1. O documento discute a história da educação especial e inclusiva no Brasil, desde as perspectivas históricas até os paradigmas educacionais atuais.
2. Ao longo da história, as pessoas com deficiência foram vistas de forma negativa e excluídas da sociedade, sendo institucionalizadas apenas no século 20.
3. Atualmente, o paradigma é o da inclusão e dos suportes, garantindo o acesso irrestrito dessas pessoas à educação regular com apoio especializado.
É o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocadas pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência , gêneros, preconceito social ou preconceito racial. Um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas.
Nesse sentido, para estabelecer uma ação de inclusão social, primeiramente é necessário observar e identificar quais seriam aqueles que estariam sistematicamente excluídos da sociedade, ou seja, que não gozam dos seus benefícios e direitos básicos, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros. Inclusão Social é oferecer oportunidades de acesso a bens e serviços a todos.
Apresentação do grupo composto pelos integrantes Fabricio Guidolin, Natalia Matioli
e Suely Komorizono sob a orientação do Prof.Mestre Thiago de Almeida para o Instituto Taquaritinguense do Ensino Superior (ITES)
(www.thiagodealmeida.com.br)
Análise das principais propostas da BNCC, face a atualização curricular das redes municipais e escolas públicas e privadas, com proposta de sequência do trabalho a ser desenvolvido pelas equipe e professores para assegurar a atualização dos currículos e PPP.
É o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocadas pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência , gêneros, preconceito social ou preconceito racial. Um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas.
Nesse sentido, para estabelecer uma ação de inclusão social, primeiramente é necessário observar e identificar quais seriam aqueles que estariam sistematicamente excluídos da sociedade, ou seja, que não gozam dos seus benefícios e direitos básicos, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros. Inclusão Social é oferecer oportunidades de acesso a bens e serviços a todos.
Apresentação do grupo composto pelos integrantes Fabricio Guidolin, Natalia Matioli
e Suely Komorizono sob a orientação do Prof.Mestre Thiago de Almeida para o Instituto Taquaritinguense do Ensino Superior (ITES)
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LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
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Historia da Educação Especial no Brasil
1. FACULDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CENTRO DE PESQUISA, POS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
PROF. PAULO ROBERTO MORAIS DE MENDONÇA/CPPEX
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL:
ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS
PROFa Mst IZABEL OLIVEIRA
2017
2.
3. PLANO DA DISCIPLINA
EMENTA
• Perspectivas históricas e conceituais da Educação Especial e Inclusiva. Pressupostos
sociais, educacionais e políticos. Aspectos legais da Educação Especial e Inclusiva.
Inclusão, sociedade, família e escola. Educação Especial e Inclusiva e mediação
pedagógica.
OBJETIVO GERAL
• Compreender os processos inclusivos no contexto da educação a partir do marco
regulatório legal enquanto expressão social, bem como debater os principais
elementos referentes às práticas educativas inclusivas considerando também as
questões da Inclusão Social e a Inclusão Digital.
4. PLANO DA DISCIPLINA
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas dialogada, leitura prévia
dos textos, exposição, seminários temáticos, analise e debates dos textos em sala de
aula. Orientações individuais e em grupos para construção de textos dissertativos
fundamentados em conteúdos trabalhados em sala.
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
• Frequência, envolvimento, participação ativa nas discussões e atividades em sala;
• Construção de textos dissertativos, Participação em debates, seminários e
apresentações das temáticas da disciplina;
5. PLANO DA DISCIPLINA
REFERÊNCIAS
CARVALHO. Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. 5. Ed. Porto Alegre:
Mediação, 2007. 2.
CARNEIRO, Moaci Alves. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns:
possibilidades e limitações. Petrópolis: Vozes, 2007.
GRACINDO, R. V.; MARQUES, S. C.; PAIVA, O. A. F. de. A contradição exclusão/inclusão na
sociedade e na escola. Linhas Críticas, Brasília, v. II, n. 20, jan./jun. 2005, p. 5-25.
SCHMITD, Maria A. & STOLTZ, Tânia (Orgs.). Educação, cidadania e inclusão social. Curitiba:
Aos Quatro Ventos, 2006.
Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e
legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe In:
Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia
Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru : MEC/FC/SEE, 2008.
6. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Pré-História
Nas sociedades primitivas, os povos eram nômades, sobrevivendo
da caça e da pesca. As pessoas estavam sujeitas às intempéries da
natureza e aos animais selvagens.
Tudo isto dificultava a aceitação de pessoas que fugiam à rotina e
do modelo de normalidade da tribo.
As pessoas consideradas incapazes de caçar e de sobreviver por si
mesmos à agressividade da vida, sendo dependentes da tribo,
eram abandonadas no caminho, o que inevitavelmente contribuía
para sua morte.
7. Antiguidade
• A pessoa que apresentasse alguma deficiência e
tivesse dificuldades para adaptar-se à
expectativa da comunidade eram abandonados;
• Em Esparta e Atenas crianças com deficiências
física, sensorial e mental eram consideradas
subumanas, e eram eliminadas e/ou
abandonas.
8. Antigüidade
• Tal prática era coerente com os ideais atléticos,
de beleza, de militarismo e classistas que
serviam de base à organização sociocultural
desses dois locais.
• Em Esparta os deficientes eram lançados do alto
dos rochedos e em Atenas eram rejeitados e
abandonados nas praças públicas ou nos
campos.
9. “Quanto aos corpos de constituição doentia, não lhes prolongava a vida
e os sofrimentos com tratamentos e purgações regradas, que poriam
em condições de se reproduzirem em outros seres fadados, certamente
a serem iguais progenitores. [...] também que não deveria curar os que,
por frágeis de compleição não podem chegar ao limite natural da vida,
porque isso nem lhes é vantajoso a eles nem ao Estado” (PLATÃO -
429-347 a.C.)
10. Idade Média
• Na Europa a atitude para com as pessoas com
deficiência era a mesma, até a difusão do
cristianismo;
• Com o cristianismo as pessoas deficientes
ganharam alma e, eliminá-las ou abandoná-las
significava atentar contra os desígnios da
divindade. Assim, ao longo da idade média são
consideradas “filhos de Deus”
• Nicolau, Bispo de Myra, nos anos 300 d.C. acolhia
crianças e pessoas com deficiência abandonadas.
11. Idade Média
• A pessoa com deficiência mental passa a ser
acolhida caritativamente em conventos ou
igrejas, ou, quando a deficiência não era
acentuada, sobrevivia na família, escapando à
exposição (prática do abandono à inanição ou
servindo como palhaços ou atrações em circos).
“Entre os milagres de Cristo, aparece em grande
número a cura de deficiências física, auditiva e
visual”.
12. Idade Média
• Na época, Martinho Lutero defendia que pessoas com deficiência mental eram
seres diabólicos que mereciam castigos para serem purificados.
• No século XIII, surge a primeira instituição para pessoas com deficiência,
precursora de atendimento sistemático; (Colônia agrícola, na Bélgica)
• No século XIV, surge a primeira legislação sobre os cuidados com a sobrevivência
e com os bens das pessoas com deficiência mental (Eduardo II, da Inglaterra).
• Nessa lei surge a distinção entre a pessoa com deficiência mental e com doença
mental; a primeira, “loucura natural”, pessoas que sofriam de idiotia permanente
e, a segunda, “lunática”, aquelas que sofriam de alterações psiquiátricas
transitórias.
13. • A Inquisição católica, na Idade Média, foi responsável pelo sacrifício
de pessoas com deficiência mental entre loucos, adivinhos e hereges.
• Prescrevia-se a tortura, a fogueira e o confisco de bens para qualquer
conduta herética ou obscena, ou dar respostas sem nexo quando
interrogados.
• Durante a Inquisição, foi criado (1482) um manual de semiologia,
capaz de “diagnosticar” bruxas e feiticeiros (sinais de malformação
física ou mental) .
Idade Média
14. Relação sociedade e pessoa com deficiência nesse período:
- sentimentos de piedade e caridade permeiam a relação.
- concebidos como seres inferiores.
- mantidos à margem do convívio social.
- seres improdutivos sem trabalho ou renda.
- trato social com desprezo e pena.
- concebido como um ser desqualificado, incapaz e improdutivo.
15. Idade Média Século XVI e XVII
CARACTERISTICAS: Deformação Humana; Modificação das forças dos
deuses ou do demônio; Negação do direito á vida; Condição imutável de
anormalidade; Crenças sobrenaturais, demoníacas e superticiosas.
PROCEDIMENTO: Extermínio e eliminação; Exorcismo, bruxaria e
encarceramento.
CONSEQUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES SOCIAIS: Ignorância.
16. Idade Moderna
• No século XVI, surgiram dois intelectuais:
Paracelso, (médico) e Cardano, (filósofo).
“Paracelso, no seu livro “Sobre as doenças que
privam o homem da razão”, foi o primeiro a
considerar a deficiência mental um problema
médico, digno de tratamento e complacência”.
“Cardano, além de concordar que a deficiência era
um problema médico, se preocupava com a educação
das pessoas que apresentavam a deficiência.”
17. • deficiência era um problema médico, se preocupava com a
educação das pessoas que apresentavam a deficiência.
• Locke: propõe que o conceito de mente seja compreendido como
página em branco, passível de ser preenchida com programas
sistemáticos de educação.
“....todas as ideias devem nascer das sensações e das operações
mentais, que são as próprias sensações transformadas”. (LOCKE)
Idade Moderna
18. • No século XVIII, aparece o “Tratado do bócio”,
que levanta a ideia da hereditariedade da
deficiência;
• O século XIX foi marcado pelo trabalho de
Itard, que apresentou o primeiro programa
sistemático de Educação Especial (1800).
Idade Contemporânea
19. Idade contemporânea (Século XX Científico)
CONCEPÇÃO: Sequela, lesão, diminuição da capacidade de um
órgão em consequência de doenças.
CARACTERÍSTICAS: a deficiência pode ser passível de tratamento,
evitada ou controlada. Perda total ou parcial, temporária ou
permanente de uma função psicológica, fisiológica ou anatômica
PROCEDIMENTO: Tratamento médico, psicológico bem como o
início dos estudos científicos específicos.
CONSEQUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES SOCIAIS: Pesquisas genéticas,
avanços tecnológico, assim como equipes interdisciplinares.
20. Idade contemporânea (Século XXI)
CARACTERÍSTICAS: Integração; Inclusão; Convivência Social;
Cidadania; Garantia de direitos; Equidade social.
PROCEDIMENTOS: organização da sociedade para o
atendimento das necessidades especiais; Políticas públicas.
CONSEQUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES SOCIAIS: Declarações
internacionais, acordos, cartas e intenção e legislação;
Inclusão social e cultural; educação inclusiva;
21. História da Educação Especial no Brasil:
Diferentes paradigmas educacionais:
- paradigma médico- assistencialista
- paradigma de serviços
- paradigma de suportes
22. Paradigma médico-assistencialista:
- visava o cuidado e a proteção da pessoa com
deficiência.
- a pessoa era retirada do convívio social e separada de
sua família.
- prática de confinamento em espaços segregados:
conventos, asilos, manicômios.
23. Paradigma de Serviços - século XX (após os anos
60):
- Crítica ao paradigma da institucionalização devido a sua ineficiência e
inadequação na recuperação ou preparação das pessoas com uma
deficiência para a vida em sociedade.
- Princípio de normalização- procurar formas de atuação junto ao
deficiente visando ajudá-lo a adquirir as condições e os padrões de
comportamento mais próximos possíveis do que é socialmente
determinado como normal.
24. - Oferta de serviços especializados- escolas especiais,
entidades assistencialistas e centros de reabilitação.
- Integração parcial- comportamento ou grau de
aprendizado definido como padrão para o aluno poder
tentar ser integrado em uma classe especial, criada dentro
das escolas regulares ou em classes comuns.
- Integração parcial- “sistema de cascata”.
25. Paradigma de Suporte - (a partir da década de 80)-
conceito de inclusão.
- garantir o acesso imediato, irrestrito e contínuo dos
alunos com necessidades especiais a todos os espaços
comuns da escola regular.
- oferta de uma rede de suporte e apoio para auxiliar o
processo de inclusão social e educacional de todos os
alunos.
26. Idade contemporânea (Século XX Científico)
CONCEPÇÃO: Sequela, lesão, diminuição da capacidade de um
órgão em consequência de doenças.
CARACTERÍSTICAS: a deficiência pode ser passível de tratamento,
evitada ou controlada. Perda total ou parcial, temporária ou
permanente de uma função psicológica, fisiológica ou anatômica
PROCEDIMENTO: Tratamento médico, psicológico bem como o
início dos estudos científicos específicos.
CONSEQUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES SOCIAIS: Pesquisas genéticas,
avanços tecnológico, assim como equipes interdisciplinares.
27. 1.Integração Temporal: Ocorre quando há disponibilidade de
oportunidade para o PNEE permaneça mais tempo com seus companheiros
ditos “normais”, esperando-se que resultados positivos sejam obtidos por
meio das ações institucionais e sócias.
2. Integração Social: Pressupõem a existência de atendimentos de
Educação Especial na escola regular, onde os alunos nela escolarizados
realizam algumas atividades comuns, tais como: jogos e atividades extra-
escolares.
3. Integração Instrucional: Relaciona-se com a disponibilidade de
oportunidade de condições de estímulos que este aluno encontra no
ambiente da classe regular, facilitando seu processo de ensino-
aprendizagem
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
28. 4.Princípio de Normatização: Significa oferecer as condições de
vida as mais próximas possíveis das outras pessoas, a fim de que
possam desenvolver ao máximo suas potencialidades, de acordo
com a legislação.
5.Princípio da Individualização: É o que mais valoriza as
diferenças individuais, sejam as diferenças dos PNEE, quando
comparados aos ditos “normais”, sejam as diferenças entre os
PNEEs, quando comparados ente si.
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
29. O termo INCLUSÃO foi oficializado no Encontro de Salamanca na
Espanha em 1994.Foi emitido, nesta ocasião, um documento
sobre os princípios, a política e a prática da educação para os
PNEEs, apontando a urgência de ações educacionais capazes de
reconhecer a diversidades física, sociais, raciais e linguísticas;
A ESCOLA INCLUSIVA: ENFOQUE NO 3º MILÊNIO
30. COMO VOCÊS RECEBEM AS CRIANÇAS COM
NECESSIDADES ESPECIAIS NO SEU CONVÍVIO
SOCIAL E ESCOLAR, CONSIDERANDO OS
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA? Descreva
uma experiência apontando os pontos positivos e
negativos. (exposição e debate)
ATIVIDADE EM GRUPO