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1 de 31
E AGORA,
SECRETÁRIA?
Saiba o que pensa a
secretária sobre o
PACTO
COM A PALAVRA, O MESTRE!
Conheça os pensamentos de Emília
Ferreiro sobre Consciência
Fonológica.
CAMINHANDO E OBSERVANDO
AALFABETIZAÇÃO
MATEMÁTICA EM FOCO
EQUIPE DO PACTO DE BOM JESUS DA LAPA
Conheça o trabalho desenvolvido nas turmas do Fundamental I
Organizadoras:
Cíntia Lopes Vieira de Jesus
Cláudia Batista da Silva
Elizanete Cardeal
Josefa Ferreira Soares Dias
Leandra Bastos Jovita Zetole
Nivalnice Santana Damasceno Xavier
Rose Mary Santos das Neves Viana
Solange Balisa Costa
Sônia Almeida
Colaboradores:
- Secretária de Educação: Emerentina Menezes
- Professores/as alfabetizadores/as da rede
municipal de ensino
A cadaamanhecer, uma nova batalha. Novos desafios, euma
mesma missão.
É hora deir a luta comesperança eforça devontade.
Ainda que oincentivo seja pouco,equeseu fardo pareça pesado
demais, oprofessor busca forças para ir além dasfronteiras. E,
quandomenos seespera, há uma luz no fimdotúnel. A vitória ao
ver os objetivos concretizados, compensa qualquer sacrifício. O
queimporta mesmo éa transformação.
Juntos, dialogamos nossos anseios, compartilhamos experiências,
dividimossonhos, construímos conhecimento etraçamos novos
caminhos.
Juntos, enfrentamos a batalha, criamos novas possibilidadese
chegamos a uma vitória, ainda queesta não nos basta, pois
queremos voar mais alto, conquistar novos horizontes echegar
mais longe. Até quea aprendizagem seja a conquista decadaum
daqueles quenos levam aluta emcadaamanhecer.
EquipedoPactoBahia - Bom Jesus daLapa
Caixa de Mensagens.
Tempo para gostar de ler.
Memórias formativas
Caminhando e Observando.
Alfabetização em Debate
Com a palavra, o mestre!
E agora, secretária?
Número, retas e curvas: a
alfabetização matemática em
foco
Enquanto isso na sala
de aula.
Autorretrato do município.
Estante do mês.
0
4
0
6
0
8
1
0
1
1
1
4
1
3
1
6
1
9
2
7
2
8
Referências
2
9
5
QUANDO INTRODUZIR
A LETRA CURSIVA NO
PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO?
De acordo com
pesquisadores, não existe
período determinado. O que
deve levar em consideração
é a maturidade da criança.
Quando ela atinge o nível
alfabético, e já compreende o
sistema de escrita alfabética,
supõe-se que essa transição
aconteça de forma natural.
É REALIDADE NAS TURMAS
MULTISSERIADAS ALUNO CUMPRIR
UMA ATIVIDADE PRIMEIRO QUE O
OUTRO E FICAR INQUIETO. O QUE
FAZER NESSA SITUAÇÃO?
O professor pode utilizar várias estratégias,
para que o aluno complemente seus estudos.
Para isso, deve se valer de um ambiente
alfabetizador. Sendo assim, pode pedir esse
aluno para ir ao cantinho da leitura, escolher
um livro para ler, ou ao cantinho da
matemática e escolher um jogo que já tenha
trabalhado. Pode criar a caixinha de passa
tempo, que consiste em uma caixa cheia de
atividades de todas as disciplinas organizadas
pelo professor retirada de livros recortados
ou outro material reciclado. O aluno deve
retirar uma atividade e responder de forma
livre.
A HETEROGEINEIDADE ENTRE OS
ALUNOS DO CICLO DE
ALFABETIZAÇAO E CICLO
COMPLEMENTAR TEM ANGUSTIADO
OS PROFESSORES. O QUE FAZER
PARA DAR CONTA DO CONTEÚDO
COM OS ALUNOS QUE ESTÃO BEM
ABAIXO DO NÍVEL?
Após o diagnóstico de leitura e escrita, o
professor alfabetizador deve organizar os
agrupamentos produtivos de acordo com
nível de desenvolvimento da criança. As
atividades de leitura e escrita devem ser
adaptadas e diferenciadas com estratégias e
recursos didáticos que provocam desafios.
Devem-se intensificar a atenção para esses
alunos quanto ao acompanhamento
pedagógico e a parceria entre a família.
6
O TEMPO DO ESCREVENDO DO SEU JEITO É O MOMENTO EM QUE
O ALUNO EXPRESSA SUAS HIPÓTESES DE ESCRITA ALFABÉTICA.
NESSE MOMENTO COMO DEVE SER AS INTERVENÇÕES PARA QUE
O ALUNO AVANCE NAS SUAS HIPÓTESES ALFABÉTICA?
Segundo Morais(1998), os professores devem promover em sala de aula
situações de ensino -aprendizagem que permitam aos alunos a explicitação de seu
conhecimento. Em outras palavras , é necessário construirmos situações em que
os estudantes sejam solicitados a pensar, a refletir, a discutir e a explicitar o que
sabem . Como promover, então, a explicitação dos conhecimentos? Segundo
Morais(1998), “semear a dúvida “transgredir intencionalmente”.
O professor deve promover a transgressão intencionalmente, levando os alunos
a refletir sobre suas escritas, assim o próprio aluno consolidaria as suas hipóteses
de escrita, como: Expondo no quadro as diferentes escritas dos alunos e
perguntar “Essa palavra escreve com essa letra? Por quê? Esta palavra esta
faltando alguma letra? Assim levando o aluno a escrever de maneira
convencional.
DESDE 2012 NÓS PROFESSORES
ALFABETIZADORES ADOTAMOS A
PROPOSTA DE ALFABETIZAR LETRANDO
INSERINDO ASSIM NO NOSSO
PLANEJAMENTO A ROTINA DIÁRIA. COMO
FAZER ISSO AGORA JÁ QUE O MUNICÍPIO
ADOTOU O SISTEMA DE MÓDULO?
O livro é só um recurso que o profissional utiliza
para planejar as suas aulas, por isso é perfeitamente
possível continuar planejando as aulas dentro dos
tempos da proposta didática utilizando os textos, as
músicas, as rimas, os contos etc. que os módulos
oferece.
7
A Proposta Alfabetizar Letrando traz
em sua rotina didática o Tempo para
gostar de ler.
É neste momento que o professor
envolve o aluno com leituras de textos
diversos em rodas literárias,
dinamizando e diversificando os textos
apresentados, tornando prazeroso o
hábito de leitura. O prazer em ler faz
das crianças excelentes ouvintes e
escritores!
Este momento tem sido um marco em
nossas formações, ao ser
implementado na prática diária do
professor alfabetizador ampliando um
leque de possibilidades. Além disso, a
leitura é pré-requisito para a
construção da escrita e
consequentemente, apropriação do
SEA.
8
9
O professor alfabetizador
está sempre em busca de alternativas
que lhe dê segurança no exercício da
sua docência. Muitas vezes, aquele
conhecimento que trazemos
acumulado ao longo da vida
formativa, não é suficiente para
cumprir a tarefa de educar os nossos
alunos. É nesse momento que
buscamos a parceria, na esperança de
chegar ao fim do ano letivo com
sucesso.
Assim, chega o nosso
professor na formação, cheio de
expectativas, de desejos e
curiosidades. Alguns, tensos, sem
motivação e entusiasmos. E nós, no
papel de formador temos a árdua
missão de preparar tudo conforme a
necessidade, buscando forças de onde
não temos para fazer a diferença.
10
E, assim valeu a pena! Vimos
o professor sorrir, apesar da crise e das
dificuldades (sem bolsa). Vimos
resultados, ainda que não tivesse todos
os meios. Percebemos o avanço, ainda
que não pudéssemos visitá-los com
frequência.
Fizemos oficina em nossas
formações, com produção de material,
já que o tempo nas escolas era precário.
A criatividade foi marca registrada nos
momentos da formação. Sair com um
planejamento na mão, e um recurso
inovador produzido, deixou o professor
entusiasmado. E com certeza, o aluno
mais feliz, uma vez que as aulas ficaram
mais atrativas.
11
O acompanhamento
pedagógico através de visita à
unidade é essencial para perceber os
efeitos da formação. Embora este
processo tenha acontecido de forma
tímida em nosso município pela
dificuldade de locomoção, sobretudo
na zona rural. Assim, o nosso
acompanhamento foi intensificado
no ato da formação através de relatos
de experiências de forma concreta.
Entretanto, ao visitar a escola
temos nos surpreendido com a
organização do ambiente.
Percebemos cantinhos organizados,
acervo literário a mostra, com ênfase
na leitura, e jogos diversos a
disposição dos alunos. Cada um com
sua própria criatividade. É
perceptível a diferença na sala de
aula do professor que está
participando da nossa formação.
Muitos compreenderam
bem e conseguem dinamizar a
aula dentro dos tempos previstos,
mas alguns necessitam rever
algumas práticas, pois acabam
não garantindo o cumprimento
dos tempos a contento dentro da
rotina diante de suas dificuldades
que vão surgindo no momento da
aula.
Quanto ao desenvolvimento
pedagógico tivemos dificuldade pela
ausência da proposta para todos, e o
desafio de associar os conteúdos de
livros e módulos na rotina do Pacto.
12
LEITURA, PARA QUÊ? Ler para
gostar de ler.
Cláudia Batista da Silva
RESUMO
O presente texto trata da temática
desenvolvida nas escolas municipais de
Bom Jesus da Lapa - BA, através da
Proposta para Alfabetizar Letrando de
Amália Simonett e tem como objetivo
expor a importância do momento “Para
Gostar de ler” ou “Leitura Deleite” para os
alunos do ciclo de alfabetização. Traz em
evidência, também, o compromisso e a
criatividade que os educadores do
município agregaram ao valor da leitura
por prazer, na sala de aula.
Palavras-chave: Leitura. Prazer.
Aprendiz. Mediador
Professora Patrícia, que leciona no Centro Educacional
Formoso “A”, espaço campesino.
http://www.recantodasletras.com.br/trabalhosacademic
os/5452226
13
Oficina “Ler na perspectiva do
letrar...”
De acordo com o diagnóstico
referendado na Psicogênese da Língua
Escrita, de Emília Ferreiro e Ana
Teberosky aplicados pelos professores
alfabetizadores e através das observações
realizadas pelos orientadores de estudos do
Pacto Estadual, com alunos das Escolas do
Munícipio de Bom Jesus da Lapa- BA no
presente ano constatou-se que alguns
alunos encontravam-se em níveis de escrita
aquém do desejado para a série
diagnosticada, assim como dificuldades na
leitura, interpretação e produção textual.
Desta forma, por compreendemos
que a leitura e a escrita são hoje um dos
maiores desafios das escolas, mas quando
estimulada de forma criativa, possibilita a
redescoberta do prazer de ler, a utilização
da escrita em contextos sociais e a inserção
da criança no mundo letrado.
Pensando nesse contexto, a oficina
“Ler na perspectiva do letrar,” tornou-se
necessária e viável, pois pretendia
fomentar a leitura, a oralidade a analise
linguística e produção textual por meio da
utilização de diversos gêneros textuais, das
obras literárias distribuídas pelo PNLD e
PNBE, bem como de mais obras do acervo
literário da unidade escolar.
Sendo assim, visando a construção
dessas competências, acreditávamos que
cada aluno seria capaz, ao longo do
desenvolvimento do trabalho, de
identificar os diferentes portadores de
textos bem como seus usos sociais. Desta
forma, tivemos os seguintes objetivos:
OBJETIVOS GERAIS:
- Estimular o prazer pela leitura, considerando
a interdisciplinaridade e a atuação de toda a
escola nesse processo;
- Potencializar os alunos do ciclo nos níveis de
escrita para que os mesmos estejam no final
deste projeto no nível alfabético;
- Trabalhar com gêneros literários diversos,
possibilitando aos alunos a aquisição de
competências leitoras;
- Desenvolver a reescrita de histórias e a
produção textual.
Dessa forma, dividimos a Equipe de
orientadores de estudos em trios e agrupamos
as unidades escolares que tinham o Ciclo de
Alfabetização, para que pudéssemos fazer a
capacitação dos professores alfabetizadores.
Foram trabalhadas atividades dinâmicas,
lúdicas e interdisciplinares, visando uma
maior participação dos alunos no processo de
aprendizagem da alfabetização e do letramento
de maneira eficaz, tendo por base as
competências necessárias garantidas no
processo inicial.
Assim, imaginávamos estar
fortalecendo o processo de alfabetizar
letrando, com a a aplicabilidade dessas
atividades em sala de aula sugeridas para
potencializar seus alunos nos níveis de
escrita.
Ao final das oficinas nas escolas,
concluímos que os resultados foram
satisfatórios, pois com os diagnósticos
seguintes percebemos que a quantidade de
alunos no pré-silábico diminuíram e os
alfabéticos aumentaram.
14
Emilia Beatriz María Ferreiro Schavi,
nasceu em Buenos Aires em 1936. É
psicóloga e pedagoga, doutora pela
Universidade de Genebra sob a orientação
de Jean Piaget.
15
PACTO: O município aderiu a proposta do Pacto desde 2012: Proposta didática para
Alfabetizar Letrando. Nesse processo de 4 anos como você avalia a condição do ensino
aprendizagem do aluno mediante a aplicação da proposta?
MANA MENEZES: Porque alfabetização e letramento são conceitos frequentemente
confundidos e sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo em que é importante
aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do
conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de
alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de
alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito
de letramento, como também este é dependente daquele.
Magda Soares, A reinvenção da alfabetização.
Percebo que nesses últimos anos nossos educandos tiveram um avanço significativo uma vez
que, essa proposta faz com que o aluno desde cedo, não só se aproprie do sistema alfabético
ortográfico, mas também das condições do uso da língua nas práticas sociais de leitura e
escrita.
Emerentina Menezes, cidadã lapense, realizou seus
estudos nas escolas públicas de Bom Jesus da Lapa. Em
1993, através de concurso público para professor, tornou-
se funcionária do município de Bom Jesus da Lapa.
Ingressou na Universidade do Estado da Bahia –
UNEB onde cursou Pedagogia, formando-se em 2012.
Foi membro no Grupo de Trabalho – GT da Direc 26, foi
gestora escolar no município de Santa Maria da Vitória –
BA e prestou serviços para o IFBaiano. Tornou-se
Secretária de Educação, em BJL em dezembro de 2014, a
convite do prefeito Eures Ribeiro.
Neste pouco tempo de atuação deu continuidade ao
projeto “Secretaria Intinerante” onde vai até a escola com
o objetivo de alinhar ações desenvolvidas, em toda a rede.
16
PACTO: O Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica ( IDEB ) do município
avançou de 3.4 para 3.6. Compreende-se
que todo investimento que esta sendo posto
através de materiais didáticos, como
também as adesões aos programas de
alfabetização para o ciclo inicial e também
para o ciclo complementar a alfabetização
incentivam a melhoria e qualidade da
educação da rede municipal. Nessa
perspectiva qual a sua expectativa em
relação ao IDEB 2015 ?
PACTO: Fazendo uma retrospectiva
dos últimos três anos na educação do
município, levante alguns aspectos que
precisam ser fortalecidas para
acontecer uma educação de qualidade ?
MANA MENEZES: Dentre os aspectos
que precisam ser fortalecidos para
acontecer uma Educação de qualidade, em
nosso município acredito que a
participação ativa da família na escola, é o
mais relevante para que a mesma
compreenda qual é a importância do seu
papel na formação do seu filho.
PACTO: Deixe a sua mensagem aos
professores alfabetizadores do
município.
Caros colegas docentes,
Ser educador em pleno século XXI é um
desafio impar visto que, em meio há
tantas mudanças e transformações que
permeia a nossa profissão, precisamos ser
verdadeiros guerreiros na arte de
alfabetizar.
Sou imensamente grata, pelo emprenho
diário de todos/as os professores/as que
atuam na sede e no campo de nosso
município por fazerem de sua pratica
cotidiana um verdadeiro exemplo não
apenas de educar mas de vida para as
futuras gerações.
Sucesso a todos !
PACTO: A proposta do Pacto Bahia tem
como objetivo principal alfabetizar até os 8
anos de idade, dentro dessa proposta de
alfabetizar letrando será possível alcançar
bons resultados para superar a distorção
idade/ano?
MANA MENEZES: A discussão acerca das
práticas de alfabetização se relacionava
principalmente ao debate sobre os métodos
mais eficazes para ensinar a ler e escrever.
Essas discussões ganham força na segunda
metade dos anos 80 por meio de especialistas
da área dos estudos da linguagem. O
aparecimento do termo letramento, ao lado do
termo alfabetização deu-se mediante reflexões
sobre a maneira de considerar o significado do
acesso à leitura e à escrita em nosso país,
passando da compreensão de mero processo
do ler e escrever à inserção nas práticas sociais
de leitura e escrita, resultando, assim, o
aparecimento do termo letramento.
Nesse sentido é notório o avanço das crianças,
já que no passado a exigência maior era
somente aprender a ler e escrever. Muitas não
conseguiam e eram retidas na mesma série no
ano seguinte. Essa proposta chegou sim para
superar a distorção idade/ano.
MANA MENEZES: Todos estamos
esperando ansiosos o resultado do IDEB
2015. Acredito que os investimentos
foram de grande relevância para o
considerável aumento do IDEB, visto
estão todos (docentes e discentes)
empenhados para que isto aconteça.
Obs.: Todas as respostas foram transcritas tal qual as respostas dadas pela Secretária de Educação Mana Menezes.
17
EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA
COM JOGOS E
BRINCADEIRAS NO ENSINO E
APRENDIZAGEM DE
MATEMÁTICA NO CICLO DE
ALFABETIZAÇÃO
Nivalnice Santana Damasceno Xavier¹
Resumo: O presente trabalho relata
experiência com jogos e brincadeiras,
tendo estes como ponto de partida o
ensino e aprendizagem de matemática
no ciclo de alfabetização. A referida
experiência teve como público alvo
professores do 3º ano do ensino
fundamental, de escolas da sede e
campo, de uma das turmas de formação
continuada de professores
alfabetizadores do Pacto com
Municípios pela Alfabetização e Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa, no município de Bom Jesus da
Lapa – BA, no decorrer do ano letivo
2014. Foram realizadas diversas
atividades pedagógicas com jogos e
brincadeiras, tendo como foco a
aquisição de conhecimentos
matemáticos de maneira prazerosa e
significativa.
As ações desenvolvidas atrelavam
teoria e prática em momentos de
estudos, discussões, produções, troca de
experiências, relatos, vivências e a
prática em sala de aula. Os professores
participantes destacaram que, apesar de
algumas dificuldades, a proposta
trabalhada foi bastante exitosa e
envolvente, e que os objetivos
propostos foram alcançados,
contribuindo para o enriquecimento da
prática pedagógica, além de servir como
uma experiência valiosa que favoreceu
a construção de conhecimentos
matemáticos em suas turmas. Dessa
forma, vale ressaltar a importância e
contribuição do trabalho com o lúdico
na alfabetização matemática, levando
em consideração os princípios
norteadores das atividades didático-
pedagógicas e sua aplicabilidade no
ambiente escolar.
Palavras-chave: Matemática. Jogos.
Brincadeiras. Ensino. Aprendizagem.
¹Secretaria Municipal de Educação de Bom Jesus da Lapa – Bahia nivadamasceno@yahoo.com.br
www.xviebem-ifba-ssa.ufba.br
18
RECORTE SOBRE A
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MATEMÁTICOS DO CAMPO
ADITIVO NO ENSINO
FUNDAMENTAL I
Cíntia L. V. De Jesus
Cláudia B. Da Silva
Elizanete R. S. Cardeal
Rose Mary S. N. Viana¹
Resumo: Neste relato
explanaremos o desempenho das
crianças do ciclo de alfabetização
frente ao instrumento de coleta de
dados intitulado teste, contendo
seis situações problemas relativas
às estruturas aditivas, que
corresponde a primeira fase do
projeto de pesquisa “Recorte sobre
a resolução de problemas
matemáticos do campo aditivo no
Ensino Fundamental I”. O teste foi
aplicado, coletivamente, em 4
turmas ciclo de alfabetização em
três escolas da rede pública de
Bom Jesus da Lapa- Ba,
perfazendo um total de 75
crianças. Os dados colhidos no
primeiro estudo que teve como
objetivo investigar quais as
dificuldades mais presentes na
resolução de problemas do campo
aditivo por crianças do ciclo de
alfabetização.
E, a base teórica pautada para o
melhor desenvolvimento foi a
Teoria dos Campos Conceituais
de Vergnoud, enquanto
fundamentação para este
trabalho, por concordarmos que a
criança precisa estar imersa a
diversos tipos de situações
problemas que perpassa por
ganhar, perder, juntar, acrescentar
e comparar para que ela possa
compreender de fato as estruturas
aditivas.
Palavras-chave: Diagnóstico.
Estrutura aditiva. Ciclo de
alfabetização.
¹ Orientadoras de Estudo pelo PACTO/PNAIC, em Bom Jesus da Lapa desde 2013 –
cinthiavieira1988@hotmail.com, silvaclaudia64@yahoo.com.br, neteeliza@hotmail.com,
marcduda02@yahoo.com.br.
www.xviebem-ifba-ssa.ufba.br
19
CONTRUÇÃO DO SISTEMA DE
NUMERAÇÃO DECIMAL:
FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES
Leandra B. J. Zetole
Josefa Ferreira Soares Dias
Solange Balisa
Sônia O. A. Brito¹
Resumo: O presente trabalho tem
como objetivo apresentar a formação
continuada do Pacto pela Alfabetização
da Idade Certa- PNAIC, para o ciclo
de alfabetização do 1° ao 3° ano, que é
um programa do governo federal que
representa um compromisso formal
assumido pelos governos Federal, do
Distrito Federal, dos Estados e
Municípios para assegurar a plena
alfabetização de todas as crianças
até os oito anos de idade, ao final do
3° ano do ensino fundamental.A
participação da Secretaria Municipal
de Educação- SEMED, nesse
compromisso iniciado em janeiro de
2013, com o objetivo de ministrar a
formação continuada de 182
professores alfabetizadores na cidade
de Bom Jesus da Lapa- Ba. No ano de
2013, os professores municipais
participaram da formação continuada
com carga horária de 120 horas,
objetivando, sobretudo, a articulação
em diferentes componentes
curriculares, com ênfase em
Linguagem, Letramento e
Alfabetização.
Palavras-chave: Sistema de Numeração
Decimal. Formação Continuada em
Alfabetização Matemática.
¹ Orientadoras de Estudo pelo PACTO/PNAIC, em
Bom Jesus da Lapa desde 2013 –
llleandra@hotmail.com, solbalisa@hotmail.co, e
soninha.soab@ig.com.br, zefasoares@hotmail.com
As estratégias formativas priorizadas
contemplaram atividades de estudo,
planejamento e socialização da prática
nos cursos de formação.
www.xviebem-ifba-ssa.ufba.br
20
Iniciei a aula pelo momento da leitura
deleite onde os alunos adoram sentar em
circulo e fazer a roda da leitura no Tapete de
histórias, Trabalhar com este instrumento
dentro da Rotina do Pacto proporcionou
momento de prazer aos alunos, a atividade
apresentada foi sequencia para uma semana,
na qual foi trabalhado como leitura deleite
as historias do livro Parece... mas não é: Os
três porquinhos, Chapeuzinho Vermelho e os
Sete Cabritinhos. Neste momento as
crianças ficam atentas e com uma satisfação
no rosto que estimula cada vez mais realizar
este momento de forma criativa. E dando
continuidade as atividades planejadas para
esse dia na roda de leitura e oralidade lemos
o alfabeto exposto na sala e em seguida uma
advinha. Foi gratificante observar o
interesse que os alunos tiveram de participar
da montagem da resposta da advinha com o
alfabeto móvel, atividade essa que
proporcionou aos alunos a reflexão sobre o
sistema de escrita alfabético. Que pegando o
gancho do uso das letras do alfabeto na
formação de palavras inserir o jogo das
sílabas onde apresentei para eles uma caixa e
dentro da caixa tinha várias figuras, ao pegar
uma imagem e mostrar para a turma a
mesma tinha que formar a primeira silaba da
palavra.
Foi legal, os jogos educativos além de serem
divertidos dando destaque ao lúdico, quando
usados pedagogicamente, auxiliam os
educandos na criação e familiarização de
conhecimentos. Busquei explorar o
momento da aquisição da escrita com a
construção de uma lista a qual fui escriba
das palavras correspondentes as imagens da
caixa. Foi nítida a vontade que os alunos
tinham em ditar as letras para que eu
pudesse escrever as palavras. Foi uma
atividade prazerosa e significativa onde
pude observar a aprendizagem dos meus
alunos em e em quais conteúdos tinha
dificuldade e quais dominavam com
facilidade. Apesar da aula ter sido muito
gostosa, tenho as minhas limitações e
dificuldades, trabalho em uma escola onde
as crianças faltam muito e essa ausência
prejudica o adiantamento do meu trabalho e
sempre que uso o tapete, ou avental da
leitura, apesar da alegria fico com a
sensação que faltou algo, que tenho a
resposta a oportunidade perdida de sonhar
com uma linda historia lida ou contada por
alguns de meus alunos.
21
O Projeto Escola Sorridente nasceu
do desejo de realizar uma educação
preventiva onde as crianças seriam
o público alvo e a protagonista das
ações. As atividades juntamente
com alguns materiais de apoio
circularam pelas escolas municipais
de Bom Jesus da Lapa através da
“Maleta dos Saberes”, ao receber a
maleta a escola teria uma semana
para trabalhar as atividades
propostas. Esta atividade a qual
podemos caracterizá-la como
itinerante começou a circular nas
escolas na primeira formação do
Pacto Bahia com o objetivo de atuar
educativamente nas escolas
promovendo ações de educação
preventiva e curativa,
conscientizando-os da importância
em manter-se a dentição e a boca
saudável, visando assim a melhoria
na qualidade da saúde bucal de
nossas crianças e familiares,
gerando melhor qualidade de vida e
bem estar geral. Seu término será ao
final do ano letivo. O mesmo
apresenta a seguinte rotina:
Leitura deleite: Onde o professor
irá contar historia “Os dentes do
Jacaré” através de um avental. Após
os alunos se deliciarem com este
momento, o professor irá mediar a
roda de conversa colhendo os
conhecimentos prévios das crianças
com perguntas, como: Quem é o
profissional que cuida dos dentes?
Do que os dentes são feitos? Para
que eles servem? Como podemos
ter dentes saudáveis? Serão
inúmeras respostas.
Escola Sorridente
Professor Ronaldo, da Escola Municipal José Batista
de Souza, na comunidade campesina Chapada Grande
22
Esta atividade aqui descrita é
apenas um recorte de um rol de
sugestões que a Maleta transporta
até a escola, como: construção de
gráficos, cartazes, maquete,
convite para palestras com
dentistas, entre outras. O Projeto
ganhou uma proporção tão
positiva no município que as
escolas ampliaram com
distribuição de escovas, aplicação
de flúor e visita do dentista á
instituição. Ponto fraco da
proposta a demora do professor
repassar a maleta para outras
escolas.
Após dialogar bastante com as
crianças sobre o tema da aula, elas
serão convidadas a ler a poesia
“Meus dentinhos”. Texto pequeno o
que facilita o trabalho com as turmas
do ciclo de alfabetização. A leitura
será realizada individual pelo
professor e em seguida coletiva.
Leitura feita e compreendida chegou
a hora de conhecer a boca gigante,
onde as crianças irão aprender sobre
como escovar os dentes, como
nascem as cáries e como podemos
evitá-las. Para completar a rotina
chegou a hora da Aquisição da
escrita, onde as crianças irão
produzir um cartar com o seguinte
título “O que nós sabemos sobre os
dentes”.
Professora Mariza, da Escola Municipal Joaquim Sena.
23
Sequência didática do livro: O cabelo de
Lelê
A sequência didática “ O cabelo de
Lelê”, surgiu da necessidade de trabalhar
com as crianças a diversidade cultural,
tendo em vista a proximidade do dia
Nacional da Consciência Negra. A mesma
foi desenvolvida nas turmas do 2º ano
matutino e vespertino da Escola Municipal
Paulo Freire, num período de 04 dias. Esta
sequência teve como objetivos:
- Desenvolver o gosto e o interesse pela
leitura;
- Compreender que cada cultura tem suas
especificidades;
- Respeitar as diferenças;
- Refletir e opinar de forma respeitosa
sobre os diferentes tipos de cabelo;
- Interpretar de forma escrita e oral a
história “O cabelo de Lelê”;
- Criar texto coletivo sobre o Lelê criada
pela turma, expressar-se por meio de
desenhos, pinturas e colagem, envolver-se
em práticas de letramento.
Durante todo o desenvolvimento desta
sequência, obtivemos resultados
exitosos, pois permitiu-nos trabalhar com
esta temática de forma lúdica, na qual as
crianças foram inseridas no mundo de
Lelê e da diversidade cultural. Pudemos
observar o envolvimento, a empolgação
e a participação das turmas, aprimorando
os conhecimentos dos alunos, no que diz
respeito a cultura afro-brasileira e
principalmente no desenvolvimento da
oralidade.
Desta forma, para alcançar os nossos
objetivos utilizamos diversas estratégias
de atividades, tais como: contação da
história utilizando uma peruca
semelhante ao cabelo de Lelê;
construção do cabelo do personagem
com papel crepom; construção de painel,
tabelas e gráficos com os tipos de
cabelos existentes em sala de aula;
elaboração de texto coletivo; leitura de
fichas com palavras retiradas da história;
escrita de palavras em ordem alfabética;
bingo com as palavras trabalhadas;
apresentação de músicas e vídeos
incentivando o valorizar e gostar do
cabelo como é.
O mesmo culminou com desfile de
penteados africanos, representando a
beleza negra.
Atividade desenvolvida pelas professoras Iracema e
Márcia, da Escola Municipal Paulo Freire.
24
Oficinas Potencializadoras do
Projeto “Bom Jesus da Lapa em
uma Relação de Amizade com a
Prova Brasil”
Aula Oficina: Vida de Criança
OFICINA 01
Tema: Afinal quais são os meus direitos?
Material: livro, textos xerocopiados, vídeo,
papel oficio, pincel e fita adesiva.
Deleite e Sensibilização
Apresentar para as crianças a capa do livro
“Se criança governasse o mundo” do autor
Marcelo Xavier, em seguida lançar alguns
questionamentos. O que vocês acham que
Marcelo Xavier vai falar sobre as crianças
governando o mundo? Após as diversas
respostas ler a história para que as crianças
confirmem ou não suas hipóteses.
Em seguida informar para as crianças que
serão desenvolvidas aulas oficinas com o
tema “Vida de criança” direcionado aos
direitos, deveres, sonhos e responsabilidade
social. E como produto final, teremos um
concurso de redação envolvendo o 4º e 5º
ano, com premiação para 1º lugar para cada
um dos referidos anos. O prêmio será uma
mochila e dentro de cada mochila o livro de
“Se criança governasse o mundo” do autor
Marcelo Xavier.
Aquisição da escrita/Escrevendo do seu
jeito
Apresentar para as crianças um modelo de
Declaração dos Direitos da Criança, em
seguida propor que cada grupo construa uma
declaração.
Declaração 01: Declaração de direitos e
deveres do aluno do 4ºano
Declaração de direitos e deveres do aluno do
5º ano
Declaração 02: Declaração dos direitos e
deveres da escola
Declaração 03: Declaração dos direitos e
deveres da criança
Declaração 04: Declaração dos direitos e
deveres do professor
Cada grupo deverá socializar sua declaração e
expor na sala de aula/ escola.
Para fechar a discussão a turma irá assistir um
vídeo os direitos e deveres da criança.
Obs: Nesta oficina trabalharemos com a
correção de pontuação e fazer um vocabulário
de palavras desconhecidas.
Quem não tem o livro ler a história usando
Data Show.
Roda de Leitura e Oralidade/Lendo e
compreendendo
Dividir a turma em 4 grupos, para cada um
entregar um tipo de texto, orientar que as
crianças leiam os textos e discutíamos
pontos principais, logo após, anotar no
caderno. Oque o texto me diz? O que eu
digo do texto? O grupo deverá ler o texto
para a turma e relatar as anotações.
25
OFICINA 02
Tema: O Sonho: o que eu vou ser
quando crescer.
Material: textos xerocopiados,
vídeo, papel oficio, pincel e fita
adesiva.
Deleite: Meninos da roça com fome
de leitura
Roda de Leitura e
Oralidade/Lendo e
compreendendo
Realizar com os meninos a dinâmica
“A viagem” Em seguida pedir que
cada um fale sobre o seu principal
sonho (profissional que eles sonham
em ser) e se eles imaginam o que faz
os profissionais da área escolhida.
Após o bate papo questionar as
crianças: Vocês costumam pensar
sobre o futuro vocês? Após o diálogo
Apresente a turma o que faz algumas
profissões, procure apresentar
profissões menos conhecidas por
eles(bioquímico, arquiteto, pedólogo,
engenheiro de pesca)etc.
Aquisição da escrita/Escrevendo
do seu jeito
Divida a turma em 4 ou 5 grupos
para que eles criem um guia das
profissões mais citadas por eles.
Obs.: Trabalharemos a correção
ortográfica, onde os guias serão
trocados e cada grupo sublinhar os
possíveis erros para correção. Depois
de sublinhado o professor dá uma
olhada, valida os erros selecionados
e devolve ao grupo de origem para
corrigir com o auxílio de dicionário.
Obs.: Cada grupo deve socializar se
guia e expor na sala ou escola.
OFICINA 03
Tema: Se Criança Governasse o Mundo
Material: folha de redação
Deleite: Direitos e deveres da criança em
cordel
O deleite será realizado de forma coletiva.
Cada criança irá ler uma estrofe.
Roda de Leitura e Oralidade/Lendo e
compreendendo
Organizar a sala e ler para as crianças o
regulamento da redação
Regulamento
As escolas terão do dia 21 a 25 de setembro
para aplicar as oficinas e a redação com os
alunos;
Só serão aceitos trabalhos produzidos na folha
padrão;
A redação deverá seguir o tema “ Se Criança
Governasse o Mundo”. Os professores
deverão preparar os alunos através das
discussões suscitadas nas aulas oficinas;
A redação terá no mínimo 17 linhas;
O texto deverá ser manuscrito e não poderá
ser ilustrado;
Será premiado o 1º lugar do 5º ano e 1º lugar
do 4º ano;
Não haverá evento para entrega de resultados,
caso a escola tenha aluno vencedor deverá
organizar a entrega do resultado com o prêmio
de forma a incentivar os alunos da escola.
A escola escolherá duas redações por turma e
enviar para a SEMED dia 30/09.
O resultado será divulgado no site da SEMED
e no grupo FOCADO EM ALFABETIZAR
LETRANDO dia 5 de outubro.
O texto vencedor poderá ser usado para
trabalhos na sala de aula.
Aquisição da escrita/Escrevendo do seu
jeito
A escrita da redação pelos alunos
26
A leitura para Deleite foi feita com um
poema de Vinicius de Moraes: As
borboletas.
A aquisição da leitura foi realizada da
seguinte forma: A turma foi organizada
em rodinha para cantar com animação a
musiquinha do lobo. “ Vamos passear
no bosque, enquanto seu lobo não vem!
Tá pronto seu lobo?”... Todos cantaram
mas até então sem saber a proposta de
atividades. Em seguida veio a
dramatização da musiquinha, foi um
momento de euforia e muita alegria,
após brincarmos com a música chegou
a hora de ler e compreender.
Logo, colocamos no tapete de histórias,
fichas com palavras estudadas para que
o aluno pudesse pegar uma ficha e
pregar embaixo da imagem que ele acha
que seja a correta, fazendo a associação
de imagens de palavras, nesse período
ainda não será feita a correção e sim,
após o estudo fonológico e estrutural da
palavra na aquisição da escrita.
Com o objetivo de desenvolver o
momento da aquisição da escrita foi
distribuída atividades xerocopiadas com
o intuito de realizar a analise estrutural
e fonológica de palavras como:
bermuda, camiseta, lobo, pente, pão,
abacaxi. Os alunos foram orientados a
preencher o quadro, explorando a
leitura da palavra, contagem de sílabas,
e a quantidade de vezes que abrimos a
boca para pronunciar a palavra. Com o
intuito de verificar também as hipóteses
de escrita, as crianças foram
incentivados a escrever as palavras
lobo, abacaxi e pão de forma
espontânea. Momento ímpar da aula a
leitura das palavras utilizando a
boquinha silábica com as palavras
estudadas as crianças me
surpreenderam.
Vamos passear no Bosque?
Para enriquecer esse momento foi feita
a exposição na lousa do cartaz com a
música “Vamos Passear no Bosque”
incentivando a observação e exploração
da leitura compreensiva, aproveitamos
o entusiasmo das crianças para
trabalhar com o reconto da história de
acordo com seu entendimento.
27
Projeto de Intervenção João e o
Pé de Feijão
O projeto João e o Pé de Feijão foi
uma iniciativa das orientadoras do
PACTO/PNAIC com o intuito de
trabalhar com atividades lúdicas
com caráter de intervenção
pedagógico. O mesmo foi
compartilhado com 58 escolas do
município atendando as turmas do
ciclo de alfabetização e
Multisseriada, onde o grupo
apresentou o projeto com
vivências nas unidades escolares
tanto na sede como no campo.
As atividades elencadas foram:
 Fábrica de contos;
 Sacola que trava a língua;
 Boca fonológica;
 Carregadinho de palavras;
 Interpretação com uso de
barbante;
 Ditado maluquinho;
 Tabela de leitura;
 Telefone sem fio, entre outras.
O projeto teve grande aceitação
pelos professores , pois em suas
atividades proporcionaram a
aprendizagem significativa através
do brincar.
28
Bom Jesus da Lapa é a capital
baiana da Fé e da Fruta. A
estimativa de sua população é
de 69.526 habitantes
conforme dados do IBGE em
2015. Sendo, portanto, o 30°
maior município da Bahia.
Possui uma área total de
4148,5 km² e é banhada pelo
Rio São Francisco.
A partir desses números
podemos referenciar às nossas
escolas do Ensino
Fundamental I perfazendo um
total de 69, com 661
professores e 6742 alunos.
Nesse universo de 69 escolas
municipais, 15 urbanas e 54
do campo tem toda uma
complexidade para fazer um
bom acompanhamento.
A equipe do Pacto em Bom
Jesus da Lapa é composta por
oito Orientadoras de Estudos e
uma Coordenadora Local, que
vem acompanhando e
monitorando as turmas do ciclo
de alfabetização e atualmente o
ciclo complementar. Em 2012 e
2013 com formação para os
professores do 1º ano
desenvolvendo a Proposta
Didática para Alfabetizar
Letrando; a partir de 2014 com
todo o ciclo de alfabetização e
mais a proposta de matemática.
Neste ano de 2015 o Pacto
implementou a formação para
os professores do 4º e 5º anos e
também coordenadores
pedagógicos escolares.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_Jesus_
da_Lapa
Secretaria Municipal de Educação de Bom
Jesus da Lapa – Censo Escolar
29
30
BRITO, S. de O. A; COSTA, S. B; DIAS, J. F. S.; ZETOLE, L.
B. J;. Construção do sistema de numeração decimal:
formação continuada de professores. XVI Encontro Baiano de
Educação Matemática. IFBA/UFBA. Salvador, 2014.
CARDEAL, E. R. da S; JESUS, C. L. V. de; SILVA, C. B. da;
VIANA, R. M. S. das N. Recorte sobre a resolução de
problemas matemáticos do campo aditivo no ensino
fundamental . XVI Encontro Baiano de Educação Matemática.
IFBA/UFBA. Salvador, 2014.
XAVIER, N.S.D. Experiência compartilhada com jogos e
brincadeiras no ensino e aprendizagem de matemática no
ciclo de alfabetização. XVI Encontro Baiano de Educação
Matemática. IFBA/UFBA. Salvador, 2014.
http://www.recantodasletras.com.br/trabalhosacademicos/5452
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A importância do momento Para Gostar de Ler na alfabetização

  • 1. E AGORA, SECRETÁRIA? Saiba o que pensa a secretária sobre o PACTO COM A PALAVRA, O MESTRE! Conheça os pensamentos de Emília Ferreiro sobre Consciência Fonológica. CAMINHANDO E OBSERVANDO AALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA EM FOCO EQUIPE DO PACTO DE BOM JESUS DA LAPA Conheça o trabalho desenvolvido nas turmas do Fundamental I
  • 2. Organizadoras: Cíntia Lopes Vieira de Jesus Cláudia Batista da Silva Elizanete Cardeal Josefa Ferreira Soares Dias Leandra Bastos Jovita Zetole Nivalnice Santana Damasceno Xavier Rose Mary Santos das Neves Viana Solange Balisa Costa Sônia Almeida Colaboradores: - Secretária de Educação: Emerentina Menezes - Professores/as alfabetizadores/as da rede municipal de ensino
  • 3. A cadaamanhecer, uma nova batalha. Novos desafios, euma mesma missão. É hora deir a luta comesperança eforça devontade. Ainda que oincentivo seja pouco,equeseu fardo pareça pesado demais, oprofessor busca forças para ir além dasfronteiras. E, quandomenos seespera, há uma luz no fimdotúnel. A vitória ao ver os objetivos concretizados, compensa qualquer sacrifício. O queimporta mesmo éa transformação. Juntos, dialogamos nossos anseios, compartilhamos experiências, dividimossonhos, construímos conhecimento etraçamos novos caminhos. Juntos, enfrentamos a batalha, criamos novas possibilidadese chegamos a uma vitória, ainda queesta não nos basta, pois queremos voar mais alto, conquistar novos horizontes echegar mais longe. Até quea aprendizagem seja a conquista decadaum daqueles quenos levam aluta emcadaamanhecer. EquipedoPactoBahia - Bom Jesus daLapa
  • 4. Caixa de Mensagens. Tempo para gostar de ler. Memórias formativas Caminhando e Observando. Alfabetização em Debate Com a palavra, o mestre! E agora, secretária? Número, retas e curvas: a alfabetização matemática em foco Enquanto isso na sala de aula. Autorretrato do município. Estante do mês. 0 4 0 6 0 8 1 0 1 1 1 4 1 3 1 6 1 9 2 7 2 8 Referências 2 9
  • 5. 5 QUANDO INTRODUZIR A LETRA CURSIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO? De acordo com pesquisadores, não existe período determinado. O que deve levar em consideração é a maturidade da criança. Quando ela atinge o nível alfabético, e já compreende o sistema de escrita alfabética, supõe-se que essa transição aconteça de forma natural. É REALIDADE NAS TURMAS MULTISSERIADAS ALUNO CUMPRIR UMA ATIVIDADE PRIMEIRO QUE O OUTRO E FICAR INQUIETO. O QUE FAZER NESSA SITUAÇÃO? O professor pode utilizar várias estratégias, para que o aluno complemente seus estudos. Para isso, deve se valer de um ambiente alfabetizador. Sendo assim, pode pedir esse aluno para ir ao cantinho da leitura, escolher um livro para ler, ou ao cantinho da matemática e escolher um jogo que já tenha trabalhado. Pode criar a caixinha de passa tempo, que consiste em uma caixa cheia de atividades de todas as disciplinas organizadas pelo professor retirada de livros recortados ou outro material reciclado. O aluno deve retirar uma atividade e responder de forma livre. A HETEROGEINEIDADE ENTRE OS ALUNOS DO CICLO DE ALFABETIZAÇAO E CICLO COMPLEMENTAR TEM ANGUSTIADO OS PROFESSORES. O QUE FAZER PARA DAR CONTA DO CONTEÚDO COM OS ALUNOS QUE ESTÃO BEM ABAIXO DO NÍVEL? Após o diagnóstico de leitura e escrita, o professor alfabetizador deve organizar os agrupamentos produtivos de acordo com nível de desenvolvimento da criança. As atividades de leitura e escrita devem ser adaptadas e diferenciadas com estratégias e recursos didáticos que provocam desafios. Devem-se intensificar a atenção para esses alunos quanto ao acompanhamento pedagógico e a parceria entre a família.
  • 6. 6 O TEMPO DO ESCREVENDO DO SEU JEITO É O MOMENTO EM QUE O ALUNO EXPRESSA SUAS HIPÓTESES DE ESCRITA ALFABÉTICA. NESSE MOMENTO COMO DEVE SER AS INTERVENÇÕES PARA QUE O ALUNO AVANCE NAS SUAS HIPÓTESES ALFABÉTICA? Segundo Morais(1998), os professores devem promover em sala de aula situações de ensino -aprendizagem que permitam aos alunos a explicitação de seu conhecimento. Em outras palavras , é necessário construirmos situações em que os estudantes sejam solicitados a pensar, a refletir, a discutir e a explicitar o que sabem . Como promover, então, a explicitação dos conhecimentos? Segundo Morais(1998), “semear a dúvida “transgredir intencionalmente”. O professor deve promover a transgressão intencionalmente, levando os alunos a refletir sobre suas escritas, assim o próprio aluno consolidaria as suas hipóteses de escrita, como: Expondo no quadro as diferentes escritas dos alunos e perguntar “Essa palavra escreve com essa letra? Por quê? Esta palavra esta faltando alguma letra? Assim levando o aluno a escrever de maneira convencional. DESDE 2012 NÓS PROFESSORES ALFABETIZADORES ADOTAMOS A PROPOSTA DE ALFABETIZAR LETRANDO INSERINDO ASSIM NO NOSSO PLANEJAMENTO A ROTINA DIÁRIA. COMO FAZER ISSO AGORA JÁ QUE O MUNICÍPIO ADOTOU O SISTEMA DE MÓDULO? O livro é só um recurso que o profissional utiliza para planejar as suas aulas, por isso é perfeitamente possível continuar planejando as aulas dentro dos tempos da proposta didática utilizando os textos, as músicas, as rimas, os contos etc. que os módulos oferece.
  • 7. 7 A Proposta Alfabetizar Letrando traz em sua rotina didática o Tempo para gostar de ler. É neste momento que o professor envolve o aluno com leituras de textos diversos em rodas literárias, dinamizando e diversificando os textos apresentados, tornando prazeroso o hábito de leitura. O prazer em ler faz das crianças excelentes ouvintes e escritores! Este momento tem sido um marco em nossas formações, ao ser implementado na prática diária do professor alfabetizador ampliando um leque de possibilidades. Além disso, a leitura é pré-requisito para a construção da escrita e consequentemente, apropriação do SEA.
  • 8. 8
  • 9. 9 O professor alfabetizador está sempre em busca de alternativas que lhe dê segurança no exercício da sua docência. Muitas vezes, aquele conhecimento que trazemos acumulado ao longo da vida formativa, não é suficiente para cumprir a tarefa de educar os nossos alunos. É nesse momento que buscamos a parceria, na esperança de chegar ao fim do ano letivo com sucesso. Assim, chega o nosso professor na formação, cheio de expectativas, de desejos e curiosidades. Alguns, tensos, sem motivação e entusiasmos. E nós, no papel de formador temos a árdua missão de preparar tudo conforme a necessidade, buscando forças de onde não temos para fazer a diferença.
  • 10. 10 E, assim valeu a pena! Vimos o professor sorrir, apesar da crise e das dificuldades (sem bolsa). Vimos resultados, ainda que não tivesse todos os meios. Percebemos o avanço, ainda que não pudéssemos visitá-los com frequência. Fizemos oficina em nossas formações, com produção de material, já que o tempo nas escolas era precário. A criatividade foi marca registrada nos momentos da formação. Sair com um planejamento na mão, e um recurso inovador produzido, deixou o professor entusiasmado. E com certeza, o aluno mais feliz, uma vez que as aulas ficaram mais atrativas.
  • 11. 11 O acompanhamento pedagógico através de visita à unidade é essencial para perceber os efeitos da formação. Embora este processo tenha acontecido de forma tímida em nosso município pela dificuldade de locomoção, sobretudo na zona rural. Assim, o nosso acompanhamento foi intensificado no ato da formação através de relatos de experiências de forma concreta. Entretanto, ao visitar a escola temos nos surpreendido com a organização do ambiente. Percebemos cantinhos organizados, acervo literário a mostra, com ênfase na leitura, e jogos diversos a disposição dos alunos. Cada um com sua própria criatividade. É perceptível a diferença na sala de aula do professor que está participando da nossa formação. Muitos compreenderam bem e conseguem dinamizar a aula dentro dos tempos previstos, mas alguns necessitam rever algumas práticas, pois acabam não garantindo o cumprimento dos tempos a contento dentro da rotina diante de suas dificuldades que vão surgindo no momento da aula. Quanto ao desenvolvimento pedagógico tivemos dificuldade pela ausência da proposta para todos, e o desafio de associar os conteúdos de livros e módulos na rotina do Pacto.
  • 12. 12 LEITURA, PARA QUÊ? Ler para gostar de ler. Cláudia Batista da Silva RESUMO O presente texto trata da temática desenvolvida nas escolas municipais de Bom Jesus da Lapa - BA, através da Proposta para Alfabetizar Letrando de Amália Simonett e tem como objetivo expor a importância do momento “Para Gostar de ler” ou “Leitura Deleite” para os alunos do ciclo de alfabetização. Traz em evidência, também, o compromisso e a criatividade que os educadores do município agregaram ao valor da leitura por prazer, na sala de aula. Palavras-chave: Leitura. Prazer. Aprendiz. Mediador Professora Patrícia, que leciona no Centro Educacional Formoso “A”, espaço campesino. http://www.recantodasletras.com.br/trabalhosacademic os/5452226
  • 13. 13 Oficina “Ler na perspectiva do letrar...” De acordo com o diagnóstico referendado na Psicogênese da Língua Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky aplicados pelos professores alfabetizadores e através das observações realizadas pelos orientadores de estudos do Pacto Estadual, com alunos das Escolas do Munícipio de Bom Jesus da Lapa- BA no presente ano constatou-se que alguns alunos encontravam-se em níveis de escrita aquém do desejado para a série diagnosticada, assim como dificuldades na leitura, interpretação e produção textual. Desta forma, por compreendemos que a leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios das escolas, mas quando estimulada de forma criativa, possibilita a redescoberta do prazer de ler, a utilização da escrita em contextos sociais e a inserção da criança no mundo letrado. Pensando nesse contexto, a oficina “Ler na perspectiva do letrar,” tornou-se necessária e viável, pois pretendia fomentar a leitura, a oralidade a analise linguística e produção textual por meio da utilização de diversos gêneros textuais, das obras literárias distribuídas pelo PNLD e PNBE, bem como de mais obras do acervo literário da unidade escolar. Sendo assim, visando a construção dessas competências, acreditávamos que cada aluno seria capaz, ao longo do desenvolvimento do trabalho, de identificar os diferentes portadores de textos bem como seus usos sociais. Desta forma, tivemos os seguintes objetivos: OBJETIVOS GERAIS: - Estimular o prazer pela leitura, considerando a interdisciplinaridade e a atuação de toda a escola nesse processo; - Potencializar os alunos do ciclo nos níveis de escrita para que os mesmos estejam no final deste projeto no nível alfabético; - Trabalhar com gêneros literários diversos, possibilitando aos alunos a aquisição de competências leitoras; - Desenvolver a reescrita de histórias e a produção textual. Dessa forma, dividimos a Equipe de orientadores de estudos em trios e agrupamos as unidades escolares que tinham o Ciclo de Alfabetização, para que pudéssemos fazer a capacitação dos professores alfabetizadores. Foram trabalhadas atividades dinâmicas, lúdicas e interdisciplinares, visando uma maior participação dos alunos no processo de aprendizagem da alfabetização e do letramento de maneira eficaz, tendo por base as competências necessárias garantidas no processo inicial. Assim, imaginávamos estar fortalecendo o processo de alfabetizar letrando, com a a aplicabilidade dessas atividades em sala de aula sugeridas para potencializar seus alunos nos níveis de escrita. Ao final das oficinas nas escolas, concluímos que os resultados foram satisfatórios, pois com os diagnósticos seguintes percebemos que a quantidade de alunos no pré-silábico diminuíram e os alfabéticos aumentaram.
  • 14. 14 Emilia Beatriz María Ferreiro Schavi, nasceu em Buenos Aires em 1936. É psicóloga e pedagoga, doutora pela Universidade de Genebra sob a orientação de Jean Piaget.
  • 15. 15 PACTO: O município aderiu a proposta do Pacto desde 2012: Proposta didática para Alfabetizar Letrando. Nesse processo de 4 anos como você avalia a condição do ensino aprendizagem do aluno mediante a aplicação da proposta? MANA MENEZES: Porque alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos e sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo em que é importante aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito de letramento, como também este é dependente daquele. Magda Soares, A reinvenção da alfabetização. Percebo que nesses últimos anos nossos educandos tiveram um avanço significativo uma vez que, essa proposta faz com que o aluno desde cedo, não só se aproprie do sistema alfabético ortográfico, mas também das condições do uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita. Emerentina Menezes, cidadã lapense, realizou seus estudos nas escolas públicas de Bom Jesus da Lapa. Em 1993, através de concurso público para professor, tornou- se funcionária do município de Bom Jesus da Lapa. Ingressou na Universidade do Estado da Bahia – UNEB onde cursou Pedagogia, formando-se em 2012. Foi membro no Grupo de Trabalho – GT da Direc 26, foi gestora escolar no município de Santa Maria da Vitória – BA e prestou serviços para o IFBaiano. Tornou-se Secretária de Educação, em BJL em dezembro de 2014, a convite do prefeito Eures Ribeiro. Neste pouco tempo de atuação deu continuidade ao projeto “Secretaria Intinerante” onde vai até a escola com o objetivo de alinhar ações desenvolvidas, em toda a rede.
  • 16. 16 PACTO: O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ( IDEB ) do município avançou de 3.4 para 3.6. Compreende-se que todo investimento que esta sendo posto através de materiais didáticos, como também as adesões aos programas de alfabetização para o ciclo inicial e também para o ciclo complementar a alfabetização incentivam a melhoria e qualidade da educação da rede municipal. Nessa perspectiva qual a sua expectativa em relação ao IDEB 2015 ? PACTO: Fazendo uma retrospectiva dos últimos três anos na educação do município, levante alguns aspectos que precisam ser fortalecidas para acontecer uma educação de qualidade ? MANA MENEZES: Dentre os aspectos que precisam ser fortalecidos para acontecer uma Educação de qualidade, em nosso município acredito que a participação ativa da família na escola, é o mais relevante para que a mesma compreenda qual é a importância do seu papel na formação do seu filho. PACTO: Deixe a sua mensagem aos professores alfabetizadores do município. Caros colegas docentes, Ser educador em pleno século XXI é um desafio impar visto que, em meio há tantas mudanças e transformações que permeia a nossa profissão, precisamos ser verdadeiros guerreiros na arte de alfabetizar. Sou imensamente grata, pelo emprenho diário de todos/as os professores/as que atuam na sede e no campo de nosso município por fazerem de sua pratica cotidiana um verdadeiro exemplo não apenas de educar mas de vida para as futuras gerações. Sucesso a todos ! PACTO: A proposta do Pacto Bahia tem como objetivo principal alfabetizar até os 8 anos de idade, dentro dessa proposta de alfabetizar letrando será possível alcançar bons resultados para superar a distorção idade/ano? MANA MENEZES: A discussão acerca das práticas de alfabetização se relacionava principalmente ao debate sobre os métodos mais eficazes para ensinar a ler e escrever. Essas discussões ganham força na segunda metade dos anos 80 por meio de especialistas da área dos estudos da linguagem. O aparecimento do termo letramento, ao lado do termo alfabetização deu-se mediante reflexões sobre a maneira de considerar o significado do acesso à leitura e à escrita em nosso país, passando da compreensão de mero processo do ler e escrever à inserção nas práticas sociais de leitura e escrita, resultando, assim, o aparecimento do termo letramento. Nesse sentido é notório o avanço das crianças, já que no passado a exigência maior era somente aprender a ler e escrever. Muitas não conseguiam e eram retidas na mesma série no ano seguinte. Essa proposta chegou sim para superar a distorção idade/ano. MANA MENEZES: Todos estamos esperando ansiosos o resultado do IDEB 2015. Acredito que os investimentos foram de grande relevância para o considerável aumento do IDEB, visto estão todos (docentes e discentes) empenhados para que isto aconteça. Obs.: Todas as respostas foram transcritas tal qual as respostas dadas pela Secretária de Educação Mana Menezes.
  • 17. 17 EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA COM JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Nivalnice Santana Damasceno Xavier¹ Resumo: O presente trabalho relata experiência com jogos e brincadeiras, tendo estes como ponto de partida o ensino e aprendizagem de matemática no ciclo de alfabetização. A referida experiência teve como público alvo professores do 3º ano do ensino fundamental, de escolas da sede e campo, de uma das turmas de formação continuada de professores alfabetizadores do Pacto com Municípios pela Alfabetização e Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, no município de Bom Jesus da Lapa – BA, no decorrer do ano letivo 2014. Foram realizadas diversas atividades pedagógicas com jogos e brincadeiras, tendo como foco a aquisição de conhecimentos matemáticos de maneira prazerosa e significativa. As ações desenvolvidas atrelavam teoria e prática em momentos de estudos, discussões, produções, troca de experiências, relatos, vivências e a prática em sala de aula. Os professores participantes destacaram que, apesar de algumas dificuldades, a proposta trabalhada foi bastante exitosa e envolvente, e que os objetivos propostos foram alcançados, contribuindo para o enriquecimento da prática pedagógica, além de servir como uma experiência valiosa que favoreceu a construção de conhecimentos matemáticos em suas turmas. Dessa forma, vale ressaltar a importância e contribuição do trabalho com o lúdico na alfabetização matemática, levando em consideração os princípios norteadores das atividades didático- pedagógicas e sua aplicabilidade no ambiente escolar. Palavras-chave: Matemática. Jogos. Brincadeiras. Ensino. Aprendizagem. ¹Secretaria Municipal de Educação de Bom Jesus da Lapa – Bahia nivadamasceno@yahoo.com.br www.xviebem-ifba-ssa.ufba.br
  • 18. 18 RECORTE SOBRE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DO CAMPO ADITIVO NO ENSINO FUNDAMENTAL I Cíntia L. V. De Jesus Cláudia B. Da Silva Elizanete R. S. Cardeal Rose Mary S. N. Viana¹ Resumo: Neste relato explanaremos o desempenho das crianças do ciclo de alfabetização frente ao instrumento de coleta de dados intitulado teste, contendo seis situações problemas relativas às estruturas aditivas, que corresponde a primeira fase do projeto de pesquisa “Recorte sobre a resolução de problemas matemáticos do campo aditivo no Ensino Fundamental I”. O teste foi aplicado, coletivamente, em 4 turmas ciclo de alfabetização em três escolas da rede pública de Bom Jesus da Lapa- Ba, perfazendo um total de 75 crianças. Os dados colhidos no primeiro estudo que teve como objetivo investigar quais as dificuldades mais presentes na resolução de problemas do campo aditivo por crianças do ciclo de alfabetização. E, a base teórica pautada para o melhor desenvolvimento foi a Teoria dos Campos Conceituais de Vergnoud, enquanto fundamentação para este trabalho, por concordarmos que a criança precisa estar imersa a diversos tipos de situações problemas que perpassa por ganhar, perder, juntar, acrescentar e comparar para que ela possa compreender de fato as estruturas aditivas. Palavras-chave: Diagnóstico. Estrutura aditiva. Ciclo de alfabetização. ¹ Orientadoras de Estudo pelo PACTO/PNAIC, em Bom Jesus da Lapa desde 2013 – cinthiavieira1988@hotmail.com, silvaclaudia64@yahoo.com.br, neteeliza@hotmail.com, marcduda02@yahoo.com.br. www.xviebem-ifba-ssa.ufba.br
  • 19. 19 CONTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Leandra B. J. Zetole Josefa Ferreira Soares Dias Solange Balisa Sônia O. A. Brito¹ Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar a formação continuada do Pacto pela Alfabetização da Idade Certa- PNAIC, para o ciclo de alfabetização do 1° ao 3° ano, que é um programa do governo federal que representa um compromisso formal assumido pelos governos Federal, do Distrito Federal, dos Estados e Municípios para assegurar a plena alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade, ao final do 3° ano do ensino fundamental.A participação da Secretaria Municipal de Educação- SEMED, nesse compromisso iniciado em janeiro de 2013, com o objetivo de ministrar a formação continuada de 182 professores alfabetizadores na cidade de Bom Jesus da Lapa- Ba. No ano de 2013, os professores municipais participaram da formação continuada com carga horária de 120 horas, objetivando, sobretudo, a articulação em diferentes componentes curriculares, com ênfase em Linguagem, Letramento e Alfabetização. Palavras-chave: Sistema de Numeração Decimal. Formação Continuada em Alfabetização Matemática. ¹ Orientadoras de Estudo pelo PACTO/PNAIC, em Bom Jesus da Lapa desde 2013 – llleandra@hotmail.com, solbalisa@hotmail.co, e soninha.soab@ig.com.br, zefasoares@hotmail.com As estratégias formativas priorizadas contemplaram atividades de estudo, planejamento e socialização da prática nos cursos de formação. www.xviebem-ifba-ssa.ufba.br
  • 20. 20 Iniciei a aula pelo momento da leitura deleite onde os alunos adoram sentar em circulo e fazer a roda da leitura no Tapete de histórias, Trabalhar com este instrumento dentro da Rotina do Pacto proporcionou momento de prazer aos alunos, a atividade apresentada foi sequencia para uma semana, na qual foi trabalhado como leitura deleite as historias do livro Parece... mas não é: Os três porquinhos, Chapeuzinho Vermelho e os Sete Cabritinhos. Neste momento as crianças ficam atentas e com uma satisfação no rosto que estimula cada vez mais realizar este momento de forma criativa. E dando continuidade as atividades planejadas para esse dia na roda de leitura e oralidade lemos o alfabeto exposto na sala e em seguida uma advinha. Foi gratificante observar o interesse que os alunos tiveram de participar da montagem da resposta da advinha com o alfabeto móvel, atividade essa que proporcionou aos alunos a reflexão sobre o sistema de escrita alfabético. Que pegando o gancho do uso das letras do alfabeto na formação de palavras inserir o jogo das sílabas onde apresentei para eles uma caixa e dentro da caixa tinha várias figuras, ao pegar uma imagem e mostrar para a turma a mesma tinha que formar a primeira silaba da palavra. Foi legal, os jogos educativos além de serem divertidos dando destaque ao lúdico, quando usados pedagogicamente, auxiliam os educandos na criação e familiarização de conhecimentos. Busquei explorar o momento da aquisição da escrita com a construção de uma lista a qual fui escriba das palavras correspondentes as imagens da caixa. Foi nítida a vontade que os alunos tinham em ditar as letras para que eu pudesse escrever as palavras. Foi uma atividade prazerosa e significativa onde pude observar a aprendizagem dos meus alunos em e em quais conteúdos tinha dificuldade e quais dominavam com facilidade. Apesar da aula ter sido muito gostosa, tenho as minhas limitações e dificuldades, trabalho em uma escola onde as crianças faltam muito e essa ausência prejudica o adiantamento do meu trabalho e sempre que uso o tapete, ou avental da leitura, apesar da alegria fico com a sensação que faltou algo, que tenho a resposta a oportunidade perdida de sonhar com uma linda historia lida ou contada por alguns de meus alunos.
  • 21. 21 O Projeto Escola Sorridente nasceu do desejo de realizar uma educação preventiva onde as crianças seriam o público alvo e a protagonista das ações. As atividades juntamente com alguns materiais de apoio circularam pelas escolas municipais de Bom Jesus da Lapa através da “Maleta dos Saberes”, ao receber a maleta a escola teria uma semana para trabalhar as atividades propostas. Esta atividade a qual podemos caracterizá-la como itinerante começou a circular nas escolas na primeira formação do Pacto Bahia com o objetivo de atuar educativamente nas escolas promovendo ações de educação preventiva e curativa, conscientizando-os da importância em manter-se a dentição e a boca saudável, visando assim a melhoria na qualidade da saúde bucal de nossas crianças e familiares, gerando melhor qualidade de vida e bem estar geral. Seu término será ao final do ano letivo. O mesmo apresenta a seguinte rotina: Leitura deleite: Onde o professor irá contar historia “Os dentes do Jacaré” através de um avental. Após os alunos se deliciarem com este momento, o professor irá mediar a roda de conversa colhendo os conhecimentos prévios das crianças com perguntas, como: Quem é o profissional que cuida dos dentes? Do que os dentes são feitos? Para que eles servem? Como podemos ter dentes saudáveis? Serão inúmeras respostas. Escola Sorridente Professor Ronaldo, da Escola Municipal José Batista de Souza, na comunidade campesina Chapada Grande
  • 22. 22 Esta atividade aqui descrita é apenas um recorte de um rol de sugestões que a Maleta transporta até a escola, como: construção de gráficos, cartazes, maquete, convite para palestras com dentistas, entre outras. O Projeto ganhou uma proporção tão positiva no município que as escolas ampliaram com distribuição de escovas, aplicação de flúor e visita do dentista á instituição. Ponto fraco da proposta a demora do professor repassar a maleta para outras escolas. Após dialogar bastante com as crianças sobre o tema da aula, elas serão convidadas a ler a poesia “Meus dentinhos”. Texto pequeno o que facilita o trabalho com as turmas do ciclo de alfabetização. A leitura será realizada individual pelo professor e em seguida coletiva. Leitura feita e compreendida chegou a hora de conhecer a boca gigante, onde as crianças irão aprender sobre como escovar os dentes, como nascem as cáries e como podemos evitá-las. Para completar a rotina chegou a hora da Aquisição da escrita, onde as crianças irão produzir um cartar com o seguinte título “O que nós sabemos sobre os dentes”. Professora Mariza, da Escola Municipal Joaquim Sena.
  • 23. 23 Sequência didática do livro: O cabelo de Lelê A sequência didática “ O cabelo de Lelê”, surgiu da necessidade de trabalhar com as crianças a diversidade cultural, tendo em vista a proximidade do dia Nacional da Consciência Negra. A mesma foi desenvolvida nas turmas do 2º ano matutino e vespertino da Escola Municipal Paulo Freire, num período de 04 dias. Esta sequência teve como objetivos: - Desenvolver o gosto e o interesse pela leitura; - Compreender que cada cultura tem suas especificidades; - Respeitar as diferenças; - Refletir e opinar de forma respeitosa sobre os diferentes tipos de cabelo; - Interpretar de forma escrita e oral a história “O cabelo de Lelê”; - Criar texto coletivo sobre o Lelê criada pela turma, expressar-se por meio de desenhos, pinturas e colagem, envolver-se em práticas de letramento. Durante todo o desenvolvimento desta sequência, obtivemos resultados exitosos, pois permitiu-nos trabalhar com esta temática de forma lúdica, na qual as crianças foram inseridas no mundo de Lelê e da diversidade cultural. Pudemos observar o envolvimento, a empolgação e a participação das turmas, aprimorando os conhecimentos dos alunos, no que diz respeito a cultura afro-brasileira e principalmente no desenvolvimento da oralidade. Desta forma, para alcançar os nossos objetivos utilizamos diversas estratégias de atividades, tais como: contação da história utilizando uma peruca semelhante ao cabelo de Lelê; construção do cabelo do personagem com papel crepom; construção de painel, tabelas e gráficos com os tipos de cabelos existentes em sala de aula; elaboração de texto coletivo; leitura de fichas com palavras retiradas da história; escrita de palavras em ordem alfabética; bingo com as palavras trabalhadas; apresentação de músicas e vídeos incentivando o valorizar e gostar do cabelo como é. O mesmo culminou com desfile de penteados africanos, representando a beleza negra. Atividade desenvolvida pelas professoras Iracema e Márcia, da Escola Municipal Paulo Freire.
  • 24. 24 Oficinas Potencializadoras do Projeto “Bom Jesus da Lapa em uma Relação de Amizade com a Prova Brasil” Aula Oficina: Vida de Criança OFICINA 01 Tema: Afinal quais são os meus direitos? Material: livro, textos xerocopiados, vídeo, papel oficio, pincel e fita adesiva. Deleite e Sensibilização Apresentar para as crianças a capa do livro “Se criança governasse o mundo” do autor Marcelo Xavier, em seguida lançar alguns questionamentos. O que vocês acham que Marcelo Xavier vai falar sobre as crianças governando o mundo? Após as diversas respostas ler a história para que as crianças confirmem ou não suas hipóteses. Em seguida informar para as crianças que serão desenvolvidas aulas oficinas com o tema “Vida de criança” direcionado aos direitos, deveres, sonhos e responsabilidade social. E como produto final, teremos um concurso de redação envolvendo o 4º e 5º ano, com premiação para 1º lugar para cada um dos referidos anos. O prêmio será uma mochila e dentro de cada mochila o livro de “Se criança governasse o mundo” do autor Marcelo Xavier. Aquisição da escrita/Escrevendo do seu jeito Apresentar para as crianças um modelo de Declaração dos Direitos da Criança, em seguida propor que cada grupo construa uma declaração. Declaração 01: Declaração de direitos e deveres do aluno do 4ºano Declaração de direitos e deveres do aluno do 5º ano Declaração 02: Declaração dos direitos e deveres da escola Declaração 03: Declaração dos direitos e deveres da criança Declaração 04: Declaração dos direitos e deveres do professor Cada grupo deverá socializar sua declaração e expor na sala de aula/ escola. Para fechar a discussão a turma irá assistir um vídeo os direitos e deveres da criança. Obs: Nesta oficina trabalharemos com a correção de pontuação e fazer um vocabulário de palavras desconhecidas. Quem não tem o livro ler a história usando Data Show. Roda de Leitura e Oralidade/Lendo e compreendendo Dividir a turma em 4 grupos, para cada um entregar um tipo de texto, orientar que as crianças leiam os textos e discutíamos pontos principais, logo após, anotar no caderno. Oque o texto me diz? O que eu digo do texto? O grupo deverá ler o texto para a turma e relatar as anotações.
  • 25. 25 OFICINA 02 Tema: O Sonho: o que eu vou ser quando crescer. Material: textos xerocopiados, vídeo, papel oficio, pincel e fita adesiva. Deleite: Meninos da roça com fome de leitura Roda de Leitura e Oralidade/Lendo e compreendendo Realizar com os meninos a dinâmica “A viagem” Em seguida pedir que cada um fale sobre o seu principal sonho (profissional que eles sonham em ser) e se eles imaginam o que faz os profissionais da área escolhida. Após o bate papo questionar as crianças: Vocês costumam pensar sobre o futuro vocês? Após o diálogo Apresente a turma o que faz algumas profissões, procure apresentar profissões menos conhecidas por eles(bioquímico, arquiteto, pedólogo, engenheiro de pesca)etc. Aquisição da escrita/Escrevendo do seu jeito Divida a turma em 4 ou 5 grupos para que eles criem um guia das profissões mais citadas por eles. Obs.: Trabalharemos a correção ortográfica, onde os guias serão trocados e cada grupo sublinhar os possíveis erros para correção. Depois de sublinhado o professor dá uma olhada, valida os erros selecionados e devolve ao grupo de origem para corrigir com o auxílio de dicionário. Obs.: Cada grupo deve socializar se guia e expor na sala ou escola. OFICINA 03 Tema: Se Criança Governasse o Mundo Material: folha de redação Deleite: Direitos e deveres da criança em cordel O deleite será realizado de forma coletiva. Cada criança irá ler uma estrofe. Roda de Leitura e Oralidade/Lendo e compreendendo Organizar a sala e ler para as crianças o regulamento da redação Regulamento As escolas terão do dia 21 a 25 de setembro para aplicar as oficinas e a redação com os alunos; Só serão aceitos trabalhos produzidos na folha padrão; A redação deverá seguir o tema “ Se Criança Governasse o Mundo”. Os professores deverão preparar os alunos através das discussões suscitadas nas aulas oficinas; A redação terá no mínimo 17 linhas; O texto deverá ser manuscrito e não poderá ser ilustrado; Será premiado o 1º lugar do 5º ano e 1º lugar do 4º ano; Não haverá evento para entrega de resultados, caso a escola tenha aluno vencedor deverá organizar a entrega do resultado com o prêmio de forma a incentivar os alunos da escola. A escola escolherá duas redações por turma e enviar para a SEMED dia 30/09. O resultado será divulgado no site da SEMED e no grupo FOCADO EM ALFABETIZAR LETRANDO dia 5 de outubro. O texto vencedor poderá ser usado para trabalhos na sala de aula. Aquisição da escrita/Escrevendo do seu jeito A escrita da redação pelos alunos
  • 26. 26 A leitura para Deleite foi feita com um poema de Vinicius de Moraes: As borboletas. A aquisição da leitura foi realizada da seguinte forma: A turma foi organizada em rodinha para cantar com animação a musiquinha do lobo. “ Vamos passear no bosque, enquanto seu lobo não vem! Tá pronto seu lobo?”... Todos cantaram mas até então sem saber a proposta de atividades. Em seguida veio a dramatização da musiquinha, foi um momento de euforia e muita alegria, após brincarmos com a música chegou a hora de ler e compreender. Logo, colocamos no tapete de histórias, fichas com palavras estudadas para que o aluno pudesse pegar uma ficha e pregar embaixo da imagem que ele acha que seja a correta, fazendo a associação de imagens de palavras, nesse período ainda não será feita a correção e sim, após o estudo fonológico e estrutural da palavra na aquisição da escrita. Com o objetivo de desenvolver o momento da aquisição da escrita foi distribuída atividades xerocopiadas com o intuito de realizar a analise estrutural e fonológica de palavras como: bermuda, camiseta, lobo, pente, pão, abacaxi. Os alunos foram orientados a preencher o quadro, explorando a leitura da palavra, contagem de sílabas, e a quantidade de vezes que abrimos a boca para pronunciar a palavra. Com o intuito de verificar também as hipóteses de escrita, as crianças foram incentivados a escrever as palavras lobo, abacaxi e pão de forma espontânea. Momento ímpar da aula a leitura das palavras utilizando a boquinha silábica com as palavras estudadas as crianças me surpreenderam. Vamos passear no Bosque? Para enriquecer esse momento foi feita a exposição na lousa do cartaz com a música “Vamos Passear no Bosque” incentivando a observação e exploração da leitura compreensiva, aproveitamos o entusiasmo das crianças para trabalhar com o reconto da história de acordo com seu entendimento.
  • 27. 27 Projeto de Intervenção João e o Pé de Feijão O projeto João e o Pé de Feijão foi uma iniciativa das orientadoras do PACTO/PNAIC com o intuito de trabalhar com atividades lúdicas com caráter de intervenção pedagógico. O mesmo foi compartilhado com 58 escolas do município atendando as turmas do ciclo de alfabetização e Multisseriada, onde o grupo apresentou o projeto com vivências nas unidades escolares tanto na sede como no campo. As atividades elencadas foram:  Fábrica de contos;  Sacola que trava a língua;  Boca fonológica;  Carregadinho de palavras;  Interpretação com uso de barbante;  Ditado maluquinho;  Tabela de leitura;  Telefone sem fio, entre outras. O projeto teve grande aceitação pelos professores , pois em suas atividades proporcionaram a aprendizagem significativa através do brincar.
  • 28. 28 Bom Jesus da Lapa é a capital baiana da Fé e da Fruta. A estimativa de sua população é de 69.526 habitantes conforme dados do IBGE em 2015. Sendo, portanto, o 30° maior município da Bahia. Possui uma área total de 4148,5 km² e é banhada pelo Rio São Francisco. A partir desses números podemos referenciar às nossas escolas do Ensino Fundamental I perfazendo um total de 69, com 661 professores e 6742 alunos. Nesse universo de 69 escolas municipais, 15 urbanas e 54 do campo tem toda uma complexidade para fazer um bom acompanhamento. A equipe do Pacto em Bom Jesus da Lapa é composta por oito Orientadoras de Estudos e uma Coordenadora Local, que vem acompanhando e monitorando as turmas do ciclo de alfabetização e atualmente o ciclo complementar. Em 2012 e 2013 com formação para os professores do 1º ano desenvolvendo a Proposta Didática para Alfabetizar Letrando; a partir de 2014 com todo o ciclo de alfabetização e mais a proposta de matemática. Neste ano de 2015 o Pacto implementou a formação para os professores do 4º e 5º anos e também coordenadores pedagógicos escolares. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_Jesus_ da_Lapa Secretaria Municipal de Educação de Bom Jesus da Lapa – Censo Escolar
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  • 30. 30 BRITO, S. de O. A; COSTA, S. B; DIAS, J. F. S.; ZETOLE, L. B. J;. Construção do sistema de numeração decimal: formação continuada de professores. XVI Encontro Baiano de Educação Matemática. IFBA/UFBA. Salvador, 2014. CARDEAL, E. R. da S; JESUS, C. L. V. de; SILVA, C. B. da; VIANA, R. M. S. das N. Recorte sobre a resolução de problemas matemáticos do campo aditivo no ensino fundamental . XVI Encontro Baiano de Educação Matemática. IFBA/UFBA. Salvador, 2014. XAVIER, N.S.D. Experiência compartilhada com jogos e brincadeiras no ensino e aprendizagem de matemática no ciclo de alfabetização. XVI Encontro Baiano de Educação Matemática. IFBA/UFBA. Salvador, 2014. http://www.recantodasletras.com.br/trabalhosacademicos/5452 226
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