A assistente é um recurso que auxilia a
criança a reconhecer o próprio nome e o
dos colegas. Ela pode ser feita com
cartolina, plástico ou outro material.
Nomes nas gavetas:
As gavetas das crianças recebem o nome
delas para que possam identificar seus
pertences.
Nomes nas mesas:
As mesas recebem o nome das crianças
para que possam se localizar durante as
atividades.
Letreiros:
Letreiros com nomes de lugares da sala,
como banheiro
Aprender com a_biblioteca_escolar guiãoSofia Rebêlo
Este documento apresenta um referencial de aprendizagens associadas ao trabalho das bibliotecas escolares na educação pré-escolar e no ensino básico. O referencial estrutura-se em três áreas principais: literacia da leitura, literacia dos média e literacia da informação. Para cada área, define-se um conjunto de conhecimentos, capacidades e atitudes que os alunos devem adquirir ao longo dos diferentes níveis de ensino. O documento inclui também sugestões de estratégias para a biblioteca escolar trabal
O documento discute os resultados de uma avaliação aplicada a alunos da 4a série de escolas públicas brasileiras. Alguns professores questionam aspectos do teste e sua validade para mensurar o desempenho de seus alunos, enquanto outros acreditam que os resultados podem servir como ponto de partida para análises qualitativas do processo de aprendizagem.
1. Cerca de metade dos alunos do 2o ano ainda estão no nível alfabético e 20% dos alunos do 3o ano são não alfabetizados, o que representa um desafio para os professores.
2. A alfabetização deve ser vista como um processo discursivo que considera a linguagem oral e escrita em contexto social, com o professor mediando diálogos e atividades significativas de leitura e escrita na sala de aula.
3. Ao longo da história, diferentes métodos de alfabetização foram propostos,
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Aborda conceitos de teóricos como Emília Ferreiro sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no processo de aprendizagem da leitura e escrita. Também discute a importância da psicopedagogia para diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem.
Este documento discute a importância do lúdico no ensino, especificamente nas áreas de Língua Portuguesa, História e Matemática. Aprender brincando é fundamental para o desenvolvimento infantil. Jogos, brincadeiras e literatura infantil podem ser usados para ensinar de forma criativa esses assuntos de maneira a estimular a imaginação e aprendizagem das crianças.
O documento discute as visões de professores sobre o desenvolvimento da linguagem oral, escrita, expressão plástica e corporal na educação infantil e na alfabetização. As professoras enfatizam a importância de estimular todas as linguagens de forma lúdica e significativa em ambas as etapas.
O documento descreve uma sequência didática aplicada para conhecer melhor os alunos no início do ano letivo. Incluiu atividades como análise de música, produção de perfis virtuais, discussão sobre redes sociais e elaboração de textos. O objetivo foi promover o autoconhecimento dos estudantes e aproximar a escola de seus interesses.
Metodologia e processo da alfabetizacão das séries iniciaiscefaprodematupa
Este documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Ele revela que as dificuldades na leitura e interpretação de textos ocorrem devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. Além disso, as condições sócioeconômicas das crianças também causam problemas. Uma boa metodologia deve levar em conta a realidade da criança e o que ela já sabe.
Aprender com a_biblioteca_escolar guiãoSofia Rebêlo
Este documento apresenta um referencial de aprendizagens associadas ao trabalho das bibliotecas escolares na educação pré-escolar e no ensino básico. O referencial estrutura-se em três áreas principais: literacia da leitura, literacia dos média e literacia da informação. Para cada área, define-se um conjunto de conhecimentos, capacidades e atitudes que os alunos devem adquirir ao longo dos diferentes níveis de ensino. O documento inclui também sugestões de estratégias para a biblioteca escolar trabal
O documento discute os resultados de uma avaliação aplicada a alunos da 4a série de escolas públicas brasileiras. Alguns professores questionam aspectos do teste e sua validade para mensurar o desempenho de seus alunos, enquanto outros acreditam que os resultados podem servir como ponto de partida para análises qualitativas do processo de aprendizagem.
1. Cerca de metade dos alunos do 2o ano ainda estão no nível alfabético e 20% dos alunos do 3o ano são não alfabetizados, o que representa um desafio para os professores.
2. A alfabetização deve ser vista como um processo discursivo que considera a linguagem oral e escrita em contexto social, com o professor mediando diálogos e atividades significativas de leitura e escrita na sala de aula.
3. Ao longo da história, diferentes métodos de alfabetização foram propostos,
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Aborda conceitos de teóricos como Emília Ferreiro sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no processo de aprendizagem da leitura e escrita. Também discute a importância da psicopedagogia para diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem.
Este documento discute a importância do lúdico no ensino, especificamente nas áreas de Língua Portuguesa, História e Matemática. Aprender brincando é fundamental para o desenvolvimento infantil. Jogos, brincadeiras e literatura infantil podem ser usados para ensinar de forma criativa esses assuntos de maneira a estimular a imaginação e aprendizagem das crianças.
O documento discute as visões de professores sobre o desenvolvimento da linguagem oral, escrita, expressão plástica e corporal na educação infantil e na alfabetização. As professoras enfatizam a importância de estimular todas as linguagens de forma lúdica e significativa em ambas as etapas.
O documento descreve uma sequência didática aplicada para conhecer melhor os alunos no início do ano letivo. Incluiu atividades como análise de música, produção de perfis virtuais, discussão sobre redes sociais e elaboração de textos. O objetivo foi promover o autoconhecimento dos estudantes e aproximar a escola de seus interesses.
Metodologia e processo da alfabetizacão das séries iniciaiscefaprodematupa
Este documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Ele revela que as dificuldades na leitura e interpretação de textos ocorrem devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. Além disso, as condições sócioeconômicas das crianças também causam problemas. Uma boa metodologia deve levar em conta a realidade da criança e o que ela já sabe.
Este documento fornece orientações para professores sobre como utilizar cadernos de atividades na educação infantil de forma a promover o desenvolvimento integral das crianças. Ele enfatiza a importância de planejar atividades significativas que se baseiem nos interesses e necessidades das crianças e promovam aprendizagens em diversas áreas do conhecimento. Além disso, orienta os professores a observarem cuidadosamente o progresso das crianças para guiá-las em seu processo de aprendizagem.
O documento descreve as ações de um projeto educacional desenvolvido em uma escola no Rio de Janeiro em 2016. As principais ações incluíram: 1) reuniões de planejamento com professores e estudantes; 2) acompanhamento de aulas para apoiar os professores; 3) produção de materiais didáticos e realização de atividades práticas como debates, projetos e um documentário.
O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL GUIBSO...Dalva Maria Bento
As questões aqui discutidas sobre o desenvolvimento da leitura e escrita, na escola de Ensino Fundamental Guibson Marinho dos Santos, são essenciais para uma aprendizagem satisfatória e imprescindíveis para a comunidade escolar vivenciar a cidadania. Este trabalho tem como objetivo conhecer quais são as causas encontradas no contexto escolar que dificultam o aprendizagem dos educandos. Além de, fornecer aos professores subsídios teóricos que venham fortalecer a práxis pedagógica possibilitando assim uma intervenção de acordo com o ritmo de aprendizagem de cada aluno. Tendo como auxílio referências bibliográficas em que suas leituras possam ser sugeridas em estudos posteriores. Os resultados obtidos nesse trabalho nos mostram que apesar do nível de leitura e escrita dos educandos estarem um pouco abaixo do desejável, existem inúmeras formas de melhorar o ensino e, consequentemente, aprimorar a leitura e a escrita. Desse modo, vislumbrar a leitura e a escrita como essencial para o exercício da cidadania é compreender que as mesmas estão indissociavelmente ligadas e interligadas, e que, sua atividade constante estabelece comunicação com o mundo tornando o indivíduo que a utiliza um agente de conhecimentos.
Este relatório descreve as atividades de alfabetização e letramento realizadas com alunos do 1o ano do Ensino Fundamental, com foco em desenvolver habilidades socioemocionais e o aprendizado de forma lúdica e coletiva. Atividades como jogos didáticos, produção de textos e passeios ao ar livre visam ensinar as crianças a ler, escrever, desenvolver raciocínio matemático e aprender sobre o meio ambiente e convivência social de forma prazerosa.
Este documento apresenta um projeto para estimular a leitura entre alunos através de contos de fadas. O projeto visa despertar o prazer pela leitura, desenvolver vocabulário e criatividade, e incentivar a produção de textos. Atividades incluem ler e discutir contos, jogos com palavras, e tarefas como continuar histórias ou criar novos finais. O projeto será implementado por professores de diferentes disciplinas e avaliado continuamente.
PNAIC 2015 - Texto 4 o lugar da cultura escrita na educação da criançaElieneDias
O documento discute a relação entre infância, escrita e brinquedo no processo de alfabetização. Aprender a escrever não deve ser visto como saída da infância, mas como possibilidade de exercício de autoria durante a infância. O brinquedo desempenha papel importante na aprendizagem da escrita, ao ajudar a criança a compreender que objetos podem representar outros.
PNAIC LINGUA PORTUGUESA -2013 Frederico e coralina visitam as escolasSolange Goulart
O documento descreve as atividades realizadas pelo projeto "Frederico e Coralina" que visa promover a alfabetização de crianças em Biguaçu através da história de duas corujas que visitam diferentes escolas. O projeto inclui leituras, produções textuais, músicas, teatro e vídeos com o objetivo de desenvolver diferentes habilidades linguísticas das crianças.
O documento discute a importância da educação inclusiva e do respeito à diversidade na escola. Ele apresenta uma experiência realizada em uma sala de aula sobre o processo de produção do pão, na qual os alunos exploraram os conceitos espontâneos e científicos sobre o tema. Defende-se a ideia de que a escola deve acolher todas as crianças e respeitar suas diferenças culturais, sociais e individuais.
Este documento apresenta uma proposta curricular para a Educação Infantil Infantil II no município de Marília. Ele descreve as expectativas de aprendizagem das crianças nesta etapa, incluindo o desenvolvimento da identidade, autonomia, linguagem oral e escrita. O documento também fornece orientações didáticas para os professores, enfatizando a importância do brincar, do respeito à diversidade e da construção gradual da autonomia das crianças.
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)Naysa Taboada
O documento discute a organização do trabalho pedagógico no 1o ano do Ensino Fundamental. Apresenta duas formas de organização: projetos didáticos e sequências didáticas. Projetos didáticos integram diferentes áreas do conhecimento em torno de um tema, enquanto sequências didáticas focam em ensinar conteúdos específicos de forma sistemática. O documento também fornece exemplos de projetos para análise dos participantes.
O documento descreve a avaliação do processo de alfabetização no município de Bom Jesus da Lapa-BA nos últimos 4 anos após a adesão à Proposta para Alfabetizar Letrando. De acordo com diagnósticos realizados, muitos alunos se encontravam abaixo do nível esperado, mas após oficinas de capacitação dos professores e atividades dinâmicas em sala de aula, os resultados foram satisfatórios, com mais alunos alcançando o nível alfabético.
ESTA ATIVIDADE FOI APRESENTADA À UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB NO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO - TIC-EDU - 2010
O documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Muitas crianças apresentam dificuldades na leitura e interpretação de textos devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. A metodologia deve levar em conta a realidade da criança e como ela aprende através das relações com o ambiente.
O documento discute a situação do analfabetismo no Brasil, com cerca de 14 milhões de analfabetos. A erradicação do analfabetismo é vista como prioritária para a educação, mas implica em questões políticas, econômicas e culturais também. A região Nordeste concentra o maior número de analfabetos. Há a necessidade de se encontrar métodos e recursos eficazes para alfabetizar as crianças e jovens brasileiros.
O documento descreve como a autora estimula a alfabetização e a função social da escrita em crianças de 4 anos através de atividades coletivas como escrever cartas e receitas juntos. A autora também incentiva as crianças a escreverem seus próprios nomes para despertar o interesse na escrita. Brincadeiras que estimulam a linguagem oral e a interação social entre crianças também apoiam o desenvolvimento da escrita.
Este projeto apresenta as conclusões de entrevistas sobre a construção dos conhecimentos linguísticos na educação infantil e alfabetização. Conclui-se que a alfabetização e o letramento devem ocorrer simultaneamente desde a educação infantil, estimulando a linguagem oral, o grafismo, a expressão plástica, corporal e sonora. A sustentabilidade é trabalhada estimulando a reutilização e redução de resíduos.
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas MATEMÁTICAAdriana Melo
O documento apresenta um projeto pedagógico para promover o prazer pela leitura e escrita entre os alunos da Escola Municipal Vida Nova. O projeto visa envolver todos os professores em atividades de leitura em todas as disciplinas para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais significativo. Além disso, busca estimular os alunos a desenvolverem o hábito da leitura de forma prazerosa e a compreenderem melhor os textos lidos.
Este documento discute os propósitos do educador na alfabetização e a abordagem construtivista. Ele destaca a importância de ultrapassar concepções arcaicas de educação, priorizar aprendizagens significativas e repensar a escola. Também resume as ideias de Emília Ferreiro sobre a aquisição da escrita e as quatro fases por que a criança passa até se alfabetizar.
O documento resume entrevistas com professoras sobre alfabetização e como trabalham linguagem oral, escrita e expressões artísticas. Ele também discute projetos da escola sobre violência e como ensinam respeito e tolerância.
Este texto discute as concepções históricas de criança, infância e educação. Apresenta infância e criança como construções sociais que variam ao longo do tempo e das culturas, e não como conceitos naturais. Discorre sobre como as ideias sobre crianças mudaram nas sociedades ocidentais, passando de uma visão onde predominava a família alargada para o reconhecimento da individualidade da criança e da infância como geração. Também analisa as diferentes formas como ocorria a educação das crianças nas épocas medieval
1) A entrevista discute a educação infantil em Reggio Emilia, na Itália, que enfatiza o cuidado, educação e brincadeira das crianças.
2) O atelierista ajuda a desenvolver projetos educacionais que estimulam diferentes linguagens das crianças, como a arte.
3) Um exemplo dado foi o projeto "Labirintos e Arredores", onde as crianças exploraram labirintos através de diferentes atividades na sala de aula e no ateliê.
O documento apresenta uma breve reflexão sobre a história da Educação Infantil no Brasil e no mundo. Apresenta os principais marcos legais que reconheceram a Educação Infantil como etapa da Educação Básica no país. Destaca que o objetivo da Educação Infantil é o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, por meio de situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada.
Este documento fornece orientações para professores sobre como utilizar cadernos de atividades na educação infantil de forma a promover o desenvolvimento integral das crianças. Ele enfatiza a importância de planejar atividades significativas que se baseiem nos interesses e necessidades das crianças e promovam aprendizagens em diversas áreas do conhecimento. Além disso, orienta os professores a observarem cuidadosamente o progresso das crianças para guiá-las em seu processo de aprendizagem.
O documento descreve as ações de um projeto educacional desenvolvido em uma escola no Rio de Janeiro em 2016. As principais ações incluíram: 1) reuniões de planejamento com professores e estudantes; 2) acompanhamento de aulas para apoiar os professores; 3) produção de materiais didáticos e realização de atividades práticas como debates, projetos e um documentário.
O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL GUIBSO...Dalva Maria Bento
As questões aqui discutidas sobre o desenvolvimento da leitura e escrita, na escola de Ensino Fundamental Guibson Marinho dos Santos, são essenciais para uma aprendizagem satisfatória e imprescindíveis para a comunidade escolar vivenciar a cidadania. Este trabalho tem como objetivo conhecer quais são as causas encontradas no contexto escolar que dificultam o aprendizagem dos educandos. Além de, fornecer aos professores subsídios teóricos que venham fortalecer a práxis pedagógica possibilitando assim uma intervenção de acordo com o ritmo de aprendizagem de cada aluno. Tendo como auxílio referências bibliográficas em que suas leituras possam ser sugeridas em estudos posteriores. Os resultados obtidos nesse trabalho nos mostram que apesar do nível de leitura e escrita dos educandos estarem um pouco abaixo do desejável, existem inúmeras formas de melhorar o ensino e, consequentemente, aprimorar a leitura e a escrita. Desse modo, vislumbrar a leitura e a escrita como essencial para o exercício da cidadania é compreender que as mesmas estão indissociavelmente ligadas e interligadas, e que, sua atividade constante estabelece comunicação com o mundo tornando o indivíduo que a utiliza um agente de conhecimentos.
Este relatório descreve as atividades de alfabetização e letramento realizadas com alunos do 1o ano do Ensino Fundamental, com foco em desenvolver habilidades socioemocionais e o aprendizado de forma lúdica e coletiva. Atividades como jogos didáticos, produção de textos e passeios ao ar livre visam ensinar as crianças a ler, escrever, desenvolver raciocínio matemático e aprender sobre o meio ambiente e convivência social de forma prazerosa.
Este documento apresenta um projeto para estimular a leitura entre alunos através de contos de fadas. O projeto visa despertar o prazer pela leitura, desenvolver vocabulário e criatividade, e incentivar a produção de textos. Atividades incluem ler e discutir contos, jogos com palavras, e tarefas como continuar histórias ou criar novos finais. O projeto será implementado por professores de diferentes disciplinas e avaliado continuamente.
PNAIC 2015 - Texto 4 o lugar da cultura escrita na educação da criançaElieneDias
O documento discute a relação entre infância, escrita e brinquedo no processo de alfabetização. Aprender a escrever não deve ser visto como saída da infância, mas como possibilidade de exercício de autoria durante a infância. O brinquedo desempenha papel importante na aprendizagem da escrita, ao ajudar a criança a compreender que objetos podem representar outros.
PNAIC LINGUA PORTUGUESA -2013 Frederico e coralina visitam as escolasSolange Goulart
O documento descreve as atividades realizadas pelo projeto "Frederico e Coralina" que visa promover a alfabetização de crianças em Biguaçu através da história de duas corujas que visitam diferentes escolas. O projeto inclui leituras, produções textuais, músicas, teatro e vídeos com o objetivo de desenvolver diferentes habilidades linguísticas das crianças.
O documento discute a importância da educação inclusiva e do respeito à diversidade na escola. Ele apresenta uma experiência realizada em uma sala de aula sobre o processo de produção do pão, na qual os alunos exploraram os conceitos espontâneos e científicos sobre o tema. Defende-se a ideia de que a escola deve acolher todas as crianças e respeitar suas diferenças culturais, sociais e individuais.
Este documento apresenta uma proposta curricular para a Educação Infantil Infantil II no município de Marília. Ele descreve as expectativas de aprendizagem das crianças nesta etapa, incluindo o desenvolvimento da identidade, autonomia, linguagem oral e escrita. O documento também fornece orientações didáticas para os professores, enfatizando a importância do brincar, do respeito à diversidade e da construção gradual da autonomia das crianças.
Unidade 6 alfabetização e as áreas do conhecimento (1)Naysa Taboada
O documento discute a organização do trabalho pedagógico no 1o ano do Ensino Fundamental. Apresenta duas formas de organização: projetos didáticos e sequências didáticas. Projetos didáticos integram diferentes áreas do conhecimento em torno de um tema, enquanto sequências didáticas focam em ensinar conteúdos específicos de forma sistemática. O documento também fornece exemplos de projetos para análise dos participantes.
O documento descreve a avaliação do processo de alfabetização no município de Bom Jesus da Lapa-BA nos últimos 4 anos após a adesão à Proposta para Alfabetizar Letrando. De acordo com diagnósticos realizados, muitos alunos se encontravam abaixo do nível esperado, mas após oficinas de capacitação dos professores e atividades dinâmicas em sala de aula, os resultados foram satisfatórios, com mais alunos alcançando o nível alfabético.
ESTA ATIVIDADE FOI APRESENTADA À UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB NO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO - TIC-EDU - 2010
O documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Muitas crianças apresentam dificuldades na leitura e interpretação de textos devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. A metodologia deve levar em conta a realidade da criança e como ela aprende através das relações com o ambiente.
O documento discute a situação do analfabetismo no Brasil, com cerca de 14 milhões de analfabetos. A erradicação do analfabetismo é vista como prioritária para a educação, mas implica em questões políticas, econômicas e culturais também. A região Nordeste concentra o maior número de analfabetos. Há a necessidade de se encontrar métodos e recursos eficazes para alfabetizar as crianças e jovens brasileiros.
O documento descreve como a autora estimula a alfabetização e a função social da escrita em crianças de 4 anos através de atividades coletivas como escrever cartas e receitas juntos. A autora também incentiva as crianças a escreverem seus próprios nomes para despertar o interesse na escrita. Brincadeiras que estimulam a linguagem oral e a interação social entre crianças também apoiam o desenvolvimento da escrita.
Este projeto apresenta as conclusões de entrevistas sobre a construção dos conhecimentos linguísticos na educação infantil e alfabetização. Conclui-se que a alfabetização e o letramento devem ocorrer simultaneamente desde a educação infantil, estimulando a linguagem oral, o grafismo, a expressão plástica, corporal e sonora. A sustentabilidade é trabalhada estimulando a reutilização e redução de resíduos.
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas MATEMÁTICAAdriana Melo
O documento apresenta um projeto pedagógico para promover o prazer pela leitura e escrita entre os alunos da Escola Municipal Vida Nova. O projeto visa envolver todos os professores em atividades de leitura em todas as disciplinas para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais significativo. Além disso, busca estimular os alunos a desenvolverem o hábito da leitura de forma prazerosa e a compreenderem melhor os textos lidos.
Este documento discute os propósitos do educador na alfabetização e a abordagem construtivista. Ele destaca a importância de ultrapassar concepções arcaicas de educação, priorizar aprendizagens significativas e repensar a escola. Também resume as ideias de Emília Ferreiro sobre a aquisição da escrita e as quatro fases por que a criança passa até se alfabetizar.
O documento resume entrevistas com professoras sobre alfabetização e como trabalham linguagem oral, escrita e expressões artísticas. Ele também discute projetos da escola sobre violência e como ensinam respeito e tolerância.
Este texto discute as concepções históricas de criança, infância e educação. Apresenta infância e criança como construções sociais que variam ao longo do tempo e das culturas, e não como conceitos naturais. Discorre sobre como as ideias sobre crianças mudaram nas sociedades ocidentais, passando de uma visão onde predominava a família alargada para o reconhecimento da individualidade da criança e da infância como geração. Também analisa as diferentes formas como ocorria a educação das crianças nas épocas medieval
1) A entrevista discute a educação infantil em Reggio Emilia, na Itália, que enfatiza o cuidado, educação e brincadeira das crianças.
2) O atelierista ajuda a desenvolver projetos educacionais que estimulam diferentes linguagens das crianças, como a arte.
3) Um exemplo dado foi o projeto "Labirintos e Arredores", onde as crianças exploraram labirintos através de diferentes atividades na sala de aula e no ateliê.
O documento apresenta uma breve reflexão sobre a história da Educação Infantil no Brasil e no mundo. Apresenta os principais marcos legais que reconheceram a Educação Infantil como etapa da Educação Básica no país. Destaca que o objetivo da Educação Infantil é o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, por meio de situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada.
O documento discute as vantagens de contar e ler histórias para crianças, sugerindo que ambas as atividades estimulam de forma diferente e demandam habilidades específicas. Contar histórias envolve ativamente o ouvinte e valoriza a oralidade, enquanto ler histórias estabelece uma relação imaginada com o autor por meio do livro. Além disso, o documento aborda a complexidade do mundo da escrita e a importância da multimodalidade no ensino e aprendizagem da leitura.
Este documento descreve um projeto pedagógico para a turma Maternal 3 na Escola Municipal de Educação Infantil Amarelinha. O projeto se concentrará em brincadeiras infantis, música e literatura para permitir que as crianças aprendam sobre o mundo ao seu redor e desenvolvam habilidades sociais e emocionais. As atividades incluirão narração de histórias, confecção de materiais educativos, brincadeiras, dança e passeios. A avaliação do progresso das crianças será contínua.
O documento discute a importância da contação de histórias no desenvolvimento infantil. A contação estimula a linguagem, concentração e imaginação das crianças, além de despertar o interesse pela leitura. O projeto tem como objetivo desenvolver habilidades de leitura e produção textual entre alunos do ensino fundamental por meio de atividades como a contação de histórias com recursos diversos.
Este documento discute a importância da arte e do desenho na educação infantil. Apresenta a necessidade de se construir um novo paradigma educacional que valorize mais as artes visuais ao invés de priorizar apenas português e matemática. Também analisa o papel do professor e como suas concepções sobre arte podem limitar a criatividade das crianças. Por fim, defende que atividades artísticas estimulam o desenvolvimento integral das crianças.
O documento discute a pedagogia da autoria como uma estratégia que envolve uma educação flexível e centrada no aluno, onde o aluno constrói ativamente o conhecimento com orientação do professor. A pedagogia da autoria incentiva os alunos a criarem, modificarem e construírem conhecimento de forma colaborativa usando diversas tecnologias e mídias.
Este documento apresenta um plano de disciplina para o curso "Viajando na leitura" com o objetivo de promover o prazer pela leitura nos alunos e desenvolver suas habilidades de compreensão e produção de textos. O plano descreve a metodologia interativa proposta, os objetivos, conteúdos, atividades e critérios de avaliação ao longo de 13 semanas. As atividades incluem leitura de obras clássicas, pesquisas sobre autores, rodas de conversa e produção de cartazes e
Este documento descreve uma experiência de ensino na educação infantil sobre a função social da escrita. A professora Eliane Tramontin Silveira Moleta desenvolveu um projeto pedagógico com crianças de 4 anos usando o nome do grupo como fio condutor para atividades que estimulam a linguagem oral e escrita de forma lúdica e significativa. Experiências como escrever nomes, cartas e bilhetes ajudaram as crianças a se familiarizarem com a escrita de forma prazerosa e significativa.
Projeto teoria e prática da alfabetizaçãoAlineGarotti
O documento discute o processo de alfabetização na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental. Ele apresenta entrevistas com professoras que destacam a importância de introduzir a alfabetização de forma lúdica e significativa na educação infantil, preparando as crianças para aprendizagens futuras, e dar continuidade a este processo na classe de alfabetização de forma mais sistemática.
1. O documento descreve um projeto para promover o hábito da leitura entre alunos do 4o e 5o ano por meio do uso de multimídias e tecnologias na biblioteca escolar.
2. O objetivo é formar alunos leitores que gostem de ler e escrever, interagindo com diferentes tipos de literatura e tecnologias.
3. O projeto usará ambientes virtuais de aprendizagem e projetos para integrar metodologias educativas e motivar os alunos a construir conhecimento de
O documento discute a importância de se levar em consideração as experiências de vida dos alunos da Educação de Jovens e Adultos ao se planejar as aulas, de forma a torná-las significativas e críticas. Também aborda a alfabetização como um processo que envolve a leitura do mundo e da palavra, assim como a Língua Brasileira de Sinais e a necessidade de se respeitar as diferenças culturais.
Este documento descreve um projeto desenvolvido por alunos do 3o ano para desenvolver habilidades de leitura e produção de texto através da contação de histórias. O projeto visa proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam o gosto pela leitura, linguagem oral e autonomia. As crianças irão ler vários tipos de histórias, reescrevê-las e compartilhá-las em um caderno e apresentações.
ENSINANDO PARA APRENDER, APRENDENDO PARA ENSINAR: EXPERIÊNCIAS DE FORMAÇÃO IN...ProfessorPrincipiante
1) O documento descreve uma experiência de formação inicial de professores no Brasil utilizando o Tema Gerador de Paulo Freire. 2) Os estudantes desenvolveram um projeto de alfabetização literária em escolas públicas com foco em criar leitores. 3) O projeto mostrou que trabalhar colaborativamente entre universidade e escola pode promover reflexões importantes para o desenvolvimento profissional dos futuros professores.
Este projeto visa discutir a diversidade cultural entre crianças de 6 anos através de atividades como contos, músicas, culinária e artes durante um bimestre. O objetivo é ensinar as crianças a valorizarem as diferentes culturas presentes na escola e sociedade de forma prazerosa e respeitosa. As atividades serão avaliadas por meio de observações do desenvolvimento das crianças.
Narrativas Sobre a Escola: as Experiências nas Oficinas Narrativas do Pibid ...Mônica Santana
Este documento descreve uma oficina sobre narrativas realizada com estudantes do curso de Pedagogia da UNEB. Os estudantes aprenderam sobre o desenvolvimento de narrativas com crianças e realizaram atividades de narrativas sem palavras e orais com alunos do ensino fundamental sobre o que pensam da escola. Ouvir as experiências das crianças fez os estudantes refletirem sobre a importância do diálogo e da escuta no processo de ensino-aprendizagem.
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ok.docCarolPalhete1
Este projeto de ensino tem como objetivo compreender a importância da contação de história como ferramenta pedagógica na educação infantil. O projeto aborda o tema da contação de história, justificando seu uso no desenvolvimento da linguagem oral e escrita das crianças, além de propiciar a apropriação de manifestações culturais. O referencial teórico analisa a contação de história, as histórias infantis e seu papel no desenvolvimento linguístico das crianças.
O documento discute como a linguagem é trabalhada na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, com foco na construção de significados através da leitura, escrita, expressão corporal e artística. Também reflete sobre o papel da escola na sociedade da informação e a possibilidade de usar tecnologias de forma a estimular a aprendizagem.
O documento discute as visões de professores sobre como diferentes linguagens devem ser trabalhadas na educação infantil e na alfabetização. Os professores enfatizam o desenvolvimento da linguagem oral, escrita, expressão plástica e corporal em ambas as etapas, com foco na sistematização da leitura e escrita na alfabetização. A escola também utiliza tecnologias digitais desde as séries iniciais para apoiar o aprendizado.
Do registro à documentação pedagógica: possibilidades e necessidades docentes revistas - UEPG
Este documento discute as práticas de avaliação na Educação Infantil e propõe a Documentação Pedagógica como uma abordagem alternativa. A Documentação Pedagógica envolve o registro contínuo das experiências e interações das crianças para acompanhar seu desenvolvimento de forma holística, ao invés de focar nos resultados. Ela também permite que os professores reflitam sobre suas próprias práticas. O documento explica como a Documentação Pedagógica foi usada em um curso de formação de professores, mostrando como
O documento apresenta o conceito de porcentagem e suas aplicações no cotidiano. Ele define porcentagem, explica como transformar frações em taxas percentuais e resolver problemas envolvendo lucros, descontos e outros usando a porcentagem. O documento usa exemplos como bônus salarial e taxa de analfabetismo para explicar os conceitos de forma prática.
O documento discute o conceito de numeracia e suas definições iniciais. Trata numeracia como uma competência essencial para lidar com as demandas da vida cotidiana em uma sociedade cada vez mais baseada em informações. Enumera facetas e competências importantes para a numeracia, como compreensão conceitual, fluência processual e capacidade de resolver problemas em diferentes contextos.
O documento apresenta um jogo chamado "Roda a Roda das Emoções", desenvolvido pela psicóloga Talita Pupo Cruz para trabalhar as emoções de crianças de forma lúdica. O jogo utiliza cartas e uma roda giratória para estimular as crianças a identificar, compartilhar experiências e aprender sobre diferentes emoções como alegria, raiva, medo e tristeza. Instruções detalhadas sobre como jogar e seus objetivos em promover o desenvolvimento infantil são fornecidas.
A lista inclui vários jogos educativos como mosaicos, montagens, comandos e construção que desenvolvem habilidades como lógica e resolução de problemas. Alguns jogos específicos mencionados são tangram, tragrama e o russo triangular.
O documento descreve as Barras de Cuisenaire, um material pedagógico criado por Georges Cuisenaire para ensinar conceitos matemáticos. As Barras de Cuisenaire são réguas de madeira de diferentes tamanhos e cores que representam números de 1 a 10. O documento explica a história do material, como ele é constituído, como pode ser usado para ensinar diferentes conceitos matemáticos e fornece exemplos de atividades.
A INTERLÍNGUA PORTUGUÊS-LIBRAS NA PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA Eliane Maciel
Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Letras
Guia de filmes: Geografia na tela do cinemaEliane Maciel
Este documento apresenta um guia de filmes para ensinar geografia para alunos surdos. Ele começa com uma introdução sobre a importância da visualidade para alunos surdos e o potencial do cinema como recurso didático. Em seguida, descreve experiências em sala de aula utilizando filmes e apresenta um catálogo com 150 filmes organizados por temas geográficos. O objetivo é ampliar as possibilidades de ensino para alunos surdos aproveitando seu aprendizado visual através do uso de filmes.
O documento discute a área de Matemática na Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental. Ele enfatiza a importância de ensinar Matemática de forma significativa, por meio da resolução de problemas e estimulando a reflexão, autoconfiança e imaginação dos estudantes. Também defende que a Matemática deve ser ensinada de forma contextualizada e interdisciplinar.
O documento fornece atividades e brincadeiras para serem realizadas em família durante o período de distanciamento social, com o objetivo de promover a interação, criatividade e cuidado com as crianças. Ele contém sugestões de jogos, como adivinhações e cantigas populares, além de atividades como colorir e brincadeiras tradicionais.
O documento discute recursos para pesquisa bibliográfica na internet, incluindo o Google Acadêmico, Domínio Público, SciELO, Portal Capes e bases de dados da USP. Também aborda ferramentas para gerenciar referências como EndNote, Mendeley e Zootero.
Ensino de problemas multiplicativos para surdosEliane Maciel
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Antifa o manual antifascista by mark bray [bray, mark] (z-lib.org)Eliane Maciel
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Nylse Helena Silva Cunha, pedagoga, diretora do Instituto Indianópolis e da Clínica Indianópolis, é fundadora da ABBri - Associação Brasileira de Brinquedotecas.
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A leitura da história "Um Redondo Pode Ser Quadrado" procura O Livro mostrar as diversas possibilidades do uso do círculo, além de despertar a criatividade.
Práticas profissionais dos professores de matemáticaEliane Maciel
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
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Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
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2. Ana Carolina Vieira de Brito
Alda Maria Coimbra Aguilar Maciel
Caderno pedagógico: Imagens que contam, como contam?
Orientações às (aos) docentes de Educação Infantil para o desenvolvimento do
letramento visual
1ª Edição
Rio de Janeiro
Colégio Pedro II / Mestrado Profissional em Práticas em Educação Básica
2017
3. COLÉGIO PEDRO II
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA
BIBLIOTECA PROFESSORA SILVIA BECHER
CATALOGAÇÃO NA FONTE
B862 Brito, Ana Carolina
Caderno pedagógico: imagens que contam, como contam?
Orientações às (aos) docentes da Educação Infantil para o
desenvolvimento do letramento visual / Ana Carolina Brito; Alda Maria
Coimbra Aguilar Maciel. – Rio de Janeiro: CPII, 2017.
42 f.
Bibliografia.
ISBN:
1. Educação infantil – Estudo e ensino. 2. Multimodalidade. 3.
Letramento. 4. Ensino – Meios auxiliares. I. Maciel, Alda Maria
Coimbra Aguilar. II. Título.
CDD 372.21
5. Um raciocínio lógico leva você de A a B. A
imaginação leva você a qualquer lugar que você
quiser.
Albert Einstein
6. Caras professoras e caros professores,
O presente caderno pedagógico é um produto educacional resultante de uma
pesquisa vinculada ao Programa de Mestrado Profissional em Práticas de Educação
Básica do Colégio Pedro II - "Imagens que contam: a pedagogia dos multiletramentos
na Educação Infantil". Este trabalho foi realizado no âmbito do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Lingua (gem) e Projetos Inovadores na Educação (GEPLIED), liderado
pela Profa. Dra. Alda Maria Coimbra Aguilar Maciel, cuja missão é elaborar projetos e
gerar ações que promovam o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras. Esta
pesquisa foi desenvolvida em uma Creche Municipal no Município do Rio de Janeiro e
nosso caderno pedagógico, além das orientações aos profissionais, será composto por
cinco atividades elaboradas a partir do livro imagético “O jornal”.
Como sabemos, nas classes de pré-alfabetização é importante realizar o trabalho
com múltiplas linguagens, estimular a criatividade, enriquecer as experiências, com
tarefas relevantes e significativas (KATO, 2002). Nas atividades de contação de
histórias a partir de imagens, por exemplo, a criança une a fantasia a elementos que traz
da sua realidade. Assim, ela cria suas próprias narrativas, fazendo uso dos diversos
recursos que o livro apresenta.
O estudo sobre as diversas modalidades presentes, tanto nos textos orais quanto
no texto escrito, torna-se cada vez mais necessário, pois as formas pelas quais os textos
se apresentam, em especial os que trazem imagens, têm incorporado cada vez mais
aspectos que os enriquecem. Como destaca Santos (2008),
assinala-se, então, a relevância de expandir a abordagem dos textos
multimodais, sua significação dentro de um contexto social e a
necessidade de ampliar a leitura de textos que extrapolam o modo
semiótico verbal.(SANTOS, 2008, p.84).
Nesse sentido, a leitura em livro de imagens é importante para o
desenvolvimento de um trabalho no qual a criança tenha participação ativa na leitura,
com vistas a criar narrativas orais por meio do estímulo imagético.
Consideramos que o contato da criança com a leitura acontece muito antes do
seu ingresso nas classes de alfabetização e, com as novas tecnologias e recursos
APRESENTAÇÃO
7. multimodais, este contato tem sido cada vez mais constante. Segundo Dionísio (2011,
p.139), a multimodalidade é definida como “traço constitutivo do texto falado e
escrito”. Portanto, um texto (oral ou escrito) multimodal é aquele que apresenta mais de
uma representação, como: palavras, imagens, cor, gestos, entre outros.
Como a Educação Infantil (EI) é um espaço privilegiado para o trabalho com os
diversos sistemas semióticos, sobretudo a imagem, ao disponibilizar o nosso produto,
esperamos ver diante de nós cada teoria sendo utilizada a favor da formação de sujeitos
mais autônomos, críticos e criativos e que possamos usar o letramento visual e a
contação de histórias em prol de um desenvolvimento infantil exitoso. Ademais, com os
campos teórico e prático caminhando juntos, estamos em busca da valorização da
prática docente e dos trabalhos planejados em seu cotidiano.
Iniciamos a elaboração do produto a partir da opinião dos professores da unidade
onde a pesquisa foi realizada. Acreditamos que para que um trabalho faça sentido é
necessário saber se o mesmo é relevante e útil para quem vai ter contato direto com o
material construído. Por isso, o questionário foi extremamente importante para os
passos seguintes: a organização das atividades que resultou no produto e a teorização
dos resultados da aplicação da atividade.
Esperamos que o presente caderno pedagógico seja relevante para o seu
trabalho. Que suscite o desejo de utilizá-lo para a promoção de atividades significativas
para seus alunos, nas quais possam ser extraídas o registro de ricas narrativas que as
crianças trazem.
Nós, professoras e professores, temos o privilégio de apresentar muitas
possibilidades para nossos alunos e aprender com eles, que o façamos de maneira
coerente e comprometida e que possamos encarar a Educação Infantil como espaço
privilegiado para isso.
Ana Carolina e Alda Maria
8. Teorias para inspirar o desenvolvimento do letramento visual ............. 08
Um convite a reflexão............................................................................. 23
O Caderno Pedagógico: um exemplo aplicado com o livro "O
jornal".....................................................................................................
24
Sugestões de livros para o planejamento de atividades ......................... 34
Para além da reflexão............................................................................... 39
Referências bibliográficas....................................................................... 40
SUMÁRIO
9. 8
Refletir sobre uma teoria é sempre muito bom para fundamentarmos a nossa
prática e para inspirar o nosso trabalho, pois para que elas serviriam então, se não para
serem colocadas em prática?
Portanto, faremos uma breve reflexão sobre os temas que nos ajudarão a
compreender melhor o propósito desse caderno pedagógico e, então, partir para a
proposta de trabalho com letramento visual em textos multimodais.
Quais são as teorias e como podemos utilizá-las para explorar o letramento
no nosso cotidiano na EI?
Pretendemos trazer, inicialmente, alguns conceitos que nos ajudarão a direcionar
o uso do nosso Caderno Pedagógico como as perspectivas do letramento, segundo
Soares (1998), multiletramento e multimodalidade baseado nos estudos de Rojo
(2012). Esses serão atrelados a práticas de letramento no cotidiano da Educação Infantil.
Nós, docentes, sabemos que, na Educação Infantil, são diversas as formas pelas
quais a criança se expressa e se comunica, visto que a comunicação se dá desde o
nascimento do indivíduo: os gestos, olhares, balbucios, a expressão corporal são alguns
exemplos de interação da criança com o outro. Segundo Cardoso (2012, p. 8), “aos
poucos, essa comunicação vai se transformando e se aprimorando”. Ademais, estas
interações podem ser intermediadas pelas práticas de letramento no cotidiano da EI.
Embora sejam diferentes, alfabetização e letramento são indissociáveis. Porém,
esse estudo não pretende apontar métodos de alfabetização, sobretudo porque
acreditamos que esta não seja a etapa apropriada para que isso ocorra. Pretendemos,
então, sugerir caminhos que levem o sujeito a compreender a função que a língua exerce
nas nossas relações sociais e que ele é sujeito da sua ação e dessa interação, segundo os
conceitos de letramento e multiletramento como sugerido anteriormente.
TEORIAS PARA INSPIRAR O
DESENVOLVIMENTO DO
LETRAMENTO VISUAL
10. 9
Diante disso, o desafio dos educadores que trabalham com a Educação Infantil é
proporcionar para a criança um ambiente letrado, onde elas possam fazer uso da língua
para se expressarem. Mais do que a mera decifração de
códigos, a função social da leitura e da escrita, descrita por
Soares (1998), é um dos aspectos que diferem o termo
letramento do termo alfabetização.
Sendo assim, um indivíduo pode ser letrado e não ser
alfabetizado ou ainda ser alfabetizado e não ser letrado. O
letramento vai, então, além de um método da aquisição da
leitura e da escrita. O termo anuncia um novo modo de
considerar essas habilidades em nossa sociedade, que
extrapola aqueles ensinados nas instituições de ensino.
Nesse sentido, espera-se que o professor de Educação
Infantil proporcione à criança, primeiramente, um ambiente
letrado, com nomes que identifiquem seus pertences, livros,
revistas e encartes e outros materiais ao alcance que
estimulem o gosto pela leitura. Além disso, ele deve
desenvolver atividades que deem à criança a oportunidade de
interpretar o mundo de acordo com o seu próprio ponto de vista. Veremos em detalhe na
página 11, com a proposta na Tabela I.
Com a mediação eficaz do professor, como proposto acima, a Educação Infantil
torna-se cada vez mais um espaço de criação e descoberta, onde as crianças são
estimuladas constantemente, principalmente por meio do brincar. Atividades de
letramento também podem ser extraídas desse brincar. Quando a criança embarca no faz
de conta, por exemplo, e faz a leitura de mundo por meio do seu olhar e da sua cultura,
logo o chinelo vira um celular com vastos diálogos, uma caixa vira um ônibus ou uma
casa, bonecos são filhos e livros ganham narrativas diversas.
Porém, falar em práticas de letramento é muito amplo, pois essas práticas estão
em nosso cotidiano das mais diversas maneiras, nas nossas práticas sociais, na nossa
comunicação, na necessidade para nossa sobrevivência enquanto grupo e para nos
mantermos ativos nessa relação. Mas o que são os multiletramentos e como podemos
estimulá-los no cotidiano da Educação Infantil? Buscaremos, a seguir, desenvolver
essas questões.
O conceito de multiletramentos é definido por Rojo (2012, p.13):
Pode-se afirmar que a escola, a
mais importante das agências de
letramento, preocupa-se, não com
o letramento, prática social, mas
apenas com um tipo de prática de
letramento, a alfabetização, o
processo de aquisição de códigos
(alfabético, numérico), processo
geralmente percebido em termos
de uma competência individual
necessária para o sucesso e
promoção da escola. Já outras
agências de letramento, como a
família, a igreja, a rua como lugar
de trabalho, mostram orientações
de letramento muito diferentes.
(KLEIMAN, 1995, p.20)
11. 10
Percebemos, então, que a pedagogia dos multiletramentos vai além de teorias
sobre as várias formas de se letrar ou de trabalhar as diversas vertentes do letramento.
Os multiletramentos também representam um cunho sociocultural, de modo que os
letramentos múltiplos são portas para a inclusão social utilizando práticas pedagógicas
como a que propomos nesse caderno. Estamos levando em consideração que cada
cultura realiza práticas de letramento de maneiras distintas, seja na família, na
instituição religiosa, nos espaços informais, e que cada cultura deve ser levada em
consideração e valorizada.
Outros recursos semióticos se apresentam e, desse modo, é necessário
estabelecer uma relação com outras modalidades como cor, som, links, gráficos. E, o que
aqui mais nos interessa nessa relação multimodal é a
imagem.
A Tabela I (abaixo) foi desenhada com a finalidade
de mostrar como os multiletramentos são trabalhados no
cotidiano da EI e de que maneira as práticas de letramento
podem ser organizadas, além de mostrar o papel da
Educação Infantil na aproximação da criança com o
mundo da leitura e da escrita de forma significativa.
O embasamento é dado pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação Infantil (2009), que
propõem que as práticas pedagógicas do currículo da EI
devem possibilitar “às crianças experiências de narrativas,
de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e
Cabe, portanto, também, à escola
potencializar o diálogo
multicultural, trazendo para dentro
de seus muros não somente a
cultura valorizada, canônica, mas
também as culturas locais e
populares e a cultura de massa,
para torná-las vozes de um
diálogo, objetos de estudo e de
crítica. Para tal, é preciso que a
escola se interesse por e admita as
culturas locais de alunos e
professores.
(ROJO, 2009, p. 115)
Como dois tipos específicos e importantes de
multiplicidades presentes em nossas
sociedades, principalmente urbanas, na
contemporaneidade: a multiplicidade da
cultura das populações e a multiplicidade
semiótica de constituição dos textos por meio
dos quais os grupos sociais se informam e se
comunicam.
12. 11
convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos” (BRASIL, 2010,
p.25). Estas práticas também são orientadas pelo Referencial Nacional para a Educação
Infantil (1998).
Tabela 1 - Práticas de multiletramentos na Educação Infantil
PROPOSTAS DESCRIÇÃO
Ambiente alfabetizador • Chamadinha:
A chamadinha é um recurso para que as
crianças tenham contato constante com o
próprio nome e com o nome dos amigos.
Geralmente a professora mostra o nome e
espera que a criança o identifique. No
início, algumas professoras utilizam fotos
para acompanhar os nomes no Berçário e
no Maternal I. Após o reconhecimento, a
criança coloca o seu nome em um quadro
de frequência.
• Cantinhos:
Os cantinhos são muito recomendados e
utilizados na Educação Infantil. Trata-se
da divisão da sala de aula por áreas de
interesse diversos, geralmente nomeados
como: cantinho da leitura e letramento, da
matemática, da arte, da música, dos
brinquedos, entre outros. A ideia é que o
professor em algum momento trabalhe
com a área de interesse da criança e deixe
que ela escolha o que quer utilizar em
determinado momento.
• Alfabetário:
São letras do alfabeto expostas em
13. 12
sequência na parede, geralmente
acompanhadas por algum
objeto/animal/fruta que comece com cada
letra do alfabeto. Nesse caso, é necessário
o cuidado para que aquelas letras não
fiquem apenas fixas na parede sem
interação e sentido para a criança.
• Disponibilidade de literaturas
diversas:
Livros, revistas, jornais, encartes em
lugares onde a criança tenha acesso.
Trabalho com diversos gêneros • Trabalho com diversos gêneros,
não se limitando apenas à
literatura infantil. É importante
que a criança conheça, desde essa
etapa a diversidade textual
presente em nossa sociedade, tais
como: carta, e-mail, receita,
poesia, rótulos, formulários,
jornais e etc.
Roda de leitura • A roda de leitura é um dos
recursos mais explorados pelos
professores em atividades de
letramento. Nela são realizadas
efetivamente a contação e
recontação de histórias, além da
exploração da interpretação de
imagens.
• Registro de ideias e considerações
acompanhados pelo nome da
criança.
14. 13
• Desdobramento com registros
feitos pelas crianças por meio de
desenhos e a apresentação dos
mesmos.
Roda de conversa, novidades e música • O trabalho em roda possibilita o
olhar mútuo entre professor/aluno
e aluno/aluno, muito importante
para que a criança seja ouvida e
ouça o outro.
Na roda de conversa a turma pode
estabelecer o combinado do dia
(rotina) e a professora pode
apresentar o assunto com o qual
pretende trabalhar naquele dia ou
esperar do aluno um assunto que
surja na hora da novidade, que é
quando a criança traz um objeto de
casa ou relata algo do seu
cotidiano (valorização cultural).
A música na Educação Infantil é
extremamente importante,
sobretudo para o desenvolvimento
da oralidade e para a associação de
temas. Portanto, essa prática deve
ser constante no cotidiano da EI.
Fazdeconta e baú da fantasia • Utilizar fantasias diversas para a
exploração do fazdeconta com o
objetivo de estimular a criatividade
e a imaginação, além da oralidade
e da valorização da cultura na qual
a criança está inserida. A
dramatização e a organização do
15. 14
pensamento são aspectos
importantes a serem desenvolvidos
nessa ação.
Utilização de recursos audiovisuais • Fazer uso de DVD, notebook,
tablet, celular para pesquisas,
exposição de imagens para
contação de histórias e etc. A
multimodalidade está muito
presente nos recursos audiovisuais,
pois podemos fazer uso da
imagem, do som, das cores, dos
links, simultaneamente.
Quais são os estudos que podem auxiliar no desenvolvimento da contação de
histórias com livros imagéticos?
Na sociedade atual, a imagem está em tudo, sobretudo na nossa comunicação.
Nas redes sociais, os emojis predominam. Nós os utilizamos para transmitir os nossos
sentimentos, substituindo, muitas vezes pelas palavras. Vejamos:
= piscando
= sorrindo
= chorando
= com raiva
= tímido
16. 15
Nas propagandas, as imagens são usadas para atrair o consumidor, para chamar
o observador para um produto ou evento e para diversas outras finalidades. Ou seja, a
imagem tem sempre uma função e a sociedade demanda a nossa interpretação.
Buscaremos aqui propor uma orientação para a exploração das imagens do livro
infantil para promover o letramento visual e estimular narrativas oriundas das crianças.
Começamos pela Linguística Sistêmico-Funcional (LSF): como a terminologia
já sugere, a Gramática Sistêmico-Funcional preocupa-se com a funcionalidade da língua
e o seu uso no contexto social o que nos possibilita a sua aplicabilidade no ensino, não
só de língua inglesa, mas em diversas outras áreas. Segundo Barroso:
Desse modo, a LSF não se limita à análise da estrutura linguística, mas da
função da mesma em determinado contexto. Halliday e Hasan (1989) indicam que o
contexto de situação se constitui por três variáveis: campo - o que está sendo realizado
pelo participante da ação social; relações - os papéis que esses atores sociais
desempenham, a relação entre eles; e modo - diz respeito a função da linguagem em um
dado momento e o meio de veiculação de um texto.
Cada uma dessas variáveis está diretamente relacionada às funções da
linguagem, denominadas por Halliday (1994) de metafunções. Coimbra (2008, p. 76)
esclarece que:
O conceito de função é um
princípio basilar da linguagem que
nos fundamenta no entendimento
de sua organização e do que os
participantes sociais fazem com
ela; isto é, as funções da
linguagem descrevem o modo
como os agentes atingem
propósitos diversos através da fala
e da escrita. Elas podem ser
identificadas através do
levantamento dos significados que
se entrelaçam na construção do
discurso.
17. 16
As metafunções podem ser:
• Ideacional: diz respeito à representação da experiência, de algum fato do
mundo real;
• Interpessoal: representa as relações, as interações uns com os outros,
utilizando para tanto a língua para estabelecer ou manter tais relações;
• Textual: é o estudo semântico, gramatical e estrutural tendo como
primazia o fator funcional.
As variáveis e as metafunções estão assim relacionadas:
Tabela 2: Relação entre variável e metafunção
Variável/ Metafunção
Campo ↔ ideacional
Relações ↔ interpessoal
Modo ↔ textual.
Fonte: elaboração própria
Estes conceitos são fundamentais para entendermos os meios que utilizaremos
para interpretar as imagens e analisarmos a sua função no texto, por meio do letramento
visual. O letramento visual é a capacidade de interpretar a informação visualmente
apresentada, baseando-se no pressuposto de que podemos ler as imagens e de que seu
Para a LSF não existe língua
desconectada do uso, isto é, a
linguagem é social e ela só ocorre
se estiver imbricada na sociedade.
Assim, essa abordagem tende para
o que é real e funcional e não para
um ideal de linguagem desprovida
de aplicação social. (2009, p. 31)
18. 17
significado pode ser decifrado por meio dessa leitura. Uma vez que a representação
visual está cada vez mais suportando sozinha as mensagens, ela deixa de exercer a
função de somente acompanhar o texto verbal.
Esse conceito de letramento visual é baseado na Gramática do Design Visual
(GDV) de Kress e Van Leeuwen (1996, 2006) que, orientados pela LSF, apontam uma
mudança no desenvolvimento da comunicação visual. Este conceito é suporte para a
construção e desenvolvimento do produto dessa pesquisa, o Caderno Pedagógico.
Kress e Van Leeuwen (1996,2006) destacam que, embora sejam os mesmos, os
significados pronunciados pelo verbal e pelo visual são realizados de maneira distinta,
visto que cada um deles fornece recursos semióticos diferentes e, consequentemente,
realiza as representações de maneira também diferente.
Portanto, as metafunções (ideacional, interpessoal e textual) sugeridas por
Halliday e Matthiessen (2004) e descritas anteriormente, são aplicadas pela GDV como
princípios para a análise das imagens.
A metafunção ideacional representa a função que a imagem tem de reproduzir o
mundo que nos cerca, analisando os participantes em termos de seres, objetos e lugares
em interação. Desse modo, os participantes, junto aos outros elementos composicionais
e estruturantes exercem a função de significar o modo semiótico a que se propõem.
Segundo Souza (2011, p.46):
A metafunção interpessoal estabelece o modo como a imagem interage com o
leitor, podendo aproximar ou afastar o mesmo. Kress e Van Leeuwen (1996, 2006)
As representações narrativas se
relacionam aos participantes
quanto aos “feitos” e
“acontecimentos” em imagens que
mostram ações, mudanças em
processo e eventos. As
características conceituais para a
representação dos participantes,
por outro lado, são mais
generalizadas e os retratam em sua
essência de forma atemporal.
19. 18
(...) Tal composição apresenta três sistemas: o valor da
informação, a saliência e moldura. O primeiro se
refere à importância de cada elemento da imagem de
acordo com a posição que ocupa em relação aos
outros. O segundo item se refere ao destaque que um
dos elementos da imagem pode receber, por meio de
cores, bordas, sombreamento, entre outros efeitos, que
poderão contribuir para que determinada parte da
imagem “salte” aos olhos do leitor,
independentemente da posição que ocupe dentro dela.
Por fim, “a moldura desconecta os elementos de uma
imagem, indicando se eles pertencem ou não a um
núcleo informativo [...]” (BRITO; PIMENTA, 2009,
p.28).
revelam três modos pelos quais os elementos que compõem uma imagem se relacionam
com o observador. São elas:
• Contato: trata do direcionamento do olhar. Quando o olhar está direcionado
para o observador, cria-se um vínculo e denomina-se demanda. Quando o foco
do olhar não é o leitor, denomina-se oferta.
• Distância social: trata do foco da imagem. Quanto mais o rosto do participante
é focado, maior é a sua intimidade com o observador;
• Atitude: trata da atitude transmitida por meio das imagens, reveladas por
meio da subjetividade ou objetividade.
A metafunção textual estabelece a função da imagem de se organizar de forma
coerente com o seu contexto de produção. Distribui-se em três sistemas: o valor da
informação, a saliência e a moldura. Gualberto (2013, p.7) nos ajuda a compreender
estes três sistemas:
Além da orientação para a exploração das imagens do livro infantil, falaremos da
estrutura narrativa que também norteará esta proposta. Atrelada à importância da
interpretação da imagem trabalhada, destacamos a estrutura narrativa de Labov (1972),
20. 19
Labov (1972- 1982) propõe uma estrutura de análise
bastante pragmática que tem sido aplicada a
narrativas em educação. Segundo este autor, as
narrativas têm propriedades formais, cada uma com a
sua função. Uma narrativa completa deve incluir seis
elementos: um Resumo (Abstract – sumário da
substância da narrativa), Orientação (Orientation–
tempo, lugar, situação, participantes), Complicação
da ação (Complication– seqüência de
acontecimentos), Avaliação (Evaluation– significado
e sentido da ação, atitude do narrador), Resolução
(Result– o que aconteceu, como foi resolvida a
complicação) e Coda (Coda– termina a narrativa,
voltando a perspectiva para o presente).
que servirá de base para a elaboração do nosso produto no que tange à contação de
história (tabela II). O reconhecimento e a utilização de tal estrutura possibilitam a
exploração de todos os elementos presentes em uma narrativa.
A narrativa perpassa todas as fases da nossa vida, ouvimos diversas histórias
todo tempo. Quando paramos para conversar com nossos avós, pais, vizinhos, amigos,
ouvimos histórias de todos os tipos e mesmo que o narrador não se dê conta, toda
narrativa tem uma estrutura que organiza o início, meio e fim. Para nós, professoras e
professores de Educação Infantil, muitas vezes contar uma história é algo automático e
corriqueiro. A estrutura proposta por Labov nos orienta que toda narrativa tem as suas
etapas, até mesmo aquelas mais informais. Galvão (1995, p. 333), nos ajuda a
compreender tal estrutura:
21. 20
Com base na estrutura da narrativa segundo Labov (1972), que descreve cada
etapa de uma narrativa, elaboramos uma tabela explicativa.
Tabela II: Etapas de uma narrativa.
Resumo Apresenta, de forma breve, o tema da
história e tem como função resumir a
narrativa. Por ser opcional, pode ou não
estar presente. Por se apresentar na
“extremidade” da narrativa, ele tem uma
função interativa; isto é, pode ser um
pedido de turno para falar ou a base para a
negociação da apresentação da narrativa
Orientação Situa o leitor ao lugar, tempo e pessoa.
Complicação da ação Narra a ordem dos acontecimentos e
compõe o corpo da narrativa.
Avaliação Demonstra a ação do narrador em relação
à narrativa. Pode aparecer ao longo da
narrativa e pode ser revelada por diversas
estruturas linguísticas, como por exemplo
o tom de voz.
Resolução Revela o que ocorreu, como foi
solucionada a complicação.
Coda Constitui o mecanismo que traz a narrativa
de volta ao momento presente. Sinaliza,
também, o final da narrativa.
Fonte: elaboração própria
Os estudos sobre a GDV, a LSF e a estrutura narrativa de Labov, que serão os
aportes usados na construção do produto, conforme descrito anteriormente, vêm para
corroborar as demais teorias usadas nesta pesquisa, já que todas tratam do texto em seu
contexto social e cultural.
22. 21
Conhecendo a obra selecionada “O jornal” e o Programa Nacional Biblioteca
na Escola
Para a apresentação da proposta será utilizada a obra intitulada “O jornal”,
lançado pela editora Brinque-book.
Trata-se de um livro de imagens, com ausência de texto verbal, cuja autora e
ilustradora é Patrícia Auerbach1
. Esta obra recebeu o prêmio de melhor livro ilustrado
da Fundação Nacional do Livro infantil e juvenil (FNLIJ), em 2013.
O livro foi escolhido por dois principais motivos. Em primeiro lugar, pela
riqueza da ilustração e pelas inúmeras possibilidades que ele pode trazer para o trabalho
do professor com letramento visual. Além desse motivo, ele faz parte do acervo do
PNBE2
na escola: literatura fora da caixa, do ano de 2014, desenvolvido pelo
Ministério da Educação (MEC).
O PNBE na escola: literatura fora da caixa é uma publicação composta por três
volumes e, de acordo com o MEC (2014), tem por
objetivo oferecer aos alunos diversas experiências com
a leitura literária. Esta publicação é distribuída para
todas as instituições públicas de Educação Infantil,
inclusive a instituição em que esta pesquisa será
realizada.
Este mesmo guia, que acompanha o acervo,
possui dois capítulos que nos indicam a importância do
uso da imagem na Educação Infantil. Um deles é
intitulado “Livro de imagem: Como aproveitar a
atividade e desenvolver o potencial destas obras na sala
de aula com atividades literárias” e o outro “Quando
1
Patrícia Auerbach é formada em Arquitetura e Publicidade com especialização em História da Arte pela New York University e em
desenho pela Schoolof Visual Arts (NY). Trabalhou como diretora de arte em importantes agências de propaganda (DM9,
BatesBrasil) e lecionou História da Arte para diversas faixas etárias.
Informação obtida no site: http://www.agenciariff.com.br/site/AutorCliente/Autor/115> Acesso em 06/04/2016
2
PNBE é a sigla de Programa Nacional Biblioteca na Escola, programa instituído pelo MEC no ano de 1997.
Informação obtida no site http://portal.mec.gov.br/programa-nacional-biblioteca-da-escola> acesso em 05/04/2016
Espera-se que, nesse segmento da
escolaridade, as crianças tenham
contato permanente com esses
bens culturais que são os livros de
literatura, para que se familiarizem
com eles de modo a interagir com
a linguagem literária – nos textos e
nas ilustrações -, preparando-se
para compreender também esses
usos sociais da escrita. (SOARES
e PAIVA, 2014, p.13)
23. 22
uma imagem vale mais que mil palavras: livros de imagem e histórias em quadrinhos no
PNBE”.
A imagem presente no livro não é apenas para ilustrar o texto, ela é o texto, o
que pode incentivar o aluno a desenvolver suas próprias narrativas, habilita o aluno a
fazer uso social da leitura e da escrita, já que fazemos parte de um mundo que explora o
social em todas as esferas, além de estimular a criatividade e experiências lúdicas.
Saiba mais...
No site da editora Brinque-book você encontra um bate-papo com a autora Patrícia
Auerbach sobre sua obra “O jornal” e “O lenço”.
Segue o link: https://www.brinquebook.com.br/blog/bate-papo-com-patricia-
auerbach/
24. 23
Antes de apresentar as atividades, gostaríamos de convidá-los (as) para uma
reflexão sobre algumas questões do trabalho na Educação Infantil.
Vamos lá!
➢ Após nossa proposta de atividades, faremos um novo convite a você. Até lá!
UM CONVITE A REFLEXÃO
1- Você considera importante o trabalho com o letramento visual desde a Educação Infantil?
2- Você costuma realizar atividades pedagógicas que envolvam o uso de imagens? Se sim,
por meio de quais materiais? Se não, por que não as utiliza?
3-Você faz uso do acervo disponibilizado pelo MEC por meio do PNBE (Programa Nacional
Biblioteca da Escola). Este acervo está disponível em sua sala de aula?
4- Caso tenha respondido afirmativamente na questão anterior, qual é a sua opinião sobre o
material?
5- Você usaria um caderno de atividades para trabalhar múltiplos letramentos, especialmente
por meio da exploração de imagens?
25. 24
Seguindo a estrutura narrativa desenvolvida por Labov (1972) e a análise de
imagens de acordo com as categorias da Gramática do Design Visual (1996),
organizamos a sequência das atividades para a orientação do trabalho docente da
seguinte maneira:
➢ Atividade 1: Exploração do livro “O jornal”
Etapa I: Apresentando a história
Etapa II: Reconhecendo os personagens
Etapa III: Explorando os acontecimentos
Etapa IV: Dando vida à narrativa
Etapa V: Estimulando a percepção
Etapa VI: Encerrando
➢ Atividade 2: Registro de falas e idéias da classe
➢ Atividade 3: Desenho sobre o livro “O jornal”
➢ Atividade 4: Confecção de um livro a partir das narrativas das crianças
➢ Atividade 5: Culminância
Ressaltamos que, nesse trabalho, utilizamos a obra “O jornal”, mas que tanto a
estrutura da narrativa quanto o método de análise de imagens aqui demonstrado podem
ser aplicados em outros livros imagéticos ou em livros que utilizam imagens e são
acompanhados de legenda, considerando a importância que a imagem tem na contação
de histórias.
O CADERNO PEDAGÓGICO: UM
EXEMPLO APLICADO COM O
LIVRO “O JORNAL”
26. 25
Atividade 1: Exploração do livro “O jornal”
Objetivo: desenvolver o letramento visual por meio da exploração da narrativa
do livro “O jornal”.
Duração: a contação de história será dividida em dois dias, 20 minutos para cada
dia.
Nesta atividade, iremos utilizar as etapas da estrutura narrativa de Labov para
explorar a contação de história. As etapas serão relacionadas a seguinte sequência:
Tabela 6: Sequência das etapas da narrativa
ESTRUTURA NARRATIVA SEQUÊNCIA DAS ETAPAS
Resumo I- Apresentando a história
Orientação II- Reconhecendo os personagens
Complicação da ação III- Explorando os acontecimentos
Avaliação IV- Dando vida à narrativa
Resolução V- Estimulando a percepção
Coda VI- Encerrando
Fonte: elaboração própria
27. 26
Desenvolvimento das etapas da contação de história:
➢ Etapa I: Apresentando a história
Nessa etapa, deverá ocorrer a apresentação do livro para as crianças, para tanto
sugerimos:
• Sentar junto com as crianças de modo que todos possam ver o livro e que possam,
também, ver uns aos outros para explorar ao máximo a troca entre as crianças, sobre
diferentes pontos de vista;
• Mostrar a capa do livro para as crianças, informando o nome do livro, quem escreveu
e quem o ilustrou;
• Solicitar que os alunos observem e descrevam o que estão vendo na capa do livro;
• Questioná-los sobre o que eles acham a história trata.
• Sugestões de perguntas para as crianças:
- O que vocês estão vendo nessa imagem? (a capa).
- Qual é a cor da blusa do menino? Vocês gostam desta cor? Esta cor é alegre ou triste?
Por quê?
- O que vocês acham que tem aqui dentro (do livro)? O que tem nessa historinha?
➢ Etapa II: Reconhecendo os personagens
Essa é a etapa em que deve haver o reconhecimento do cenário e dos personagens.
Sugerimos:
• Usar o recurso do data show para uma melhor visualização das crianças;
• Situar a criança e mostrar para ela qual é o cenário da história e quem são os
participantes que a compõe;
• Estimular as crianças a perceberem que, na história, há um menino e um homem,
fazer com que elas percebam quem são os personagens;
• Mostrar o cenário da história, questionando-os sobre vários aspectos.
• Sugestões de perguntas para as crianças:
-O que o compõe o cenário? Quem são os personagens? Onde os personagens estão
localizados? O que eles estão fazendo? Onde está localizado o jornal?
28. 27
➢ Etapa III: Explorando os acontecimentos
Esta é a etapa em que deve ocorrer a contação de história em si, o docente pode:
• Expor para as crianças a sequência dos fatos, chamando a atenção para a expressão
facial do menino (curiosidade, frustração, tristeza, raiva), a disposição dos móveis e
dos personagens;
• Narrar a descoberta do jornal e as aventuras do menino, contando sempre com a
participação das crianças por meio de suas observações e o ponto de vista das mesmas.
Essa é a etapa na qual a GDV deve ser explorada pelas crianças com as estratégias da
professora. Como vimos anteriormente neste estudo, as categorias da GDV serão utilizadas
para explicitar as funções das imagens em determinado contexto. Portanto, nessa fase, é
fundamental que a professora conduza a contação de histórias e utilize essa ferramenta em
prol da exploração da narrativa e da criatividade da criança, que possui suas próprias
considerações. Sendo assim, vamos descrever como as metafunções podem colaborar para a
análise do transcorrer dessa etapa que explicita a ordem dos acontecimentos.
Destacamos algumas imagens do livro “O jornal” como exemplo para o uso da GDV
na análise de imagens e o que o professor pode destacar e chamar a atenção do aluno para o
uso da teoria selecionada.
Figura 1. O pai com o jornal e o menino curioso.
Fonte: O jornal, 2012, p.5.
29. 28
Na figura 1, destacamos um dos elementos da metafunção textual que é a saliência. Podemos
observar que o sofá onde o pai do menino está sentado aparece em destaque pelo tamanho em
relação ao menino e por ocupar grande parte da página. O menino nessa imagem demonstra
não saber a função do jornal, enquanto o pai está atento ao que tem nas mãos. O pai detém a
informação e o menino, a dúvida.
Nas imagens da figura 2, o personagem cria uma demanda com o leitor/observador,
característica da metafunção interpessoal. Por meio das diversas expressões faciais do
menino, demonstrando frustração, curiosidade, raiva, o personagem estabelece um vínculo e
uma intimidade com o leitor.
Figura 2.As expressões faciais do menino.
Fonte: O jornal, 2012, p. 9, 10 e 11
30. 29
O distanciamento entre as imagens que compõem a imagem da página 29 sugere ao leitor a
divisão entre o real e o imaginário, análise que vai ao encontro dos conceitos de moldura, um
dos três elementos da metafunção textual. Na frente, o menino brinca com um aviãozinho de
folha de jornal, enquanto, ao fundo, ele se encontra dentro do avião, fruto da sua imaginação.
Figura 3.A imaginação do menino.
Fonte: O jornal, 2012, p.29.
31. 30
Figura 4. As ações do menino
Fonte: O jornal, 2012, p. 15 e 22
As imagens da figura 4 mostram a ação do menino em relação à descoberta da função
do jornal, ambas retratam a ação do personagem. Antes o menino se mostrava frustrado com a
inutilidade do jornal em imagens mais estáticas que não representavam grandes movimentos.
Notamos, então, as características das representações narrativas presente na metafunção
ideacional.
Para explorar os elementos anteriormente apresentado, o professor pode questioná-los
sobre:
- Como vocês acham que o menino está se sentindo? Triste? Feliz?
- Porque acham que ele está triste ou feliz?
32. 31
- Para onde o menino está olhando?
- O que o pai do menino está fazendo com o jornal?
- Como o menino estava antes de descobrir a função do jornal?
- Qual foi a reação do menino ao descobrir a função do jornal?
- O que ele fez com o jornal?
- Quais foram as aventuras do menino após a sua descoberta?
➢ Etapa IV: Dando vida à narrativa
• Ao longo da contação de história, explorar as diversas formas de expressão corporal e,
sobretudo, a entonação da voz, diferenciando de acordo com cada cena e cada
personagem;
• O livro traz diversas aventuras vividas pelo menino, portanto, deve-se dar vida e
emoção a cada aventura.
Neste momento, o professor deve informar às crianças que a história continuará no dia
seguinte, formando com eles uma ideia de continuidade que as histórias podem apresentar.
Sugerimos que não sejam narradas todas as aventuras no primeiro dia, deixá-los na expectativa
por mais aventuras vividas pelo menino. No segundo dia da contação, o professor trabalhará a
memória das crianças relembrando o que já foi visto do livro e poderá estimular a narrativa
partindo do próprio aluno.
➢ Etapa V: Estimulando a percepção
Após relembrar o que já foi visto da história e narrar novas aventuras, nesta etapa devemos
explorar a percepção da criança. Desse modo, podemos questionar às crianças sobre o que o
menino fez para solucionar suas frustrações, tristeza, curiosidade e dúvidas sobre o jornal,
esperar que as crianças consigam identificar as aventuras do menino. É importante que o
professor reveja com a turma as aventuras vividas pelo menino com o jornal. Sugerimos os
seguintes questionamentos:
- Quais foram as aventuras que vimos ontem?
33. 32
- O que o menino fez com o jornal?
- O que aconteceu para que o menino ficasse feliz?
➢ Etapa VI: Encerrando
Nessa etapa deve-se encerrar a narrativa, desse modo sugerimos:
• Finalizar a narrativa de maneira prazerosa para que as crianças se envolvam com a
história narrada pela professora e por elas e que isso desperte a vontade de participar
das demais atividades propostas, questionando o seguinte:
- Vocês gostaram da história?
- O que vocês mais gostaram?
- O que vocês acharam das aventuras do menino?
Atividade 2: Registro de falas e ideias da classe
Desenvolvimento: paralelamente à atividade anterior, registrar a fala das
crianças utilizando cartolina e gravações. Esse registro é importante como forma de
avaliar a contação de história e de verificar o emprego das categorias da GDV atingiram
o objetivo do professor.
Objetivos: promover o letramento por meio do registro; valorizar a participação
das crianças.
Duração: 20 min para cada um dos dois dias de contação de história.
Atividade 3: Desenho livre sobre o livro “O jornal”
Desenvolvimento: representação da história por meio de desenhos feitos pelas
crianças, livremente. Nesse momento, o educador deve questionar a criança sobre o que
ela está desenhando e perceber as relações que as crianças estão fazendo com a contação
34. 33
de história. O professor pode usar os desenhos para confeccionar um livro da turma,
com as narrativas das crianças.
Assim como a atividade 1, essa atividade também será desenvolvida em dois
momentos. O primeiro momento da atividade 3 acompanhará o primeiro momento da
atividade 1. No primeiro momento, a professora deve solicitar que as crianças desenhem
o que a criança acha que o menino vai fazer com o jornal e, no segundo momento, as
crianças deverão ser estimuladas a desenharem o que elas entenderam da história
contada e quais foram as aventuras do menino com o jornal.
Objetivos: estimular a produção artística; explorar a criatividade; associar o
desenho a história narrada.
Duração: 20 min.
Atividade 4: Confecção de um livro a partir das narrativas das crianças
Desenvolvimento: a partir da narrativa das crianças, organizar uma obra com
legendas das falas produzidas por elas. É importante que a criança tenha acesso à obra
finalizada e que seja realizado um trabalho de recontação da história, segundo elas.
Objetivo: estimular a criação das crianças; explorar novas narrativas; criar um
novo material para o acervo.
Duração: 20 min.
Atividade 5: Culminância
Exposição e apresentação das produções das crianças. A criança, na
culminância, poderá relembrar a contação de história e explorar a função da imagem,
complementando a narrativa que explorou as categorias da GDV.
Objetivos: envolver a família e a comunidade escolar na produção das crianças;
explorar a oralidade; estimular as práticas de letramento; expor a função da imagem.
Duração: 40 min. para visitação e apresentação.
Saiba mais...
Assim como o menino da história, com o poder da sua imaginação, fez com o jornal,
neste curta metragem, uma criança transforma um objeto em vários outros. Vale a pena
conferir.
Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=S7SzabLDS0Q
35. 34
Adotando a mesma sequência de atividades aqui sugeridas, o/a docente poderá
utilizar outras obras para a exploração do letramento visual. A seguir, vamos sugerir
obras que fazem parte do acervo do PNBE na escola: literatura fora da caixa e estão
disponíveis para a Educação Infantil do Município do Rio de Janeiro.
➢ Dicas para a utilização:
▪ Explore a obra antes de apresentá-la à sua turma;
▪ Observe a função que cada imagem tem como texto;
▪ Imagine as inúmeras possibilidades que a leitura visual pode trazer, tendo
em vista que as crianças sempre podem nos surpreender com outras
interpretações;
▪ Organize a estrutura da narrativa de modo que a criança organize seu
pensamento e a exploração seja mais ampla possível;
▪ Registre sempre e reflita sobre os resultados como instrumento de
autoavaliação e avaliação da turma.
SUGESTÕES DE LIVROS
PARA O USO DO ROTEIRO DE
ATIVIDADES
36. 35
Obras:
➢ Sinopse: Um simpático camaleãozinho logo aprende a mudar de cor, e é claro que a
mãe dele fica toda orgulhosa. Só que, ao esbarrar numa galinha, o filhote vai além:
muda não só de cor, mas também de forma. Ele começa a correr atrás de diversos
animais para brincar. Brinca tanto que acaba ficando com um pedaço de cada bicho
que tocou. Quem o salva é uma jovem camaleoa, que lhe dá a mão e o faz voltar à
sua forma original. Juntos, os dois podem se transformar à vontade, sem abrir mão
da própria personalidade.
Fonte: Calma Camaleão, 2010.
➢ Sinopse: Nesta criativa e envolvente história, o personagem principal é um gato
que planta uma árvore e que, depois, cuida dela pacientemente. Num certo dia,
seu amigo corvinho o chama para ver como essa árvore cresceu e ficou enorme.
Obra: Calma Camaleão!
Autora: Laurent Cardon
Editora: Ática
Ano: 2010
Obra: O gato e a árvore
Autora: Rogério Coelho
Editora: Positivo
Ano: 2009
37. 36
Ao subir nela, o gato acaba vivendo uma surpreendente aventura.
Graciosa, esta narrativa visual exige a observação atenta das crianças e lhes
proporciona uma rica e prazerosa leitura.
Fonte: O gato e a árvore, 2009.
➢ Sinopse: Uma raposa sequestra uma galinha e foge. O urso, o coelho e o galo a
perseguem dia e noite, por vales e bosques, atravessando o mar e o deserto. Até que
por fim, exaustos, chegam ao seu esconderijo, mas... “Um livro ilustrado sem
palavras, um final inesperado, uma história para “ler” antes de “saber ler”.
Fonte: Ladrão de galinhas, 2014.
➢ Sinopse: Livros que permitem às crianças brincar e aprender. Ao desdobrar a
cartolina, o animal da capa vai se transformando em outros quatro muito diferentes.
O último tem 70 cm!
Obra: Ladrão de galinhas
Autora: Beatrice Rodrigues
Editora: Martins Fontes
Ano: 2014
Obra: É um gato?
Autora: Guido Van Genechien
Editora: Gaudí
Ano: 2009
38. 37
Fonte: É um gato?, 2009
➢ Sinopse: Está aí uma coisa que todo mundo tem um certo prazer em fazer: bocejar.
Seja por sono, preguiça, tédio, cansaço ou apenas porque o colega ao lado bocejou,
todo mundo vira e mexe abre o bocão. Neste livro, lindas pinturas a óleo mostram
diversos personagens bocejando, um contagiado pelo outro. Uma incrível viagem
pelo tempo e pelo espaço a partir das imagens.
Fonte: Bocejo, 2012.
➢ Sinopse: Tudo depende do ângulo em que se olha a vida. Números, pontos e linhas
adquirem um novo significado de acordo com uma pequena mudança do ponto de
vista. Duplo Duplo pretende introduzir o leitor através de algumas palavras e
ilustrações no mundo das formas, mostrando que podemos descobrir um novo e
divertido caminho sempre que resolvemos enxergar.
Obra: Bocejo
Autora: Renato Moriconi e Ilan Brennan
Editora: Companhia das letrinhas
Ano: 2012
Obra: Duplo duplo
Autora: Menena Cottin
Editora: Pallas
Ano: 2013
39. 38
Fonte: DUPLO DUPLO, 2013.
➢ Sinopse: Ida e volta narra através de imagens o percurso de um dia na vida de um
homem, desde o momento em que sai de casa pela manhã até o seu regresso. O fio
da narrativa é construído pelas pegadas deixadas pelo personagem no trajeto de ida e
volta. A sua presença é percebida pelas marcas dos pés impressos no caminho
percorrido, o que torna mais interessante a narrativa, abrindo espaço para a
imaginação do leitor.
A linguagem visual possibilita leituras múltiplas, amplia a faixa de interesse do
leitor, abrindo novas perspectivas sem se restringir às fronteiras do idioma.
Fonte: Ida e volta, 2013
Obra: Ida e volta
Autora: Juarez Machado
Editora: Edigraf
Ano: 2013
40. 39
Buscamos aqui, inicialmente, trazer algumas teorias que inspirassem a prática
pedagógica de docentes com interesse em trabalhar o letramento visual no cotidiano da
Educação Infantil. Depois, convidamos você a refletir sobre algumas questões
envolvendo a temática na sua prática.
Agora, após a sugestão de atividades e a análise desse material, propomos que
você faça uma avaliação do mesmo.
Por fim, esperamos que o presente Caderno Pedagógico seja inspirador para o
seu trabalho. Que, após o uso desse material, você possa realizar constante
autoavaliação e avaliação de seus alunos por meio da sensibilidade da observação e do
registro das valiosas narrativas que as crianças trazem.
PARA ALÉM DA REFLEXÃO
REFLEXÃO – PRÁTICA – REFLEXÃO
Então...
➢ O material é atrativo?
➢ As atividades são relevantes para o seu trabalho?
➢ O material traz ideias inovadoras para sua prática?
➢ Após a avaliação desse material, você pretende utilizar estas atividades?
➢ O que você acrescentaria ao Caderno Pedagógico proposto?
➢ Acesse o seguinte link e dê sua contribuição:
https://docs.google.com/forms/d/17MPb_cIQh7fz3USb_bN_JWARhY62-
PgQxWN9Vt5OnDk/edit
“Ninguém começa a ser educador numa
certa terça-feira às quatro da tarde.
Ninguém nasce educador ou marcado para
ser educador. A gente se faz educador, a
gente se forma, como educador,
permanentemente, na prática e na reflexão
sobre a prática.”
(Paulo Freire)
41. 40
AUERBACH, P. O jornal. São Paulo: Brinque-book, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil / Secretaria de Educação Básica. –
Brasília : MEC, SEB, 2010. 36 p.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto - MEC/ Secretaria de Educação
Fundamental. 1998. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Brasília, MEC/SEF, 1998. V.3.
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