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O campo
profissional da
Psicologia é
marcado pela
diversidade?
Lei 4.119 de
1962
Psicologia como profissão
São psicólogos, habilitados ao exercício
profissional, aqueles que completam o
curso de graduação em Psicologia e se
registram no órgão profissional
competente.
O exercício da profissão, na forma como
se apresenta na Lei 4.119, está
relacionado ao uso (que é privativo dos
psicólogos) de métodos e técnicas da
Psicologia para fins de diagnóstico
psicológico, orientação e seleção
profissional, orientação psicopedagógica
e solução de problemas de ajustamento.
O psicólogo adivinha o que os
outros pensam?
Conjunto de técnicas e de
conhecimentos que lhe possibilitam
compreender o que o outro diz,
compreender as expressões e gestos
que o outro faz.
“precisa que as pessoas falem
de si, contem sua história,
dialoguem, exponham suas
reflexões”
“O psicólogo possui instrumentos
teóricos para desvendar o que está
implícito, encoberto, não-aparente e,
nesse sentido, a pessoa, grupo ou
instituição tem um papel fundamental”
As pessoas sabem muito sobre si
mesmas.
O psicólogo como ponte para auxiliar
na compreensão, organização e
aplicação deste saber.
A consequência é a transformação
(se assim o quiser) e mudança sobre
o mundo.
Autoconhecimento como objetivo
Instrumentos e Técnicas → Dados → Análise → Intervenção
Instrumentos e Técnicas → Dados → Análise → Intervenção
Testes
(personalidade,
inteligência,
interesses),
observação entrevista, métodos
para perguntas
A partir de
cada modelo
teórico
Terapia, psicoeducação,
intervenção grupal,
intervenção institucional,
treinamento, orientação de
carreira
Psiquiatria x Psicologia
Psiquiatria
saber da doença mental ou psicológica
Psicofarmacologia
Bases orgânicas
Medicina
Psicologia
saber sobre o funcionamento mental ou
psicológico
Compreensão dos processos de funcionamento
Relação com a complexidade de fatores e
disciplinas (assistência social, pedagogia,
administração, sociologia)
Intervenção nas relações sociais, institucionais,
trânsito, esporte, jurídica, urbanização, artes
A importância da troca
Equipes multidisciplinares
Cada um com seu conhecimento
específico, de modo a integrar suas
análises e ter uma compreensão
global e uma prática conjunta,
integrada
O que é saúde para você?
Atividades de
bem-estar x
incômodo na
Psicologia
A intervenção do psicólogo é
intencional, planejada e feita com
a utilização de conhecimentos
específicos do campo da Ciência.
https://www.capcut.com/pt-br/discover/keyword/trend-aca
demia-minha-terapia/56119344643
Promoção de Saúde
“estado de bem-estar físico, mental e
social”
Conjunto de condições (alimentação,
educação, lazer, participação social),
criadas coletivamente, que permitem a
continuidade da própria sociedade.
Condições subjetivas e materiais!
(fome, falta de habitação, emprego,
etc)
Promoção de condições mais
satisfatórias de vida! → implicação e
atuação no social, cultural, histórico
Este trabalho pode estar sendo realizado
nos mais diversos locais: consultórios,
escolas, hospitais, creches e orfanatos,
empresas e sindicatos de trabalhadores,
bairros, presídios, instituições de
reabilitação, ambulatórios, postos e
centros de saúde e outros.
Psicologia à serviço
de práticas
repressivas
Pesquisa e Ciência
Psicologia
Organizacional e do
trabalho
Psicologia Escolar
Psicologia Clínica
Psicologia
Hospitalar
Pesquisa e Ciência
Psicologia
Organizacional e do
trabalho
Psicologia Escolar
Psicologia Clínica
Promover saúde a partir da
intervenção nas relações de
trabalho levando em
consideração às exigências
e solicitações deste campo
Voltada para
oprocesso
pedagógico e
a realidade
educacional
Psicologia
Hospitalar
Corpo de conhecimentos,
produzindo-os ou
transmitindo-os
Conhecimento sobre
populações
específicas para
promover saúde e
autoconhecimento
Conhecimento voltado
para promoção,
prevenção,
reestabelecimento de
saúde
Pesquisa e Ciência
Psicologia
Organizacional e do
trabalho
Psicologia Escolar
Psicologia Clínica
Sindicatos, empresas,
Centro de Referência de
Trabalhadores, Núcleos de
Pesquisa do Trabalho,
hospital, escola, pensando
as relações de trabalho
Creches,
orfanatos,
escolas,
faculdades
Psicologia da Saúde
Magistério, ensino superior,
redes sociais
Clínicas privadas,
consultórios,
ambulatórios na
perspectiva clínica
Hospitais,
ambulatórios, postos
de saúde, pronto
socorro, UTI’s
Na medida em que os psicólogos iniciam
suas atuações nesses campos, passam a
desenvolver discussões e reflexões que
especificam uma intervenção. Isso pode
levar, tem levado e é desejável que leve à
construção de conhecimentos específicos de
cada campo: sua clientela,seus processos,
sua problemática, criando assim, como áreas
de conhecimento dentro da Psicologia.
Conhecimento não é comportamento.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Princípios Fundamentais:
I — O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito à dignidade e integridade do ser humano.
II — O psicólogo trabalhará visando promover o bem-estar do indivíduo e da comunidade, bem como a descoberta de
métodos e práticas que possibilitem a consecução desse objetivo.
III — O psicólogo, em seu trabalho, procurará sempre desenvolver o sentido de sua responsabilidade profissional através de
um constante desenvolvimento pessoal, científico, técnico e ético.
IV — A atuação profissional do psicólogo compreenderá uma análise crítica da realidade política e social.
V — O psicólogo estará a par dos estudos e pesquisas mais atuais de sua área, contribuirá pessoalmente para o progresso
da ciência psicológica e será um estudioso das ciências afins.
VI — O psicólogo colaborará na criação de condições que visem a eliminar a opressão e a marginalização do ser humano.
VII — O psicólogo, no exercício de sua profissão, completará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres, de
acordo com os princípios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10/12/1948 pela
Assembléia Geral das Nações Unidas.
Conselho Federal de Psicologia. Psicologia-Legislação.
Brasília, 1995. no 7. p. 100.
PERSPECTIVA HISTÓRICA DO
NASCIMENTO DA PSICOLOGIA NO BRASIL
● 1500 – Chegada dos Portugueses ao Brasil e início do processo de
escravização indígena.
● A Colonização do Brasil, processo
também conhecido como Brasil
Colônia ou Brasil colonial, ocorreu
no período colonial entre os séculos
XVI e XIX (1530 a 1822.)
A escravidão indígena foi “abolida”
oficialmente no final do século XVIII
● 1539 a 1542 - Os primeiros escravos negros chegaram ao Brasil (após serem
sequestrados de sua terra).
● Entre 1550 e 1850 – Foram sequestrados de África e colocados em situação
de escravidão no Brasil aproximadamente Doze Milhões de Pessoas Negras.
Nesta época, de cada 100 indivíduos que entravam no Brasil, 86 eram do
continente Africano.
● A escravidão africana foi “ abolida” oficialmente em 1888
“Uma história baseada no próprio desenvolvimento histórico de
uma nação e de seus atores, dos nativos aos catequizadores, do
colonizador português aos negros escravos, mulatos, cafuzos,
mestiços em geral que formavam o nascente povo brasileiro e à
forma como a condição de brasilidade constituiu-se formando o
repertório cultural e erudito de nosso povo e dentre esse
repertório, o que gerou a ciência brasileira (...)”
1500-1808
Quais são os saberes psicológicos?
Criança indígena:
● Amor dos índios brasileiros pelas crianças
● Acredita-se que os índios brasileiros gostavam dos jesuítas porque eles ensinavam as crianças a ler, escrever,
cantar...
● Desde cedo, participam da vida social da aldeia, as crianças vão para a roça acompanhando os adultos e
participam das práticas higiênicas.
● Festas comunitárias
○ Reforçam a segurança emocional da criança, que participa das atividades, não existe uma divisão
entre as vidas das crianças e dos adultos.
○ Representam coreografias simbólicas da vida da tribo
● Não existem castigos e nem punições físicas e morais e as crianças são obedientes a seus pais.
● A participação das crianças em todas as atividades da tribo facilita o processo de aquisição da identidade
tanto pessoal quanto social.
○ Para as crianças indígenas, a percepção desta continuidade é muito imediata: ao participarem das
atividades da tribo vivenciam infância e cultura em um único mundo.
○ Papel social na tribo: Ao nascer um menino, este receber o arco e flechas, para simbolizar seu
destino de caçador e guerreiro
“As condições da vida social indígena aparecem como elementos que facilitam um desenvolvimento psíquico sadio e
bem integrado em todos os seus fatores. A clareza acerca do significado e da positividade da vida, transmitida pelos
adultos, permite à infância aquela alegria, vivacidade, abertura à realidade.”
1500-1808
Quais são os saberes psicológicos?
Mulher indígena:
● Eram bem tratadas por seus companheiros, andavam juntos, havia um cuidado com a
segurança da mulher e raramente havia briga entre o casal.
● Diferente da mulher portuguesa, a indígena “tinha liberdade e participação social” -
atribuição de receber os hóspedes, guardar a memória da tribo e vigiar os prisioneiros;
participam, juntamente com os homens, de todos os trabalhos, festas, danças e rituais da
vida da comunidade
● Maternidade e parto:
○ As mulheres indígenas dão à luz e, logo em seguida, vão para o rio se banhar e
fazem tarefas domésticas.
○ As indígenas amamentam seus filhos até um ano e meio ou mais. (Tradição que
será coibida depois numa tentativa de “civilizar”, porque faz as crianças frouxas e
deixa as mães sem capacidade reprodutiva.
○ Enquanto fazem suas atividades as mães indígenas trazem seus filhos junto ao
corpo.
Colonização Do Brasil
Obrigatoriedade de negação da sua própria existência.
Negação da sua crença
Mudança de nome
Conversão religiosa
Negação do seu idioma
● Jesuítas; beneditinos e franciscanos
● A Coroa Portuguesa não oferecia educação à população da
colônia, os jesuítas desenvolveram a educação no Brasil no
contexto da cultura católica
● Os padres jesuítas indicavam o leite materno como o principal
alimento para a criança, e o ato de amamentar tinha um
significado afetivo importante para o desenvolvimento biológico
da criança
● A punição excessiva poderia fazer a criança se afastar dos
estudos, portanto não recomendaram. Padre Anchieta só
utilizava castigos morais.
● Partiam do princípio de que a criança é uma “tábua rasa”,
pronta para que se formem nela quaisquer imagens. Confiança
na possibilidade de manipular e corrigir. Se der problema chama
os especialistas. “Domesticação de Animais ferozes”
● As mulheres não tinham acesso à educação, pois eram
consideradas inferiores
Documentos dirigidos a mestres e famílias
(quais?) para sistematizar conhecimentos e práticas
“psicológicas” e pedagógicas que eram desenvolvidos nas
instituições
Concepção de Homem
Jesuítas
Composto por duas entidades: mente e corpo, matéria e espírito, de tal modo
que um influenciava o outro.
A importância de se “bem conhecer”, para se ter controle sobre as próprias
ações.
Autoconhecimento era importante por permitir ao sujeito libertar-se através
da palavra ao comunicar para outra pessoa a experiência vivenciada,
permitindo a catarse
“As emoções, chamadas de ‘paixões’, são consideradas pelos
autores ‘forças’ potentes e cegas que, se excessivas, podem afetar
o equilíbrio do organismo, tornando-se ‘enfermidades’.”
Resolução: a) plano Intelectual: afastar o objeto penoso da memória,
substituindo-o por outra representação; b) plano da Comunicação:
manifestação da emoção penosa pela verbalização como uma função
catártica
“Terapia da Melancolia” do Pe. Siqueira, era outra forma de remédio para a
tristeza, que consistia em comer, beber, dormir, lazer e cantar.
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PROPENSÃO AO
PECADO E
TRABALHO
DIGNIFICA., É UM
INSTRUMENTO
DE CIVILIZAÇÃO
E OS INDIVÍDUOS
DEVEM SER
ADAPTADOS A
ELE DESDE CEDO
“As emoções, chamadas de ‘paixões’, são consideradas
pelos
autores ‘forças’ potentes e cegas que, se excessivas,
podem afetar o equilíbrio do organismo,
tornando-se ‘enfermidades’.”
Sob diferentes enfoques, escreveram sobre o
“conhecimento de si”, autores como Padre Vieira e
Encarnação Pinna (obtenção de conhecimento de si pelo
sujeito), Azeredo Coutinho (objetivação da
experiência interior) e Mathias Aires (estudo da vaidade,
com base no auto-conhecimento). Essa temática
guarda íntima relação com questões posteriormente
abordadas pela Psicologia, sendo o auto-
conhecimento assunto que permanece como objetivo da
ciência psicológica e de sua prática, enquanto a
preocupação com a “objetivação da experiência interior”
constitui ainda hoje uma questão fundamental
para a pesquisa psicológica.
As sensações e os sentidos foram abordados
principalmente no século XVIII e tiveram relação com
o desenvolvimento das idéias empiristas. Muitos dos
estudos então realizados valeram-se da observação
e até mesmo de resultados obtidos pela experimentação.
Nesses estudos, temas característicos da
foram freqüentes e recorrentes as
preocupações com a criança e
seu processo educativo, tendo sido
encontrados os seguintes temas:
formação da personalidade;
desenvolvimento da criança; controle e
manipulação do comportamento;
aprendizagem; influência dos
pais etc.
por diversos autores, como: Feliciano
Souza Nunes,
Alexandre de Gusmão, Azeredo Coutinho
e Mello Franco. Várias obras tratam do
papel da mulher na
sociedade, abordando elementos de
natureza psicológica ou a eles
relacionados, tais como: gravidez,
amamentação, comportamento maternal,
sexualidade e seus desvios.
“... O interesse pela psicologia da mulher
nasce como parte da tentativa de
definição do papel da
mulher na sociedade colonial e
pós-colonial. Há uma diferença muito
grande entre a função ou
valores atribuídos à mulher índia e os
que se atribuem à mulher ‘colonizada’ de
acordo com os
hábitos da cultura portuguesa.”
Alexandre de Gusmão, que
defende a instrução feminina; de
Feliciano de Souza Nunes, que refuta a
afirmação corrente sobre a
inferioridade mental da mulher e de
Azeredo Coutinho que desenvolve uma
metodologia específica para
a instrução feminina, nos “Estatutos do
Recolhimento de Nossa Senhora da
Glória”,
“adaptação ao ambiente” aborda
questão do “caráter brasileiro”, o
pode prenunciar
elementos relacionados à Psico
Social. Para vários autores, o am
considerado como um dos
fatores determinantes do
comportamento; para Padre Vie
clima brasileiro favorece o ócio
dissimulação, assim como para
Franco, para quem a natureza d
o homem da luta, levando-o
ao ócio. Concepções como esta
freqüentes até meados do sécu
terão relações muito
próximas com o pensamento
psicológico-psiquiátrico desenvo
Brasil. Ainda sob esse tema são
abordadas questões relativas à
aculturação e ao aprimoramento
domínio sobre os índios.
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Capítulo 7: “Psicologia: Características da
Profissão” In: YAMAMOTO, O. J.; COSTA, A.
L. F. (Orgs.) Escritos sobre a profissão de
psicólogo no Brasil. Natal: EDUFRN, 2010.

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A psicologia é marcada pela diversidade_ .pdf

  • 1. O campo profissional da Psicologia é marcado pela diversidade?
  • 2. Lei 4.119 de 1962 Psicologia como profissão São psicólogos, habilitados ao exercício profissional, aqueles que completam o curso de graduação em Psicologia e se registram no órgão profissional competente. O exercício da profissão, na forma como se apresenta na Lei 4.119, está relacionado ao uso (que é privativo dos psicólogos) de métodos e técnicas da Psicologia para fins de diagnóstico psicológico, orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento.
  • 3. O psicólogo adivinha o que os outros pensam? Conjunto de técnicas e de conhecimentos que lhe possibilitam compreender o que o outro diz, compreender as expressões e gestos que o outro faz. “precisa que as pessoas falem de si, contem sua história, dialoguem, exponham suas reflexões” “O psicólogo possui instrumentos teóricos para desvendar o que está implícito, encoberto, não-aparente e, nesse sentido, a pessoa, grupo ou instituição tem um papel fundamental”
  • 4. As pessoas sabem muito sobre si mesmas. O psicólogo como ponte para auxiliar na compreensão, organização e aplicação deste saber. A consequência é a transformação (se assim o quiser) e mudança sobre o mundo.
  • 5.
  • 7.
  • 8. Instrumentos e Técnicas → Dados → Análise → Intervenção
  • 9. Instrumentos e Técnicas → Dados → Análise → Intervenção Testes (personalidade, inteligência, interesses), observação entrevista, métodos para perguntas A partir de cada modelo teórico Terapia, psicoeducação, intervenção grupal, intervenção institucional, treinamento, orientação de carreira
  • 10. Psiquiatria x Psicologia Psiquiatria saber da doença mental ou psicológica Psicofarmacologia Bases orgânicas Medicina Psicologia saber sobre o funcionamento mental ou psicológico Compreensão dos processos de funcionamento Relação com a complexidade de fatores e disciplinas (assistência social, pedagogia, administração, sociologia) Intervenção nas relações sociais, institucionais, trânsito, esporte, jurídica, urbanização, artes
  • 11. A importância da troca Equipes multidisciplinares Cada um com seu conhecimento específico, de modo a integrar suas análises e ter uma compreensão global e uma prática conjunta, integrada
  • 12. O que é saúde para você?
  • 13. Atividades de bem-estar x incômodo na Psicologia A intervenção do psicólogo é intencional, planejada e feita com a utilização de conhecimentos específicos do campo da Ciência.
  • 15. Promoção de Saúde “estado de bem-estar físico, mental e social” Conjunto de condições (alimentação, educação, lazer, participação social), criadas coletivamente, que permitem a continuidade da própria sociedade. Condições subjetivas e materiais! (fome, falta de habitação, emprego, etc) Promoção de condições mais satisfatórias de vida! → implicação e atuação no social, cultural, histórico Este trabalho pode estar sendo realizado nos mais diversos locais: consultórios, escolas, hospitais, creches e orfanatos, empresas e sindicatos de trabalhadores, bairros, presídios, instituições de reabilitação, ambulatórios, postos e centros de saúde e outros.
  • 16.
  • 17. Psicologia à serviço de práticas repressivas
  • 18.
  • 19.
  • 20. Pesquisa e Ciência Psicologia Organizacional e do trabalho Psicologia Escolar Psicologia Clínica Psicologia Hospitalar
  • 21. Pesquisa e Ciência Psicologia Organizacional e do trabalho Psicologia Escolar Psicologia Clínica Promover saúde a partir da intervenção nas relações de trabalho levando em consideração às exigências e solicitações deste campo Voltada para oprocesso pedagógico e a realidade educacional Psicologia Hospitalar Corpo de conhecimentos, produzindo-os ou transmitindo-os Conhecimento sobre populações específicas para promover saúde e autoconhecimento Conhecimento voltado para promoção, prevenção, reestabelecimento de saúde
  • 22. Pesquisa e Ciência Psicologia Organizacional e do trabalho Psicologia Escolar Psicologia Clínica Sindicatos, empresas, Centro de Referência de Trabalhadores, Núcleos de Pesquisa do Trabalho, hospital, escola, pensando as relações de trabalho Creches, orfanatos, escolas, faculdades Psicologia da Saúde Magistério, ensino superior, redes sociais Clínicas privadas, consultórios, ambulatórios na perspectiva clínica Hospitais, ambulatórios, postos de saúde, pronto socorro, UTI’s
  • 23. Na medida em que os psicólogos iniciam suas atuações nesses campos, passam a desenvolver discussões e reflexões que especificam uma intervenção. Isso pode levar, tem levado e é desejável que leve à construção de conhecimentos específicos de cada campo: sua clientela,seus processos, sua problemática, criando assim, como áreas de conhecimento dentro da Psicologia.
  • 24. Conhecimento não é comportamento.
  • 25. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO Princípios Fundamentais: I — O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito à dignidade e integridade do ser humano. II — O psicólogo trabalhará visando promover o bem-estar do indivíduo e da comunidade, bem como a descoberta de métodos e práticas que possibilitem a consecução desse objetivo. III — O psicólogo, em seu trabalho, procurará sempre desenvolver o sentido de sua responsabilidade profissional através de um constante desenvolvimento pessoal, científico, técnico e ético. IV — A atuação profissional do psicólogo compreenderá uma análise crítica da realidade política e social. V — O psicólogo estará a par dos estudos e pesquisas mais atuais de sua área, contribuirá pessoalmente para o progresso da ciência psicológica e será um estudioso das ciências afins. VI — O psicólogo colaborará na criação de condições que visem a eliminar a opressão e a marginalização do ser humano. VII — O psicólogo, no exercício de sua profissão, completará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres, de acordo com os princípios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10/12/1948 pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Conselho Federal de Psicologia. Psicologia-Legislação. Brasília, 1995. no 7. p. 100.
  • 26.
  • 27. PERSPECTIVA HISTÓRICA DO NASCIMENTO DA PSICOLOGIA NO BRASIL
  • 28. ● 1500 – Chegada dos Portugueses ao Brasil e início do processo de escravização indígena. ● A Colonização do Brasil, processo também conhecido como Brasil Colônia ou Brasil colonial, ocorreu no período colonial entre os séculos XVI e XIX (1530 a 1822.) A escravidão indígena foi “abolida” oficialmente no final do século XVIII
  • 29. ● 1539 a 1542 - Os primeiros escravos negros chegaram ao Brasil (após serem sequestrados de sua terra). ● Entre 1550 e 1850 – Foram sequestrados de África e colocados em situação de escravidão no Brasil aproximadamente Doze Milhões de Pessoas Negras. Nesta época, de cada 100 indivíduos que entravam no Brasil, 86 eram do continente Africano. ● A escravidão africana foi “ abolida” oficialmente em 1888
  • 30. “Uma história baseada no próprio desenvolvimento histórico de uma nação e de seus atores, dos nativos aos catequizadores, do colonizador português aos negros escravos, mulatos, cafuzos, mestiços em geral que formavam o nascente povo brasileiro e à forma como a condição de brasilidade constituiu-se formando o repertório cultural e erudito de nosso povo e dentre esse repertório, o que gerou a ciência brasileira (...)”
  • 31. 1500-1808 Quais são os saberes psicológicos? Criança indígena: ● Amor dos índios brasileiros pelas crianças ● Acredita-se que os índios brasileiros gostavam dos jesuítas porque eles ensinavam as crianças a ler, escrever, cantar... ● Desde cedo, participam da vida social da aldeia, as crianças vão para a roça acompanhando os adultos e participam das práticas higiênicas. ● Festas comunitárias ○ Reforçam a segurança emocional da criança, que participa das atividades, não existe uma divisão entre as vidas das crianças e dos adultos. ○ Representam coreografias simbólicas da vida da tribo ● Não existem castigos e nem punições físicas e morais e as crianças são obedientes a seus pais. ● A participação das crianças em todas as atividades da tribo facilita o processo de aquisição da identidade tanto pessoal quanto social. ○ Para as crianças indígenas, a percepção desta continuidade é muito imediata: ao participarem das atividades da tribo vivenciam infância e cultura em um único mundo. ○ Papel social na tribo: Ao nascer um menino, este receber o arco e flechas, para simbolizar seu destino de caçador e guerreiro “As condições da vida social indígena aparecem como elementos que facilitam um desenvolvimento psíquico sadio e bem integrado em todos os seus fatores. A clareza acerca do significado e da positividade da vida, transmitida pelos adultos, permite à infância aquela alegria, vivacidade, abertura à realidade.”
  • 32. 1500-1808 Quais são os saberes psicológicos? Mulher indígena: ● Eram bem tratadas por seus companheiros, andavam juntos, havia um cuidado com a segurança da mulher e raramente havia briga entre o casal. ● Diferente da mulher portuguesa, a indígena “tinha liberdade e participação social” - atribuição de receber os hóspedes, guardar a memória da tribo e vigiar os prisioneiros; participam, juntamente com os homens, de todos os trabalhos, festas, danças e rituais da vida da comunidade ● Maternidade e parto: ○ As mulheres indígenas dão à luz e, logo em seguida, vão para o rio se banhar e fazem tarefas domésticas. ○ As indígenas amamentam seus filhos até um ano e meio ou mais. (Tradição que será coibida depois numa tentativa de “civilizar”, porque faz as crianças frouxas e deixa as mães sem capacidade reprodutiva. ○ Enquanto fazem suas atividades as mães indígenas trazem seus filhos junto ao corpo.
  • 33. Colonização Do Brasil Obrigatoriedade de negação da sua própria existência. Negação da sua crença Mudança de nome Conversão religiosa Negação do seu idioma
  • 34. ● Jesuítas; beneditinos e franciscanos ● A Coroa Portuguesa não oferecia educação à população da colônia, os jesuítas desenvolveram a educação no Brasil no contexto da cultura católica ● Os padres jesuítas indicavam o leite materno como o principal alimento para a criança, e o ato de amamentar tinha um significado afetivo importante para o desenvolvimento biológico da criança ● A punição excessiva poderia fazer a criança se afastar dos estudos, portanto não recomendaram. Padre Anchieta só utilizava castigos morais. ● Partiam do princípio de que a criança é uma “tábua rasa”, pronta para que se formem nela quaisquer imagens. Confiança na possibilidade de manipular e corrigir. Se der problema chama os especialistas. “Domesticação de Animais ferozes” ● As mulheres não tinham acesso à educação, pois eram consideradas inferiores
  • 35. Documentos dirigidos a mestres e famílias (quais?) para sistematizar conhecimentos e práticas “psicológicas” e pedagógicas que eram desenvolvidos nas instituições
  • 36. Concepção de Homem Jesuítas Composto por duas entidades: mente e corpo, matéria e espírito, de tal modo que um influenciava o outro. A importância de se “bem conhecer”, para se ter controle sobre as próprias ações. Autoconhecimento era importante por permitir ao sujeito libertar-se através da palavra ao comunicar para outra pessoa a experiência vivenciada, permitindo a catarse “As emoções, chamadas de ‘paixões’, são consideradas pelos autores ‘forças’ potentes e cegas que, se excessivas, podem afetar o equilíbrio do organismo, tornando-se ‘enfermidades’.” Resolução: a) plano Intelectual: afastar o objeto penoso da memória, substituindo-o por outra representação; b) plano da Comunicação: manifestação da emoção penosa pela verbalização como uma função catártica “Terapia da Melancolia” do Pe. Siqueira, era outra forma de remédio para a tristeza, que consistia em comer, beber, dormir, lazer e cantar.
  • 39. “As emoções, chamadas de ‘paixões’, são consideradas pelos autores ‘forças’ potentes e cegas que, se excessivas, podem afetar o equilíbrio do organismo, tornando-se ‘enfermidades’.” Sob diferentes enfoques, escreveram sobre o “conhecimento de si”, autores como Padre Vieira e Encarnação Pinna (obtenção de conhecimento de si pelo sujeito), Azeredo Coutinho (objetivação da experiência interior) e Mathias Aires (estudo da vaidade, com base no auto-conhecimento). Essa temática guarda íntima relação com questões posteriormente abordadas pela Psicologia, sendo o auto- conhecimento assunto que permanece como objetivo da ciência psicológica e de sua prática, enquanto a preocupação com a “objetivação da experiência interior” constitui ainda hoje uma questão fundamental para a pesquisa psicológica. As sensações e os sentidos foram abordados principalmente no século XVIII e tiveram relação com o desenvolvimento das idéias empiristas. Muitos dos estudos então realizados valeram-se da observação e até mesmo de resultados obtidos pela experimentação. Nesses estudos, temas característicos da foram freqüentes e recorrentes as preocupações com a criança e seu processo educativo, tendo sido encontrados os seguintes temas: formação da personalidade; desenvolvimento da criança; controle e manipulação do comportamento; aprendizagem; influência dos pais etc. por diversos autores, como: Feliciano Souza Nunes, Alexandre de Gusmão, Azeredo Coutinho e Mello Franco. Várias obras tratam do papel da mulher na sociedade, abordando elementos de natureza psicológica ou a eles relacionados, tais como: gravidez, amamentação, comportamento maternal, sexualidade e seus desvios. “... O interesse pela psicologia da mulher nasce como parte da tentativa de definição do papel da mulher na sociedade colonial e pós-colonial. Há uma diferença muito grande entre a função ou valores atribuídos à mulher índia e os que se atribuem à mulher ‘colonizada’ de acordo com os hábitos da cultura portuguesa.” Alexandre de Gusmão, que defende a instrução feminina; de Feliciano de Souza Nunes, que refuta a afirmação corrente sobre a inferioridade mental da mulher e de Azeredo Coutinho que desenvolve uma metodologia específica para a instrução feminina, nos “Estatutos do Recolhimento de Nossa Senhora da Glória”, “adaptação ao ambiente” aborda questão do “caráter brasileiro”, o pode prenunciar elementos relacionados à Psico Social. Para vários autores, o am considerado como um dos fatores determinantes do comportamento; para Padre Vie clima brasileiro favorece o ócio dissimulação, assim como para Franco, para quem a natureza d o homem da luta, levando-o ao ócio. Concepções como esta freqüentes até meados do sécu terão relações muito próximas com o pensamento psicológico-psiquiátrico desenvo Brasil. Ainda sob esse tema são abordadas questões relativas à aculturação e ao aprimoramento domínio sobre os índios. 5 V e s t i b u l u m c o n g u e t e m p u s L o r e m i p s u m d o l o r s i t a m e t , c o n s e c t e t u r a d i p i s c i n g e l i t , s e d d o e i u s m o d t e m p o r . D o n e c f a c i l i s i s l a c u s e g e t m a u r i s . 4 V e s t i b u l u m c o n g u e t e m p u s L o r e m i p s u m d o l o r s i t a m e t , c o n s e c t e t u r a d i p i s c i n g e l i t , s e d d o e i u s m o d t e m p o r . D o n e c f a c i l i s i s l a c u s e g e t m a u r i s . 3 V e s t i b u l u m c o n g u e t e m p u s L o r e m i p s u m d o l o r s i t a m e t , c o n s e c t e t u r a d i p i s c i n g e l i t , s e d d o e i u s m o d t e m p o r . D o n e c f a c i l i s i s l a c u s e g e t m a u r i s . T R A B A L H O C O N D E N A Ç Ã O A O Ó C I O O R E L A C I O N A N D O C O M V Í C I O P R O P E N S Ã O A O P E C A D O E T R A B A L H O D I G N I F I C A . , É U M I N S T R U M E N T O D E C I V I L I Z A Ç Ã O E O S I N D I V Í D U O S D E V E M S E R A D A P T A D O S A E L E D E S D E M U I T O C E D O 2 1 C O N T R O L E E C U R A E M O Ç Õ E S P R Á T I C A R E L I G I O S A
  • 40. Capítulo 7: “Psicologia: Características da Profissão” In: YAMAMOTO, O. J.; COSTA, A. L. F. (Orgs.) Escritos sobre a profissão de psicólogo no Brasil. Natal: EDUFRN, 2010.