SlideShare uma empresa Scribd logo
INDULGÊNCIA
                 Definição
    Do latim indulgentia, que      provém   de
     indulgeo, “para ser gentil”.
1.    Qualidade de indulgente.
2.    Clemência, misericórdia.
3.    Tolerância, benevolência.
4.    Remição das penas; perdão.
     As indulgências foram concedidas no início
     da Igreja para reduzir as penitências muito
     severas.
INDULGÊNCIA
                  Definição
    “A indulgência, é a condescendência em
    relação a outrem, seja de referência às suas
    opiniões ou comportamento, ao direito de
    crer no que lhe aprouver, pautando as suas
    atitudes nas linhas que lhe pareçam mais
    compatíveis ao modo de ser, desde que não
    firam os sentimentos alheios, nem atentem
    contra as regras da dignidade humana.”
         (ESTUDOS ESPÍRITAS – Divaldo/Joanna)
   Item 16 - Julgamento
    “Espíritas, queremos falar-vos hoje da
    indulgência, sentimento doce e fraternal que
    todo homem deve alimentar para com seus
    irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.”
    “Quando criticais, que consequência se há de
    tirar das vossas palavras?”.
               José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)
    “Quem de vós estiver sem pecado, seja o
    primeiro a lançar-lhe uma pedra” – Jesus. (João
    cap. 8:7)
“O que quis significar é que a autoridade para
censurar está na razão direta da autoridade
moral daquele que censura (...) Aos olhos de
Deus, uma única autoridade legítima existe: a
que se apóia no exemplo que dá do bem. É o
que, igualmente, ressalta das palavras de
Jesus.” (Grifo de Kardec.) item 13.
   Item 17 – Perdão
    “Sede indulgentes com as faltas alheias,
    quaisquer que elas sejam; não julgueis com
    severidade senão as vossas próprias ações e
    o Senhor usará de indulgência para convosco,
    como de indulgência houverdes usado para
    com os outros.”
    “Pedindo-Lhe que perdoe os vossos
    desvios, o que Lhe pedis é o favor de
    suas graças, para não reincidirdes
    neles,(...)”
                     João, bispo de Bordéus. (1862.)
“Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-
  lhe sentir a falta em particular, a sós com ele,
  se vos atender, tereis ganho o vosso irmão.
  Então aproximando-se dEle, disse-lhe Pedro:
  “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu
  irmão quando houver pecado contra mim?
  Até sete vezes?” – Respondeu-lhe Jesus: Não
  vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até
  setenta vezes sete vezes.”
               São Mateus, cap. XVII, vv 15, 21 e 22.
   Item 18 - Vigilância
    “Caros amigos, sede severos convosco,
    indulgentes para as fraquezas dos outros. É
    esta uma prática da santa caridade, que bem
    poucas pessoas observam.”
    “Quando deixareis de perceber, nos olhos de
    vossos irmãos, o pequenino argueiro que os
    incomoda, sem atentardes na trave que, nos
    vossos olhos, vos cega, fazendo-vos ir de
    queda em queda?”
                 Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)
    (Por que Jesus não apontava a todo instante
    os defeitos dos outros?)
   “Se alguém se arvora (se orgulha) em
    acusador cruel e rebelde, assacando injúrias e
    recriminações soezes (ordinárias), é credor
    de indulgência. Ignora que se encontra
    tomado      por     distúrbios    graves      de
    comportamento,       assim    expressando      o
    estágio de inferioridade pelo qual transita.”
   “Se uma pessoa se compraz no sofrimento
    daquele que elegeu para adversário e o vigia
    com ferocidade, perseguindo-o sem trégua,
    merece a indulgência que funcionará no seu
    mundo íntimo como bálsamo que o lenifica
    (suaviza) ante a ardência da aflição em que
    se debate.”
   “Indulgente para com as misérias humanas,
    Jesus veio ter com as criaturas para auxiliá-
    las na ascensão, suportando-as com amor e
    compreendendo-as com misericórdia.
    Sabia que a libertação da sombra da
    ignorância é paulatina, e que a ruptura das
    algemas dos instintos agressivos, que
    deveriam ser substituídos pelos sentimentos
    morais, é demorada e contínua.”
   A indulgência para com as faltas alheias é
    perfeita compreensão da própria
    fragilidade, a refletir-se no erro de outrem,
    entendendo que todos necessitam de
    oportunidade para recuperar-se, e
    facultando-a sem assumir rígido
    comportamento de censor ou injustificável
    postura de benfeitor.
1.   Que benefícios proporcionamos ao próximo
     sendo indulgentes?

2.   E quanto a nós próprios, que benefícios ele
     nos proporciona?

3.   Como estamos     com   a   indulgência   em
     nossas vidas?
Obrigado à todos pela paciência
         e tolerância.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Perdão na visão espírita
Perdão na visão espíritaPerdão na visão espírita
Perdão na visão espírita
Eduardo Ottonelli Pithan
 
Jugo leve
Jugo leveJugo leve
Jugo leve
Candice Gunther
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafio
Graça Maciel
 
Conflitos Existenciais e Maturidade do Espírito
Conflitos Existenciais e Maturidade do EspíritoConflitos Existenciais e Maturidade do Espírito
Conflitos Existenciais e Maturidade do Espírito
igmateus
 
O Ódio - O amor que enlouqueceu
O Ódio - O amor que enlouqueceuO Ódio - O amor que enlouqueceu
O Ódio - O amor que enlouqueceu
Izabel Cristina Fonseca
 
Fora da caridade não há salvação
Fora da caridade não há salvaçãoFora da caridade não há salvação
Fora da caridade não há salvação
Anderson Dias
 
Renovando atitudes
Renovando atitudesRenovando atitudes
Renovando atitudes
Leonardo Pereira
 
Inimigos desencarnados
Inimigos desencarnadosInimigos desencarnados
Inimigos desencarnados
Graça Maciel
 
Jugo leve
Jugo leveJugo leve
Jugo leve
Fatoze
 
Indulgencia
IndulgenciaIndulgencia
Causas anteriores das aflições
Causas anteriores das afliçõesCausas anteriores das aflições
Causas anteriores das aflições
Marcos Antônio Alves
 
Ingratidão dos Filhos e Laços de Família
Ingratidão dos Filhos e Laços de FamíliaIngratidão dos Filhos e Laços de Família
Ingratidão dos Filhos e Laços de Família
igmateus
 
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Fernando Pinto
 
Lei de causa e efeito
Lei de causa e efeitoLei de causa e efeito
Lei de causa e efeito
Ronaldo Pereira Rodrigues
 
Egoismo
EgoismoEgoismo
Egoismo
Lisete B.
 
A lei de amor ppt
A lei de amor pptA lei de amor ppt
A lei de amor ppt
Silvânio Barcelos
 
Bem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososBem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiosos
Eduardo Ottonelli Pithan
 
ReconciliaçãO Com Os AdversáRios
ReconciliaçãO Com Os AdversáRiosReconciliaçãO Com Os AdversáRios
ReconciliaçãO Com Os AdversáRios
Grupo Espírita Cristão
 
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
Francisco de Assis Alencar
 
Palestra reforma íntima
Palestra   reforma íntimaPalestra   reforma íntima
Palestra reforma íntima
KATIA MARIA FARAH V DA SILVA
 

Mais procurados (20)

Perdão na visão espírita
Perdão na visão espíritaPerdão na visão espírita
Perdão na visão espírita
 
Jugo leve
Jugo leveJugo leve
Jugo leve
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafio
 
Conflitos Existenciais e Maturidade do Espírito
Conflitos Existenciais e Maturidade do EspíritoConflitos Existenciais e Maturidade do Espírito
Conflitos Existenciais e Maturidade do Espírito
 
O Ódio - O amor que enlouqueceu
O Ódio - O amor que enlouqueceuO Ódio - O amor que enlouqueceu
O Ódio - O amor que enlouqueceu
 
Fora da caridade não há salvação
Fora da caridade não há salvaçãoFora da caridade não há salvação
Fora da caridade não há salvação
 
Renovando atitudes
Renovando atitudesRenovando atitudes
Renovando atitudes
 
Inimigos desencarnados
Inimigos desencarnadosInimigos desencarnados
Inimigos desencarnados
 
Jugo leve
Jugo leveJugo leve
Jugo leve
 
Indulgencia
IndulgenciaIndulgencia
Indulgencia
 
Causas anteriores das aflições
Causas anteriores das afliçõesCausas anteriores das aflições
Causas anteriores das aflições
 
Ingratidão dos Filhos e Laços de Família
Ingratidão dos Filhos e Laços de FamíliaIngratidão dos Filhos e Laços de Família
Ingratidão dos Filhos e Laços de Família
 
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
 
Lei de causa e efeito
Lei de causa e efeitoLei de causa e efeito
Lei de causa e efeito
 
Egoismo
EgoismoEgoismo
Egoismo
 
A lei de amor ppt
A lei de amor pptA lei de amor ppt
A lei de amor ppt
 
Bem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososBem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiosos
 
ReconciliaçãO Com Os AdversáRios
ReconciliaçãO Com Os AdversáRiosReconciliaçãO Com Os AdversáRios
ReconciliaçãO Com Os AdversáRios
 
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
 
Palestra reforma íntima
Palestra   reforma íntimaPalestra   reforma íntima
Palestra reforma íntima
 

Destaque

Indulgencia - Apresentação
Indulgencia - ApresentaçãoIndulgencia - Apresentação
Indulgencia - Apresentação
Lauro K. Saito
 
Na luz da indulgência
Na luz da indulgênciaNa luz da indulgência
Na luz da indulgência
Leonardo Pereira
 
Nao julgueis-nao-julgados
Nao julgueis-nao-julgadosNao julgueis-nao-julgados
Nao julgueis-nao-julgados
Maisa Gabriela Souto Lima
 
Comportamento do próximo
Comportamento do próximoComportamento do próximo
Comportamento do próximo
grupodepaisceb
 
é Permitido Repreender Os Outros
é Permitido Repreender Os Outrosé Permitido Repreender Os Outros
é Permitido Repreender Os Outros
Grupo Espírita Cristão
 
Humildade
Humildade   Humildade
Humildade
Telma Cerqueira
 
Humildade x orgulho
Humildade x orgulhoHumildade x orgulho
Humildade x orgulho
Fer Nanda
 
Perdão
PerdãoPerdão
A IMPORTANCIA DA DOR
A  IMPORTANCIA DA DORA  IMPORTANCIA DA DOR
A IMPORTANCIA DA DOR
Fatima Carvalho
 

Destaque (9)

Indulgencia - Apresentação
Indulgencia - ApresentaçãoIndulgencia - Apresentação
Indulgencia - Apresentação
 
Na luz da indulgência
Na luz da indulgênciaNa luz da indulgência
Na luz da indulgência
 
Nao julgueis-nao-julgados
Nao julgueis-nao-julgadosNao julgueis-nao-julgados
Nao julgueis-nao-julgados
 
Comportamento do próximo
Comportamento do próximoComportamento do próximo
Comportamento do próximo
 
é Permitido Repreender Os Outros
é Permitido Repreender Os Outrosé Permitido Repreender Os Outros
é Permitido Repreender Os Outros
 
Humildade
Humildade   Humildade
Humildade
 
Humildade x orgulho
Humildade x orgulhoHumildade x orgulho
Humildade x orgulho
 
Perdão
PerdãoPerdão
Perdão
 
A IMPORTANCIA DA DOR
A  IMPORTANCIA DA DORA  IMPORTANCIA DA DOR
A IMPORTANCIA DA DOR
 

Semelhante a Indulgência

Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Leonardo Pereira
 
capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência
capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgênciacapitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência
capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência
Neiva Dos Santos Bezerra
 
Reconciliação com os adversarios
Reconciliação com os adversariosReconciliação com os adversarios
Reconciliação com os adversarios
Rivaldo Guedes Corrêa. Jr
 
Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)
Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)
Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)
fabio antonio motta dutra
 
O perdão a luz da psicologia de jesus
O perdão a luz da psicologia de jesusO perdão a luz da psicologia de jesus
O perdão a luz da psicologia de jesus
pmabonfim
 
Evangeliza - Reconciliação
Evangeliza - ReconciliaçãoEvangeliza - Reconciliação
Evangeliza - Reconciliação
Antonino Silva
 
Le 903 ese_cap13_item13
Le 903 ese_cap13_item13Le 903 ese_cap13_item13
Le 903 ese_cap13_item13
Patricia Farias
 
Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.
Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.
Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.
José Roberto Cordeiro
 
12 o perdao na familia
12   o perdao na familia12   o perdao na familia
12 o perdao na familia
PIB Penha
 
Memoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssfMemoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssf
Clea Alves
 
A dinãmica do perdão
A dinãmica do perdão A dinãmica do perdão
A dinãmica do perdão
Leonardo Pereira
 
Perdão o alicerce da paz jan 2015
Perdão   o alicerce da paz jan 2015Perdão   o alicerce da paz jan 2015
Perdão o alicerce da paz jan 2015
LUCAS CANAVARRO
 
O Veneno da Traição
O Veneno da TraiçãoO Veneno da Traição
O Veneno da Traição
Carlos Correa
 
A gentileza do amor - l ivro
A gentileza do amor -  l ivroA gentileza do amor -  l ivro
A gentileza do amor - l ivro
Silvio Dutra
 
Julgamentos
JulgamentosJulgamentos
Julgamentos
Helio Cruz
 
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismoPalestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Paulo Farias
 
Dia nacional da caridade
Dia nacional da caridadeDia nacional da caridade
Dia nacional da caridade
Helio Cruz
 
Caridade
CaridadeCaridade
Amai os vossos inimigos
Amai os vossos inimigosAmai os vossos inimigos
Amai os vossos inimigos
Ana Xavier
 
Estudos do evangelho 23
Estudos do evangelho 23Estudos do evangelho 23
Estudos do evangelho 23
Leonardo Pereira
 

Semelhante a Indulgência (20)

Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
 
capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência
capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgênciacapitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência
capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência
 
Reconciliação com os adversarios
Reconciliação com os adversariosReconciliação com os adversarios
Reconciliação com os adversarios
 
Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)
Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)
Ohomemdebemgrandedesafio 120918080952-phpapp01 (1)
 
O perdão a luz da psicologia de jesus
O perdão a luz da psicologia de jesusO perdão a luz da psicologia de jesus
O perdão a luz da psicologia de jesus
 
Evangeliza - Reconciliação
Evangeliza - ReconciliaçãoEvangeliza - Reconciliação
Evangeliza - Reconciliação
 
Le 903 ese_cap13_item13
Le 903 ese_cap13_item13Le 903 ese_cap13_item13
Le 903 ese_cap13_item13
 
Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.
Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.
Motivos Para Desculpar. Jr Cordeiro.
 
12 o perdao na familia
12   o perdao na familia12   o perdao na familia
12 o perdao na familia
 
Memoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssfMemoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssf
 
A dinãmica do perdão
A dinãmica do perdão A dinãmica do perdão
A dinãmica do perdão
 
Perdão o alicerce da paz jan 2015
Perdão   o alicerce da paz jan 2015Perdão   o alicerce da paz jan 2015
Perdão o alicerce da paz jan 2015
 
O Veneno da Traição
O Veneno da TraiçãoO Veneno da Traição
O Veneno da Traição
 
A gentileza do amor - l ivro
A gentileza do amor -  l ivroA gentileza do amor -  l ivro
A gentileza do amor - l ivro
 
Julgamentos
JulgamentosJulgamentos
Julgamentos
 
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismoPalestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
 
Dia nacional da caridade
Dia nacional da caridadeDia nacional da caridade
Dia nacional da caridade
 
Caridade
CaridadeCaridade
Caridade
 
Amai os vossos inimigos
Amai os vossos inimigosAmai os vossos inimigos
Amai os vossos inimigos
 
Estudos do evangelho 23
Estudos do evangelho 23Estudos do evangelho 23
Estudos do evangelho 23
 

Indulgência

  • 1. INDULGÊNCIA Definição  Do latim indulgentia, que provém de indulgeo, “para ser gentil”. 1. Qualidade de indulgente. 2. Clemência, misericórdia. 3. Tolerância, benevolência. 4. Remição das penas; perdão. As indulgências foram concedidas no início da Igreja para reduzir as penitências muito severas.
  • 2. INDULGÊNCIA Definição  “A indulgência, é a condescendência em relação a outrem, seja de referência às suas opiniões ou comportamento, ao direito de crer no que lhe aprouver, pautando as suas atitudes nas linhas que lhe pareçam mais compatíveis ao modo de ser, desde que não firam os sentimentos alheios, nem atentem contra as regras da dignidade humana.” (ESTUDOS ESPÍRITAS – Divaldo/Joanna)
  • 3. Item 16 - Julgamento “Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.” “Quando criticais, que consequência se há de tirar das vossas palavras?”. José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.) “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lançar-lhe uma pedra” – Jesus. (João cap. 8:7)
  • 4. “O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura (...) Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.” (Grifo de Kardec.) item 13.
  • 5. Item 17 – Perdão “Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.” “Pedindo-Lhe que perdoe os vossos desvios, o que Lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles,(...)” João, bispo de Bordéus. (1862.)
  • 6. “Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer- lhe sentir a falta em particular, a sós com ele, se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. Então aproximando-se dEle, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” – Respondeu-lhe Jesus: Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” São Mateus, cap. XVII, vv 15, 21 e 22.
  • 7. Item 18 - Vigilância “Caros amigos, sede severos convosco, indulgentes para as fraquezas dos outros. É esta uma prática da santa caridade, que bem poucas pessoas observam.” “Quando deixareis de perceber, nos olhos de vossos irmãos, o pequenino argueiro que os incomoda, sem atentardes na trave que, nos vossos olhos, vos cega, fazendo-vos ir de queda em queda?” Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.) (Por que Jesus não apontava a todo instante os defeitos dos outros?)
  • 8. “Se alguém se arvora (se orgulha) em acusador cruel e rebelde, assacando injúrias e recriminações soezes (ordinárias), é credor de indulgência. Ignora que se encontra tomado por distúrbios graves de comportamento, assim expressando o estágio de inferioridade pelo qual transita.”
  • 9. “Se uma pessoa se compraz no sofrimento daquele que elegeu para adversário e o vigia com ferocidade, perseguindo-o sem trégua, merece a indulgência que funcionará no seu mundo íntimo como bálsamo que o lenifica (suaviza) ante a ardência da aflição em que se debate.”
  • 10. “Indulgente para com as misérias humanas, Jesus veio ter com as criaturas para auxiliá- las na ascensão, suportando-as com amor e compreendendo-as com misericórdia. Sabia que a libertação da sombra da ignorância é paulatina, e que a ruptura das algemas dos instintos agressivos, que deveriam ser substituídos pelos sentimentos morais, é demorada e contínua.”
  • 11. A indulgência para com as faltas alheias é perfeita compreensão da própria fragilidade, a refletir-se no erro de outrem, entendendo que todos necessitam de oportunidade para recuperar-se, e facultando-a sem assumir rígido comportamento de censor ou injustificável postura de benfeitor.
  • 12. 1. Que benefícios proporcionamos ao próximo sendo indulgentes? 2. E quanto a nós próprios, que benefícios ele nos proporciona? 3. Como estamos com a indulgência em nossas vidas?
  • 13. Obrigado à todos pela paciência e tolerância.