O documento discute as causas de viroses emergentes e reemergentes. Três mecanismos principais são responsáveis: 1) surgimento de novas variantes virais; 2) transposição de vírus entre espécies; 3) disseminação de vírus a partir de pequenas populações. Atividades humanas que modificam o meio ambiente, como expansão populacional e transporte aéreo, facilitam esses mecanismos e a disseminação de doenças.
O documento discute viroses emergentes e reemergentes, identificando três mecanismos principais: 1) surgimento de novas variantes virais, 2) transposição de barreiras de espécies, e 3) disseminação a partir de nichos ecológicos. Fatores como pressão demográfica, comportamento social, transporte aéreo, importação de animais, mudanças ecológicas e fragilidade dos sistemas de saúde facilitam esses mecanismos.
O documento discute como a degradação ambiental e a destruição de habitats naturais estão aumentando o risco de novas pandemias no futuro. Especialistas alertam que o desmatamento e o comércio de animais silvestres estão criando mais oportunidades para que vírus passem de animais para humanos. Um plano de prevenção que custaria apenas 2% do que já foi gasto com a Covid-19 poderia ajudar a evitar novas pandemias globais.
O documento discute conceitos epidemiológicos relacionados a doenças infecciosas, incluindo definições de termos como incidência, prevalência, mortalidade, doenças endêmicas e pandêmicas. Também aborda fatores que influenciam a ocorrência de doenças, como características dos patógenos, hospedeiros e meio ambiente, assim como formas de transmissão, controle e prevenção.
Doenças reemergentes são as que reaparecemEverton Lima
Doenças reemergentes são aquelas que reaparecem após um período de declínio. Cólera e dengue são exemplos de doenças reemergentes no Brasil, onde surtos significativos ocorreram nos anos 1990 após um longo período de controle. A tuberculose não é estritamente reemergente, mas continua com alta incidência no país devido a fatores como empobrecimento e falhas no sistema de saúde.
O documento discute três doenças infecciosas no Brasil - cólera, dengue e doença de Chagas. Ele descreve os agentes causadores, modos de transmissão, prevenção e epidemiologia atual de cada doença.
Apostila de biologia sobre doenças que a prof lacy me passou por email eu so to escrevendo pra completar tudo que coisa chata meu deus pra que isso ein me explica pf nunca de pedi nada e essa porra que nao vai
O documento descreve a dengue hemorrágica, uma doença viral transmitida por mosquitos que afeta países tropicais. Detalha os aspectos clínicos, epidemiológicos e de diagnóstico da doença, com foco na febre hemorrágica da dengue. Discute a história da doença no Brasil e como diferentes sorotipos virais levaram a surtos ao longo das décadas. Fornece estatísticas sobre a prevalência crescente da doença no país.
O documento discute epidemiologia de doenças transmissíveis, definindo termos como doença infecciosa e não infecciosa, aguda e crônica. Apresenta fatores que influenciam a transmissão de doenças como agente etiológico, hospedeiro e meio ambiente. Aborda também métodos de prevenção e a relação entre doenças infecciosas e trabalho.
O documento discute viroses emergentes e reemergentes, identificando três mecanismos principais: 1) surgimento de novas variantes virais, 2) transposição de barreiras de espécies, e 3) disseminação a partir de nichos ecológicos. Fatores como pressão demográfica, comportamento social, transporte aéreo, importação de animais, mudanças ecológicas e fragilidade dos sistemas de saúde facilitam esses mecanismos.
O documento discute como a degradação ambiental e a destruição de habitats naturais estão aumentando o risco de novas pandemias no futuro. Especialistas alertam que o desmatamento e o comércio de animais silvestres estão criando mais oportunidades para que vírus passem de animais para humanos. Um plano de prevenção que custaria apenas 2% do que já foi gasto com a Covid-19 poderia ajudar a evitar novas pandemias globais.
O documento discute conceitos epidemiológicos relacionados a doenças infecciosas, incluindo definições de termos como incidência, prevalência, mortalidade, doenças endêmicas e pandêmicas. Também aborda fatores que influenciam a ocorrência de doenças, como características dos patógenos, hospedeiros e meio ambiente, assim como formas de transmissão, controle e prevenção.
Doenças reemergentes são as que reaparecemEverton Lima
Doenças reemergentes são aquelas que reaparecem após um período de declínio. Cólera e dengue são exemplos de doenças reemergentes no Brasil, onde surtos significativos ocorreram nos anos 1990 após um longo período de controle. A tuberculose não é estritamente reemergente, mas continua com alta incidência no país devido a fatores como empobrecimento e falhas no sistema de saúde.
O documento discute três doenças infecciosas no Brasil - cólera, dengue e doença de Chagas. Ele descreve os agentes causadores, modos de transmissão, prevenção e epidemiologia atual de cada doença.
Apostila de biologia sobre doenças que a prof lacy me passou por email eu so to escrevendo pra completar tudo que coisa chata meu deus pra que isso ein me explica pf nunca de pedi nada e essa porra que nao vai
O documento descreve a dengue hemorrágica, uma doença viral transmitida por mosquitos que afeta países tropicais. Detalha os aspectos clínicos, epidemiológicos e de diagnóstico da doença, com foco na febre hemorrágica da dengue. Discute a história da doença no Brasil e como diferentes sorotipos virais levaram a surtos ao longo das décadas. Fornece estatísticas sobre a prevalência crescente da doença no país.
O documento discute epidemiologia de doenças transmissíveis, definindo termos como doença infecciosa e não infecciosa, aguda e crônica. Apresenta fatores que influenciam a transmissão de doenças como agente etiológico, hospedeiro e meio ambiente. Aborda também métodos de prevenção e a relação entre doenças infecciosas e trabalho.
As doenças transmissíveis foram uma das principais causas de morte no Brasil no século XX, mas seu impacto declinou a partir da década de 1980 com melhorias nos indicadores de saúde. No entanto, doenças antigas continuam ressurgindo e novas doenças emergindo, mantendo as doenças transmissíveis como um importante problema de saúde pública no país. O controle dessas doenças depende de iniciativas como vacinação, saneamento, vigilância epidemiológica e educação em saúde.
Dengue no brasil situação epidemiológicaadrianomedico
O documento discute a situação epidemiológica da dengue no Brasil, destacando as seguintes características: 1) A dengue se tornou uma doença de grande importância no país, com surtos frequentes e número alto de casos; 2) Há diferenças na expressão clínica da dengue entre o Brasil e o Sudeste Asiático, com menos casos hemorrágicos e maior incidência entre adultos no Brasil; 3) No entanto, o surto de 2008 no Rio de Janeiro apresentou aumento de casos e hospitalizações também entre crianças.
Este documento fornece uma introdução à microbiologia, descrevendo os microorganismos estudados, como bactérias, vírus, fungos e protozoários. Explica que alguns microrganismos são benéficos, enquanto outros podem causar doenças. Detalha também a morfologia e estrutura dos vírus, descrevendo-os como entidades intracelulares obrigatórias que se replicam dentro das células vivas.
O documento apresenta uma breve revisão sobre o mosquito Culex quinquefasciatus, abordando sua distribuição, hábitos, ciclo de vida e importância como vetor de doenças como filariose bancroftiana, encefalite japonesa e zika vírus. O Culex quinquefasciatus é uma espécie adaptada ao ambiente urbano e sinantrópica que se desenvolve em água parada e transmite diversas enfermidades de relevância para a saúde pública no Brasil.
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novobhbiohorrores
Epidemia é o aumento incomum de casos de uma doença em uma região. Endemia é a prevalência usual de uma doença em uma área. Pandemia é uma epidemia de proporções mundiais.
O documento fornece definições de termos técnicos relacionados a parasitologia e doenças infecciosas. Algumas definições incluem: agente etiológico é o causador da doença, podendo ser vírus, bactéria, fungo ou outros; anfixenose é doença que circula entre humanos e animais; antroponose é doença exclusivamente humana; e enzoose é doença exclusivamente de animais.
O documento discute os princípios básicos da prevenção de infecção, incluindo a cadeia epidemiológica da infecção, microrganismos e patogenicidade, reservatórios e fontes de microrganismos, portas de entrada e saída, vias de transmissão, hospedeiro e suscetibilidade, e resistência antimicrobiana. O documento fornece detalhes sobre esses tópicos para auxiliares de saúde entenderem melhor como prevenir e controlar infecções.
O documento discute bioterrorismo, definindo-o como a disseminação deliberada de agentes biológicos para causar doença ou morte. Ele fornece um breve histórico do uso de armas biológicas e exemplos de ataques de bioterrorismo no final do século XX. Também descreve estratégias de prevenção e contenção, como vacinação em anel e sistemas de alerta precoce.
As doenças transmissíveis ocorrem através de uma cadeia de infecção envolvendo um agente, hospedeiro e ambiente. Mudanças nesses fatores podem levar ao surgimento de novas epidemias ou tornar doenças endêmicas. A epidemiologia é essencial para entender como interromper a transmissão de acordo com o modo de propagação.
A pandemia de cólera tem ocorrido em ondas desde 1817, afetando regiões da Ásia, África, Europa e Américas. A transmissão ocorre principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados com a bactéria Vibrio cholerae. Embora a maioria dos casos sejam assintomáticos ou leves, a doença pode evoluir para diarréia grave e desidratação fatal se não tratada. Medidas de saneamento básico e higiene são essenciais para prevenir surtos.
1. O documento discute várias doenças de notificação compulsória, incluindo botulismo, cólera, coqueluche, dengue, difteria, febre amarela, hanseníase, malária e esquistossomose.
2. Essas doenças podem ser transmitidas por bactérias, vírus ou parasitas e apresentam uma variedade de sintomas e formas de transmissão.
3. A notificação compulsória dessas doenças é importante para monitoramento e controle de surtos.
I. O texto descreve um surto recente de doença de Chagas em Santa Catarina, onde triatomíneos contaminados foram ingeridos acidentalmente, causando a infecção. II. Apesar de Santa Catarina não ser uma região endêmica, os triatomíneos silvestres locais podem ter se contaminado e transmitido a doença. III. O agente causador da doença de Chagas é o protozoário Trypanossoma cruzi.
Emergencias saude - RSI - Plano de respostagsdimech
[1] O documento discute vigilância e resposta a emergências de saúde pública e doenças emergentes e reemergentes. [2] É destacado o aumento do trânsito internacional de pessoas e bens e os desafios que isso traz para a vigilância epidemiológica. [3] São apresentados conceitos como capacidades básicas necessárias para vigilância e resposta a emergências, avaliação de riscos de eventos que podem se tornar emergências internacionais e ameaças, vulnerabilidades e riscos relacionados a eventos de sa
Epidemiologia é o estudo das doenças, fatores que indicam a frequência, distribuição e determinantes das doenças na população humana. O ciclo de infecção envolve seis componentes, incluindo uma fonte do patógeno, um reservatório, uma porta de saída, um modo de transmissão, uma porta de entrada e um hospedeiro susceptível. Doenças zoonóticas são transmitidas de animais para humanos.
O documento discute doenças emergentes e reemergentes, incluindo exemplos como o vírus Sabiá, AIDS, Ebola, hepatite C, encefalite espongiforme, influenza H5N1, cólera, dengue e tuberculose. Fatores como viagens globais, urbanização e mudanças climáticas contribuem para o surgimento dessas doenças.
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
Este documento discute as principais endemias brasileiras e o controle de vetores, incluindo: 1) as características de doenças como malária, febre amarela, esquistossomose, leishmaniose, peste e doença de Chagas; 2) os desafios no controle destas endemias devido à urbanização e mudanças demográficas; e 3) as estratégias de controle focadas em vetores, diagnóstico precoce e tratamento.
O documento discute agentes infecciosos, doenças infecciosas comuns e os riscos da automedicação, incluindo a disseminação de resistência aos microrganismos e reincidência de infecções. Fatores como desconhecimento, interrupção prematura do tratamento e uso indiscriminado de medicamentos podem agravar esses riscos. Mais pesquisas sobre novas vacinas, tratamentos e estratégias de controle são necessárias.
1) O documento apresenta 10 questões sobre biologia celular e química da célula, extraídas de provas do ENEM entre 2010-2013. As questões abordam tópicos como teoria da geração espontânea, produção de soro antiofídico, descoberta da vacina contra varíola, papel das vacinas, vírus HPV e gripe A.
2) O texto também discute a evolução celular, propriedades de proteínas, componentes energéticos e plásticos de alimentos, papel das enzimas,
No documento, é descrito que na Idade Média já se suspeitava que algo "sólido" poderia transmitir doenças entre as pessoas. Posteriormente, médicos como Francastorius e Van Leeuwenhock identificaram microrganismos como causadores de doenças. As doenças infecciosas podem ser transmitidas por contato direto, indireto ou sem contato, e medidas de controle como isolamento e queima de roupas foram implementadas. Infecções hospitalares ainda representam riscos à saúde e custos elevados.
O documento discute como a biotecnologia pode ajudar no combate a parasitoses. Ele descreve principais parasitoses humanas como doença de Chagas, malária e leishmaniose. Também discute técnicas biotecnológicas como vacinas recombinantes, transgenia, produção de biofármacos e kits de diagnóstico que podem ser usados contra essas doenças. Finalmente, reconhece desafios como parasitas resistentes e doenças negligenciadas, mas conclui que a biotecnologia é crucial para um futuro
O documento descreve a evolução histórica dos conhecimentos e práticas de controle de infecção hospitalar, desde os estudos no século XIX de Semmelweiss, Pasteur e Lister até as diretrizes atuais. Florence Nightingale observou que pacientes se recuperavam mais rápido em ambientes separados. Nos anos 1950 os hospitais de isolamento foram fechados e pacientes infectados podiam ficar nos mesmos locais que os não infectados.
O documento discute conceitos epidemiológicos relacionados a doenças infecciosas, incluindo: (1) definições de termos como incidência, prevalência, mortalidade e tipos de doenças; (2) fatores que influenciam a ocorrência de doenças como patógenos, hospedeiros e meio ambiente; (3) formas de transmissão como contato e vetores.
As doenças transmissíveis foram uma das principais causas de morte no Brasil no século XX, mas seu impacto declinou a partir da década de 1980 com melhorias nos indicadores de saúde. No entanto, doenças antigas continuam ressurgindo e novas doenças emergindo, mantendo as doenças transmissíveis como um importante problema de saúde pública no país. O controle dessas doenças depende de iniciativas como vacinação, saneamento, vigilância epidemiológica e educação em saúde.
Dengue no brasil situação epidemiológicaadrianomedico
O documento discute a situação epidemiológica da dengue no Brasil, destacando as seguintes características: 1) A dengue se tornou uma doença de grande importância no país, com surtos frequentes e número alto de casos; 2) Há diferenças na expressão clínica da dengue entre o Brasil e o Sudeste Asiático, com menos casos hemorrágicos e maior incidência entre adultos no Brasil; 3) No entanto, o surto de 2008 no Rio de Janeiro apresentou aumento de casos e hospitalizações também entre crianças.
Este documento fornece uma introdução à microbiologia, descrevendo os microorganismos estudados, como bactérias, vírus, fungos e protozoários. Explica que alguns microrganismos são benéficos, enquanto outros podem causar doenças. Detalha também a morfologia e estrutura dos vírus, descrevendo-os como entidades intracelulares obrigatórias que se replicam dentro das células vivas.
O documento apresenta uma breve revisão sobre o mosquito Culex quinquefasciatus, abordando sua distribuição, hábitos, ciclo de vida e importância como vetor de doenças como filariose bancroftiana, encefalite japonesa e zika vírus. O Culex quinquefasciatus é uma espécie adaptada ao ambiente urbano e sinantrópica que se desenvolve em água parada e transmite diversas enfermidades de relevância para a saúde pública no Brasil.
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novobhbiohorrores
Epidemia é o aumento incomum de casos de uma doença em uma região. Endemia é a prevalência usual de uma doença em uma área. Pandemia é uma epidemia de proporções mundiais.
O documento fornece definições de termos técnicos relacionados a parasitologia e doenças infecciosas. Algumas definições incluem: agente etiológico é o causador da doença, podendo ser vírus, bactéria, fungo ou outros; anfixenose é doença que circula entre humanos e animais; antroponose é doença exclusivamente humana; e enzoose é doença exclusivamente de animais.
O documento discute os princípios básicos da prevenção de infecção, incluindo a cadeia epidemiológica da infecção, microrganismos e patogenicidade, reservatórios e fontes de microrganismos, portas de entrada e saída, vias de transmissão, hospedeiro e suscetibilidade, e resistência antimicrobiana. O documento fornece detalhes sobre esses tópicos para auxiliares de saúde entenderem melhor como prevenir e controlar infecções.
O documento discute bioterrorismo, definindo-o como a disseminação deliberada de agentes biológicos para causar doença ou morte. Ele fornece um breve histórico do uso de armas biológicas e exemplos de ataques de bioterrorismo no final do século XX. Também descreve estratégias de prevenção e contenção, como vacinação em anel e sistemas de alerta precoce.
As doenças transmissíveis ocorrem através de uma cadeia de infecção envolvendo um agente, hospedeiro e ambiente. Mudanças nesses fatores podem levar ao surgimento de novas epidemias ou tornar doenças endêmicas. A epidemiologia é essencial para entender como interromper a transmissão de acordo com o modo de propagação.
A pandemia de cólera tem ocorrido em ondas desde 1817, afetando regiões da Ásia, África, Europa e Américas. A transmissão ocorre principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados com a bactéria Vibrio cholerae. Embora a maioria dos casos sejam assintomáticos ou leves, a doença pode evoluir para diarréia grave e desidratação fatal se não tratada. Medidas de saneamento básico e higiene são essenciais para prevenir surtos.
1. O documento discute várias doenças de notificação compulsória, incluindo botulismo, cólera, coqueluche, dengue, difteria, febre amarela, hanseníase, malária e esquistossomose.
2. Essas doenças podem ser transmitidas por bactérias, vírus ou parasitas e apresentam uma variedade de sintomas e formas de transmissão.
3. A notificação compulsória dessas doenças é importante para monitoramento e controle de surtos.
I. O texto descreve um surto recente de doença de Chagas em Santa Catarina, onde triatomíneos contaminados foram ingeridos acidentalmente, causando a infecção. II. Apesar de Santa Catarina não ser uma região endêmica, os triatomíneos silvestres locais podem ter se contaminado e transmitido a doença. III. O agente causador da doença de Chagas é o protozoário Trypanossoma cruzi.
Emergencias saude - RSI - Plano de respostagsdimech
[1] O documento discute vigilância e resposta a emergências de saúde pública e doenças emergentes e reemergentes. [2] É destacado o aumento do trânsito internacional de pessoas e bens e os desafios que isso traz para a vigilância epidemiológica. [3] São apresentados conceitos como capacidades básicas necessárias para vigilância e resposta a emergências, avaliação de riscos de eventos que podem se tornar emergências internacionais e ameaças, vulnerabilidades e riscos relacionados a eventos de sa
Epidemiologia é o estudo das doenças, fatores que indicam a frequência, distribuição e determinantes das doenças na população humana. O ciclo de infecção envolve seis componentes, incluindo uma fonte do patógeno, um reservatório, uma porta de saída, um modo de transmissão, uma porta de entrada e um hospedeiro susceptível. Doenças zoonóticas são transmitidas de animais para humanos.
O documento discute doenças emergentes e reemergentes, incluindo exemplos como o vírus Sabiá, AIDS, Ebola, hepatite C, encefalite espongiforme, influenza H5N1, cólera, dengue e tuberculose. Fatores como viagens globais, urbanização e mudanças climáticas contribuem para o surgimento dessas doenças.
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
Este documento discute as principais endemias brasileiras e o controle de vetores, incluindo: 1) as características de doenças como malária, febre amarela, esquistossomose, leishmaniose, peste e doença de Chagas; 2) os desafios no controle destas endemias devido à urbanização e mudanças demográficas; e 3) as estratégias de controle focadas em vetores, diagnóstico precoce e tratamento.
O documento discute agentes infecciosos, doenças infecciosas comuns e os riscos da automedicação, incluindo a disseminação de resistência aos microrganismos e reincidência de infecções. Fatores como desconhecimento, interrupção prematura do tratamento e uso indiscriminado de medicamentos podem agravar esses riscos. Mais pesquisas sobre novas vacinas, tratamentos e estratégias de controle são necessárias.
1) O documento apresenta 10 questões sobre biologia celular e química da célula, extraídas de provas do ENEM entre 2010-2013. As questões abordam tópicos como teoria da geração espontânea, produção de soro antiofídico, descoberta da vacina contra varíola, papel das vacinas, vírus HPV e gripe A.
2) O texto também discute a evolução celular, propriedades de proteínas, componentes energéticos e plásticos de alimentos, papel das enzimas,
No documento, é descrito que na Idade Média já se suspeitava que algo "sólido" poderia transmitir doenças entre as pessoas. Posteriormente, médicos como Francastorius e Van Leeuwenhock identificaram microrganismos como causadores de doenças. As doenças infecciosas podem ser transmitidas por contato direto, indireto ou sem contato, e medidas de controle como isolamento e queima de roupas foram implementadas. Infecções hospitalares ainda representam riscos à saúde e custos elevados.
O documento discute como a biotecnologia pode ajudar no combate a parasitoses. Ele descreve principais parasitoses humanas como doença de Chagas, malária e leishmaniose. Também discute técnicas biotecnológicas como vacinas recombinantes, transgenia, produção de biofármacos e kits de diagnóstico que podem ser usados contra essas doenças. Finalmente, reconhece desafios como parasitas resistentes e doenças negligenciadas, mas conclui que a biotecnologia é crucial para um futuro
O documento descreve a evolução histórica dos conhecimentos e práticas de controle de infecção hospitalar, desde os estudos no século XIX de Semmelweiss, Pasteur e Lister até as diretrizes atuais. Florence Nightingale observou que pacientes se recuperavam mais rápido em ambientes separados. Nos anos 1950 os hospitais de isolamento foram fechados e pacientes infectados podiam ficar nos mesmos locais que os não infectados.
O documento discute conceitos epidemiológicos relacionados a doenças infecciosas, incluindo: (1) definições de termos como incidência, prevalência, mortalidade e tipos de doenças; (2) fatores que influenciam a ocorrência de doenças como patógenos, hospedeiros e meio ambiente; (3) formas de transmissão como contato e vetores.
Quando o coronavrus_invade_o_planeta_-_jean-pierre_willem_exclusivo_editora_l...BarbaraKato1
Trecho do livro de Jean Pierre, onde divulga uma receita de oleos essenciais para mantermos nossa imunidade alta e não corrermos riscos de adoecermos e sermos contaminados por possiveis virus.
O documento apresenta um resumo histórico da epidemiologia desde Hipócrates na Grécia antiga, passando por John Graunt no século XVII, até os objetivos modernos da epidemiologia como identificar agentes causais de doenças e estabelecer estratégias de controle. Também define conceitos importantes como incidência, prevalência, coeficientes e índices e discute a vigilância epidemiológica no Brasil.
1) O documento discute a AIDS, incluindo sua definição, causas e formas de transmissão. 2) O vírus HIV danifica o sistema imunológico, deixando o corpo vulnerável a doenças. 3) A transmissão ocorre principalmente por relações sexuais sem camisinha, transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho.
Este documento apresenta uma revisão sobre a febre pelo vírus Zika. Resume que o Zika é um arbovírus transmitido principalmente por mosquitos e que tem se disseminado globalmente nos últimos anos, causando surtos na Polinésia Francesa e em outros países. Também descreve os sintomas clínicos da doença e seu histórico de identificação.
O documento descreve conceitos sobre doenças infectocontagiosas, incluindo suas formas de transmissão e agentes patogênicos. Também resume informações sobre doenças importantes como dengue, zika, ebola, influenza e HIV/AIDS, descrevendo seus sintomas, vetores de transmissão e tratamentos.
O documento discute arboviroses, com foco na dengue. Apresenta conceitos sobre a dengue, seu histórico, epidemiologia, modo de transmissão, caracterização do mosquito vetor e do vírus, interação vírus-hospedeiro e resposta imune. Fornece detalhes sobre os ciclos de transmissão, alvos celulares de infecção e mecanismos de resposta imune.
1. O documento discute os impactos da expansão irracional do consumo e da predação de recursos naturais na disseminação de vírus, e como os capitalistas aproveitam situações de crise para aumentar lucros e reduzir direitos dos trabalhadores.
2. Apresenta dados sobre a pandemia de COVID-19, mostrando sua taxa de mortalidade diária em comparação a outras doenças, e evolução de casos em diferentes países e regiões.
3. Argumenta que a saúde humana depende da saúde dos ecossistem
1) O documento discute o vírus Influenza H1N1 e seus impactos na saúde de trabalhadores da suinocultura. 2) Porcos são hospedeiros importantes do vírus H1N1 e trabalhadores de suinocultura possuem alto risco de infecção zoonótica, colocando sua saúde e da comunidade em risco. 3) A pandemia de H1N1/2009 representou um grande desafio de saúde pública, com estimativas de 89 milhões de casos e até 18.300 óbitos
I. O documento discute a dengue, uma doença viral transmitida por mosquitos que afeta áreas tropicais e subtropicais. A dengue é causada por quatro sorotipos de vírus e transmitida principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
O documento discute epidemiologia de doenças transmissíveis, abordando: 1) mudanças no padrão de infecções, com queda de doenças imunopreveníveis e aumento de novas infecções; 2) definições de doenças transmissíveis e contagiosas; 3) cadeia de infecção envolvendo agente, hospedeiro, transmissão e ambiente.
O documento descreve a descoberta da doença de Chagas por Carlos Chagas em 1909 no Brasil. O agente causal é o protozoário Trypanosoma cruzi e o vetor é o barbeiro. O consumo de alimentos como açaí ou garapa pode transmitir a doença se esses produtos forem contaminados com fezes do barbeiro infectado.
Colecao atualizacao em parasitologia- v1 n4-2011König Brasil
O documento descreve casos incomuns de infecções por parasitas zoonóticos transmitidos por cães e gatos em humanos, incluindo um caso de larva migrans cutânea no couro cabeludo e um caso de infecção maciça por Ancylostoma spp após corticoideterapia. Além disso, relata casos de larva migrans visceral causada por Trichuris vulpis e Dipylidium caninum, apesar de esses parasitas serem pouco associados a zoonoses.
1) Os primeiros casos de HIV surgiram provavelmente em caçadores de chimpanzés na África Central na década de 1930.
2) A origem do vírus foi encontrada em chimpanzés no sul de Camarões e levou décadas para ser identificado devido aos sintomas variados.
3) A AIDS é causada pela infecção pelo vírus HIV, que destrói células de defesa e deixa o corpo vulnerável a outras doenças.
O documento discute os vírus da gripe comum, suína e aviária. Descreve que esses vírus infectam o trato respiratório humano e de animais, podendo sofrer mutações que os tornam capazes de infectar outras espécies. Detalha também os sintomas, mecanismos de transmissão, vigilância e medidas para prevenir pandemias destes vírus.
Princípios da prevenção e controlo da infeção, cadeia epidemiológica e riscos...Pedro Vieira Martins Costa
O documento discute conceitos-chave relacionados a doenças, infecções e doenças infecciosas. Define doença, saúde, doença infeciosa, infeção e distingue entre doença contagiosa e transmissível. Apresenta classificações de doenças quanto à forma, distribuição e infecções. Discorre sobre agentes patogênicos, reservatórios, vias de transmissão e portas de entrada e saída.
A origem da epidemia de HIV/AIDS foi identificada em meados de 1981 nos EUA, com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) sendo identificado em 1983. Acredita-se que o HIV tenha origem na África subsaariana, onde vírus similares infectam macacos, e se espalhou pelo mundo moderno.
O documento discute várias doenças sexualmente transmissíveis, incluindo AIDS, sífilis, herpes genital, hepatite B, candidíase e gonorreia. Ele fornece detalhes sobre os sintomas, formas de transmissão e tratamentos dessas doenças, bem como grupos de risco e estratégias de prevenção.
O vírus Oropouche foi isolado pela primeira vez em 1955 no Brasil e causou várias epidemias na Amazônia brasileira desde os anos 1960. É transmitido principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis e mantém ciclos silvestre e urbano, infectando preguiças, macacos e humanos. Os principais sintomas em humanos são febre, dor de cabeça e mialgia, com recuperação espontânea em poucos dias sem sequelas.
Semelhante a B1 viroses emergentes e reemergentes (20)
Este documento contiene las respuestas correctas a un examen de ecología de 11 preguntas múltiples. Las respuestas correctas son B, B, B, A, E, D, E, C, B, A, E.
O documento discute os efeitos das mudanças climáticas, incluindo o aumento das temperaturas globais, o derretimento de geleiras e o aumento do nível do mar. Também menciona possíveis consequências como perda de ilhas, enchentes, secas e diminuição da produção agrícola.
I. O documento apresenta 20 perguntas e respostas sobre reprodução em protozoários, poríferos, cnidários e outros animais. As questões abordam processos como cissiparidade, esporulação, conjugação e partenogênese.
II. A maioria das respostas corretas foi a alternativa 16, que explica que a reprodução sexuada promove maior variabilidade genética na população, diferentemente da reprodução assexuada.
III. A alternativa com menos respostas corretas foi a 13, que define esporulação como um processo
I. O documento apresenta 13 perguntas e respostas sobre ciclos biogeoquímicos e conceitos ecológicos.
II. As perguntas abordam tópicos como tipos de água engarrafada, impactos humanos no ciclo da água, ciclo do carbono, reciclagem do papel, cadeias alimentares e nichos ecológicos.
III. A maioria das respostas corretas foi a alternativa 2 e a menos correta foi a 13.
Os ciclos biogeoquímicos reciclam elementos entre os seres vivos e o meio ambiente. O ciclo do carbono envolve a fixação de carbono pela fotossíntese e liberação por respiração. A atividade humana aumentou os níveis atmosféricos de CO2 e outros gases causadores do efeito estufa, levando a mudanças climáticas.
Os principais gases do efeito estufa são o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso, sendo o metano o mais potente. Nos últimos 100 anos, a temperatura global e dos oceanos aumentou em média, enquanto o aumento do nível do mar trará impactos ambientais e sócioeconômicos. A maior parte da comunidade científica acredita que as atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis, são a principal causa do aumento da concentração de poluentes e do efeito estufa
The document repeatedly mentions Professor Ameba and includes links to YouTube videos and a YouTube playlist about Professor Ameba. Dates from 1941 and 2004 in Alaska are also referenced without additional context.
The document discusses the phylum Cnidaria and its classes. It covers Hydrozoa, Siphonophora, Anthozoa, and their characteristics. It also mentions cnidae/cnidocytes, symbiotic relationships with zooxanthellae and clownfish, and examples like Staurophia and Cubozoa.
The document discusses the first multicellular organisms. It mentions Professor Ameba multiple times but provides no other details about multicellular life or Professor Ameba. The high-level information is that the topic is the first multicellular organisms, but the document only repeats the name Professor Ameba without any further explanatory context.
This document repeatedly mentions Professor Ameba over multiple paragraphs without providing any other details. It briefly mentions ethanol, gasoline, and pre-salt in Portuguese but does not expand on these topics. The document lacks essential information and context.
O documento descreve os ciclos biogeoquímicos da água na Terra, incluindo que 75% da superfície terrestre é coberta por água, a maior parte nos oceanos. Apresenta os principais componentes do ciclo hidrológico, como a evaporação, transpiração, precipitação, infiltração no solo e escoamento para rios.
The document discusses sexual reproduction. It provides two YouTube video links about the topic, one titled "Reprodução Sexuada" and the other titled "PROFESSOR AMEBA". The videos likely explain the biological process of sexual reproduction through cells fusing and forming new individuals with genetic combinations from both parents.
O texto apresenta questões sobre conceitos fundamentais da ecologia, como ecossistema, comunidade, população e nicho ecológico. As questões abordam as definições corretas destes termos e como eles se relacionam no contexto de diferentes ambientes e espécies de organismos.
1) O documento discute os conceitos de fatores bióticos, fatores abióticos, biocenose, biótopo e ecossistema.
2) É explicado que um ecossistema é composto pela biocenose (comunidade biótica) e biótopo (ambiente físico), e que fatores bióticos e abióticos influenciam o ecossistema.
3) Conceitos como produtores, consumidores, decompositores, clima e tempo são definidos em relação a ecossistemas.
Este documento descreve dois tipos de reprodução: assexuada e sexuada. A reprodução assexuada envolve um único progenitor e produz descendentes geneticamente idênticos através da mitose. A reprodução sexuada envolve dois progenitores, a fusão de gametas e a produção de descendentes geneticamente variáveis. Exemplos de organismos que se reproduzem assexuadamente incluem E. coli e Rhizopus, enquanto hidra e levedura se reproduzem sexuadamente.
Um mapa conceitual representa visualmente as relações entre ideias através de círculos ou caixas unidos por linhas ou setas. Ele escolhe um conceito principal e registra conceitos associados de forma concisa para evitar excesso de texto.
A radiação UV compreende a faixa entre 100 e 400 nm do espectro eletromagnético. A camada de ozônio na estratosfera, entre 15 e 35 km de altitude, filtra a maior parte da radiação UV, com concentrações de ozônio de até 10 ppmv. Chuvas ácidas são causadas por ácidos como carbônico, sulfúrico e nítrico quando o pH da água da chuva é menor que 5,2.
I. A introdução de coelhos na Austrália resultou em uma proliferação descontrolada devido à ausência de predadores naturais e à alta taxa reprodutiva. II. Espécies exóticas introduzidas em novos habitats podem se tornar invasoras ao competirem por recursos com espécies nativas. III. A migração anual de gnus e zebras na África sofre pressão de predadores que regulam o tamanho das populações.
O documento discute os impactos da perda e fragmentação de habitat causados pela construção de grandes projetos de infraestrutura, como usinas hidrelétricas. A fragmentação de florestas causa alterações nas condições ambientais locais e reduz a abundância de espécies. Mais de 80% das aves ameaçadas de extinção são afetadas pela perda de habitat. A ilustração da sucessão ecológica na Ilha de Surtsey demonstra como os ecossistemas se desenvolvem após a perturbação.
O documento descreve os principais tipos de tecido conjuntivo cartilaginoso, incluindo cartilagem hialina, elástica e fibrosa. As células encontradas são condróblastos e condrócitos, e a matriz é composta principalmente por colágeno e ácido hialurônico.
1. Viroses emergentes e reemergentes
(Resumo
de
artigo
escrito
por
Hermann
G.
Schatzmayr
Departamento
de
virologia,
Instituto
Oswaldo
Cruz,
Fundação
Oswaldo
Cruz.
Av.
Brasil
4365.
Rio
de
Janeiro,
RJ
21040-‐360,
Brasil.
hermann@ioc.fiocruz.br)
FONTE:
http://www.scielo.br/pdf/csp/v17s0/3898.pdf
acessado
dia
14/02/2013.
Nas
últimas
décadas,
viroses
antes
desconhecidas,
como
o
HIV,
e
o
ressurgimento
de
outras
que
haviam
sido
controladas,
como
o
dengue,
têm
sido
observadas.
Os
mecanismos
mais
importantes
envolvidos
são
o
surgimento
de
novas
amostras
virais
por
modificações
genéticas,
a
transposição
da
barreira
de
espécie
por
um
vírus
e
a
disseminação
viral
a
partir
de
um
nicho
ecológico.
Os
principais
fatores
que
facilitam
estes
mecanismos
são
a
pressão
demográfica
com
a
expansão
da
área
agrícola,
os
padrões
de
comportamento
social,
o
intenso
tráfego
aéreo
que
transporta
vetores
e
pessoas
infectadas,
a
importação
de
animais,
o
que
carreia
virus,
modificações
ecológicas
de
grande
porte,
como
a
construção
de
barragens
e
estradas
e
a
reconhecida
transformação
dos
sistemas
de
saúde
no
mundo,
com
redução
dos
recursos
e
da
infraestrutura
para
ações
de
controle
de
doenças.
Discussões
em
âmbito
internacional
recomendam
investimentos
nas
áreas
de
Vigilância
Epidemiológica,
Pesquisa
aplicada
à
Saúde
Pública,
ênfase
em
ações
de
prevenção
de
doenças
e
controle
de
vetores,
além
de
melhor
infraestrutura
do
setor
saúde,
em
níveis
local,
estadual
e
federal
para
reduzir
o
impacto
destas
doenças
virais.
Nos
últimos
anos
têm
sido
reveladas
várias
infecções
humanas
até
então
desconhecidas,
da
mesma
forma
que
tem
ocorrido
a
reemergência
de
outras
que
haviam
sido
controladas
ao
longo
dos
anos
(Garrett,
1994;
Schatzmayr,
1997).
A
maioria
dessas
infecções
é
de
origem
viral,
bastando
que
nos
lembremos
da
AIDS,
como
marcante
exemplo
de
doença
emergente,
e
da
dengue,
como
doença
reemergente,
para
que
se
avalie
a
gravidade
de
semelhantes
infecções.
O
problema
das
viroses
emergentes
e
reemergentes
é
complexo,
porém
pode-‐se
reconhecer
que,
em
sua
maioria,
essas
viroses
são
desencadeadas
por
atividades
humanas
que
modificam
o
meio
ambiente,
em
especial,
pela
pressão
demográfica
(Wilson
et
al.,
1994).
A
necessidade
de
vetores
para
a
transmissão
de
várias
das
viroses
emergentes
e
reemergentes
introduz
fatores
ecológicos
de
importância
na
discussão
que
se
efetiva
nos
países
de
clima
tropical.
Mecanismos
de
mutação
e
recombinação
genéticas
em
particular,
dos
vírus
RNA
que
são
conhecidos
de
longa
data
como
forma
de
geração
de
novos
padrões
genômicos.
Por
sua
vez,
reconhece-‐se,
em
âmbito
mundial,
uma
visível
decadência
dos
sistemas
de
saúde,
fruto
da
elevada
demanda
e
dos
custos
crescentes
da
assistência
médica,
que
vem
a
absorver
grande
parte
dos
recursos
antes
destinados
às
áreas
de
prevenção
e
controle
de
agravos.
Origem
das
viroses
emergentes
e
reermergentes
Segundo
Morse
(1993),
existem
três
mecanismos
de
surgimento
dessas
infecções,
os
quais
podem
eventualmente
estar
associados:
1)
surgimento
de
vírus
desconhecido
pela
evolução
de
nova
variante
viral;
2)
introdução,
no
hospedeiro,
de
um
vírus
existente
em
outra
espécie
(transposição
da
barreira
de
espécie);
3)
disseminação
de
determinado
vírus
a
partir
de
uma
pequena
população
humana
ou
animal,
na
qual
este
vírus
surgiu
ou
em
que
foi
originalmente
introduzido.
Reconhece-‐se
que
diversos
vírus
em
espe-‐cial,
do
grupo
RNA,
apresentam
taxas
de
mutação
elevadas,
como
no
caso
da
influenza,
vírus
que
é
capaz
de
atingir
número
significativo
de
hospedeiros
animais.
Por
estes
mecanismos
surgem,
me-‐
diante
seleção
natural,
amostras
de
maior
virulência.
A
possibilidade
de
alcançar
qualquer
ponto
da
Terra
por
transporte
aéreo
em
poucas
horas,
tem
proporcionado
o
deslocamento
de
vetores
de
um
continente
a
outro,
bem
como
o
contato
direto
do
homem
com
áreas
remotas,
onde
existe
a
possibilidade
de
haver
agentes
até
2. então
desconhecidos.
Igualmente,
a
importação
de
animais
pode
trazer
novos
agentes
de
doença
ao
contato
do
homem.
Exemplo
desse
mecanismo
ocorreu
com
o
até
então
desconhecido
grupo
dos
filovírus,
os
quais
foram
introduzidos
na
Alemanha
através
de
macacos
importados
de
Uganda,
causando
a
morte
de
oito
dentre
as
31
pessoas
que
se
infectaram
pelo
contato
com
os
tecidos
dos
animais
usados
em
pesquisas.
Do
mesmo
grupo,
o
vírus
Ebola
causou
surtos
extensos
no
Zaire
e
Sudão
em
1976,
com
cerca
de
600
pessoas
envolvidas
e
percentagens
de
88%
de
letalidade,
ressurgindo
no
Zaire
em
1995,
igualmente
com
taxa
de
letalidade
em
torno
de
77%.
A
entrada
de
pessoas
em
nichos
ecológicos
até
então
isolados
é
aceita
como
a
origem
dos
primeiros
casos
estudados
na
epidemia
de
1995,
no
Zaire.
A
disseminação
do
Aedes
aegypti
e
da
febre
amarela
em
nosso
País
teve
lugar
através
dos
navios
que
atracavam
em
portos
brasileiros,
originando
diversas
epidemias,
tendo
sido
a
primeira
delas
reportada
no
século
XVI,
em
Recife.
Pelo
mesmo
mecanismo
e,
talvez,
ainda
pelo
transporte
aéreo,
o
Aedes
albopictus
espalhou-‐se
do
Sudeste
Asiático
para
todo
o
mundo
tropical
nos
últimos
anos,
tendo
sido
reconhecido
no
Brasil,
em
1987,
nas
proximidades
do
Rio
de
Janeiro.
Pelos
dados
disponíveis,
o
vírus
HIV
ter-‐se-‐ia
originado
de
regiões
centrais
africanas
a
partir
de
amostras
de
vírus
que,
circulando
entre
primatas,
foram
capazes
de
passar
a
barreira
de
espécie
e
atingir
o
homem.
A
expansão
da
agricultura
a
áreas
novas,
assim
como
as
práticas
de
colheita
e
beneficiamento
de
produtos,
provoca
a
entrada
em
nichos
ecológicos
onde
novos
agentes
podem
ser
encontrados,
do
mesmo
modo
que
a
atração
de
roedores
silvestres
e
de
outros
animais,
que
se
aproximam
do
homem
em
busca
de
alimento.
Neste
último
caso,
temos,
como
exemplos,
os
vírus
Junin
e
Machupo,
agentes
de
febres
hemorrágicas
na
Argentina
e
Bolívia,
transmitidas
ao
homem
pela
urina
de
roedores
silvestres.
A
febre
amarela,
essencialmente
doença
de
primatas,
porém
com
capacidade
de
alcançar
o
homem
que
penetre
em
áreas
endêmicas
sem
proteção
vacinal,
alcançou
a
média
anual
de
18
casos
nos
últimos
15
anos.
A
dengue
–
causado
por
quatro
tipos
de
vírus,
constitui
hoje
a
mais
importante
doença
viral
humana
transmitida
por
mosquitos.
Foram
notificados
no
Brasil
mais
de
um
milhão
de
casos
nos
últimos
anos,
desde
a
epidemia
de
1981/1982,
em
Roraima,
e
a
primeira
grande
epidemia
de
1986,
no
Rio
de
Janeiro.
A
partir
de
então,
a
doença,
acompanhando
a
expansão
do
Aedes
aegypti,
implantou-‐se
igualmente
em
praticamente
todo
o
Brasil.
A
hepatite
C
vem
crescendo
de
importância
em
todo
o
mundo.
O
vírus
da
hepatite
C
infecta
por
mecanismos
semelhantes
ao
vírus
B,
porém
ainda
existem
cerca
de
20%
dos
casos
não
esclarecidos
do
ponto
de
vista
de
seu
mecanis-‐
mo
de
transmissão.
Não
se
espera
o
desenvolvimento
de
vacina
para
futuro
previsível,
em
razão
da
variabilidade
do
vírus
e
da
falta
de
métodos
para
seu
cultivo
em
laboratório.
Esta
virose
deve
ser
considerada
uma
doença
emergente
por
sua
expansão
e
gravidade,
com
tendência
à
cronicidade
e
a
quadros
terminais
de
cirrose
e
carcinoma
hepático.
O
vírus
da
AIDS,
sem
dúvida,
a
mais
importante
doença
emergente
do
século
XX,
evoluiu
aparentemente
a
partir
de
dois
núcleos
de
dispersão:
um,
nos
Estados
Unidos
e
outro,
na
África
Central.
Estudos
retrospectivos
com
soros
humanos,
demonstraram
que
o
vírus
HIV
deve
ter
entrado
nos
Estados
Unidos
por
volta
da
metade
da
década
de
70.
Na
África,
os
dados
apontam
para
um
possível
caso
no
Zaire
em
1959.
Estudos
comparativos
das
seqüências
do
gene
p24
do
HIV
e
de
vários
vírus
isolados
de
primatas
africanos
sugerem
que
o
HIV
originou-‐se
de
um
ancestral
que
infectava
primatas.
O
tipo
1
de
HIV
aparentemente
infecta
o
chimpanzé
em
condições
naturais.
Medidas
propostas
para
o
controle
global
das
viroses
emergentes/
reemergentes
Diante
do
surgimento
dessas
viroses
emergentes/reemergentes,
ao
lado
de
várias
outras
doenças
não-‐virais
como
a
cólera,
salmoneloses,
infecções
por
Entamoeba
coli,
bem
como
o
surgimento
de
resistência
a
drogas
de
vários
agentes
bacterianos,
formou-‐se
um
sentido
de
alerta
e
da
necessidade
de
avaliação
em
âmbito
internacional.
Das
discussões
iniciais
foram
gerados
vários
documentos
nos
quais
são
indicadas
as
grandes
linhas
de
atuação,
que
foram
resumidas
em
documento
do
CDC/Atlanta
(CDC,
1999),
publicado
em
1992:
Objetivo
I:
Vigilância
–
Descobrir,
investigar
rapidamente
e
acompanhar
patógenos
emergentes,
3. as
doenças
que
causam
e
os
fatores
envolvidos
no
surgimento
do
quadro.
Objetivo
II:
Pesquisa
Aplicada
–
Integrar
os
laboratórios
e
a
epidemiologia
para
apoio
à
saúde
pública.
Objetivo
III:
Prevenção
e
Controle
–
Estimular
a
comunicação
e
a
circulação
de
informações
sobre
as
doenças
emergentes
e
assegurar
a
implementação
de
estratégias
de
prevenção.
Objetivo
IV:
Infraestrutura
–
Fortificar
a
infraestrutura
de
saúde
pública
em
níveis
local,
estadual
e
federal,
para
permitir
o
estabelecimento
da
Vigilância
(Objetivo
I)
e
a
implementação
dos
programas
de
Prevenção
e
Controle
(Objetivo
II).
A
proposta
visa
estabelecer
sistemas
ágeis
de
reconhecimento
de
problemas,
capazes
de
divulgá-‐los
em
nível
internacional
a
curto
prazo,
assim
como
investigar
episódios
nos
quais
doenças
emergentes/reemergentes
sejam
sus-‐
peitadas.
Considerando
a
situação
dos
sistemas
de
saúde
no
mundo
com
visível
perda
de
estrutura
e
recursos,
as
doenças
emergentes/reemergentes
têm
significado
um
encargo
pesado
para
os
países
em
desenvolvimento.
No
caso
da
AIDS
e
do
dengue,
para
citar
dois
exemplos,
observa-‐se
contínua
expansão
do
número
de
casos
ao
longo
dos
últimos
anos,
sem
haver
real
expectativa
de
mudança
em
futuro
próximo.
O
custo
assistencial
de
algumas
dessas
infecções
é
elevado,
e
o
nosso
país
carece
de
unidades
hospitalares
preparadas
para
atender
pacientes
com
infecções
que
tragam
risco
para
o
pessoal
médico
e
paramédico.
Igualmente,
não
dispomos
ainda
de
um
único
Laboratório
de
Alta
Segurança,
que
permita
o
isolamento
e
a
identificação
de
agentes
infecciosos
de
alto
risco.
Tais
fatos
nos
tornam
dependentes
do
envio
das
amostras
clínicas
ao
exterior
para
comprovar
a
suspeita
da
presença
de
vários
desses
agentes.
A
montagem
imediata
dessas
duas
estruturas
parece-‐nos
essencial,
bem
como
a
organização
de
forças-‐tarefas
regionais
compostas
de
epidemiologistas,
laboratoristas
e
infectologistas
que
possam
ser
acionadas
para
investigar,
com
rapidez,
casos
suspeitos
de
doença
agudas
não
definidas
que
apresentem
po-‐
tencial
risco
para
a
comunidade.