio-histórico-cultural. E, nas palavras
de Josso (1998, p. 264), o acompanhamento é a arte da convivência em histórias de vida
(ABELS, 1998, p. 40 e BOURDAGES, 1998, p. 46).
A reflexão sobre “acompanhamento” levou Josso (1998, p. 273 e 2002, p.122) ao
encontro de figuras antropológicas que nos ajudam a caracterizar esse instigante processo.
1. A primeira figura é do “amante”, o investigador que “ama” as
histórias de vida, as pessoas e a análise dos percursos da vida;
2
Pineau (PINEAU; MICHÈLE, 1983) apresenta o resultado de um trabalho que vem como
investimento no processo de pesquisa-formação por meio da história de vida, no qual Marie
Michèle, que participa como sujeito da pesquisa, narra e interpreta seu processo de formação,
de auto-desenvolvimento. Michèle relata a intensidade desse movimento que, como operação
vital, vai transformando e dando sentido a própria vida.
5. 2. A segunda é a do “ancião”, aquele que já acumulou experiências
em histórias de vida e pode colocar-se no lugar da interlocução, da
mediação;
3. A terceira figura é a do “balseiro”, o que contribui no sentido da
travessia, da caminhada e
4. A quarta a do “animador”, pois o acompanhante assume a
liderança de um processo que precisa ser dinâmico, lúdico, significativo.
As quatro figuras indicam a densidade e a sensibilidade como marcas do trabalho de
investigação, densidade pelo necessário rigor epistemológico e sensibilidade pela natureza de
toda relação significativamente humana.
3. Caminhos percorridos nos encontros de pesquisa-formação
Os encontros com os egressos do Curso de Pedagogia da FFP/UERJ pulsaram
sentidos da pesquisa-formação – partilhamos e construímos conhecimentos, nos
formamos em comunhão – e trouxeram, também, a intensidade dos movimentos do
acompanhamento de uma viagem que envolveu todos os participantes do grupo.
Como amantes ouvimos muitas histórias, contamos as nossas próprias,
choramos e rimos, exercitamos no grupo a escuta sensível. A narrativa esteve presente
como possibilidade de “parar” o curso do tempo acelerado, abrindo um caminho de volta,
de reflexão. Produzimos imagens e textos, partilhamos em pequenos grupos e na grande
roda temas que apontaram para dois grandes campos, incluindo fragmentos de nossas
autobiografias e experiências docentes vividas pelos/as professores/as no cotidiano da
escola.
Os fragmentos autobiográficos se apresentaram por meio de diferentes dinâmicas
ao longo do percurso. Após ouvirmos as narrativas de vida de Frida Kahlo, Graciliano
Ramos e Cora Coralina – a primeira por meio das belas imagens dos seus auto-retratos e
os outros dois pelos poemas – fomos instigados a refletir sobre as narrativas como
caminhos de reconstrução de si, como atribuição de sentidos que se abrem à
autoformação em partilha. Depois cada um produziu, por escrito, uma apresentação
autobiográfica que foi dando visibilidade a uma ampla tessitura de formação que articula
dimensões pessoais, profissionais e acadêmicas, como observamos no texto de Luís
Paulo:
Eu sou pessoa no mundo...
Sou professor, filho e aluno.
Sou gente, melhor dizendo, estou me tornando gente.
Sou imagem da vida e espelho da alma.
Sou um entre outros, mas também sou único.
Sou menino, rapaz, homem.
Sou madeira, lenha e fogo.
Sou cativado, cativante e cativador.
6. Eu sou a procura...
a busca e a forma
o espaço, o tempo e o lugar
o desafio e o desafiador.
É isso...
Sou eu mesmo, com idas e vindas;
voltas e retornos, sujeito circulante!
(Luís Paulo C. Borges)
Mas, os encontros favoreceram, também, importantes espaços-tempos de
tematização das práticas docentes. Entre nós o “tempo de lembrar” consiste em “tempo
de trabalho” (BOSI, 1994), a narrativa de nossas experiências aponta para o sentido
pedagogicamente emancipador das histórias de vida pela possibilidade de reflexão e
ressignificação das práticas docentes. Um caminho de reinterpretação de si e da prática
pedagógica, de encontro com as experiências significativas. Reafirmamos, assim, as
potencialidades da memória e da narração como tempo de trabalho, de reorganização do
futuro na profissão (BRAGANÇA, 2008).
Nesse sentido, várias dinâmicas procuraram favorecer a narrativa de situações
vividas no cotidiano profissional e que puderam ser partilhadas e problematizadas
coletivamente em um acompanhamento que não se afirma apenas pela presença e
contribuição das professoras dinamizadoras, mas pela participação de todo grupo que, ao
mesmo tempo, acompanha e é acompanhado.
O início de uma longa jornada
Logo que terminei o curso fui convocada no concurso para trabalhar na
rede municipal de São Gonçalo, onde me deparei com a realidade atual
das escolas públicas. Apesar de sempre ter sido aluna da rede estadual,
como professora regente, conheci uma realidade muito diferente.
Tenho enfrentado muitos desafios como professora, falta de recursos
tanto de espaço quanto de material escolar, muitas vezes não se tem o
mínimo, que é lápis para que os alunos possam escrever.
Apesar e tantos problemas me sinto muito feliz por estar trabalhando na
profissão que escolhi e tenho consciência que a graduação forneceu
uma bagagem teórica e metodológica muito maior que o curso Normal e
por isso acredito na importância de continuar estudando / pesquisando.
Pensar em propostas que beneficiem a realidade das escolas públicas
da atualidade.
Então, diante de tantos desafios tenho me perguntado: por que
mantemos a escola que temos? Na busca de possíveis respostas é que
tenho realizado o meu trabalho como professora / pesquisadora.
(Alessandra da Costa Abreu)
Assim como no relato de Alessandra, as narrativas revelam sentimentos comuns
que se apresentam no início da trajetória profissional, logo após o término da graduação
7. – os desafios, a insegurança, a busca de “sobrevivência” nos primeiros anos. Mas
também os movimentos que vão sendo construídos no sentido de favorecer a
permanência na docência e o exercício de reconstrução do dia-a-dia da escola e das
práticas educativas.
Nos diversos movimentos do grupo ao longo da travessia, as três professoras
dinamizadoras colocaram-se como anciãs; cada uma de nós, por diferentes caminhos,
tem experimentado um intenso processo de formação que se dá na reflexão
autobiográfica pessoal e, também, partilhada com nossos alunos e alunas em diversos
espaços de ensino, pesquisa e extensão. Essas experiências anteriores nos permitiram
atuar, também, como balseiras, planejando previamente os encontros, mas buscando a
sensibilidade necessária para acolher o movimento das águas e da intensidade dos
ventos, reinventando diferentes caminhos para o aflorar das narrativas e da formação.
O componente da animação foi nutrido por cada um dos participantes. No
“Batismo Mineiro” nos apresentamos com gestos e movimentos corporais, na produção e
socialização de signos e textos, nos momentos de emoção e nos espaços livres de
confraternização mantivemos uma busca permanente de transformar as experiências em
espaços-tempos lúdicos, dinâmicos e significativos.
Observamos, assim, no caminho trilhado, sentidos do movimento de acompanhamento
tal como apresentamos, anteriormente, nas figuras antropológicas indicadas por Josso
(1998). Percebemos no caminho do grupo que o lugar de quem acompanha e de que é
acompanhado é movente, ora assumimos um papel, ora outro. As professoras
dinamizadoras também participaram das elaborações narrativas o que permitiu que
fôssemos, também, acompanhadas pelo grupo em nosso processo de formação.
4- A partilha de experiências e a construção de redes de fortalecimento
docente
Nos colocamos nesse momento a refletir sobre e com as narrativas docentes
enquanto fontes inesgotáveis de (re) criação de si e do mundo. Benjamin (1994) ao
concebê-la enquanto experiência reitera o sentido artesanal da narrativa, já que para ele
esta “não está interessada em transmitir o ‘puro-em si’ da coisa narrada como uma
informação ou um relatório. Ela mergulha a coisa na vida do narrador para em seguida
retirá-la dele” (p.205).
Nesse sentido, o autor nos alerta sobre as marcas impressas pelo narrador em
suas narrativas, já que estas permitem ao ouvinte contá-las novamente, (re) significando
o passado. O que nos propicia indagar: Que sentidos trazem a partilha de experiências
(auto) biográficas para o processo de formação docente?
8. Ora, ao direcionarmos esta reflexão ao projeto Egressos da FFP, percebemos que
nossos encontros têm possibilitado um intercâmbio de narrativas em pelo menos duas
dimensões: a primeira ressalta o seu caráter de (re) invenção de histórias docentes que
são ao mesmo tempo individuais e coletivas e a segunda enquanto possibilidade da
criação de elos de fortalecimento docente, termo presente em tantas conversas em meio
as outras redes que compõem nossas vidas, mas que aqui tomamos emprestado das
narrativas de alguns professores/as que participam do projeto:
Nós professores somos formados de certa forma e acabamos
reproduzindo aquilo que vivenciamos enquanto estudantes. Então,
quando você vai fazer certas coisas, lembra do fortalecimento, lembra
dessa coisa da rede, da troca e você quer pensar em fazer algo
diferente. (Ane)
3
Percebemos que embora este relato da professora Ane inicie-se na busca de uma
relação estreita entre muitas de suas experiências escolares e o seu reflexo direto na
prática docente, as dobras de sua narrativa desocultam outras reflexões que não se
limitam a uma justificativa de suas práticas atuais em um retorno ao seu passado inerte,
mas, articulam suas dificuldades a desafios que se colocam em seu percurso formativo
em construção e que se tornam, portanto, possibilidades de mudança ao serem (com)
partilhados entre seus pares.
Josso (2004) ao propor a reflexão da formação do ponto de vista do aprendente
em interação com outras subjetividades sublinha que o caminhar para si, também traz
consigo a dimensão do caminhar com o outro. Nesse sentido, ao traçar uma busca de si,
ao aprender sobre sua experiência em uma viagem que lhe é própria, o sujeito conquista
parcerias importantes ao longo de seu caminho através dos grupos de afinidades, já que
“as histórias de vida, ao longo da existência, põem em cena peregrinações para que o
autor se sinta e viva ligado a outrem” (p.95). Essa tênue relação entre a busca de si e de
nós destaca-se na narrativa de Carolina4
ao lembrar-se de outros encontros com
professores da rede de São Gonçalo:
Aquele encontro mensal era muito legal porque servia à formação, mas
também para essa coisa do fortalecimento. Para percebermos que os
problemas que nós vivemos em Itaoca, o pessoal de Santa Luzia
também vivia com seus alunos, com seus problemas, com suas
diferenças. Era muito legal porque nós nos sentíamos como rede de
São Gonçalo. Éramos os alfabetizadores de São Gonçalo. (Carolina)
5
:
3
Depoimento oral da participante em um encontro realizado no dia 29/05/2010.
4
Optamos pela inserção do nome fictício Carolina por não ter sido possível identificar durante a
transcrição a voz da professora que teceu este relato, ocorrido em um momento em que muitas
falas circulavam simultaneamente no encontro realizado no dia 29/05/2010.
9. Percebemos que ambas as professoras mencionam em suas narrativas, uma
espécie de elo de fortalecimento construído junto à partilha de experiências, na medida
em que o/a professor/a subverte um suposto isolamento em sua sala de aula e busca
entre seus pares, outras possibilidades de lidar com os desafios que os fortalecem
enquanto grupo ao se conscientizarem que os problemas não lhe são únicos, mas
vivenciados por outros pares da profissão, como reitera o diálogo com a fala da
professora Ariana:
É um trabalho de formiguinha sim, mas que pode ser feito. Os
professores já entendem que isso é necessário: esse momento de
troca, de compartilhar, de sentar junto com o outro e até mesmo de
entender o todo. Porque aí você não pensa na sua série, na sua turma
como isolada, você pensa na sua turma enquanto rede, porque o aluno
que está na sua mão hoje, no dia de amanhã estará na mão do colega e
aquele do colega virá para a sua mão. Então, você já começa a pensar
enquanto todo, enquanto escola. Hoje já conseguimos ter essa visão.
(Ariana)
6
Ao utilizar a metáfora dos nós dos marinheiros, Josso (2006) enfatiza o processo
de formação através da complexidade da ligação, já que tais nós reúnem cordas e fios
que se entrelaçam uns aos outros, bem como o próprio ser humano ligado e religado aos
seus pares, que nos conduzem nos dizeres da mesma autora a reflexão do ser de ação:
O ser de ação é, sem dúvida, a dimensão de nosso ser-no-mundo que
permite 'ver' com mais evidência as formas dos laços que ele estabelece.
A inscrição necessariamente material da ação mostra com evidência que
a ação só é pensável na interação social, quer seja por meio de outras
pessoas implicadas pela ação em si-mesma, quer seja pela mobilização
de meios técnicos, objetos e materiais diversos, quer seja nos laços
criados consigo mesmo para mobilizar os recursos internos, a energia, a
coragem, a vontade.
(JOSSO, 2006, s/p)
Isso implica considerarmos, que a narrativa da professora Ariana traz consigo não
apenas a importância da construção de elos com os/as demais professores/as, mas,
possivelmente uma conscientização de sua aprendizagem que mobiliza suas ações,
através de uma experiência formadora centrada na abordagem biográfica do adulto em
formação atribuindo-lhe papéis simultâneos de ator e investigador de sua própria história.
Nesse sentido, os relatos supracitados nos trazem ainda, algumas pistas da
fertilidade do trabalho com a biografia educativa, conceito utilizado por Dominicé (2010)
para enfatizar a subjetividade na elaboração do conhecimento através da trajetória
6
Depoimento oral da participante em um encontro realizado no dia 29/05/2010.
10. educativa dos sujeitos e que é retomado por Nóvoa (2010) ao salientar o seu duplo
sentido:
(...) a biografia educativa não pode deixar de ser entendida num duplo
sentido: por um lado, como uma forma de pôr em prática uma dinâmica
de autoformação e de compreensão retroativa (tomada de consciência)
do percurso de formação seguido por cada participante; por outro lado,
como um espaço de reflexão teórica que tem como objeto os processos
por meio dos quais os adultos se formam. (p.171)
Corroboramos com Nóvoa (2010) e Dominicé (2010) por entendermos que os
nossos encontros e os relatos sejam através de textos, ou narrativas orais tem nos
possibilitado uma maior conscientização e autocompreensão do que somos, do que
estamos sendo através de nossas biografias educativas e uma investigação/formação
das nossas memórias/histórias de escolarização e aprendizagens construídas e (re)
construídas ao longo da vida.
Diante dessa perspectiva, ao reiterar a conscientização dos impactos que sua
prática pode representar ao coletivo de professores/as, compreendemos que Ariana
atribui ainda um novo sentido não apenas a escola em seu cotidiano, mas ao grupo de
professores/as, a si mesma e ao seu trabalho que ganha relevo neste relato ao nutrir o
entendimento de um processo de formação permanente e tomada de consciência
individual que também pode contagiar, ampliar-se ao coletivo mediante as trocas de
experiências que para Benjamin (1994) se distinguem da mera vivência por serem plenas
de sentido e espírito e que, portanto, mobilizam nossas escolhas e mudança de
pensamento e atitude diante da vida.
5- Para (in) concluir...
A escrita deste trabalho trouxe algumas reflexões não apenas a partir dos
encontros com alguns/as professores/as, mas possivelmente de um (re) encontro
conosco, já que ao atribuir nossos sentidos as nossas pesquisas, através das narrativas
tecidas em nossas manhãs de sábado, pudemos apreender que o caminhar para si
(JOSSO, 2004) implica simultaneamente em caminhar para um outro que (co) existe em
nós, se configura, portanto, em nossas subjetividades e também por isso: “seja
impensável que alguém se possa dedicar a formação dos outros (...), sem antes ter
refletido seriamente sobre seu próprio processo de formação.” (NÓVOA, 2010, p.183).
Temos vivido um processo de conhecimento e partilha que vem sinalizando
movimentos da pesquisa-formação, favorecendo o retorno de nossos ex-alunos à FFP e
o diálogo permanente com a escola. Mas esse texto fica aberto a um caminho que
11. continua; ao escrever já pensamos na proposta de trabalho para o próximo encontro e
desejamos muitas outras histórias para narrar.
Destarte, para pesquisar a formação docente reunimos em nós um pouco das
narrativas que ouvimos e as experiências que constituem a nossa própria história em
uma pesquisa-formação que preza pelo movimento desafiador do trabalho com a (auto)
biografia, dada a sua complexidade em lidar com o humano, reconhecendo o confronto
com os seus limites deste trabalho, mas também as suas possibilidades na criação e
reconhecimento de novos saberes docentes.
Referências
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In PINEAU, Gaston (Ed.). Accompagnements et Histoire de Vie. Paris : L´Harmattan,
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Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em:
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DOMINICÉ, Pierre - A biografia educativa: instrumento de investigação para a educação
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