Atualmente no Brasil, estima-se que 25% da população possui algum tipo de deficiência física ou mental, porém esta população vive segregada, “impedida” de ter uma vida autônoma, contudo, tendo uma dificuldade maior de inclusão social. Na nossa instituição não é diferente. No IFGoiano, Campus Trindade, há uma medida de inclusão chamada Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE). O nosso grupo de estudos “Trabalho, Cultura e Inclusão” tem como foco de pesquisa a inclusão dos alunos com deficiência no Instituto Federal Goiano, Campus Trindade.

2. A PESSOA COMDEFICIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
Um estudo das experiências de inclusão desenvolvidas no CampusTrindade
Orientador: Prof. Me. Alex Tristão de Santana
Alunos: Ana Júlia Bezerra
Lucas Souza Castro

3. A nossa realidade...
Atualmente no Brasil, estima-se que 25% da
população possui algum tipo de deficiência física
ou mental, porém esta população vive segregada,
“impedida” de ter uma vida autônoma, contudo,
tendo uma dificuldade maior de inclusão social. Na
nossa instituição não é diferente. No IFGoiano,
Campus Trindade, há uma medida de inclusão
chamada Núcleo de Atendimento as Pessoas com
Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE).
O nosso grupo de estudos “Trabalho, Cultura e
Inclusão” tem como foco de pesquisa a inclusão
dos alunos com deficiência no Instituto Federal
Goiano – Campus Trindade. Figura 01: Grupo de estudos “Inclusão Social – Deficiência”
Autor: Lucas Souza Castro

4. O Modelo Social da Deficiência
• Não “culpa” o indivíduo nem tenta transformá-lo em um problema;
• Envolve todos na identificação de soluções;
• Incentiva atitudes cooperativas para resolver os problemas;
• Remove as barreiras para outras pessoas também ao remover as barreiras para as
pessoas com deficiência;
• É um modelo de igualdade de oportunidades;
• Reconhece os direitos das pessoas com deficiência à plena participação como cidadãos.

5. Objetivos
• Compreender como o Instituto Federal Goiano, Campus Trindade, organiza-se
para promover a inclusão social das Pessoas com Deficiência (PcD).
• Analisar as experiências de inclusão das PcD desenvolvidas no Campus Trindade;
• Promover atividades inclusivas no ambiente escolar do Instituto Federal Goiano,
Campus Trindade;

6. Materiais e métodos
• Utilizamos métodos que contemplam a revisão
bibliográfica acerca dos conceitos de inclusão e
deficiência, a coleta de dados e a pesquisa
participante.
• Com a realização de uma Roda de Prosa no
Campus Trindade, acerca do tema ''A inclusão do
aluno surdo no ambiente escolar'', foi possível
proceder com a aplicação de questionários junto à
comunidade escolar do Instituto.
• Após a aplicação dos questionários e um debate em
grupo, coletamos dados que permitiu a organização
das informações e a construção de gráficos e
tabelas, que auxiliaram na elaboração das
discussões e resultados.
Figura 02: Roda de Prosa “As dimensões da inclusão no ambiente
escolar: Uma abordagem sobre a surdez”.
Autor: Daniel Henrick de Paiva

7. Resultados parciais
0 5 10 15 20 25
É uma tragédia pessoal
É um obstáculo
É algo não comprometedor
É uma condição singular
Pessoas que não responderam
O que você entende por deficência?
Sim
37%
Não
63%
Sim Não
O Instituto Federal Goiano, Campus Trindade,
está preparado para lidar com a deficiência?

8. Resultados parciais
0 5 10 15 20
Quais melhorias que nossa instituição deve fazer
para acolher as Pessoas com Deficiência?
O depoimento de um (a) dos participantes da
Roda de Prosa é muito interessante em
relação a este assunto:
“Na verdade, nunca tinha parado
para pensar sobre esse assunto,
aprendi algumas coisas antes no
ensino fundamental, mas nunca me
interessei. Agora penso diferente,
que precisamos olhar para os
outros.”
(Depoimento – participante da Roda de Prosa “A inclusão
do aluno surdo no contexto escolar”; 09 ago. 2016).
Adaptar a infraestrutura para
a acessibilidade
Proporcionar um ambiente de
acolhimento e respeito as
diferenças
Conscientizar quanto ao
preconceito e o bullying

9. Considerações Finais
Com os resultados obtidos até o momento, podemos ressaltar que os
questionários aplicados no Instituto Federal Goiano, Campus Trindade, apontam a
conscientização como caminho em direção à inclusão das pessoas com deficiência;
É possível observar que a maioria dos participantes reconhece a
importância da revisão de valores e que a ação inclusiva perpassa as instituições e,
principalmente, os sujeitos envolvidos. Justifica-se, assim, a relevância do tema e a
necessidade da promoção desse debate no ambiente escolar.

10. Referências Bibliográficas
• DINIZ, Debora. O que é deficiência? São Paulo: Brasiliense, 2007.
• NETO, Wilson Lopes Mendonça.; CHAVEIRO, Eguimar Felício. A CONSTRUÇÃO DE UMA
LEITURA BIOPOLÍTICA SOBRE A DEFICIÊNCIA: a mediação do território. Espaço em
Revista, vol. 14, nº 1, p. 1-13, jan-jun., 2012
• NETO, Wison Lopes Mendonça. Inclusão de pessoas com deficiência. 2º Reunião de
Organização e Planejamento do Projeto FAPEG Edital Universal – 05/2012: Amostragem
Censitária da Pessoa com Deficiência em Goiânia. 20 mar. 2014. Mimeo.
• RELATÓRIO MUNDIAL SOBRE A DEFICIÊNCIA. 2012. Disponível em:
<http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/usr/ share/documents/RELATORIO_MUNDIAL_CO
MPLETO.pdf>. Acesso em: 19 set. 2016.

11. Nossos Agradecimentos
Orientador:
Prof. Me. Alex Tristão de Santana