O documento discute as recomendações para prevenção e controle da influenza equina, incluindo a vacinação anual ou semestral de todos os animais, garantir anticorpos no colostro das éguas prenhes e iniciar a vacinação de potros aos quatro meses de idade. Também recomenda-se não vacinar equinos nos sete a dez dias antes de eventos e monitorar a resposta vacinal por meio de exames sorológicos.
O documento discute a situação epidemiológica das doenças transmissíveis no Brasil desde a década de 1970 até os dias atuais. Ele descreve três grandes tendências: 1) doenças com declínio devido a medidas de prevenção e controle; 2) doenças com persistência como hepatites e tuberculose; 3) surgimento de novas doenças emergentes como HIV/AIDS e reemergência de outras como a hantavirose.
Este estudo investigou a ocorrência de parasitoses intestinais em 60 crianças de 0 a 6 anos de uma creche em Minas Gerais. Foi encontrado um nível de parasitismo de 45%, com a Giardia lamblia sendo a espécie predominante, especialmente em crianças menores de 2 anos. Os resultados indicam que as infecções intestinais nas crianças constituem um problema de saúde pública na região devido às condições socioeconômicas, higiênicas e culturais inadequadas.
O documento fornece informações sobre a campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos no Recife em 2018. Ele descreve a raiva como uma doença letal transmitida principalmente por mordeduras de animais infectados e destaca a importância da vacinação em massa para o controle da doença. O documento também aborda aspectos epidemiológicos da raiva no Brasil, sintomas da doença em animais, cuidados com a vacina e procedimentos a serem tomados em caso de acidentes com animais.
(1) O documento descreve a ocorrência da febre amarela no Brasil de 2014 a 2018, com base em uma revisão da literatura, (2) Evidencia a relação entre a incidência da doença com fatores climáticos, diversidade de hospedeiros primatas e baixa cobertura vacinal, (3) Conclui que a cobertura vacinal deficiente em áreas de risco e falhas na descrição de surtos nos boletins epidemiológicos contribuíram para o aumento de casos no período analisado.
1) O documento discute o vírus Influenza H1N1 e seus impactos na saúde de trabalhadores da suinocultura. 2) Porcos são hospedeiros importantes do vírus H1N1 e trabalhadores de suinocultura possuem alto risco de infecção zoonótica, colocando sua saúde e da comunidade em risco. 3) A pandemia de H1N1/2009 representou um grande desafio de saúde pública, com estimativas de 89 milhões de casos e até 18.300 óbitos
O documento discute doenças infecto-contagiosas de importância para a saúde pública no Brasil, incluindo suas características, impacto epidemiológico e medidas de prevenção e controle adotadas. Aborda doenças como rubéola, tuberculose, influenza, meningite, dengue, febre amarela, hepatite e suas estratégias de solução como vacinação, melhorias sanitárias e acesso aos serviços de saúde.
O documento discute as causas de viroses emergentes e reemergentes. Três mecanismos principais são responsáveis: 1) surgimento de novas variantes virais; 2) transposição de vírus entre espécies; 3) disseminação de vírus a partir de pequenas populações. Atividades humanas que modificam o meio ambiente, como expansão populacional e transporte aéreo, facilitam esses mecanismos e a disseminação de doenças.
Este documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia, como o estudo da distribuição e determinantes de doenças em populações. Apresenta breve histórico da epidemiologia, indicadores de saúde comumente utilizados e aplicações práticas da epidemiologia.
O documento discute a situação epidemiológica das doenças transmissíveis no Brasil desde a década de 1970 até os dias atuais. Ele descreve três grandes tendências: 1) doenças com declínio devido a medidas de prevenção e controle; 2) doenças com persistência como hepatites e tuberculose; 3) surgimento de novas doenças emergentes como HIV/AIDS e reemergência de outras como a hantavirose.
Este estudo investigou a ocorrência de parasitoses intestinais em 60 crianças de 0 a 6 anos de uma creche em Minas Gerais. Foi encontrado um nível de parasitismo de 45%, com a Giardia lamblia sendo a espécie predominante, especialmente em crianças menores de 2 anos. Os resultados indicam que as infecções intestinais nas crianças constituem um problema de saúde pública na região devido às condições socioeconômicas, higiênicas e culturais inadequadas.
O documento fornece informações sobre a campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos no Recife em 2018. Ele descreve a raiva como uma doença letal transmitida principalmente por mordeduras de animais infectados e destaca a importância da vacinação em massa para o controle da doença. O documento também aborda aspectos epidemiológicos da raiva no Brasil, sintomas da doença em animais, cuidados com a vacina e procedimentos a serem tomados em caso de acidentes com animais.
(1) O documento descreve a ocorrência da febre amarela no Brasil de 2014 a 2018, com base em uma revisão da literatura, (2) Evidencia a relação entre a incidência da doença com fatores climáticos, diversidade de hospedeiros primatas e baixa cobertura vacinal, (3) Conclui que a cobertura vacinal deficiente em áreas de risco e falhas na descrição de surtos nos boletins epidemiológicos contribuíram para o aumento de casos no período analisado.
1) O documento discute o vírus Influenza H1N1 e seus impactos na saúde de trabalhadores da suinocultura. 2) Porcos são hospedeiros importantes do vírus H1N1 e trabalhadores de suinocultura possuem alto risco de infecção zoonótica, colocando sua saúde e da comunidade em risco. 3) A pandemia de H1N1/2009 representou um grande desafio de saúde pública, com estimativas de 89 milhões de casos e até 18.300 óbitos
O documento discute doenças infecto-contagiosas de importância para a saúde pública no Brasil, incluindo suas características, impacto epidemiológico e medidas de prevenção e controle adotadas. Aborda doenças como rubéola, tuberculose, influenza, meningite, dengue, febre amarela, hepatite e suas estratégias de solução como vacinação, melhorias sanitárias e acesso aos serviços de saúde.
O documento discute as causas de viroses emergentes e reemergentes. Três mecanismos principais são responsáveis: 1) surgimento de novas variantes virais; 2) transposição de vírus entre espécies; 3) disseminação de vírus a partir de pequenas populações. Atividades humanas que modificam o meio ambiente, como expansão populacional e transporte aéreo, facilitam esses mecanismos e a disseminação de doenças.
Este documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia, como o estudo da distribuição e determinantes de doenças em populações. Apresenta breve histórico da epidemiologia, indicadores de saúde comumente utilizados e aplicações práticas da epidemiologia.
Este documento discute como o ambiente biológico influencia a saúde humana através da transmissão de agentes infecciosos. Ele descreve os conceitos-chave de cadeia epidemiológica, período de incubação e doença, e fornece exemplos de doenças como a gripe causada por diferentes vírus. O documento também discute a vigilância epidemiológica e como surtos e pandemias podem se manifestar, ilustrando com as pandemias de gripe H1N1 de 2009.
Este manual fornece diretrizes para o sistema de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação no Brasil, com o objetivo de monitorar a segurança das vacinas do Programa Nacional de Imunizações. O documento descreve os conceitos e o sistema de notificação de eventos adversos, além de fornecer informações específicas sobre cada vacina em uso, incluindo possíveis reações adversas e condutas a serem tomadas.
O documento discute os aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Apesar de serem conhecidas a etiologia e mecanismos de transmissão do dengue, ainda não há vacina ou tratamento efetivo disponível. O único elo vulnerável na cadeia de transmissão é o mosquito Aedes aegypti. Existem muitas dificuldades no combate a este mosquito nas cidades brasileiras devido à proliferação facilitada e limitações para reduzir os índices de infestação gerados pela vida urbana complexa. Os objetivos
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalhojoselene beatriz
1- O documento discute doenças infecciosas e parasitárias relacionadas ao trabalho.
2- É descrito que doenças infecciosas são causadas por agentes biológicos como vírus, bactérias ou parasitas. Parasitas vivem em associação com outros organismos, prejudicando o hospedeiro.
3- O documento apresenta resumos de diferentes doenças como tuberculose, carbúnculo, brucelose, leishmaniose, leptospirose, tétano, psitacose
O documento apresenta informações sobre vigilância epidemiológica de doenças infecciosas e parasitárias no Brasil. Ele define vigilância epidemiológica como o conjunto de ações para monitorar fatores de saúde e recomendar medidas de prevenção e controle. O documento também descreve os conceitos de notificação, os propósitos da vigilância epidemiológica e suas principais funções, como coleta e análise de dados para investigar surtos e recomendar ações de controle.
As doenças transmissíveis foram uma das principais causas de morte no Brasil no século XX, mas seu impacto declinou a partir da década de 1980 com melhorias nos indicadores de saúde. No entanto, doenças antigas continuam ressurgindo e novas doenças emergindo, mantendo as doenças transmissíveis como um importante problema de saúde pública no país. O controle dessas doenças depende de iniciativas como vacinação, saneamento, vigilância epidemiológica e educação em saúde.
O documento descreve os princípios básicos da epidemiologia, resumindo sua história desde Hipócrates e os primeiros registros de mortalidade em Londres no século 17. Também discute os principais eixos da epidemiologia como distribuição, frequência e determinantes de doenças, além de seus objetivos, métodos e utilidades para a saúde pública.
Este documento discute conceitos epidemiológicos como doenças em animais, medidas de frequência de doenças e o papel da epidemiologia. Algumas doenças animais mencionadas incluem doença das vacas loucas, vírus de imunodeficiência bovina e gripe aviária H5N1. A epidemiologia utiliza métodos quantitativos para estudar problemas de saúde e medir incidência, prevalência e letalidade de doenças.
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsóriaNarafgf
O documento discute sistemas de informações em saúde e doenças de notificação compulsória. Ele explica que os sistemas de informações em saúde coletam e processam dados sobre áreas como nascimentos, óbitos, doenças crônicas e transmissíveis. Além disso, lista alguns sistemas específicos como SINASC, SIM e SINAN. Por fim, apresenta a lista nacional de doenças e agravos que devem ser notificados compulsoriamente no Brasil.
O documento discute conceitos epidemiológicos como história natural da doença, períodos da doença, tipos de prevenção, indicadores de saúde e doenças de notificação compulsória.
O documento descreve o sistema brasileiro de notificação compulsória de doenças, incluindo a lista nacional de doenças sujeitas a notificação imediata e em unidades sentinelas, assim como os objetivos e funcionamento do sistema.
O documento fornece um resumo sobre epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e dos determinantes de eventos ou estados relacionados à saúde e doença em populações. Apresenta a história da epidemiologia desde Hipócrates até os dias atuais, destacando o desenvolvimento da abordagem epidemiológica no final do século XIX e início do século XX e sua aplicação no estudo de doenças crônicas não transmissíveis na segunda metade do século XX. Também define conceitos e aplicações da epidemiologia como a
O documento discute como a degradação ambiental e a destruição de habitats naturais estão aumentando o risco de novas pandemias no futuro. Especialistas alertam que o desmatamento e o comércio de animais silvestres estão criando mais oportunidades para que vírus passem de animais para humanos. Um plano de prevenção que custaria apenas 2% do que já foi gasto com a Covid-19 poderia ajudar a evitar novas pandemias globais.
O documento descreve os conceitos e objetivos da vigilância epidemiológica, incluindo a coleta e análise de dados sobre doenças para recomendar medidas de controle. Ele também lista vários agravos de notificação compulsória e imediata monitorados pelo sistema de vigilância epidemiológica brasileiro.
Edição da Nature mostra a importância da imunização para prevenir e erradicar doenças, mas alerta que novas estratégias precisam ser desenvolvidas contra males como a Aids, a tuberculose e a malária. Novidades devem sair dos laboratórios na próxima década
Epidemiologia é o estudo das doenças, fatores que indicam a frequência, distribuição e determinantes das doenças na população humana. O ciclo de infecção envolve seis componentes, incluindo uma fonte do patógeno, um reservatório, uma porta de saída, um modo de transmissão, uma porta de entrada e um hospedeiro susceptível. Doenças zoonóticas são transmitidas de animais para humanos.
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
Este documento discute as principais endemias brasileiras e o controle de vetores, incluindo: 1) as características de doenças como malária, febre amarela, esquistossomose, leishmaniose, peste e doença de Chagas; 2) os desafios no controle destas endemias devido à urbanização e mudanças demográficas; e 3) as estratégias de controle focadas em vetores, diagnóstico precoce e tratamento.
O documento discute epidemiologia de doenças transmissíveis, definindo termos como doença infecciosa e não infecciosa, aguda e crônica. Apresenta fatores que influenciam a transmissão de doenças como agente etiológico, hospedeiro e meio ambiente. Aborda também métodos de prevenção e a relação entre doenças infecciosas e trabalho.
Este documento descreve a situação atual das doenças transmissíveis no Brasil. Apresenta três tendências principais: 1) doenças com declínio devido a instrumentos preventivos eficazes como vacinas, 2) doenças que persistem devido à falta de prevenção e fatores socioambientais, e 3) novas doenças emergentes. Detalha o progresso no controle de doenças como difteria, coqueluche e tétano através da vacinação, mas ressalta a necessidade de vigilância contínua.
O documento discute indicadores de saúde como morbidade e mortalidade. Define morbidade como a taxa de portadores de determinada doença e mortalidade como o conjunto de indivíduos que morreram num dado intervalo. Também define outros termos como incidência, prevalência, letalidade e esperança de vida para medir aspectos de saúde da população.
[1] Um surto de sarampo atinge 30 países europeus, com mais de 6,5 mil casos. A vacina contra sarampo é recomendada para viajantes um mês antes da viagem para proteção. [2] A vacina é gratuita no Brasil e previne a doença transmitida por secreções respiratórias. Taxistas e funcionários de hotéis devem ser imunizados por maior exposição. [3] Reações à vacina são raras e leves, mas ela é segura. Pessoas com determinadas doenças não devem receber a
O documento fornece informações sobre vacinas, incluindo o que são vacinas, como funcionam, histórico das vacinas, por que vacinar, onde vacinar, tipos de vacinas existentes e o calendário nacional de vacinação no Brasil.
Este documento discute como o ambiente biológico influencia a saúde humana através da transmissão de agentes infecciosos. Ele descreve os conceitos-chave de cadeia epidemiológica, período de incubação e doença, e fornece exemplos de doenças como a gripe causada por diferentes vírus. O documento também discute a vigilância epidemiológica e como surtos e pandemias podem se manifestar, ilustrando com as pandemias de gripe H1N1 de 2009.
Este manual fornece diretrizes para o sistema de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação no Brasil, com o objetivo de monitorar a segurança das vacinas do Programa Nacional de Imunizações. O documento descreve os conceitos e o sistema de notificação de eventos adversos, além de fornecer informações específicas sobre cada vacina em uso, incluindo possíveis reações adversas e condutas a serem tomadas.
O documento discute os aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Apesar de serem conhecidas a etiologia e mecanismos de transmissão do dengue, ainda não há vacina ou tratamento efetivo disponível. O único elo vulnerável na cadeia de transmissão é o mosquito Aedes aegypti. Existem muitas dificuldades no combate a este mosquito nas cidades brasileiras devido à proliferação facilitada e limitações para reduzir os índices de infestação gerados pela vida urbana complexa. Os objetivos
Doenças infecciosas e parasitarias relacionadas ao trabalhojoselene beatriz
1- O documento discute doenças infecciosas e parasitárias relacionadas ao trabalho.
2- É descrito que doenças infecciosas são causadas por agentes biológicos como vírus, bactérias ou parasitas. Parasitas vivem em associação com outros organismos, prejudicando o hospedeiro.
3- O documento apresenta resumos de diferentes doenças como tuberculose, carbúnculo, brucelose, leishmaniose, leptospirose, tétano, psitacose
O documento apresenta informações sobre vigilância epidemiológica de doenças infecciosas e parasitárias no Brasil. Ele define vigilância epidemiológica como o conjunto de ações para monitorar fatores de saúde e recomendar medidas de prevenção e controle. O documento também descreve os conceitos de notificação, os propósitos da vigilância epidemiológica e suas principais funções, como coleta e análise de dados para investigar surtos e recomendar ações de controle.
As doenças transmissíveis foram uma das principais causas de morte no Brasil no século XX, mas seu impacto declinou a partir da década de 1980 com melhorias nos indicadores de saúde. No entanto, doenças antigas continuam ressurgindo e novas doenças emergindo, mantendo as doenças transmissíveis como um importante problema de saúde pública no país. O controle dessas doenças depende de iniciativas como vacinação, saneamento, vigilância epidemiológica e educação em saúde.
O documento descreve os princípios básicos da epidemiologia, resumindo sua história desde Hipócrates e os primeiros registros de mortalidade em Londres no século 17. Também discute os principais eixos da epidemiologia como distribuição, frequência e determinantes de doenças, além de seus objetivos, métodos e utilidades para a saúde pública.
Este documento discute conceitos epidemiológicos como doenças em animais, medidas de frequência de doenças e o papel da epidemiologia. Algumas doenças animais mencionadas incluem doença das vacas loucas, vírus de imunodeficiência bovina e gripe aviária H5N1. A epidemiologia utiliza métodos quantitativos para estudar problemas de saúde e medir incidência, prevalência e letalidade de doenças.
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsóriaNarafgf
O documento discute sistemas de informações em saúde e doenças de notificação compulsória. Ele explica que os sistemas de informações em saúde coletam e processam dados sobre áreas como nascimentos, óbitos, doenças crônicas e transmissíveis. Além disso, lista alguns sistemas específicos como SINASC, SIM e SINAN. Por fim, apresenta a lista nacional de doenças e agravos que devem ser notificados compulsoriamente no Brasil.
O documento discute conceitos epidemiológicos como história natural da doença, períodos da doença, tipos de prevenção, indicadores de saúde e doenças de notificação compulsória.
O documento descreve o sistema brasileiro de notificação compulsória de doenças, incluindo a lista nacional de doenças sujeitas a notificação imediata e em unidades sentinelas, assim como os objetivos e funcionamento do sistema.
O documento fornece um resumo sobre epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e dos determinantes de eventos ou estados relacionados à saúde e doença em populações. Apresenta a história da epidemiologia desde Hipócrates até os dias atuais, destacando o desenvolvimento da abordagem epidemiológica no final do século XIX e início do século XX e sua aplicação no estudo de doenças crônicas não transmissíveis na segunda metade do século XX. Também define conceitos e aplicações da epidemiologia como a
O documento discute como a degradação ambiental e a destruição de habitats naturais estão aumentando o risco de novas pandemias no futuro. Especialistas alertam que o desmatamento e o comércio de animais silvestres estão criando mais oportunidades para que vírus passem de animais para humanos. Um plano de prevenção que custaria apenas 2% do que já foi gasto com a Covid-19 poderia ajudar a evitar novas pandemias globais.
O documento descreve os conceitos e objetivos da vigilância epidemiológica, incluindo a coleta e análise de dados sobre doenças para recomendar medidas de controle. Ele também lista vários agravos de notificação compulsória e imediata monitorados pelo sistema de vigilância epidemiológica brasileiro.
Edição da Nature mostra a importância da imunização para prevenir e erradicar doenças, mas alerta que novas estratégias precisam ser desenvolvidas contra males como a Aids, a tuberculose e a malária. Novidades devem sair dos laboratórios na próxima década
Epidemiologia é o estudo das doenças, fatores que indicam a frequência, distribuição e determinantes das doenças na população humana. O ciclo de infecção envolve seis componentes, incluindo uma fonte do patógeno, um reservatório, uma porta de saída, um modo de transmissão, uma porta de entrada e um hospedeiro susceptível. Doenças zoonóticas são transmitidas de animais para humanos.
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
Este documento discute as principais endemias brasileiras e o controle de vetores, incluindo: 1) as características de doenças como malária, febre amarela, esquistossomose, leishmaniose, peste e doença de Chagas; 2) os desafios no controle destas endemias devido à urbanização e mudanças demográficas; e 3) as estratégias de controle focadas em vetores, diagnóstico precoce e tratamento.
O documento discute epidemiologia de doenças transmissíveis, definindo termos como doença infecciosa e não infecciosa, aguda e crônica. Apresenta fatores que influenciam a transmissão de doenças como agente etiológico, hospedeiro e meio ambiente. Aborda também métodos de prevenção e a relação entre doenças infecciosas e trabalho.
Este documento descreve a situação atual das doenças transmissíveis no Brasil. Apresenta três tendências principais: 1) doenças com declínio devido a instrumentos preventivos eficazes como vacinas, 2) doenças que persistem devido à falta de prevenção e fatores socioambientais, e 3) novas doenças emergentes. Detalha o progresso no controle de doenças como difteria, coqueluche e tétano através da vacinação, mas ressalta a necessidade de vigilância contínua.
O documento discute indicadores de saúde como morbidade e mortalidade. Define morbidade como a taxa de portadores de determinada doença e mortalidade como o conjunto de indivíduos que morreram num dado intervalo. Também define outros termos como incidência, prevalência, letalidade e esperança de vida para medir aspectos de saúde da população.
[1] Um surto de sarampo atinge 30 países europeus, com mais de 6,5 mil casos. A vacina contra sarampo é recomendada para viajantes um mês antes da viagem para proteção. [2] A vacina é gratuita no Brasil e previne a doença transmitida por secreções respiratórias. Taxistas e funcionários de hotéis devem ser imunizados por maior exposição. [3] Reações à vacina são raras e leves, mas ela é segura. Pessoas com determinadas doenças não devem receber a
O documento fornece informações sobre vacinas, incluindo o que são vacinas, como funcionam, histórico das vacinas, por que vacinar, onde vacinar, tipos de vacinas existentes e o calendário nacional de vacinação no Brasil.
Colecao atualizacao em parasitologia - v1 n6-2011König Brasil
O documento discute como o comportamento humano influencia a epidemiologia das zoonoses e o papel da educação na prevenção dessas doenças. Fatores como contato próximo com animais, falta de higiene e ausência de medidas de controle populacional podem aumentar o risco de transmissão. A educação do público sobre zoonoses e protocolos de desparasitação é essencial para reduzir esses riscos.
Este documento discute a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza de 2011 no Brasil. Ele fornece dados sobre a influenza e seu impacto na saúde, destacando a importância da vacinação para grupos de alto risco como idosos, crianças, gestantes e povos indígenas. O documento também descreve os planos para distribuir 32,7 milhões de doses da vacina contra a influenza em cerca de 65 mil postos de vacinação durante a campanha.
O documento discute o conceito de "Uma Saúde" e sua aplicação na interface entre saúde humana, animal e meio ambiente. Aborda como doenças zoonóticas representam uma ameaça e a necessidade de colaboração entre setores. Também apresenta exemplos de iniciativas como o SUS e da OIE para promover a abordagem de "Uma Saúde" na educação veterinária e na vigilância epidemiológica.
Este manual fornece diretrizes para o sistema de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação no Brasil, descrevendo eventos comuns e condutas recomendadas para diferentes vacinas, com o objetivo de garantir a segurança do Programa Nacional de Imunizações.
O documento descreve a descoberta da doença de Chagas por Carlos Chagas em 1909 no Brasil. O agente causal é o protozoário Trypanosoma cruzi e o vetor é o barbeiro. O consumo de alimentos como açaí ou garapa pode transmitir a doença se esses produtos forem contaminados com fezes do barbeiro infectado.
O documento discute a importância da Febre Aftosa em saúde pública. A doença afeta a saúde e bem-estar humanos ao reduzir a produtividade dos rebanhos e disponibilidade de alimentos. Ela também impacta a economia ao impor barreiras ao comércio de produtos animais. Embora rara, a febre aftosa pode ser transmitida de animais para humanos, tornando-a uma zoonose.
O documento discute a importância da imunização ocupacional, destacando que ela é exigida por lei e traz benefícios como melhoria da qualidade de vida dos funcionários, redução de gastos com saúde e aumento da produtividade. O texto também explica quais vacinas devem ser oferecidas, como a hepatite B e influenza anualmente, e que todos os trabalhadores devem receber imunização contra sarampo, rubéola e tétano.
O documento discute três principais pontos: 1) O Detran solicitou que veículos com placas antigas não sejam apreendidos até a substituição das placas; 2) A OMS alerta que a resistência a antibióticos é uma ameaça global devido ao uso inadequado dos medicamentos; 3) A campanha de vacinação contra a Influenza em Goiás segue até 9 de maio focada em públicos de risco.
Este documento descreve a 10a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso no Brasil, que ocorrerá de 26 de abril a 9 de maio de 2008. O objetivo é vacinar pelo menos 80% da população idosa contra a influenza e suas complicações, protegendo também contra pneumonia e tétano. A vacinação oportuniza a oferta de outras vacinas importantes para essa faixa etária.
O controle da dengue passa por cuidar do meio ambiente para evitar a reprodução do mosquito transmissor e investir em pesquisa científica para desenvolver novas tecnologias de combate. A conscientização da população sobre a destinação correta de resíduos é essencial para impedir a formação de criadouros do mosquito. Estudos buscam inserir bactérias no mosquito para torná-lo mais resistente ao vírus da dengue e dificultar a transmissão da doença.
1) Um grupo de 10 mães protestou em frente à Escola Estadual Cardoso de Almeida em apoio à aluna Victória Xavier, que foi impedida de entrar na escola por atrasar 15 minutos devido à amamentação da filha de 2 anos.
2) O descaso com a vacinação no Brasil tem levado ao ressurgimento de doenças como coqueluche, caxumba e sarampo, que estavam controladas. Isso ocorre porque muitos não tomam todas as doses necessárias ou não retornam para completar o esquema vacinal.
1) O professor Iveraldo Dutra discute a falta de antígenos para testes de tuberculose no Brasil e como isso reflete a descontinuidade dos programas de saúde animal no país.
2) Dutra defende a necessidade de um plano nacional de saúde animal no Brasil para coordenar as ações de forma mais efetiva.
3) Ele também destaca a importância da educação sanitária dos produtores rurais para o sucesso dos programas de erradicação de doenças como a brucelose e a tuberculose.
O conceito de saúde única. Os efeitos da fragmentação do habitat na Guiné-B...Rui Sá
1) O documento discute a fragmentação do habitat na Guiné-Bissau e suas implicações para a saúde pública e o ecossistema.
2) Estudos em chimpanzés e macacos na Guiné-Bissau encontraram altas taxas de parasitas com potencial zoonótico, sugerindo risco de transmissão entre humanos e animais.
3) Análises genéticas indicaram a existência de uma nova espécie de Trichuris infectando macacos ameaçados, colocando em questão os riscos de transmissão caso o parasita ult
Febre Amarela: Nota Informativa - Documento Cientifico elaborado pelo Departamento Cientifico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria -SBP - Fevereiro /2017
Febre amarela: Nota Informativa - Documento Cientifico elaborado pelo Departamento Cientifico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria -SBP - Fev/2017
A neosporose bovina é causada pelo protozoário Neospora caninum e está associada a abortamentos e retorno ao cio em bovinos de leite, causando prejuízos econômicos. A transmissão ocorre principalmente de forma vertical, da mãe para o feto, e os principais sinais são abortamentos no segundo terço da gestação. Testes sorológicos são usados para diagnóstico e controle da doença nos rebanhos leiteiros.
Este documento discute a gripe suína (H1N1) de 2009. Ele descreve o agente causador, modo de transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento e complicações. Também aborda aspectos epidemiológicos como surtos e pandemias históricas de gripe. Finalmente, discute a vacinação contra a gripe no Brasil e os esforços do governo para promover a imunização.
O documento discute as vitaminas, classificando-as em lipossolúveis e hidrossolúveis. As lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K, são solúveis em gordura e acumulativas no fígado e tecido adiposo. As hidrossolúveis, como as vitaminas C e do complexo B, são solúveis em água e excretadas pelos rins. O documento também fornece exemplos de funções das vitaminas e consequências da deficiência.
O documento apresenta um estudo sobre a erliquiose canina, doença infectocontagiosa causada pela bactéria Ehrlichia canis transmitida pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus. A doença pode apresentar sinais brandos ou graves dependendo da fase aguda, subclínica ou crônica. O diagnóstico e tratamento com antibióticos como a doxiciclina são importantes para a cura dos animais infectados.
Este documento descreve as características da mosca dos estábulos (Stomoxys calcitrans). Ele discute o ciclo de vida, hospedeiros, patologia causada, diagnóstico e tratamento. Também aborda os prejuízos econômicos causados por esta mosca hematófaga.
[1] O documento discute a babesiose bovina, uma doença causada pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina transmitida por carrapatos. [2] A infecção causa anemia e problemas neurológicos nos bovinos, reduzindo a produção leiteira e aumentando a mortalidade. [3] O documento descreve o ciclo de vida do parasita no hospedeiro e no vetor, sintomas, diagnóstico, tratamento e impacto econômico da doença.
O documento discute a avicultura de corte moderna, abordando tópicos como raças, sistemas de produção, desempenho, manejo, abate e processamento de frangos. Destaca a evolução genética dos frangos para maior ganho de peso em menos tempo e a importância do manejo adequado para o bem-estar animal e desempenho produtivo.
O documento lista os 13 fatores da coagulação sanguínea e descreve brevemente as plaquetas, incluindo os tipos de grânulos que contêm e suas funções na coagulação.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. vacinação anual ou semestralde todos os animais é o método mais
indicado de prevenção.É importante garantir um bom fornecimento
de anticorpos no colostro para protegeros potros.Éguas prenhes
podem eventualmente ser estrategicamente vacinadas na fase final
de gestação,e em potros,a vacinação deve ser iniciada aos quatro
meses de idade, potros sem imunidade colostral deverão ser
vacinados mais cedo em situações de alto risco. Somente após o
reforço vacinal será obtida a imunidade ideal (Mori et al., 2012;OIE,
2012ab;Maclachlan e Dubovi, 2011). Equinos jovens devem ser
vacinados a cada seis meses e, se participarem de competições
regularmente, recomenda-se a vacinação em
GALHARDO, J.A., MENEZES, D.C. e OLIVEIRA, N.G. Influenza equina: revisão de
literatura. PUBVET, Londrina, V. 8, N. 14, Ed. 263, Art. 1745, Julho, 2014.
intervalos de três a quatro meses para oferecerum nível ótimo de
proteção.Não se recomendaa vacinação de equinos contra
influenza por um período de sete a 10 dias antes de eventos ou
provas. No caso de vacinas importadas,recomenda-se que sejam
aplicadas em duas a três doses com intervalos de um a três meses
na primeira vez, e a seguir aplicadas uma só dose ao ano, ou então
duas doses com intervalo de três meses,conforme Tabela2. As
vacinas nacionais devem ser repetidas cada seis meses e o ideal é
que os equinos sejam monitorados através de exames sorológicos
para avaliar a respostavacinal (Mori et al., 2012;OIE, 2012ab;
Maclachlan e Dubovi, 2011).Dada a dificuldade de diagnóstico
precoce e o alto custo, não é recomendo o uso de antivirais e a
terapia de suporte é a mais indicada. Ações de manejo sanitário
devem ser adotadas como o isolamento de animais doentes,evitar
cochos e bebedouros compartilhados,evitar estressefísicoe
ambiental e utilizar equipamentos individuais. O alojamento e os
veículos de transporte devem ser totalmente desinfetados antes da
reutilização por animais sadios. O trânsito entre instalações e
propriedadescom animais infectados e animais sadios deve ser
evitado até a resolução dos casos.O vírus é muito suscetívelà luz
solar e a desinfetantes,tal qual hipoclorito de sódio a 2,0% e formol
a 8,0%, não sobrevivendo no ambiente por longos períodosa
menos que fique protegido por soluçõesproteináceas como
secreçõesnasais. As medidas profiláticas para influenza equina
requerem praticas de manejo e vacinação para serem bem
sucedidas (Mori et al., 2012;OIE,2012ab;Maclachlan e Dubovi,
2011).
2. https://www.pubvet.com.br/uploads/1654bae56be15310879e157691553787.pdf
ntrole da Influenza EquinaO VIE é considerado o vírus
respiratório mais grave que acomete os equídeos, pois é
altamente contagioso e tem a capacidade de interromper os
principais eventos equestres (Cullinane et al., 2010).A IE pode
ser prevenida pela imunização, mas tem sido detectada
continuamente no campo onde a deriva antigênica afeta a
efetividade da vacina.A vigilância da IE mantém a convicção da
emergência e propagação global de variantes antigênicas
(Glass, 2002).A população de equídeos é bastante móvel e
circula por grandes distâncias por via terrestre e aérea para fins
de competição e reprodução (Timoney, 2000). No Pantanal há
uma modalidade
particular que são os cavalos de comitiva. É na época das
cheias que as comitivas se evidenciam, dado que são a única
alternativa de conduzir o gado em direção às indústrias
frigoríficas, leilões ou mesmo para os as regiões secas (Brum,
2010).Em uma população com cobertura parcial de anticorpos,
cavalos soronegativos são geralmente os primeiros a se
infectarem (Wood, 1991). Eles amplificam o agente e servem
como uma fonte de infecção para suas respectivas
tropas.Grandes surtos são frequentemente associados ao
3. contato entre os equídeos em aglomerações, como provas de
laço ou outros eventos equestres (Garner et al., 2010).A
principal forma de controle da influenza equina amplamente
praticada na maioria dos países é a vacinação dos animais.
Contudo, em razão da variabilidade das cepas do vírus em
circulação e da dificuldade em combinar a cepa da vacina com
as cepas do vírus em circulação, a vacinação nem sempre
previne a infecção, embora possa reduzir a gravidade da
doença e acelerar os tempos de recuperação. As vacinas são
produzidas de acordo com as diretrizes do Manual de Testes
de Diagnóstico da OIE (OIE, 2018b). De acordo com as
legislações federal e estadual, não existe campanha de
vacinação rotineira e obrigatória para equídeos. A vacinação
contra IE, no estado do Mato Grosso do Sul é obrigatória no
caso da participação em eventos pecuários (leilões, feiras,
exposições, rodeios, cavalgadas, vaquejadas e demais
concentrações de equídeos) (IAGRO, 2017).A maioria das
vacinas contra a IE contém os dois subtipos característicos
para cavalos, o H7N7 e o H3N8, e embora os vírus H7N7 não
sejam isolados desde o final da década de 1970 (Webster,
1993), as vacinas atuais ainda são compostas com esse
subtipo. Os vírus equinos são geneticamente mais estáveis do
que os vírus da influenza humana, mas a deriva antigênica do
H3N8 influi na eficácia da vacina (Newton et al., 2006).No
âmbito do PNSE em Mato Grosso do Sul, a Portaria/Iagro/MS
nº 3.573, de 04 de julho de 2017, que dispõe sobre a
obrigatoriedade de apresentação do atestado de vacinação
contra ainfluenza equina para fins de emissão de Guia de
Trânsito Animal (e-GTA / GTA manual) de equídeos para
aglomeração com finalidade comercial e aglomeração sem
finalidade comercial concorre para um melhor controle da
enfermidade no Estado, inclusive diminuindo a possibilidade de
esses animais levarem o vírus dos locais de aglomeração para
suas respectivas propriedades de origem.A vigilância para IE
auxilia na redução do impacto econômico da enfermidade,
mantendo o alerta em relação à possibilidade da emergência e
potencial pandêmico das variantes antigênicas (Guo et al.,
1992).Da mesma forma, é extremamente útil investigar a
origem genética de um vírus, por exemplo, o foco na Austrália
em 2007 foi provocado por um vírus homólogo ao que causou
4. o foco no Japão no mesmo ano.Acredita-se que muitas
variantes do VIE sejam de origem aviária, e a
vigilância internacional é crucial para o reconhecimento
precoce de uma nova cepa na população equíde
Quais são as recomendações para evitar e controlar a Influenza Equina? Na suspeita de
Influenza Equina, entre em contato com a unidade de Defesa Agropecuária mais
próxima para o sejam tomadas as medidas de controle da doença. Como a influenza
pode se espalhar rapidamente no plantel é fundamental o isolamento do animal suspeito.
Não compartilhe cochos, bebedouros e utensílios de montaria. Lembre-se de vacinar
seus animais pelo menos uma vez por ano e na primeira vacinação é recomendada uma
segunda dose de reforço após quatro a seis semanas da primeira. Caso participem de
eventos de aglomeração, o ideal é vacinar a cada 4 a 6 meses, pois mesmo que a vacina
não impeça a infecção, reduzirá a gravidade da doença e sua propagação.
Leia mais em: https://www.comprerural.com/influenza-equina/
https://www.comprerural.com/influenza-equina/
.10 Influenza animal no contexto da Saúde Única O conceito de
Saúde Única foi introduzido no início dos anos 2000, tendo
nomeado um paradigma que era intuitivamente conhecido pela
Ciência há mais de um século: que a saúde humana e a saúde
animal estão intrinsicamente relacionadas e inseridas no
ecossistema, formando dessa forma, saúde animal, humana e
ambiental, um tripé. Até então, cada uma delas era afeita a um
ramo de estudo: ciências médicas, animais e ambientais. Este
conceito, previsto e implementado pela OIE, fornece uma
abordagem global colaborativa para a compreensão dos riscos
para a saúde humana e animal, incluindo animais selvagens
(derivando ramo da ciência: a chamada medicina da
conservação) e a saúde do ecossistema como um todo (OIE,
2018d).A abordagem no paradigma “Uma Saúde” exige um
esforço colaborativo de múltiplos profissionais como: médicos
veterinários, médicos, agentes de saúde pública,
epidemiologistas, ecólogos, toxicologistas, dentre outros), cada
um deles fornecendo, no âmbito de suas disciplinas e
instituições relacionadas, informações para –trabalhando local,
nacional e globalmente –alcançar a saúde ideal para as
5. pessoas, animais domésticos de produção e alimentação, vida
selvagem, plantas e meio ambiente (USDA, 2016).
As zoonoses representam uma ameaça não apenas à saúde
dos animais e dos seres humanos, mas também à segurança
sanitária mundial. Calcula-se que 60% das enfermidades
infectocontagiosas descritas e até 75% das doenças
infecciosas novas ou emergentes têm origem nos animais
(Jones et al., 2008). Em termos globais, as doenças infecciosas
são a causa de 15,8% de todas as mortes e por 43,7% das
mortes em países compoucos recursos (Wang et al., 2016).
Estima-se que as zoonoses sejam responsáveis por 2,5 bilhões
de casos de doenças humanas e por mais de 2,7 milhões de
mortes humanas no mundo todo ano (Gebreyes et al.,
2014).Como a vigilância para a Influenza é perene e a
possibilidade de pandemias é sempre atual, uma força-tarefa
de especialistas em influenza, saúde pública e saúde animal se
reuniu na conferência One Health Approach to Influenza:
assessment of critical issues and optionsem Washington, DC,
entre 1 e 2 de dezembro de 2009 (Dwyer & Kirkland, 2011).
Esses especialistas discutiram o papel de uma abordagem de
saúde na preparação e resposta a uma pandemia de influenza
ou outra doença zoonótica emergente usando como modelo a
pandemia (H1N1) de 2009.A reunião foi convocada pelo Centro
Nacional de Defesa de Animais e Zoonoses do Departamento
de Segurança Interna dos EUA e pelo Instituto Nacional de
Alergia e Doenças Infecciosas / Institutos Nacionais de Saúde
do Centro de Excelência Regional para Biodefesa eDoenças
Infecciosas Emergentes. O conceito One Health é a percepção
de que a saúde humana, animal e ambiental estão inter-
relacionadas (Behravesh, 2016).Na prática, é imperativo
implementar uma abordagem One Health para doenças
zoonóticas de alto impactoem todo o mundo.Embora o vírus
pandêmico (H1N1) de 2009 tenha afetado principalmente
humanos (com alguma transmissão documentada de humanos
para animais), a gênese desse vírus humano circulante
envolveu o rearranjo de segmentos genômicos virais de
linhagens de vírus da gripe humana, suína e aviária.A força-
tarefa concentrou-se em 4 tópicos: 1) epidemiologia e
vigilância, 2) dinâmica de transmissão, 3) imunobiologia e
vacinas e 4) abordagens moleculares e patobiologia.Uma
6. certeza que emergiu dessa força-tarefa foi que as atuais
capacidades de vigilância devem ser aumentadas e
melhoradas de maneira coerente e sustentável.A vigilância
aprimorada pode ser realizada de várias maneiras, incluindo o
estabelecimento de novos programas de investigação em nível
de campo e o fortalecimento das redes de vigilância nacionais
e globais existentes, particularmente na interface animal-
humano.Os princípios de Manhattan, conjunto de 12
recomendações para uma abordagem holística para a
prevenção de epidemias e epizootiase para a integridade
ambiental em benefício da saúde ampla para todos os seres
vivos e da manutenção da biodiversidade no planeta foi o
produto de um simpósio realizado pela Wildlife Conservation
Societye Rockefeller University(WCS, 2009). Por sua natureza
multifacetada, a influenza estava entre as enfermidades que
serviram de base para o estabelecimento das recomendações.
Uma análise da Influenza em suas diferentes formas, nas
diferentes espécies e suas relações e interfaces homem-
animal-ambiente na região de estudo permite recomendar
ações sinérgicas , sob a ótica dos “Princípios de Manhattan”
(WCS, 2009), para a vigilância e o controle dessa enfermidade
complexa,por meio de uma abordagem interinstitucional, na
região de estudo.
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1106682/1/5649.pdf
http://www.biologico.sp.gov.br/publicacoes/comunicados-documentos-
tecnicos/comunicados-tecnicos/influenza-equina
Número 154 - 02/02/2011
A Influenza Equina é uma enfermidade infecciosa do sistema respiratório de grande
importância econômica nos equinos, principalmente nos animais de esporte. Sua
distribuição é mundial e acomete mais frequentemente animais jovens, ocorrendo
também em adultos; em alguns países ela é considerada a mais importante enfermidade
viral respiratória. A influenza equina é causada por um RNA vírus de polaridade
negativa, envelopado, da família Ortomixoviridae, gênero Influenzavírus A. O vírus da
influenza equina sofre mutações constantes. Isso ocorre frequentemente com o subtipo
A Equi 2 (H3N8), que também é responsável por causar sintomas mais severos do que o
vírus A Equi 1 (H7N7). A replicação do agente ocorre principalmente no trato
respiratório superior dos equinos. A severidade dos sintomas varia de acordo com a
7. saúde do animal, a virulência, o tipo viral, o manejo e as condições ambientais. O
quadro respiratório é caracterizado por: tosse; febre; apatia; redução do apetite; secreção
nasal serosa podendo evoluir para mucopurulenta se houver infecção bacteriana
secundária. Grandes concentrações de equinos (provas, eventos, torneios, etc.)
favorecem o início de uma epizootia. Os animais podem se infectar em qualquer época
do ano, mas surtos ocorrem com maior frequência no inverno e primavera.
O diagnóstico laboratorial é feito através do isolamento do vírus em swab nasofaríngeo
coletado na fase aguda da doença e encaminhado prontamente ao laboratório (24h), sob
refrigeração, em meio de transporte (MEM). A pesquisa de anticorpos é feita através da
prova de inibição da hemaglutinação, devendo-se encaminhar amostras pareadas de soro
coletadas com intervalo entre 10 e 14 dias, isto é, na fase aguda e de convalescença.
Existem dois subtipos de vírus da influenza equina: o A Equi 1 e o A Equi 2. Dentre as
variantes virais do A Equi 1, destaca-se a Praga 56. As variantes Kentucky 97 e Miami
63 pertencem ao grupo do vírus A Equi 2. Desde 1980, não há confirmação de casos de
influenza equina causados pelo subtipo A Equi 1 nos EUA e na Europa, entretanto, o
subtipo A Equi 2 tem sido relacionado a vários casos de doenças respiratórias em
cavalos de todo o mundo. Por isso, as vacinas devem ser direcionadas principalmente às
variantes pertencentes ao subtipo A Equi 2. Alguns estudos científicos apontaram a
ocorrência de animais positivos no Brasil. No Rio de Janeiro, estimou-se que 35,9% dos
equídeos são sorologicamente positivos para a influenza equina. No Rio Grande do Sul,
um estudo revelou 65,4% de animais soropositivos para a doença. No Pará,
identificaram 35,79% de animais soropositivos. O subtipo A/Equi 2 foi isolado em
surtos de gripe ocorridos em São Paulo, em 1963, e em São Paulo e Rio de Janeiro, em
1969. Em julho de 1976, novos surtos de influenza equina foram registrados nos estados
de São Paulo e Rio de Janeiro.
Embora a influenza equina seja uma enfermidade de notificação obrigatória e de grande
importância econômica, acredita-se que seja subdiagnosticada no Brasil. A partir do
isolamento viral do agente presente nas infecções destes animais, no Brasil, novas
vacinas poderão ser elaboradas com a inclusão de cepas nativas, permitindo uma maior
proteção dos animais contra enfermidades futuras.
O Laboratório de Raiva e Encefalites, do Centro de P&D de Sanidade Animal do
Instituto Biológico, realiza rotineiramente a sorologia e isolamento viral através de
material coletado de animais com suspeita clínica da doença. Além disso, desenvolve
pesquisa científica referente a essa enfermidade em parceria com pesquisadores de
universidades estaduais e federais do Brasil.
CONTROLE E PROFILAXIAOcontrole de umsurto após o
surgimentoé praticamenteimpossívelpelas características
explosivas do mesmo.Os animais comsinais clínicos da
enfermidade devemser,imediatamente,separadosdos demais
eqüinos e isolados por umperíodo de 3-4 semanas emumambiente
totalmente diferente do restante do rebanho.Avacinação durante
umsurto gera controvérsias, no entanto,muitos pesquisadores
8. acreditam nesse procedimento,principalmente se o diagnóstico for
rápido. Esse princípio baseia-se na teoria de que um grande
número de animais já tenha tido contato anterior como vírus,
naturalmente ou por vacinação, e tem uma baixa imunidade,mas
coma vacinação terão uma respostaimune capaz de fazer frente
ainfecçãoOsanimaisaseremintroduzidosemumapopulaçãodeeqüinos
devemsofreruma quarentena de 2-3 semanas e, caso
nãotenhamsido vacinados há pelo menos 2 meses,devemser
imunizados,pelomenos,10diasantesdaintroduçãonorebanho.
Animaisutilizados emapresentações,corridas,rodeios devem ser
manejados separadamente dos demais eqüinos da propriedade.As
vacinas disponíveis contém normalmente os dois tipos de vírus da
influenza, A/equi/1 e A/equi/2, e estima-se que, pelo
menos,70%deumapopulaçãoprecisaservacinada para prevenir uma
epidemiade gripe eqüina. Mancini e colaboradores (7) estudaram
duas vacinas contendo os vírus A/Eq1 e A/Eq2 inativadas, como
use madjuvante de hidróxido de alumínio. Os resultados
demostraram que a vacina como adjuvante foi superior à
imunização coma vacina simples.Os protocolos de vacinação são
variados mas, normalmente, são recomendadas duas doses,
comintervalo de 3-6 semanas, seguidas de uma outra dose 6 meses
após e, a partir de então, uma dose anual .Em situação de risco o
intervalo entre as vacinações deve ser menor. Alguns técnicos,
neste caso, recomendam administração de vacinas a cada 90 dias