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Universidade Metodista do Estado de São Paulo
EDUARDO PETENATE
GEOVANNA BELINI RODRIGUES
LUCAS JESUS SOUSA DOS SANTOS
PIETRA BENTO DE CAPITANI
RENATA CRISTINA DE OLIVEIRA
BABESIOSE BOVINA
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP
2021
Eduardo Petenate
Geovanna Belini Rodrigues
Lucas Jesus Sousa dos Santos
Pietra Bento De Capitani
Renata Cristina de Oliveira
BABESIOSE BOVINA
Trabalho acadêmico apresentado ao curso de
Medicina Veterinária, na Universidade Metodista
do Estado de São Paulo, como requisito de
aprovação no módulo de Microbiologia,
Imunologia e Parasitologia geral.
Orientador: MSc. Augusto Cesar Baldassi
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP
2021
Resumo
A babesiose bovina é uma enfermidade que causa significativo impacto econômico ao
produtor rural, por ocasionar redução na produção de leite, aborto, emagrecimento e
frequente mortalidade dos acometidos. Os causadores são os protozoários Babesia
bigermina e Babesia bovis através do vetor Boophilus microplus, um artrópode
hematófago conhecido popularmente como carrapato de boi. As infecções pelo B.
bovis possuem maior concentração em capilares de órgãos centrais (meninges e
cerebelo) e viscerais (rins, baço, coração e pulmões), ocasionando manifestações de
agressividade e incoordenação motora, como: andar cambaleante e movimentos de
pedalagem. Os infectados pelo B. bigermina apresentam febre, prostração e
hemoglobinúria que provoca uma anemia hemolítica progressiva, sendo, portanto,
considerada a forma menos grave da babesiose bovina. Por ser uma doença de
grande impacto econômico ao produtor e de grande risco ao animal é fundamental ao
médico veterinário conhecer as características gerais, os aspectos epidemiológicos,
as formas de controle, os sinais clínicos e a profilaxia referente a babesiose bovina.
Palavras-chaves: Babesiose, Babesia bovis, Babesia bigermina, características.
Abstract
Bovine babesiosis is a disease that causes significant economic impact to rural
producers, as it causes a reduction in milk production, abortion, weight loss and
frequent mortality of those affected. The causes are the protozoa Babesia bigermina
and Babesia bovis through the vector Boophilus microplus, a hematophagous
arthropod popularly known as ox tick. B. bovis infections have a higher concentration
in capillaries of central organs (meninges and cerebellum) and visceral (kidneys,
spleen, heart and lungs), causing manifestations of aggression and motor
incoordination, such as: staggering and pedaling movements. Those infected with B.
bigermina have fever, prostration and hemoglobinuria, which causes progressive
hemolytic anemia, and is therefore considered the least severe form of bovine
babesiosis. As it is a disease of great economic impact to the producer and of great
risk to the animal, it is essential for the veterinarian to know the general characteristics,
the epidemiological aspects, the forms of control, the clinical signs and the prophylaxis
related to bovine babesiosis.
Keywords: Babesiosis, Babesia bovis, Babesia bigermina, characteristics.
Sumário
Introdução ...................................................................................................................4
Ciclo do parasito..........................................................................................................5
Diagnóstico..................................................................................................................6
Tratamento e prognóstico ...........................................................................................7
Considerações finais...................................................................................................8
Referências bibliográficas ...........................................................................................8
4
Introdução
A Babesiose Bovina é uma zoonose causada pelos protozoários
intraeritrocitários Babesia bovis e Babesia bigemina. É uma doença endêmica, ou
seja, atinge populações de regiões especificas, tendo ocorrência em praticamente
todo o território nacional, pode ser considerada uma das principais enfermidades
parasitárias da pecuária devido ao número elevado da mortalidade, causando
também, problemas econômicos, por conta queda de produtividade dos rebanhos,
afetando assim a produção de carne e leite (BAZAN et al., 2008).
Seu único vetor biológico é o carrapato Boophilus microplus (GONÇALVES,
2000) popularmente conhecido como carrapato de boi, o contágio aos bovinos ocorre
por meio dos carrapatos infectados pelos protozoários B. bovis e B. bigemina, que
vivem e se reproduzem dentro das hemácias (células vermelhas do sangue),
destruindo-as a cada ciclo de multiplicação, causando severa anemia nos animais
acometidos.
A transmissão dessa doença em bovinos jovens é considerada rara no Brasil,
pois há presença de anticorpos maternos, passados através do colostro, garantem a
imunidade passiva contra os protozoários causadores da babesiose, porém os jovens
adultos, assim que perdem tal imunidade, ficam predispostos a contrair a infecção
(BAZAN et al., 2008)
Os animais afetados podem apresentar mudanças de comportamento como
andar em círculos, pressionar a cabeça contra objetos e ficar mais agressivos, essas
manifestações neurológicas são conhecidas como Babesiose Cerebral e são
causadas pelo protozoário B. Bovis, pois este se multiplica no encéfalo do hospedeiro,
mais precisamente, dentro dos eritrócitos da substância cinzenta (RODRIGUES et al.,
2005). A Babesia bigemina apresenta intensa infecção dentro da circulação principal
e causa hemólise intravascular que leva a hemoglobinúria, provocando uma anemia
hemolítica progressiva, sendo considerada de menor urgência que a Babesia Bovis,
porém igualmente letal.
A sintomatologia da infecção pelo B. Bovis pode ser confundida com outras
doenças do sistema nervoso dos bovinos, como por exemplo a raiva bovina, por esse
motivo é muito importante que o médico veterinário esteja atento aos sintomas e
processos de reconhecimento da doença para obter o diagnóstico correto
5
(ANTONIASSI et al., 2009). Como normalmente as infecções por babesia são de
ambas as espécies de protozoários os sinais clínicos podem envolver cegueira,
tremores musculares, paralisia dos membros pélvicos, coma, anemia,
hemoglobinemia, taquicardia e taquipneia (RODRIGUES et al., 2005), e podem
aparecer entre 5 a 10 dias, após o contágio.
Ciclo do parasito
A Babesia spp., é transmitida aos hospedeiros vertebrados pela picada do
carrapato durante a passagem sanguínea de um indivíduo contaminado para outro
saudável. No vertebrado, estes hemoparasitos invadem os eritrócitos, transformam-
se em trofozoítos e iniciam a multiplicação por divisão binária simples ou
esquizogonia.
Inicialmente os trofozoítos encontram-se unidos, e posteriormente, se separam,
rompendo o eritrócito (ANDRADE, 2007) e partindo para invasão de outros, esse
processo é o responsável pela destruição dos eritrócitos que leva a anemia hemolítica,
caso não seja tratado o animal permanece com esse quadro até a sua morte.
No carrapato, o ciclo de vida do protozoário pode ocorrer de duas formas,
dependendo da espécie de Babesia e da espécie do carrapato. Nos carrapatos que
desenvolvem seu ciclo em apenas um hospedeiro, como: Boophilus microplus e
Dermacentor nitens, há um tipo de desenvolvimento, e nos que utilizam mais de um
hospedeiro para fechar o ciclo, como: Amblyomma sp. e Rhipicephalus sanguineus
,há outro (ANDRADE, 2007).
O ciclo nos vetores monóxenos (um único hospedeiro) ocorre através da
ingestão de Babesia pelo carrapato, dessa forma os agentes penetram e se
reproduzem nas células epiteliais do intestino e vão para a hemocele (porção
correspondente ao sistema circulatório dos vertebrados), até chegar nos ovários onde
invadem os ovócitos e infectam os ovos do carrapato. As larvas infectadas
desenvolvem a Babesia em seu interior e somente quando adultas os protozoários
migram para as glândulas salivares, onde se reproduzem e são transmitidas ao
hospedeiro (ANDRADE, 2007).
Nos heteróxenos (mais de um hospedeiro), a transmissão ocorre a cada estádio
do ciclo do carrapato. Se a ingestão de protozoários ocorrer na fase de larva do
carrapato, as ninfas farão a transmissão, caso a se a ingestão ocorra na fase de ninfa,
6
a fase adulta é que será a transmissora e assim por diante. A multiplicação dos
agentes nos vetores heteróxenos ocorre na porção circulatória (hemocele), lá se
reproduzem formando pseudocistos. Posteriormente, os pseudocistos se rompem e
ocorre a invasão dos microorganismos nos músculos do carrapato que ficam
inalterados até a próxima metamorfose, quando os protozoários migram para as
glândulas salivares, nas glândulas salivares elas continuam sua multiplicação e
esperam para serem inoculadas nos hospedeiros definitivos, no caso os bovinos
(ANDRADE, 2007).
Diagnóstico
A avaliação dos sintomas aliado ao exame direto são considerados, em
conjunto, o método diagnóstico mais comum, pois são rápidos e de baixo custo,
porém são os métodos de menor sensibilidade, ou seja, necessitam de uma infecção
muito ativa para serem efetivos, o que leva a prognósticos piores. O exame direto
consiste na realização de esfregaços sanguíneos, geralmente corados com Giemsa e
Panótico. Para o diagnóstico do protozoário B. bovis a lâmina deve ser preparada com
sangue coletado em capilares periféricos e para o B. bigemina de sangue circulante.
(SANTOS et al., 2013) A coleta de ambos os sangues deve ser feita de animais na
fase aguda, com parasitemia elevada.
O diagnóstico sorológico apresenta elevada sensibilidade para os antígenos da
babesiose, porém tem como ponto negativo a falta de informações sobre o curso da
infecção. Pode ser feito através das técnicas de: Reação de fixação do complemento
(FC) que detecta anticorpos IgM, identificando infecções ainda ativas, diminuindo sua
acurácia à medida que a infecção diminui, sendo inútil em detectar animais portadores
do protozoário; Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) que possui leitura difícil
e raramente é utilizado; Ensaio de imunoadsorção enzimática indireta (ELISA) que é
o mais utilizado da classe, pois possui a maior sensibilidade dentre os tipos de
sorologia, além de trazer mais informações sobre o curso da infecção, informando da
presença ou ausência do protozoário no sangue do animal. (SANTOS et al., 2013)
O PCR (reação em cadeia polimerase) possui sensibilidade 100 vezes maior
do que o esfregaço, permitindo a confirmação da presença do parasito mesmo em
níveis muito baixos, (SANTOS et al., 2013) o que é fundamental para melhorar o
7
prognóstico do animal. Porém apresenta custo muito elevado, o que diminui a sua
utilização.
Como a babesiose apresenta grande taxa de mortalidade é comum a realização
de necropsias que confirmem ou não a presença do parasito, a fim de obter melhor
assertividade no tratamento do restante do plantel. Nesse caso, geralmente são feitos
esfregaços de tecidos como encéfalo, rins, coração, baço e fígado. Tais esfregaços
podem ser corados com Giemsa ou Panótico rápido desde que os tecidos se
apresentem frescos, caso contrário, para peças fixadas em formal, é necessário a
coloração com Azul de Metileno ou Toluidina que evidenciam a presença dos
organismos parasitários no tecido (SILVA et al., 2018).
Tratamento e prognóstico
O controle adequado dessa hemoparasitose envolve o uso de drogas de efeito
babesicida (derivados de diamidina), juntamente com o controle da população de
vetores, os carrapatos Ripicephalus (Boophilus) microplus, devem ser mantidos a
mantidos em níveis baixos, de maneira a permitir que pequenas quantidades de
Babesia sejam inoculadas nos hospedeiros afim de estimular a imunidade ativa
(BAZAN et al., 2005).
O diminazine B12 (derivado de diamidina) deve ser usado na dose de 1ml/10
kg de peso vivo, por via intramuscular. Nos casos de infecção por Babesia bovis pode
ser necessário 2 a 3 aplicações, com intervalo de 24 horas, nos casos de Babesia
bigemina, uma dose costuma ser suficiente. Os animais que sobrevivem à infecção
garantem a imunidade contra a forma ativa da doença, porém, por serem portadores
do parasito, constituem uma fonte de infecção para outros animais do rebanho
(GOMES, 2013).
A Babesia spp., juntamente com a Rickettsia Anaplasma marginale, fazem
parte de um conjunto de doenças de grande importância na veterinária, o complexo
de tristeza parasitária bovina. Nesse caso, o tratamento sugerido é de ação dupla com
a associação de diamidina (babesicida) com tetraciclina (anaplasmicida) ou imidocarb.
As tetraciclinas devem ser aplicadas por via intramuscular, 5mg/kg diários, por 4 a 5
dias seguidos. Em caso de produtos de longa, estes são utilizados em dose única de
20mg/kg, facilitando o tratamento, podendo ser replicados após 3 a 5 dias, em casos
de alta gravidade ou recuperação mais lenta (GOMES, 2013).
8
O prognóstico da babesiose depende do momento em que foi feito o
diagnóstico, o estado geral do animal e se há ou não infecções concomitantes. Quanto
mais brando o quadro e quanto antes o animal for tratado, melhor o prognóstico. Em
casos de animais que manifestam anemia severa, icterícia, hemoglobinúria e sinais
neurológicos (movimentos de pedalagem, perda de consciência), o prognóstico é
desfavorável.
Assim, fica claro que a Babesiose Bovina traz prejuízos a pecuária tanto pela
mortalidade dos animais quanto pelas sequelas que ela pode causar como a
diminuição de resistência natural, tornando esses animais suscetíveis a contrair outras
doenças, a inibição do desenvolvimento normal dos animais e como consequência a
queda dos índices de produtividade dos rebanhos (GONÇALVES, 2000).
Considerações finais
A Babesiose Bovina, é uma zoonose infecciosa que acomete os bovinos, o
contágio ocorre através da picada de carrapatos infectados e é frequente causa de
morte dos animais acometidos, sendo comum a necessidade de necropsias que
investiguem e asseguram a causa mortis, a fim de ser possível tratar o restante do
plantel de maneira adequada.
Essa doença causa grande prejuízo para o produtor rural e para a economia,
pois diminui a produtividade do rebanho e apresenta risco de sequelas aos animais
infectados devido à falta de oxigenação nos tecidos e órgãos, além de uma possível
infecção dos animais saudáveis por aqueles que já contraíram e foram tratados. Assim
entende-se a função do médico veterinário em saber identificar a doença e de alertar
o produtor para a necessidade do controle dos vetores a nível baixo, estimulando a
formação da imunidade ativa que é extremamente benéfica para o plantel, evitando
um prognóstico desfavorável proporcionando assim, qualidade de vida e bem-estar
ao animal.
Referências bibliográficas
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Grande do Sul: estudo retrospectivo de 1978-2005. Pesquisa Veterinária Brasileira,
Brasil, 2006. DOI https://doi.org/10.1590/S0100-736X2006000400008. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
736X2006000400008#:~:text=Foi%20realizado%20um%20estudo%20retrospectivo,P
elotas%20entre%201978%20e%202005. Acesso em: 16 abr. 2021.
9
• ANDRADE , Elusa Santos de. Infecções causadas por hematozoários em cães e gatos
de ocorrência no brasil: semelhanças e particularidades. 2007. 100 f. Monografia
(Especialista em análises clínicas veterinárias) - Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, [S. l.], 2007. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-
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• ANTONIASSI, Nadia Aline Bobbi et al. Surto de babesiose cerebral em bovinos no
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84782009000300049#:~:text=Descreve%2Dse%20um%20surto%20de,ingresso%20d
os%20bovinos%20na%20propriedade. Acesso em: 25 abr. 2021.
• BAZAN, Christovam Tabox, CAMARGO, Gabriel Oliveira de Almeida, babesiose
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13-6-14-14-48-4.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2021.
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região de encruzilhada do Sul, RS, Brasil e sua correlação com a infecção da hemolinfa
de carrapatos boophilus microplus. In: CORREIA , T.L.C et al. Frequência de anticorpos
para babesia spp. em bovinos da região de encruzilhada do Sul, RS, Brasil e sua
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https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12702/000633187.pdf?sequence=1.
Acesso em: 16 abr. 2021.
• GOMES, Guilherme de Souza. Como tratar e identificar a tristeza parasitária bovina.
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nidade%20Animal>. Acesso em: 15 abr. 2021
• GONÇALVES, Patrícia Macêdo. Epidemiologia e controle da tristeza parasitária bovina
na região sudeste do Brasil. Ciência Rural, [s. l.], 2000. Disponível em:
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• HINRICHSEN, Sylvia et al. Doenças infecciosas: o que são, principais doenças e como
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https://www.tuasaude.com/como-evitar-doencas-infecciosas/. Acesso em: 16 abr.
2021.
• PAOLA, Bianca et al. INFECÇÃO NEUROLÓGICA POR Babesia bovis EM BOVINO
NEONATO – RELATO DE CASO. In: NASCIMENTO , Gabriela et al. INFECÇÃO
NEUROLÓGICA POR Babesia bovis EM BOVINO NEONATO – RELATO DE CASO:
Relato de caso. [S. l.], 2013. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/140504/ISSN0102-5716-2013-20-
03-09-14.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 8 abr. 2021.
• COLUNISTA - PORTAL EDUCAÇÃO (Brasil). Babesioses - Hemoparasitoses. Portal
educação, [S. l.] 20??. Disponível em:
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https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/babesioses-
hemoparasitoses/35331. Acesso em: 25 abr. 2021.
• QUEVEDO, Lucas de Souza et al. Aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos
da babesiose bovina. PUBVET, Brasil, v. 14, n. 650, ed. 9, p. 1-7, 2020. DOI
10.31533/pubvet.v14n9a650.1-7. Disponível em:
https://www.pubvet.com.br/uploads/3bce0b3541d2f04b761998b5acc815d8.pdf.
Acesso em: 15 abr. 2021.
• RODRIGUES , Aline; RECH, Raquel; BARROS, Ricardo; SEVERO BARROS, Claudio.
Babesiose cerebral em bovinos. Babesiose cerebral em bovinos, [s. l.], 2005. Disponível
em: https://www.scielo.br/pdf/cr/v35n1/a19v35n1.pdf
• SILVA, Taiara M. et al Pesquisa veterinária brasileira. In: SILVA, Taiara M.
Caracterização histoquímica no diagnóstico da babesiose bovina por Babesia bovis.
2017. Dissertação (Mestrado em patologia clínica) - Universidade Federal de Santa
Maria, Brasil, 2017. f. 10. DOI: 10.1590/1678-5150-PVB-5254. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/pvb/v38n4/1678-5150-pvb-38-04-649.pdf. Acesso em: 16 abr.
2021.
• SANTOS , Grace Barbosa dos et al Estudo epidemiológico da tristeza parasitária bovina
em rebanhos dos municípios de Petrolina e Ouricuri, estado de Pernambuco.
Orientador: Prof. Dr. Maurício Claudio Horta. 2013. 91 f. Dissertação (Mestrado em
ciência animal) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Brasil, 2013.
Disponível em: http://www.univasf.edu.br/~tcc/000007/00000739.pdf. Acesso em: 16
abr. 2021.

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  • 1. Universidade Metodista do Estado de São Paulo EDUARDO PETENATE GEOVANNA BELINI RODRIGUES LUCAS JESUS SOUSA DOS SANTOS PIETRA BENTO DE CAPITANI RENATA CRISTINA DE OLIVEIRA BABESIOSE BOVINA SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP 2021
  • 2. Eduardo Petenate Geovanna Belini Rodrigues Lucas Jesus Sousa dos Santos Pietra Bento De Capitani Renata Cristina de Oliveira BABESIOSE BOVINA Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Medicina Veterinária, na Universidade Metodista do Estado de São Paulo, como requisito de aprovação no módulo de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia geral. Orientador: MSc. Augusto Cesar Baldassi SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP 2021
  • 3. Resumo A babesiose bovina é uma enfermidade que causa significativo impacto econômico ao produtor rural, por ocasionar redução na produção de leite, aborto, emagrecimento e frequente mortalidade dos acometidos. Os causadores são os protozoários Babesia bigermina e Babesia bovis através do vetor Boophilus microplus, um artrópode hematófago conhecido popularmente como carrapato de boi. As infecções pelo B. bovis possuem maior concentração em capilares de órgãos centrais (meninges e cerebelo) e viscerais (rins, baço, coração e pulmões), ocasionando manifestações de agressividade e incoordenação motora, como: andar cambaleante e movimentos de pedalagem. Os infectados pelo B. bigermina apresentam febre, prostração e hemoglobinúria que provoca uma anemia hemolítica progressiva, sendo, portanto, considerada a forma menos grave da babesiose bovina. Por ser uma doença de grande impacto econômico ao produtor e de grande risco ao animal é fundamental ao médico veterinário conhecer as características gerais, os aspectos epidemiológicos, as formas de controle, os sinais clínicos e a profilaxia referente a babesiose bovina. Palavras-chaves: Babesiose, Babesia bovis, Babesia bigermina, características. Abstract Bovine babesiosis is a disease that causes significant economic impact to rural producers, as it causes a reduction in milk production, abortion, weight loss and frequent mortality of those affected. The causes are the protozoa Babesia bigermina and Babesia bovis through the vector Boophilus microplus, a hematophagous arthropod popularly known as ox tick. B. bovis infections have a higher concentration in capillaries of central organs (meninges and cerebellum) and visceral (kidneys, spleen, heart and lungs), causing manifestations of aggression and motor incoordination, such as: staggering and pedaling movements. Those infected with B. bigermina have fever, prostration and hemoglobinuria, which causes progressive hemolytic anemia, and is therefore considered the least severe form of bovine babesiosis. As it is a disease of great economic impact to the producer and of great risk to the animal, it is essential for the veterinarian to know the general characteristics, the epidemiological aspects, the forms of control, the clinical signs and the prophylaxis related to bovine babesiosis. Keywords: Babesiosis, Babesia bovis, Babesia bigermina, characteristics.
  • 4. Sumário Introdução ...................................................................................................................4 Ciclo do parasito..........................................................................................................5 Diagnóstico..................................................................................................................6 Tratamento e prognóstico ...........................................................................................7 Considerações finais...................................................................................................8 Referências bibliográficas ...........................................................................................8
  • 5. 4 Introdução A Babesiose Bovina é uma zoonose causada pelos protozoários intraeritrocitários Babesia bovis e Babesia bigemina. É uma doença endêmica, ou seja, atinge populações de regiões especificas, tendo ocorrência em praticamente todo o território nacional, pode ser considerada uma das principais enfermidades parasitárias da pecuária devido ao número elevado da mortalidade, causando também, problemas econômicos, por conta queda de produtividade dos rebanhos, afetando assim a produção de carne e leite (BAZAN et al., 2008). Seu único vetor biológico é o carrapato Boophilus microplus (GONÇALVES, 2000) popularmente conhecido como carrapato de boi, o contágio aos bovinos ocorre por meio dos carrapatos infectados pelos protozoários B. bovis e B. bigemina, que vivem e se reproduzem dentro das hemácias (células vermelhas do sangue), destruindo-as a cada ciclo de multiplicação, causando severa anemia nos animais acometidos. A transmissão dessa doença em bovinos jovens é considerada rara no Brasil, pois há presença de anticorpos maternos, passados através do colostro, garantem a imunidade passiva contra os protozoários causadores da babesiose, porém os jovens adultos, assim que perdem tal imunidade, ficam predispostos a contrair a infecção (BAZAN et al., 2008) Os animais afetados podem apresentar mudanças de comportamento como andar em círculos, pressionar a cabeça contra objetos e ficar mais agressivos, essas manifestações neurológicas são conhecidas como Babesiose Cerebral e são causadas pelo protozoário B. Bovis, pois este se multiplica no encéfalo do hospedeiro, mais precisamente, dentro dos eritrócitos da substância cinzenta (RODRIGUES et al., 2005). A Babesia bigemina apresenta intensa infecção dentro da circulação principal e causa hemólise intravascular que leva a hemoglobinúria, provocando uma anemia hemolítica progressiva, sendo considerada de menor urgência que a Babesia Bovis, porém igualmente letal. A sintomatologia da infecção pelo B. Bovis pode ser confundida com outras doenças do sistema nervoso dos bovinos, como por exemplo a raiva bovina, por esse motivo é muito importante que o médico veterinário esteja atento aos sintomas e processos de reconhecimento da doença para obter o diagnóstico correto
  • 6. 5 (ANTONIASSI et al., 2009). Como normalmente as infecções por babesia são de ambas as espécies de protozoários os sinais clínicos podem envolver cegueira, tremores musculares, paralisia dos membros pélvicos, coma, anemia, hemoglobinemia, taquicardia e taquipneia (RODRIGUES et al., 2005), e podem aparecer entre 5 a 10 dias, após o contágio. Ciclo do parasito A Babesia spp., é transmitida aos hospedeiros vertebrados pela picada do carrapato durante a passagem sanguínea de um indivíduo contaminado para outro saudável. No vertebrado, estes hemoparasitos invadem os eritrócitos, transformam- se em trofozoítos e iniciam a multiplicação por divisão binária simples ou esquizogonia. Inicialmente os trofozoítos encontram-se unidos, e posteriormente, se separam, rompendo o eritrócito (ANDRADE, 2007) e partindo para invasão de outros, esse processo é o responsável pela destruição dos eritrócitos que leva a anemia hemolítica, caso não seja tratado o animal permanece com esse quadro até a sua morte. No carrapato, o ciclo de vida do protozoário pode ocorrer de duas formas, dependendo da espécie de Babesia e da espécie do carrapato. Nos carrapatos que desenvolvem seu ciclo em apenas um hospedeiro, como: Boophilus microplus e Dermacentor nitens, há um tipo de desenvolvimento, e nos que utilizam mais de um hospedeiro para fechar o ciclo, como: Amblyomma sp. e Rhipicephalus sanguineus ,há outro (ANDRADE, 2007). O ciclo nos vetores monóxenos (um único hospedeiro) ocorre através da ingestão de Babesia pelo carrapato, dessa forma os agentes penetram e se reproduzem nas células epiteliais do intestino e vão para a hemocele (porção correspondente ao sistema circulatório dos vertebrados), até chegar nos ovários onde invadem os ovócitos e infectam os ovos do carrapato. As larvas infectadas desenvolvem a Babesia em seu interior e somente quando adultas os protozoários migram para as glândulas salivares, onde se reproduzem e são transmitidas ao hospedeiro (ANDRADE, 2007). Nos heteróxenos (mais de um hospedeiro), a transmissão ocorre a cada estádio do ciclo do carrapato. Se a ingestão de protozoários ocorrer na fase de larva do carrapato, as ninfas farão a transmissão, caso a se a ingestão ocorra na fase de ninfa,
  • 7. 6 a fase adulta é que será a transmissora e assim por diante. A multiplicação dos agentes nos vetores heteróxenos ocorre na porção circulatória (hemocele), lá se reproduzem formando pseudocistos. Posteriormente, os pseudocistos se rompem e ocorre a invasão dos microorganismos nos músculos do carrapato que ficam inalterados até a próxima metamorfose, quando os protozoários migram para as glândulas salivares, nas glândulas salivares elas continuam sua multiplicação e esperam para serem inoculadas nos hospedeiros definitivos, no caso os bovinos (ANDRADE, 2007). Diagnóstico A avaliação dos sintomas aliado ao exame direto são considerados, em conjunto, o método diagnóstico mais comum, pois são rápidos e de baixo custo, porém são os métodos de menor sensibilidade, ou seja, necessitam de uma infecção muito ativa para serem efetivos, o que leva a prognósticos piores. O exame direto consiste na realização de esfregaços sanguíneos, geralmente corados com Giemsa e Panótico. Para o diagnóstico do protozoário B. bovis a lâmina deve ser preparada com sangue coletado em capilares periféricos e para o B. bigemina de sangue circulante. (SANTOS et al., 2013) A coleta de ambos os sangues deve ser feita de animais na fase aguda, com parasitemia elevada. O diagnóstico sorológico apresenta elevada sensibilidade para os antígenos da babesiose, porém tem como ponto negativo a falta de informações sobre o curso da infecção. Pode ser feito através das técnicas de: Reação de fixação do complemento (FC) que detecta anticorpos IgM, identificando infecções ainda ativas, diminuindo sua acurácia à medida que a infecção diminui, sendo inútil em detectar animais portadores do protozoário; Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) que possui leitura difícil e raramente é utilizado; Ensaio de imunoadsorção enzimática indireta (ELISA) que é o mais utilizado da classe, pois possui a maior sensibilidade dentre os tipos de sorologia, além de trazer mais informações sobre o curso da infecção, informando da presença ou ausência do protozoário no sangue do animal. (SANTOS et al., 2013) O PCR (reação em cadeia polimerase) possui sensibilidade 100 vezes maior do que o esfregaço, permitindo a confirmação da presença do parasito mesmo em níveis muito baixos, (SANTOS et al., 2013) o que é fundamental para melhorar o
  • 8. 7 prognóstico do animal. Porém apresenta custo muito elevado, o que diminui a sua utilização. Como a babesiose apresenta grande taxa de mortalidade é comum a realização de necropsias que confirmem ou não a presença do parasito, a fim de obter melhor assertividade no tratamento do restante do plantel. Nesse caso, geralmente são feitos esfregaços de tecidos como encéfalo, rins, coração, baço e fígado. Tais esfregaços podem ser corados com Giemsa ou Panótico rápido desde que os tecidos se apresentem frescos, caso contrário, para peças fixadas em formal, é necessário a coloração com Azul de Metileno ou Toluidina que evidenciam a presença dos organismos parasitários no tecido (SILVA et al., 2018). Tratamento e prognóstico O controle adequado dessa hemoparasitose envolve o uso de drogas de efeito babesicida (derivados de diamidina), juntamente com o controle da população de vetores, os carrapatos Ripicephalus (Boophilus) microplus, devem ser mantidos a mantidos em níveis baixos, de maneira a permitir que pequenas quantidades de Babesia sejam inoculadas nos hospedeiros afim de estimular a imunidade ativa (BAZAN et al., 2005). O diminazine B12 (derivado de diamidina) deve ser usado na dose de 1ml/10 kg de peso vivo, por via intramuscular. Nos casos de infecção por Babesia bovis pode ser necessário 2 a 3 aplicações, com intervalo de 24 horas, nos casos de Babesia bigemina, uma dose costuma ser suficiente. Os animais que sobrevivem à infecção garantem a imunidade contra a forma ativa da doença, porém, por serem portadores do parasito, constituem uma fonte de infecção para outros animais do rebanho (GOMES, 2013). A Babesia spp., juntamente com a Rickettsia Anaplasma marginale, fazem parte de um conjunto de doenças de grande importância na veterinária, o complexo de tristeza parasitária bovina. Nesse caso, o tratamento sugerido é de ação dupla com a associação de diamidina (babesicida) com tetraciclina (anaplasmicida) ou imidocarb. As tetraciclinas devem ser aplicadas por via intramuscular, 5mg/kg diários, por 4 a 5 dias seguidos. Em caso de produtos de longa, estes são utilizados em dose única de 20mg/kg, facilitando o tratamento, podendo ser replicados após 3 a 5 dias, em casos de alta gravidade ou recuperação mais lenta (GOMES, 2013).
  • 9. 8 O prognóstico da babesiose depende do momento em que foi feito o diagnóstico, o estado geral do animal e se há ou não infecções concomitantes. Quanto mais brando o quadro e quanto antes o animal for tratado, melhor o prognóstico. Em casos de animais que manifestam anemia severa, icterícia, hemoglobinúria e sinais neurológicos (movimentos de pedalagem, perda de consciência), o prognóstico é desfavorável. Assim, fica claro que a Babesiose Bovina traz prejuízos a pecuária tanto pela mortalidade dos animais quanto pelas sequelas que ela pode causar como a diminuição de resistência natural, tornando esses animais suscetíveis a contrair outras doenças, a inibição do desenvolvimento normal dos animais e como consequência a queda dos índices de produtividade dos rebanhos (GONÇALVES, 2000). Considerações finais A Babesiose Bovina, é uma zoonose infecciosa que acomete os bovinos, o contágio ocorre através da picada de carrapatos infectados e é frequente causa de morte dos animais acometidos, sendo comum a necessidade de necropsias que investiguem e asseguram a causa mortis, a fim de ser possível tratar o restante do plantel de maneira adequada. Essa doença causa grande prejuízo para o produtor rural e para a economia, pois diminui a produtividade do rebanho e apresenta risco de sequelas aos animais infectados devido à falta de oxigenação nos tecidos e órgãos, além de uma possível infecção dos animais saudáveis por aqueles que já contraíram e foram tratados. Assim entende-se a função do médico veterinário em saber identificar a doença e de alertar o produtor para a necessidade do controle dos vetores a nível baixo, estimulando a formação da imunidade ativa que é extremamente benéfica para o plantel, evitando um prognóstico desfavorável proporcionando assim, qualidade de vida e bem-estar ao animal. Referências bibliográficas • ALMEIDA, Milton Begeres de et al. Tristeza parasitária bovina na região sul do Rio Grande do Sul: estudo retrospectivo de 1978-2005. Pesquisa Veterinária Brasileira, Brasil, 2006. DOI https://doi.org/10.1590/S0100-736X2006000400008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 736X2006000400008#:~:text=Foi%20realizado%20um%20estudo%20retrospectivo,P elotas%20entre%201978%20e%202005. Acesso em: 16 abr. 2021.
  • 10. 9 • ANDRADE , Elusa Santos de. Infecções causadas por hematozoários em cães e gatos de ocorrência no brasil: semelhanças e particularidades. 2007. 100 f. Monografia (Especialista em análises clínicas veterinárias) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, [S. l.], 2007. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp- content/uploads/2013/05/elusa.pdf. Acesso em: 25 abr. 2021. • ANTONIASSI, Nadia Aline Bobbi et al. Surto de babesiose cerebral em bovinos no Estado do Rio Grande do Sul. Ciência Rural, [s. l.], 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 84782009000300049#:~:text=Descreve%2Dse%20um%20surto%20de,ingresso%20d os%20bovinos%20na%20propriedade. Acesso em: 25 abr. 2021. • BAZAN, Christovam Tabox, CAMARGO, Gabriel Oliveira de Almeida, babesiose bovina. FAEF, Brasil, Ano VI, número 11, julho de 2008. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/lpFe6asGxGQ87lG_20 13-6-14-14-48-4.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2021. • CORREIA , T.L.C et al. Frequência de anticorpos para babesia spp. em bovinos da região de encruzilhada do Sul, RS, Brasil e sua correlação com a infecção da hemolinfa de carrapatos boophilus microplus. In: CORREIA , T.L.C et al. Frequência de anticorpos para babesia spp. em bovinos da região de encruzilhada do Sul, RS, Brasil e sua correlação com a infecção da hemolinfa de carrapatos boophilus microplus. Porto Alegre, 2006. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12702/000633187.pdf?sequence=1. Acesso em: 16 abr. 2021. • GOMES, Guilherme de Souza. Como tratar e identificar a tristeza parasitária bovina. Jornal Dia de Campo, 2013. Disponível em: < http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=21418&secao=Sa nidade%20Animal>. Acesso em: 15 abr. 2021 • GONÇALVES, Patrícia Macêdo. Epidemiologia e controle da tristeza parasitária bovina na região sudeste do Brasil. Ciência Rural, [s. l.], 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782000000100030. Acesso em: 25 abr. 2021. • HINRICHSEN, Sylvia et al. Doenças infecciosas: o que são, principais doenças e como evitar. In: HINRICHSEN, Sylvia et al. Doenças infecciosas: o que são, principais doenças e como evitar. [S. l.], Março 2020. Disponível em: https://www.tuasaude.com/como-evitar-doencas-infecciosas/. Acesso em: 16 abr. 2021. • PAOLA, Bianca et al. INFECÇÃO NEUROLÓGICA POR Babesia bovis EM BOVINO NEONATO – RELATO DE CASO. In: NASCIMENTO , Gabriela et al. INFECÇÃO NEUROLÓGICA POR Babesia bovis EM BOVINO NEONATO – RELATO DE CASO: Relato de caso. [S. l.], 2013. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/140504/ISSN0102-5716-2013-20- 03-09-14.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 8 abr. 2021. • COLUNISTA - PORTAL EDUCAÇÃO (Brasil). Babesioses - Hemoparasitoses. Portal educação, [S. l.] 20??. Disponível em:
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